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I- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1.1. STOCK
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De uma forma geral, os stocks são necessários em praticamente todas as empresas
ou instituições, independente do sector de atuação. Os stocks são investimentos de
valores elevados e representam um certo risco financeiro, mas por outro lado
proporcionam um certo nível de segurança em ambientes complexos e incertos, como é
o hospitalar (Agapito, 2007).
Para Reis (2008) o stock pode ser definido como um conjunto de artigos que
constitui determinada reserva aguardando satisfazer uma futura necessidade de consumo
quer dos seus clientes ou quer da produção sendo útil para evitar situações de escassez,
procurando providenciar as faltas que poderão ocorrer dos diferentes ritmos de
necessidades de consumo. Existem diversos produtos dos quais se devem constituir
stocks, tais como (Zermati, 2000, p. 19):
1- O Custo de aquisição: é o valor pago pelo bem ou serviço, sendo o custo total
de aquisição definido pelo preço unitário vezes a quantidade. O seu apuramento envolve
seleção de fornecedores nas adjudicações, negociações, despesas de transporte ou frete,
despachos alfandegários (se isso se aplicar à realidade a abordar).
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realizados resulta num valor por pedido realizado em determinado tempo. Devem ser
contabilizados todos os gastos efetuados direta e indiretamente.
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1.2. ANÁLISE ABC
A gestão de stocks não se deve preocupar somente com o fluxo diário de entrada e
saída de materiais, mas deve adotar uma metodologia que permita identificar artigos que
justifiquem atenção e tratamento diferenciado e adequado quanto à sua gestão (Dias,
2005). Este instrumento é a classificação ABC, ou curva ABC, ou Gráfico de Pareto.
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Esta compartimentação dos artigos em 3 grupos hierarquizados, designa-se por
ANÁLISE ABC e permite destrinçar os artigos mais importantes dos menos
importantes. A gestão de cada grupo deve ser realizada da seguinte forma:
A classe Z engloba itens que são imprescindíveis não podendo ser substituídos por
outros equivalentes (ex: luva cirúrgica esterilizada). Os da classe Y apresentam grau de
criticidade médio ou intermédio (ex: fio de sutura 3/0 e 6/0). Os demais itens, classe X,
são artigos que possuem elevada possibilidade de serem substituídos por outros
equivalentes, sendo de baixa criticidade (ex: antibióticos).
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1.4. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS
Estes objectivos são concretizados para cada artigo do stock, que tem
características específicas.
O que comprar
Quanto comprar
Quando comprar
O objetivo básico do controle de stocks é evitar a falta de materiais sem que isto
resulte em stocks excessivos relativamente às reais necessidades da empresa. De forma
semelhante, os níveis de stocks estão sujeitos às flutuações da procura (output) e às
entradas (input) de material em armazém (Dias, 2005). De acordo com Fernandes
(1987), com base neste enfoque, a gestão de stocks permite:
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1. Determinar quanto e quando comprar acionando procedimentos do setor das
compras;
2. Determinar, segundo as necessidades expressas na procura, o que deve
permanecer em stock;
3. Controlar as quantidades e valores em stock para um período predeterminado;
4. Identificar e retirar do stock itens obsoletos, fora de validade ou danificados;
5. Manter a realização de Inventários periódicos para avaliação das quantidades e
estados dos materiais stockados.
A análise da procura é uma acção imprescindível para a gestão de stocks pois é ela
que vai determinar a escolha dos modelos de gestão de stocks a serem adoptados. A
procura pode ser dependente ou independente. Dependente, se um artigo é facilmente
associado a outro, servindo a procura do artigo como base para o cálculo da procura do
substituto. Independente, quando a procura não está associada diretamente a nenhum
outro artigo e não pode ser calculada, apenas prevista. Ballou (2006), realça que no caso
da procura independente, os procedimentos de previsão da procura estatística dão bons
resultados, visto que a maioria dos modelos de previsão da procura de curto prazo tem
por base condições de procura independente e aleatória. Já no caso da procura
dependente a necessidade de previsão é substituída pelo alto grau de influência das
exigências especificadas e não por aleatoriedade, pois a procura é conhecida
antecipadamente. (Ballou, 2006)
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Nos estudos de gestão de stocks, a procura é conceptualizada como uma variável
aleatória que segue determinada distribuição estatística, permitindo assim a utilização e
especificação de modelos de previsão para prever o seu valor futuro.
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1.5- STOCK DE SEGURANÇA.
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CONNCLUSÃO
De antemão, essa prática é determinante para que você obtenha sucesso com o seu
negócio. Ela possibilita que todas as demandas sejam atendidas, inclusive nos períodos
de baixa ou de alta procura dos produtos.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
REIS, Lopes dos. Exercícios de gestão dos stocks e compras. Universidade Moderna,
Lisboa, 1996.
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ÍNDICE
DEDICATÓRIA
INTRODUÇÃO.................................................................................................... 1
I- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................2
1.1.1. STOCK.................................................................................................. 2
1.1.2. A GESTÃO DE STOCK.........................................................................2
1.1.3. O GESTOR DE STOCK.........................................................................2
1.1.4. SISTEMAS DE STOCKS.......................................................................2
1.2. ANÁLISE ABC..........................................................................................5
1.3. ANÁLISE XYZ...........................................................................................6
1.4. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS................................................7
1.4.1. ANÁLISE DA PROCURA.......................................................................9
1.4.2. MODELOS DE GESTÃO DE STOCKS...............................................10
1.5- STOCK DE SEGURANÇA......................................................................11
1.5.1 CUSTOS DE OPORTUNIDADE FACE A OUTRAS OPÇÕES.............11
CONNCLUSÃO.................................................................................................12
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.......................................................................13
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