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Disciplina :Saúde

Publica

TEMA 3. O estado de saúde da população.


.

MSC. Lidia Estela Hernández Machín


Conteúdos:

Conteúdos:
• O estado de saúde da população; Componentes e determinantes; Determinantes Principais de saúde
• Risco. Os indicadores de saúde; Componentes:
• -Demográfico.
• -Morbilidad
• -Invalidez
• -Crescimento e desenvolvimento.
• -mode, condições e estilo de vida. Aspectos nele.
• -Aspectos Ambientais
• A água e saúde. Características da água sanitária, física e química. Controlo de água. Testes para
determinar a qualidade.
• Tratamento de água. Doenças relacionadas com a qualidade da água. Cólera, febre tifóide, poliomielite.
• Resíduos sólidos e líquidos, a importância da saúde. Latrina, a sua importância para a saúde pública.
• Vetores. Conceito, Classificação, Importância Vetores saúde. Vetores de doenças transmitidas. -medidas de
Controle, mosca, mosquito, barata, piolhos e sarna.
• Alimentos. Importância para a saúde. Doenças transmitidas por manipuladores de alimentos, a sua
importância. Amostras de alimentos. Objectivos. Importância sanitária. Doenças transmitidas por alimentos. O ar.

MSC. Lidia Estela Hernández Machín


Objetivo

• Definir o estado de saúde da população e dos seus componentes,


determinantes, riscos e indicadores de saúde mais importantes da
população.
O estado de saúde da população
• Categoría da higiene sociai que expresa sintéticamente para um
momento histórico concreto ele nivei alcanzado em a relação del
homen com na naturaleza e sua Saúde dado por el proceso de
produção da vida humana que está integrado por múltiples factores
físicos, naturais, económicos, biológicos, sociais e da esfera psíquica.
DETERMINANTES DE SAÚDE

São factores sociais, económicos, culturais, étnicos/raciais,


psicológicos e comportamentais que influenciam a
ocorrência de problemas de saúde e seus factores de risco
na população.
DETERMINANTES O ESTADO DE SAÚDE DA
POPULAÇÃO

• Biología humana.

• Medio ambiente.

• Estilo da vida.

• Organizacão dos servicios da Saúde.


BIOLOGÍA HUMANA.

Incluye os aspectos relacionados com o individuo: genéticos,


metabólicos, nutricionaie, do crecimiento e desevolvimiento,
entre outros.
MEDIO AMBIENTE.

Representado por toudo o que se encuentra alrededor del


homen onde tem lugar sua vida, ele trabahlo e el descanso.
Agrupa os elementos del medio físico naturai; así como el
medio sociai.
ESTILO DA VIDA.

Refleja O modo da vida a nivei individual e se expresa em os


hábitos, costumbres, habilidade, comportamentos e actividade
comunes de cada pessoaa em particular.
o sentido, os principais factores relacionados com o modo e
estilos da vida que ejercen sua influencia em a Saúde sao :
alimentação nao higiénica, consumo nocivo de alcool, hábito
da fumar, condicoes nocivas da trabahlo , estrés patogénico,
seden-tarismo o inactividad física, etc.
ORGANIZAÇÃO DOS SERVICIOS DA SAUDE.

Se refiere O subsistema sociai especializado da atenção a


saude pública que em sua forma máis desenvolvida conjuga ls
accioes preventivo-curativas e rehabilitadoras, higiénico-
epidemiológicas, de las ciencias médicas.
INDICADORES DE SAÚDE

São medidas sínteses que contêm informação relevante


sobre determinados atributos e dimensões do estado de
saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde.

Tipos de Indicadores:
Positivos: Qualidade de vida, factor de protecção

Negativos: Morbilidade e Mortalidade

Os indicadores podem ser expressos em números


absolutos, medidas de tendência Central.
Identificação

Caracterização do Perfíl Epidemiológico

a) Indicadores de Morbilidade
b) Indicadores de Mortalidade

SISTEMA DE
INFORMAÇÃO
MORBILIDADE E MORTALIDADE

MORBILIDADE: É uma variável característica das comunidades de seres vivos,


refer-se ao conjunto de indivíduos, dentro da mesma população que adquirem
doenças num dado intervalo e tempo.
Ela serve para mostrar o comportamento das doenças e dos agravos à saúde na
população.

MORTALIDADE: É referente a tudo que é mortal.


Refere-se ao número de pessoas que morreram em determinando local, tendo
em consideração determinado periodo de tempo (taxa de mortalidade).
Caracterização da População

a) Variáveis Demográficas:
• Número de habitantes com distribuição por sexo,
idade, e local de residência ( urbano/rural) fluxo
migratório
SANEAMIENTO BASICO EM DESASTRES

• O saneamento básico das comunidades contribui


sem lugar a dúvidas a alcançar uma maior qualidade
de vida de seus habitantes.

• Geralmente tendem a modificar negativamente as
condições do saneamento básico, o qual pode
contribuir à deterioração da saúde de não ser
atendido com a prioridade que requer.

• Factores que integram o saneamento básico.
• Controle Sanitário de:
• A água
• Os residuais líquidos
• Os refugos sólidos
• Vectores
• aire
QUALIDADE DA ÁGUA E RISCOS
MICROBIOLÓGICOS
.

• O maior risco à saúde associado com a qualidade da água e emergências é


a transmissão de microorganismos de origem fecal devida à deterioração
do saneamento básico, higiene deficiente e mau amparo da bebedouro de
provisão.

• O acesso a água segura e em suficiente quantidade é de importância vital
para o amparo da saúde sendo necessária a adição de compostos químicos
para o tratamento da água o mais rápido possível com o fim de reduzir ou
eliminar os microorganismos patogénicos
¿COMO SE DEVEM PROTEGER AS FONTES DE ÁGUA
?
• 1.Evitar o acesso de pessoas e animais

• 2.Cercar as fontes.

• 3.Assegurar a disposição adequada de excreta

• 4 .Em caso de uma fonte superficial se deve assegurar que a água não se utilize para o
banho, lavado ou para dar de beber a animais águas acima do ponto de captação.
¿ QUE DEVEMOS FAZER PARA QUE A ÁGUA SEJA
SEGURA PARA BEBER ?

Tratamiento de
emergencia : DESINFECÇÃO

(Eliminação de agentes infeccioso por métodos físicos ou químicos.)

• Métodos físicos

• Desinfecção por Calor
• - Desinfecção por Radiações Ultravioleta Métodos Quimicos
• -Desinfecção com filtros de areia
• -Desinfecção com filtros de cerâmica
• Desinfecção com Cloro
• - Desinfecção com Iodo
• -Desinfecção Permanganato de Potássio
• - Ozônio e peróxido de hidrogénio

METODOS FISICOS
• 1- Desinfecção por calor (ferver a água)
• Vantagens

• Método muito eficaz já que a exposição dos organismos patogênicos transmitidos pela
água mais comuns, a temperaturas de 900 a 1000C durante um curto período de tempo os
matará ou inactivará.

• Desvantagens:

• Não proporciona amparo contra a recontaminación. Não fica amparo residual.
• Ações recomendadas:
• -A água tem que esquentar-se até que ferva fervendo durante uns três minutos.
• -Armazenar a água no mesmo recipiente no que se ferveu.
• -Se for necessário o armazenamento em outro recipiente deve ser desinfetado antes de
transferir a água.
• -A aeração da água fervida não é recomendada porque existem possibilidades de
contaminação.

.
Métodos Físicos
2.- Desinfecção com radiação ultravioleta

• Vantagens
• -Efetivo para águas claras
Desvantagens

• -Pouco efetivo quando as águas são turvas ou contêm elementos como nitrato, sulfato e ferro em sua forma
ferrosa. Não produz nenhum efeito residual que proteja a água contra uma nova contaminação.
3 .- Desinfecção por filtros de areia:

• Vantagens
-Pode eliminar a turvação, os quistos, ovos e protozoários. Podem funcionar eficazmente ainda com água
ligeiramente turva como tratamento preliminar antes de fervê-la ou desinfetá-la.

• Desvantagens
• -Não elimina as bactérias e os vírus
• Uso_
• -Este filtro de areia deve ter uma capa de areia fina de 60 cm ou mais. Deve funcionar continuamente
(as 24 horas do dia) porque é importante que a areia não se seque e, em geral, deve limpar-se e manter-se como
um filtro de areia lento regular
1.- Desinfecção com cloro
METODOS QUIMICOS

• Vantagens

• -É uma dos desinfetantes mais efetivos para a água potável e um dos mais baratos. Muito eficaz
contra as bactérias.

• Desvantagens

• -Menos eficaz contra os vírus e ineficaz contra a turvação elevada, os ovos de helmintos e
quistos de protozoos nas dosificaciones, temperatura e tempos de contato normalmente usados
na cloración da água para fins potável.

• Tipos de compostos de cloro mais usados:

• -Hipoclorito de cálcio (pó) em concentrações de 20, 35, 65 ou 70% de cloro
• -Hipoclorito de sódio (líquido) de 3, 5 ou 10%.
• -Tabletes de Cloro: Halazone, Globaline, etc.

Métodos Químicos
• 2. Desinfecção com Iodo
• Vantagens
• É um desinfetante excelente para a água. É eficaz contra as bactérias, os vírus e os quistos de
amebas
• Desvantagens
• Nas pequenas dose empregadas, o iodo não tem efeito adverso sobre a saúde das pessoas.
Entretanto, seu emprego a longo prazo poderia produzir certas reações em uma pequena percentagem
de indivíduos sensíveis
• Uso: Solução de 2% de tintura de iodo.

• Dose: 2 gotas por litro (para a água clara). Agitar-se e deixar repousar durante 20 min. Para águas
turvas a dose requerida é maior, utilizando previamente um sistema de filtração

• 3.-Desinfecção com permanganato de potássio:


• Vantagens
• É um poderoso agente, antioxidante, efetivo contra o Vibrión Cólerico

• Desvantagem:
• Não efetivo contra outros agentes patogênicos, o qual o faz um desinfetante deficiente para a
água. Deixa manchas nos recipientes. Não se recomende seu uso para a desinfecção da água
Principales enfermedades relacionadas com ele agua.

ENFERMIDADE SINTOMAS FATORES DE RISCO


AMBIENTAIS

Diarréia Evacuações líquidas ao menos três Água potável ou mantimentos


vezes ao dia, mucosas ou poluídas, saneamento
sanguinolentas, pode apresentar-se deficiente
febre, náuseas e vômitos

Cólera Febre, diarréia líquida severo, Água potável ou mantimentos


(evacuações tipo água de arroz, poluídas, saneamento e
espasmos abdominais, vômito, perda higiene deficientes
de líquido e desidratação
(Cont.)

Enfermedad Síntomas Factores de riesgo


ambientales

Fiebre tifoidea Começa similar à malária, algumas Água potável ou mantimentos


vezes com diarréia, febre prolongada, poluídas, saneamento e
delírio ocasional higiene deficientes
Hepatitis viral
tipo A Náusea, febre moderada, sedimentos Higiene deficiente
pálidos, urina escura, pele e olhos
amarelados depois de alguns dias
Malaria Dolores musculares e em articulações, Mosquito Anopheles em
febre alta com calafrios, dor de águas estancada.
cabeça, possíveis diarréias e vômitos

Dengue y dengue Febre alta, dores musculares e em Mosquito Aedes em depósitos


hemorrágico articulações, rash na pele ou recipientes de água natural
ou artificial
Sistemas de disposição de excreta e águas
• residuais.
• Os sistemas de disposição de excreta e águas residuais podem
classificar-se em dois grupos bem definidos segundo o número
de instalações às que emprestem serviço; eles são:
• 1.Sistemas públicos: redes de esgoto.

• 2.Sistemas individuais:
• Com vehiculación hídrica:
• -Tanques sépticos
• -Poços absorvente

• Sem vehiculación hídrica:
• - Letrinas sanitárias
ACTIVIDADES DE VIGILÂNCIA A REALIZAR SOBRE OS RESIDUAIS
LÍQUIDOS


 Obter informação do sistema de rede de esgoto, se existir.

 Informação oportuna de rupturas ou obstruções das redes técnicas do rede de


esgoto e das fossas com transbordamento.

 Controle do ciclo de limpeza de fossas e dos pontos de vertimientos dos carros


de limpeza das mesmas.

 Controle do vertimiento dos residuais líquidos considerados de alto risco por


seu conteúdo em substâncias muito toxicas ou gérmenes muito perigosos para
a saúde humana.
CONSTRUÇÃO DAS LETRINAS COM RESPEITO ÀS FONTES DE
PROVISÃO E MORADIAS

 Em um nível inferior ao dos poços e onde


não chegue a crescente dos rios.

 Afastada a mais de 20 metros de poços, rios
e mananciais.

 Situada a 10 metros da moradia e em
direção contrária aos ventos predominantes

 Em terreno seco, com boa drenagem e por
cima do nível de inundações
EDUCACION SANITARIA A LA POBLACAO EM
ELE USO DA LETRINA

 Arrojar o papel usado a letrina.


 Usar os serviços sanitários solo para defecar ou urinar
(evitar armazenar ferramentas ou outros em seu
interior).
 Lavá-las mãos com água e sabão depois de urinar ou
defecar.
 Manter limpos os pisos, arredores e paredes da letrina.
 Evitar defecar ou urinar ao ar livre, nos arredores dos
serviços sanitários ou perto de corpos de água.
• Enfermidades transmitidas por
vetores.Dengue,Fiebre Amarilla, Paludismo
Febre Amarela Conceito: A febre amarela é uma
enfermidade hemorrágica aguda viral e grave transmitida
por pela picada do mosquito Aedes aegypti e outros
mosquitos do gero Flavivirus , A palavra amarelo do nome
se refere aos signos de icterícia que afetam a alguns
pacientes.

Virus y enfermedad por

Fiebre amarilla
Classificação da Febre Amarela
1-FORMA LEVE

2-FORMA GRAVE O CLÁSICA


FORMA LEVE
• •Pouco característica
• •Só se suspeita em zonas endêmicas (especialmente
em epidemias).
• •Começo brusco com febre 38° e cefaléia.
• •Pode aparecer: náuseas, epistaxis, bradicardia
relativa e proteinuria leve.
• •Duração: 1-3 dias
• •Cura sem complicações
FORMA GRAVE O CLÁSICA
Distinguem-se três períodos.

• 1-Período de infecção
• 2-Período de remissão
• 3-Período de intoxicação
FORMA GRAVE O CLÁSICA
• PERÍODO DE INFECÇÃO
• Instauração súbita, febre elevada (40°C), cefaléia, dores na nuca,
costas e pernas.
• Paciente com aspecto congestionado e injeção conjuntival.
• Por volta do 2do dia da enfermidade se apresenta 50% dos
casos (bradicardia relativa apesar da elevada temperatura).
• As epistaxis e as gingivorragias são habituais.

PERÍODO DE REMISSÃO.
• Ao redor do terceiro 3er dia a febre está acostumada descender
bruscamente durante umas quantas horas ou dias.

FORMA GRAVE O CLÁSICA
• PERÍODO DE INTOXICAÇÃO
• Febre + icterícia (100% casos), que não está acostumado a ser muito intensa,
• Insuficiência hepática e/ou renal com proteinuria (90%)
• Agravamento com hemorragia (epistaxis abundantes, gingivorragia, pontilhado
hemorrágico no paladar e hematemesis de sangue negro e coagulado (vômito
negro)) no 20% dos casos.
• Ao início: leucopenia .
• Falha orgânica único ou múltiplo (geralmente hepático e/ou renal)
• Desidratação (alterações iônicas e do equilíbrio ácido-básico).
• As cifras de plaquetas revistam ser baixas.

FORMA GRAVE O CLÁSICA
• Laboratório: Leucopenia (na fase aguda).
• Falecimento: Entre o 20-50 % dos casos severos. Entre o 7mo e 10mo
dia de enfermidade. Precedida de icterícia profunda, hemorragia,
hipotensão e oliguria.
• Signos terminais: Hipotermia, delirium, estupor e vírgula
• A morte tardia no período pode estar dada por falha renal ou
cardíaca.
TRATAMIENTO
Não há medicamentos específicos

• O tratamento está dirigido ao manejo dos sintomas ou


intervenções para salvar a vida do paciente.
• Repouso, fluídos, uso de analgésicos e antipiréticos
• Casos graves em unidades de cuidados intensivos (vigiar
hipotensão e desequilíbrio hidroelctrolítico)
• Evitar: (risco de sangramiento)
• Isolamento vetorial a pessoas infectadas (cortar ciclo de
transmisión,uso) de mosquiteiros

Medida mais importante para acautelar a febre amarela

medidas de amparo pessoal Controle vetorial Vacinação

Eliminação de mosquitos
Evitar a picada de mosquitos - Cumprimento do -Proporciona imunidade
-Uso de repelem tratamento focal e efetiva contra a
-Uso de vestuário que lhe protejam automóvel focal enfermidade aos 80-100%
contra a picada do mosquito -Cumprimento do dos vacinados segura e
-Proteger as casas nas janelas com tratamento adulticidas acessível
malhas .
-Uso de mosquiteiros para dormir
vacina
-A vacina de Febre Amarela é segura e eficaz. O efeito protetor ocorre dentro
de uma semana em 95% das pessoas vacinados. Uma só dose de vacina
proporciona amparo durante 10 anos e provavelmente para a vida.
-Os efeitos colaterais sérios som extremamente estranhos

PARA OS EXPUESTOS A LA FA

risco de perder a risco da a


vida por FA vacina

RECIBIR LA VACiNA
VACINA - FA
Pessoas que não devem vacinar-se

Os menores de 9 meses;
As grávidas, exceto durante os brotos de Febre Amarela, quando
o risco de infecção é alto;
As pessoas com alergia grave às proteínas do ovo, e
As pessoas com transtornos do fraude ou inmunodeficiencias
graves devidas a infecção sintomática pela VIH/sida ou outras
causas
Conclusioes

• A Febre Amarela, continúa sendo uma amenaza a la saude com risco de


producir epidemia em zonas com infestacao de Aedes e que tiene uma
letalidade da ate um 50% em as formas graves.
Bibliografía
• OPS/OMS. Preparación y respuesta ante la eventual introducción del
virus chikungunya en las Américas. OPS/OMS. 2011
• Yellow Book. CDC Health Information for International Travel. 2016
• Comité de exopertos de la OMS en Fiebre amarilla. trecer informe.
Ginebra. 1971

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