Viver de Propósito

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Viver de Propósito

Mentalidade #2
O ódio que corrompe
e envenena
O
ódio, a raiva, a indignação, a mágoa, o ressentimento… são sentimentos perigosos,
que quando cultivados dentro de si, são mais perigosos que qualquer artigo
explosivo.

Existe um princípio muito estudado na psicologia, que diz que tudo aquilo que enxergamos
nos outros, é apenas um re exo daquilo que temos em nós. O externo re ete o interno.

Ou seja, se enxergamos esses sentimentos no dia-a-dia, quer dizer que em alguma

medida, temos eles dentro de nós.

Por exemplo: se você presencia uma cena na rua, onde uma pessoa destila seu ódio sobre
a outra, é bem provável que tenha esse tipo de sentimento dentro de si.

Da mesma forma, quando algo desperta sentimentos como raiva, mágoa, ódio, indignação,
ressentimento, é um grande alerta que esses sentimentos estão presentes na sua vida.

Vamos analisar com carinho e honestidade algumas situações.

- Existe algum grupo de pessoas, que você sente algum tipo desse sentimento?
- Alguma situação do cotidiano desperta em si alguns desses sentimentos?
- Alguma notícia ou informação faz com que a ore esses sentimentos?
Não importa se você tem motivo ou não para sentir isso em cada um desses casos.
Cultivar esses sentimentos é algo que envenena, de dentro para fora.

Uma frase do Buda exempli ca muito bem tudo isso que quero dizer:

“Guardar raiva é como segurar um carvão em brasa com intenção de atirá-lo em alguém: é
você que se queima”.

Guardar esses sentimentos é algo que só vai te prejudicar. De novo, mesmo que tenha
bons motivos, isso não vai te fazer bem.

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Aquilo que temos dentro de nós,

atraímos para nossas vidas
Se você sente com frequência raiva, ódio, indignação, mágoa, ressentimento, vai acabar
atraindo para sua vida, situações que vão gerar esses sentimentos, criando assim, um ciclo
de negativo.

Decida imediatamente parar de cultivar esses sentimentos.

É um movimento fácil? Não.

É um movimento rápido? Também não.

Mas é uma decisão.

Ao decidir isso, você entra em um processo consciente de entender e elaborar cada um

desses sentimentos.

Não é algo imediato, que ao decidir imediatamente para de sentir. Na maioria das vezes é
necessário entender o motivo pelo qual sentiu por tanto tempo isso.

O processo de decidir já causa grandes mudanças. Principalmente a de se tornar

consciente dos seu sentimentos e daquilo que cria na sua vida.

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O mais importante é entender que todos somos humanos e que é comum sentir emoções
negativas. O que não é comum é deixar se dominar por elas, muitas vezes perdendo
totalmente o controle de si.

Está se sentindo com raiva? Ok, é normal! Eu também sinto raiva, e até agora todas as
pessoas que conheci também sentem.

Por outro lado, eu me esforço ao máximo para não car com raiva de uma situação no
decorrer do tempo. Procuro entender o que me deixou assim, às vezes dou risada de mim
mesmo por me sentir dessa forma e bola para frente.

A sua interferência global

Você não vai encontrar nenhum estudo cienti co sobre isso, mas em alguns estudos, como
da Cabalá, dizem que somos co-responsáveis por catástrofes globais, como terremotos,
maremotos, tornados, doenças, etc.

Pelo simples fatos de cultivarmos dentro de nós esses sentimentos de baixa vibração,
como os conversados aqui: raiva, ódio, ira, mágoa, ressentimento.

Claro, ninguém quer ser responsabilizado por isso. “Não é porque eu guardei mágoa de
alguém que inundou minha cidade…”, talvez você pensou nesse momento.

Agora, pense na sua cidade, estado, país. Pense nos países ao redor do globo e na
população mundial como um todo.

Supondo que você mora em uma cidade que tenha 500 mil habitantes. Supondo que a
maioria da população cultive sentimentos assim. Não é de se estranhar que coletivamente,
nós atraímos essas catástrofes.

É como uma somatória. O lugar onde vive é a somatória de todos os pensamentos,

sentimentos e ações das pessoas que vivem neste local.

No livro A Matrix Divina, de Gregg Braden, ele diz que quando a raiz quadrada de 1% da
população de um local, decide mudar e age para isso, apenas esse pequeno grupo tem um
grande poder de mudança.

Em uma população de 500 mil habitantes, estamos falando de cerca de 70 pessoas que
decidem mudar e agir.

Vamos juntos nessa fazer nossa parte?

Ações: transformando a teoria em

prática
Primeiramente, decida conscientemente que não vai mais cultivar esses sentimentos
negativos. Lembre-se que somos humanos e que é comum senti-los, mas cultivá-los é
uma opção.

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“Talvez esteja buscando nos galhos, o que só encontramos nas raízes”

Rumi

Muitas vezes olhamos para os galhos, para os frutos das nossas ações e não entendemos
o motivo que elas estão acontecendo.

Por isso, vamos começar a olhar para as raízes.

Depois de decidir conscientemente que vai cultivar apenas bons sentimentos e

pensamentos, todos os dias pela manhã, pense em três pessoas que te tiram do sério.

Podem ser pessoas que em algum momento te deixaram com raiva, ódio, mágoa, ira e por
aí vai…

Seja verdadeiro consigo mesmo. Não precisa compartilhar com ninguém os nomes do
exercício, faça apenas para você.

Então, intencione o sentimento de amor para elas. Intencione o envio de amor sincero para
cada uma delas.

Faça da forma que achar melhor, o importante é sentir que está enviando amor para cada
uma dessas três pessoas.

Ao fazer isso, você começa a transmutar o sentimento negativo que estava sentindo, por
um positivo.

Talvez isso não aconteça da primeira vez. Talvez sejam necessários 10 dias. Ou um mês.
Ou meses. Ou até mesmo anos.

O importante é essa mudança consciente do sentimento que estava emanando para cada
uma delas.

Exercício: pense diariamente em três pessoas que te tiram do sério (pode mudar as
pessoas no decorrer dos dias) e intencione o envio de amor incondicional para elas.

Um abraço,

Emannuel Zamparoni