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Tecnologias de elaboração de alimentos
Derivados do leite
Leite e lacticínios
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Tecnologias de elaboração de alimentos
Leite e lacticínios
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Leite e lacticínios
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Tecnologias de elaboração de alimentos
substitutos do leite
“filled milk”
combinação de gorduras vegetais com sólidos do
leite
leites de imitação
semelhantes ao leite, mas sem componentes
lácteos
●processamento semelhante ao do leite
normal
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Tecnologias de elaboração de alimentos
leite recombinado
preparado por recombinação de leite em pó desnatado
e manteiga com água
utilizado em países onde a produção de leite é
insuficiente
o leite em pó hidratado com água
manteiga emulsificada nesta mistura
leite recombinado é pasteurizado, homogeneizado
e embalado
composição semelhante à do leite normal
9 % de sólidos não gordos
2 % ou 3.4 % da gordura
água utilizada deve ser de excelente qualidade
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Tecnologias de elaboração de alimentos
segue-se a homogeneização
●aumenta a estabilidade da emulsão
●aumenta a intensidade da cor branca
●aumenta a viscosidade
●diminui a capacidade de coagulação
o leite sofrerá ainda uma 2ª padronização para
assegurar um teor correcto de sal
de modo a aumentar o tempo de vida, o leite é
enlatado e esterilizado em autoclave
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Tecnologias de elaboração de alimentos
leitelho condensado
leitelho é um subproduto do fabrico de manteiga
pode sofrer evaporação ou ser misturado
com leite desnatado e desidratado para
produzir leite desnatado em pó
●mistura pode oxidar devido ao elevado
teor em gordura
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Tecnologias de elaboração de alimentos
soro condensado
soro recuperado do fabrico de queijo é
condensado
●contém gordura, lactose, b-lactoglobulina,
a-lactalbumina e água
●gordura removida por centrifugação e
batida como nata de soro ou usada
no fabrico de gelados
evaporação é o 1º passo usado na produção de
soro em pó
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Tecnologias de elaboração de alimentos
produtos desidratados
leite em pó
leite é primeiro clarificado
de seguida padronizado
depois sofre um tratamento térmico (mais forte
que uma pasteurização)
●destrói a maioria dos patogénicos e
microrganismos contaminantes mas
também inactiva a lipase
é evaporado antes da secagem devido a:
●ar menos ocluído e maior tempo de
prateleira para o pó
●aumento da viscosidade leva à formação
de maiores partículas de pó
●maior energia necessária para remover
parte da água por evaporação
●mais económico
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Tecnologias de elaboração de alimentos
leite em pó desnatado
semelhante ao leite em pó “normal”, excepto:
●menor teor de gordura (0.05 % - 0.1 %)
●tratamento térmico antes da evaporação
pode ser mais ou menos intenso
●menos intenso (pasteurização)
– usado na produção de
queijo, comida para bebés,
…
●mais intenso (para além da
pasteurização) – usado em
panificação, indústria do
chocolate e outras que
requerem um elevado grau
de desnaturação proteica
●não é necessária homogeneização
●tempo de prateleira estendido até 3 a
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Tecnologias de elaboração de alimentos
soro de leite em pó
soro é subproduto do fabrico de queijo e caseína
não se pode deitar fora devido a problemas
ambientais
não é rentável como fertilizante ou alimento para
animais
●conversão em pó
●produzido por métodos semelhantes aos
outros alimentos em pó
●cristalização da lactose é induzida, antes
da secagem, para reduzir o grau
higroscópico
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Tecnologias de elaboração de alimentos
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Tecnologias de elaboração de alimentos
queijo
produto obtido a partir do coalho de leite
coalho produzido por coagulação da caseína com uma
enzima (renina), um ácido (ácido láctico)
pode ser curado ou não
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Tecnologias de elaboração de alimentos
Queijos processados
Queijo obtido a
Ricotta
partir de soro
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Tecnologias de elaboração de alimentos
tratamento do leite
clarificação, separação e padronização
segue-se uma sub-pasteurização (55 – 65 ºC, durante
15 – 16 s)
diminuição do nº de bactérias antes da
armazenagem
permite razoável segurança, sem grande perca de
flavour
●72 ºC, 16 s ou 63 ºC, 30 s
●alternativa mais segura, mas
necessita de tratamento
extra para obter flavour
semelhante ao natural
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Tecnologias de elaboração de alimentos
aditivos
CaCl2
repõe o cálcio perdido durante a pasteurização
auxilia a coagulação
reduz a quantidade de coágulo necessária
NO3- (Na ou K)
controlo de Clostridium tyrobutyricum (Edam,
Gouda, Emmental, …)
corantes (b-caroteno, paprika, annato)
para padronizar a cor do queijo ao longo do ano
H2O2
alternativa a uma pasteurização total
lipases
adicionadas para substituir as inactivadas durante
a pasteurização
●asseguram o desenvolvimento do sabor
durante a hidrólise das gorduras
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Tecnologias de elaboração de alimentos
coagulação
formação de um gel por desestabilização das micelas
de caseína que se agregam, formando uma rede
que imobiliza parcialmente a água e integra os
glóbulos de gordura na matriz que forma
pode ser feita por diferentes processos
enzimático – quimosina (cardo)
●recupera-se 76 – 78 % da proteína
tratamento ácido
●abaixamento do pH provoca
desestabilização das micelas ou
agregação
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Tecnologias de elaboração de alimentos
tratamento termo-ácido
●calor provoca desnaturação das proteínas
do soro, as quais vão interagir com
as caseínas
●adição de ácido provoca precipitação das
caseínas com as proteínas do soro
●recupera-se 90 % da proteína
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Tecnologias de elaboração de alimentos
tratamento do coalho
gel é cortado antes de endurecer
permite melhor libertação do soro
segue-se uma cozedura
provoca uma diminuição da matriz proteica
aumenta velocidade de fermentação da lactose
teor final em humidade depende do tempo e
temperatura de cozedura
teor final do coalho determina a quantidade
residual de lactose fermentável e o pH final
do queijo após cura
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Tecnologias de elaboração de alimentos
cura do queijo
tempo e temperatura de maturação dependem do tipo
de sabor e textura que se pretende atingir
dá-se degradação da lactose, proteínas e gordura por
agentes de maturação:
bactérias e enzimas do leite
culturas lácticas
cardo
lipases
bolores ou leveduras adicionados
contaminantes ambientais
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Tecnologias de elaboração de alimentos
Cheddar
leite pasteurizado colocado num recipiente a 31 °C
adição de cultura starter (Streptococcus lactis)
agitação
adição de corante natural
em 30 min atinge-se a acidez desejada (~0.2 %)
adição da solução de renina
ácido + renina aceleram coagulação
agitação parada
após 30 min forma-se coalho uniforme
continuação de formação de ácido
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Tecnologias de elaboração de alimentos
corte do coalho
acelera remoção do soro
cubos agitados e temperatura elevada a 38 °C
cozedura ~75 min
auxilia remoção do soro
aquecimento aumenta produção de ácido
cubos encolhem e endurecem
paragem da agitação
soro retirado do recipiente
cubos deixados em repouso 15 min
●fusão dos cubos
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Tecnologias de elaboração de alimentos
Requeijão
leite desnatado e pasteurizado aquecido a 22 ºC, num
recipiente
adição de cultura starter (Streptococcus lactis +
Leuconostoc citrovorum)
L. citrovorum melhora sabor e aroma
fermentação dura 14 h
leite coagulado é cortado em cubos pequenos
cubos cozidos 90 min, sob agitação
temperatura sobe gradualmente até 50 ºC
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Tecnologias de elaboração de alimentos
Emmental
leite não pasteurizado
adição de cultura starter (Lactobacillus bulgaricus,
Streptococcus thermophilus, Propionibacterium
shermanii)
S. thermophilus é termo-resistente para suportar a
temperatura de cozedura
P. shermanii fermenta lactato, formado pelas
bactérias lácticas, dando ácido propiónico e
CO2
●ácido propiónico dá sabor a noz
●CO2 forma “olhos”
após um período inicial de fermentação láctica,
adiciona-se renina para coagular o leite
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Tecnologias de elaboração de alimentos
Queijos azuis
vaca
Blue, Stilton, Gorgonzola
ovelha
Roquefort
coalho inoculado com Penicillium roqueforti antes de
ser prensado
crescimento do bolor durante a cura
3 – 10 meses em caves húmidas (90 %) e frescas
(4 °C)
abertos buracos no queijo para permitir
crescimento do bolor aeróbio
esporos originam a cor verde-azulada
P. roqueforti degrada a gordura do leite em ácidos
gordos e cetonas
●aroma e sabor
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Tecnologias de elaboração de alimentos
Camembert
após prensagem do coalho, inóculo é nebulizado sobre
a sua superfície
Penicillium camemberti
maturação a 7 °C e 95 % humidade
3 semanas
P. camemberti degrada as proteínas do coalho, da
superfície para o interior
textura suave
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Tecnologias de elaboração de alimentos
Limburger
agente de maturação
Brevibacterium linens
decomposição proteolítica da superfície para o
interior
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Tecnologias de elaboração de alimentos
Serra da Estrela
leite aquecido a 30 ºC
adicionada flor de cardo moída com sal
ao fim de 60 min obtém-se a coalhada
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Tecnologias de elaboração de alimentos
coalhada cortada
inicia-se separação do soro
massa espremida e colocada em formas
queijo prensado durante 2 h e retirado das formas
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Tecnologias de elaboração de alimentos
1ª fase de cura
20 dias a 6 °C e 95 % humidade
virado diariamente
lavado frequentemente
2ª fase de cura
15 – 20 dias a 11 °C e 85 % humidade
virado diariamente
frequentemente lavado
queijo velho sofre cura de 120 dias
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Tecnologias de elaboração de alimentos
Queijos processados
mistura de diversos queijos naturais, fundidos numa
massa uniforme
aquecimento a 71 ºC
também pasteuriza
adição de emulsificantes para impedir separação da
gordura e conferir textura suave
citratos de sódio e fosfato
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Tecnologias de elaboração de alimentos
Substitutos de queijo
maioria da gordura láctea substituída por gorduras e
proteínas vegetais
mais baratos
presumíveis benefícios para a saúde
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Tecnologias de elaboração de alimentos
iogurtes
produto semi-sólido obtido a partir da fermentação do leite
ingredientes
maioria do leite usado industrialmente é de vaca
pode ser: gordo, meio-gordo, magro ou nata
deve sempre ter:
●baixo teor de bactérias
●ausência de antibióticos, produtos químicos
de tratamento, contaminação de
mastite, colostro, ranço
●ausência de fagos
outros lacticínios
●leite magro concentrado, leite em pó
magro, soro, lactose
●usam-se para aumentar o teor em
sólidos não gordos
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Tecnologias de elaboração de alimentos
adoçantes
●glucose, sacarose, aspartame
estabilizantes
●gelatina, carboximetil celulose, alginatos,
carragenanos, concentrado de
proteína do soro
intensificadores de sabor
preparados de fruta
●com corantes e intensificadores de sabor
naturais e artificiais
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Tecnologias de elaboração de alimentos
inóculo
mistura simbiótica de Streptococcus salivarius subsp.
thermophilus e Lactobacillus delbrueckii subsp.
bulgaricus
velocidade de produção de ácido é maior quando
crescidos em conjunto
S. thermophilus cresce mais rapidamente e produz
ácido + CO2
●ácido e CO2 estimulam crescimento de L.
bulgaricus
●actividade proteolítica de L. bulgaricus
produz peptídeos e aminoácidos
estimulantes para S. thermophilus
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Tecnologias de elaboração de alimentos
fabrico
leite é clarificado e separado em nata e leite desnatado
depois é padronizado
obtenção do teor em gordura desejado
ingredientes misturados num tanque de mistura com
agitação
pasteuriza-se a mistura, num permutador de placa
contínuo
30 min a 85 ºC ou 10 min a 95 ºC
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Tecnologias de elaboração de alimentos
tipos de iogurtes:
agitado
descrito atrás
não agitado
embalado logo após inóculo; incubado na
embalagem
fruta no fundo
mistura de fruta depositada no fundo, seguida do
iogurte inoculado; incubação dá-se na
embalagem
francês
como o agitado, com adição de misturas de fruta
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Tecnologias de elaboração de alimentos
iogurtes líquidos
como o agitado, com teor de sólidos < 11 %
sofre homogeneização para reduzir a viscosidade
adicionam-se aromatizantes e corantes
pasteurizam-se (HTST ou UHT) para aumentar tempo
de prateleira
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Tecnologias de elaboração de alimentos
leite acidófilo
leite fermentado com Lactobacillus acidophilus
usa-se leite inteiro ou desnatado
leite aquecido a 95 ºC durante 1 h
reduzir contaminação microbiana e favorecer
crescimento lento do inóculo
inoculado a 2 – 5 %
incubado a 37 ºC até coagular
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Tecnologias de elaboração de alimentos
nata ácida
teor de gordura 12 – 30 %
inóculo semelhante ao do leitelho
S. lactis
após padronização, a nata é aquecida a 75 – 80 °C e
homogeneizada a pressão elevada
melhora a textura
condições de inoculação e fermentação semelhantes às
do leitelho
fermentação parada a uma acidez de 0.6 %
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Tecnologias de elaboração de alimentos
kefir
koumiss
bifidus
…
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Tecnologias de elaboração de alimentos
manteiga
essencialmente é a gordura do leite
feita a partir de nata doce, podendo ser posteriormente
salgada
também pode ser feita a partir de nata ácida
constituintes principais da manteiga com sal:
gordura (80 – 82 %)
água (15.6 – 17.6 %)
sal (1.2 %)
proteínas
cálcio
fósforo (1.2 %)
vitaminas A, D, E
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Tecnologias de elaboração de alimentos
produção
faz-se actualmente em contínuo
teor de gordura da nata é previamente ajustado
nata é pasteurizada a 95 ºC ou mais
destrói enzimas e microrganismos contaminantes
adição de corante vegetal (se necessário)
podem adicionar-se bactérias lácticas para melhorar
flavour
produção de diacetilo
pode fazer-se desarejamento por vácuo para retirar
odores ou sabores indesejáveis
há suspeitas de que o vácuo pode ter efeitos
indesejáveis na consistência da manteiga
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Tecnologias de elaboração de alimentos
sal adicionado
●injector sob pressão
3ª secção do cilindro está ligada a uma bomba de
vácuo
na última secção, a manteiga atravessa uma série
de discos perfurados e rodas dentadas
●existe um injector para ajuste final do teor
em água
manteiga sai da batedeira e é embalada
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Tecnologias de elaboração de alimentos
cristalização
pasteurização provoca liquefacção da gordura nos
glóbulos
após arrefecimento parte cristaliza
arrefecimento rápido – muitos cristais e pequenos
arrefecimento gradual – menos cristais mas
maiores
●quanto mais drástico o arrefecimento, mais
gordura cristaliza para formar a fase
sólida e menos gordura líquida será
extraída dos glóbulos durante a
agitação
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Tecnologias de elaboração de alimentos
clarifixação
clarifixador – separador centrífugo equipado com
um disco dentado
●destrói a emulsão
líquido que sai é uma fase oleosa
contínua, com gotículas de
água dispersas e leitelho
●centrifixação (maior capacidade)
●centrifixador – tem um disco dentado motorizado
●gordura é concentrada num separador
hermético
●segue-se uma centrifugação
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Tecnologias de elaboração de alimentos
gelados
história
1º registo escrito na China
no séc. 18 tornou-se conhecido na Europa e América
1º avanço no fabrico feito em N. Jersey (Nancy
Johnson) em 1846
um recipiente com manivela que agitava a mistura
num leito de sal e gelo até a gelar
em 1926 foi introduzida a 1ª máquina comercial de
sucesso
permitia o fabrico em contínuo
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Tecnologias de elaboração de alimentos
55 – 64 % de água
proveniente do leite e outros ingredientes
mistura base não inclui ar
ar é depois adicionado uniformemente durante a
agitação
●pequenas células de ar
●impedem que o gelado seja
demasiado denso, duro e
frio na boca
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fabrico de gelados
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Tecnologias de elaboração de alimentos
“overrun”
aumento de volume causado pela incorporação de ar
varia de 70 – 100 %
●100 % overrun – volume de ar = volume
da mistura
cerca de metade do volume é constituído por ar
●proporciona a leveza
pode ser calculado matematicamente
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Tecnologias de elaboração de alimentos
exemplos
500 L mistura dão 980 L gelado
●96 % overrun
80 L mistura + 10 L xarope chocolate dão 170 L
gelado chocolate
170-(80+10)
x100% ●88.8 % overrun
80+10 ●todos os componentes adicionados
que se homogeneízem com
a mistura
•40 L mistura + 28 L nozes dão 110 L gelado de
nozes
●105 % overrun
●componentes adicionados que não
82-40
x100% se homogeneizam não se
40
consideram fazendo parte
da mistura (gelado só 82 L)
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