Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
OBESIDADE E NA
SÍNDROME METABÓLICA
Uma revisão baseada em evidências para
melhorar ainda mais a sua prática clínica
OBESIDADE
DEFINIÇÃO
DEFINIÇÃO
Doença crônica, caracterizada pelo excesso de gordura corporal
Estudo dos índios Pima, oriundos do México, que migraram para o Arizona
Aumento expressivo das incidência de Obesidade e DM2 nos índios emigrados
Índios que permaneceram no México permaneceram com incidência semelhante
Hipercortisolismo
Via bidirecional
Avaliação na Obesidade
o Adiposidade central Hiperatividade do eixo HHS + Aumento das enzimas metabolizadoras periféricas e
aumento da excreção urinária de cortisol livre Não há alteração relevante do Cortisol sérico
o Maior expressão e atividade da 11 beta-HSD1 (transforma cortisona em cortisol nos tecidos) Maior
concentração intracelular de cortisol Hipercortisolismo funcional
FISIOPATOLOGIA
Determinantes Endócrinos
Apenas 50% dos pacientes com Hipotireoidismo CLÍNICO apresentam ganho de peso
Hipogonadismo
Mulheres
CONSIDERADO
o Adultos com muitas horas de sono (> 9h) Maior UM FATOR
chance de desenvolver MAIS ASSOCIATIVO
Sobrepeso/Obesidade
Tempo de tela
Disruptores endócrinos
Temperatura ambiente
Richardson et al. (2018): ECR Cross-Over demonstrando que houve um aumento médio da ingestão
calórica durante o dia de ~357 kcal em um ambiente a 20° C quando comparado a outro com 27°C
Medicamentos
Via de regra, interferência no metabolismo superestimada
Humanização do paciente
Desestigmatização do peso
Incentivo ao Amor-próprio
Se bem indicadas, são seguras e feitas, via de regra, por 12-16 semanas no máximo
Deve ser evitada em indivíduos mais sensíveis às repercussões da depleção de volume (ex.: disfunção renal e cardíaca)
É preciso manter MEV após a intervenção; caso o contrário, tende a haver reganho de peso proporcional
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
Exercícios físicos
Benefícios
TREINAMENTO
IRRELEVANTE!
COMBINADO!
RACIOCÍNIO CLÍNICO
FATOR DE MAIOR E INDIVIDUALIZAÇÃO
IMPORTÂNCIA É A ADERÊNCIA
SÃO SEMPRE MANDATÓRIOS!
PERGUNTA BÔNUS ENTRE AERÓBICO E TREINAMENTO RESISTIDO,
QUAL POR SI SÓ TEM MAIS POTENCIAL DE GASTAR CALORIAS?
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
Exercícios físicos
Quando indicar?
Obesidade (IMC maior ou igual a 30 kg/m²)
EfetivaPERCENTUAL MÍNIMOdas
em promover melhorias PARA REDUÇÃO
doenças DA MORTALIDADE
dependentes 10%
do excesso de peso
Efeitos colaterais
SNC: insônia, irritabilidade, surgimento e/ou agravamento de sintomas ansiosos
Cardiovasculares: palpitações, elevação da pressão arterial
TGI: xerostomia, náuseas, constipação
Outros: cefaleia, tonturas, sudorese
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Sibutramina
Estudos clínicos
OU SEJA...
o ECR, duplo-cego, controlado por placebo para avaliar a eficácia do efeito termogênico e redutor de apetite
da Sibutramina na perda de peso, durante 8 semanas, em pacientes com Obesidade sem restrição dietética
o Mudanças no GE médio ajustados para alterações do peso corporal: -0,8% no grupo Sibutramina .VS. -3,8%
SIBUTRAMINA É RESPONSÁVEL PELO AUMENTO DO GE
no grupo Placebo
o Efeitos sobre a fome/saciedade: grupo Sibutramina teve redução do consumo antecipado de alimentos e
SIBUTRAMINA É RESPONSÁVEL PELA DIMINUIÇÃO DO APETITE
aumento dos escores de saciedade
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Sibutramina
Estudos clínicos
STORM (2001)
DESFECHO CLÍNICO
o ECR multicêntrico, duplo-cego, controlado por placebo para avaliar a manutenção do peso perdido em
indivíduos com Obesidade
16% DOS PACIENTES MANTIVERAM 80% DO PESO PERDIDO NO GRUPO PLACEBO
o Fase inicial: pacientes de 17-65 anos, com IMC entre 30-45 kg/m², receberam 6 meses de Sibutramina
43% DOS+PACIENTES
10mg/dia MANTIVERAM
Dieta hipocalórica (déficit de 80% DO PESO PERDIDO NO GRUPO SIBUTRAMINA
600 kcal/dia)
USO CONTÍNUO
o Fase DA SIBUTRAMINA
de manutenção: É ÚTIL
randomização PARA AUXILIAR
dos pacientes da fase NA MANUTENÇÃO
inicial com perda de DO
pesoPESO
maiorPERDIDO
que 5% para
grupo Sibutramina 10-20 mg/dia ou grupo placebo durante mais 18 meses
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Sibutramina
Estudos clínicos
SCOUT (2010)
Dosagens: idealmente, 360 mg/dia (120 mg, 3 vezes ao dia - café da manhã, almoço e janta)
Efeitos colaterais comuns: náuseas, esteatorreia, flatulências (com perda oleosa em alguns
casos), distensão e/ou dor abdominal
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Orlistate
Estudos clínicos
XENDOS (2004)
o ECR, duplo-cego, controlado por placebo para avaliar o efeito de longo prazo do Orlistate 360 mg/dia em
combinação com MEV no que tange à progressão para DM2 e o peso corporal em obesos não-diabéticos
(21% dos pacientes apresentavam intolerância à glicose)
o Pacientes incluídos apresentavam entre 30-60 anos e possuíam IMC maior ou igual a 30 kg/m²
o Duração de 4 anos
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Orlistate
Estudos clínicos
XENDOS (2004)
o Em relação a incidência
REDUÇÃO DM DO
DEde37,3% 6,2% no grupo
RISCO Orlistate .VS. 9%DM2
DE DESENVOLVER no grupo Placebo ORLISTATE
NO GRUPO
o Em relaçãoREDUÇÃO
a incidênciaDE
de45% DO RISCO
DM naqueles com 18,8% no grupo
DEIGDESENVOLVER DM2 NO GRUPO
Orlistate ORLISTATE
.VS. 28,8% no grupo Placebo
Estudos clínicos
XENDOS (2004)
OU SEJA...
Estudos clínicos
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Análogos de GLP-1
Mecanismos de ação
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Análogos de GLP-1
Liraglutida
Dosagens: 3 mg/dia (deve-se iniciar com aplicações de 0,6 mg/dia, progredindo semanalmente)
Efeitos colaterais
o Náuseas (~28-39%), vômitos (~11-17%), diarreia (~17-20%) ou constipação (~9-19%), flatulências, pirose
o Colelitíase
o Pancreatite DEVO DOSAR DE ROTINA AMILASE E LIPASE?
Liraglutida
SCALE (2015)
DESFECHO
o ECR, duplo-cego, CLÍNICO
controlado DESDE para
por placebo A RANDOMIZAÇÃO ATÉdaAperda
avaliar a manutenção SEMANA 56em pacientes com a
de peso
administração de Liraglutida 3mg/dia durante 56 semanas (ambos os grupos com MEV)
PERDA DE PESO MÉDIA 8% NO GRUPO LIRAGLUTIDA .vs. 2,6% NO GRUPO PLACEBO
o Os pacientes apresentavam 18 anos ou mais e tinham IMC maior que 27 kg/m² com comorbidades ou IMC
maior ou igual a 30 kg/m²
o DM, bariátrica prévia, Pancreatite, Neoplasia Medular de Tireoide ou NEM-II eram critérios de exclusão
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Análogos de GLP-1
Liraglutida
SCALE (2015)
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Análogos de GLP-1
Semaglutida
Dosagens: idealmente, 2,4 mg/SEMANA (deve-se iniciar com aplicações de 0,25 mg/7 dias,
progredindo a cada 4 semanas conforme tolerância do paciente e experiência do profissional)
Efeitos colaterais
o Náuseas, vômitos, diarreia ou constipação, flatulências, pirose, distensão e/ou dor abdominal
o Colelitíase
o Pancreatite
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Análogos de GLP-1
Semaglutida
STEP1 (2021)
PERDA• DE PESO
Início MÉDIA 14,9%
em 0,25mg/semana comNO GRUPOgradual
progressão SEMAGLUTIDA
até atingir a.vs.
dose2,4% NO
de 2,4 GRUPO PLACEBO
mg/semana na semana 16,
a partir de quando não houve mais alteração da dosagem utilizada
o Os pacientes apresentavam 18 anos ou mais e tinham IMC maior que 27 kg/m² com comorbidades ou IMC
maior ou igual a 30 kg/m²
o DM, bariátrica prévia, Pancreatite, uso de medicações antiobesidade nos últimos 90 dias eram critérios de
exclusão
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Análogos de GLP-1
Semaglutida
Eficácia
Posologia
o Dosagens
o Frequência de aplicação
Custo financeiro
Estudos clínicos
Estudos clínicos
COR-I (2010)
DESFECHO
o ECR multicêntrico, duplo-cego, CLÍNICO
controlado EM 56
por placebo SEMANAS
para avaliar a perda de peso com a associação de
Bupropiona 360mg/dia e Naltrexona em duas diferentes dosagens (16 ou 32 mg/dia) durante 56 semanas
PERDA DE PESO MÉDIA NO GRUPO PLACEBO 1,3% DO PESO CORPORAL
o Pacientes apresentavam 18-65 anos, com IMC maior que 27 kg/m² na presença de comorbidades
relacionadas
PERDA DE PESOaMÉDIA
condiçãoNO
ouGRUPO
IMC de 30-45 NALTREXONA 16 MG/DIA 5% DO PESO CORPORAL
BUP +kg/m²
o Obesidade
PERDA DE PESOdeMÉDIA
origemNO
endocrinológica,
GRUPO BUP +DM, Epilepsia, doenças
NALTREXONA 6,1% DO
psiquiátricas,
32 MG/DIA doenças
PESOcardiovasculares,
CORPORAL
cirurgia bariátrica prévia, ciclagem de peso maior que 4 kg nos últimos 3 meses, tratamento prévio com
Contrave nos últimos 12 meses eram critérios de exclusão
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Bupropiona + Naltrexona (Contrave)
Estudos clínicos
COR-I (2010)
OU SEJA...
Efeitos colaterais
Mais comuns: xerostomia e parestesias (~21%), constipação (~17%)
Psiquiátricos: maior incidência de sintomas depressivos e/ou ansiosos (dose dependente)
Cognitivo: maior incidência de déficits de atenção e concentração (dose dependente)
Cardiovasculares: elevação da PA e, principalmente, da FC
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
EXISTE O MOMENTO CORRETO DE INTERROMPER OS MEDICAMENTOS OU SÃO PARA O RESTO DA VIDA?
4) A INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO NÃO DEVE TER COMO BASE APENAS O PESO E O IMC
Mecanismo de ação
Agonista GLP-1
Agonista GIP (polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose)
Estudos clínicos para DM Eficácia consolidada (liberada pela ANVISA para DM)
SURPASS-1 ECR, duplo-cego, placebo controlado, multicêntrico Avaliação da HbA1c após 40 semanas
o Tirzepatida 5mg/semana Redução média de HbA1c em 1,87%
o Tirzepatida 10mg/semana Redução média da HbA1c em 1,89%
o Tirzepatida 15mg/semana Redução média da HbA1c em 2,07%
o ~90% dos pacientes no braço Tirzepatida atingiram a meta de HbA1c < 7%
o ~84% dos pacientes no braço Tirzepatida atingiram a meta de HbA1c < 6,5%
o ~40% dos pacientes no braço Tirzepatida atingiram a meta de HbA1c < 5,7%
o Pacientes no braço Tirzepatida tiveram perda de peso dose-dependente variando entre 7 - 9,5kg
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO – PERSPECTIVAS FUTURAS
Tirzepatida
SURMOUNT-1 ECR duplo-cego, placebo contr., multicêntrico Perda de peso após 72 semanas
o Tirzepatida 5mg/semana Redução de 15% do peso corporal total
o Tirzepatida 10mg/semana Redução de 19,5% do peso corporal total
o Tirzepatida 15mg/semana Redução de 20,9% do peso corporal total
Prévias do SURMOUNT-4
Fase inicial Tirzepatida 10-15mg/semana por 36 semanas Perda de peso média de 21%
Segunda fase Metade dos participantes seguiu com Tirzepatida e metade substituiu por Placebo
o Após 52 semanas de segunda fase (total de 88 semanas)
• Perda de peso média no braço Tirzepatida de 25%
• Braço placebo recuperou 15% do peso perdido
TIRZEPATIDA EFICAZ PARA MANUTENÇÃO DO PESO PERDIDO
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO – PERSPECTIVAS FUTURAS
Fases da pesquisa clínica
Mecanismo de ação
Agonista GLP-1
Agonista GIP Carinhosamente chamado de “Triple G”
Agonista Glucagon
MAS O GLUCAGON NÃO ELEVA A GLICEMIA?
Estudos clínicos para Obesidade
Jastreboff et al (2023) ECG duplo-cego, placebo controlado Perda de peso após 24 - 48 semanas
• Retatrutida
REDUÇÃO MÍNIMA DE 5% DOPESO
1mg Redução de 7,2%
92% NO do peso em
BRAÇO 24 semanas
4MG, 100% NO e 8,7%
BRAÇOem 8MG
48 semanas
E 100% NO BRAÇO 12MG
• Retatrutida 4mg Redução de 12,9% do peso em 24 semanas e 17,1% em 48 semanas
• Retatrutida
REDUÇÃO MÍNIMA DE 10% Redução
8mgDO PESO de75%
17,3%
NOdo peso em
BRAÇO 24 semanas
4MG, 91% NOe BRAÇO
22,8% em 48 semanas
8MG e 93% NO BRAÇO 12MG
• Retatrutida 12mg Redução de 17,5% do peso em 24 semanas e 24,2% em 48 semanas
REDUÇÃO MÍNIMA DE 15% DO PESO 60% NO BRAÇO 4MG, 75% NO BRAÇO 8MG e 83% NO BRAÇO 12MG
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO – PERSPECTIVAS FUTURAS
Retatrutida
Jastreboff et al (2023) ECG duplo-cego, placebo controlado Perda de peso após 24 - 48 semanas
Mecanismo de ação
Cagrilintida Análogo de longa duração da Amilina
o Após 20 semanas
• Cagrilintida 1,2mg + Semaglutida 2,4mg Redução de 15,7% do peso
• Cagrilintida 2,4mg + Semaglutida 2,4mg Redução de 17,1% do peso
• Placebo + Semaglutida 2,4mg Redução de 9,8% do peso
NÃO FOI INCLUIDA
MÉDIA MENOR
MEV NAQUE
INTERVENÇÃO
A DO STEP1DESSE
(?) ESTUDO!
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO – PERSPECTIVAS FUTURAS
Orforglipron
Mecanismo de ação
Análogo de GLP-1
Wharton et al (2023) ECR duplo-cego, placebo controlado Perda de peso após 26 - 36 semanas
o 4 doses de administração (12mg, 24mg, 36mg e 45mg)
o Após 26 semanas Perda de peso dose-dependente entre 8,6% e 12,6%
o Após 36 semanas Perda de peso dose-dependente entre 9,4% e 14,7%
• Redução mínima de 10% do peso entre 46 e 75% dos pacientes
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO – PERSPECTIVAS FUTURAS
Bimagrumab
Mecanismo de ação
Anticorpo monoclonal bloqueador do receptor de ativina tipo II, impedindo a ação de Ativina e
Miostatina
Heymsfield et al (2021) ECG duplo-cego, placebo controlado HbA1c e perda de peso após 48
semanas
o Redução média de 6,5% do peso e de 9 cm na circunferência de cintura
o Redução média do percentual de gordura de 20,5%
o Aumento médio da massa magra de 3,6%
o Redução média da HbA1c de 0,76%
OPÇÃO
GRANDES LIMITAÇÕES APLICAÇÃOPARA
VIÁVEL ESPECIALMENTE OBESIDADE
ENDOVENOSA SARCOPÊNICA?
E CUSTO FINANCEIRO
SÍNDROME
METABÓLICA
DEFINIÇÃO
DEFINIÇÃO
Conjunto de alterações metabólicas e hormonais
Sede importante da RI
Aumento dos AGL (acúmulo inter e intramiocelular de TG) Menor utilização de glicose como
fonte de energia (preferência pela energia oriunda da oxidação dos AGL) + Limitação da captação
de glicose para conversão em glicogênio Elevação da glicemia e insulinemia Piora da
sensibilidade insulínica
TRANSPORTE
TRANSPORTEREVERSO
DO COLESTEROL
DO COLESTEROL
1. HDL
Absorção
(possui
dosApoA)
TG dasai
dieta
do fígado em forma de disco, contendo pouco colesterol
2. Formação de QM (recebem ApoE e ApoC do HDL)
3. Distribuição
2. HDL recolhe dos
colesterol
TG paralivre
os tecidos
dos tecidos
periféricos
periféricos
via LPL
por esterificação a partir da
4. QMassumindo
LCAT, remanescentes
formato
(continuam
mais redondo
com ApoE e devolvem ApoC para o HDL) são
transportados até o fígado (ligação via receptor de ApoE)
5. TG
3. Transferência
restantes + Colesterol
do colesterol
e TG sintetizados
esterificado no
para
fígado
o VLDL
transferidos
por ação
parada
o VLDL
CEPT,
6. Distribuição
recebendo TG em
dostroca
TG para os tecidos periféricos recebendo colesterol em troca,
doando a ApoC e TG para o HDL
7. VLDL
4. Formação
vai perdendo
de IDL (continua
TG e ganhando
apenas colesterol
com ApoE)
8.Distribuição dos TG para os tecidos periféricos recebendo colesterol em troca,
perdendo
5. FormaçãoApoE
de LDL
para o HDL
9. Formação de LDL
10.Reabsorção
6. Reabsorção de no LDL
fígado
pelo
pelo
fígado
receptor
e/oudeentrega
LDL pordeendocitose
colesterol(não
paratem
os ApoE)
tecidos,+
Entrega necessário
quando de colesterol para os tecidos
CONCEITOS GERAIS DA DISLIPIDEMIA
Classificação das Dislipidemias
Hipertrigliceridemia isolada (TG > = 150 mg/dL em jejum ou > = 175 mg/dL sem jejum)
HDL baixo
Independe da associação com aumento de LDL e TG
Homens HDL < 40 mg/dL
Mulheres HDL < 50 mg/dL
FISIOPATOLOGIA DA DISLIPIDEMIA NA OBESIDADE
Especificidades dos mecanismos fisiopatológicos da RI / DM
Quilomícrons
Hiperinsulinemia Hiperativação da SREBP1 Grandes partículas de QM enriquecidas de TG
LDL
VLDL enriquecido com TG Aumento da atividade da CETP Enriquecimento do LDL com TG
Maior ação da lipase hepática Partículas de LDL menores e mais densas
LDL NÍVEIS SEMELHANTES, PORÉM COM CARÁTER MAIS ATEROGÊNICO
HDL
Resistência insulínica Hipoatividade da LPL Menor formação de HDL nascente
Pacientes com alto RCV ou com comorbidades importantes PA < 130x80 mmHg
Idosos hígidos Alvo de PAS entre 130-139 mmHg e PAD entre 70-79 mmHg
Limiar de tratamento > = 140x90 mmHg
Idosos frágeis Alvo de PAS entre 140-149 mmHg e PAD entre 70-79 mmHg
Limiar de tratamento > = 160x90 mmHg
Planejamento dietético
Exercícios físicos
Suspensão do Tabagismo
HAS estágio 1 e baixo RCV Farmáco de 1ª linha + Modificações no Estilo de Vida (MEV)
HAS estágio 1 e moderado a alto RCV, HAS estágio 2 e HAS estágio 3 Terapia dupla com fármacos
de 1ª linha + Modificações no Estilo de Vida (MEV)
Escolher, no máximo, uma droga por mecanismos de ação análogos NUNCA associar, por
exemplo, iECA e BRA
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas
Beta-bloqueadores só são indicados em monoterapia se houver outra indicação específica para tal
Mecanismos de ação
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas de 1ª linha
Classe A Diuréticos Tiazídicos (Hidroclorotiazida, Clortalidona e Indapamida)
Hidroclotoriazida (HCTZ)
o Mais comumente utilizada para início do tratamento, pois tem menor potencial de efeitos adversos
o Não é tão eficaz quando o Cleareance de Creatinina < 30 mL/min
Clortalidona e Indapamida
o 1,5 - 2 vezes mais potentes que a HCTZ, especialmente pelo maior meia-vida
o Estudo ALLHAT demonstrou redução do número de eventos cardiovasculares
o Maior potencial de efeitos adversos
Mecanismos de ação
o Bloqueio dos canais de Cálcio do tipo L, presentes no miocárdio e na musculatura lisa vascular
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas de 1ª linha
Dihidropiridínicos
o Ligação mais seletiva aos canais de cálcio do musculo liso vascular Vasodilatadores mais potentes
Mecanismos de ação
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas de 1ª linha
Nefroproteção
o Redução da resistência na arteríola renal eferente Menor pressão de perfusão glomerular
Diminuição da proteinúria e melhora da função renal
Cardioproteção
o Redução da mortalidade na HAS, ICC, DM, no pós IAM e pós AVC
É comum, pela elevação da Bradicinina, os pacientes apresentam tosse seca como efeito adverso
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas de 1ª linha
Mecanismos de ação
o ICC Há grau de evidência mais sólido para os iECAs no que se refere à redução da mortalidade
Mecanismos de ação
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas de 1ª linha
Posso utilizar metas mais baixas para adultos (HbA1c < 6,5%)?
Quando não aumentar risco de hipoglicemia
Quando não piorar a qualidade de vida
Quando não trouxer sobrecarga exagerada no cuidado
Durante a fase de remissão (lua de mel)
Posso utilizar metas mais altas para adultos (HbA1c < 7,5%)?
Quando houver hipoglicemia assintomática ou incapacidade de perceber sintomas de hipoglicemia
Quando houver histórico de hipoglicemias graves
Quando houver falta de acesso a análogos de insulina e/ou a sistemas avançados de liberação de
insulina
Impossibilidade de monitorização glicêmica regular
TRATAMENTO
Medidas não farmacológicas
Exercícios físicos
Avaliação psicossocial
TRATAMENTO
Medidas não farmacológicas
Planejamento dietético
Carboidratos
o Sem necessidade absoluta de restrição quanto ao tipo Maior foco são as quantidades
o Via de regra, SBD recomenda, no mínimo, 14g de fibra para cada 1000 kcal da dieta
Suspensão do Tabagismo
Metabolização do álcool pela Álcool Desidrogenase Acetil-CoA como um dos produtos, a qual é
precursora de AG Maior síntese de TG
Mecanismos de ação
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas DM2
Mecanismos de ação
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas DM2
Mecanismos de ação
Deve ser administrada imediatamente antes das refeições ou mastigada no início da refeição
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas DM2
Mecanismos de ação
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas DM2
Combinação de Análogos de GLP-1 com Inibidores da DPP-4 não oferece benefícios adicionais
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas DM2
Mecanismos de ação
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas DM2
o Mecanismos associados
Mecanismos de ação
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas DM2
Não é necessário dosar Amilase e Lipase de rotina sem suspeita clínica de Pancreatite
Combinação de Inibidores da DPP-4 com Análogos de GLP-1 não oferece benefícios adicionais
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas DM2
Mecanismos de ação
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas DM2
Auxílio na perda de peso (~2-3kg) de forma sustentada, especialmente nos primeiros 6 meses
Estímulo à metabolização de cetonas e ácidos graxos livres pelo coração Eficiência energética
o Menor risco de Morte Súbita
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas DM2
Resumittle Facilitator
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas DM2
Resumittle Facilitator
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas DM2
Resumittle Facilitator
LDL e não-HDL
Baixo risco LDL < 130 mg/dL; não-HDL < 160 mg/dL
Risco intermediário LDL < 100 mg/dL; não-HDL < 130 mg/dL
DM / Alto risco LDL < 70 mg/dL; não-HDL < 100 mg/dL
Muito alto risco LDL < 50 mg/dL; não-HDL < 80 mg/dL
HDL
Homens HDL > = 40 mg/dL
Mulheres HDL > = 50 mg/dL
Diabéticos HDL > = 50 mg/dL
Planejamento dietético
Exercícios físicos
Suspensão do Tabagismo
Risco intermediário / Baixo risco CV MEV durante 3-6 meses Necessidade de farmacoterapia?
o Se TG < 500 mg/dL Estatina e, se necessário, Ezetimiba Redução do risco CV (prioridade para o LDL)
o Se TG > 500 mg/dL Fibrato / Ômega 3? Redução do risco de Pancreatite (prioridade para os TG)
Estatinas
Mecanismo de ação
1. REDUÇÃO DA PRODUÇÃO DE COLESTEROL INTRA-HEPATOCITÁRIO
Estatinas
Características farmacológicas
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas: Hipolipemiantes com ênfase no Colesterol
Estatinas
Estatinas
Estatinas
Estatinas
Hepatotoxicidade
o Efeito dose dependente (incidência de 1% nas doses habituais e 2 -3% nas doses altas)
o Aumento de AST e ALT são mais frequentes, quando ocorrem, nos 3 primeiros meses de tratamento
o Níveis de aminotransferases < 3 vezes o LSN são aceitáveis
o Insuficiência hepática Incidência de 1 caso a cada 1.000.000 Similar à população geral
Interferência diabetogênica
o Potenciais efeitos deletérios sobre o metabolismo glicídico
o Mais comum em pacientes com fatores de risco para tal, especialmente Síndrome Metabólica
o Efeito parece ser variável de acordo com a estatina
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas: Hipolipemiantes com ênfase no Colesterol
1. Conduta inicial
o Se caso de menor gravidade, ajuste de dosagem da Estatina e associação com Ezetimiba
o Se caso de maior gravidade (excetuando-se rabdiomióliose), suspensão imediata da Estatina e... (segue abaixo)
Ezetimiba
Mecanismo de ação
Ezetimiba
Via de regra, é indicado em combinação com as Estatinas quando a meta de LDL não é atingida
(redução adicional de LDL em ~20% nesse contexto)
Mecanismo de ação
Via de regra, é indicado em combinação com as Estatinas quando a meta de LDL não é atingida
o Monoterapia com Colestiramina é mais comum em caso de intolerância às estatinas
É preciso atenção, pela redução da absorção, para os níveis séricos da vitaminas lipossolúveis
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas: Hipolipemiantes com ênfase no Colesterol
Mecanismo de ação
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas: Hipolipemiantes com ênfase no Colesterol
Inibidores da PCSK9 (Arilocumabe, Evolocumabe, Bococizumabe)
o Pode ser indicada em pacientes com que não toleram altas doses de estatina
o Pacientes com dose máxima de Estatina sem redução esperada do LDL Associação com inibidores da
PCSK9 pode reduzir adicionalmente até 75% do LDL
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas: Hipolipemiantes com ênfase nos Triglicerídeos
Fibratos
Mecanismos de ação
REDISTRIBUIÇÃO DAS
SUBFRAÇÕES DE LDL
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas: Hipolipemiantes com ênfase nos Triglicerídeos
Fibratos
Redução de TG em 20 - 50%
Níveis de LDL
o Pode sofrer elevações pela estimulação da conversão de VLDL em LDL
o Fenofibrato, no entanto, parece promover redução de LDL
Fibratos
PODEM PROMOVER
PODEM PROMOVER DE LDL DE
AUMENTOAUMENTO LDL
PREOCUPANTE ?
PODEM PROMOVER AUMENTO DE LDL A MENOS QUE SEJAM
AUMENTADOS EXAGERADOS, NÃO PREOCUPA POR QUE?
Fibratos
o Hipertrigliceridemia grave (TG > 500 mg/dL) Fibrato de imediato Redução do risco de Pancreatite
o E na Hiperlipidemia mista?
Fibratos
Mecanismos de ação
o Pouco compreendido
o Efeitos propostos
Mecanismos de ação
o Nos adipócitos
o No fígado
• Menor oferta de AGL aos hepatócitos Menor síntese de TG pelos hepatócitos Redução da
produção de VLDL hepático
Resumittle Facilitator
TRATAMENTO
Medidas farmacológicas
Resumittle Facilitator
Quando suspeitar?
Dor muscular intensa
Urina escura (“cola cola”)
Oligúria
O que avaliar?
CPK Frequentemente acima de 10000 UI/L
AST / ALT Frequentemente elevadas (2 - 3 vezes o LSN; eventualmente, até mais)
EQU Presença de mioglobinúria
Eletrólitos Atenção especial para Hipercalemia e Hiperfosfatemia
Função renal Aumento de Creatinina desproporcional ao de Ureia
ACOMPANHAMENTO
Avaliação de Rabdomiólise associada aos Hipolipemiantes
Risco de Insuficiência Renal Aguda (IRA) ~15 - 30% dos casos de Rabdomiólise
Fisiopatologia
o Efeito tóxico direto da Mioglobina pela porção heme Disfunção e necrose tubular
Fatores de risco
Idade avançada
DRC
Hipotireoidismo
Polifarmácia
Infecções
Traumas
OBRIGADO PELA ATENÇÃO.
CÂMBIO. DESLIGO.