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SITEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Estudo de Caso
R.P.C., 61 anos, masculino, casado, aposentado, trabalha como cobrador de ônibus, com nível médio completo, natural de Nova Aripuanã. ex-
fumante e ex-etilista, relata alimentar-se de peixe e verduras, não faz prática de exercícios físicos. Deu entrada na UBS Ida Mentoni, queixando-se de
cefaleia, e pressão arterial elevada onde foi diagnosticado com HA, desde então há sete anos faz tratamento e controle da Hipertensão na UBS onde
foi inserido no programa HIPERDIA no qual faz acompanhamento de três em três meses, faz uso de anti-hipertensivo. Relata lombalgia e cefaleia,
aparenta ansiedade e inquietação. História Pregressa: Sua mãe é hipertensa e pai hipertenso já falecido, já contraiu coqueluche, catapora depois de
adulto, relata alergia a dipirona e fez cirurgia de apêndice. Diagnóstico Médico: HA. Ao E. Físico: Tax. 36,8°C, FR 20 ipm, P 80 bpm, PA
140x80mmHg, CA 104 cm, IMC 33,3. Exames Labotatoriais: Glicemia 145, colesterol 253, triglicerídeos 217.
Achados Diagnóstico de Enfermagem
1. Pressão Arterial elevada; 1. Débito cardíaco diminuído relacionado à Pós-carga alterada, evidenciado pelo aumento da resistência vascular
2. IMC elevado, Glicemia e sistêmica e pela pressão arterial elevada.
Colesterol elevado; 2. Nutrição desequilibrada: mais do que as necessidades corporais, relacionado à ingestão excessiva em relação
3. Cefaleia, Lombalgia; à atividade física e metabólicas, evidenciado pelo estilo de vida sedentário, peso a cima do ideal para sua altura,
4. Aparenta ansiedade, glicemia e colesterol elevado.
inquietação. 3. Dor aguda, relacionado às agentes lesivos físicos e psicológicos evidenciados por cefaleia e lombalgia.
5. Triglicerídeo elevado e 4. Ansiedade, relacionado à transmissão interpessoal, evidenciado por inquietação.
sedentárismo. 5. Estilo de vida sedentária, relacionada à falta de motivação, evidenciado por uma rotina diária sem exercícios
físicos e triglicerídeos.
Planejamento Intervenções
1. Restabeler pressão arterial 1. - ensinar a monitorização do pulso e da pressão arterial;
nos parâmetros normais. - orientar quanto aos sinais e sintomas significativos que precisam ser relatados imediatamente ao médico.
- orientar o cliente a elevar os membros para melhor retorno venoso.
2. Restabelecer padrões 2. – Orientar quanto a relação entre a hipertensão e a obesidade;
alimentares. – Orientar quanto à ingestão de alimentos saudáveis como frutas, legumes;
- Orientar quanto diminuição de alimentos calóricos, de sal e açúcar.
3. Aliviar a dor e 3. - ajudar a realizar uma avaliação completa, inclusive fatores neurológicos e psicológicos;
compreender o processo da - utilizar uma escala de graduação de dor apropriada a idade e a condição do cliente;
doença e os fatores de riscos - recomendar período de repouso adequado;
individuais.
4. - avaliar os fatores familiares e fisiológicos que possam causar ou agravar a ansiedade;
- observar os comportamentos que possam definir o nível de ansiedade do cliente;
4. Reduzir os níveis de
- orientar quanto a pratica de uma atividade recreativa.
ansiedade
5. - estimular quanto a pratica de exercícios físicos e sua importância;
5. Incentivar à pratica de - envolver o cliente e seus familiares na elaboração do plano de exercícios, e nas metas a serem alcançadas.
atividade física. - reavaliar periodicamente a capacidade física e/ou nível de comprometimento com o plano de atividade.
Avaliação
Paciente apresentará melhoras mediante a adoção das orientações recomendadas.

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