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História da psiquiatria e
da saúde mental
História da saúde mental e a
reforma psiquiátrica
Bloco 1

Rafael L. Ribeiro
Há cerca de 2.500 anos, na Grécia
Figura 1 – Afrodite/Vênus Figura 2 – Eros/Cupido

Fonte: ZU_09/iStock.com. Fonte: Louiza Antoniou/iStock.com.


Dionízio ou Baco?
Figura 3 – Dionizio/Baco

Fonte: StockPhotoAstur/iStock.com.
De onde vem o termo maluco e louco?

• O termo louco – português.


• Malus (latim) – mal - maluco em português, o mal da
mente- (sufixo) - luco - dialetado para louco.
• Loucura: mal patológico – étimo de maluco.
• Malos é um derivado do espanhol: malo que significa mal.

(VIARO, 2011)
Idade Média e a era manicomial

• A Igreja e a Inquisição.
• Os exorcismos e as curas pela fé cristã.
• O que fazer com o doente mental?
• Primeiro manicômio europeu Valência (Espanha) em 1409.
Personagens importantes
Figura 4 – Philippe Figura 5 – Jean- Figura 6 – Juliano
Pinel (1745-1826) Étienne Dominique Moreira (1873-1933)
Esquirol (1772–1840)

Fonte: Fonte:
Fonte: Anna Mérimée, 1852 http://ihm.nlm.nih.gov/ima https://pt.m.wikipedia.org/wi
(domínio publico). ges/B06933. Acesso em: 23 ki/Ficheiro:J._Moreira.jpeg.
abr. 2020. Acesso em: 23 abr. 2020.
A camisa de força e outros “tratamentos”
Figura 7 - Camisa de força

Criada em 1790 por


Guilleret, um tapeceiro de
Bicêtre (FOUCAULT, 1972).

Fonte: sabelskaya/iStock.com.
Modelo hospitalocêntrico – manicomial brasileiro

• 1898: Asilo de Alienados do Juqueri – Franco da Rocha (SP).

• 1903: Hospital Colônia – Barbacena (MG).


História da saúde mental e a
reforma psiquiátrica
Bloco 2
Rafael L. Ribeiro
Cronologia até a reforma psiquiátrica

1970 1980 1990 2000


Denúncias Luta Reformas Legislação
antimanicomial sanitárias (SUS) (10.216/01)
História da saúde mental e a
reforma psiquiátrica
Bloco 3
Rafael L. Ribeiro
Reforma psiquiátrica brasileira

• Para acontecer uma reforma no sistema foi necessário estruturar uma


rede substitutiva aos hospitais psiquiátricos.

Núcleos de Lei 10.216 Portarias.


2000

2001

2002
atenção • PVC . Definição
psicossocial dos CAPS.
(NAPS) • PRT.
espalhados • CAPS.
pelo país.
Centros de convivência e serviços de inserção social
Figura 8 - Convivência em grupo

Fonte : KatarzynaBialasiewicz/iStock.com.
Teoria em Prática
Bloco 4
Rafael L. Ribeiro
Reflita sobre a seguinte situação
Teoricamente, há uma dificuldade para a sociedade, na visão de Focault, em aceitar que o
diferente nem sempre é transgressor, bem como nem sempre é louco, ou seja, nem sempre
quem se comporta de forma distinta dos preceitos sociais cometerá crimes, bem como, nem
sempre possui um transtorno mental aquele que apresenta comportamentos com um pouco
de exagero. Na prática, podemos ver as teorias apresentadas por Foucault ecoando em
vários segmentos da sociedade, inclusive na área da saúde mental
(psiquiátrica).

Nesse contexto teórico, como eram as práticas dos profissionais


de saúde em relação à loucura nos tempos manicomiais?

E, atualmente, na prática, qual o papel dos profissionais de Saúde,


na sociedade, nos termos da reforma psiquiátrica?
Norte para a resolução

• O papel do profissional da Saúde no contexto das práticas manicomiais


era de condução, coerção, cárcere, vigilância.
• Tendências punitivas aos não aderentes.
• O papel atual do profissional da Saúde no contexto da reforma
psiquiátrica segue a linha da reinserção social.
Dica do Professor
Bloco 5
Rafael L. Ribeiro
Duas dicas muito boas

Figura 9 – Dica do professor Filme/Documentário – Hospital


Colônia de Barbacena: O Holocausto
Brasileiro” (2016).

Filme/Documentário informativo –
CAPS Um outro olhar (2005).
Fonte : miakievy/iStock.com.
Referências

BRASIL. Presidência da República. Lei no 10.216, de 6 de abril de 2001.


Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos
mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm. Acesso
em: 23 abr. 2020.

Foucault M. História da Loucura na Idade Clássica. São Paulo: Perspectiva,


1978.
Referências

VASCONCELLOS, J. Filosofia e loucura: a idéia de desregramento e a filosofia.


In: AMARANTE, P. (org). Ensaios: subjetividade, saúde mental, sociedade
[online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2000. p. 13-23. Disponível em:
http://books.scielo.org/id/htjgj/pdf/amarante-9788575413197-02.pdf.
Acesso em: 23 abr. 2020.

VIARO, Mário E. Etimologia. 1. ed. São Paulo: Editora Contexto, 2011.


Bons estudos!

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