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que seja original, isto é, que não seja utilizada pela concorrência;
que seja suficientemente importante para influenciar o a decisão do
consumidor.
Jack Ries e Davis Trout propoem que a estratégia deve basear-se no conceito do
posicionamento. Isto é, a publicidade de um produto deve conseguir uma posição na
mente do consumidor, distinta da concorrencia. Inicialmente propoem 7 categorias de
posicionamento, tendo já evoluido para 22 categorias.
Universalidade
Força
Inocuidade
Polivalência
Originalidade
Vulnerabilidade
Após delineados as etapas anteriores, é necessário o desenho base do anúncio. Isto é,
a forma de apresentação da mensagem publicitária, através da combinação dos
diferentes elementos observáveis num anúncio.
A escolha do estilo de execução do anúncio deve ter em conta o conteúdo da
mensagem, o target e o meio onde será inserido. A amplitude dos estilos varia
consoante o meio, sabendo-se que a televisão é aquele que maior numero de estilos
permite.
Existem diversas tipologias sobre os estilos publicitários. Philip Kotler (1991), é o autor
de uma das primeiras tipologias conhecidas. Como podemos verificar, essa tipologia
parece claramente insuficiente para diversidade da publicidade existente actualmente.
Ortega Martinéz (1991) propõe uma tipologia com 30 estilos diferentes, que nos
parecemais adequada, como podemos ver no quadro.
Aula 3/11
Briefing publicitário
Concorrência (swot)
meio envolvente (macroambiente)
2. objetivos
objetivos de marketing (quota de mercado + volume de vendas)
evolução prevista do marketing mix
evolução prevista do mix de comunicação
target \ posicionamento
3. orientação
alvos privilegiados da campanha
conceitos a desenvolver (atributos que deverão ser enfatizados)
efeitos esperados da publicidade sobre o alto (objetivos de campanha)
orçamento
timing
Racional Emocional
Suportam a sua argumentação Utilizam o componente
com atributos acerca do produto persuasivo: os sentimentos e
emoções transmitidos através do
anúncio
Publicidade comparativa
Intensidade da comparação
Posições ocupadas no mercado (“o mais vendido da Europa”) - 50% Memória
(dos consumidores)
sobre atributos específicos (“o carro que gasta menos”) - 53% Memória
implícita - comparação com concorrência direta, mas sem nomeações - 60% de
Memória
explicita - atacar diretamente (com nomeações) - 71% de Memória
Etapa cognitiva
Efeitos sobre a atenção - de uma forma geral os estudos demonstram que a
publicidade comparativa incrementa os níveis de atenção em relação à
publicidade não comparativa
Razões:
- o fator novidade
- mais que uma marca (capta a atenção de mais gente)
- mais informação
efeitos sobre a memória - em geral os estudos demonstram que a publicidade
comparativa é mais efetiva do que a não comparativa e melhorar a
memorização e a mensagem da marca
Razões:
- mais pessoas a tomar atenção
- mais informações oferecidas
- essa mais informação pode ser processada em níveis de maior profundidade
elaborando o maior número de chaves de recuperação de forma a qual seja
mais provável que a memorização aconteça
Efeitos sobre o processamento da informação - a publicidade comparativa pode
gerar uma maior implicação de um receptor face à publicidade com as
implicações cognitivas que ela representa
Humor
Humor intencional – relacionado com o tipo de mensagem e com o
processamento que se faz dela;
Humor temático – relacionado com distintos temas vinculados ao produto
Humor estrutural – integra o humor junto dos produtos
- não relacionado: definido como humor que não está fortemente vinculado
com o produto; em muitas ocasiões parece surgir acidentalmente
- relacionado: vinculado ao produto e à própria elaboração do produto
Humor e produto
A utilização do humor é mais frequente nos produtos de baixa aplicação.
Comportamento de
+ Complexo de compra
dissonância cognitiva
Grau de envolvimento
- Habitual de compra À procura de variedade
- Variedade associada +
Quer seja uma compra emocional ou racional o humor relacionado com o produto é o
mais utilizado. Nos produtos de alta aplicação e compra racional não se recomenda
utilização do humor para alcançar índices de memória e de intensões de compra
apropriados e, por isso, o humor não relacionado é o mais utilizado.
No caso de alta aplicação e compra emocional, os anúncios que utilizam o humor
relacionado alcançam índices de memoria e intensões de compra superiores. O humor
relacionado oferece vantagens significativas sobre intensões de compra de baixa
aplicação e valor emocional.
Fontes (personagens)
A fonte pode ser utilizada para aumentar a atenção e a memorização do anúncio. Uma
fonte pode induzir a mudança de atitudes positivas face à marca e aos seus produtos e
ainda pode conseguir uma associação entre a personalidade da fonte e a imagem da
marca (modelo de dupla transferência)
Famoso – chamar a atenção. Em geral usa-se o famoso para: produtos de baixa
implicação; quando os signos culturais da marca coincidem com o famoso;
quando os consumidores aspiram a um estilo de vida ou grupo de referência
associado a esse famoso.
Especialista – credibilidade. Geralmente utilizado em anúncios de produtos de
alta aplicação e compra racional
Cliente satisfeito – confiança e credibilidade
Locutor – evita processamentos periféricos (falta de atenção)
Teorias da consistência
Teoria do equilíbrio
Elementos: relações positivas ou negativas entre o preceptor, fonte e objeto
equilíbrio: o signo do produto que dá sentido às relações entre os 3 elementos
é positivo
desequilíbrio: as estruturas desequilibradas geram um Estado de tensão que
busca a estabilidade por meio de:
- o perceptor muda a sua relação face ao objeto;
- o preceptor muda a sua relação face à fonte;
- a fonte influencia o preceptor para que mude a sua relação face ao objeto.
Teoria da congruência
elementos: intensidade da relação entre preceptor com a fonte (RPF) e com um
objeto (RPX) e vínculo positivo ou negativo entre Fontes e objeto (RPFX)
equilíbrio: Px = RpxRpf – Rfx = 0 e Pf = RpxRfx – Rpf = 0
desequilíbrio o desequilíbrio consegue-se mediante uma mudança de atitude
do perceptor face à fonte e objeto.
Negativas
Rapidez na comunicação (fugaz, passa ao lado)
Imagem da publicidade na tv (saturação)
Capacidade de segmentação limitada
Elevados custos de produção
Zapping
Positivas
Negativas
Cobertura limitada
Produção complexa
Preço por contacto
Positivas
Voluntariedade do leitor
Exclusividade no acto de leitura
É um suporte permanente
Capacidade para comunicar argumentos e pormenores
Imagem e prestígio
Está sempre associado às notícias
Possibilidade e rapidez de modificar/criar um anúncio
Possibilidade de escolha do local da inserção
Negativas
Custo de aquisição
Leitor domina e controla a sua atitude face ao título
É um meio mesurável com limitações
Positivas
Negativas
Positivas
Negativas
Positivas
Negativas
Fragmentação de audiências
Constante evolução
Elevado grau de interatividade
Aula de 17/11
A publicidade tem uma vertente racional ou afetiva
Funções do texto:
1. Concessão de uma identidade ou produto
2. Definição de uma personagem mediante um conjunto de atributos
3. Enaltecer essa personalidade a fim de conseguir uma atitude favorável
Funções da imagem
1. Imagem racional – rigorosamente codificada e surge expressa através de
“símbolos gráficos”;
2. Imagem expressiva – tenta imitir/provocar uma emoção
3. Imagem cognitiva – tenta estabelecer um contacto com o recetor permitindo
interpretação
Conjunto audiovisual:
Imagem – conotativa (permite várias interpretações para alem do obvio)
Som – denotativa (tem de transmitir uma mensagem clara e objetiva)
Fatores
Teoria dos dois gumes: o que leva o individuo a agir são fatores que levam à
satisfação ou fatores que invitam a insatisfação.
Teoria da aprendizagem
Pode ser definida como processo que conduz o individuo ao comportamento
permanente, oriundo que provem de uma experiência, pratica ou outro fator
de socialização.
As principais teorias da aprendizagem/ comportamentalistas (behavioristas)
• Teoria de Pavlov – relação estímulo > resposta;
• Thorndike e Skinner vão desenvolver a teoria de Pavlov e a teoria
condicionante operante – estímulo > resposta > recompensa;
Modelo AIDA
A – Atenção
I – Interesse
D – Desejo
A – Ação
mais tarde surge outra opção mais completa
A – Atenção
I – Interesse
D – Desejo
M – Memória
A – Ação
Princípios empirísticos
Para captar a atenção distinguem-se:
• a referência do nome do produto/marca no título;
• endereçar a um interlocutor;
• direcionamento a um alvo;
• reforço do título na ilustração – vai melhorar a precessão da totalidade da
mensagem bem como ordenação e sequência.
Podem manipular-se
• A solicitação de compra ou recorrer ao comando de ação de compra;
• A conquista a levar à ação
Modelo AIDMA
Atenção e interesse Título, ilustração e slogan Afirmações implícitas,
hipérboles, uso da
conjunção “se” seguida de
imperativo (se... então),
uso do falso segredo, uso
de figuras de estilo, fingir
não ser um anúncio e uso
do paradoxo.
Desejo Título, ilustração e slogan Indicar a qualidade,
afirmar uma mais-valia de
preço em relação ao valor
de uso, uso do adverbio
“provavelmente”, apelar
para a autoridade
científica ou uma
personalidade.
Ação Texto e slogan Clausula imperativa,
encorajamento ou
concelho, uso de
sinónimos que dissimulam
a diretividade, uso da
interrogativa negativa
(“não está na altura de
mudar”)
Aula de 24/11
Atitude: disposição mental e nervosa organizada pela experiência e que exerce uma
influência retora ou dinâmica sobre as reações do individuo dirigidas a todos os
objetos e a todos as situações que se relacionam com ela.
É uma predisposição interna que caracteriza de uma maneira consistente de pensar a
cerca de ... de ter pensamentos dirigidos a ou respostas perante algum estímulo do
meio que o individuo poderá avaliar positivamente ou não
Componente – racional, afetiva e comportamental
Atitudes
Componentes Conteúdo Ilustrações
Cognitiva \ racional Conhecimentos, As diferentes perceções
perceções, crenças, e convergem constituindo
associações sobre o uma imagem global
objeto a que se refere a coerente:
atitude segundo um -a imagem do produto
conjunto de atributos que com marca e percebida
o qualificam. A cognição de forma mais
apoia se na perceção. homogénea do que ela é.
-as dimensões dos
produtos vinculam
conotações que servem
de indicadores para a
conduta.
Afetiva Corresponde a avaliação Pode conhecer-se uma
da imagem cognitiva marca sem se gostar ou
segundo um sentido desgostar dela (ausência
positivo ou negativo. Só de atitudes).
se pode dizer que existe Só existe atitude para um
uma atitude quando se produto quando se toma
desenvolve um uma posição apreciativa
sentimento de de agrado ou desagrado.
(des)apreço. As O sentimento pode
avaliações afetivas gerar-se antes ou depois
variam com o tempo em do conhecimento.
função das influências A associação publicitaria
internas ou externas. A com os estímulos fortes
avaliação apoia-se nas ou universo valorizado
motivações pessoais. (amor, amizade, beleza)
promovem a recordação
e a benevolência.
As emoções
desempenham um papel
importante na compra
porque fornecem
critérios de escolha.
O bom humor publicitário
determina:
- a aceitação de
prescrições
- A aceitação de trabalhos
associados ao ato de
compra;
- a procura de objetos
valorizadores;
- a aceitação mais
favorável das mensagens
publicitarias.
Conotativa Representa a tendência a Os impulsos ou intenções
atuar em função dos de compra associam-se
conhecimentos e às atitudes. Supõe-se que
avaliações de forma a publicidade pode
favorável ou desfavorável promover as intenções de
relativamente a um compra, mas só têm o
produto. A intenção poder moderado na
resume atitudes condutada compra
correspondentes a um
objeto formada a partir
dos conhecimentos e das
avaliações.
Publicidade
conduta desejada