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TEORIAS PSICANALÍTICAS

INSIGHT – ELABORAÇÃO – CRESCIMENTO MENTAL

Discentes: Mônica Cristina Rangel


Docente: Juanuz da Cruz Wanderley
3º Semestre

Abril/2023

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TEORIAS PSICANALÍTICAS

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................3
2 INSIGHT.............................................................................................................3
3 ELABORAÇÃO...................................................................................................4
4 CONCEITUAÇÃO DE “CURA” PSICANALÍTICA............................................5
5 CRITÉRIOS DE “CRESCIMENTO MENTAL”....................................................5
6 ALGUNS ASPECTOS DE TÉCNICA..................................................................6
6.1 Analogia das diferenças dos tratamentos atuais..................................................7
6.2 Cinco Regras Técnicas de Freud atualizadas........................................................8
6.3 Elementos do campo analítico.................................................................................8
6.4 Funções do ego..........................................................................................................9
6.5 Neo-identificações.....................................................................................................9
6.6 Neo-significações.....................................................................................................10
6.7 Estereotipia de papéis.............................................................................................10
6.8 A dor mental............................................................................................................10
6.9 Parte psicótica da personalidade...........................................................................11
7 CONCLUSÃO...................................................................................................11
8 REFERÊNCIAS..................................................................................................12

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INSIGHT – ELABORAÇÃO – CRESCIMENTO MENTAL

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho procura compreender o sentido da palavra insight dentro


do contexto da psicanalise. Encontrada com frequência, na literatura psicanalítica,
como também em textos de autores de outras correntes teóricas. Quando não é
inserida nos textos em português na sua forma original, geralmente é traduzida para
o português como compreensão interna, compreensão súbita, apreensão súbita, visão
súbita, discernimento, perspicácia, pelos neologismos intravisão ou insaite.
De acordo com Zimerman (2008, p. 217), a morfologia da palavra Insight é
composta por dois étimos ingleses: in, que significa “dentro de” e sight, que significa
“visão”, o que remete a ideia de “visão interior”, e está ligada a “alguma luz que o
analisando venha a adquirir por meio de uma atividade interpretativa do analista.”.
Aguiar, Eizirik e Schestasky (2007, p. 268) colocam que “o insight é obtido por
meio da interpretação realizada pelo psicanalista ou pelo psicoterapeuta de
orientação psicanalítica.” Segundo Etchegoyen (1987, apud Aguiar, Eizirik e
Schestasky, 2007, p. 270), o insight é um novo tipo de conhecimento, onde o
indivíduo percebe uma nova relação entre dois elementos, relação essa até então
desconhecida, e essa relação, e o sentido que é atribuído a ela, muda o significado de
sua experiência.
O insight leva o indivíduo, aos poucos, a ir conhecendo o seu psiquismo, estes
insights são derivados das atividades interpretativas, e as mudanças psíquicas
ocorrerão devido à lenta elaboração dos mesmos.
Segundo Zimerman (2007, p.185), “a conceituação de insight, antes do que um
simples acréscimo de conhecimentos sobre si próprio, deve ser entendida como um
descobrimento, no sentido de que o contexto da palavra sugere: o retirar (des) o véu
que cobre (coberta) as verdades preexistentes.

2 INSIGHT

O insight está ligado a uma luz que o analisando pode ter no processo de uma
atividade interpretativa do analista, o insight mostra para analisando um

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conhecimento interno que ele não conhecia, mudando o significado de suas


experiências através das atividades interpretativas, o analisando vai aos poucos
conhecendo seu psiquismo e aceitando as verdades que estavam encobertas
iniciando novas criações.
As descobertas propiciam novas criações, Zimerman (2007) esquematiza o
insight em uma sequência temporal em cinco modos distintos. São eles: Insight
intelectivo, Insight cognitivo, Insight afetivo, Insight reflexivo, Insight pragmático
Insight Intelectivo - A palavra insight neste modo é injustificável, pois a
intelectuação é um modo de defesa.
Insight Cognitivo - Conhecimentos de atitudes características do analisando
por ele mesmo.
Insight Afetivo - Neste modo inicia o verdadeiro insight, a cognição começa a
ser acompanhada por vivencias e correlacionadas entre elas.
Insight Reflexivo - Através das inquietações que foram promovidas pelo
insight afetivo levando o analisando a refletir a questionar as contradições de seus
sentimentos, pensamentos, atitudes e valores.
Insight Pragmático- As mudanças psíquicas devem ser trazidas para sua vida
exterior.

3 ELABORAÇÃO

O termo “elaboração”, de acordo com Zimerman (2008, p. 117), deriva de


termos alemães que significam “trabalho esmerado” e “trabalhar continuadamente”,
e, “essas expressões indicam que o aparelho psíquico, através de um trabalho,
consegue transformar o volume da energia pulsional, derivando-a para outro lugar
do psiquismo ou ligando-a a alguma representação. [...] Para Freud, de um modo
geral, a ausência ou a deficiência da elaboração das pulsões, nas suas diversas
formas, estaria na base de todas as neuroses e psicoses.”.
A elaboração consiste na obtenção de um insight total, que se consegue através
da integração de insights parciais, é a harmonização de elementos decompostos, e
seu resultado deve se dar em mudanças reais e duradouras, caso contrário, houve
uma elaboração defeituosa. Em resumo, podemos colocar que os insights são
derivados da atividade de interpretação, e a elaboração é um insight total, obtido

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através dos elementos dos insights, e, segundo Zimerman (2008, p.10) uma
elaboração adequada promove um crescimento mental.

4 CONCEITUAÇÃO DE “CURA” PSICANALÍTICA

Objetivos terapêuticos a serem alcançados que se processam de duas


maneiras: de um benefício terapêutico e; de um resultado analítico.
O benefício terapêutico pode atingir muitos objetivos respeitando-se uma
hierarquia:
a) Resolução de crises situacionais agudas (podendo ser adquirida a curto
prazo), tendo bom prognóstico;
b) Esbatimento dos sintomas (melhora, atenuação), se não forem crônicos
também são de bom prognóstico;
c) Um melhor aproveitamento de certas capacidades do ego que estavam
bloqueadas e uma possível liberação destas;
d) Uma melhor adaptação interpessoal nos âmbitos profissional, pessoal,
familiar, social.
Porém é necessário que haja uma mudança significativa na estrutura interna
do paciente, caso contrário ele poderá ter recaídas. É necessário trabalhar com as
relações objetais internas do paciente e, portanto, na sua estrutura caracterológica.
Isso necessariamente implica em trabalhar com os desejos, pulsões, demandas que
estão guardados nas fantasias do inconsciente mantendo as ansiedades e defesas.
O objetivo da psicanálise não é a cura, muito menos tende para esse objetivo O
objetivo da psicanálise seria alteração das estruturas, integração dos conflitos
inconscientes, recalcados ou dissociados do ego.

5 CRITÉRIOS DE “CRESCIMENTO MENTAL”

O Crescimento Mental possui alguns importantes aspectos que caracterizam


uma verdadeira mudança psíquica e permite o amadurecimento saudável do
analisando. Zimmerman propôs 17 itens que caracterizam essas mudanças, que são:
1.Modificações saudáveis na qualidade das relações objetais;
2.Menor uso de mecanismos de defesa primitivos;

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3.Renúncia às ilusões de natureza simbiótico-narcisisticas;


4.Aquisição da capacidade de realizar (re)introjeções;
5.Recuperação e a integração de partes suas, rechaçadas, reprimidas e
fragmentadas;
6.Obter a capacidade de suportar frustrações, perdas e luto;
7.Consideração pelas outras pessoas, assim como a capacidade de se recuperar
de frustrações para com elas e consigo mesmo;
8.Diminuição das expectativas impossíveis de serem alcançadas;
9.Abrandamento do superego, sempre que for de natureza arcaica, rígida ou
punitiva;
10.Liberação das áreas autônomas do Ego para que sejam usadas em funções
mais adequadas, como percepção, pensamento, linguagem, juízo crítico,
conhecimento, comunicação, ação e criatividade;
11.Aceitação da condição de dependência dos outros como algo sadio e
natural à condição humana;
12.Prevalência da linguagem verbal em substituição à linguagem não- verbal;
13.Aquisição da função psicanalítica da personalidade, que possibilita
progredir em sua autoanálise pelo resto da vida;
14.Quebra com os papéis estereotipados, programados pelos pais;
15.Aquisição de um sentimento de identidade, consistente e estável,
possibilitando uma individuação (o nascer psicologicamente);
16.Obtenção de autenticidade e autonomia, dessimbiotizando da mãe.
17.Liberdade das expectativas e mandamentos dos outros, ao mesmo tempo
que é capaz de experimentar relações saudáveis com outras pessoas, reconhecendo-
as como livres, inteiras, diferentes e separadas de si.

6 ALGUNS ASPECTOS DE TÉCNICA

Técnica - visa promover as mudanças psíquicas, numa forma atualizada da


pratica psicanalítica.
Ação curativa - não acontece de forma uniforme, abrangente e concomitante
para toda a mente. Depende de quem avalia, do objetivo ao qual a analise se propôs,

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depende do paradigma estabelecido, segundo Freud, a sucessão dos aforismos que
caracterizam a natureza da ação curativa conforme o seu estágio evolutivo.
Reminiscências – Premissa que “para esquecer é preciso lembra-las”.
Rememorar é libertar as energias psíquicas que estão a serviço da repressão. É uma
parte do processo curativo.
Teoria do Trauma - Tornar consciente o que é inconsciente. Que o paciente
consiga estabelecer um livre canal de comunicação entre as duas regiões da mente.
Teoria Topográfica - Id, Ego e Superego, onde houver o princípio do prazer
deve ficar o princípio da realidade.
Teoria estrutural de Freud - Complexo de Édipo e Narcisismo, onde houver
Narciso deve estar Édipo
Teoria estrutural de Lacan – Onde houver a Lei do Desejo, fusão com a mãe,
deve ficar o Desejo da Lei, um pai que se interpõe entre a criança e a mãe.

6.1 Analogia das diferenças dos tratamentos atuais

Freud fez analogia com o campo das artes. Segundo ele, a psicanálise é
comparável a entalhar uma escultura, enquanto que demais terapias eram
semelhantes à pintura. O pintor, para realizar sua obra, coloca e distribui tinta sobre
a tela. Há tipos de psicoterapia que simplesmente depositam ou colocam uma
sugestão por sobre as questões do paciente. O escultor, ao contrário, precisa retirar
lascas da pedra ou do gesso para criar sua escultura. Seu ofício, assim, funciona pela
via de retirar ou subtrair daquilo que faz sofrer: o “corpo estranho” que a psicanálise
localiza nos conteúdos psíquicos inconscientes. E esse é o único método a possibilitar,
realmente, a cicatrização de feridas psíquicas. A deficiência desse tipo de abordagem
é que, apesar de às vezes trazer alívio ao paciente, ela não resolve as razões ou causas
subjacentes dos problemas em questão, os quais permanecem causando sofrimento
de diversas maneiras.

6.2 Cinco Regras Técnicas de Freud atualizadas

Regra fundamental – Livre associação de ideias, deve ser vista como um


direito para o paciente expressar verbalizar ou não tudo o que vier à mente.

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Regra da neutralidade - Arte em que o analista se envolve sem ficar envolvido


na contratransferência.
Regra da abstinência - O terapeuta deve abster-se de gratificar seus próprios
desejos ou do analisando.
Regra da atenção flutuante - Sem memória, sem desejo e sem ânsia de
compreensão. Atenção flutuante não indica passividade nem desligamento do
analista. É um processo ativo, de sintonia afetiva, intuitiva e cognitiva, com a mente
do terapeuta livre de preconceitos.
Regra do amor as verdades - Atitude analítica de veracidade do analista
introjetado pelo paciente.

6.3 Elementos do campo analítico

Insight - Espaço para o paciente reexperimentar velhas experiências


emocionais mal resolvidas no passado.
Resistência - Não é considerada obstáculo ao andamento da análise, serve para
mostrar como o ego do paciente defende-se diante dos seus medos.
Contra resistência - Possibilidade da formação de conluios inconscientes entre
as necessidades e os desejos do paciente com os do seu analista e vice-versa.
Transferência - Tratamento analítico que não transitou pela transferência
negativa. Não pode ser considerado uma análise por não propiciar o fator curativo,
ou seja, o paciente não reexperimentou ou ressignificou os sentimentos agressivos.
Bem manejada pelo analista a transferência negativa pode der positiva.
Contratransferência - O terapeuta precisa fazer uma discriminação entre o que
realmente é uma contratransferência e aquilo que é uma transferência do próprio
analista. Em pacientes muito regredidos, pode servir como comunicação primitiva do
paciente, uma bussola empática como pode resultar em patologia.
Comunicação - Características vinculares e dialéticas, comunicação reciproca
do par analítico. Importante que o paciente adquira a condição de discriminar seu
discurso, se através dele ele consegue transmitir algo e ser entendido. Pensar e
expressar as experiências emocionais.
Interpretação - Um dos pilares da psicanalise, sem a interpretação a analise
não pode prosseguir, embora não se apoie somente na interpretação. Atividade

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interpretativa é a ação dialética entre o par resultando em interpretações e construção
de ambos.
Insight e elaboração - O paciente deve alcançar uma posição depressiva,
algum sofrimento psíquico. Se houver total evitação, inerente a posição depressiva e
uma aparente melhora, deve-se ficar alerta pois pode ser uma pseudo melhora.

6.4 Funções do ego

As funções do ego estão ligadas em como se processa a percepção do paciente


em relação aos fatos e às pessoas do mundo exterior; como ele utiliza a sua
(in)capacidade para pensar;
Em pacientes detidos em níveis primitivos, tais funções do ego não se
desenvolveram adequadamente de forma que, nesses casos, uma das tarefas do
analista é a de que, durante algum tempo da análise, ele “empreste” ao paciente
aquela função do ego que ele possui, mas que falta ao paciente. Considerando que
essa atividade seja transitória, para que seja um fator curativo.

6.5 Neo-identificações

Partindo do princípio de que todo analisando é, em grau distinto, portador de


identificações patógenas, impõe-se como uma tarefa analítica imprescindível, como
fator curativo, o difícil processo de realizar desidentificações. É como se fosse uma
decantação entre as diferentes identificações parciais, as boas e as patógenas,
imbricadas no interior de cada sujeito. As desidentificações abrem espaços dentro do
ego, a serem preenchidos com neo-identificações, sendo que a pessoa do psicanalista,
como pessoa real, também funciona como um importante modelo para as novas
identificações do paciente, o que se constitui em um importante fator curativo, mais
importante do que é habitualmente considerado.

6.6 Neo-significações

Desde bebê, a estruturação do inconsciente de todo indivíduo vai se


impregnando dos significantes veiculados pelo discurso dos pais e da sociedade. Tais

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significantes, ao se combinarem com as fantasias inconscientes originais, vão


compondo novas e profundas formações fantasmáticas que acabam regendo a vida
dos nossos pacientes.

6.7 Estereotipia de papéis

Durante o período de transição de papéis rigidamente estereotipados para


outros de natureza mais livre e autônoma, tais pacientes podem apresentar sintomas
confusionais e depressivos, às vezes com queixas hipocondríacas e
despersonalização. Ocorre o rompimento com a tradição de papéis que lhe foram
imputados, com forte tonalidade de um sentimento de traição. O terapeuta tem que
conhecer e estar atento ao surgimento de uma crise na análise do paciente,
justamente quando ele está procedendo a uma ruptura com certos papéis.

6.8 A dor mental

É inevitável a presença de algum grau de dor psíquica no curso de uma


análise que prova verdadeiras mudanças psicológicas. O analista deve estar atento
para a possibilidade de que uma mudança significativa no estado mental do paciente
venha acompanhada de uma dor psíquica muito intensa. É possível que seja
temporário e represente o preço pago por uma significativa melhora e um expressivo
crescimento mental.

6.9 Parte psicótica da personalidade

A análise da “parte psicótica” tem que possibilitar a criação de um espaço


mental, como a onipotência ser substituída pela capacidade de pensar; a onisciência
dê lugar a capacidade de aprender com as experiências; no lugar da prepotência,
deve ficar o reconhecimento de dependência, desamparo e impotência; um estado
mental de confusão ser substituído pela capacidade de fazer discriminações entre o
que é verdadeiro e o que é falso; estado mental de arrogância ser substituído por
orgulho de si próprio; no lugar de uso excessivo de identificações projetivas, deve

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haver o desenvolvimento de uma capacidade de empatia e de continência. Deve
possibilitar ao paciente o desenvolvimento de uma função auto-analítica.

7 CONCLUSÃO

Temos então, por um lado, o uso do termo insight, buscando enformar a


Psicanálise ao modelo do conhecimento científico e, por outro, aproximando-a de
práticas místicas intuitivas quando, na verdade, a Psicanálise está entre, em um
campo próprio, entre as nações hostis do misticismo e da ciência. Devolvendo o
caráter mágico à palavra, mas também mantendo o uso do raciocínio e da lógica.
Já com relação a elaboração concluímos que é um processo de sofrimento pois
não é fácil aceitar as perdas se destruir as idealizações e falso valores, pois neste
processo o analisando passa a deixar o falso self para o self ideal sendo um processo
de amadurecimento, de um lento trabalho psíquico para que haja mudanças
psíquicas estáveis e definitivas.
Trazemos também os 17 itens proposto por Zimmerman para um crescimento
mental, onde consideramos que uma atitude mental progressiva, baseia-se na crença
de que a inteligência e as capacidades podem ser desenvolvidas com tempo e esforço,
o que impulsiona a motivação e incentiva à realização. Com este padrão de
pensamento o fracasso e o feedback são vistos como uma forma de aprender e
melhorar

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8 REFERÊNCIAS

EIZIRIK, Claúdio L.; AGUIAR, Rogério W.; SCHESTASKY, Sidnei S. Psicoterapia de


Orientação Analítica: fundamentos teóricos e clínicos. 2ª edição. Porto Alegre:
Artmed, 2007.

Winnicott, D. W. Da pediatria à psicanálise: obras escolhidas. (pp. 316- 331). Rio de


Janeiro: Imago. 2000

ZIMERMAN, David E. Fundamentos Psicanalíticos: Teoria, Técnica, Clínica – Uma


Abordagem Didática. Porto Alegre: Artmed, 2007.

ZIMERMAN, David E. Manual de Técnica Psicanalítica: Uma revisão. Porto Alegre:


Artmed, 2008.

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