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Lacerda Brandão 1
dT e dTPa
EAPV LOCAIS EAPV SISTÊMICAS
Dor 2h a 8h melhora a partir do 4º dia; Notificar reações mais intensas ou *NEURITE DO PLEXO BRAQUIAL: Autoimune - Desenvolve anticorpos
surtos . que destroem o plexo braquial Musculatura fica flácida. Hipotonismo
Edema e eritema 2h a 8h evoluindo de intensidade, melhora a partir do geralmente é no membro da vacina, pode ser bilateral.
4o dia.Notificar reações mais intensas ou surtos Edema acentuado SSS – Dor constante, fraqueza e atrofia muscular
(reação de hipersensibilidade tipo III). Notificar e investigar
dTpa – indicada gestantes, puérperas e prof. Saúde. Tratamento: Corticoide e encaminhar para neurologista.Não
*EDEMA ACENTUADO (reação de hipersensibilidade tipo III) Vasculite contraindica doses subsequentes
local - AUTOIMUNE que forma um edema muito quente Fenômeno de
Arthus.
Tratar com anti-inflamatórios (nimesulida).
Notificar e investigar.Não contraindicação dose subsequente.
PENTA
DATA DE EAPV LOCAIS: EAPV SISTÊMICAS: MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS GRAVES:
APLICAÇÃO/VIA
2,4,6 Vermelhidão, calor, endurecimento, edema, dor *FEBRE: MODERADA – 4,1% a 58,8% *EPISÓDIO HIPOTÔNICO-HIPORRESPONSIVO (EHH) -
REFORÇO pouco intensos e restritos ao local da aplicação ALTA – 0% a 1,7% (a partir de 38,6° IDIOPÁTICO
15 MESES E 4 – provavelmente por ação irritativa dos C) Administrar antitérmico profilático Associados a cianose e palidez. A mediana de duração
ANOS (DTP) adjuvantes de alumínio. somente em caso de febre alta em dos sinais é de 6 a 30 minutos.Episódio benigno mas
IM NOTIFICAR: dose anterior. deve monitorar no hospital até remissão completa dos
Casos de reações locais muito intensas - edema Conduta: Notificar e investigar – casos SSSS – bom prognóstico.Notificar e investigar -
e ou vermelhidão extensos e limitação de de febre alta nas primeiras 48h após Componente pertussis - mas acontece (pode ser por
movimentos. a vacina NÃO CONTRAINDINDICA DTPa, DT) Se acontecer na primeira dose, contraindica
Verificar erros imunização e lote “surtos” de DOSES SUBSEQUENTES segunda dose de penta - dar DTPa + Hib + HepB.
lote. *SONOLÊNCIA: 24h até 72h, 28 a 48% *ENCEFALOPATIA – inflamação do parênquima cerebral
*Abcesso – frio (estéril) – inoculação Prognóstico bom (encéfalo))
subcutânea inadvertida. Não contraindica doses subsequentes Apresenta SSSS – Febre, alteração de consciência,
*Abcesso – quente (séptico) – purulento – *ANOREXIA: Primeiras 24h irritabilidade, torpor, a depender da área afetada -
infecção bacteriana secundária. *IRRITABILIDADE: Primeiras 24h - NOTIFICAR E INVESTIGAR TODOS OS CASOS
NOTIFICAR Todos os casos de abscessos *VÔMITO: Primeiras 24h CONTRAINDICA ADMINISTRAÇÃO DO COMPONENTE
(quente ou frio) Não contraindicam doses PERTUSSIS, mesmo as vacinas acelulares.Completar
subsequentes esquema com DT (dupla infantil) e Hep B e Hib
*CHORO é imediato dura 0,5 a 2 min. isoladas (penta).
*CHORO PERSISTENTE: Incomum, *CONVULSÃO: 1ªs 72h (tanto esquema inicial quanto
agudo, inconsolável, ininterrupto, ≥ 3h no reforço) – desencadeada pela febre induzida pela
dentro das 48h após a vacina. vacina. Notificar e investigar todos os casos de
Choro persistente (0% a 11,8%) convulsão: causado pela vacina – infecção coincidente.
CONDUTA MANIFESTAÇÕES LOCAIS
primeiras 2h e 8h. Completar esquema DTP acelular + HepB e Hib
(ABCESSOS):
Prolongando-se até 48h após a (isoladamente)
Tratamento sintomático
vacina. *REAÇÕES IMUNOALÉRGICAS Urticária, exantema
Compressas frias – alívio da dor e edema.
Choro por dor – comum na 1ª dose. maculopapular
Analgésicos
Notificar e investigar a existência de Mais de 2h até dias após a aplicação da vacina
Abscessos – avaliação clínica pra conduta
relação com outras causas. Conduta: NOTIFICAR E INVESTIGAR
(drenagem e antibioticoterapia)
Tratamento analgésico (paracetamol Não contraindicam doses subsequentes
Não há contraindicação pra doses
1 gota por Kg). *ANAFILAXIA – raras
subsequentes.
Não contraindica doses Conduta: NOTIFICAR E INVESTIGAR TODOS OS CASOS
subsequentes. CONTRAINDICA: DTP, DT E dt, DTPa, Hib e Hep.
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BCG
Enfartamento ganglionar axilar LESÕES LOCAIS E REGIONAIS LESÕES LOCAIS E REGIONAIS
e supra ou infraclavicular
Bacilo de Calmette e Guérin (BCG). Cicatriz e 95% dos vacinados. Úlcera com diâmetro maior que 1 cm e que não *ABSCESSO CUTÂNEO QUENTE
Controle da mortalidade por Em até 10% dos vacinados: evolui para cicatrização após 12 semanas. Sinais flogísticos = dor, calor, rubor, edema,
formas graves - meníngea e miliar enfartamento ganglionar axilar Ocorre com mais frequência nos primeiros 6 pode fistulizar.
- da infecção causada pelo e supra ou infraclavicular, único meses.Conduta: Notificar, investigar e Ocorre no local da aplicação da vacina, por
Mycobacterium tuberculosis. ou múltiplo, homolateral ao acompanhar. No caso da não cicatrização: contaminação na hora da aplicação por
Recomendada para contatos local da aplicação isoniazida 10 mg/kg/ dia (dose máxima: 400 germes piogênicos (pseudmonas, strep,
domiciliares de hanseníase Frio, móvel, <3cm. 3-6 semanas mg), até a regressão completa da lesão. staph) que estão na pele.
Não há benefício na revacinação após vacina. Evolução em 4 Mais precoce - até 15° dia.
profilática após exposição semanas, estacionário1- Conduta: Notificar, investigar e acompanhar.
Composição: atenuados de cepa 3meses. Involução espontânea. Antimicrobiano sistêmico para processo
de Mycobacterium bovis 0,1 mL CONDUTA – EXPECTANTE – não infeccioso agudo e inespecífico de pele:
por via intradérmica - cepa BCG notifica. Cefalexina, penicilina benzatina.
Moreau-Rio de Janeiro 0,05 mL
até 1 ano e 1mL acima de 12
*ABSCESSOS SUBCUTÂNEOS FRIOS. Nos
meses - BCG Moscow 361-I
primeiros 3 meses.
Via de administração – Intra
São frios, indolores e tardios, em torno do local
Dérmica (ID) – aplicação correta é
essencial pra a segurança e da aplicação da vacina -ABSCESSO
TUBERCULOSO.
eficácia ótimas.
Relacionado a aplicação errônea por via
Eficácia > 80% contra as formas
subcutânea.
meníngeas e miliar.
Podem fistulizar.
Eficácia questionável contra a
Notificar, investigar e acompanhar.
forma pulmonar (0-80%)
Isoniazida 10 mg/kg/ dia (dose máxima: 400
Efeito protetor – 15 a 60 anos.
mg/dia), até a regressão completa da lesão.
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Reativação da BCG
Lesão da BCG já cicatrizada volta a presentar atividade.
SSSS – hiperemia e reativação total
Relacionado a imunossupressão (infecção por HIV, medicação em dose imunossupressora, doença de Kawasaqui, infecções virais leves, pós vacinação)
Acidentes com BCG - se atingir no olho avaliação com oftalmologista, lavar com soro fisiológico abundante se com perfurocortante acompanhar evolução da lesão se não
houver resolução espontânea considerar isoniazida.
Conduta ambos– Notificar e acompanhar até resolução.
Pápula —> mácula —> pústula —> úlcera (até 1cm) —> cicatriz = entre 6 e 12 semanas.
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