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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO – 7º período

ATIVIDADE PARA COMPLEMENTAÇÃO DE NOTA – 2º Nota 2023.1


Estudo dirigido sobre NULIDADES – 3 pontos

Acadêmico:
JOÃO VICTOR LUZ BARROS

Pesquise sobre os temas em destaque. Aponte pelo menos duas fontes de


pesquisa.

NULIDADES PROCESSUAIS TRABALHISTAS

 Conceito
 Princípios que regem as nulidades processuais
1. Instrumentalidades das formas ou finalidade
2. Prejuízo ou transcendência
3. Preclusão ou convalidação
4. Economia processual
5. Interesse
6. Utilidade
 Nulidades sanáveis e nulidades insanáveis
 Qual a sua maior dificuldade no assunto?

1. PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS:

O princípio da instrumentalidade das formas está exposto nos arts. 188 e 277,
do CPC.
Este princípio nos ensina que ainda que o ato processual seja praticado de
modo diverso daquele predeterminado pela lei, será convalidado pelo juíz caso
atinja sua finalidade essencial, isto é, não cause prejuízo as partes.
Ele estabelece que as formalidades devam ser respeitadas, entretanto, se o ato
for praticado com falta de formalidades legais, mas este atingiu seu objetivo e
não causou prejuízo a ninguém por questões de economia processuais, ele
deverá ser aproveitado, pois a ideia de economia processual é para se extrair o
máximo de cada ato processual.

2. PRINCÍPIO DO PREJUÍZO OU TRANSCENDÊNCIA

Este princípio está previsto no art. 794 da CLT.


Entende-se deste princípio que não há de se falar em nulidade, se do ato,
mesmo que produzido de forma distinta do disposto na Lei, houver sido
atingido o objetivo sem que com isso tenha ocasionado prejuízo à parte ex-
adversa. Entenda-se prejuízo, uma desvantagem injusta, e não o acertamento
de uma circunstância Processual em que uma das partes, na dinâmica do
procedimento e em respeito ao suporte racional do instrumento, tenha à luz da
“caça” à verdade, sido sucumbente em pretensão, pois é isso que se espera da
sequência de atos concatenados de forma lógica para efetivação da Jurisdição

3. PRINCÍPIO DA PRECLUSÃO OU CONVALIDAÇÃO

O princípio da preclusão ou convalidação está expressamente previsto no art.


795 da CLT.
Entende-se que as nulidades não serão declaradas senão mediante
provocação das partes, as quais deverão arguí-las na primeira vez em que
tiverem de falar em audiência ou nos autos.
O art. 795, §1o, da CLT, estabelece que deverá ser declarada ex officio a
nulidade fundada em incompetência de foro, sendo considerados em tal caso
nulos os atos decisórios.
Com efeito, quando o art. 795, § 1o, consolidado, menciona a “incompetência
de foro”, em verdade referiu-se à incompetência absoluta (seja em razão da
matéria ou da pessoa), a qual pode ser declarada de ofício, e não à
incompetência territorial (foro), que é relativa, dependendo de provocação do
interessado.

4. PRINCÍPIO DA ECONOMIA PROCESSUAL

Este princípio está previsto no art. 317 do CPC.


Entende-se facilmente, portanto, a razão do prestígio do princípio da economia
processual, que é aquele que obriga a que o Poder judiciário faça atuar o
Direito com maior eficácia e rapidez, mediante o emprego do mais reduzido
número possível de atividades processuais. O processo tende a tornar-se mais
abreviado mediante a reunião de toda a atividade processual na menor
quantidade possível de atos, evitando-se, por conseguinte, a dispersão e a
superposição das atividades jurisdicionais. São exemplos desse princípio a
conexão de ações, a ação declaratória incidente, o litisconsórcio e outros
institutos. Outra aplicação do princípio da economia processual é a situação
para a qual, existindo duas ou mais possíveis soluções legais, deve ser
adotada a de mais rápida e efetiva implementação, ou então, aquela que
importar em menores encargos às partes

5. PRINCÍPIO DO INTERESSE

Está previsto no art. 796, b da CLT.


Entende-se que somente possui interesse para arguir a nulidade a parte que
tenha sido prejudicada e desde que não tenha sido ela quem deu causa àquela
nulidade.
Portanto, pode-se dizer que o princípio do interesse só se aplica às nulidades
relativas, as quais devem ser arguidas pela parte que sofreu o prejuízo.
Este princípio não traz nenhuma novidade. Trata-se da aplicação do princípio
geral de direi- to segundo o qual ninguém pode se valer da própria torpeza.

6. PRINCÍPIO DA UTILIDADE
Este princípio encontra suporte no artigo 798 da CLT, o qual determina que a
nulidade do ato não prejudicará senão os posteriores que dele dependam ou
sejam consequência.

FONTES DE PESQUISA:

https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/slides/materiais_de_apoio/
7405/ad81a933059fa1d58048cf69d667db8c728873fe.pdf

https://jus.com.br/amp/pareceres/61173/o-principio-da-transcendencia-no-
ambito-processual-trabalhista

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