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A VINGANÇA IMPLACÁVEL

DO
BILIONÁRIO
(Bruce Taylor busca Justiça – o início de tudo)

By Anna Braun & Elena Cadena


SINOPSE:

Já fazia muito tempo que Bruce Taylor não voltava para seu país. Porém uma
tragédia faz com que o bilionário voltasse para os Estados Unidos. Já
encontrando-se na Califórnia, Mister Taylor vai até a fazenda ‘La Tormenta’,
chegando tem que ver o velório de Emma Taylor, sua querida irmã. A causa
da morte foi decretada, suicídio, mas na verdade Emma havia morrido por
uma desilusão amorosa. Dominado pelo ódio e a ira, Taylor promete
vingança. Diante do túmulo de Emma, o bilionário pega um punhado de terra
e jura a mais cruel das vinganças, o culpado ou a culpada pagará com a
própria vida.
Investigando o paradeiro do homem que destruiu a vida de Emma, Bruce se
depara com uma surpresa, sua irmã era amante desse homem misterioso.
Bruce Taylor vai até Los Angeles para ver o tal homem, lá se depara com
duas irmãs, Kira e Kaila, as suas são herdeiras de uma grande fortuna.
Entrelaçando por armadilhas, Taylor acaba achando o alvo de sua vingança,
Kira Lewis.
Bruce Taylor não irá parar até fazer ela pagar, será o grande alvo do
bilionário, e ele deseja destruí-la. A maneira mais sórdida de vingar-se da
herdeira é fazendo com que Kira se apaixone por ele. Taylor fará de tudo para
Kira sofrer e sentir a mesma dor que Emma sentiu.
Intrigas e inveja estão por todas as partes, uma incessante luta pelo poder
começa. Nada será capaz de interromper o destino.
A PRIMEIRA PARTE DESSA SAGA É ‘BRUCE TAYLOR BUSCA
JUSTIÇA’.
SUMÁRIO:
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO VIII
Capítulo I

*Bruce Taylor chega aos Estados Unidos*

“Desci do avião, ainda incrédulo do ocorrido, só conseguia pensar em Emma


viva, todas as lembranças que tivemos juntos. Ela nunca deu sinais de que
faria isso. Hoje me sinto culpado, quem sabe se estivesse aqui, o suicídio
seria evitado?
Para Emma ter dado fim em sua própria vida, algo de muito grave aconteceu,
ela amava a fazenda, amar viver, tinha sonhos por realizar. Meus Deus, como
era jovem! Isso foi um crime, Emma estava desesperada, e o desespero não é
um bom conselheiro.
Quando pisei naquela terra, sujando os sapatos italianos com o inclinável
terreno em que andava.
Diante de Deus, e daquela terra vermelha, jurei que descobriria o que levou a
minha irmã a cometer suicídio.
Caiam lágrimas de sangue naquela terra, onde Emma já andou, ela morreu, e
todos seus pensamentos e singularidades se foram. Só me restava as
lembranças, que pouco a pouco iriam se apagando, o tempo devasta tudo,
leva o que tiver pela frente.
Quem planta lágrimas de sangue, colhe vingança, e eu era movido a ódio, o
mais puro e doce ódio, não conseguia raciocinar, não via nada em minha
frente, só um insaciável sentimento de vingança, de querer matar o que havia
matado minha irmã, e eu não iria parar até encontrar o culpado, até a alma da
minha irmã ser digna de descansar em paz.
Voltei da Inglaterra, para a fazenda ‘La Tormenta’, apenas para enterrar um
corpo, e eu sentia o cheiro de sangue, havia rastros de injustiças por todos os
lados.”

*Fazenda ‘La tormenta’ - Local do enterro de Emma, não havia muitas


pessoas presentes…

Maxwell, o administrador da fazenda, mirava Bruce Taylor, fazia tempo que


não o via. Guardou o silêncio, em respeito a descida do caixão…

Bruce estava diante do túmulo de Emma, e foi ali o choque, a ficha havia
caído naquele exato momento, nunca mais poderia rever sua querida irmã. O
tormento da incapacidade de poder mudar o que não tem remédio, a morte
chega para todos, como um manto, frio e doloroso.
Bruce decaiu sobre a foto que estampava o epitáfio, se desesperou com fúria,
precisava colocar a raiva para fora, esmurrava sem dó o chão, aquele homem
imbatível estava vulnerável ali, ele era bilionário, um homem com muitas
posses, mas nem todo dinheiro do mundo poderia trazer Emma de volta.

Ainda prostrado, pegou um punhado de terra e esbravejou:

Bruce Taylor:

- Por Deus! Por Deus! Pelos meus pais que já se foram! Pela minha vida, pela
minha alma! Quem fez isso com minha irmã, vai pagar com sangue, uma vida
em troca de outra. Com minhas próprias mãos vou matar o culpado, não terei
piedade, não terei compaixão. Quem fez isso com Emma, não merece perdão,
por mais que suplique milhões de vezes.

Bruce cortou sua mão, e em uma espécie de pacto, pegou a terra e juntou com
o sangue, ainda caiam lágrimas de seu rosto.
Aquela mistura de sangue, terra e lágrimas, era algo impactante, não havia
como voltar, estava selado por Bruce, era um momento de catarse, o tempo
parecia parar naquele exato momento.
A vingança foi prometida, e Bruce cumpre todas suas promessas, ele era
imbatível quando decidia lutar por algo, seu espírito indomável, não perdia
tempo, voava. Ele iria fazer o que tinha que ser feito, nem que por isso
tivesse que sujar as próprias mãos, Bruce era ódio e ressentimento puro, nada
iria detê-lo.

Bruce:

- A memória de Emma será vingada, ela tem um irmão que lutará


incansavelmente por justiça. É para isso que servirá todo meu dinheiro, custe
o que custar.

Bruce joga todo o conteúdo da terra sangrenta e com lágrimas de ódio sobre o
túmulo de Emma.

Maxwell o observa de longe, sabe que Bruce está profundamente destruído


pela morte de sua irmã, ainda mais sendo um suicídio.
Maxwell era diferente de Bruce, o administrador era bronco e fiel. Bruce era
um homem de cidade grande, que não se acostumaria a viver em uma
fazenda.

Bruce procura saber a verdade e Maxwell têm algumas pistas para dar ao seu
patrão…

Bruce percebe a presença de Maxwell, ele se entreolham…


Capítulo II

*La Tormenta – A fazenda sem dona

+Atenção: pode haver erros de português nas falas dos personagens da


fazenda+

Depois de alguns olhares paralelos, havia chegado a hora de Maxwell


explicar como tudo aconteceu na noite do suicídio de Emma…

Antes de trocarem palavras, o administrador da fazenda La tormenta,


carregou as malas de Bruce até a casa principal.

Sem dúvida a propriedade era digna de um rei, rústica e moderna, um oásis


no meio do campo.
Acolhedora e misteriosa, assim era La tormenta.

Ao chegar na casa principal, Bruce se depara com Karina e Ana Brenda, as


empregadas…
Todos estavam ansiosos pela chegada do novo patrão, ainda estavam baixo o
choque do suicídio de Emma…

Bruce Taylor entra, e começa a observar tudo que está em sua volta, velhas
lembranças parecem ressurgir daquele lugar. La tormenta era a alma de
Emma, tudo parecia lembrar a falecida irmã.

Maxwell colocou as malas no chão, observou seu novo patrão, ainda com
receio, não sabia o que esperar de Bruce, que havia acabado de chegar da
Inglaterra, ele era um homem da cidade e não do campo, tudo parecia
incerto…

Até que Bruce Taylor interrompeu o silêncio que parecia ensurdecedor..


Bruce:

- Esse lugar tem o mesmo cheiro desde que eu era um menino.

Prestando atenção em cada vogal que o bilionário dizia, Maxwell não sabia o
que Bruce esperava que o administrador respondesse com aquela afirmação.

Bruce:

- Por que não diz nada? Está aí me encarando desde o momento que cheguei!

Maxwell:

- Não queria interromper o seu silêncio, patrão.

Bruce:

- Calma. Vamos com muita calma, não estou acostumado com um peão me
chamando de patrão. Isso é muita informação.

Maxwell:

- Sou um peão, como o senhor mesmo disse. Aqui em La Tormenta todos são
simples e somos muito dignos.

Bruce:

- Me desculpe, não queria ofender. Você é o Maxwell, não é mesmo?

Maxwell:

- Isso mesmo, patrão.

Bruce:

- Te peço para irmos devagar, nem sei se vou ficar com a fazenda. Como bem
sabe, esse era o amor da minha irmã, e não o meu. Não estou acostumado
com o campo, estive poucas vezes nessa fazenda. La tormenta, era só uma
lembrança da minha infância.

Maxwell:

- Acho que o senhor deve descansar, fez uma longa viagem.

Bruce:

- Não quero descansar, muito pelo contrário, quero agir. Se me deitar agora,
não pregarei meus olhos. Só descansarei quando saber de toda a verdade.
Quero saber de tudo!

Maxwell:

- Qual é a verdade que o patrão está falando?!

Bruce:

- Quero saber quem foi o culpado pela morte da minha irmã?!

Maxwell:

- Não sei se tiveram a sensibilidade de dizer, mas a patroa Emma cometeu


suicídio.

Bruce:

- Isso não é possível. Emma jamais daria fim a própria vida. Isso é uma
mentira sem fundamento.

Maxwell:

- Também queria saber o que fez a patroa se desesperar a esse ponto!


Bruce:

- Eu quero saber quem foi o culpado. Quando descobrir isso, matarei com
minhas próprias mãos, já não importa mais nada em minha vida, além de
vingar a morte da minha irmã.

Maxwell:

- Não vá por esse caminho, senhor Bruce. A vingança não leva a nada.

Bruce:

- O que posso fazer?! O ódio consome o meu coração, a minha alma foi
contaminada de sangue, já não posso viver para outra coisa. Me sinto como
se estivesse morto em vida.

Maxwell:

- Não diga isso, patrão. Deus até castiga.

Bruce:

- Já fui castigado, já não há nada que possa fazer, e isso que me mata. Se eu
pudesse voltar no tempo e mudar tudo.

Maxwell:

- Ninguém nessa vida já viu o tempo correr para trás. Como um rio
tempestuoso, ele só anda pra frente.

Bruce:

- Preciso saber como Emma passou as últimas horas.

Maxwell:
- Vou chamar as empregadas da casa, elas saberão dizer esses detalhes.
- Karina, Ana Brenda, venham aqui falar com o patrão.

Até que surgem as duas…

Elas se mostram acanhadas com a marcante presença de Bruce Taylor, era


um homem muito bonito e também muito bonito…

Bruce:

- Não quero que fiquem com vergonha. Desse momento em diante, sou o
patrão de vocês. Tenho perguntas a fazer.

Karina:

- Desculpe patrão, não estamos acostumadas com gente da cidade, que vive
nos luxo!

Ana Brenda:

- Isso é verdade patrão. Sabe como é gente de campo, se envergonha de tudo.

Bruce:

- Vocês não precisam se sentir assim, apesar de minha estampa, sou um


homem simples.

Karina:

- E como “nós” pode ser útil?!

Bruce:

- Quero saber o que minha irmã estava fazendo nas últimas horas de sua vida!
Karina e Ana Brenda se olham, como se escondessem algo…

Bruce percebe…

Bruce:

- Não quero que me escondam nada. Se saberem de algo, isso será de grande
valia, já que até agora não tenho nenhuma pista.

Ana Brenda:

- Não sei se a patroa Emma iria gostar de ver gente mexendo nas intimidade
dela.

Bruce:

- Ela já não está mais aqui! Emma já não está mais aqui, infelizmente! Quero
que vocês me digam o que aconteceu naquele dia, me deem uma pista,
preciso de alguma coisa!

Karina:

- Já que insiste tanto patrão, eu e Karina sabemos que a dona Emma passou
muito tempo escrevendo em seu diário, antes de ter cometido… antes de
ter…

Bruce:

- Suicidado?

Karina:

- Isso daí mesmo. Fui criada para achar um pecado pronunciar essa palavra.

Bruce:
- Onde está esse diário?!

Ana Brenda:

- O diário da patroa Emma fica na gaveta da mesa do escritório.

Karina:

- Sim, é lá que fica o diário da patroa.

Bruce:

- Alguém já leu esse diário?!

Karina:

- De modo algum! Nós não mexemos nas coisas dos patrões!

Ana Brenda:

- Jamais faríamos um negócio desses! Juro por tudo que é mais sagrado!

Maxwell:

- Se elas falaram que não mexeram em nada é porque não mexeram em nada!

Bruce Taylor vai ansioso atrás do tal diário, lá deveria estar a chave para o
suicídio de Emma. O bilionário devia achar a primeira pista do suicídio de
sua amada irmã.
Capítulo III

*O Diário de Emma

Havia chegado a hora, Bruce teria a chance de observar como uma


testemunha os últimos pensamentos de Emma. Era a única maneira do
bilionário encontrar uma pista sobre o suicídio de Emma.

Bruce Taylor abriu a porta do escritório, estava emocionado, lá estava a


gaveta onde Emma escondia seu diário, era a hora de saber o segredo que
causou esse terrível acidente. O possível culpado estava lá, o único lugar
onde permanecia a alma de Emma.

Abriu a gaveta, havia um ar de catarse com certo mistério, as últimas palavras


de Emma não foram ditas e sim escritas, isso tinha um grande impacto.

Bruce sentou-se e começou a ler, não sabia o que estava por vir…

O Diário de Emma…

“ É difícil escrever, nunca tive esse hábito. Sempre fui uma boa leitora e uma
péssima escritora, mas com quem mais poderia desabafar, contar o que não
podia ser dito a ninguém.
É estranho pensar, eu fico confusa. E quando voltar a ler esse diário de pois
de alguns anos? Como será minha reação?
Hoje eu sei o que vivi, mas tenho medo que o meu eu do futuro não perdoe o
meu eu do passado.
Não sei como chamar isso. Acho que nunca foi tão intenso. Sentir uma
conexão com outra pessoa, ganhar o dia com apenas um olhar. Quando ele
chegava perto de mim, me tremia por completo, ficava nervosa e até sem ar.
As vezes me acho um pouco ridícula falando isso, mas são os meus mais
verdadeiros sentimentos.
Eu o amei com todo meu ser, se me pedisse a vida, daria para ele. Acho que
eu amava muito mais, não era recíproco. Ele não foi aquele tipo de cara que
promete mil coisas e que nunca cumpre, não me deu falsas esperanças, fui eu
que preenchi de expectativas esse caso, porque sim é um caso.
Ele era um homem bom, mas tinha um porém, não poderia viver comigo
porque tinha um compromisso, era noivo de uma mulher chamada Kira, não
seu o sobrenome dessa mulher, ele me contou quase por impulso, não queria
perder a compostura diante de seu vacilo em me dizer o nome dela.
Tentei seguir a vida, ele tinha uma noiva, o certo era me afastar e cortar o mal
pela raiz. Não consegui, não tinha como eu ficar em paz sem vê-lo, mesmo
que fosse de longe.
Por mil vezes tentei me deter, na esperança disso findar, mas falhei
miseravelmente, era maior do que eu. Era como um imã, havia uma força que
sempre me levava até ele. Por mais que relutasse contra essa loucura, mas
entrelaça eu me via. O amor te muda de mil maneiras, faz com que você nem
ao menos se reconheça.
Se algum dia alguém ler esse diário, e eu espero que isso nunca aconteça,
teria que confessar que não acreditava no amor, até que ele veio até mim. Não
se pode mudar o que já passou. Talvez fui tola em me entregar de corpo e
alma, não daria nada diferente, pelo menos eu senti, eu senti algo que era
muito maior do que eu.
Ele era cuidadoso comigo, quando me encontrava, tentava me realizar de
todas as maneiras possíveis, era como se eu me sentisse viva apenas quando
estava ao seu lado.
O coração me entrelaçou em uma armadilha. Tive que implorar para que ele
ficasse comigo, mas ele não podia. Me confessou que sua noiva o
chantageava constantemente, por isso jamais poderia largá-la. Certa vez me
descreveu ela como se fosse um demônio, uma mulher sem caráter e sem
coração, Kira parecia viver apenas para ter suas vontades saciadas, tivesse ela
que passar por cima de tudo ou de todos.
Não quero desenhar Kira como um monstro, nessa novela eu sou a outra, mas
era o que me parecia. Kira era ardilosa e interesseira, a primeira vista era um
encanto, um doce, mas sua verdadeira faceta era oculta, sua índole
questionável era posta em xeque.
Ele me desenhou um demônio com cara de anjo, o pior castigo de alguém.
Meu amante não conseguia se ver livre da chantagem de Kira, pelo menos era
assim que ele me dizia.
Como fui feliz naqueles dias que estive com ele, como a vida era algo
maravilho e indescritível. Minha vida era mais bonita ao seu lado. Minha
fazenda e meu amante, não era talvez correto, mas era o que eu tinha. Ele
vinha de vez em quando, quando conseguia se livrar de Kira, mas como
vinha também ia embora.
La Tormenta testemunhou a minha grande desgraça, de amar um homem
mais do que tudo. Eu amo minha vida nesse instante, mesmo ela sendo um
pouco torta e incorreta. Sou feliz na minha fazenda, sou feliz do lado dele,
mesmo que seja por poucos instantes...” Emma Taylor.

Taylor estava destruído com o relato de sua irmã, e além disso, havia algumas
páginas que foram arrancadas do diário de Emma, talvez elas fossem
primordiais para desvendar de vez esse mistério.
Emma não citou o nome do homem por quem estava apaixonada. Bruce tinha
apenas uma pista, e ela se chamava Kira.
Mas o que Bruce faria com um nome solto, sem nexo com o contexto?
Emma não deixava claro se chegou a conhecer Kira, e se ela acredita que sua
rival era mesmo um demônio.
Esse homem era noivo, e vivia um romance tórrido com a fazendeira, alguma
desgraça estava prestes a acontecer.

Tragando a saliva com dificuldade, chorando copiosamente, Taylor tremia de


ódio, não sabia para quem direcioná-lo, a não ser aquela mulher chamada
Kira, mas quem era esse homem misterioso por quem Emma estava
apaixonada?

Bruce concluiu ao ler algumas páginas do diário de Emma, que ela amava a
vida, que não pensava ou falava em suicídio, se Emma se sentisse triste ao
ponto de tirar a própria vida, contaria para o discreto diário, ele nunca
contaria para ninguém os seus segredos…

Havia uma foto em cima da mesa do escritório, Emma estava sorrindo, Bruce
estava eufórico com a descoberta.
Emma morreu de coração partido, estava em uma desilusão amorosa, será
que isso que impulsionou ela a se matar?
Nada fica claro, Bruce estava cheio de dúvidas e ainda mais furioso, queria
saber o nome do homem.

No auge de seu desiquilíbrio emocional, Bruce começou a lançar as coisas


que estavam em cima da mesa, apenas se ouvia quebrando objetos, era um
descarrego de sofrimento, Taylor não se conformava com o suicídio de sua
irmã, ele não pôde nem ao menos se despedir.

Com o diário de Emma em suas mãos, tem a certeza que algo de grave
aconteceu, por que alguém arrancaria as páginas do diário de Emma?
Era ilógico e irritantemente convidativo a uma investigação aprofundada.
Bruce só tinha um nome. Taylor já odiava terminantemente Kira, em sua
cabeça, ela era uma das culpadas pela morte de sua irmã.
Faltava descobrir o nome do amante de Emma, e porque ela não cita o nome
dele em seu diário.
Tudo estava confuso e imprevisível, Bruce emanava ódio e ressentimento,
seria capaz de tudo para alcançar sua vingança, não importava o preço que ele
teria que pagar, ele era imbatível…

Bruce:

- Quem é você Kira? E por que você está tão envolvida na morte da minha
irmã? Farei de tudo para feri-la, não terei piedade, serei frio e calculista.

Disse Bruce, segurando em copo de uísque em sua mão esquerda, a raiva era
tanta, que ao apertar o copo, ele quebrou, o ferindo, seu sangue caiu sobre o
diário. Parecia que havia ódio e sangue por todo lugar, era o momento mais
propício para nascer uma vingança...
Capítulo IV

*Quem era o homem que Emma amava?

Só faltava Bruce abrir a porta, sua obsessão por saber o nome do homem que
sua irmã amava, o deixava transtornado.
A situação piorava pelo fato da ausência de folhas no diário de Emma.

Bruce volta ao cômodo principal da casa da fazenda, onde se encontram:


Karina, Anna Brenda e Maxwell, todos apreensivos coma reação de seu
patrão.

Bruce:

- Quem aqui sabe da verdade?

Maxwell:

- Que verdade patrão?!

Bruce soca a mesa, em busca da principal pista que ansiava achar, o nome do
homem.

Bruce:

- O nome do homem que minha irmã estava saindo?

O tema é um grande tabu na Fazenda ‘La Tormenta’, Karina e Anna Brenda


se entreolham, fazendo com que Bruce fique ainda mais desconfiado…

Bruce:

- Vocês duas devem saber o nome desse homem. Claro que vocês sabem, são
mulheres, a Emma devia conversar isso com vocês.
Maxwell:

- O quê o patrão está procurando? Deixa o tempo levar embora essa história.
Não há necessidade de escavar isso. Venda a fazenda, assim como o senhor
deseja, e esqueça desse lugar. O tempo cura todas as feridas.

Bruce:

- Não essa, Maxwell! Essa dor que está aqui dentro do meu peito, não vai
passar nunca. Tudo o que estou pedindo é um nome, um nome e nada mais.
Eu tenho direito de saber a verdade!

Maxwell:

- Eu sei o que o patrão quer! Nessas terras, já correram tanto sangue, pra que
remexer em algo que já passou!

Bruce:

- Não passou pra mim. Pelo contrário, ainda nem comecei!

Maxwell:

- Quer se vingar, não é mesmo doutor?!

Bruce:

- Meu sangue está quente, e você quer que eu esqueça tudo o que aconteceu
com a minha irmã?!!!

Maxwell:

- Só vai atrair mais tragédia pra esse lugar!


Bruce:

- Se coloque por um momento em meu lugar: Se fosse sua irmã que tivesse
tirado a própria vida por causa de um homem, você não iria querer encontrar
o desgraçado?

Maxwell:

- Mas eu sou um peão bronco, meus atos não têm as mesmas consequências
que os do senhor! Essa gente é perigosa, não se meta em algo que o senhor
poderá nem sair vivo.

Bruce:

- Eu não tenho medo! Seja quem for! Sou implacável, rancoroso. Não tem
chance disso acontecer.
Me fale o nome do homem!

Karina:

- Não podemos falar o nome dele, senhor. Tente entender.

Anna Brenda:

- Adoraríamos ajudá-lo, senhor! Mas não podemos trair a memória da patroa


Emma.

Bruce:
- Ela já não está mais aqui! Eu não vou sossegar enquanto a verdade não
aparecer!

Karina:

- Faça o que Maxwell falou! Vá embora daqui, enquanto o patrão ainda tem
oportunidade de sair vivo!

Bruce:

- Eu não tenho medo de nada! Parece que uma parte de mim também morreu,
e que está enterrada ao lado de minha irmã! Será que vocês não tem
coração?! Estou desesperado, nervoso, indignado. Me dê um pouco de paz,
eu preciso disso tanto necessito respirar para me manter vivo.

Anna Brenda:

- Eu não deveria dizer isso, mas acho que ele é o irmão da senhorita Emma!
Ele tem o direito de saber!

Karina:

- Não faça algo que poderá se arrepender pelo resto da vida, Ana Brenda!

Bruce:

- Olha pra mim Anna Brenda! Você não precisa ter medo de nada, é só falar o
nome e o sobrenome!

Karina:

- Não faça isso Anna Brenda! Se a patroa estivesse aqui, jamais a perdoaria!

Anna Brenda:

- Mas infelizmente ela não está mais aqui! Alguém deve pagar por essa
tragédia que aconteceu na vida dela!

Maxwell:

- Ele quer se vingar, Anna Brenda! Quando achar esse homem, ele será
guiado pelo ódio e cometerá uma loucura!

Karina:

- Pensa bem no que você está fazendo Anna Brenda! Na vida não podemos
fazer o tempo voltar, ele só anda pra frente! Você vai se arrepender.

Bruce:

- Me diga só o nome! E juro que tudo isso vai acabar!

Karina:
- Não o escute, o que está falando em sua boca é o ódio que se apossou do
coração dele…

Bruce então decide tocar em um nome, e isso faz com que Karina, Maxwell e
Anna Brenda fiquem perplexos.

Bruce:

- Quem é Kira?

Os funcionários da fazenda ‘La Tormenta’ se preocupam com essa pergunta.

Karina:

- Onde o senhor descobriu esse nome?

Bruce:

- Imagino que todos você saibam. Não precisamos mentir uns para os outros!

Karina:

- Ele leu o diário. Por isso sabe o nome dessa mulher.

Bruce:
- Quem é essa mulher de verdade?! Eu quero saber!

Karina:

- Kira é noiva do homem que Emma tinha um relacionamento.

Bruce:

- E como ela é?

Karina:

- É uma mulher muito bonita. Filha de gente importante.

Bruce:

- Então essa mulher conhecia Emma?

Anna Brenda:

- Não só conhecia, como era uma grande amiga da patroa.

Bruce:
- Isso não faz o menor sentido! Por quê Emma teria um caso com o noivo de
uma amiga?!

Karina:

- Ninguém manda no coração! Seria fácil se pudéssemos escolher! Os dois


começaram como amigos e logo evoluiu para uma relação, ela não sabia que
o homem por quem estava apaixonada, era noivo de Kira. Ele a pintava como
um demônio, nunca imaginou que sua rival se tratava de Kira, não a Kira que
ela conhecia.

Bruce:

- Agora as coisas começam a fazer sentido. Kira se sentiu traída por minha
irmã, então deve ter feito o noivo escolher entre ela ou Emma.

Karina:

- Foi exatamente isso que aconteceu, por mais que gostasse de Emma, Kira o
chantageava, constantemente.

Anna Brenda:

- A patroa morreu de mal de amor. Coração partido não tem cura.

Bruce:
- Me fala o nome desse homem!

Um pouco temerosa, Anna Brenda resolve revelar o nome…

Anna Brenda:

- O nome dele é Mark Riley. A verdadeira identidade do homem que rompeu


o coração da dona Emma.

Karina fica receosa, Maxwell fica visivelmente irritado com Anna Brenda.
Bruce Taylor se regozija por finalmente descobrir o nome do homem que
Emma amava…

Bruce:

- Mark Riley. Eu vou ser a pior coisa que já aconteceu na vida dele.

Maxwell:

- Não posso segurar sua mão, patrão…

Taylor:

- Não será necessário. Nem Deus vai perdoar o que eu vou fazer...
Capítulo V

*Bruce Taylor chega em Los Angeles…

(Indo encontrar Mark Riley).

+ Encontrando um velho amigo…

Obstinado a fazer justiça com suas próprias mãos, Bruce Taylor embarca para
Los Angeles, ele descobriu que Mark Taylor vivia lá. Com pressa, Taylor
usou seu jatinho, não tinha tempo a perder.

Coincidentemente, um grande amigo do bilionário morava em Los Angeles, e


era uma grande oportunidade de encontrá-lo.
James Velvet trabalhava há anos em uma grande Companhia, morava no
mesmo apartamento, não foi difícil Taylor encontrá-lo…

*Apartamento de James Velvet*

Toca-se a campainha, James já sabia quem era, o porteiro tinha o avisado, e é


óbvio que deixou Bruce subir, devia ser algo importante, fazia muito tempo
que os amigos não se encontravam.

James abre a porta…

Bruce e James se olham com o espanto que a distância propõe, mas logo
aquela sensação é quebrada com um abraço sincero.

James fazia pouco tempo, descobriu o que aconteceu com Emma, e estava
triste, a tinha como uma irmã…

As condolências foram devidamente dadas.


Quando Taylor se moveu até a sacada da cobertura…

Bruce:

- Não pude nem ao menos me despedir…

James:

- Imagino que seja uma das piores sensações do mundo. Mas estou aqui
amigo, ao seu lado.

Bruce:

- Eu tinha esquecido como Los Angeles é uma cidade linda, eu senti falta
disso.

James:

- Viveu tanto tempo na Inglaterra, que se esqueceu como era a Califórnia!

Bruce:

- A Califórnia é minha casa. Mas infelizmente não voltei pra cá em uma


situação saudosa, tive que sair de Londres abruptamente, tinha que ao enterro
da minha irmã.
James:

- Pense que um dia, você voltará a vê-la.

Bruce:

- Tudo parece estar cinza agora. Não consigo nem ao menos dormir, estou
virado, a adrenalina me impulsionou de um jeito inumano.

James:

- Agora tudo será difícil, mas tente pensar no futuro, no legado que Emma
deixou.

Bruce:

- Eu não suporto a ideia de suicídio, a Emma que eu conhecia era cheia de


vida. Isso eu jamais vou aceitar.

James:

- Fazia muito tempo que você não a via. Sei que não suporta aquela fazenda,
por isso se distanciou assim.

Bruce:
- Eu sei que minha irmã não tirou a própria vida e sim que alguém fez isso…

James:

- Está supondo assassinado?

Bruce:

- Não sei! Tudo está tão confuso agora, não consigo nem ao menos
raciocinar.

James:

- Não pense nisso agora. Você precisa dormir um pouco.

Bruce:

- Eu não preciso dormir, eu preciso de um propósito.

James:

- Não crie uma guerra que é só uma suposição da sua cabeça.


Bruce:

- Esse é dos meus piores defeitos, sou rancoroso, não consigo perdoar. Não
sou como Emma, que achava que todas as pessoas no mundo eram honestas.

James:

- O quê você está tramando, Bruce?!

Bruce:

- Por enquanto não iniciei nada, estou esperando a hora certa. Mas mudando
de assunto, você continua apaixonado por aquela mulher misteriosa?!

James:

- Para meu pesar, ainda estou amando a mesma mulher. Meu pior castigo é
não poder tocá-la, abrir meu coração e dizer que a amo intensamente.

Bruce:

- Não perca mais tempo com essa garota, o que mais tem no mundo é mulher.
Escolhe outra, e pare de sofrer desse jeito.
James:

Agora tenho certeza que nunca se apaixonou. Quando você ama outra pessoa,
não consegue parar de pensar nela, não têm olhos para ninguém mais.

Bruce:

- Você é um romântico incorrigível. Eu não acredito em nada disso, para mim


as mulheres são importante, por isso durmo com todas elas.

James:

- Eu continuo o mesmo, e você também. O homem quem têm todas as


mulheres do mundo, mas que não se envolve com nenhuma.

Bruce:

- Eu amo as mulheres, tanto que dou amor para todas elas.

James:

- Não se vai chegar a sentir isso, mas o amor é doloroso, mas também é um
sentimento que te dá mais vida. Na verdade eu não sei descrever.
Bruce:

- O amor é um grande filho da puta, acho que foi isso que fez com que Emma
perdesse a vontade de viver.

James:

- Eu conheço esse olhar, eu reconheço esse rancor que arde dentro do seu
coração. O que está planejando?!

Bruce:

- Por enquanto nada, estou apenas observando, para dar o tiro no momento
certo.

James:

- Não transforme isso em um derramamento de sangue…

Bruce:

- Não quero falar mais sobre isso. Vamos conversar sobre essa tal mulher,
que você ama tanto!

James:
- Ela é doce e direta, a pessoa mais justa e honesta que já conheci. Mas ela
tem uma cópia…

Bruce:

- Uma cópia, como assim uma cópia?!

James:

- Ela tem uma irmã gêmea, são idênticas.

Bruce:

- Agora que pensei nisso: por quê não fica com a irmã gêmea dessa mulher?!

James:

- A única coisa que ambas compartilham, é a aparência. As duas têm


personalidades completamente diferentes.

Bruce:

- E o quê que tem? Poderia variar um pouco. Precisa tirar de vez essa mulher
da sua vida, escute, é um conselho de amigo.
James:

- Quando vejo a irmã dela, me impacta. Mas depois da semelhança, a verdade


cai nos seus olhos.
Enquanto uma é um verdadeiro anjo, a outra é o próprio demônio…

Bruce:

- Acho que já ouvi a palavra demônio muitas vezes hoje…

James:

- Quando as conhecer, perceberá isso de imediato.

Bruce:

- Você está apaixonado, sua visão está distorcida. Talvez a cópia de sua
amada, não é tão má assim.

James:

- Estou apaixonado, não cego…

Bruce:
- A conversa está muito boa, meu amigo! Mas tenho que ir. Preciso agilizar
algumas pendências.

James:

- Pensei que íamos conversar mais?!

Bruce:

- Se quiser posso te dar uma carona. Estou indo para o mesmo lugar que
você. Onde você trabalha…

James:

- O quê vai fazer na Empresa Lewis?

Bruce disfarça…

Bruce:

- Vou fazer negócios: eu sou ou não sou um empresário?!

James:
- As vezes me esqueço que você um homem de negócios implacável…

Bruce:

- Sim, eu sei ser implacável quando quero. Essa foi a luta que escolhi.

James:

- Não sabia que se interessava por esse tipo de negócios.

Bruce:

- Onde haver exportações, tenha certeza que estarei lá.

James:

- E com quem vai fazer negócio na Empresa?!

Bruce:

- É segredo, um bom ladrão nunca entrega seu ouro.

James:
- Tem toda razão. Você é único bilionário que trabalha de verdade!

Bruce:

- Daria toda minha fortuna para ter Emma de volta.

James:

- Viva seu luto. Eu entendo você.

Bruce:

- Nem todo dinheiro do mundo é capaz de dissolver minha ira. O dinheiro


atrai muitas pessoas falsas, dissimuladas, mesquinhas e interesseiras.

James:

- Você tinha que pagar alguma coisa por ser Bilionário.

Bruce:

- É um custo, você não sabe quem é de verdade e quem é de mentira.

James:
- Espero que você enxergue em mim uma amizade verdadeira.

Bruce:

- Te conheço há anos. Você é como um irmão pra mim.

James:

- Idem. Tenha certeza que jamais vou trair a sua confiança.

Depois de conversarem, ambos vão para a Empresa Lewis, para, Bruce


finalmente vai ficar cara a cara com o amante de Emma…

Mas o Bilionário nem sabe o que lhe espera…


Capítulo VI

* O Primeiro Encontro…

*Estacionamento da empresa Lewis…

James desconfia das verdadeiras intenções de Bruce na Empresa: Será que


era mesmo apenas um negócio?

Taylor não queria levantar nenhuma suspeita, o melhor amigo da surpresa é a


discrição.

Taylor rapidamente conseguiu despistar James, o bilionário agora teria que


encontrar o andar onde se localizava o escritório de Mark Riley, ali era o
primeiro passo para sua vingança…

(O justo Elevador)

Por coincidência do destino, Taylor entrou no terceiro elevador da esquerda,


foi o primeiro que se abriu. Sabia que Mark se encontrava no 22° andar, não
parecia muito longe para Bruce, que contava os segundos para estar diante
desse homem.

Foi quando no 17° andar, as portas se abriram…


Kira entrou no elevador, cheia de pastas em seus braços, parecia um pouco
atrapalhada.
Ao se mirarem pela primeira vez, alguma coisa muito rara aconteceu, eram
desconhecidos, mas uma conexão rapidamente parecia ter se formado entre
os dois, por mais que quisessem, não conseguiam parar de se encarar. Aquele
momento foi breve, mas parecia ter durado uma eternidade.
Estranha sensação, em que outra pessoa poderia te entender com apenas um
olhar…
Depois de ficarem frente a frente, desviaram os olhos, estava ficando uma
sensação constrangedora…

As portas se fecharam, e lado a lado, os dois não conseguiram dizer uma só


palavra para acabar com aquele silêncio.

A viagem de Kira havia sido curta, ela desceu no 19° andar, por mais que se
sentisse tentada, não poderia olhar pra atrás.

Kira Lewis não sabia, mas aquele era o homem que jurava fazer da sua vida,
um verdadeiro inferno.
Taylor ainda era inocente perante a aparência de Kira, não imaginava que
esteve frente a frente com sua pior inimiga…

As portas se fecharam…

Taylor cogitou em dizer alguma coisa para aquela estranha, mas seu objetivo
maior conteve seu impulso.

O foco do bilionário, estava no 22° andar…

22° andar…

Bruce já sabia o número do escritório de Mark Riley, estava a poucos passos


de descobrir a face do amante de Emma.

Taylor estava perto de tirar todas suas dúvidas, ou pelo menos ter uma boa
pista…

Escritório de Mark Ryley…

Taylor se vê diante da sala de Mark, não demora muito para torcer a


maçaneta, até a porta se abrir…
Bruce estava ansioso, só que sua expectativa foi frustrada, pelo menos por
agora.

Quem estava dentro do escritório de Mark, era a mulher que acabara de ver
no elevador, mas era impossível ela chegar ali tão rapidamente, e além do
mais, estava com uma roupa completamente diferente…

A mulher parece surpresa, pensava que quem havia acabado de chegar, era
Mark…

Taylor:

- Como chegou aqui tão rápido?

Kaila:

- Me desculpe, já nos conhecemos?!

Taylor:

- Acabamos de nos ver no elevador.

A mulher ri e entende o mal-entendido…

Kaila:
- Deve ter visto minha irmã. Somos gêmeas.

Taylor:

- Só pode ser isso. São idênticas. Desculpe a confusão.

Kaila:

- Não precisa se desculpar, isso acontece mais vezes do que o senhor


imagina.

Taylor:

- Devo ter entrado no escritório errado.

Kaila:

- Quem deseja ver?


Taylor:

- Um homem chamado Mark Riley.

Kaila:

- Então está no lugar certo. Aqui é o escritório dele, apenas teve que dar uma
saidinha, mas já está voltando.

Taylor:

- Ótimo, estou ansioso para falar com ele.

Kaila:

- Me desculpe. Meu nome é Kaila e o do senhor?!

Taylor:

- Meu nome é Bruce Taylor…


O sorriso de Kaila rapidamente é retraído, ela fica visivelmente atordoada ao
saber o nome daquele estranho, parece até mesmo que havia visto um
fantasma…

Kaila tenta disfarçar o desespero, porém sem muito sucesso…

Taylor:

- Aconteceu alguma coisa? De repente ficou tão pálida.

Kaila:

- Não. Apenas tive uma repentina queda de pressão…

Taylor:

- E por quê?! Algum motivo em específico?!

Kaila:

- De maneira alguma. Vivo tendo essas quedas de pressão, é hereditário,


minha família toda sofre desse mal…

Kaila pensa:

“O quê esse homem está fazendo aqui?! E se ele descobrir toda verdade?!
Como vou escapar dessa?! Tudo estava andando na mais perfeita ordem,
tinha que acontecer isso! Calma Kaila, respira fundo! Ainda não sei o motivo
da vinda desse homem para cá, mas também pode ser apenas uma infernal
coincidência. Mesmo assim, tenho que me proteger de todas as maneiras
possíveis! Não pode haver uma ponta fora do lugar.”

Kaila então, começa a soltar algumas informações, que a protegeria…

Kaila:

- Acho que o senhor encontrou Kira no elevador…

Bruce reconhece o nome imediatamente, era Kira Lewis, o nome escrito no


diário de Emma. O bilionário não poderia adivinhar que já havia conhecido
Kira. A mulher que o impactou no elevador…

Kaila começa a formar uma imagem de Kira para Taylor…

Kaila:

- Se ela foi rude com o senhor, por favor eu mesma pessoa desculpa. Minha
irmã é uma pessoa muito difícil.
Taylor:

- E como ela é?

Kaila:

- Egoísta, arrogante, abrupta. Todo mundo que a vê pela primeira vez, tem
uma má impressão.

Taylor:

- Essa não foi a primeira coisa que percebi em sua irmã.

Kaila:

- Fico aliviada de saber que ela não mostrou sua verdadeira cara, senão tenho
quase certeza que concordaria com o senso geral…

Taylor:

- Sim, devo ter tido uma leitura errática sobre sua irmã. Que que a senhorita
mesmo está a descrevendo, acho que não tem como eu contestar.
Kaila:

- Sim, ninguém conhece mais minha irmã do que eu. Ainda mais por sermos
gêmeas. Apenas nos parecemos na casca, por dentro somos completos
opostos. Kira sempre foi obstinada, sempre conseguiu o que queria, não havia
nada que minha irmã não pudesse ter. Mesmo que tivesse que passar por
cima de qualquer pessoa, até mesmo uma pessoa próxima.

Taylor começa a desconfiar mais ainda de Kira, ainda mais pelas coisas que
Kaila estava descrevendo. Bruce achava que estava formando a face da
pessoa que fez sua irmã cometer suicídio.
Taylor prestou bastante atenção nas últimas palavras de Kaila, que Kira
passaria por cima de qualquer um para conseguir o que desejava. Bruce viu
Kira como uma mulher ambiciosa...
Capítulo VII

*Uma nova virada…

Depois de Kaila descrever sua irmã com palavras pesadas, era o momento
que Taylor tanto aguardava, és que Mark Riley, o homem que era o amante
de Emma, ele abriu a porta e se deparou com um vingador implacável, Bruce
não exitaria em passar por cima de qualquer um, para conseguir o que queria.

Ao ver Mark, a fúria de Taylor ficou quase incontrolável, mas tinha que
manter o sangue frio, era necessário pisar com muito cuidado em um terreno
desconhecido…

Ao ver Mark, rapidamente Kaila interrompeu o caminho, e pronunciou o


nome completo do homem que havia invadido o escritório, óbvio que Mark
Riley sabia que aquele homem buscava algo, e quem deve teme…

Mark começou a suar frio, mas tentou disfarçar…

Kaila:

- Esse é Bruce Taylor. Ele estava te esperando, e finalmente você chegou!

Mark:

- Obrigado por acompanhar o distinto senhor, creio que deve ser tratar de um
encontro profissional, vamos fazer negócio!
Taylor:

- Desejo falar a sós com o senhor.

As mãos de Mark começam a tremer, ele terá que armar alguma coisa pra sair
daquela situação insustentável…

Kaila olhou profundamente para Mark, como se quisesse falar algo muito
importante, porém se retira, já não pode respaldar Mark.

Taylor e Mark ficam sozinhos, o bilionário percebe o nervosismo do amante


de Emma, e surpreende…

Taylor:

- Creio que devemos nos sentar.

Os dois então tomaram assentos, se pudesse pesar o ar que rodeava aquela


sala, com certeza teria toneladas.
Taylor queria fazer as perguntas certas, e que principalmente, Mark
cooperasse.

A tensão é insustentável…

Mark:
- Não poderia brindar a presença de tão destinto empresário, mas infelizmente
não tenho muito tempo…

Taylor foi curto e grosso…

Taylor:

- Você vai ficar nessa sala o tempo que eu quiser. Nesse momento, sou a
pessoa mais importante de sua vida…

Mark se assusta…

Mark:

- Não entendo…

Taylor:

- Eu vou te dar uma chance, por favor não a desperdice, isso seria muito
danoso a sua integridade fisíca.
Mark:

- Creio que deve ter me confundido com alguém. Não pode chegar assim, me
ameaçando; O quê é isso?

Taylor:

- Eu sei sobre você e a Emma…

Mark:

- Não sei quem é Emma.

Taylor:

- Não faça com que eu perca a paciência. Não quero violar a minha postura
de um homem civilizado…

Mark fica pensativo, não tinha como fugir, era uma rua sem saída, no entanto
ele já estava planejando se livrar daquela situação…

Mark:
- Acho que não posso negar isso. Eu e sua irmã tivemos um caso. Sinto muito
com o que aconteceu com ela. Emma jamais mereceria esse fim.

Taylor:

- Não me venha fazer o emotivo, não vou cair nessa. Se estou aqui, cara a
cara com você, é porque eu quero a sua versão dos fatos.

Mark:

- Quando digo que sinto muito, é a mais pura verdade. Tinha sentimentos
nobres por sua irmã, ainda tenho, e sei que ainda terei por muito tempo em
minha vida. Posso ter cometido muitos erros, mas isso foi verdadeiro, eu fiz
sua irmã feliz.

Taylor:

- Tão feliz, que o fim da minha irmã foi um suicídio.

Mark:

- Eu nunca imaginei que Emma chegaria a esse extremo, ela nunca me deu
qualquer tipo de sinal de que isso poderia acontecer.
Taylor:

- Se estava tão apaixonado por Emma, por que a abandonou?!

Mark:

Por mais que amasse sua irmã, não poderia assumir um romance com ela.

Taylor:

- E por que não?!

Grita Taylor, canalizando sua fúria através de um soco na mesa…

Mark:

- Eu sou noivo. Quer dizer, eu tenho uma noiva. Kira não permitiria que eu
ficasse com Emma.

Taylor:
- Você não tem vontade própria?!

Mark:

- Você não conhece Kira. Nem ao menos sabe como ela consegue ser
convincente. Kira me ameaçou, se eu a deixasse, faria com que eu fosse
demitido, perderia as coisas que eu contruí com muito esforço.

Taylor:

- Não acredito no seu discurso. Minha irmã era rica: Qual seria o obstáculo de
seguir com Emma?

Mark:

- O quê está insinuando, que eu fosse sustentado pela Emma?! Está


completamente enganado sobre a minha pessoa. Eu amava Emma, não o seu
dinheiro.

Taylor:

- O que essa mulher tem de tão especial para você trocar minha irmã por ela?!
Mark:

- Você pode até não acreditar, mas vou ser sincero: eu amava as duas, amava
Emma e era apaixonada por Kira. As duas me completavam.

Taylor:

- Qual será o nome do harém que o senhor deseja abrir?


Eu não quero saber dos seus sentimentos, não é por isso que eu estou aqui. A
única coisa que quero saber, é o que você fez para que minha irmã tomasse a
decisão de tirar sua própria vida?!

Mark:

- Eu não deveria falar. Mas acho que esse é o único jeito de fazer você
acreditar em mim.

Taylor:

- E possa ser que eu nem acredite. Mas sem mais delongas: o quê causou o
estopim?

Mark:
- Já era noite, eu tinha marcado de ver Emma. Tudo parecia correr como o
normal, até que…

Taylor?

- Até que?! Por quê parou?!!!

Mark:

- É difícil de descrever aquela noite. Tenho que tomar um pouco de fôlego.

Taylor:

- Não quero perder a compostura. Continue!

Mark:

- Eu já estava em ‘La Tormenta’ Cheguei de manhã, tinha ido de carro. E não


percebi que Kira estava me seguindo. Entrou na fazenda, e na casa principal,
Emma e eu estávamos nos beijando, quando de repente ela surgiu!
Foi um escândalo completo. Kira não aceitou a traição, nem tinha como
explicar nada, eu fui flagrado. Ela ficou enfurecida, um contraponto com a
faceta doce que ela costuma ostentar. Eu tentei contê-la, mas Kira
inevitavelmente começou a agredir Emma com palavras, a humilhou de todas
as formas possíveis. E quando tudo acabou, voltei com Kira para Los
Angeles. Apesar de tudo, Kira me perdoou e continuamos com nosso
relacionamento.

Taylor fica abalado com o testemunho de Mark, não imaginava que


semelhante absurdo pudesse ter assolado sua querida irmã. Seus olhos se
enfureceram, Bruce Taylor expressava ódio por todos os poros…

Taylor:

- Cheguei a pensar que pudesse ser o grande causador da morte de minha


irmã, mas acabo de contatar que é apenas um rato covarde. Imagino a
tamanha desilusão de Emma quando viu você ir embora com a mulher que
acabara de humilhar. Meu orgulho não permite continuar mais. Devo ir para
processar esse novo fato nesse quebra-cabeça.

Mark:

- Onde vai?

Taylor:

- Para algum lugar que eu tenha a grande oportunidade de não encontrá-lo


novamente. Que homem desprezível você é Mark Riley. Te observo e
inevitavelmente me pergunto: O que Emma viu em você, para se apaixonar
daquele jeito?
Diante dos meus olhos, apenas vejo um ser sem ombridade, que parece se
orgulhar de fazer mal para mulheres…

Mark:

- Nunca duvide do amor que sentia por Emma!

Taylor:

- Isso não era amor, foi apenas um grande equívoco. Me


irmã foi equivocada em amar um homem sem nenhum caráter. Minha irmã
não foi a primeira, e tão pouco será a última mulher em acreditar em homens
que tem prazer em enganar.
Equivocada sim, ela foi. Mas quem resiste ao doce encanto de uma ilusão?!
Capítulo VIII

*Encontrando a primeira gêmea…

*Apartamento de Bruce Taylor em Los Angeles…

*Cobertura San Troppe le art…

Depois de conversar com Mark e Kaila, Taylor se sentiu profundamente


inclinado a acreditar que Kira era a verdadeira culpada pela morte de Emma,
mas faltava algo para essa história fechar.

Tinha pontas soltas, mas não ficaria assim por muito tempo…

Contemplado a bela paisagem do alto de sua cobertura em Los Angeles, a


primeira gêmea Lewis decide ligar para o bilionário, ele fica intrigado,
lógico, mas isso seria útil, afinal Taylor queria saber todos os detalhes dessa
estranha relação, que havia entre: Emma, Mark e Kira…

Kaila pega seu celular e faz a ligação…

Kaila:

- Alô. Espero que esteja bem. Sou Kaila Lewis, conversamos há 4 dias, na
empresa da minha família, gostaria muito que me ouvisse…
Por essa Taylor não esperava, mas resolveu entrar naquele jogo perigoso…

Taylor:

- Como poderia esquecer de uma mulher tão bonita?!

Kaila:

- Estou vendo que sabe como tratar uma mulher.

Taylor flerta com Kaila…

Taylor:

- Claro, ainda mais quando é uma mulher que me interessa.

Kaila:

- Se me permite, desejo muito que possamos nos encontrar. Que tal em um


bar discreto?! Sei que parece loucura, mas estou com uma inquietação! Acho
que sei de coisa que você gostaria de ouvir.
Taylor:

- Vou fazer melhor. Venha no meu apartamento, assim poderemos conversar


com mais tranquilidade. Se quiser posso te dar o endereço agora mesmo.

Kaila:

- Se insiste, vou ao seu apartamento. Privacidade é necessária mesmo.

Kaila marca o encontro com Taylor, em seu apartamento.

Algumas horas se passaram, até que finalmente a chegada de Kaila havia sido
anunciada, a surpresa era que ela não viria sozinha, a gêmea trouxera outra
mulher, com aires de mistério…

Taylor aguarda na porta, até o elevador se abrir…

De longe, Bruce percebe que era uma mulher mais velha, talvez seria a mãe
dela, pensou o bilionário…

As primeiras honrarias foram feitas, e a mulher misteriosa veio a se


apresentar…

*Dentro da Cobertura…
Carmona:

- Devo ser clara ao dizer que meu nome é Carmona Lewis, sou mãe de Kaila.

Taylor:

- Não esperava a visita de sua mãe, Kaila.

Kaila:

- Eu disse que queria contar algo. Obviamente é de seu interesse. Minha mãe
é essencial nessa conversa. Acredite.

Carmona:

- Deve saber que não vim em vão. Se estou aqui, é porque devo contar a
verdade, nada além dela. Meu coração está ferido, mas não posso contribuir
para essa farsa.

Taylor:
- O que me interessa é a morte de minha irmã. Estou em busca da verdade!
Quero saber o que fez minha irmã tirar a própria vida!!!

Carmona:

- Saberá isso agora. Sou mãe das gêmeas, Kaila já me disse que conheceu as
duas!

Taylor:

- Sim. Tive a oportunidade de conversar com a miss Kaila, e a miss Kira,


apenas nos esbarramos no elevador da empresa.

Carmona:

- Primeiro queria dizer que sinto muito pela morte de Emma Taylor. Sou uma
mulher honesta e justa, e nem que tenha cortar em minha própria carne, o
farei, se por esse meio conseguir de alguma maneira remediar o mal que foi
feito.

Taylor:

- Não quero apresentações! Cada vez que falam, me sinto mais confundido.
Kaila:

- Escute minha mãe, mister Taylor.

Taylor:

- Sou todo ouvidos…

Carmona:

- Emma era muito conhecida, uma das fazendeiras mais distintas da região.
Não tive a oportunidade de conhecê-la pessoalmente, mas sei o que
aconteceu com essa pobre moça.
Kira sempre foi muito invejosa, queria tudo que era da irmã, roubou
praticamente todos os namorados de Kaila. Mas infelizmente dessa vez,
passou de todos os limites.
Kira era amiga de Emma, eram próximas, havia dias que Kira parecia que
vivia naquela fazenda, a famosa ‘La tormenta’. As duas eram muito
próximas. Não sei exatamente quantos empregados da fazenda chegaram a
conhecer Kira, pois nessa época Emma havia dado férias para os ajudantes do
rancho, ela tinha um grande coração.
Se Kira ficava em ‘La tormenta’, obviamente Mark Riley estava com ela, era
seu noivo. Os três se divertiam muito, eram confidentes, até que uma coisa
improvável acontece…
Taylor:

- Minha irmã se apaixonou por Mark…

Carmona Lewis:

- Sim, Emma e Mark se envolveram romanticamente. Por algum tempo Kira


nem desconfiava disso. Mas lembre-se sempre, Kira é muito orgulhosa.
Kira desconfiou dos dois, eles já não conseguiam disfarçar nem ao menos na
frente dela.
Certa vez, Mark foi até a fazenda ter um encontro as escondidas com Emma,
Kira o seguiu. Queria ver com seus próprios olhos a traição da amiga com seu
noivo.
Ela pegou os dois na casa da fazenda ‘La Tormenta’.
Foi um pandemônio, Kira jogou toda sua ira em Emma.
Sei que a humilhou, que a desintegrou por completo. Queria ferir Emma de
qualquer jeito. Obvio que sua irmã ficou em choque, foi descoberta, mas não
podia evitar o que sentia por Mark.

Taylor:

- Me diga logo o que aconteceu!!!

Carmona:

- Ela é minha filha, mas tenho que contar a verdade para um irmão que não
sabe o que levou sua querida irmã cometer um suicídio.

Taylor:

-Então me diga…

Carmona:

- Foi o fim para Emma. Um golpe fatal em seu coração. Foi humilhada por
Kira. E depois de toda aquela situação, Mark ainda correu atrás de Kira.
Mark não ficou ao lado de Emma, isso a destruiu. Ela acreditava que o amor
era verdadeiro, mas Mark ainda gostava de Kira.
Emma viu Mark correr atrás de outra, ela sobrou, ela ficou sozinha, foi
deixada de lado, isso não é fácil de superar.
Mas Emma ficou ainda mais desiludida porque tinha que contar algo muito
importante para Mark…

Nesse ponto, Taylor já estava em brasas, seu coração ecoava rancor e raiva. O
alvo de sua vingança havia sido achado, era Kira Lewis.

Taylor:

- O quê ela queria dizer para Mark Riley?!!!


Carmona:

- Eu fiquei sabendo que Emma iria dizer para Mark que estava esperando um
filho dele…

Ainda dominado por sentimentos poderosamente raivosos, Taylor ficou em


choque ao saber que Emma estava grávida quando tudo aconteceu…
Era algo inexplicavelmente cruel…
Taylor não reagia, aquilo só alimentava mais seu já enorme desejo de
vingança…

Carmona:

- Ela estava grávida. Imagina se sentir abandonada no momento que mais


precisa de alguém ao seu lado?!!!

Taylor pensou:

- Essa mulher destruiu minha irmã, sentirá a força da minha ira. Ela vai
desejar nunca ter nascido, serei implacável e cruel, assim como ela foi com
Emma.”

Carmona percebe que Taylor ficou em silêncio, e resolveu reafirmar os


pontos mais importantes…
Carmona:

- Mesmo traída, Kira não queria perder Mark. O chantageou para que não
ficasse com Emma. Eu sei que depois daquele dia, Emma tomou um ato
desesperado, tirando sua própria vida…
Eu sou a mãe de Kira. Eu peço perdão em nome dela. Kira é muito mimada,
nunca aceitou perder.

Taylor:

- O que sua filha fez não tem perdão. Só Deus poderá um dia quantificar seus
pecados, mas eu garanto que um dia a conta chegará. Talvez pague por todo
mal que fez…

Carmona:

- Por favor, não faça nada contra minha filha! Eu imploro. Apesar de tudo,
Kira é meu sangue, minha filha.

Taylor dissimula a voz para passar a impressão que não será ele o carrasco
que lerá a sentença de Kira…

Taylor:
- Eu não vou fazer nada contra Kira Lewis. Isso já passou, só disse que um
dia tudo volta. Todo mal que fizemos para os outros, acaba retornando para
nós…

Kaila:

- Como um carma?

Taylor:

- Sim, como um carma. Acho que já ouvi o suficiente…

Kaila:

- Vamos mamãe, creio que já falou tudo que era necessário. Sua consciência
agora poderá ficar tranquila…

Carmona:

- Sim. Embora esteja arrasada por delatar minha própria filha, também sinto
paz no meu coração de ter falado a verdade.

Taylor:
- Suas contribuições nesse assunto, me ajudaram muito. Agradeço pela
confiança…

Antes de sair, Carmona alerta Taylor…

Carmona:

- Cuidado com a minha filha. Ela é perigosa…

Kaila e Carmona vão embora.

Bruce Taylor pode então expurgar toda sua fúria, todo seu ódio, quebra tudo
o que vê pela frente, não perdoa nada que há em seu espaço de visão…

Ele precisava daquilo pra poder extravasar seu rancor, Taylor era um homem
dolorido, sentia rancor…

Bruce então proclamou…

Taylor:

- Essa mulher vai pagar. Vai pagar tudo que fez para Emma. Todo mal que
causou. Também pagará pela vira do meu sobrinho, que não pode nem ao
menos nascer por sua culpa!!!

Desesperado, Taylor fecha o punho, e chora de raiva…


Ela já havia achado a vítima, era Kira Lewis, um demônio com cara de
anjo…
Taylor:

- A partir de hoje vou viver apenas para fazer a vida de Kira Lewis!!! Ela não
escapará da fúria do meu desejo implacável de vingança. Quem viver, verá!
Juro por Deus, juro por Emma! Essa mulher vai pagar por todo mal que fez
para minha irmã!

FIM DA PRIMEIRA PARTE.


PRÓXIMA PARTE:

‘A Herdeira e o Bilionário’

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