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2021
PEDIATRIA
Convulsão febril
Relevância A
Bibliografia principal: Cap. 195 (Manual de Diagnóstico y Terapéutica en
Pediatría, 6ªa edición)
0 perguntas em 2019
0 perguntas em 2020
MD MECANISMOS INTEGRAÇÃO DE
de DOENÇA CONHECIMENTO
D Estabelecer um
DIAGNÓSTICO ESTRATÉGIA
PEDAGÓGICA
P Medidas de saúde e
PREVENÇÃO
MUITO IMPORTANTE
T Elaborar um plano
TERAPÊUTICO
CONHECIMENTO
ESSENCIAL
GD Elaborar plano de
GESTÃO DO DOENTE
MENOS perguntável
SÍMBOLO SIGNIFICADO
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ABREVIATURAS
AD – Autossómica Dominante
AF – Antecedentes Familiares
AP - Antecedentes Pessoais
CF – Convulsão febril
EV - endovenoso
FC – Frequência Cardíaca
ON – Óculos Nasais
PL – Punção Lombar
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CONVULSÃO FEBRIL - DEFINIÇÃO
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CONVULSÃO FEBRIL - DEFINIÇÃO
Convulsão associada a febre (temp. > 38ºC) em lactente/criança entre os 6 meses e 5 anos de idade
§ Ocorre precocemente no quadro infecioso Þ é o primeiro sintoma de infeção em 25-40% dos casos
§ OMA
§ Amigdalite 5
TIPOS DE CONVULSÃO FEBRIL
Convulsão febril
prognóstico ≠
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CONVULSÃO FEBRIL - ABORDAGEM
Convulsão Febril Complexa
D
Hemograma, bioquímica, ionograma e gasimetria. Tóxicos na urina se suspeita.
MCDTs
TAC urgente (exceto se epilepsia conhecida) e RM posteriormente.
EEG em todos os casos (não urgente) e preferencialmente se houver suspeita de encefalite.
HIC contraindica PL
à risco de herniação!
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CONVULSÃO FEBRIL - ABORDAGEM
Convulsão Febril Complexa T GD
§ Cada caso deve ser avaliado individualmente e tratado com base no diagnóstico patológico
subjacente.
§ Recomenda-se internamento para observação e eventual instituição de terapêutica
antiepilética.
§ Todos os doentes com convulsão febril complexa devem ser avaliados por neuropediatra.
§ O doente deve ser reavaliado inicialmente a cada 2h. Devem ser pesquisados sinais de
meningite e encefalite sistematicamente. Na sua presença deve ser realizada PL (se não
realizada previamente).
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ABORDAGEM TERAPÊUTICA T
Lactente/criança que chega ao SU com convulsão febril
Não é necessário administrar terapêutica se à chegada ao SU a crise já tiver cedido mas 18% das
crianças podem apresentar uma 2ª crise febril nas 24h seguintes à também se pode aplicar diazepam rectal
para prevenir novas crises (1 dose única ou 2 doses com 8h de intervalo).
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TRATAMENTO PROFILÁTICO T GD
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CONVULSÃO FEBRIL
Mensagens finais
§ As convulsões febris são crises convulsivas que ocorrem associadas a febre, nomeadamente durante
a subida térmica.
§ São a causa mais comum de convulsão em idade pediátrica. Ocorrem habitualmente entre os 6M e
os 5 anos.
§ A convulsão febril pode ser simples ou complexa. Para uma crise poder ser caracterizada como
simples deve ter duração <15 minutos, não recorrer nas 1ªs 24h, ser generalizada e não se associar a
sinais focais.
§ Apesar de assustador para os pais, as convulsões febris têm natureza e evolução benignas.
simples.
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CONVULSÃO FEBRIL
• Convulsão associada a febre (T>38ºC) (+/- 24h) | Faixa etária: 6M-5A
Simples Complexa
• Crise generalizada (tónica, clónica ou tónico-clónica) • Não cumpre os critérios de convulsão febril
• Duração <15 minutos simples
• Sem achados focais durante ou depois do episódio. • Pode ter défice neurológico prévio
• Sem recorrência nas primeiras 24h.
• Profilaxia se: >3 episódios em 6M; crises >15min que • Tratamento dirigido pode englobar
requerem Tx; grande angústia familiar/ dificuldade no escalada terapêutica e iniciação de
acesso a cuidados de saúde diferenciados. terapêutica antiepilética
• 1ªlinha - Diazepam rectal OU Clonazepam oral se • Pior prognostico que crises febris simples
quadro febril 8/8h até 24h
• Se ineficaz ponderar VPA ou fenobarbital.
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