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10.º Ano
A atividade física é:
1. Para o indivíduo: um forte meio de prevenção de doenças;
2. Para os governos: um dos métodos com melhor custo-efetividade na promoção da saúde de uma população.
3. O estilo de vida cada vez mais sedentário, aliado à utilização crescente das novas tecnologias na vida quotidiana, está a causar altos níveis de inatividade na população
em geral.
Nota: Deve-se fazer exercício físico no mínimo 3 vezes por semana, o ideal 5 a 6 vezes por semana, com duração mínima de 30 minutos, o ideal 60 minutos.
2 – Equipamento necessário
Adipómetro.
– Locais de medição
A prega tricipital é medida na parte posterior do braço direito no ponto intermédio entre o cotovelo e o acrómio.
A prega geminal é medida na parte interna da perna direita na zona de maior perímetro da mesma.
A prega abdominal é medida 3 cm ao lado do umbigo e 1 cm abaixo.
1 – Objetivos do teste
O IMC estabelece uma relação entre a estatura e o peso;
Verificar através desta relação, se o peso da pessoa está ou não adequado à estatura.
– Fórmula
IMC=Peso (KG) / Estatura (m2).
3 – Tabela com valores de referência
Definição
A capacidade é uma competência dependente das condições de aquisição e de influência do meio, que pode ser melhorada com o treino.
As capacidades motoras são componentes da aptidão física necessárias à aprendizagem e à realização de ações motoras, das mais simples às mais complexas.
Capacidades Coordenativas: são essencialmente determinadas pela componente onde predominam os processos de condução do sistema nervoso central – carácter qualitativo.
Resistência Ritmo
Orientação
Velocidade
espacial
Força Reação
Flexibilidade Equilíbrio
Diferenciação
cinestésica
1 – Resistência
Definição
Capacidade do organismo em resistir à fadiga numa atividade motora prolongada, sendo a fadiga uma diminuição transitória e reversível da capacidade de trabalho do atleta
(Bompa, 1999).
Capacidade de suportar e recuperar da fadiga física e psíquica.
Em suma,
- É uma qualidade física que nos permite resistir psíquica e fisicamente a uma carga durante um determinado tempo;
- Que nos permite realizar esforços de diferentes intensidades e duração nas melhores condições de execução possível;
- É uma qualidade motora de base para a preparação de qualquer modalidade desportiva, sendo também solicitada na maioria das tarefas do quotidiano.
Tipos de Resistência
Quanto à massa muscular mobilizada, pode ser:
Geral: quando é solicitada mais de 1/6 da massa muscular total.
Local: quando é solicitada menos de 1/6 da massa muscular total.
Resistência anaeróbia alática: nos esforços de curta duração, por não se produzirem grandes concentrações de ácido lático. O que acontece exatamente é que o tempo do
esforço é tão curto que não dá tempo para que o ácido lático se acumule no sangue. Como exemplo podem ser todos aqueles gestos que não excedam os 15-20 segundos, um
lançamento, ou simplesmente, um salto, etc.. A principal fonte energética é a fosfocreatina (substância composta por uma molécula de creatina e outra de ácido fosfórico
armazenada no interior das fibras musculares).
Resistência anaeróbia lática: quando os esforços são mais prolongados e surgem grandes concentrações de ácido láctico. O tempo de duração do esforço é superior a 30s, não
dando tempo para que o organismo se recupere, pelo que o sangue abastece-se de ácido, produzindo a partir deste momento efeitos negativos no rendimento. Exemplos podem
ser: realizar uma corrida de 400 m., dar socos ao saco durante mais de 30 segundos, saltar à corda a ritmo intenso, etc.. A fonte energética é o glicogénio (hidrato de carbono
complexo armazenado no tecido muscular precisamente como fonte de energia).
Frequência cardíaca
Modos de controlar:
No peito
No pescoço (artéria carótida) No pulso
(artéria radial)
Em situação de repouso:
Valores da frequência cardíaca (+/- 75 batimentos por minuto).
Em situações de exercício
Aumento da frequência cardíaca e respiratória, a intensidade do exercício determina a fonte energética utilizada:
Fonte energética aeróbia – exercícios de fraca ou moderada intensidade e longa duração. (Ex.: caminhada, natação, ciclismo…).
Maria João Lima e Veiga Ferraz Martins 2023
Educação Física
Fonte energética anaeróbia – exercícios de forte intensidade e curta duração. (Ex.: velocidade, lançamentos, saltos…).
Aumento da frequência cardíaca e respiratória, a intensidade do exercício determina a fonte energética utilizada:
Fonte energética aeróbia – exercícios de fraca ou moderada intensidade e longa duração. (Ex.: caminhada, natação, ciclismo…).
Fonte energética anaeróbia – exercícios de forte intensidade e curta duração. (Ex.: velocidade, lançamentos, saltos…).
Nos exercícios aeróbios a frequência cardíaca (F.C.) deve situar-se entre os 60% e 70% da F.C. máxima.
Nos exercícios anaeróbios deve estar acima dos 80%.
O FitEscola contém os testes de aptidão física mais adaptados a estas idades e avalia o desempenho em 2 zonas : “zona saudável” ou zona “precisa melhorar”.
Com base nos níveis de aptidão física e de atividade e comportamento sedentário serão gerados relatórios individuais respeitantes a cada avaliação, com a respetiva
classificação na zona em que o aluno se encontra.
O relatório é direcionado para o aluno Aptidão Aeróbia Composição Aptidão apresentando um aconselhamento
Área
personalizado para o ajudar a melhorar a sua corporal Muscular aptidão física, de forma a atingir a zona
saudável. Índice de Massa
Vaivém Abdominais
Corporal
Flexões de
Milha Massa Gorda
Braços
Perímetro da Impulsão
Cintura Horizontal
OBJETIVOS Impulsão
Curto Prazo – Proporcionar aos alunos a Vertical participação em atividades físicas agradáveis
que aumentem a aptidão física. Flexibilidade
Longo Prazo – Ensinar aos alunos dos Ombros competências de que necessitam para serem
ativos ao longo da vida. Os alunos deverão Flexibilidade aprender a avaliar os seus níveis de aptidão
Testes
Teste Vaivém
Objetivo do teste
O teste de Vaivém consiste na execução do número máximo de percursos realizados numa distância de 20 m a uma cadência pré-determinada.
Execução do teste
O aluno a ser avaliado corre ao longo do percurso de 20 m na distância marcada por duas linhas, e deve tocar na linha quando ouve o sinal sonoro.
Ao sinal sonoro o aluno deve também inverter o sentido de corrida e correr até à outra extremidade. Se o aluno atingir a linha antes do sinal sonoro, deverá esperar pelo novo
sinal sonoro para correr em sentido contrário. Idealmente, o aluno deve controlar o ritmo de corrida de forma a chegar ao final dos 20 m um pouco antes do sinal sonoro.
O sinal áudio ajuda o aluno a marcar a velocidade durante o percurso. Inicialmente a velocidade é mais reduzida (8,5 km/h) e aumenta progressivamente (0,5 km/h a cada
minuto; 1 min é igual a uma etapa) até ao máximo de 120 percursos. Um sinal sonoro indica o final de um percurso de 20 m, e um triplo sinal sonoro indica o final de cada
etapa.
Quando o aluno não consegue atingir a linha final do percurso ao sinal sonoro, deve inverter de imediato o sentido da sua corrida, ainda que não tenha atingido a linha.
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Educação Física
O aluno deve permanecer o máximo de tempo possível em prova e parar quando não conseguir chegar à linha antes do sinal áudio em duas ocasiões, não necessariamente
consecutivas. A primeira falta será contabilizada para o resultado final.
Após terminar o teste, cada aluno deverá realizar um retorno à calma, andando numa área previamente selecionada pelo professor.
Resistência
Idade
Vaivém
(percursos)
15 ≥51
Rapazes
≥16 ≥61
15 ≥23
Raparigas 16 ≥32
≥17 ≥41
Tipos de Velocidade
Velocidade Acíclica
A velocidade acíclica manifesta-se no desporto na forma de lançamento, de arremesso, de salto, de chuto ou de batida, contendo, por isso, movimentos motores únicos. Nesta
velocidade, as ações começam de uma maneira e terminam de outra.
Velocidade Cíclica
Segundo Weineck, a velocidade cíclica consiste numa sequência de ações motoras, ritmicamente repetida, independentemente do facto de se tratar de movimentos das
extremidades superiores ou inferiores, assim como do tronco. A frequência do movimento, como forma de manifestação da velocidade cíclica, depende da velocidade de cada
movimento único.
Velocidade de Deslocamento
A velocidade de deslocamento, também chamada de velocidade de movimento, representa uma forma especial da velocidade cíclica (a qual se vai mencionar posteriormente),
referindo-se à capacidade locomotora das extremidades inferiores, ou seja, é a capacidade máxima de um indivíduo se deslocar de um ponto para outro.
Velocidade de reação
É a capacidade do sistema neuromuscular reagir a um estímulo no mínimo de tempo possível. Pode ser:
Simples: é a resposta a um sinal conhecido antecipadamente, com a pré-perceção do momento em que vai ser dado e com o conhecimento do tipo de resposta a elaborar
(partidas).
Complexa: é a resposta a um sinal, para o qual não se conhece com precisão, nem a natureza, nem o momento do seu aparecimento e nem a resposta especial (desportos
coletivos).
Velocidade de execução
É a capacidade do sistema neuromuscular efetuar um gesto com a velocidade contração maximal de um músculo ou grupo muscular. É a velocidade máxima de contração ao
executar-se um só gesto técnico (salto, lançamento, remate, batimento, etc.).
Velocidade de aceleração
Capacidade de acelerar rapidamente a partir da posição de repouso e alongar o período de aceleração, no sprint é a qualidade que permite desenvolver a aceleração do
movimento até à obtenção da velocidade máxima.
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Educação Física
Velocidade máxima
Capacidade do sistema neuromuscular vencer o maior espaço possível, através de um esforço máximo e por uma frequência de movimentos correspondentes, é também
designada por velocidade de sprint.
Velocidade de resistência
É a capacidade de resistir à instalação da fadiga durante a aplicação de cargas de intensidade máxima e submáxima tendo por base uma produção de energia anaeróbia. Nos
exercícios cíclicos esta capacidade é solicitada para impedir que se verifique uma quebra após a obtenção da velocidade máxima.
Benefícios da Velocidade
Contribui para o aumento da massa muscular.
Aumenta as reservas de energia nos esforços curtos e rápidos.
Desenvolve rapidez mental, para responder a estímulos variados
Força
Definição
É toda a causa capaz de modificar o estado de repouso ou de movimento de um corpo, é o produto da massa pela sua aceleração (F = m x a; característica mecânica do
movimento);
Qualidade física que permite manter, vencer ou opor-se a uma resistência externa (Solé, 2002);
Capacidade do músculo, ou do grupo muscular, de gerar tensão muscular, em condições específicas (Siff e Verjohanski, 1996);
Força relativa – é o valor de força produzido por um atleta por unidade de peso corporal;
Força absoluta – é o valor de força mais elevado que um atleta pode produzir, independentemente do peso do corpo e do tempo de desenvolvimento da força.
Tipos de Força
Força máxima
É a força mais elevada que um indivíduo consegue desenvolver com uma contração voluntária máxima.
Estática – quando a contração é executada contra uma resistência fixa que não pode ser superada.
Dinâmica – quando a contração é executada contra uma resistência fixa que pode ser superada.
Força rápida
É a força mais rápida que pode ser desenvolvida voluntariamente e na unidade de tempo, para a execução de um movimento pré-determinado.
Inicial – capacidade de um músculo expressar rapidamente a força no momento inicial da tensão criada.
Explosiva – capacidade de obter valores elevados de força em tempo muito curto.
Força de Resistência
Capacidade motora que conjuga a resistência e a força. Possibilidade de realização de esforços de força em atividades de média e longa duração resistindo à fadiga e
mantendo o funcionamento muscular em níveis elevados.
Maria João Lima e Veiga Ferraz Martins 2023
Educação Física
Benefícios da Força
Aumento do volume muscular.
Aumento das reservas de energia muscular.
Estímulo da hormona de crescimento e da testosterona.
Retardar o aparecimento da osteoporose na idade adulta.
Proteção de possíveis lesões nas articulações.
Execução do teste
O aluno deve iniciar o teste deitado de costas no colchão com a cabeça sobre o colchão, joelhos fletidos aproximadamente a 90 o, pés assentes no colchão/chão e as pernas
ligeiramente afastadas. Os braços deverão estar em extensão com as palmas das mãos em cima das coxas e os dedos esticados. Os pés do aluno não podem ser segurados pelo
colega nem por qualquer superfície.
Após chegar à posição final, o aluno deve descer o tronco lentamente e de forma controlada para voltar à posição inicial. A repetição fica completa quando o aluno toca com a
cabeça de novo no colchão/chão.
Os movimentos de flexão/extensão do tronco devem ser contínuos com uma cadência de 20 abdominais por min (a execução de 1 abdominal corresponde a 3s). A cadência é
controlada através de um sinal áudio emitido com intervalos de tempo regulares.
O aluno deve continuar o teste até não conseguir realizar mais repetições ao ritmo da cadência, ou até alcançar o número máximo de abdominais (75 repetições).
O teste deve ser interrompido à segunda execução incorreta considerando os seguintes erros:
os pés não estão em contacto com o colchão/chão;
a cabeça não toca no chão entre repetições;
a mão não envolve os joelhos.
Força Média
Idade
Abdominal
(nº repetições)
Execução do teste:
O aluno deve iniciar o teste com o corpo em prancha, com o cotovelo em extensão, e com os pés ligeiramente afastados, apoiando-se nas pontas dos pés. As mãos deverão
estar colocadas debaixo dos ombros e à largura destes (posição inicial).
O aluno deverá manter a posição de prancha e fletir o cotovelo de forma lenta (respeitando a cadência) e controlada até que o
ângulo entre o braço e o antebraço seja aproximadamente de 90º (posição final). Sugere-se que o colega ajude o aluno que se encontra a executar o teste, colocando a sua mão
ao nível do cotovelo do colega enquanto ele realiza a descida do tronco. Com este procedimento o aluno a executar o teste fica com uma referência da profundidade que tem
de realizar (90º) antes de voltar a subir outra vez. O teste é interrompido à segunda execução incorreta, sendo possível contabilizar a primeira extensão incorreta, ou se o aluno
sentir desconforto ou dor.
O retorno à posição inicial deve ser feito também de forma lenta (respeitando a cadência) e controlada até o cotovelo ficar em completa extensão. Em cada minuto o aluno
realiza no total 20 flexões de braços o que corresponde a uma flexão de braços durante 3 s.
O aluno continua o teste até não conseguir realizar mais repetições dentro da cadência ou até alcançar o número máximo de flexões de braços.
O teste deve ser interrompido à segunda execução incorreta considerando os seguintes erros:
não respeita a cadência sonora;
Maria João Lima e Veiga Ferraz Martins 2023
Educação Física
não atinge os 90º na descida do tronco;
não mantém a posição de prancha;
não realiza a extensão completa do cotovelo quando retorna à posição.
Rapazes 15 ≥16
≥16 ≥18
Raparigas ≥14 ≥7
Execução do teste
O aluno deve posicionar-se de pé atrás da linha que assinala o ponto de partida com os pés à largura dos ombros.
O professor/avaliador deve estar colocado transversalmente à zona de salto e registar a distância. As distâncias são medidas desde o ponto de partida até ao calcanhar.
Devem ser efetuados 2 saltos. O valor registado é o melhor resultado das duas avaliações em m (por exemplo, se o salto for de 1 m e 56 cm o valor registado é de 1,56 m).
Flexibilidade
Definição
Faculdade de efetuar movimentos de grande amplitude (Zatisiorsky, 1966);
Qualidade que permite a um segmento deslocar-se com a amplitude máxima (Bouchard);
Flexibilidade é a capacidade de executar, ao longo de toda a amplitude articular, movimentos de grande amplitude por si mesmo ou por influência auxiliar de forças externas;
A flexibilidade é específica de uma determinada articulação e da sua função (Hubley e Kozey, 1991).
Benefícios da Flexibilidade
Aumenta a capacidade de alongamento muscular.
Melhora a qualidade do gesto motor.
Diminui o risco de lesões musculares.
Objetivo
O teste de Senta e Alcança consiste na flexão máxima do tronco na posição de sentado no chão.
Execução do teste
O aluno deve sentar-se no chão, descalço e de frente para a caixa, com uma das pernas fletida com a planta do pé bem assente no chão, e a outra em extensão completa,
encostando o pé à caixa.
O aluno deve tentar atingir a distância máxima, sendo que para efeitos de registo conta o valor alcançado pelo dedo médio. O
aluno deverá manter esta posição pelo menos durante 1 s.
O aluno deverá repetir as instruções acima mas alternar a perna. Se a primeira repetição foi executada com a perna direita em extensão, na segunda repetição esta mesma
perna deve ser fletida e a esquerda deve estar agora em extensão.
Registe o valor das duas avaliações em cm (por exemplo, se o valor for de 20,2 cm o resultado registado é de 20,2 cm).
Sugere-se que o professor exemplifique a técnica correta.
Objetivo
O teste de Flexibilidade dos Ombros consiste no contacto dos dedos das duas mãos atrás das costas.
Execução do teste
O aluno deve posicionar-se de pé numa posição neutra, de costas para o colega.
O aluno deve colocar o braço direito por cima do ombro direito e atrás da cabeça com a palma da mão encostada às costas e os dedos apontados diretamente para baixo, entre
as omoplatas.
Simultaneamente, o braço esquerdo deverá ser colocado atrás das costas, com a palma da mão virada para fora e os dedos apontados para cima.
O aluno deve tentar tocar os dedos das duas mãos. O colega deverá verificar se o aluno consegue ou não tocar com os dedos
atrás das costas, mantendo esta posição durante 1 s. Caso os dedos das duas mãos se toquem, deve ser registado “Sim” (S) para o lado direito. Caso o aluno não consiga tocar
com os dedos o resultado a registar será “Não” (N).
Para avaliar o membro superior esquerdo, o aluno deve realizar o mesmo movimento alternando a posição dos braços. Entre cada
exercício deve ser realizada uma breve pausa. Quando o teste estiver completo, os alunos deverão alternar as funções.
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Educação Física
Capacidades Coordenativas
1 – Definição
As capacidades coordenativas são essencialmente determinadas pela componente onde predominam os processos de condução do sistema nervoso central – caráter
qualitativo.
As capacidades coordenativas possuem a competência de organizar e regular o movimento dos gestos técnicos.
A “técnica desportiva” é determinada preponderantemente pelas capacidades coordenativas.
Ritmo
Faculdade de imprimir uma certa cadência à realização de um certo movimento ou de interiorizar essa cadência, caso seja fornecida.
Esta capacidade é importante para ações motoras cuja realização exige um cunho rítmico e de acentuação de determinadas ações motoras.
Orientação Espacial
Faculdade de se aperceber das modificações espaciais à medida que elas intervêm na execução dos movimentos.
Depende de uma lateralidade bem definida, permitindo ao indivíduo diferenciar o lado esquerdo e o direito, o lado de cima e o de baixo, atrás e à frente, etc..
Reação
Faculdade de analisar rapidamente determinada situação e aplicar a resposta motora mais adequada.
A faculdade de analisar deve ser executada no mais curto espaço de tempo de ações motoras desencadeadas por sinais, estímulos etc..
Diferenciação Cinestésica
Faculdade de controlar as informações provenientes dos músculos, de reter as mais importantes e de dosear a força a aplicar.
Faculdade de diferenciar as informações provenientes dos músculos, tendões e ligamentos, que nos informam sobre a posição do nosso corpo num determinado
momento e espaço e que nos permite realizar as ações motoras de uma forma correta e económica.
ALIMENTAÇÃO PRÉ-TREINO
Se o seu treino coincide com a hora de uma refeição principal, nomeadamente o almoço ou jantar, deve fazê-la 2 a 3 horas antes.
hidratos de carbono complexos: massa, arroz, feijão, grão, lentilhas, quinoa ou batata-doce
proteína magra (para uma melhor digestão): carne, peixe, ovos ou marisco
saladas e legumes.
Prefira alimentos grelhados, cozinhados ao vapor ou até estufados e guisados, desde que feitos com pouca gordura.
Se o treino for feito depois do pequeno-almoço ou lanche, a refeição deve ter lugar 1 hora antes e incluir alimentos leves.
Algumas sugestões:
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Educação Física
pão integral com 1 fatia de queijo ou queijo fresco e uma fruta
2 ou 3 tostas integrais com pouca manteiga de amendoim, queijo de barrar ou queijo fresco e tomate ou fruta.
ALIMENTAÇÃO PÓS-TREINO
A energia despendida durante a prática de exercício físico faz com que as reservas da substância responsável pelo fornecimento de energia aos músculos, glicogénio, caiam ou
cheguem mesmo a esgotar-se.
Por isso, é essencial repor estas reservas e “alimentar” a massa muscular de modo a que esta recupere da agressão a que foi sujeita durante o exercício e se reconstrua com novo
tecido.
Nos casos em que a intensidade do treino tenha sido mais elevada do que o normal, alimentos com um índice glicémico elevado podem ser benéficos se forem consumidos na hora
seguinte ao treino.
batido proteico
Quando o pós-treino coincide com a refeição principal (almoço ou jantar), a opção deve recair num prato completo que inclua fontes de proteína, hidratos, vitaminas e sais minerais.
Exemplo de um bom almoço ou jantar de pós-treino: batata-doce com peito de frango, acompanhados por salada e legumes