Você está na página 1de 40

Design Thinking aplicado às

Bibliotecas

Inovação
Fundação Escola Nacional de Administração Pública

Diretoria de Desenvolvimento Profissional

Conteudista/s
Hanna Gledyz Silva Azevedo (Conteudista, 2023).

Curso desenvolvido no âmbito da Diretoria de Desenvolvimento Profissional – DDPRO

Enap, 2023
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Desenvolvimento Profissional
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF
Sumário
Módulo 1 – O contexto do design thinking em bibliotecas públicas
e comunitárias
Unidade 1 – As origens do Design Thinking........................................................... 6
1.1 Como surgiu o Design Thinking?............................................................................... 6
1.2 Design Thinking: uma metodologia para todos.................................................... 10

Unidade 2 – Design Thinking: o que as bibliotecas têm a ver com isso?.......... 12


2.3 A viabilidade do Design Thinking em bibliotecas públicas e comunitárias........ 12
2.2 Quais os benefícios do Design Thinking para bibliotecas públicas e
comunitárias?................................................................................................................... 14

Módulo 2 – Design thinking em bibliotecas


Unidade 1 – Exemplos de aplicação do Design Thinking em bibliotecas......... 15
1.1 Exemplo de aplicação do Design Thinking em biblioteca internacional............ 15
1.2 Exemplos de aplicação do Design Thinking em bibliotecas nacionais............... 20

Unidade 2 – Por onde começar?............................................................................ 24


2.1 Se organize para começar!....................................................................................... 24
2.2 Analisando diferentes contextos na biblioteca para aplicação do Design
Thinking............................................................................................................................. 24
2.3 A importância de envolver pessoas........................................................................ 25
2.4 Conhecendo as fases criativas e etapas do DT...................................................... 25

Módulo 3 – Aplicando as etapas do design thinking em bibliotecas


Unidade 1 – Descoberta: mergulhando nos problemas..................................... 26
1.1 Como levantar os problemas da biblioteca?.......................................................... 26
1.2 Exemplos de dinâmicas de imersão para levantar os problemas...................... 26
1.3 Analisando fatores positivos e negativos ............................................................. 27
1.4 Interpretando e categorizando os problemas levantados................................... 27

Unidade 2 – Ideação: tempestade de ideias para solução dos problemas ...... 28


2.1 Criando ideias............................................................................................................ 28
2.2 Definindo as melhores ideias.................................................................................. 28

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 3


Unidade 3 – Experimentação: tirando as ideias do papel ................................ 29
3.1 Planejamento e prototipagem ................................................................................ 29
3.2 Criando um protótipo............................................................................................... 29
3.3 Selecionar e testar protótipos ................................................................................. 29
3.4 Avaliar testagem para implementar....................................................................... 29

Referências ............................................................................................................. 30

Glossário ................................................................................................................. 33

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 4


Olá!

Desejamos boas-vindas ao primeiro módulo do curso Design Thinking aplicado às


Bibliotecas. É um prazer ter você como participante e apoiar a sua construção do
seu conhecimento acerca desse tema tão importante para o setor das bibliotecas.
Neste curso, você conhecerá as fases do Design Thinking e como aplicá-las em
espaços educativos, especialmente nas bibliotecas públicas e comunitárias, com
o fim de promover uma busca inovadora por soluções criativas através da co-
criação. Além disso, compreenderá as origens da metodologia e as possibilidades
de implementação, a partir da apresentação de exemplos reais e práticos.

O conteúdo foi estruturado em três módulos, nomeadamente:

• Módulo 1: O contexto do Design Thinking em bibliotecas públicas e


comunitárias.

• Módulo 2: Design Thinking em bibliotecas;

• Módulo 3: Aplicando as etapas do Design Thinking em bibliotecas.

O objetivo do curso é apresentar a metodologia do Design Thinking, trazendo


conceitos, características, exemplos, técnicas e ferramentas que poderão ser
utilizadas na aplicação da metodologia em diferentes serviços, projetos e espaços de
leitura, com o objetivo de propor a co-criação e a inovação na solução de problemas.

Confira abaixo o vídeo de apresentação e bons estudos!

Vídeo 1 – Apresentação do curso

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 5


Módulo

1 O contexto do design thinking em


bibliotecas públicas e comunitárias
Unidade 1 – As origens do Design Thinking

Ao final desta unidade, você irá compreender sobre as origens e


surgimento do Design Thinking (DT) e como a metodologia pode
auxiliar diversas instituições e iniciativas.

1.1 Como surgiu o Design Thinking?

Fonte: Freepik.

Para começar este curso vamos entender sobre o surgimento do Design Thinking
(DT), uma abordagem de pensamento criativo para solução de problemas. O termo,
que tem sua tradução literal para algo como: “pensando como um design”, reúne
uma série de métodos e técnicas centradas nas necessidades das pessoas, um papel
bem semelhante ao das bibliotecas, você não acha?

Cabe, contudo, iniciarmos fazendo uma análise sobre a palavra “design”, que
geralmente associamos apenas à sua tradução literal, tal como “desenho”, “estilo”
ou mesmo “projeto”. Mas será mesmo que “design” engloba apenas o ato de
desenhar algo?

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 6


Design também deve ser entendido como uma área do conhecimento que analisa e
resolve problemas. Em seu livro “O Design do Dia a Dia”, Donald A. Norman explica:

O design deve fazer uso das características inerentes


naturais das pessoas e do mundo, deve explorar os
relacionamentos e as coerções naturais. Tanto quanto
possível, deve operar sem instruções ou rótulos.

E é a partir deste ponto que seguimos para a compreensão sobre o surgimento


do Design Thinking. A abordagem – mas também chamaremos de metodologia –
tem sua história relativamente recente e ainda passa por evoluções, tanto na esfera
acadêmica, quanto em suas aplicações práticas em empresas e instituições. Isso
também vai acontecer por diversos fatores, como as necessidades dos “clientes” e
“usuários” variarem de tempos em tempos (vide a evolução da Internet e das redes
sociais), além do surgimento acelerado de novas ferramentas e recursos (softwares,
aplicativos, novas metodologias para apoiar a solução de problemas etc.).

No campo das bibliotecas, atividades para o levantamento de problemas e propostas


de soluções é uma prática cotidiana, afinal, a biblioteca é, por essência, um espaço
democrático que promove o acesso ao conhecimento e à serviços de acordo com as
demandas das pessoas de um bairro, cidade ou estado, ou seja, de sua comunidade.

Fonte: Freepik.

O DT reúne um conjunto de práticas e ferramentas que ampliam a oportunidade de


apoio ao trabalho – muitas vezes – já desenvolvido por profissionais de bibliotecas,

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 7


fazendo com que os espaços possam ter a oportunidade de ampliar e inovar em seus
serviços e atividades, atendendo mais leitores e conquistando novos frequentadores.

Apesar de vitais, muitas bibliotecas permanecem


subutilizadas e têm orçamentos e recursos limitados.
Os desafios enfrentados pelos bibliotecários são reais,
complexos e variados. Em face à rápida evolução no
panorama da informação, bibliotecários precisam
de novas respostas, que exigem novas perspectivas,
ferramentas e abordagens (IDEO, 20117).

Pode-se afirmar que o início do conceito para DT surge na década de 40. A abordagem,
aplicada às bibliotecas, é ainda mais recente e possui uma escassez de publicações
sobre práticas e resultados no setor.

Confirma abaixo alguns marcos históricos do DT:

1969: design como um modo de pensar


O economista estadunidense Herbert Simon defendeu em seu livro, intitulado As
Ciências do Artificial (The Science of the Artificial), o conceito da “ciência do design”,
e [apresentou] o design como uma capacidade intelectual humana de gerar
artefatos em diferentes áreas do conhecimento. Tratou também de aspectos,
como a prototipagem rápida e testes através de observações, os quais são a base
de muitos processos atuais de design. (CANFIELD, 2021).

1992: DT como teoria geral do design


Richard Buchanan publicou o artigo Wicked Problems in Design Thinking
apresentando um novo discurso do DT, [...] mais generalizado, segundo o qual o DT
pode ser aplicado a qualquer área. Buchanan utilizou como base dois importantes
estudiosos: John Dewey, que defende o design como uma arte liberal, na qual não
pode haver a separação entre conhecimento e mundo, sendo o ato de projetar
compreendido através do estudo do designer no mundo; (ii) Rittel, que defende
a necessidade de serem entendidas a natureza e a estruturação de um problema
para, então, ser tomada uma decisão”. (CANFIELD, 2021).

2003: DT como um recurso organizacional


A empresa de design IDEO impulsionou publicamente o DT. Apesar da já existência
do termo, a IDEO passou a chamar sua antiga metodologia de projeto DeepDive de
DT [...], [que] começou a ser usado para descrever os conjuntos de princípios a serem

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 8


aplicados em diversos problemas. Através de terminologia, etapas e ferramentas
próprias, a empresa apresentou seu processo de design, utilizado há anos com seus
clientes, e o tornou acessível a todas as pessoas que quisessem usá-lo”. (CANFIELD,
2021).

2009: primeiro workshop de DT no Brasil


O DT foi ensinado pela primeira vez no Brasil [em 2009]. Os professores Gustavo
Severo de Borba e Moysés Alberto Simantob realizaram, em Porto Alegre [Rio
Grande do Sul], o workshop intensivo, Inteligência Empresarial e Design Thinking: a
revolução na gestão de processos. (CANFIELD, 2021).

2014: lançado o material DT para educadores


O Instituto EducaDigital lançou o material Design Thinking para Educadores. Esta
publicação é a tradução do Design Thinking for Educators, desenvolvido pela IDEO
em 2012, onde é apresentado um conjunto de ferramentas a ser utilizado por
educadores em suas práticas didáticas. Após conhecer o material original, a
diretora do instituto, Priscila Gonsales, contatou a IDEO demonstrando seu interesse
e depois desenvolveu a versão brasileira. (CANFIELD, 2021).

2015-2017: lançado o material DT para bibliotecas


O toolkit Design Thinking para Bibliotecas foi idealizado originalmente pela empresa
IDEO em 2015, com patrocínio da Fundação Bill & Melinda Gates. O marco do DT no
campo das bibliotecas brasileiras aconteceu em 2017, quando a FEBAB – Federação
Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas de Informação e Instituições
–, por iniciativa da sua então Presidenta, Adriana Ferrari, iniciou o processo para a
edição em português, tendo como tradutora voluntária a Professora Adriana Souza
e revisão da Bibliotecária Paula Macedo. “É uma experiência para quem pretende
conhecer uma nova filosofia em que o surgimento de problemas seja potencialmente
transformados por uma equipe em oportunidades para ação por meio de processos
de inspiração, ideação e iteração”. (SOUZA; FERRARI, 2018).

Conheça a história e outros marcos históricos do Design Thinking:

https://datjournal.anhembi.br/dat/article/view/502/358.

Acesse a publicação Design Thinking para Bibliotecas:

https://docs.bvsalud.org/biblioref/2019/03/986407/design-
thinking-para-bibliotecas.pdf.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 9


Assista ao vídeo sobre umas primeiras aplicações do Design
Thinking documentada:

https://youtu.be/JLNptHmKafs.

1.2 Design Thinking: uma metodologia para todos


O Design Thinking (DT) foi desenvolvido para servir a todas as pessoas, empresas e
instituições, independente do propósito ou segmento de atuação. Suas possibilidades
para uso de métodos e ferramentas são flexíveis e podem ser adaptadas as diversas
necessidades, facilitando a viabilidade da sua aplicação. Por exemplo: é sempre
mais prático utilizar um computador para gerar dados, planilhas ou mesmo fazer
anotações, mas no DT, se você não tem um computador, isso não será nenhum
impeditivo para você colocar a abordagem em prática. Que tal utilizá-la, inclusive,
para você conseguir formas de adquirir um computador?

Fonte: Freepik.

Profissionais de bibliotecas cuidam de problemas a todo momento, como sabemos


e já citamos aqui no curso. Isso porque a biblioteca é – e deve ser – um “organismo
em crescimento”, como bem afirmou o bibliotecário Ranganathan em 1931, quando
criou as cinco leis da Biblioteconomia. Sendo assim, quem atua a frente destes
equipamentos sabe bem como é lidar com os problemas mais adversos e precisar
solucioná-los para continuar atendendo a sua comunidade. Mas será que há uma

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 10


maneira de aperfeiçoar isso ou até mesmo reduzir o tempo que se dedicam a
resolver problemas? Com certeza o DT vai te ajudar neste ponto.

Design Thinking também é sobre a forma como você


vê o mundo. Portanto, todos podem ser um Design
Thinker!

Para se inspirar, assista ao vídeo a seguir com uma apresentação bem-humorada


do crítico de design Don Norman. Ele traz uma perspectiva sobre um olhar para
a beleza, a diversão e o prazer, e salienta como o design faz as pessoas felizes.
Durante sua fala, ele cita três marcas emocionais que um produto precisa obter
para ser bem-sucedido.

Ative a legenda do vídeo, em seguida utilize a opção de tradução


para o português.

Vídeo 2 – Don Norman: 3 maneiras pelas quais o design te faz feliz


Fonte: Canal TED do YouTube.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 11


Unidade 2 – Design Thinking: o que as bibliotecas
têm a ver com isso?

Ao final desta unidade, você será capaz de reconhecer a aplicação


do Design Thinking em bibliotecas públicas e comunitárias.

2.3 A viabilidade do Design Thinking em bibliotecas


públicas e comunitárias
Design Thinking (DT) tem tudo a ver com bibliotecas! Mas sabemos que é sempre
desafiador realizar uma nova ação no espaço de leitura, seja pela quantidade de
atividades que já acontecem ou mesmo pelas limitações físicas e financeiras.

A verdade é que sempre vamos tender a achar que não estamos prontos para
começar. E isso também vai acontecer em nossas vidas pessoais. Contudo, convido
você a fazer uma reflexão:

Se você não pode começar porque já tem muitas


responsabilidades e problemas, talvez seja a hora de
parar para descobrir a fonte dessas dificuldades.

Então, como tornar viável o DT na biblioteca?

Você já deu o primeiro passo! Agora, te convido a refletir sobre algumas questões
(talvez você possa viver alguma delas) e seguir com a formação até chegar nas
etapas práticas do DT.

• Não tenho apoio

O DT não precisa começar imediatamente. Você vai ver no próximo


módulo do curso que, antes de iniciar a aplicação das etapas do DT, é
preciso se organizar e se planejar. Por isso, depois de finalizar esta
formação, você pode fazer isso e iniciar conversas de introdução sobre
o assunto e sensibilização junto as(os) trabalhadoras(res) da biblioteca e
pessoas da região. Se todos estiverem inteirados do tema e entender a
importância do DT, você terá mais facilidade para começar.

E não menos importante: busque se articular com os seus pares, outros


profissionais do livro, leitura, literatura e bibliotecas. Acesse grupos

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 12


nas redes sociais, faça contato com os amigos dos amigos, frequente
seminários e congressos da área, busque por trocas e compartilhamentos.

• Não tenho recurso

Garantir recursos para nossas bibliotecas é primordial, mas, é um fato


que às vezes nos vemos presas(os) em um ciclo vicioso: não temos
recursos, então não tomamos iniciativa; não tomamos iniciativa, porque
não temos recursos. O DT conta com métodos para te auxiliar na solução
dos mais variados problemas, inclusive na viabilidade de recursos
(materiais, estruturais ou financeiros). Um outro ponto importante é
que sabemos como a visibilidade para o espaço e para o seu trabalho é
importante. Se nossos serviços e projetos na biblioteca ganham destaque
na comunidade, na gestão pública ou mesmo na imprensa, nossas
oportunidades aumentam, sabemos. Usar o DT na biblioteca é inovar, é
buscar saídas para as dificuldades em acessar recursos e contar com a
colaboração de pessoas.

• Minha biblioteca é pequena ou está fechada

Não há nenhum impeditivo de utilizar o DT em uma biblioteca de pequeno


porte, você deve adaptar a abordagem para sua realidade. E isso é muito
positivo no DT, pois além de possibilitar o uso de diversas ferramentas
e métodos, você também pode escolher as que melhores dialogam com
o seu espaço e com a vivência das pessoas envolvidas no processo. Sem
falar, ainda, que espaços menores não são imunes a problemas, certo?

No caso de a biblioteca estar fechada, se isso estiver acontecendo de


forma temporária, como por motivo de uma obra, use este tempo para
revisitar os problemas passados, assim, quando o equipamento reabrir,
você poderá contar com serviços e atividades inovadoras. Se a reabertura
não tem previsão para ocorrer, bem, isso é um problema e DT foi feito
para tal. É possível criar projetos de itinerância, eventos literários, ou
mesmo realocar parte do acervo em outro equipamento e criar atividades
culturais, tudo isso enquanto a reabertura não acontece. Use o DT para
levantar outras ideias e te ajudar a experimentá-las.

• Não sou criativo, não tenho ideias inovadoras

Não é bem assim. Somos criativos por essência. É parte natural do


ser humano, para sua sobrevivência. Não pense apenas criatividade e
inovação como algo que envolve custos elevados e alta tecnologia. Às
vezes somos levados a esses tipos de pensamentos por vivermos em
um mundo consumista e competitivo. Ser criativo e inovador é, antes
de mais nada, pensar sobre melhorias de algo que já existe. Sim, é

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 13


verdade que bibliotecas modernas e superequipadas enchem os nossos
olhos e é um direito da nossa comunidade, mas se não nos dedicarmos
a encontrar soluções para o acervo que temos hoje, os serviços que
podemos oferecer e as atividades que podemos ofertar, dentro da nossa
atual realidade, vamos permanecer estagnados. E lembre-se: no DT
a criatividade é coletiva, uma ajuda o outro e você pode encontrar um
grupo bem diversos para te apoiar neste sentido.

Olhe para as oportunidades da sua biblioteca. Faça o seguinte: anote para você...
• 2 coisas que você mais gosta na biblioteca;
• 1 história marcante que já aconteceu na biblioteca;
• 2 coisas que você gostaria que tivesse na biblioteca; e
• 1 livro de maior sucesso entre os leitores.

Você pode utilizar esta proposta com os demais colaboradores do espaço ou mesmo
lançar para o público responder. Fica a sugestão.

2.2 Quais os benefícios do Design Thinking para


bibliotecas públicas e comunitárias?
Além dos pontos que já abordamos até aqui, o Design Thinking (DT) pode apoiar
bibliotecas públicas e comunitárias em diversas outras frentes, de forma direta
(quando focamos em um problema específico) ou indireta (quando focamos em um
problema e acabamos resolvendo outras questões que estavam relacionadas).

Para a biblioteca, o DT pode possibilitar benefícios como o aperfeiçoamento


dos processos de gestão do espaço, uma vez que a abordagem permite um
olhar diferenciado sobre os problemas e amadurecimento para solução dos
mesmos, ou, ainda, a interação e estímulo à cultura colaborativa entre suas(seus)
trabalhadoras(res), pois todos podem participar das decisões que serão tomadas
para resolução dos problemas.

Para a comunidade, atuar com DT na biblioteca significa oferecer serviços, atividades


ou projetos que melhor atendam suas necessidades, contribuindo para a satisfação
e até conquista de novos leitores e frequentadores no espaço.

Escute o podcast a seguir para conhecer outros benefícios do DT para as bibliotecas.

Podcast 1 – Como o Design Thinking pode ajudar bibliotecas


públicas e comunitárias, considerando suas particularidades de
público, espaço e serviços?

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 14


Módulo

2 Design thinking em bibliotecas


Unidade 1 – Exemplos de aplicação do Design
Thinking em bibliotecas

Ao final desta unidade, será capaz de reconhecer casos de


bibliotecas que utilizaram o Design Thinking.

1.1 Exemplo de aplicação do Design Thinking em


biblioteca internacional
Já vimos até aqui quantas oportunidades o Design Thinking (DT) pode trazer para
as bibliotecas. Além da proposta principal, a de levantar e resolver problemas, a
metodologia também apoia atividades que, indiretamente, vão promover, por
exemplo, a integração da equipe, conhecer a necessidades da comunidade em que
a biblioteca atende ou mesmo aperfeiçoar a maneira que enxergamos o espaço da
leitura.

Mas na prática, como o Design Thinking acontece?

Para conhecer e se inspirar, vamos conhecer o caso da Biblioteca Pública Lúcio


Craveiro da Silva, localizada na cidade de Braga, em Portugal. Em 2016, a instituição
participou do programa Europa Criativa, iniciativa da Comissão Europeia e que reuniu
outras quatro bibliotecas europeias no projeto “Novos Desafios para Bibliotecas
Públicas”.

O objetivo da iniciativa era de criar modelos de trabalho para soluções criativas,


sustentáveis e eficazes como forma de apoiar os desafios enfrentados pelas
bibliotecas na era digital. Essa busca foi realizada por meio do DT. O programa
ofereceu encontros com as equipes das bibliotecas participantes e realizou imersões
sobre o tema.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 15


Fonte: Biblioteca Pública Lúcio Craveiro da Silva.

Para começar a aplicação do DT, a equipe da Biblioteca Pública de Braga decidiu


iniciar com um levantamento das principais atrações do espaço, como a cafeteria, o
jardim externo e as salas de estudo.

Fonte: Biblioteca Pública Lúcio Craveiro da Silva.

A partir de reuniões e dinâmicas, a equipe da biblioteca levantou alguns problemas e


desafios e definiram concentrar esforços para criarem soluções à seguinte questão:
“Como podemos transformar a biblioteca em um ambiente mais atrativo para os
jovens?”.

O próximo passo foi convidar jovens para compor a equipe de aplicação do DT na


biblioteca, e para isso realizaram um evento com palestras e divulgaram por meio
da distribuição de panfletos e saco de pipocas.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 16


Fonte: Biblioteca Pública Lúcio Craveiro da Silva.

A ação atraiu dois jovens que frequentavam a biblioteca e que aceitaram participar
da equipe de DT. Por meio do programa Europa Criativa, profissionais das bibliotecas
participantes e os jovens convidados da Biblioteca Pública de Braga, puderam realizar
workshops sobre como trabalhar de forma estruturada, participar de dinâmicas
para integração e, não menos importantes, receber formação e imersão em DT. A
equipe também foi incentivada a iniciar um trabalho de investigação sobre serviços
e outras experiências em diferentes instituições e iniciativas por meio de visitas e
entrevistas com diferentes pessoas.

Fonte: Biblioteca Pública Lúcio Craveiro da Silva.

Para entrar na primeira etapa do DT, a ideação, o time se reuniu para analisar as
visitas e conversas que realizaram. Escreveram algumas citações das pessoas que
entrevistaram, insights – achado proveniente da imersão, a identificação de uma
oportunidade e desafios mais importantes (VIANNA et al., 2012) – como por exemplo:

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 17


• Insight: Os jovens gostariam de participar das atividades na biblioteca,
no entanto, eles precisam de mais envolvimento no planejamento e na
organização.

• Desafio: Como podemos envolver os jovens na criação do calendário de


atividades da biblioteca para que eles se identifiquem e participem?

Em outro momento, a equipe também convidou frequentadores e não frequentadores


da biblioteca para realizar sessões de brainstorming – ou tempestade de ideias – e
gerar novas propostas de soluções aos desafios analisados.

Fonte: Biblioteca Pública Lúcio Craveiro da Silva.

Na próxima etapa do DT, a equipe se dividiu em grupos e cada um apresentou


protótipos de uma ideia, definindo toda a estrutura de uma determinada ação ou
atividade, desde o formato, passando pela levantamento de infraestrutura, até o
planejamento de divulgação.

Um dos protótipos organizados foi o da criação de ambientes na biblioteca para que


os jovens pudessem interagir melhor, realizar suas atividades e ter mais liberdade
para trocas e conversas.

Desenhos realizados na sessão de brainstorming. Fonte: Biblioteca Pública Lúcio Craveiro da Silva.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 18


Protótipo do espaço para jovens na biblioteca. Biblioteca Pública Lúcio Craveiro da Silva.

Para testar a ideia de criação do espaço, a equipe da biblioteca reorganizou o


ambiente, mudou móveis de posição, criou áreas improvisadas, colocou sinalizações
pela biblioteca com indicações para a nova sala e divulgou entre os jovens.

Depois de um período de utilização da sala, a equipe em DT conversou com alguns


utilizadores para receber feedbacks (retorno de informações) sobre o espaço, que
foi muito bem recebida pela comunidade. A equipe também teve a oportunidade de
receber sugestões e ajustes: como a necessidade do ambiente ser melhor iluminado
e melhoria na qualidade da rede Wi-fi.

Sinalização improvisada na biblioteca para o novo espaço para


jovens. Fonte: Biblioteca Pública Lúcio Craveiro da Silva.

Confira o vídeo a seguir com um relato sobre os resultados da aplicação do Design


Thinking na Biblioteca Pública Lúcio Craveiro da Silva.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 19


Ative a legenda do vídeo, em seguida, utilize a opção de tradução
para o português.

Vídeo 3 – Final Results _ Team Braga


Fonte: YouTube.

Conheça mais exemplos de aplicação do Design Thinking em


bibliotecas internacionais:

http://designthinkingforlibraries.com/examples

1.2 Exemplos de aplicação do Design Thinking em


bibliotecas nacionais
Vimos nas unidades anteriores do curso como é recente o desenvolvimento do
Design Thinking (DT) no setor das bibliotecas brasileiras, cuja principal obra sobre
o tema foi publicada em português no ano de 2017, o toolkit “Design Thinking para
Bibliotecas”. Na esfera científica e acadêmica, ainda são poucas as produções em
DT com foco no setor das bibliotecas. Em 2019 havia apenas dez artigos com a
abordagem em três importantes bases de dados (Scopus, Web of Science e Brapci
– Base de Dados em Ciência da Informação), como demonstrou um levantamento
publicado no artigo “Design Thinking em Bibliotecas: Evidências da Literatura”,
publicado no mesmo ano na Revista P2P & Inovação.

Consequentemente, também há uma dificuldade em encontrar relatos de experiência


sobre a aplicação prática do DT em espaços de leitura, sobretudo quando falamos
de bibliotecas públicas e comunitárias. Por outro lado, frequentemente é possível
encontrar palestras ou workshops sobre o assunto, dando oportunidade aos
profissionais de aperfeiçoarem seus conhecimentos sobre o tema e incentivando-
os a colocar em prática o DT nas bibliotecas.

De 2015 a 2018, a Caravan Studios, uma divisão da empresa TechSoup, de São


Francisco (EUA), realizou, em parceria com a organização social Recode, um programa
de formação com profissionais de bibliotecas em todo o país e contou como meta o
uso do Design Thinking.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 20


Richard Abisla e Marnie Webb (Caravan Studios) em apresentação para profissionais
de bibliotecas brasileiras no Rio de Janeiro em 2018. Foto: Hanna Gledyz.

O uso de design thinking e outros métodos de design


e pesquisa baseados na comunidade foi um modo de
tirar os bibliotecários de traz do balcão e compreender
melhor as necessidades da comunidade. Eles
criaram uma ferramenta para análise de panorama
chamada Pesquisa da Comunidade (inspirada por
um método usado pela Caravan) para [levantar
dados sobre] a comunidade e descobrir quais [eram
as suas demandas e necessidades]. Isso os permitiu
compreender melhor porque as pessoas não estavam
usando a biblioteca e [entender melhor] os seus
anseios e necessidades. Os bibliotecários puderam
pensaram sobre quais eram as lacunas e explorar o
que a comunidade realmente quer.

Fonte: designthinkingforlibraries.com.

Conheça o projeto da Caravan Studios com Design Thinking:

http://designthinkingforlibraries.com/examples-translations/
2018/6/12/mapeamento.

Agora vamos conhecer um pouco mais de perto dois exemplos práticos de uso do
DT em bibliotecas. O primeiro é o da Biblioteca Popular do Poeta, uma iniciativa do

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 21


Centro Independente de Cultura Alternativa e Social (CICAS), localizado no bairro
Jardim Julieta, zona norte de São Paulo.

Fonte: pt.slideshare.net/designthinkingparabibliotecas.

Bibliotecário William Okubo. Fonte: acervo pessoal.

Em 2016, um grupo de bibliotecários de São Paulo criou um projeto colaborativo


para aplicar o DT em bibliotecas comunitárias. Eles visitaram algumas bibliotecas
da região e selecionaram uma delas para colocar a metodologia em prática. O
bibliotecário William Okubo foi um dos voluntários e conta no podcast a seguir
sobre a experiência e sobre os resultados.

Podcast 2 – Exemplos de aplicação do DT na Biblioteca Popular do


Poeta

Um outro caso para conhecermos é o da Biblioteca Pública Municipal Brito Broca,


também da capital paulistana, localizada no bairro Vila Pirituba. O espaço é

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 22


coordenado pelo bibliotecário Sandro Luiz Coelho, que também gravou um relato
sobre como foi o uso do DT na prática, confira no podcast a seguir.

Biblioteca Pública Municipal Brito Broca. Foto: Reprodução/Street View.

Sandro Luiz Coelho. Foto: acervo pessoal.

Podcast 3 – Exemplo de aplicação do DT na Biblioteca Pública


Municipal Brito Broca

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 23


Unidade 2 – Por onde começar?

Ao final desta unidade, você será capaz de criar estratégias de


organização para a aplicação do Design Thinking na biblioteca
pública ou comunitária, considerando suas particularidades de
tamanho, público, espaço e serviços.

2.1 Se organize para começar!


Estamos próximos de entrar nas etapas práticas do Design Thinking (DT) aqui no
curso. Mas como a grande maioria das atividades que realizamos na biblioteca, é
importante pararmos por um momento e planejar, afinal, DT é sobre encontros,
conversas, registros e muitas trocas. Assista ao vídeo a seguir com dicas importantes
para este processo inicial.

Vídeo 4 – Se organize para começar!

Entenda mais sobre cronograma e como criar um:

https://artia.com/cronograma.

Saiba como utilizar o Google Drive para gestão de arquivos na


nuvem:

https://workstars.com.br/tie-business/como-usar-o-google-
drive.

2.2 Analisando diferentes contextos na biblioteca


para aplicação do Design Thinking
Além de processo inicial de organização, antes de colocarmos em prática o Design
Thinking (DT), é importante que também façamos considerações sobre diferentes
contextos da comunidade que a biblioteca atende, seja a partir da vivência de atuação
na biblioteca ou mesmo por meio de levantamentos e análises. Vamos entender?
Assista ao vídeo a seguir.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 24


Vídeo 5 – Analisando diferentes contextos na biblioteca para
aplicação do Design Thinking

2.3 A importância de envolver pessoas

Vídeo 6 – A importância de envolver pessoas

Confira algumas ideias de dinâmicas em grupo:

1. Dinâmica de apresentação com cordão:

https://youtu.be/oYhj-5lVQ4Y.

2. Dinâmica sobre comunicação e delegação:

https://youtu.be/VnDJdmBcBZs.

3. Dinâmica de empatia:

https://youtu.be/lCm465BEurc.

2.4 Conhecendo as fases criativas e etapas do DT

Vídeo 7 – Conhecendo as fases criativas e etapas do DT

Baixe o arquivo para impressão com as fases criativas e etapas


do Design Thinking apresentadas neste curso:

https://drive.google.com/file/d/1Z2fq3SGEN80pczen3YPMv-
qUPJ62obrK/view?usp=sharing.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 25


Módulo

3 Aplicando as etapas do design


thinking em bibliotecas
Unidade 1 – Descoberta: mergulhando nos
problemas

Ao final desta unidade, você será capaz de identificar a primeira


fase criativa do Design Thinking, intitulada “Descoberta”, e que
envolve duas etapas: empatia (identificação dos problemas) e
definição (compreensão dos problemas).

1.1 Como levantar os problemas da biblioteca?

Vídeo 8 – Como levantar os problemas da biblioteca?

1.2 Exemplos de dinâmicas de imersão para


levantar os problemas

Vídeo 9 – Exemplos de dinâmicas de imersão para levantar os


problemas – vídeo 1

Vídeo 10 – Exemplos de dinâmicas de imersão para levantar os


problemas – vídeo 2

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 26


1.3 Analisando fatores positivos e negativos

Vídeo 11 – Analisando fatores positivos e negativos

1.4 Interpretando e categorizando os problemas


levantados

Vídeo 12 – Interpretando e categorizando os problemas levantados

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 27


Unidade 2 – Ideação: tempestade de ideias para
solução dos problemas

Ao final desta unidade, você será capaz de identificar a segunda


fase criativa do Design Thinking, intitulada “Ideação”, que
tem como objetivo gerar ideias de soluções para os problemas
levantados.

2.1 Criando ideias

Vídeo 13 – Criando ideias para solução de problemas

2.2 Definindo as melhores ideias

Vídeo 14 – Definindo as melhores ideias

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 28


Unidade 3 – Experimentação: tirando as ideias
do papel

Ao final desta unidade, você será capaz de reconhecer a terceira


fase criativa do Design Thinking, intitulada “Experimentação”,
onde as propostas de soluções devem ser testadas e avaliadas.

3.1 Planejamento e prototipagem

Vídeo 15 – Planejamento e prototipagem

3.2 Criando um protótipo

Vídeo 16 – Criando um protótipo

3.3 Selecionar e testar protótipos

Vídeo 17 – Selecionar e testar protótipos

3.4 Avaliar testagem para implementar

Vídeo 18 – Avaliar testagem para implementar

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 29


Referências
AGÊNCIA DE RESULTADOS. O que é brainwriting e como usar essa técnica para
gerar novas ideias? Disponível em: https://resultadosdigitais.com.br/agencias/
brainwriting. Acesso em: 13 set. 2022.

BRAPCI. Base de Dados Referencial de Artigos de Periódicos em Ciência da


Informação (Brapci). Disponível em: https://brapci.inf.br/index.php/res/about.
Acesso em: 13 set. 2022.

BROWN, T. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das
velhas ideias. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020.

BROWN, Tim. Ideo. Disponível em: https://www.ideo.com/about. Acesso em: 13 set.


2022.

CANFIELD, D. de S. The History of Design Thinking. DAT Journal, 6(4), 223–235, 2021.
Disponível em: https://datjournal.anhembi.br/dat/article/view/502. Acesso em: 13
set. 2022.

CASENOTE, Igor. Entenda o que é insight e como aplicá-lo no seu trabalho.


Disponível em: https://escoladesignthinking.echos.cc/blog/2020/10/o-que-e-insight.
Acesso em: 13 set. 2022.

CATIRI, di Emma. How might we... Ripensare la biblioteca con l’aiuto del design
thinking. AIB STUDI, [s.l.],v. 57 n. 1, p. 151-166, 2017. Disponível em: https://aibstudi.
aib.it/article/view/11559. Acesso em: 13 set. 2022.

CLARIVATE. Web of Science: base de dados de citação global independente mais


confiável do mundo. Disponível em: https://clarivate.com/webofsciencegroup/
campaigns/web-of-science-base-de-dados-de-citacao-global-independente-mais-
confiavel-do-mundo. Acesso em: 13 set. 2022.

COMISSÃO EUROPEIA. Europa Criativa: informações sobre o programa.


Disponível em: https://ec.europa.eu/info/funding-tenders/find-funding/eu-funding-
programmes/creative-europe_pt. Acesso em: 13 set. 2022.

ELSEVIER. Scopus: guia de referência rápida. Disponível em: https://www.periodicos.


capes.gov.br/images/documents/Scopus_Guia%20de%20refer%C3%AAncia%20
r%C3%A1pida_10.08.2016.pdf. Acesso em: 13 set. 2022.

FRASER, Heather. Design para negócios na prática: como gerar inovação e


crescimento nas empresas aplicando o business design. Elsevier Brasil, 2012.

GRILO, André. Qual a diferença entre insight e ideia? E por que saber disso pode
contribuir no design de um produto. Disponível em: https://brasil.uxdesign.cc/
qual-a-diferenca-entre-insight-e-ideia-67fbf473634b. Acesso em: 13 set. 2022.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 30


IDEO. Design Thinking for Libraries. Disponível em: http://designthinkingforlibraries.
com. Acesso em: 13 set. 2022.

IDEO. Design Thinking para Bibliotecas: um toolkit para design centrado no


usuário. Disponível em: http://repositorio.febab.org.br/items/show/1537. Acesso
em: 13 set. 2022.

Instituto Educadigital. Quem somos. Disponível em: Instituto Educadigital. Acesso


em: 13 set. 2022.

INSTITUTO TELLUS. 3 toolkits para aplicar inovação e design. Disponível em:


http://tellus.orioro.design/conteudos/artigos/toolkit-design-thinking-inovacao.
Acesso em: 13 set. 2022.

LIEDTKA, Jeanne; OGILVIE, Tim. A magia do design thinking: um kit de ferramentas


para o crescimento rápido da sua empresa. São Paulo: HSM Editora, 2015.

LIRA, R. A. de; CARPES, C. E. P.; DAVILA, G.; VARVAKIS, G. Design Thinking em


bibliotecas: evidências da literatura. P2P E INOVAÇÃO, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 104–116,
2019. DOI: 10.21721/p2p.2019v6n1.p104-116. Disponível em: https://revista.ibict.
br/p2p/article/view/4877. Acesso em: 13 set. 2022.

MELO, Adriana; ABELHEIRA, Ricardo. Design Thinking & Thinking Design:


metodologia, ferramentas e uma reflexão sobre o tema. Editora Navatec, 2015.

MENDES, Guilherme. O que é feedback? Entenda sua importância, tipos e


exemplos. Disponível em: https://www.fm2s.com.br/feedback/#. Acesso em: 13 set.
2022.

MÜLLER-ROTERBEG, Christian. Design Thinking Para Leigos. Alta Books, 2021.

OBJETIVO SOROCABA. Design Thinking na educação: o que é e a importância


dessa tendência educacional. Disponível em: https://blog.objetivosorocaba.com.
br/design-thinking-na-educacao. Acesso em: 13 set. 2022.

PEREIRA DE SOUSA, Maria Eliziana; TARGINO, Maria das Graças. Cinco Leis da
Biblioteconomia / Cinco Leis de Ranganathan: resistindo bravamente ao tempo.
Ciência da Informação Em Revista, 3(1), 11–29, 2016. Disponível em: https://www.
seer.ufal.br/index.php/cir/article/view/2334. Acesso em: 13 set. 2022.

PERES, Bruno. O que é um insight?. Disponível em: https://canaldemarketingdigital.


com.br/conceitos-basicos/o-que-e-um-insight. Acesso em: 13 set. 2022.

PROJETO CICAS. Sobre o CICAS. Disponível em: https://projetocicas.wixsite.com/


cicas1/sobre. Acesso em: 13 set. 2022.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 31


RAMIREZ, D. M. B.; ZANINELLI, T. B. O uso do design thinking como ferramenta
no processo de inovação em bibliotecas. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de
Biblioteconomia e Ciência da Informação, v. 22, n. 49, p. 59-74, 2017. Disponível
em: https://brapci.inf.br/index.php/res/download/42884. Acesso em: 13 set. 2022.

RUFFO, Ricardo. Prototipação Design Thinking: 5 motivos para prototipar qualquer


coisa. Disponível em: https://escoladesignthinking.echos.cc/blog/2016/03/5-motivos-
para-voce-prototipar-qualquer-coisa-2/#:~:text=Prototipa%C3%A7%C3%A3o%20
no%20Design%20Thinking%2C%20nada,ser%20r%C3%A1pido%2C%20sujo%20
e%20barato. Acesso em: 13 set. 2022.

SCHMITD, C. Brainstorming: o que é e como fazer? Disponível em: https://


inventta.net/brainstorming-o-que-e-e-como-fazer/?utm_source=rss&utm_
medium=rss&utm_campaign=brainstorming-o-que-e-e-como-fazer. Acesso em: 13
set. 2022.

SÓ MATEMÁTICA. Ranganathan. Disponível em: https://www.somatematica.com.


br/biograf/ranganathan.php.

WIKIPÉDIA. Análise SWOT. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/


An%C3%A1lise_SWOT#Limita%C3%A7%C3%B5es. Acesso em: 13 set. 2022.

WIKIPÉDIA. Brainstorming. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/


Brainstorming. Acesso em: 13 set. 2022.

WIKIPÉDIA. Comissão Europeia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/


Comiss%C3%A3o_Europeia. Acesso em: 13 set. 2022.

WIKIPÉDIA. Design Thinking. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Design_


thinking. Acesso em: 13 set. 2022.

WIKIPÉDIA. Ideo. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/IDEO. Acesso em: 13


set. 2022.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 32


Glossário
N°: Termo: Definição / significado:
O brainstorming (em português “tempestade cerebral”)
ou tempestade de ideias, mais que uma técnica de
dinâmica de grupo, é uma atividade desenvolvida para
explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou
de um grupo - criatividade em equipe - colocando-a
a serviço de objetivos pré-determinados.
A técnica propõe que o grupo se reúna e utilize a
1 Brainstorming diversidade de pensamentos e experiências para gerar
soluções inovadoras, sugerindo qualquer pensamento
ou ideia que vier à mente a respeito do tema tratado.
Com isso, espera-se reunir o maior número possível de
ideias, visões, propostas e possibilidades que levem a um
denominador comum e eficaz para solucionar problemas
e entraves que impedem um projeto de seguir adiante.
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Brainstorming.
O brainwriting é uma técnica de geração de ideias na
qual os participantes escrevem suas ideias sobre uma
2 Brainwriting
questão específica por alguns minutos, sem falar.
Fonte: resultadosdigitais.com.br/agencias/brainwriting.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 33


N°: Termo: Definição / significado:
A Base de Dados Referenciais de Artigos de Periódicos em
Ciência da Informação (Brapci) é o produto de informação
do projeto de pesquisa “Opções metodológicas em
pesquisa: a contribuição da área da informação para a
produção de saberes no ensino superior”, cujo objetivo
é subsidiar estudos e propostas na área de Ciência
da Informação, fundamentando-se em atividades
planejadas institucionalmente. Com esse propósito, foram
identificados os títulos de periódicos da área de Ciência
da Informação (CI) e indexados seus artigos, constituindo-
se a base de dados referenciais. A Brapci amplia o espaço
Brapci – Base
documentário permitido ao pesquisador, facilita a visão
de Dados em
3 de conjunto da produção na área, ao mesmo tempo, que
Ciência da
revela especificidades do domínio científico. Atualmente
Informação
disponibiliza referências e resumos de 19.255 textos
publicados em 57 periódicos nacionais impressos e
eletrônicos da área de CI. Dos periódicos disponíveis
40 estão ativos e 17 históricos (descontinuados). Além
de tudo isso, a BRAPCI está fazendo uma pesquisa
online com os seus usuários com a finalidade de
avaliar a base de pesquisa BRAPCI da Universidade
Federal do Paraná criado sob o ponto de vista do
usuário para a possibilidade de implementar futuras
melhorias de interface, conteúdo e nível de satisfação.
Fonte: brapci.inf.br/index.php/res/about.
​O CICAS - Centro Independente de Cultura Alternativa
e Social é um projeto ou iniciativa cultural realizada em
um (antigo) espaço comunitário abandonado, que a
partir de março de 2007 começou a ser revitalizado e
Centro
em seguida utilizado por jovens produtores culturais
Independente
da zona norte da cidade de São Paulo, com o intuito
4 de Cultura
de torná-lo um centro de cultura diferenciado,
Alternativa e
trazendo novos conceitos de gestão, organização e
Social (CICAS)
realização de suas atividades num caráter colaborativo,
alimentando uma vasta rede de grupos culturais e
o resgate da identidade cultural comunitária.
Fonte: projetocicas.wixsite.com/cicas1/sobre.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 34


N°: Termo: Definição / significado:
A Comissão Europeia é a instituição que é politicamente
independente e que representa e defende os
interesses da União Europeia (UE) na sua globalidade.
Propõe legislação, política e programas de ação e é
responsável por aplicar as decisões do Parlamento
Europeu (PE) e o Conselho da União Europeia (CUE).
A Comissão Europeia materializa e defende o interesse
geral da Comunidade Europeia. O presidente da
Comissão
5 Comissão é eleito pelo Parlamento Europeu, por
Europeia
proposta do Conselho Europeu. Os restantes comissários
são escolhidos com base num sistema de rotação
estabelecido por unanimidade pelo Conselho Europeu.
O termo “Comissão” faz referência aos membros da
Comissão e aos Comissários designados pelos Estados
membros e aprovados pelo Parlamento, mas, entretanto,
também se refere à própria instituição e ao seu pessoal.
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Comiss%C3%A3o_Europeia.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 35


N°: Termo: Definição / significado:
Design é a atividade de criação, compreendida em
oposição ao produto de uma criação. É uma sequência ou
um conjunto de eventos e procedimentos, preenchidos
pelo pensamento, que levam à criação daquilo que
está sendo projetado. Esse processo de pensamento
envolve também as várias atividades comumente
associadas ao pensar – contemplar, falar, escrever,
desenhar, modelar, construir etc – e que são utilizadas
para transportar uma “imagem de possibilidade” ao
longo do percurso que se inicia na concepção original
de um produto e termina em sua realização.
Em outras palavras, design não é o “produto”; o “produto”
é, melhor dizendo, o resultado do design. Aquilo que
foi criado não é um design. É o que é: uma casa, um
6 Design automóvel, um computador, um programa de saúde,
uma peça musical. Trata-se de uma coisa em si mesma.
O design é o processo utilizado para criar essa coisa.
O design é também intuição, essa forma de
pensamento subconsciente que nos leva a um
sentido mais aprofundado de conhecimento,
na maior parte das vezes em meio a uma
aparente carência de confirmação racional.
O design envolve também a razão, aquela forma de
pensamento totalmente consciente que se aproxima
do problema e analisa as possibilidades para a
sua solução. Trata-se aqui do processo analítico
que se baseia em método e lógica para se acercar,
refinar e verificar suas variadas hipóteses.
Fonte: A definição de design, por Willian R. Miller (1988).

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 36


N°: Termo: Definição / significado:
Design Thinking (lit. “pensar como um projetista”) é
um método para estimular ideação e perspicácia ao
abordar problemas, relacionados a futuras aquisições
de informações, análise de conhecimento e propostas
de soluções. Como uma abordagem, é considerada a
capacidade para combinar empatia em um contexto de
um problema, de forma a colocar as pessoas no centro
do desenvolvimento de um projeto; criatividade para
geração de soluções e razão para analisar e adaptar
as soluções para o contexto. Adotado por indivíduos e
7 Design Thinking
organizações, principalmente no mundo dos negócios,
bem como em engenharia e design contemporâneo,
design thinking tem visto sua influência crescer entre
diversas disciplinas na atualidade, como uma forma de
abordar e solucionar problemas. Sua principal premissa é
que, ao entender os métodos e processos que designers
usam ao criar soluções, indivíduos e organizações
seriam mais capazes de se conectar e revigorar seus
processos de criação a fim de elevar o nível de inovação.
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Design_thinking.
Europa Criativa é o programa da Comissão Europeia
que visa apoiar os setores cultural e audiovisual.
8 Europa Criativa
Fonte: ec.europa.eu/info/funding-tenders/find-funding/
eu-funding-programmes/creative-europe_pt.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 37


N°: Termo: Definição / significado:
A FEBAB [Federação Brasileira de Associações de
Bibliotecários, Cientistas de Informação e Instituições],
fundada em 26 de julho de 1959, é uma sociedade
civil, sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de
São Paulo, com prazo de duração indeterminado.
É constituída por entidades-membro – associações e
sindicatos de bibliotecários e cientistas da informação,
instituições filiadas e pelos órgãos: deliberativos –
Assembleia Geral e Conselho Diretor; executivo – Diretoria
Executiva; de fiscalização – Conselho Fiscal; de assessoria
– Comissões Brasileiras e Assessorias Especiais.
Desde seu nascimento, a FEBAB tem como principal
missão defender e incentivar o desenvolvimento da
profissão. Tem como objetivos congregar as entidades
9 FEBAB
para tornarem-se membros e instituições filiadas;
coordenar e desenvolver atividades que promovam as
bibliotecas e seus profissionais; apoiar as atividades de
seus filiados e dos profissionais associados; atuar como
centro de documentação, memória e informação das
atividades de biblioteconomia, ciência da informação
e áreas correlatas brasileiras; interagir com as
instituições internacionais da área de informação;
desenvolver e apoiar projetos na área, visando o
aprimoramento das bibliotecas e dos profissionais;
contribuir para a criação e desenvolvimento dos
trabalhos das comissões e grupos de áreas especializadas
de biblioteconomia e ciência da informação.
Fonte: febab.org/sobre.
Feedback é uma palavra da língua inglesa que significa,
segundo sua tradução, opinião, retorno ou avaliação.
10 Feedback Em resumo, é uma forma de avaliar ou emitir opiniões
sobre uma tarefa, atividade ou serviço prestado.
Fonte: fm2s.com.br/feedback.
IDEO é uma empresa internacional de design e consultoria
em inovação, fundada em Palo Alto, California, em 1991.
[1] A empresa tem escritórios em Boston, Chicago,
Londres, Munique, Nova Iorque, Palo Alto, São Francisco,
11 IDEO
Xangai, Singapura e Tóquio.[2] A IDEO é conhecida
por utilizar o design thinking no desenvolvimento
de produtos, serviços e experiências digitais.
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/IDEO.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 38


N°: Termo: Definição / significado:
A palavra insight vem da língua inglesa que, [...] se
seguida ao pé da letra, o significado [...] é “vista de
dentro” ou “olhar por dentro”. Mas a palavra insight
12 Insight é utilizada no sentido de “ter uma intuição”, de
compreender ou entender algo de forma repentina.
Fonte: https://canaldemarketingdigital.com.br/
conceitos-basicos/o-que-e-um-insight/.
Organização da sociedade civil sem fins lucrativos que
tem como foco promover a integração da cultura digital
Instituto aos diferentes espaços e ambientes educativos, de
13
Educadigital forma a gerar novas oportunidades de aprendizagem
para o desenvolvimento pleno do ser humano.
Fonte: educadigital.org.br/quem-somos.
O termo vem do grego prótos (= primeiro) e typos (tipo),
o que, numa tradução quase literal, significa primeiro tipo
ou primeiro modelo. Prototipação no Design Thinking,
nada mais é do que trazer nossas ideias para o mundo
14 Prototipagem
físico. A representação primária de uma ideia. É a
possibilidade de se errar quantas vezes for necessário
e com agilidade antes do produto ou serviço final.
Fonte: escoladesignthinking.echos.cc.
O termo vem do grego prótos (= primeiro) e typos (tipo),
o que, numa tradução quase literal, significa primeiro tipo
ou primeiro modelo. Prototipação no Design Thinking,
nada mais é do que trazer nossas ideias para o mundo
15 Protótipo
físico. A representação primária de uma ideia. É a
possibilidade de se errar quantas vezes for necessário
e com agilidade antes do produto ou serviço final.
Fonte: escoladesignthinking.echos.cc.
Shiyali Ramamrita Ranganathan foi um matemático
e bibliotecário indiano, nascido no dia 9 de
agosto 1892, na vila rural de Shiyali. Sua principal
contribuição ao campo da ciência da biblioteca é o
16 Ranganathan
desenvolvimento do primeiro sistema de classificação
analítico-sintético, a classificação dos dois pontos. É
considerado o pai da ciência da biblioteca na Índia.
Fonte: somatematica.com.br/biograf/ranganathan.php.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 39


N°: Termo: Definição / significado:
Scopus é a maior base de dados de resumos e citações
de literatura revisada por pares, com ferramentas
bibliométricas para acompanhar,
17 Scopus analisar e visualizar a pesquisa.
Fonte: periodicos.capes.gov.br/images/documents/
Scopus_Guia%20de%20refer%C3%AAncia%20
r%C3%A1pida_10.08.2016.pdf.
Análise SWOT ou Análise FOFA (Forças, Oportunidades,
Fraquezas e Ameaças em português) é uma técnica
de planejamento estratégico utilizada para auxiliar
pessoas ou organizações a identificar forças, fraquezas,
oportunidades, e ameaças relacionadas à competição
em negócios ou planejamento de projetos[1]. Destina-
se a especificar os objetivos de riscos do negócio ou
18 SWOT projeto, e identificar os fatores internos e externos
que são favoráveis e desfavoráveis para alcançar esses
objetivos. Usuários da análise SWOT frequentemente
perguntam e respondem questões para gerar informações
significativas para cada categoria, de maneira a tornar a
ferramenta útil e identificar sua vantagem competitiva.
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_
SWOT#Limita%C3%A7%C3%B5es.
Toolkit é um conjunto de guias, ferramentas
e diretrizes para facilitar a implementação de
um algum método aplicado em projetos. Muito
usado para implementar a abordagem de Design
19 Toolkit Thinking, os toolkits possuem formas diversas e
são utilizados para vários cenários, sempre com o
foco em auxiliar a resolução de um problema.
Fonte: tellus.orioro.design/conteudos/artigos/
toolkit-design-thinking-inovacao.
A Web of Science é uma plataforma abrangente
que promove uma pesquisa com confiança a
partir de quase 1,9 bilhão de referência citadas
em mais de 171 milhões de registros.
Mais de 9.000 instituições acadêmicas, coorporativas e
governamentais, e milhões de pesquisadores confiam na
20 Web of Science
Web of Science para produzir pesquisas de alta qualidade,
obter insights e tomar decisões que orientam o futuro
da sua instituição e da sua estratégia de pesquisa.
Fonte: clarivate.com/webofsciencegroup/campaigns/
web-of-science-base-de-dados-de-citacao-global-
independente-mais-confiavel-do-mundo.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 40

Você também pode gostar