Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Histologia Médica
✨ Palato
● O palato constituído pelo palato duro, palato mole e pela úvula tem por função separar
separa a cavidade oral da cavidade nasal.
→ Palato Duro: O palato duro, que ocupa uma posição anterior, é fixo e recebe seu nome por
conter uma prateleira óssea, isto é, as maxilas e os palatinos
● Lâmina própria: Tecido conjuntivo denso não modelado que tem por função sustentar e nutrir
o tecido epitelial
● Papilas dérmicas: Cristas de tecido conjuntivo que se projetam no epitélio e tem como função
não só aumentar a adesão entre epitélio e a lâmina própria, mas também colocar os vasos
sanguíneos dessa lâmina em contato com as células epiteliais
● Rugas/Criptas: São sulcos anteriores que se projetam na cavidade oral para ajudam a
segurar - pressionar - os alimentos
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
● Periósteo: É uma membrana de tecido conjuntivo denso que reveste externamente os ossos e
da qual podem tanto formar-se elementos ósseos quanto manter os já existentes.
● Glândulas Salivares Palatinas / Glândulas mucosas: São glândulas exócrinas compostas por
células mucosa responsáveis pela produção de mucina que irá lubrificar o alimento auxiliando na
digestão
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
✨ Língua
A língua está dividida em três regiões: os dois terços anteriores, o terço posterior e a raiz.
● Características Diagnósticas:
- Epitélio dorsal estratificado pavimentoso queratinizado (irregular), presença de papilas
gustativas com queratina, Região ventral com epitélio estratificado pavimentoso não
queratinizado (regular) e músculo estriado esquelético
● Sua grande mobilidade lhe é dada por seu principal constituinte, a grande massa de fibras
musculares entrelaçadas
● As fibras musculares podem ser classificadas em dois grandes grupos: as originárias de fora
da língua, os músculos extrínsecos, e as que se originam dentro dela e nela se inserem, os
músculos intrínsecos. Os músculos extrínsecos são responsáveis pela movimentação da língua
para dentro e para fora da boca, assim como pela movimentação lateral, enquanto os músculos
intrínsecos alteram a forma da língua. Os músculos intrínsecos estão dispostos em quatro
grupos: superior e inferior longitudinal, vertical e transverso.
● A língua tem uma superfície dorsal, uma superfície ventral e duas superfícies laterais. A
superfície dorsal possui duas regiões desiguais, uma maior, constituída pelos dois terços
anteriores, e outra menor, o terço posterior. Estas duas regiões estão separadas por um sulco
raso em forma de V, o sulco terminal, cujo ápice é posterior e contém uma concavidade
profunda, o forame cego.
● A superfície dorsal do terço posterior da língua é desigual por causa da presença das tonsilas
linguais. A porção mais posterior da língua é denominada raiz da língua. As papilas linguais,
a maioria das quais se projeta acima da superfície, cobrem os dois terços anteriores da
superfície dorsal da língua.
● Características Diagnósticas:
- Tecido epitelial irregular estratificado pavimentoso queratinizado na região dorsal
- Tecido epitelial regular estratificado pavimentoso não queratinizado na região ventral
- Presença de papilas gustativas
- Tecido muscular estriado esquelético
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
● Tecido Epitelial:
- Na região dorsal da língua o tecido epitelial é queratinizado e mais desorganizado, em
virtude das papilas gustativas, enquanto a região ventral da língua o epitélio é mais
organizado
- É estratificado por ser um mecanismo de proteção contra o atrito do alimento
● Tecido Conjuntivo:
● Tecido muscular estriado esquelético: Dispostos em três feixes perpendiculares entre si para
permitir flexibilidade e precisão nos movimentos da língua.
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
● Papilas Linguais: Papilas são elevações do epitélio oral e lâmina própria que assumem diversas
formas e funções. Há quatro tipos de papilas linguais: filiformes, fungiformes, foliadas e
circunvaladas. Todas elas estão localizadas anteriormente ao sulco terminal no aspecto dorsal
ou lateral da língua.
→ Papilas filiformes: São estruturas delgadas mais numerosas no dorso lingual e estão dispostas
uniformemente praticamente em toda região dorsal da língua que dão um aspecto aveludado a essa
superfície. Estas papilas são cobertas por epitélio pavimentoso estratificado queratinizado e
possuem a função mecânica de fricção. As papilas filiformes não possuem corpúsculos/botões
gustativos.
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
NOTA: Formato de um fungo, o epitélio se estreita na região basal (Não são todas as células) e
achatada na região apical. Possui uma camada de queratina (mais delgada que a papila filiforme
em virtude de não possuir função mecânica). Localiza-se mais na porção anterior da língua
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
→ Papilas Circunvaladas: Dispostas em V imediatamente anteriores ao sulco terminal e, por
isso, localizam-se, em maior quantidade, na raiz da língua. Estas papilas, submersas na superfície da
língua, estão circundadas por um sulco revestido por epitélio. Têm como função a gustação. Na
base do sulco abrem-se delgados ductos de glândulas de von Ebner. O revestimento epitelial do
sulco e o lado (mas não o dorso) destas papilas têm bastante corpúsculos gustativos. As criptas
são depressões do epitélio que aumentam a superfície de contato da papila aumentando a
quantidade de secreções acumuladas nessa região, potencializando a capacidade gustativa.
NOTA: Existe muita glândula serosa na porção basal da papila circunvalada, bem como
presença de MALT
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
NOTA: O Tecido Linfóide Associado à Mucosa são os tecidos ao longo das mucosas onde ocorre
a apresentação de antígenos aos linfócitos e consequente ativação destas células. São as regiões
da epiderme onde ocorre a captação de antígenos por células dendríticas para posterior
apresentação aos linfócitos.
→ Papilas Foliadas: As papilas foliadas estão localizadas ao longo do aspecto póstero-lateral
da língua. Elas aparecem como sulcos verticais que lembram as páginas de um livro. Estas
papilas têm corpúsculos gustativos funcionais no recém-nascido, mas estes corpúsculos
degeneram no segundo ou terceiro ano de vida. Dutos delgados de pequenas glândulas salivares
de von Ebner, localizadas no eixo central da língua, abrem-se na base dos sulcos. Apresenta
função gustativa
→ Botões Gustativos: Os botões gustativos são órgãos sensoriais intra-epiteliais, que agem na
percepção do gosto. São constituídos por quatro tipos de células:
• Células basais (células tipo IV)
• Células escuras (células tipo I)
• Células claras (células tipo II)
• Células intermediárias (células tipo III)
Fibras nervosas penetram nos botões gustativo e fazem junções sinápticas com células do tipo I,
tipo II e tipo III, uma indicação de que todos os três tipos celulares provavelmente funcionam na
discriminação do gosto.
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
O canal Alimentar
Resumo:
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
O canal alimentar, continuação da cavidade oral, é a porção tubular do trato digestivo. É nele que os
alimentos são agitados, liqüefeitos e digeridos; seus elementos nutritivos e a água são absorvidos; e
eliminados os componentes não digeríveis. O canal alimentar, que tem cerca de 9 metros de
comprimento, está subdividido em regiões morfologicamente distintas: esôfago, estômago, intestino
delgado (duodeno, jejuno e íleo) e intestino grosso (ceco, cólon, reto, canal anal e apêndice).
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
PLANO GERAL DO CANAL ALIMENTAR
O canal alimentar é constituído pelas seguintes camadas concêntricas: mucosa, submucosa, muscular
externa, e serosa (adventícia). Estas camadas são inervadas por nervos parassimpáticos e simpáticos,
assim como por fibras sensitivas.
Camadas Histológicas
→ Mucosa: A luz do canal alimentar é revestida por um epitélio, abaixo do qual fica um tecido
conjuntivo denominado lâmina própria. Muito vascularizado, este tecido conjuntivo contém
glândulas assim como vasos linfáticos e nódulos linfáticos ocasionais. A muscular da mucosa,
uma capa de músculo liso disposto em duas camadas, uma interna, circular, e outra externa,
longitudinal, envolve a lâmina própria. O epitélio, a lâmina própria e a muscular da mucosa são
denominados, coletivamente, mucosa.
→ Submucosa: A mucosa é envolvida por uma camada de tecido conjuntivo fibroelástico denso
não modelado, a submucosa esta camada não contém glândulas, exceto no esôfago e no duodeno.
A submucosa contém vasos sangüíneos e linfáticos, assim como um componente do sistema
nervoso entérico, denominado plexo submucoso de Meissner. Este plexo, que também contém
corpos de células nervosas pós-ganglionares do parassimpático, controla a motilidade da mucosa
(e, de modo limitado, a da submucosa) e a atividade secretora de suas glândulas.
→ Muscular:
● Externa: Geralmente a muscular externa é constituída por músculo liso disposto em duas
camadas, uma interna, circular, e outra externa, longitudinal
A submucosa está envolvida por uma espessa camada muscular, a muscular própria,
responsável pela atividade peristáltica, que movimenta o conteúdo da luz ao longo do trato
alimentar. A muscular própria é composta por músculo liso (exceto no esôfago) e, geralmente,
está organizada em uma camada circular, interna, e outra longitudinal, externa. Um segundo
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
componente do sistema nervoso entérico, denominado plexo mioentérico de Auerbach,
situado entre estas duas camadas, regula a atividade da muscular externa (e, de um modo
limitado, a atividade da mucosa). O plexo de Auerbach também contém alguns corpos de
células nervosas pós-ganglionares do parassimpático. A muscular externa está envolvida por
uma camada delgada de tecido conjuntivo, que pode, ou não, estar circundada pelo epitélio
pavimentoso simples do peritônio visceral. Quando a região do canal alimentar é
intraperitoneal, ela está envolvida pelo peritônio e esta cobertura é denominada serosa.
Quando o órgão é retroperitoneal, ele fica aderido à parede do corpo por sua adventícia.
O sistema nervoso entérico, que inerva o canal alimentar, é modulado pelos sistemas nervosos
simpático e parassimpático O sistema nervoso entérico é um sistema nervoso independente
constituído por uma seqüência de numerosos gânglios que formam o plexo submucoso de
Meissner e o plexo mioentérico de Auerbach
✨ Esôfago
O esôfago é um tubo muscular com aproximadamente 25 cm de comprimento, que transporta
o bolo alimentar da faringe oral para o estômago.
Histologia do Esôfago
→ Mucosa: A mucosa do esôfago é constituída por um epitélio pavimentoso estratificado, uma
lâmina própria fibroelástica e uma camada de músculo liso disposto longitudinalmente, a
muscular da mucosa.
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
● Tecido Epitelial: A luz do esôfago, revestida por epitélio pavimentoso estratificado não
queratinizado (Em condições normais, pois alimentos muito quentes, cigarro, bebidas
alcoólicas lesam o epitélio da mucosa e causa a sua queratinização) geralmente encontra-se
colabada e abre-se somente durante o processo da deglutição. Dispersas pelo epitélio
encontram-se células apresentadoras de antígeno, denominadas células de Langerhans, que
fagocitam e cindem antígenos reduzindo-os a pequenos polipeptídeos denominados epitopos.
● Lâmina Própria: A lâmina própria não apresenta nada de especial e é composta de tecido
conjuntivo denso e irregular. Ela contém as glândulas cardíacas esofágicas, situadas em duas
regiões do esôfago, um grupo fica perto da faringe e o outro perto da junção com o estômago
As glândulas cárdicas esofágicas produzem muco, que cobre o revestimento do esôfago,
lubrificando-o para proteger o epitélio quando da passagem do bolo alimentar para o
estômago. Como estas glândulas se assemelham a glândulas da região do cárdia do estômago,
alguns pesquisadores sugeriram que elas são manchas ectópicas de tecido gástrico.
● Muscular da Mucosa: A muscular da mucosa não é usual, pois é constituída por somente uma
única camada longitudinal de fibras de músculo liso, que se tornam mais espessas na
proximidade do estômago.
O plexo submucoso (Meissner) fica em sua posição usual dentro da submucosa, na proximidade
da camada circular interna da muscular externa e controla, basicamente, a secreção
gastrointestinal e o fluxo sanguíneo local.
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
O plexo de Auerbach (mioentérico) ocupa sua posição usual entre as camadas musculares circular
interna e longitudinal externa da muscular externa.
??
→ Adventícia: A túnica adventícia é uma camada de tecido conjuntivo frouxo fibroelástico do
esôfago recobre essencialmente as porções cervical e torácica do órgão, sendo inclusive
compartilhada por órgãos adjacentes (principalmente a traqueia, situada ventralmente ao
esôfago). Após sua passagem pelo hiato esofágico do diafragma, o esôfago recebe externamente
uma reflexão do peritônio, o qual assim constitui uma túnica serosa para o seu segmento
intra-abdominal.
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
Histofisiologia do Esôfago: O esôfago não possui um esfíncter anatômico, mas possui dois
esfíncteres fisiológicos (o esfíncter faringoesofágico e o esfíncter gastroesofágico), que impedem o
refluxo do esôfago para a faringe e do estômago para o esôfago, respectivamente. Ao chegar ao
esôfago, o bolo alimentar é levado através dos movimentos peristálticos da muscular externa para o
estômago a uma velocidade de cerca de 50mm/s.
✨ Junção Gastroesofágica
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
● Características Diagnósticas:
- Transição abrupta entre epitélio estratificado para epitélio simples
- No estômago as glândulas estão na lâmina própria e no esôfago na submucosa
✨ Estômago
● O estômago é responsável pelo processamento do alimento ingerido transformando-o em um
fluido ácido, espesso, denominado quimo.
● O bolo alimentar passa pela junção gastroesofágica e penetra no estômago onde é
processado, transformando-se em um fluido viscoso denominado quimo. Através da valva
pilórica, o estômago lança, de modo intermitente, pequenas alíquotas de seu conteúdo no
duodeno.
● Regiões anatômicas do estômago: Cárdia, fundo, corpo, piloro
● Histologicamente, o fundo e o corpo são idênticos.
● Histologia Gástrica
→ Mucosa: A mucosa da região fúndica do estômago é constituída pelos três componentes usuais:
(1) epitélio revestindo a luz; (2) tecido conjuntivo subjacente, a lâmina própria; e (3) as camadas de
músculo liso formando a muscular da mucosa.
Característica diagnóstica da camada mucosa: epitélio simples cilíndrico com fossetas, lâmina
própria com várias glândulas com três tipos de células e a musculatura da mucosa é mais espessa
● Epitélio: O revestimento epitelial do estômago secreta um muco visível, que adere e protege o
revestimento gástrico. A luz da região fúndica do estômago está revestida por um epitélio colunar
simples composto por células de revestimento superficial, que produzem uma camada espessa de
muco, denominada muco visível. muco visível é semelhante a um gel e adere ao revestimento do
estômago protegendo-o da autodigestão. Além disso, íons bicarbonato presos nesta camada de muco
são capazes de manter um pH relativamente neutro na sua interface com a membrana celular que
reveste a superfície, a despeito do pH baixo (ácido) do conteúdo da luz. As células de revestimento
superficial penetram nas fossetas gástricas formando o revestimento epitelial destas.
●
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
● Lâmina Própria: O tecido conjuntivo frouxo, altamente vascularizado, da lâmina própria tem uma
abundante população de plasmócitos, linfócitos, mastócitos, fibroblastos, assim como células
musculares lisas ocasionais. Grande parte da lâmina própria está ocupada pelos 15 milhões de
glândulas gástricas, intimamente próximas, denominadas glândulas fúndicas (oxínticas) da região
fúndica
Glândulas Fúndicas: Cada glândula fúndica estende-se da muscular da mucosa até a base da
fosseta gástrica e está subdividida em três regiões: (1) istmo, (2) colo e (3) base, das quais a
base é a mais comprida. O epitélio colunar simples que constitui a glândula fúndica é
composto por seis tipos celulares: as células de revestimento superficial, células parietais
(oxínticas), células regeneradoras (tronco), células mucosas do colo, células principais
(zimogênicas) e células do sistema neuroendócrino difuso ( D N E S , diffuse neuroendocrine
system) (também denominadas A P U D , amine precursor uptake and decarboxylation e
células enteroendócrinas).
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
● Células Mucosas: (Encontradas mais na lâmina própria da região da cárdia , produz muco)
● Células Parietais: Glândulas encontradas mais na região do fundo gástrico, produz HCl,
citoplasma rosa, ovóides e núcleo grandes, são as maiores)
Diferenças entre a Mucosa das regiões cárdica e pilórica: A mucosa da região cárdica do estômago
difere daquela da região fúndica por suas fossetas gástricas serem mais rasas e pela base altamente
contorcida das glândulas. A população celular das glândulas cárdicas é composta principalmente por
células de revestimento superficial, algumas células mucosas do colo, algumas células DNES e
células parietais, e ausência das células principais. As glândulas da região pilórica contêm os mesmos
tipos celulares que os da região cárdica, mas as células predominantes no piloro são as células
mucosas do colo. Além de produzirem muco, estas células secretam lisozima, uma enzima
bactericida. As glândulas pilóricas são altamente contorcidas e tendem a se ramificar. Além disso, as
fossetas gástricas da região pilórica são mais profundas do que as das regiões cárdica e fúndica,
estendendo-se até aproximadamente o meio da lâmina própria.
Característica diagnóstica da camada mucosa: epitélio simples cilíndrico com fossetas, lâmina
própria com várias glândulas com três tipos de células e a musculatura da mucosa é mais espessa
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
→ Submucosa: O tecido conjuntivo denso não modelado da submucosa gástrica possui uma rica rede
vascular e linfática que supre e drena os vasos da lâmina própria. A população de células da
submucosa assemelha-se à de qualquer tecido conjuntivo propriamente dito. O plexo submucoso está
situado em sua posição usual, dentro da submucosa, nas proximidades da muscular externa.
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
→ Muscular Própria: A muscular externa do estômago é constituída por três camadas de músculo
liso: a camada oblíqua interna, a camada circular média, e a camada longitudinal externa. A camada
oblíqua interna não é bem definida, exceto na região cárdica. A camada circular média é bem evidente
em toda a extensão do estômago e é especialmente pronunciada na região pilórica, onde forma o
esfíncter pilórico. A camada muscular longitudinal externa é mais evidente na região cárdica e no
corpo do estômago, mas é pouco desenvolvida no piloro. O plexo mientérico encontra-se situado
entre as camadas circular média e longitudinal externa de músculo liso.
NOTA: Disposto entre as camadas musculares longitudinal e circular, denominado plexo mioentérico ou
plexo de Auerbach. Denominado plexo submucoso ou plexo de Meissner, localizado na submucosa.
Controla, basicamente, a secreção gastrointestinal e o fluxo sanguíneo local.
→ Adventícia: Todo o estômago está envolvido por uma serosa composta por uma delgada camada
de tecido conjuntivo frouxo, subseroso, coberto por epitélio pavimentoso simples liso, úmido. Esta
cobertura externa cria um ambiente quase livre de atrito durante os movimentos contráteis do
estômago.
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
✨ Intestino delgado
● O intestino delgado tem três regiões: duodeno, jejuno e íleo. Apesar de estas regiões serem
histologicamente semelhantes, suas pequenas diferenças permitem sua identificação.
→ Mucosa Intestinal: A mucosa do intestino delgado é composta pelas três camadas usuais: epitélio
colunar simples, lâmina própria e muscular
da mucosa.
● Epitélio: O epitélio colunar simples, que recobre as vilosidades e a superfície dos espaços
entre vilosidades, é composto por células absortivas superficiais, células caliciformes e
células DNES
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
✤ Células absortivas superficiais: As células absortivas superficiais são células colunares
altas que participam da parte final da digestão e da absorção de água e nutrientes.
→ Lâmina Própria Intestinal: O tecido conjuntivo frouxo da lâmina própria forma o eixo central das
vilosidades, que, como as árvores de uma floresta, se elevam acima da superfície do intestino delgado.
As numerosas glândulas tubulosas do intestino, as criptas de Lieberkühn, comprimem o restante da
lâmina própria, que se estende até a muscular da mucosa, reduzindo-a a lâminas delgadas de tecido
conjuntivo fortemente vascularizado. A lâmina própria também é rica em células linfóides, que
ajudam a proteger o revestimento intestinal contra a invasão por microorganismos, como será
discutido adiante.
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
NOTA: No íleo e no intestino grosso, o MALT passa a ser chamado de placas de Placas de Peyers -
GALT, mas possuem a mesma função
→ Muscular da Mucosa: A muscular da mucosa do intestino delgado é composta por uma camada
circular interna e uma camada longitudinal externa de células musculares lisas As fibras musculares
da camada circular interna penetram nas vilosidades, avançam pelo eixo central de tecido conjuntivo
em direção da extremidade livre destas e chegam à membrana basal. Durante a digestão, estas fibras
musculares contraem-se ritmicamente, encurtando a vilosidade várias vezes por minuto
→ Submucosa: A submucosa do intestino delgado é composta por tecido conjuntivo denso, não
modelado, fibroelástico, com um rico suprimento linfático e vascular. A inervação intrínseca da
submucosa provém do plexo submucoso (de Meissner) do parassimpático. A submucosa do duodeno é
diferente, pois contém glândulas denominadas glândulas de Brunner (glândulas duodenais).
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
✤ Glândulas de Brunner: As glândulas de Brunner são glândulas tubuloalveolares
ramificadas, cuja parte secretora é semelhante a ácinos mucosos. Os dutos destas glândulas
atravessam a muscular da mucosa, geralmente perfuram a base das criptas de Lieberkühn e
lançam seu produto de secreção na luz do duodeno. Ocasionalmente, seus ductos se abrem
nos espaços entre as vilosidades. Após um estímulo do parassimpático, as glândulas de
Brunner secretam um fluido mucoso alcalino. Este fluido ajuda a neutralizar o quimo ácido
que penetra no duodeno vindo do estômago pilórico. Estas glândulas também produzem o
hormônio polipeptídico urogastrona (agora denominado fator de crescimento epidérmico
humano), que é liberado na luz do duodeno juntamente com o tampão alcalino. A urogastrona
inibe a produção de H C l (inibindo diretamente as células parietais) e amplia a velocidade da
atividade mitótica das células epiteliais.
→ Muscular Própria: A muscular externa do intestino delgado é composta por uma camada
circular interna e uma camada longitudinal externa de músculo liso. O plexo mioentérico de
Auerbach, situado entre as duas camadas musculares, constitui o suprimento nervoso
intrínseco da capa muscular externa. A muscular externa é responsável pela atividade
peristáltica do intestino delgado.
Diferenças Regionais:
✤ Duodeno: O duodeno difere do jejuno e do íleo por suas vilosidades que são mais largas,
mais altas e mais numerosas por unidade de área. Ele tem menos células caliciformes por
unidade de área do que os outros segmentos e possui as glândulas de Brunner em sua
submucosa.
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
● Características diagnósticas do duodeno:
- Presença de glândulas mucosas na submucosa
- Lúmen considerado pequeno
✤ Jejuno: As vilosidades do jejuno são mais estreitas, mais curtas e mais escassas do que as do
duodeno. O número de células caliciformes por unidade de área é maior no jejuno do que no duodeno
● Características diagnósticas do jejuno:
- Presença das pregas circulares
- Ausência de glândulas na submucosa
- Vilosidades longas
- Lúmen reduzido em relação ao duodeno
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
✤ Íleo: As vilosidades do íleo são as mais escassas, mais curtas e estreitas das três regiões do intestino
delgado. A lâmina própria do íleo contém grupos permanentes de nódulos linfáticos, denominados
placas de Peyer. Estas estruturas estão localizadas na parede do íleo que fica oposta à inserção do
mesenteric.
● Características diagnósticas do íleo
- Vilosidades curtas e largas
- Lúmen maior
- Maior quantidade de Galt
✨ Intestino Grosso
● O intestino grosso está subdividido em ceco, cólon, reto e ânus; o apêndice é uma pequena
evaginação em fundo cego do ceco
● Histologicamente, o ceco e o cólon são indistinguíveis, e são apresentados como uma única
entidade denominada cólon
● Ele absorve a maior parte da água e íons do quimo proveniente do intestino delgado, e
compacta o quimo em fezes que são eliminadas
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
CÓLON
→ Mucosa:
Epitélio: Tecido epitelial simples prismático / células colunares simples com microvilosidades
(borda em escova). Presença de muitas células caliciformes que secretam muco
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
Lâmina Própria: Tecido conjuntivo frouxo. Abundante entre as seções transversais das criptas.
Vários tipos de células, incluindo células plasmáticas, linfócitos, eosinófilos e macrófagos podem
ser vistos.
Glândulas de Lieberkuhn:
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
Muscular da Mucosa: Músculo liso com grande quantidade de MALT
→ Submucosa: Tecido conjuntivo denso não modelado com a presença do plexo de missler
auxiliando na função motora e secretora
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
→ Muscular Própria: A muscular externa é diferente, pois a camada longitudinal externa não
é contínua por toda a superfície, mas está agrupada em três fitas estreitas de feixes musculares
denominadas tênias do cólon. O tônus constante mantido pelas tênias do cólon leva o intestino
grosso a formar sacos, denominados haustros do cólon. Camada interna: circular . Camada
externa: Longitudinal, em algumas porções do cólon existem feixes difusos de músculo liso
(Tênias do cólon)
Plexo Mioentérico
→ Serosa: Tecido conjuntivo frouxo
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
Apêndice
● O aspecto histológico do apêndice assemelha-se ao do cólon, exceto por ter um diâmetro
muito menor, uma abundância muito maior de elementos linfóides e por conter muito mais
células DNES nas suas criptas de Lieberkühn
● O apêndice vermiforme é um divertículo do ceco, com 5 a 6 cm de comprimento, e uma luz
estrelada geralmente ocupada por resíduos.
Epitélio: Epitélio simples prismático, células absorventes (ou enterócitos) - células colunares simples
com microvilosidades (ou borda em escova). Quantidade abundante de células caliciformes - secretam
muco para lubrificação.
Lâmina Própria: Tecido conjuntivo frouxo que sustenta o epitélio e forma o núcleo das vilosidades.
Criptas de Lieberkuhn
✨ Junção Reto-Anal
● Linha Pectínea: Transição entre o epitélio simples prismático (Retal) para o estratificado
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
● Glândulas anais: Tem a função de secretar muco no canal anal; composta por células
absorventes (células colunares simples com microvilosidades) e abundância de células
caliciformes, que secretam muco
● Esfíncter anal interno: É uma expansão da camada circular interna da muscular externa
comandado por inervação autônoma com função. Além do controle da defecação, uma de
suas funções específicas é a de contenção dos gases.
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
● Esfíoncter anal externo: Músculo esquelético que faz parte do assoalho pélvico.
- As glândulas sebáceas produzem uma secreção, denominada de sebo, que é rica em lipídios,
tais como os triglicerídeos, ácidos graxos e colesterol. É essa substância que garante a
lubrificação da pele, evita o ressecamento de pelos e impede a perda de água de maneira
excessiva.
- As glândulas sudoríparas são glândulas apócrinas e responsáveis pela produção do suor, uma
substância que atua na termorregulação do organismo e na eliminação de produtos que o
corpo não necessita.
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
✨ Fígado
● Identificar: Hepatócitos, veia centro-lobular, células de Kupffer e a tríade hepática no espaço
porta.
● O fígado está subdividido em quatro lobos — direito, esquerdo, quadrado e caudado
— dos quais os dois primeiros constituem a quase totalidade
● De modo semelhante ao pâncreas, o fígado tem funções exócrinas e endócrinas;
entretanto, ao contrário do pâncreas, a mesma célula (o hepatócito ) do fígado é
responsável pela produção da sua secreção exócrina, a bile, e por seus numerosos
produtos endócrinos.
● O aspecto inferior, côncavo, do fígado contém a porta hepatís, através da qual a veia
porta e a artéria hepática trazem sangue para o fígado e através da qual os dutos
biliares drenam a bile do fígado.
● O parênquima (Lóbulos - composto pelos hepatócitos) do fígado é a porção funcional e o
estroma (tecido conjuntivo que reveste o parênquima) é a porção de sustentação
Parênquima Hepático
● Hepatócitos: são células cúbicas, ovóides com núcleo central, com grãos de glicogênio,
enfileirados ou em cordões que irradiam a partir da veia centro lobular até a região periférica.
Entre os cordões existem os capilares sinusóides que desembocam na veia centro-lobular
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
● Veia centro-lobular: É o ramo inicial da veia hepática e o local onde os capilares sinusóides
desembocam
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
● Espaço Porta: É o estroma composto por tecido conjuntivo, com uma região específica
contendo a veia porta, uma artéria hepática e o ducto biliar (células epiteliais cúbicas e o
citoplasma não cora tão forte quanto aos hepatócitos, roxo mais claro)
✨ Pâncreas
Pâncreas Exócrino
● 95% do pâncreas possui função endócrina, com isso as células que predominam nesse órgão são
os ácinos pancreáticos
● A presença de células centroacinosas no centro do ácino é um aspecto que caracteriza esta
glândula
NOTA: As células acinosas do pâncreas possuem receptores para colecistocinina e acetilcolina,
enquanto as células centroacinosas e os ductos intercalares possuem receptores para secretina e,
talvez, para acetilcolina
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
● Ácinos pancreáticos: Responsáveis por fabricar o suco pancreático. Células grandes com núcleo
ovóide e basal
NOTA: Observar que nas porções basais do ácinos predomina a cor roxa, em virtude da presença de RER
que auxilia na produção da secreção pancreática. Já a porção mais apical predomina a cor mais rosada
devido a concentração de zimogênios
Ducto de condução
Pâncreas Endócrino
● Íntima: A íntima é composta por um epitélio pavimentoso simples e por tecido conjuntivo
subendotelial.Estas células, achatadas, são alongadas formando uma lâmina na qual os eixos
mais longos das células são mais ou menos paralelos ao eixo maior do vaso, o que permite
que cada célula endotelial circunde intimamente a luz de um vaso de pequeno calibre.As
células endoteliais não somente criam uma superfície excepcionalmente lisa, mas também
funcionam secretando colágeno dos tipos II, IV e V. Uma camada subendotelial fica
imediatamente abaixo das células endoteliais. Esta é composta por tecido conjuntivo frouxo e
algumas células musculares lisas dispersas, ambos orientados longitudinalmente. Abaixo da
camada subendotelial fica a limitante elástica interna, especialmente bem desenvolvida nas
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
artérias musculares. A limitante elástica interna, que separa a íntima da média, composta por
elastina, é uma lâmina fenestrada que torna possível a difusão de substâncias para as regiões
mais profundas da parede arterial e a nutrição das células ali localizadas.
Elásticas: São elas a aorta e os ramos que se originam do arco aórtico (braquiocefálica, carótida
comum esquerda e subclávia), as artérias ilíacas e o tronco pulmonar. Elas são artérias condutoras
porque conduzem sangue do coração para as artérias distribuidoras de calibre médio.
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
● Uma das principais diferenças dessa artéria para as musculares é a grande presença de
membranas fenestradas, ao contrário das musculares que apresentam, em grande parte da túnica
média, células musculares lisas, bem como a túnica média ser mais espessa que a adventícia e
apresentar uma membrana limitante interna menos desenvolvida que a artéria muscular
● Túnica adventícia: Presença do vaso vasorum são vasos que irão nutrir a túnica médica e a túnica
adventícia e nervos (nervos vasorum) que controlam o funcionamento do músculo liso na túnica
média
Musculares: As artérias de médio calibre, em sua grande parte no organismo, são as musculares e
caracterizadas por uma espessa túnica média composta por células musculares lisas. Também estão
presentes fibras elásticas, cuja presença vai aumentado com o próprio calibre da artéria até que seja
considerada uma artéria elástica e não mais muscular.
- Túnica íntima: Endotélio (tecido epitelial simples pavimentoso) composto por epitélio
simples pavimentoso e de tecido conjuntivo subendotelial
- Túnica média: Maior predomínio de músculo em relação às fibras elásticas, não são camadas
alternadas. Mais espessa que as demais
NOTA: Membrana limitante elástica interna é espessa em virtude de haver uma maior
quantidade de fibras musculares
- Túnica adventícia é composta por tecido conjuntivo denso não modelado possuindo vaso
vasorum e nervi vasorum com alguns feixes de músculos liso
● Características: Apresentam, em grande parte da túnica média, células musculares lisas, túnica
adventícia bem espessa e membrana limitante interna bem espessa.
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
Arteríola
As arteríolas são vasos terminais que regulam o fluxo sanguíneo para os capilares. Possuem
mais ou menos a mesma estrutura das artérias de médio calibre, mas geralmente as
membranas limitantes elásticas interna e externa estão ausentes. Também a túnica adventícia é
pouco desenvolvida. A túnica íntima das arteríolas é escassa e é representada por tecido
conjuntivo fibroelástico com poucos fibroblastos. Em contrapartida da túnica adventícia e da
íntima, a túnica média é bastante espessa e bem delineada, composta por uma camada de
células musculares lisas
Veias
Em linhas gerais, as veias são os vasos sanguíneos que levam o sangue da circulação de volta ao
coração. O começo do retorno venoso se dá por intermédio das vênulas, capilares da extremidade
distal as quais conduzem o sangue aos órgãos e tecidos de volta pro coração
Vênulas
As vênulas (vasos bastante finos) lançam o seu conteúdo às veias maiores que retornam ao
coração – e, assim, iniciando um novo ciclo circulatório. Cabe salientar que, numericamente,
existem mais veias e vênulas no organismo que artérias e arteríolas. Além disso, o calibre das
veias e vênulas são maiores que nos vasos arteriais, logo, 70% do sangue do corpo se encontram
nesses vasos venosos.
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
Veias de Médio de Calibre
Veias médias são as que drenam a maior parte do corpo, incluindo muitas das regiões das
extremidades. Sua íntima contém endotélio com a lâmina basal e fibras reticulares. Por vezes,
uma rede elástica circunda o endotélio, mas estas fibras elásticas não formam lâminas
características de uma limitante elástica interna. As células de músculo liso da média estão
organizadas em uma camada frouxa entremeada por fibras de colágeno e fibroblastos. A
adventícia, a túnica mais espessa, é constituída por feixes de colágeno e fibras elásticas,
juntamente com algumas fibras musculares lisas dispersas dispostas longitudinalmente
As grandes veias incluem as veias cavas, pulmonares, porta, renal, jugular interna, ilíaca e ázigo.
A íntima das grandes veias é semelhante à das veias médias, exceto que as grandes veias têm
uma espessa camada subendotelial de tecido conjuntivo contendo fibroblastos e uma rede de
fibras elásticas. Apesar de somente algumas das veias principais (como as veias pulmonares)
terem uma camada de músculo liso bem desenvolvida, a maioria destas veias não possui uma
túnica média; esta é substituída por uma adventícia bem desenvolvida. Uma exceção são as veias
superficiais das pernas, que possuem uma parede muscular bem definida, talvez para resistir à
distensão causada pela gravidade. A adventícia das grandes veias contém muitas fibras elásticas,
abundantes fibras de colágeno e vasa vasorum
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
✨ O Coração
● Tanto os átrios quanto os ventrículos apresentam três camadas que constituem sua parede,
homólogos à túnica íntima, média e adventícia, respectivamente, dos vasos sanguíneos, sendo
elas o endocárdio (mais interna), miocárdio e epicárdio
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
Os Átrios
● Possuem uma parede mais delgada quando comparada aos ventrículos, pois a pressão
exercida nos ventrículos é maior que nos átrios
● O volume de sangue que chega ao átrio direito é maior, em virtude de receber sangue da
circulação sistêmica
● Aurícula: É uma estrutura oca que auxilia na recepção do grande volume sanguíneo que chega
aos átrios
● Músculos pectíneos: Presente em maior proporção no lado direito na aurícula e na parede
posterior do átrio e do ventrículo. Já no lado esquerdo, os músculos ficam mais restritos à
aurícula
O Átrio Direito
● Miocárdio: Músculo estriado cardíaco. O miocárdio é uma espessa camada média do coração
composta por células musculares estriadas cardíacas e bastante vascularizada que irá fazer a
nutrição desse tecido .
● Epicárdio: Mesotélio (tecido epitelial simples pavimentoso) e a camada submesotelial (tecido
conjuntivo denso não modelado)
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
O Átrio Esquerdo
Os Ventrículos
O Ventrículo Direito
● Característica diagnóstica: Presença de músculo pectíneo,
O Ventrículo Esquerdo
● Fibras Transversais: Célula redonda com núcleo central, células individuais (visível a
diferenciação)
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
● Fibras Longitudinais: Fibras unidas de ponta a ponta; podem ser vistos dois núcleos; Os
discos intercalares mantém as fibras unidas.
NOTA: As células musculares são unidas entre si através das suas extremidades por meio de
junções especializadas denominadas discos intercalares, cuja função é dar uma propagação
rápida e sincronizada às contrações do músculo cardíaco e unir as fibras.
NOTA: Pigmento de lipofucsina são pigmentos intracelulares ricos em lípidos que representam
a acumulação de resíduos não digeridos de membranas da célula em vacúolos de autofagia.
Presente em tecidos com baixa capacidade de mitose, como os neurônios, e pode ser utilizado
como fonte de estimativa de idade tecidual. Pode ser utilizado no diagnóstico de doenças
como Alzheimer e Parkinson
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
Válvas
● No tecido conjuntivo da valva não possui vasos sanguíneos (avascular), são nutridas por
difusão pelo endocárdio
● Esqueletos cárdicos das válvas: São os locais onde as válvas se prendem; Tecido conjuntivo
fibroso
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
● O sistema respiratório tem como função fornecer oxigênio (O,) para as células do corpo e
eliminando dióxido de carbono (CO,) das células do corpo. Para realizar este objetivo, é necessária
a execução dos quatro seguintes eventos distintos, coletivamente denominados respiração
● O sistema respiratório está subdividido em duas porções principais, uma porção condutora e
uma porção respiratória.
Cavidade Nasal
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
Epitélio Respiratório: É o tecido exclusivo das vias
respiratórias (Não entra em contato com o dig).
Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com
células caliciformes
Palato Duro:
- Epitélio: Tecido epitelial estratificado pavimentoso (voltado para a boca) e epitélio
respiratório (voltado para a cavidade nasal)
Concha Nasal: É uma saliência óssea que se projeta lateralmente na cavidade nasal
NOTA: Nas glândulas seromucosas, as células mucosas tem por função secretar mucina que irá filtrar as
impurezas que adentram no trato respiratório, já as células serosas irão umedecer o ar. Ademais, os
vasos sanguíneos presentes em abundância na lâmina própria irá aquecer este ar. Portanto, essas
glândulas têm por função limpar e umedecer o ar, já os vasos sanguíneos irão aquecer o ar.
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
Nasofaringe:
Como saber se ainda é nasofaringe? Repare se existe a presença de epitélio respiratório e de glândulas
seromucosas. A nasofaringe está revestida por epitélio respiratório, enquanto as regiões oral e laríngea
estão revestidas por epitélio pavimentoso estratificado
Tecido Conjuntivo: Lâmina própria de tecido conjuntivo denso não modelado, altamente
vascularizado
Palato mole: Músculo estriado esquelético, estratificado pavimentoso não queratinizado, lâmina
própria com glândulas seromucosas
Epiglote
- Porção superior: O epitélio é
completamente estratificado pavimentoso não
queratinizado (Contato com o bolo alimentar)
- Porção inferior: Epitélio anterior (porção
que comunica com os dois aparelhos) é
estratificado pavimentoso, já o posterior (porção
que comunica apenas com o respiratório; laringe) é
exclusivamente epitélio respiratório
- Lâmina própria: Tecido conjuntivo denso
não modelado, com glândulas seromucosas
Laringe:
- Prega vestibular: Proporciona defesa e
proteção da prega vocal. Composta por epitélio
respiratório, lâmina própria de tecido conjuntivo
denso não modelado com glândulas seromucosas,
feixes de músculo estriado esquelético
- Prega Vocal: Grande quantidade de tecido
estriado esquelético. Presença de dois tipos de
epitélio:
Traqueia:
Porção Ântero-Lateral
1) Epitélio: Tecido epitelial respiratório
2) Lâmina Própria: Tecido conjuntivo denso não modelado
3) Cartilagem hialina na região anterô-lateral
4) Mais Lâmina própria
5) Adventícia: Tecido conjuntivo frouxo
Porção Posterior
1) Epitélio: Tecido epitelial respiratório
2) Lâmina Própria: Tecido conjuntivo denso não modelado
3) Músculo liso
4) Camada adventícia
NOTA: Da traqueia para baixo ocorre músculo liso e não mais esquelético. A contração do
músculo traqueal diminui o diâmetro da luz da traquéia, o que resulta em um fluxo de ar mais
rápido, auxiliando assim o deslocamento, pela tosse, de material estranho (ou muco ou outros
irritantes) presente na laringe
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
Brônquios
Os tecidos brônquicos:
- Epitélio Respiratório
- Lâmina própria com tecido conjuntivo denso não modelado, presença de glândulas
seromucosas
- Tecido cartilaginoso
- Músculo liso
Brônquio Primário:
Características Diagnósticas:
Cartilagem e epitélio respiratório
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
Bronquíolos Primários : Cada bronquíolo (ou bronquíolo primário) fornece ar para um lóbulo
pulmonar.
Características Diagnósticas:
Bronquíolos Terminais:
Bronquíolos Respiratórios:
Os bronquíolos respiratórios
são a primeira região do
sistema respiratório em que
pode ocorrer a troca de gases.
Outras visões:
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
Alvéolos:
Os túbulos coletores,
constituídos por epitélio cubóide
simples, transportam e
modificam o ultrafiltrado do
néfron para os cálices menores
do rim.
- Identificar os túbulos coletores, alças néfricas, túbulos retos proximais e distais, papilas,
cálice renal menor
NOTA: Eles podem ser distinguidos dos capilares pois suas células epiteliais de revestimento são
levemente mais espessas, seus núcleos coram-se menos intensamente e sua luz não contém células
sangüíneas
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
Papila Renal: A papila é constituída por porções finas da alça de Henle, por dutos coletores e por
ductos papilares. Cada ducto papilar resulta da reunião de alguns dutos coletores. Já é possível perceber
epitélio de transição (Células epiteliais bem globosas, com as da camada mais superficial mudando de
formato conforme o grau de vacuidade do órgão) na sua parte mais apical.
NOTA: Somente as células epiteliais superficiais do epitélio de transição são chamadas de células
guarda-chuva
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
Ureteres: Lúmen estrelado
Hipófise
✨ ADENOHIPÓFISE
A Adenohipófise é subdividida em três regiões: A adeno-hipófise é constituída pela parte distalis,
parte intermédia e parte tuberalis.
Parte distalis: As células do parênquima da pars distalis são constituídas por células cromófilas e
células cromófobas.
NOTA: Estas designações referem-se à afinidade para com os corantes dos grânulos de secreção das
células, e não do citoplasma das células parenquimatosas.
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
Células Cromófilas: Os grânulos de secreção das células cromófilas têm afinidade por corantes
histológicos: os que se coram em laranja-vermelho com corantes ácidos (acidófilas- eosina) e os que
se coram em azul com corantes básicos (basófilas - Hematoxilina ).
Células basófilas:
1) Células corticotróficas: Secretam
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH)
e o hormônio lipotrófico (LPH)
2) Células tireotróficas: Secretam
TSH
3) Células gonadotróficas:
Secretam LH e FSH
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
Parte Intermédia:
Como identificar? Quando começar a surgir os colóides
Característica diagnóstica:
Presença do colóide
✨ NEUROHIPÓFISE
É tecido nervoso e, por isso, se encontra células nervosas
Neurônios: Células
principais de transmissão do
impulso
Neuróglias (Ptuicitos): São
células acessórias que
auxiliam na transmissão do
impulso nervoso. Essas
células armazenam
hormônios (ADH e a
ocitocina) produzidos pelo
hipotálamo. Ainda não
foram elucidadas outras
funções além das de sustentação dos elementos nervosos da pars nervosa
Lívia Thaís Rodrigues Costa - 2° período - Medicina
Histologia Médica
Corpos de Hering: São as terminações nervosas do axônio que contém hormônios (ADH e ocitocina)
para secreção pulsátil durante a sinapse nervosa
Tireóide
A tireóide fica abaixo da laringe, anterior à junção das cartilagens tireóide e cricóide. A tireóide está
envolvida por uma cápsula delicada de tecido conjuntivo denso não modelado (estroma), Septos de
tecido conjuntivo partem da cápsula e invadem o parênquima constituindo um caminho para os vasos
sangüíneos e linfáticos e fibras nervosas. E sua parte funcional é denominada de parênquima
Parênquima: Ao contrário da maioria das glândulas endócrinas, que armazenam suas substâncias
secretoras nas células parenquimatosas, a tireóide armazena suas substâncias secretoras na luz de
folículos
Paratireóide:
Como diferenciar da tireóide? Presença de adipócitos (Na tireóide não tem) e ausência de folículos com
colóide
Função: Estas glândulas funcionam produzindo PTH , que age sobre os ossos, rins e intestino
mantendo u m a concentração ótima de cálcio no sangue e no fluido intersticial dos tecidos
Suprarrenal:
As adrenais, localizadas no pólo superior dos rins, estão contidas dentro de tecido adiposo. As
adrenais, direita e esquerda, não são imagens especulares uma da outra; a adrenal direita tem forma
piramidal e está colocada diretamente sobre o topo do r i m direito, enquanto a adrenal esquerda tem
mais uma forma de crescente e fica localizada ao longo da borda do rim esquerdo entre o hilo e o pólo
superior
O parênquima da glândula está dividido em duas regiões histológica e funcionalmente distintas: uma
porção externa, amarelada, que constitui de 80 a 90% do órgão, denominada córtex da adrenal, e uma
porção, interna, pequena e escura, denominada medula da adrenal
Zona fasciculada: Quando estimuladas pelo ACTH, as células do parênquima da zona fasciculada
(espongiócitos) sintetizam e liberam os hormônios Cortisol e corticosterona. Citoplasmas Claros
Medula Adrenal: A medula da adrenal, que se origina da crista neural ectodérmica (extensão da parte
simpática do sistema nervoso autônomo), compreende duas populações de células parenquimatosas:
as células cromafins, que produzem as catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), e as células do
gânglio simpático, que estão dispersas pelo tecido conjuntivo
NOTA: A medula da adrenal funciona como um gânglio simpático modificado, contendo células
pós-ganglionares do simpático que não possuem dendritos ou axônios.