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De 1957 até os dias de hoje, a Educação Especial é marcada por iniciativas em âmbito
nacional.
Integração
Ainda segundo Rodrigues (2006), “quando se fala de escola integrativa trata-se de uma
escola em tudo semelhante a uma escola tradicional, em que os alunos com deficiência
(os alunos com outros tipos de dificuldades eram ignorados) recebiam um tratamento
especial”.
Sabemos hoje que considerar que a essência da humanidade possui diferenças é de suma
importância para a convivência entre as pessoas e para inserção dos alunos no ambiente
escolar; devemos reconhecer as diferenças e aprender a conviver com elas, até porque,
mesmo entre os alunos ditos “normais”, existem diferenças no processo de aprendizagem.
Segundo Rodrigues (2006), “o certo é que não só os alunos são diferentes, mas os
professores são também diferentes, e ser diferente é uma característica humana comum,
e não um atributo (negativo) de alguns”.
Nesse modelo pedagógico é possível observar a exclusão dos alunos que não se adaptam
ao ensino oferecido na escola regular. Esta escola investe no sentido de adaptar o aluno
com necessidades especiais à escola regular, sem trabalhar a questão da sua autonomia
com o propósito de emancipá-lo, sem exercitar seu senso crítico e colaborar para que
haja reflexão tanto dos alunos sem deficiência quanto dos alunos deficientes.
Para garantir o ensino das pessoas com necessidades especiais, o PNEE teve por objetivo
o desenvolvimento global da potencialidade dos alunos, o incentivo à autonomia, à
cooperação, ao espírito crítico e criativo, bem como a integração das pessoas com
necessidades especiais à sociedade.
Princípio da normalização
Segundo o MEC (2004), é um princípio que representa a base filosófico-ideológica da
integração.
O conceito de deficiência estático e permanente cedeu lugar a uma visão mais dinâmica e
humanística da deficiência.
Embora severas críticas venham sendo feitas ao processo de integração do aluno com
deficiência na sociedade, Sassaki afirma (1997, p. 28), “a respeito dos princípios de
normalização e integração [que] foram importantes elementos na aquisição de
conhecimentos e experiências de integração”.
Consultoria O professor especializado não trabalha diretamente com o aluno. Ele apenas orienta
o professor da turma comum em sua ação pedagógica.
Ensino com Professor especializado que periodicamente vai à escola regular onde estuda o
professor educando portador de necessidades educativas especiais para trabalhar com ele e
itinerante com seu professor, oferecendo-lhes ensino, orientação e supervisão.
Classe Sala de aula em escola regular organizada como ambiente adequado ao processo de
especial ensino-aprendizagem dos alunos portadores de necessidades educativas especiais,
onde professores capacitados utilizam métodos, técnicas e recursos pedagógicos
especializados e, quando necessário, equipamentos e materiais didáticos
específicos.
Escola Uma escola onde os alunos também vivem, podendo sair nos finais de semana. É a
residencial forma mais antiga de atendimento educacional especializado; entretanto, os
sistemas educacionais praticamente não a oferecem mais, por ser muito
segregativa: afasta o aluno do convívio com os demais alunos, do convívio familiar
e da comunidade.
Educação Inclusiva
Segundo Glat (2005), “a educação de alunos com necessidades educativas especiais, que
tradicionalmente se pautava num modelo de atendimento segregado, tem se voltado nas
últimas duas décadas para a Educação Inclusiva”.
Esse é o novo paradigma educacional, no qual o ensino regular recebe estudantes que
compreendem toda a diversidade de pessoas existentes em nossa sociedade, incluindo
aqui alunos com necessidades especiais.
A escola regular, de maneira geral, não foi nem é planejada para acolher a diversidade de
indivíduos, mas para a padronização, para atingir os objetivos educativos daqueles que
são considerados dentro dos padrões de “normalidade” (Ibernón, 2000).
Segundo Mantoan (2002), as crianças precisam da escola para aprender e não para
marcar passo ou ser segregada em classes especiais e atendimentos à parte. Nesse
sentido ele afirma que priorizar a qualidade do ensino regular é, pois, um desafio que
precisa ser assumido por todos os educadores.
CNE/CEB
Referências
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo:
Moderna, 2003.
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