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Bibliotecas
Inovação
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Conteudista/s
Hanna Gledyz Silva Azevedo (Conteudista, 2023).
Enap, 2023
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Desenvolvimento Profissional
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF
Sumário
Módulo 1 – O contexto do design thinking em bibliotecas públicas
e comunitárias
Unidade 1 – As origens do Design Thinking........................................................... 6
1.1 Como surgiu o Design Thinking?............................................................................... 6
1.2 Design Thinking: uma metodologia para todos.................................................... 10
Referências ............................................................................................................. 30
Glossário ................................................................................................................. 33
Fonte: Freepik.
Para começar este curso vamos entender sobre o surgimento do Design Thinking
(DT), uma abordagem de pensamento criativo para solução de problemas. O termo,
que tem sua tradução literal para algo como: “pensando como um design”, reúne
uma série de métodos e técnicas centradas nas necessidades das pessoas, um papel
bem semelhante ao das bibliotecas, você não acha?
Cabe, contudo, iniciarmos fazendo uma análise sobre a palavra “design”, que
geralmente associamos apenas à sua tradução literal, tal como “desenho”, “estilo”
ou mesmo “projeto”. Mas será mesmo que “design” engloba apenas o ato de
desenhar algo?
Fonte: Freepik.
Pode-se afirmar que o início do conceito para DT surge na década de 40. A abordagem,
aplicada às bibliotecas, é ainda mais recente e possui uma escassez de publicações
sobre práticas e resultados no setor.
https://datjournal.anhembi.br/dat/article/view/502/358.
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2019/03/986407/design-
thinking-para-bibliotecas.pdf.
https://youtu.be/JLNptHmKafs.
Fonte: Freepik.
A verdade é que sempre vamos tender a achar que não estamos prontos para
começar. E isso também vai acontecer em nossas vidas pessoais. Contudo, convido
você a fazer uma reflexão:
Você já deu o primeiro passo! Agora, te convido a refletir sobre algumas questões
(talvez você possa viver alguma delas) e seguir com a formação até chegar nas
etapas práticas do DT.
Olhe para as oportunidades da sua biblioteca. Faça o seguinte: anote para você...
• 2 coisas que você mais gosta na biblioteca;
• 1 história marcante que já aconteceu na biblioteca;
• 2 coisas que você gostaria que tivesse na biblioteca; e
• 1 livro de maior sucesso entre os leitores.
Você pode utilizar esta proposta com os demais colaboradores do espaço ou mesmo
lançar para o público responder. Fica a sugestão.
A ação atraiu dois jovens que frequentavam a biblioteca e que aceitaram participar
da equipe de DT. Por meio do programa Europa Criativa, profissionais das bibliotecas
participantes e os jovens convidados da Biblioteca Pública de Braga, puderam realizar
workshops sobre como trabalhar de forma estruturada, participar de dinâmicas
para integração e, não menos importantes, receber formação e imersão em DT. A
equipe também foi incentivada a iniciar um trabalho de investigação sobre serviços
e outras experiências em diferentes instituições e iniciativas por meio de visitas e
entrevistas com diferentes pessoas.
Para entrar na primeira etapa do DT, a ideação, o time se reuniu para analisar as
visitas e conversas que realizaram. Escreveram algumas citações das pessoas que
entrevistaram, insights – achado proveniente da imersão, a identificação de uma
oportunidade e desafios mais importantes (VIANNA et al., 2012) – como por exemplo:
Desenhos realizados na sessão de brainstorming. Fonte: Biblioteca Pública Lúcio Craveiro da Silva.
http://designthinkingforlibraries.com/examples
Fonte: designthinkingforlibraries.com.
http://designthinkingforlibraries.com/examples-translations/
2018/6/12/mapeamento.
Agora vamos conhecer um pouco mais de perto dois exemplos práticos de uso do
DT em bibliotecas. O primeiro é o da Biblioteca Popular do Poeta, uma iniciativa do
Fonte: pt.slideshare.net/designthinkingparabibliotecas.
https://artia.com/cronograma.
https://workstars.com.br/tie-business/como-usar-o-google-
drive.
https://youtu.be/oYhj-5lVQ4Y.
https://youtu.be/VnDJdmBcBZs.
3. Dinâmica de empatia:
https://youtu.be/lCm465BEurc.
https://drive.google.com/file/d/1Z2fq3SGEN80pczen3YPMv-
qUPJ62obrK/view?usp=sharing.
BROWN, T. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das
velhas ideias. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020.
CANFIELD, D. de S. The History of Design Thinking. DAT Journal, 6(4), 223–235, 2021.
Disponível em: https://datjournal.anhembi.br/dat/article/view/502. Acesso em: 13
set. 2022.
CATIRI, di Emma. How might we... Ripensare la biblioteca con l’aiuto del design
thinking. AIB STUDI, [s.l.],v. 57 n. 1, p. 151-166, 2017. Disponível em: https://aibstudi.
aib.it/article/view/11559. Acesso em: 13 set. 2022.
GRILO, André. Qual a diferença entre insight e ideia? E por que saber disso pode
contribuir no design de um produto. Disponível em: https://brasil.uxdesign.cc/
qual-a-diferenca-entre-insight-e-ideia-67fbf473634b. Acesso em: 13 set. 2022.
PEREIRA DE SOUSA, Maria Eliziana; TARGINO, Maria das Graças. Cinco Leis da
Biblioteconomia / Cinco Leis de Ranganathan: resistindo bravamente ao tempo.
Ciência da Informação Em Revista, 3(1), 11–29, 2016. Disponível em: https://www.
seer.ufal.br/index.php/cir/article/view/2334. Acesso em: 13 set. 2022.