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RELAÇÃO PROFESSOR-
ALUNO-CONHECIMENTO
CONTEXTUALIZANDO
É difícil conceber que algo que funcionou por um longo tempo não funciona
mais hoje, como é o caso da aula expositiva. Mas será que é mesmo assim? Então
uma aula expositiva estaria fadada ao esquecimento? Vamos observar, no
decorrer desta aula, que isso pode ser uma metáfora em relação às novas
metodologias de ensino. Uma aula, seja expositiva ou não, tem o seu potencial se
for bem planejada e desenvolvida para focar a atenção e participação dos alunos,
nem que seja em momentos mais escassos. Veremos essa questão mais adiante.
TEMA 1 – CURRÍCULO
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relativa independência em relação ao Estado, à religião e ao mercado. No entanto,
essa autonomia vem sendo desestruturada nos últimos anos.
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Os objetivos que norteiam as estratégias devem funcionar de maneira que
se traduza em resultados concretos para os alunos, sensibilizando-os e
envolvendo-os.
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TEMA 2 – DOMÍNIOS DO ALUNO
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numa aula expositiva, o professor pode se utilizar da lousa, do retroprojetor e do
data show, mas de qualquer modo o instrumento principal dessa aula é a fala. Um
expositor experiente pode resumir centenas de páginas e apresentar todas as
principais ideias em condições agradáveis num tempo hábil.
De acordo com Melo e Urbanetz (2013, p. 119):
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com a análise das diferenças entre o sistema alemão de ensino e o norte-
americano, e sua preocupação era
Concurso público;
Assistente temporário ou professor colaborador.
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Para Weber, a missão dos professores de ensino superior é outra, e cita
com suas palavras:
Ora, é também verdade, por outro lado, que dentre todas as tarefas
pedagógicas, a mais difícil é a que consiste em expor problemas
científicos de maneira tal que um espírito não preparado, mas bem-
dotado, possa compreendê-lo e formar uma opinião própria – o que, para
nós, corresponde ao único êxito decisivo (Weber, 1984, p. 23)
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Weber deixa um alerta sobre a relação professor–aluno: “o verdadeiro
professor terá escrúpulos de impor, do alto de sua cátedra, uma tomada de
decisão qualquer, tanto abertamente quanto por sugestão – já que a maneira mais
desleal é evidentemente a que consiste em ‘deixar os fatos falarem’” (Weber,
2005, p. 46).
Ainda sobre a neutralidade weberiana, os autores afirmam a “atuação do
professor é uma luta legítima contra o autoritarismo do professor, que se vale de
sua posição de superioridade em relação aos acadêmicos para impor-lhes as suas
‘verdades’ como ‘verdades absolutas’”.
Cabe à ciência a busca pela verdade, por intermédio de meios atestados
pela academia, verdade esta que não é neutra, pois ela interessa à população
mais carente, que é a maior vítima da alienação das condições essenciais de vida,
para a qual “é negado o acesso à verdade histórica, o que impede a produção
coletiva de um projeto social alternativo” (Melo; Urbanetz, 2013, p. 171).
O professor universitário enfrenta inúmeros tipos de crise em nosso país.
“A crise das ciências sociais e humanas, crise de paradigmas, crise da teoria, crise
da verdade, todas subsumidas ao valor de troca, na mercadorização da educação,
que em tudo é contraria a um projeto de formação de consciências críticas” (Melo;
Urbanetz, 2013, p. 171).
Diante dessa exposição de ideias e conceitos sobre organização e
estratégias pedagógicas para o ensino superior, ficam aqui alguns desafios
citados para o professor na atualidade:
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Investir na atualização científica, pedagógica e cultural, ou seja, estar
permanentemente em formação, entendendo que isso não é apenas
técnica, mas também didática cultural;
Incluir a perspectiva afetiva no exercício da docência, já que o ser humano
é um ser afetivo [...];
Considerar a técnica na sua atuação e desenvolvê-la com os alunos [...];
Estar atento às possibilidades das novas tecnologias da comunicação e da
informação [...].
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FINALIZANDO
1. Currículo;
1.1 Etapas do planejamento;
2. Domínios do aluno;
3. Aula expositiva: sim ou não?;
4. As competências do professor universitário;
5. Postura do professor universitário.
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LEITURA OBRIGATÓRIA
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REFERÊNCIAS
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