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Sumário
Estrutura Organizacional - O processo administrativo: Organização ........................... 4
Divisão do Trabalho ou Especialização. ....................................................... 5
Estruturas Formais e Informais. ................................................................ 6
Cadeia de Comando. ............................................................................ 8
Amplitude de Controle. ....................................................................... 10
Centralização e Descentralização ............................................................ 12
Posições de Linha e Staff. .................................................................... 14
Modelos organizacionais ..................................................................... 16
Departamentalização. ......................................................................... 20
Departamentalização Funcional ........................................................... 20
Departamentalização por Produto ......................................................... 21
Departamentalização por Cliente .......................................................... 23
Departamentalização Geográfica .......................................................... 24
Departamentalização por Processo ........................................................ 25
Departamentalização por Projetos ......................................................... 25
Determinantes da estrutura organizacional .................................................. 26
Desenho Estrutural das Organizações - Estruturas Organizacionais Tradicionais e
Contemporâneas .............................................................................. 27
Estrutura Linear ............................................................................ 27
Estrutura Funcional ........................................................................ 28
Estrutura Divisional ........................................................................ 29
Estrutura Matricial.......................................................................... 32
Estrutura em Rede .......................................................................... 34
Organização Virtual e Sem Fronteiras .................................................... 37
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Autoridade;
Responsabilidade; 04491090386
Comunicação;
Decisão.
1
(Rocha L. , 1987)
2
(Rennó, 2013)
3
(Sobral & Peci, 2008)
4
(Schemerhorn Jr., 2008)
Cadeia de Comando.
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5
(Chiavenato, Administração nos novos tempos, 2010)
Ministro
Diretor de Diretor de
Gestão de Orçamento e
Pessoas Finanças
Gerente de Gerente de
Gerente de
Processos Treinamento
Tesouraria
Seletivos e Capacitação
Amplitude de Controle.
Ministro
Secretário Secretário
X Y
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6
(Schemerhorn Jr., 2008)
Ministro
Secretário
Secretário B
A
Gerente Z Gerente W Gerente N Gerente R Gerente T Gerente Q Gerente M Gerente Z Gerente X Gerente P Gerente K
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7
(Daft, 2005)
Centralização e Descentralização
Tomada de decisões é
Centralização concentrada na cúpula da
instituição
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teria também uma visão global dos assuntos e teria como tomar decisões
mais alinhadas com a estratégia da instituição.
Ao mesmo tempo, a descentralização também apresenta vantagens
e desvantagens. Com a tomada de decisões “espalhada” pelos níveis
hierárquicos mais baixos, as pessoas em contato diretamente com o cliente
ou com o assunto a ser decidido tem autonomia para decidir.
Isto acelera o processo decisório e dá agilidade para as áreas
responsáveis. Além disso, possibilita que cada membro envolvido possa
fornecer ideias que não tenham ainda sido analisadas ou propostas aos
diretores da cúpula.
Entretanto, a descentralização pode acarretar em decisões e políticas
muito diferentes nas diversas áreas da instituição. Como cada área pode
tomar suas decisões, podemos ter situações iguais tendo tratamentos
muito diferentes pelos diversos setores.
De acordo com Chiavenato8, a seguintes vantagens da centralização
e da descentralização são:
Centralização Descentralização
8
(Chiavenato, Administração Geral e Pública, 2008)
9
(Sobral & Peci, 2008)
Mostra quem se
subordina a quem
Linha contínua de Baseada na
autoridade que liga unidade de
todos os membros comando e no
da empresa princípio escalar
Cadeia de
Comando
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Modelos organizacionais
10
(Chiavenato, Administração nos novos tempos, 2010)
11
(Morgan, 1997)
12
(Morgan, 1997)
Mecanicista
Mais adequadas à ambientes estáveis,
são mais burocratizadas e tem processos
padronizáveis
Orgânico
Mais adequadas à ambientes mais
instáveis, são mais flexíveis e dão mais
autonomia ao funcionário
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13
(Morgan, 1997)
Departamentalização.
Departamentalização Funcional
14
(Daft, 2005)
15
(Chiavenato, Introdução à teoria geral da administração, 2011)
Diretor
Desvantagens: falta de
coordenação entre os
departamentos, dificuldade de
adaptação às mudanças e visão
membros
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Diretor
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16
(Sobral & Peci, 2008)
Vantagens: melhora a
coordenação entre os
departamentos de cada divisão
e gera maior capacidade de
inovação e flexibilidade
Desvantagens: os especialistas
ficam dispersos pelos
departamentos e o treinamento
e o desenvolvimento deles fica
em segundo plano
17
(Sobral & Peci, 2008)
Diretor
Gerência de
Gerência de Gerência de
Grandes
Microempresas Pessoa Física
empresas
Departamentalização Geográfica
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Conselho de
Administração
Departamento Departamento
Departamento
da América do da América do
da Europa
Sul Norte
Diretor
18
(Rennó, 2013)
19
(Chiavenato, Introdução à teoria geral da administração, 2011)
Diretor
20
(Chiavenato, Introdução à teoria geral da administração, 2011)
21
(Andrade & Amboni, 2011)
22
(Chiavenato, Comportamento Organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações,
2014)
Estrutura Linear
25
De acordo com Rocha ,
“a total autoridade do chefe supre a falta de
organização, as punições severas procuram evitar
traições, usurpações e dificuldades de
funcionamento, de modo a compensar as
deficiências estruturais”
23
(Perrow, 1981) apud (Andrade & Amboni, 2011)
24
(Schemerhorn Jr., 2008)
25
(Rocha L. , 1987)
B C
B1 B2 B3 C1 C2 C3
Figura 17 - Estrutura Linear
Estrutura Funcional
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(Robbins & Coulter, Administração, 1998)
Direção
Gerência de
Gerência de
Gestão de
Finanças
Pessoas
Estrutura Divisional
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(Daft, 2005)
Conselho de
Administração
Setor de Gestão
de Pessoas
Divisão de Divisão de
Automóveis Motos
Gerência de Gerência de
Finanças Finanças
Gerência de Gerência de
Marketing Marketing
Gerência de Gerência de
Logística Logística
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Estrutura Matricial.
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não há unidade de
comando na
Atenção! estrutura matricial!
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Vantagens Desvantagens
Podemos responder para dois chefes (ou até mais) ao mesmo tempo! É
o que chamamos de autoridade dual. O gabarito é questão correta.
Estrutura em Rede
Além disso, não são necessários muitos níveis hierárquicos para que
ela funcione, com uma redução nos custos de supervisão. O resultado é
uma estrutura mais achatada.
Entretanto, o controle fica mais difícil, pois a execução de muitos
processos não mais ocorre “dentro dos muros” da empresa. Pense em uma
empresa como a Adidas tendo uma empresa chinesa costurando seus tênis.
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Ficará muito mais complicado ter certeza de que alguma lei não estará
sendo descumprida, não é mesmo?
As principais vantagens e desvantagens deste tipo de estrutura estão
descritos abaixo:
Figura 25 - Vantagens e desvantagens da estrutura em rede. Fonte: (Sobral & Peci, 2008)
O mais comum é que sejam apenas contratados para fazer algum serviço
ou tarefa específica. Estes colaboradores podem até mesmo ser outras
empresas ou instituições que estão operando em parceria com a instituição,
o que chamamos de “terceirização”.
Uma estrutura virtual busca ter um grupo pequeno de gestores
administrando um número grande de colaboradores espalhados pelo país
(ou até pelo mundo todo), através de contratos e parcerias, com a ajuda
das novas tecnologias de informação.
Já a “organização sem fronteiras” também é um tipo de
organização em rede, semelhante à organização virtual. Este tipo de
organização busca eliminar a cadeia de comando, com uma amplitude de
controle maior e coordenar o trabalho através de diversos grupos e equipes
de pessoas que trabalham de forma autônoma, empoderadas.
Centralização e
Amplitude de Controle Departamentalização
Descentralização
28
(Schein)
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29
(Rennó, 2013)
Níveis da Cultura.
30
(Robbins, Organizational Behavior, 2004)
Pressupostos
Artefatos Valores
Básicos
É nível mais Conceitos vistos Verdades
superficial. como certos ou inquestionáveis.
Relacionado com o errados dentro da Muitos são tão
que temos contato empresa. arraigados que não
com uma Está em um nível mais são discutidos.
organização. consciente e são As fontes originais
Ex: produtos, usados para balizar dos valores.
padrões o comportamento É o nível mais
comportamentais, dos seus membros. profundo e difícil
o vestuário, o Ex: histórias, de ser mudado.
espaço físico, os lendas, linguagem e Ex: histórias,
símbolos, os símbolos. lendas, na
logotipos, a linguagem e nos
linguagem, etc. símbolos.
Artefatos
Valores
Pressuposto Básico
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(Robbins, Organizational Behavior, 2004)
32
(Sobral & Peci, 2008)
Elementos da Cultura.
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33
(Rocha, Nascimento, Pereira, & Machado, 2010)
Mitos Heróis
estórias fictícias que pessoas influentes que
reforçam os valores trazem lições e
Ex: imagem de incentivam. Ex:
"grande família" servidores exemplares
Tabús Estórias
proibições que buscam narrativas apoiadas
orientar o em fatos reais. Ex:
comportamento. Ex: grande feitos
tatuagem
Artefatos passados
Verbais
Símbolos
aspectos tangíveis que Normas
ajudam a ver, ouvir, documentos que dizem
sentir e incorporar a o que é esperado dos
cultura. Ex: marca, membros. Ex: códigos
slogans, bandeiras e de ética e de conduta
imagens
Artefatos
Físicos
Disfunções da Cultura.
Uma cultura pode trazer muitos benefícios para uma empresa, mas
também pode gerar muitos problemas e dificuldades. Dentre as vantagens
e benefícios de uma cultura, teríamos: uma maior estabilidade em seu
“sistema social”, pois as pessoas sabem o que é esperado delas; um sentido
de identidade para seus membros; um desempenho superior e um maior
comprometimento de seus funcionários34.
Apesar disso, a cultura também pode gerar uma dificuldade da
empresa em se adaptar aos novos desafios que possam aparecer. De certa
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34
(Robbins, Organizational Behavior, 2004)
35
(Robbins & Coulter, Administração, 1998)
Barreiras às aquisições e
Barreiras às mudanças Barreiras às diversidades
fusões
Quando há um Culturas fortes põem a maior dificuldade que
ambiente dinâmico, a pressão nos integrantes duas organizações
cultura pode impedir costumam encontrar ao
que a organização se em um perfil de ocorrer uma fusão ou
adapte aos novos comportamento aquisição é como
desafios. considerado adequado. conciliar duas culturas
A consistência no A contratação de diferentes
comportamento não é pessoas de cor, raça, (principalmente
positiva em ambientes idade, sexos ou outras quando elas são
dinâmicos, apenas nos diferenças pode colidir grandes!).
estáveis Normalmente só eram
que é aceitável na considerados os fatores
organização. financeiros ou quais os
Esta cultura pode então produtos envolvidos,
dificultar a assimilação mas atualmente os
de pessoas diferentes, fatores culturais
que são necessárias passaram a ser
para que a organização considerados
tenha qualidades e
características que
somente pessoas
diferentes trazem a
uma organização
Ritos Características
36
(Beyer & Harrison, 1986) apud (Ribas & Salim, 2013)
Clima Organizacional
37
(Coda, 1997) apud (Bento & Dias)
Satisfação no
Clima Organizacional Clima Psicológico
Trabalho
Percepções Percepções
Percepções afetivas
cognitivas cognitivas e afetivas
38
(Payne e Mansfield, 1973) apud (Bento & Dias)
39
(Toro, 2001)
40
(Ribas, 2013)
Natureza descritiva
Natureza Descritiva Natureza avaliativa
e avaliativa
Tabela 2 - Modelos de Pesquisa de Clima Organizacional. Adaptado de: (Ribas & Salim, 2013)
41
www.fundacaohantipoff.mg.gov.br/pdf/pesquisaclima/o_que_e.pdf
42
www.fundacaohantipoff.mg.gov.br/pdf/pesquisaclima/o_que_e.pdf
43
(Ribas & Salim, 2013)
Questões Comentadas
C) Unidade de direção.
D) Ordem.
E) Equipe de alta performance.
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A única opção que “foge” deste modelo é a letra E, que indica uma
estrutura horizontal, mais indicada para modelos orgânicos, como a
organização celular. O gabarito é mesmo a letra E.
Das alternativas citadas pela banca nesta questão, a única que está
associada a um tipo de departamentalização é a letra B. A
departamentalização por funções divide os departamentos pela
especialização. Uma instituição assim dividida tem departamentos de:
finanças, marketing, recursos humanos, etc. O gabarito é a letra B.
Considere:
I. Departamentalização é a divisão de pessoas, conforme a
delegação de autoridade de cada uma, envolvendo a combinação
de uma forma possível.
II. Os setores da diretoria administrativo-financeira é um
exemplo de departamentalização por clientela.
III. O tipo de departamentalização adotado na Diretoria
administrativo-financeira possibilita uma visão sistêmica e
integrada de todos os objetivos da organização.
denomina-se
(A) delegação de autoridade.
(B) autoridade de staff.
(C) cadeia de comando.
(D) autoridade de linha.
(E) unidade de comando.
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D) O organograma.
E) O balancete.
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a) funcional.
b) matricial.
c) em rede
d) linear.
e) divisional.
a) racionais.
b) informais.
c) oficiais
d) formais.
e) planejadas.
Considere:
I. Departamentalização é a divisão de pessoas, conforme a delegação
de autoridade de cada uma, envolvendo a combinação de uma forma
possível.
II. Os setores da diretoria administrativo-financeira é um exemplo de
departamentalização por clientela.
III. O tipo de departamentalização adotado na Diretoria administrativo-
financeira possibilita uma visão sistêmica e integrada de todos os
objetivos da organização.
IV. À medida que a estrutura dessa empresa se torna o mais horizontal,
a capacidade de coordenação das chefias tenderá a aumentar.
D) lucratividade organizacional.
E) hierarquia organizacional.
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Gabaritos.
1. A 12. B 23. A
2. B 13. B 24. C
3. B 14. B 25. D
4. D 15. E 26. D
5. D 16. C 27. C
6. D 17. D 28. D
7. B 18. B 29. E
8. A 19. E 30. A
9. E 20. A 31. D
10. C 21. C
11. D 22. A
Bibliografia
Andrade, R., & Amboni, N. (2011). Fundamentos de administração para
cursos de gestão. Rio de Janeiro: Elsevier.
Bento, E., & Dias, S. (s.d.). Pesquisa de clima organizacional: Instrumento
de monitoramento gerencial.
Chiavenato, I. (2008). Administração Geral e Pública (2° ed.). São Paulo:
Elsevier.
Chiavenato, I. (2010). Administração nos novos tempos (2° ed.). Rio de
Janeiro: Elsevier.
Chiavenato, I. (2011). Introdução à teoria geral da administração (8° ed.
ed.). Rio de Janeiro: Elsevier.
Chiavenato, I. (2014). Comportamento Organizacional: a dinâmica do
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Rodrigo Rennó
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