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Aula 13 – FMEA
Professor:
Dr. Alexandre Silva de Oliveira
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FMEA (Failure Mode and Effects Analysis)
Análise de Modo e Efeitos de Falha
É um processo sistemático para avaliação dos modos de falhas e
causas associadas ao processo ou projeto de um produto ou sistema.
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Origem do FMEA
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Aplicações da FMEA de processo
• Aumentar a confiabilidade e qualidade de produtos ou processos
já em operação, por meio da análise das falhas que já ocorreram,
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Principais objetivos da FMEA no modelo Seis Sigma
Priorizar variáveis
Utilizada na fase
MEDIR
FMEA
Analisar o risco
Utilizada nas fases
ANALISAR, APRIMORAR e
CONTROLAR
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Objetivos da FMEA
A FMEA consiste de um procedimento indutivo e que tem como principais
objetivos:
• A priorização dos riscos envolvidos;
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Exemplo de FMEA
Espessura
inadequada da
camada de
CAUSA DA FALHA
proteção
Aparência
degradada
EFEITOS DA FALHA
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Esquematicamente
3
1 2
causa
Modo de Efeito
Falha
causa
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Fluxo de execução da FMEA
11 Engenharia de Métodos
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Etapas para aplicação da FMEA
1. Definir processo:
funções e características do produto/processo
• Descrever o produto e seu projeto ou o processo e suas operações.
• Identificar o propósito ou função de cada componente ou
operação.
• Usar diagramas funcionais (blocos), desenhos de projetos,
fluxogramas e outras técnicas gráficas.
• Incluir cada elemento significante que é provável de falhar.
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Etapas para aplicação da FMEA
2. Identificar Modos de Falhas em Potencial
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Etapas para aplicação da FMEA
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Modo de Falha
Um modo de falha é a maneira na qual um processo, potencialmente, poderia
falhar em atingir as exigências do processo ou a intenção do projeto.
Cliente
Requisitos Projeto
Processo
Exemplos de Modos de Falha:
Dobrado Sujo
Furado Preparação imprópria
Com rebarba Aterrado
Danificado no manuseio Circuito aberto
Rachado Desgaste de ferramenta
Deformado
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Etapas para aplicação da FMEA
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Efeitos potenciais da falha
O efeito é o modo de falha como percebido pelo cliente.
Exemplos de efeitos para o cliente externo: Exemplos de efeitos para o cliente interno:
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Critério: Severidade do Efeito Critério: Severidade do Efeito
Es ta clas s ificação é o res ultado de quando um Es ta clas s ificação é o res ultado de quando um Índice
m odo de falha potencial res ulta em um defeito no m odo de falha potencial res ulta em um defeito no de
Efeito
cliente final e/ou na planta de cliente final e/ou na planta de Severi
m anufatura/m ontagem . O cliente final deveria s er m anufatura/m ontagem . O cliente final deveria s er dade
s em pre cons ultado. s em pre cons ultado.
Índice de
Perigos o Índice de s everidade m uito alto quando o m odo
com de falha potencial afeta a s egurança na operação Ou pode pôr em perigo o operador (m áquina ou
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avis o do veículo e/ou envolve não-conform idade com a m ontagem ) com avis o prévio.
prévio legis lação governam ental com avis o prévio.
Severidade
Ou 100% dos produtos podem ter que s er
Veículo/Item inoperável (perda das funções s ucateados , ou o veículo/item reparado no
Muito alto 8
prim árias ). departam ento de reparo com um tem po de reparo
m aior que um a hora.
do Efeito
Ou os produtos podem ter que s er s elecionados e
Veículo/Item operável, m as com níveis de um a parte (m enor que 100%) s ucateada, ou o
Alto 7
des em penho reduzido. Cliente m uito ins atis feito. veículo/item reparado no departam ento de reparo
com um tem po de reparo entre 0,5 hora e 1 hora.
Ou um a parte (m enor que 100%) dos produtos
Veículo/item operável, m as item (s ) de
podem ter que s er s ucateados s em s eleção, ou o
Moderado Conforto/Conveniência inoperável(is ). Cliente 6
veículo/item reparado no departam ento de reparo
ins atis feito.
com um tem po de reparo m enor que 0,5 hora.
Veículo/item operável, m as item (s ) de Ou 100% dos produtos podem ter que s er
Baixo Conforto/Conveniência operável(is ) com níveis de retrabalhados , ou veículo/item reparado fora da 5
des em penho reduzidos . linha m as não vai para o departam ento de reparo.
Itens de Ajus te, Acabam ento/Chiado e Barulho Ou os produtos podem ter que s er s elecionados ,
Muito
não-conform es . Defeito notado pela m aioria dos s em s ucateam ento, e um a parte (m enor que 100%) 4
baixo
clientes (m ais que 75%). s er retrabalhada.
Itens de ajus te, Acabam ento/Chiado e Barulho Ou um a parte (m enor que 100%) dos produtos
Menor não-conform es . Defeito evidenciado por 50% dos podem ter que s er retrabalhados , s em 3
clientes . s ucateam ento, na linha m as fora da es tação.
Itens de Ajus te, Acabam ento/Chiado e Barulho Ou um a parte (m enor que 100%) dos produtos
Muito
não-conform es . Defeito evidenciado por clientes podem ter que s er retrabalhados , s em 2
m enor
acurados (m enos que 25%). s ucateam ento, na linha e dentro da es tação.
Ou pequena inconveniência no operador ou na
Nenhum Sem efeito identificado. 1
operação, ou s em efeito.
Fonte: QS-9000 FMEA - AIAG
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Etapas para aplicação da FMEA
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Causa Potencial da Falha
Forma pela qual a falha poderia ocorrer, descrita em termos de algo
que possa ser corrigido ou controlado, cuja consequência é o modo
de falha.
Exemplos de possíveis causas:
Torque indevido - alto, baixo Tolerância inadequada
Solda incorreta - tipo, tempo, pressão Erro de operação
Falta de exatidão dos meios de medição Fadiga
Fechamento / ventilação inadequados Peças defeituosas de fornecedor
Lubrificação inadequada Induzida pela manutenção
Peça faltante ou montada incorretamente
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Etapas para Aplicação da FMEA
3. Estimar a probabilidade de ocorrência (O)
Ocorrência refere-se à probabilidade com que uma causa ou modo de falha
venha a ocorrer.
• Estimado em uma escala de 1 a 10.
• Análises estatísticas podem ser utilizadas se dados históricos estiverem
disponíveis.
• Análises estimadas subjetivamente.
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Índice de Ocorrência da Falha/Causa Potencial
Índice de
Probabilidade de Falha Taxas de falha possíveis
Ocorrência
Muito Alta: Falhas Persistentes ³ 100 por mil peças 10
50 por mil peças 9
Alta: Falhas freqüentes 20 por mil peças 8
10 por mil peças 7
Moderada: Falhas ocasionais 5 por mil peças 6
2 por mil peças 5
1 por mil peças 4
Baixa: Relativamente poucas falhas 0,5 por mil peças 3
0,1 por mil peças 2
Remota: Falha é improvável £ 0,01 por mil peças 1
Fonte: QS-9000 FMEA - AIAG
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Etapas para Aplicação da FMEA
4. Identificar os métodos de controle
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Etapas para Aplicação da FMEA
5. Determinar a detecção de um defeito (D)
• A probabilidade que os controles correntes do processo irão
detectar o modo de falha antes que uma peça ou componente deixe
o processo.
• Assume que a falha ocorreu, e então avalia a probabilidade que o
produto continue defeituoso no próximo estágio.
• Ordenar na escala de 1 (quase certamente detectável) a 10 (não
há maneira de detectar a falha).
Redução: melhorando o planejamento do controle de projeto
(atividades de validação/verificação).
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Tipos de
Inspeção Faixas Sugeridas dos Métodos de Índice de
Detecção Critério
Detecção Detecção
Índice de
A B C
Quase Certeza absoluta da não
impossível detecção. x Não pode detectar ou não é verificado. 10
Detecção
Muito Controles provavelmente Controle é alcançado somente com
remota não irão detectar. x verificação aleatória ou indireta.
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Controles têm pouca Controle é alcançado somente com
Remota x 8
Causa/Falha
chance de detecção. inspeção visual.
Controles têm pouca Controle é alcançado somente com dupla
Muito Baixa
chance de detecção. x inspeção visual.
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Controle é alcançado com métodos gráficos,
potencial
Controles podem
Baixa
detectar. x x tais como CEP (Controle Estatístico do 6
Processo).
Controle é baseado em medições por
variáveis depois que as peças deixam a
Controles podem
Moderada
detectar. x estação, ou em medições do tipo passa/não- 5
passa feitas em 100% das peças depois
que deixam a estação.
Tipos de Inspeção: Detecção de erros em operações
subseqüentes, OU medições feitas na
A. Prova de Erro Moderadam Controles têm boas
ente alta chances para detectar. x x preparação de máquina e na verificação da 4
B. Medição primeira peça (somente para casos de
preparação de máquina).
C. Inspeção Manual Detecção de erros na estação, ou em
operações subseqüentes por múltiplos
Controles têm boas
Alta
chances para detectar. x x níveis de aceitação: fornecer, selecionar, 3
instalar, verificar. Não pode aceitar peça
discrepante.
Detecção de erros na estação (medição
Controles quase automática com dispositivo de parada
Muito alta
certamente detectarão. x x automática). Não pode passar peça
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discrepante.
Peças discrepantes não podem ser feitas
Quase Controles certamente
Fonte: QS-9000 FMEA - AIAG certamente detectarão. x porque o item foi feito a prova de erros pelo 1
projeto do processo/produto.
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Etapas para Aplicação da FMEA
6. Calcular o número de prioridade de risco (NPR)
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NPR: Número de Prioridade de Risco
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Ações Recomendadas
Quando a severidade for 9 ou 10, desconsidera-se o NPR e assegura-se que o
risco seja abordado através dos controles de projeto ou ações
corretivas/preventivas. Só então deve-se abordar outros modos de falha, com a
intenção de reduzir a severidade, a ocorrência e a detecção, nesta ordem.
Podem reduzir os índices de:
Severidade => revisão do projeto.
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Exemplo de FMEA
Função do Causa(s) e O Resultado das Ações
processo Modo de Efeito(s) S Controles D N
Mecanismo(s) c Ações Respons. e S D N
Falha Potencial(is) e Atuais do e P Ações O
Potencial(is) o Recom. Prazo e e P
Potencial da Falha(s) v Processo t R Tomadas c
Requisitos da Falha(s) r v t R
Vida
deteriorada da Espessura da
porta cera Certificação do
4 1 16
Cobertura de principalmente especificada fornecedor
cera por: Aparência insuficiente
insuficiente insatisfatória Setup 4 80
4
sobre a de ferrugem
Setup de 5
superfície com o passar Cera
peças, no
especificada do tempo; especificada 5
processo, fim 2 40
Função da inapropriada
da execução do
porta
estudo
prejudicada.
Adicionar
avaliação da
Teste de spray Operações
Entrada de ar equipe
Filtro para padrão antes e de
previne entrada utilizando
montagem 6 depois dos 5 180 engenharia e
de cera pelas equipamento
com B44 períodos montagem
extremidades. de spray e
inativos 26/10/2006
cera
especificada
Corrosão no Camada de Auditoria para
interior da óxido 6 2 48
certificação
porta imprópria. Cabeça do
Adicionar
spray entupida: Laboratório
Teste de teste
viscosidade A1
laboratório acelerado de
muito alta, 28/10/2006
4 usando "pior corrosão em
temperatura DOE mostra
muito baixa, caso" para cera 3 72 Conduzir um 25% da
pressão muito e tamanho do DOE para Engenharia variação na
baixa. buraco de 6 2 2 24
Espessura da 25/10/2006 espessura
aplicação. cera especificada é
aceitável
Ajuda na 4 140 Procedimento Engenharia
30 Engenharia de Métodos
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