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Resumo
Abstract
In this study, the particularitities of science while a knowledge form will be analyzed from the
distinction in relation to other forms as common sense, religion, art, philosophy and ideology. Next,
the scientific knowledge will be defined and will be seen the authors who promote its foundations:
Descartes, Bacon and Galileu. Finnaly, the particularitities of science in the context of post-modernity
will be studied, with special attemption for the studies that have science as research object. ©
Ciências & Cognição 2006; Vol. 08:127-142.
– C.A.Á. Araújo é jornalista, mestre em Comunicação Social e doutor em Ciência da Informação. Atua como
professor adjunto na Escola de Ciência da Informação (UFMG), nas áreas de Teoria e Epistemologia da Informação,
Usuários da Informação e Fundamentos Sociais da Informação. E-mail para correspondência:
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casalavila@yahoo.com.br.
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é, por definição (embora tal característica seja limites das diferentes manifestações do
ideal e não ocorra necessariamente na maioria conhecimento humano:
das situações) espontânea, dinâmica e aberta.
A arte não apresenta discursos fechados e “A filosofia trata das idéias – idéias
definitivos sobre a realidade, mas, antes, sobre o mundo, sobre as pessoas, idéias
formula enunciados abertos às diferentes sobre o viver (...) A filosofia se
interpretações, convoca os sujeitos para, com preocupa de modo geral com o modo
o uso da imaginação, produzirem diferentes como sabemos as coisas e com o que
representações daquilo que lhes é apresen- podemos saber.” (Raeper e Smith,
tado. A arte, assim, está muito mais voltada 2001: 13)
para a primeira dinâmica do processo de
conhecer, para o “descobrimento” do mundo. Alguns autores ainda identificam,
Barilli (1994: 49-50) argumenta que a como uma outra forma de conhecimento
experiência estética proporcionada pela arte distinta das demais, a ideologia. É o caso de
pode se dar também em outros campos. O Demo (1985: 31), que distingue a ideologia
autor dá, como exemplo, o ato de comer, que como forma de conhecimento composta de
em princípio é um ato da ordem biológico- enunciados que justificam relações de poder.
fisiológica, pertencente à esfera da natureza e Essa é uma concepção de ideologia oriunda
não da cultura. Entretanto, esse ato pode do pensamento marxista, que define a
converte-se em experiência estética desde que ideologia como “a transposição involuntária
se faça intervir as três características da para o plano das idéias de relações sociais
experiência estética: a novidade, a totalização muito determinadas” (Chauí, 1981a: 10). Essa
e a ritmicidade. Assim, o ato de comer não definição de ideologia não destaca tanto as
como aquela refeição normal e vulgar de todo características do conhecimento ideológico
dia, marcado pela pressa e pela economia, (que pode ser mais ou menos sistematizado,
mas como uma prática em que os pratos sofisticado, coerente) mas sim seu “efeito”
surpreendem, em que há um empenho em sobre a realidade e a sociedade, ou seja, a
recolher daquela experiência um grande forma como se dá a inserção desse
número de elementos, pode se transformar conhecimento nas relações sociais:
numa experiência estética.
Assim, no processo de conhecimento “Fundamentalmente, a ideologia é um
instaurado pela arte as manifestações artís- corpo sistemático de representações e
ticas são apresentadas aos sujeitos enquanto de normas que nos ‘ensinam’ a
“coisas”; na relação com os objetos e conhecer e a agir. A sistematicidade e a
produtos artísticos cada sujeito vai elaborar coerência ideológicas nascem de uma
sua interpretação, construindo então determinação muito precisa: o discurso
“objetos”. ideológico é aquele que pretende
Outros autores costumam destacar coincidir com as coisas, anular a
ainda uma outra forma de conhecimento, que diferença entre o pensar, o dizer e o ser
é o conhecimento filosófico. Lakatos e e, destarte, engendrar uma lógica de
Marconi o apresentam como um dos quatro identificação que unifique pensamento,
tipos de conhecimento, caracterizado por ser linguagem e realidade para, através
valorativo, racional, sistemático, não verificá- dessa lógica, obter a identificação de
vel, infalível e exato. Contudo, é mais comum todos os sujeitos sociais com uma
encontrar a filosofia não exatamente como imagem particular universalizada, isto
uma forma de conhecimento da realidade, é, a imagem da classe dominante.”
como as outras, mas como uma forma de (Chauí, 1981b: 3)
conhecimento que avalia as demais formas de
conhecimento, que estuda a natureza e os Concebida dessa forma, mostra-se
mais coerente pensar na ideologia não como
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isso acontece a partir de dois tipos de ciência clássica em vários aspectos como, por
condições. exemplo, a superação da compartimentali-
O primeiro tipo são as condições zação dos saberes (Morin e LeMoigne, 2000:
teóricas, isto é, descobertas científicas que 199-213); também Capra (1987) percebe uma
colocam em evidências limitações do modelo grande revolução em todas as ciências com a
tradicional. Entre essas descobertas o autor crise do modelo cartesiano. Para outros
destaca as contribuições de Einstein, autores, contudo, não se estaria vivendo um
Heisenberg e Bohr, Gödel, Prigogine e outros momento de crise da ciência. É o caso de
que derrubam, entre outros pilares do Gomes que alerta para um certo modismo
“paradigma dominante”, o mito da objetivi- atual de se identificar uma “crise dos
dade, da possibilidade de se estudar um objeto paradigmas da ciência moderna”:
sem perturbá-lo, e a idéia de tempo e espaço
absolutos. “... poder-se-ia detectar tal crise
O segundo tipo são as condições apenas se estivéssemos vivendo uma
sociais. Diversas experiências do século XX, ruptura revolucionária generalizada.
como as duas grandes guerras, as experiências Não me parece haver qualquer coisa
totalitárias, os desastres ecológicos, a submis- desse tipo no ar. A ciência contem-
são da ciência aos interesses militares e porânea dedica-se ao labor cotidiano
econômicos, levaram a uma perda do da investigação, discute suas desço-
interesse no conhecimento científico tal como bertas a partir de categorias comuns,
vinha sendo produzido. submete-se a discussões com pressu-
Essa foi uma questão amplamente postos comuns, publica em periódicos
discutida por Adorno e Horkheimer com compreensões comuns de
(1947/1985) logo após a II Guerra. Os autores cientificidade... Pode ser que pessoas
realizam uma extensa análise sobre os mais atentas notem algum furor
processos de dominação na sociedade revolucionário varrendo convicções
ocidental contemporânea e percebem como a anteriores; eu consigo ver um tempo de
ciência, a partir da razão instrumental, ciência normal, normal até demais, com
converteu-se em elemento de “mistificação costumes preguiçosos e arraigados,
das massas”. Habermas (1989) deu continui- com distribuição em formas tradicio-
dade ao debate buscando determinar a nais de prestígio e reconhecimento.”
maneira como a ciência deixou de ser um (Gomes, 2003: 319)
elemento libertador e passou a inserir-se na
lógica industrial da sociedade capitalista. De toda forma, percebendo-se um
Conforme Santos, essas duas condi- momento de crise ou apenas um processo de
ções estariam levando a uma crise do continuidade, o que se pode verificar é que a
paradigma dominante e à emergência de um idéia, nascida com a Modernidade, de ciência
novo paradigma. Outros autores têm discutido como um conhecimento completamente
a questão. Wersig (1993: 229) percebe a objetivo (capaz de conhecer um objeto sem
emergência, no século XX, de um novo tipo qualquer perturbação por parte do sujeito que
de ciência, denominada por ele “ciência pós- o conhece), em busca de leis definitivas e
moderna”, voltada não para a compreensão do absolutas, deu lugar a uma compreensão da
modo de funcionamento da natureza, como a atividade científica como um “produto social”
ciência clássica, mas para a resolução de (Gressler, 2003: 32), dotado de uma “matriz
alguns problemas causados pela ciência coletiva” (Alves, 1987: 206), que lida com
moderna e suas tecnologias; Morin e “objetos construídos” (Demo, 1985: 45). Essa
LeMoigne apresentam a proposta do evolução da forma de se encarar a ciência foi
pensamento complexo como a forma mais possível sobretudo a partir do momento em
adequada de produção do conhecimento, que a ciência tornou-se, também ela, objeto de
compreendendo-o como uma evolução da
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estudo, a partir da intervenção de diferentes sociais. Nessas relações podem ser identi-
disciplinas. ficadas as posições que os atores ocupam uns
em relação aos outros. Trata-se, na verdade,
Estudos sobre a ciência e o fazer científico da retomada dos princípios marxistas relativos
ao conflito e à determinação das condições
A realização de estudos sobre a produ- sociais de produção, o que abre caminho para
ção de conhecimento científico e a uma abordagem sociológica da ciência que
necessidade de avaliação do trabalho dos entende que “o conhecimento científico,
pesquisadores, dos produtos e dos processos enquanto produto, é afetado pelas condições
de divulgação científica foi um fator de um contexto específico” (Silva, 2002: 109)
condicionante, ao longo do século XX, da ou, em outros termos, que a verdade científica
evolução de toda uma área do conhecimento. “reside numa espécie particular de condições
Essa área não se desenvolveu de maneira sociais de produção” (Bourdieu, 1983: 122).
uniforme, mas, antes, consistiu na realização Essa compreensão permite entender a
de diferentes pesquisas com várias naturezas, ciência como resultado não propriamente de
métodos e filiações teóricas. Nela se progressos e questões “científicas”, mas como
encontram tradições tão diversas como a resultado dos processos de luta, de utilização
história da ciência, a sociologia da ciência, a e busca por recursos e “capital simbólico”,
teoria do conhecimento e as preocupações pela lógica de “distinção”. Essa distinção
epistemológicas e filosóficas dentro de cada pode ser compreendida como instâncias de
área específica, entre outras. consagração e de prestígio que se relacionam
Entre os vários campos de estudos com o grau de aceitação no campo, o que
dedicados às investigações sobre a produção implica, entre outras práticas, a aceitação das
científica, merecem destaque as contribuições regras da prática científica:
de dois autores que têm tido um impacto
fundamental no direcionamento dos estudos “O campo científico exige dos seus
contemporâneos. O primeiro deles é participantes um saber prático das leis
Bourdieu, cuja importância é salientada a de funcionamento desse universo, isto é,
seguir: um habitus adquirido pela socialização
prévia e/ou por aquela praticada no
“Em artigo bastante conhecido, Pierre próprio campo.” (Silva, 2002: 119)
Bourdieu introduz a noção de campo
científico, em clara oposição ao O habitus, uma das categorias de
conceito de comunidade científica de Bourdieu, diz respeito àquilo que está intro-
Kuhn, apesar de incorporar muitos jetado em cada indivíduo, que foi construído
dos seus termos. Para Bourdieu, a por suas experiências e história de vida, mas
noção de comunidade científica também é possível identificar um habitus
autônoma, insu- lada e auto- coletivo ou de grupo.
reprodutora, com cientistas neutros e Cientistas estão constantemente em
interessados somente no progresso da luta por autoridade e reconhecimento,
sua disciplina, esconde, mais que traçando variadas estratégias e efetuando
elucida, a dinâmica das práticas ações em uma ou outra direção para atingir
científicas na sociedade moderna.” seus objetivos. As lutas se dão em torno da
(Hochman, 1994: 208) apropriação de um capital específico do
campo e/ou pela redefinição daquele capital.
O autor está se referindo à aplicação, Nesse esforço, criar ou fortalecer novas áreas
por Bourdieu, de sua teoria dos campos ou campos de pesquisa (disciplinas) pode ser,
sociais à ciência, definindo esta como um em determinados momentos, a atitude mais
“campo científico”. Bourdieu (1983) define o interessante ou “lucrativa” dentro do “jogo
campo social como um espaço configurado científico”. São contextos específicos de
pelas relações que ocorrem entre os atores
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planos. Tudo isso nos dá o contexto no qual se informação. Os colégios invisíveis foram
origina o conhecimento. Os critérios de estudados por Price, Crane, Crawford,
cientificidade seriam apenas uma das formas, Zaltman, Kohler, Gaston e muitos outros
entre outras existentes, e que, como ela, são (Mueller, 1994: 310-311), e podem ser
histórica e contextualmente dependentes, de definidos como grupos não formais de
legitimação de saberes e discursos. cientistas que estão, num dado momento,
Dentro dessa formulação teórica, trabalhando em torno de um mesmo problema
cumpre destacar que: ou área de pesquisa e que se comunicam entre
si sobre o andamento de seus trabalhos. Já os
“A arqueologia não descreveria estudos sobre o fluxo da comunicação
disciplinas, tomando-se aqui ‘disci- científica representam esforços para identifi-
plina’ como ‘conjunto de enunciado que car e representar o fluxo total da informação
empresta sua organização a modelos científica e foram desenvolvidos por autores
científicos que tendem à coerência e à como Garvey, Griffith, Menzel, Paisley e
demonstratividade e que são recebidos, Lipetz (Mueller, 1994: 312-313). A referência
institucionalizados, transmitidos e comum a toda essa corrente de estudos é a
ensinados como ‘ciência’ ’. As discipli- tradição de pesquisa conhecida como
nas, segundo o autor, ‘podem servir de Sociologia da ciência, cujo precursor, ainda
iscas para a descrição de positi- em 1957, é Robert K. Merton e que, na
vidades’.” (Alvarenga, 1996: 256) década de 60, se desenvolveu com pesquisa-
dores como Crane, David, Encel e Storer, e
Ou seja, também em Foucault, a que se preocupa:
ciência pode ser vista como produto do
desenvolvimento histórico e social dos “com fatores como: motivação,
processos de produção de conhecimento, reconhecimento, comportamento, visibi-
sendo mais um elemento da realidade a ser lidade, criatividade, que afetam a
estudado e descrito do que uma categoria produtividade dos cientistas, quer no
“científica”. Ao colocar em suspensão a referente às propriedades psicológicas
categoria de “cientificidade”, o autor passa a individuais, quer num contexto institu-
compreender a ciência dentro de um espectro cional e organizacional na pesquisa.”
teórico mais amplo e mais crítico. (Mueller, 1994: 8)
Outros estudos relevantes são aqueles
que se debruçam sobre a comunicação Atualmente estão em destaque os
científica, isto é, sobre as formas como os “estudos de laboratório” de cunho etnográfico
cientistas se comunicam entre si, trocam iniciados por Latour e Woolgar (análise do
informações e referenciam uns aos outros na cotidiano da atividade científica, das práticas
produção do conhecimento científico. Afinal, cotidianas, dos ritos, dos “ciclos de
entre o início da pesquisa e sua publicação credibilidade” e motivações). No âmbito dos
(normalmente em artigo de periódico) há estudos sociológicos sobre a ciência, a
várias instâncias de comunicação e divul- proposta de Latour e Woolgar, “da macro para
gação, em diferentes níveis de abrangência e a microanálise da ciência” (Hochman 1994:
formalidade. O objetivo dos estudos nessa 214) marca o início de uma linha de estudos
área é conhecer essas atividades de influenciada principalmente pelo
comunicação e divulgação que precedem a interacionismo simbólico e pela etnometo-
publicação do artigo – para estudar os dologia. Nessa linha se desenvolve uma nova
periódicos deve-se conhecer a intensa ativida- postura:
de de comunicação que o precede.
Os estudos “clássicos” em comunica- “É preciso rever essas atitudes episte-
ção científica compreendem os estudos sobre mológicas em relação à ciência.
os colégios invisíveis e sobre o fluxo de Então, “vá ao laboratório e veja”,
sugerem
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