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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO

FACULDADE DE HUMANIDADES E HISTÓRIA


CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA

DANIEL ANTONIO DOS SANTOS

DAVID HUME

SÃO BERNARDO DO CAMPO


JULHO DE 2011
DANIEL ANTONIO DOS SANTOS

DAVID HUME

Ensaio apresentado ao Professor Carlos Motta


como requisito parcial para conclusão da
disciplina Fundamentos e Crises do Pensamento
Moderno

SÃO BERNARDO DO CAMPO


JULHO DE 2011
David Hume (1711 – 1776), natural de Edimburgo – Escócia, foi um dos mais
importantes filósofos do século XVIII. Como empírico Hume só aceitava como
verdade aquilo que poderia ser experimentado pelos sentidos. Portanto, rejeitava
toda e qualquer tentativa de se provar a existência de Deus e considerava um
absurdo racionalista acreditar que seria também possível provar a fé religiosa com a
razão humana, posto que, segundo ele, fé religiosa é questão de crença (no sentido
religioso, não filosófico), não de razão.
Sua mais contundente crítica da religião está registrada nos Diálogos sobre a
Religião Natural. Embora suas críticas sejam estruturadas de forma implícita e
indireta, Hume aplica um golpe quase mortal nos fundamentos e justificativas
racionais das crenças religiosas, submetendo-as a uma rigorosa investigação
empírica. Hume decidiu estruturar sua crítica em forma de diálogos a fim de
dissimular sua posição e suas reais intenções ao discutir o assunto. Além disso, os
diálogos possibilitavam a antecipação de possíveis réplicas à sua crítica,
proporcionando-lhe maior solidez.
O texto é composto por três personagens, Cleantes, Demea e Filo, três
amigos que se encontram a fim de discutirem sobre os méritos respectivos da razão
e da revelação na educação religiosa.
Cleantes acredita na existência de um Deus criador e, como defensor da
Religião Natural, afirma que a crença na existência de Deus pode ser sustentada por
argumentos a posteriori, ou seja, baseados na experiência. Tem como maior trunfo o
Argumento do Desígnio – teoria que infere a existência de um arquiteto (designer)
divino como origem da ordem natural presente no mundo. Essa teoria remete ao
argumento teleológico de Tomás de Aquino (1225 – 1274) que afirmava que as
coisas na natureza exibem uma intencionalidade ou propósito final e que essa
constatação leva-nos a crer que existe uma inteligência superior por trás desse
propósito.
Demea também acredita na existência de uma divindade criadora, mas como
representante da ortodoxia, herdeira do pensamento medieval, pretende minimizar a
razão e prepará-la para acolher a revelação. Seu pensamento oscila entre defender
um argumento causal a priori a favor da existência de Deus e a fé como garantia de
crença suficiente (não é possível conhecer sem fé – o verdadeiro conhecimento
começa com Deus e termina em Deus).
A terceira personagem, Filo, representa o pensamento do próprio Hume. Filo
é um cético que argumenta tanto contra as provas a priori quanto contra as provas a
posteriori.
Através da boca de Filo, Hume elenca sua crítica à Religião Natural defendida
por Cleantes e a postura dogmática de Demea. O modo sutil como Hume, no papel
de Filo, desenvolve seu raciocínio, dando a entender que concorda com as
observações fideístas de Demea contra os argumentos de Cleantes irá revelar mais
ao final uma astuciosa forma de pensar e um modo sagaz de expor tal pensamento.
Um a um, os argumentos que reforçam a ideia de Religião Natural vão sendo
questionados.
Inicialmente, Diálogos não discute a existência de Deus, mas a sua natureza.
Fica clara a cautela de Hume a fim de evitar infringir de modo explícito as
convenções de sua época acerca dos assuntos religiosos. Posteriormente, é
possível notar que, embora não conteste abertamente a existência de Deus ele
ataca todas as justificativas que levam à sua crença.
Em relação ao Argumento do Desígnio, Hume afirma que este argumento é
extremamente frágil em sua concepção, capaz de provar muito pouco ou
praticamente nada. Esse argumento fundamenta-se na crença em uma divindade
criadora, construtora do universo como uma grande máquina, análoga ao construtor
de uma casa ou qualquer outro artífice humano. Surge da simples observação de
um mundo ordenado numa progressão infinita e composto de linguagem coerente e
articulada; provas incontestáveis, segundo seus defensores, da existência de um
desígnio e de uma intenção em todo universo.

Olhem para o mundo ao redor, contemplem o todo e cada uma das


suas partes: vocês verão que ele nada mais é que uma grande
máquina, subdividida em um número infinito de máquinas menores
que, por sua vez, admitem novamente subdivisões em um grau que
ultrapassa o que os sentidos e faculdades humanas podem descobrir
e explicar. Todas essas diversas máquinas, e mesmo suas partes
mais diminutas, ajustam-se umas às outras com uma precisão que
leva ao êxtase todos aqueles que já as contemplaram. A singular
adaptação dos meios aos fins, ao longo de toda a Natureza,
assemelha-se exatamente, embora exceda-os em muito, aos
produtos do engenho dos seres humanos, de seu desígnio,
pensamento, sabedoria e inteligência. (HUME, 1992, p. 30,31)

A inferência está estabelecida. Efeitos semelhantes são demonstrações de


causas semelhantes. O Autor da Natureza seria, então, de algum modo similar ao
espírito humano, embora possuidor de inteligência infinitamente superior. O mundo
material seria resultante do mundo ideal presente na mente infinita do Deus criador.
Esse argumento a posteriori serve como prova da existência de uma divindade
possuidora de semelhanças com a mente e inteligência humana.
Segundo Hume, tal afirmação é mera conjectura devido a enorme diferença
entre os dois exemplos. Para ele, não faz sentido admitir que uma parte tão ínfima
da nossa materialidade – uma estrutura criada de modo organizado como uma
máquina, por exemplo – possa prover a regra do universo. A natureza singular e
incomparável do universo, bem como sua vastidão, não nos permite qualquer
comparação com artefatos humanos ou inferências análogas sobre um criador.
O antropomorfismo que serve como sustentação do Argumento do Desígnio é
duramente contestado por Hume. Se a base da argumentação é o antropomorfismo,
Hume, sarcasticamente propõe que esse antropomorfismo seja levado ás ultimas
conseqüências.
Se os seres humanos são mortais e renovam sua espécie pela geração, essa
regra universal também deve valer para a divindade. Entender a natureza como
resultado de uma mente criadora, semelhante à humana, leva-nos a supor a
existência de várias deidades, ao invés de apenas uma dotada de vasto poder e
inteligência. Essa teoria é mais coerente com a idéia antropomórfica de Deus por
transmitir maior semelhança humana. Além disso, se Epicuro estava certo ao afirmar
que ninguém jamais observou a razão senão na figura humana, então podemos
concluir que os deuses possuem figura humana. Se a afirmação de que a divindade
possui figura humana é notoriamente ridicularizada, seria, portanto, no mínimo
leviano da nossa parte afirmar que a divindade possui uma razão. “Nossas ideias só
chegam até onde chega nossa experiência e não temos experiências de atributos ou
procedimentos divinos” (1992, p.30). Logo, nada podemos saber de Deus.
Hume afirma que alegar que o ser divino é, assim como os seres humanos,
um ente dotado de faculdade racional por natureza – ainda que este a possua em
grau infinito – é tão real quanto alegar que as coisas existentes na natureza são
resultantes de processos naturais. Aqui, Hume parece concordar com o Princípio da
Parcimônia ou Princípio da Simplicidade1, que afirma que não se deve multiplicar
desnecessariamente explicações ou causas. Resumindo, se algo pode ter uma
explicação mais simples e plausível, essa provavelmente será a explicação
verdadeira, não necessitando de nenhuma outra.
Hume afirma também que é mais coerente valer-se da teoria de alguns
filósofos da antiguidade que afirmavam que o mundo, na verdade, mais se
assemelha ao corpo da divindade do que uma obra de engenho humano. Essa
teoria teve o apoio de antigos teólogos, inclusive, que não podiam admitir a idéia de
uma mente (Deus) sem corpo. Hume apresenta essa teoria como uma nova forma
de antropomorfismo.
Enquanto os adeptos do Desígnio percebem similaridades entre a divindade e
a humanidade a partir da observação da natureza, Hume percebe enorme distinção
entre ambas.
Além disso, Hume contesta a afirmação de que o mundo possui uma
organização incontestável. Sua análise lhe mostra, ao contrário, um mundo
extremamente falho e imperfeito se comparado a um padrão superior. Se este
mundo imperfeito é resultado da obra de uma divindade, para Hume, ela só pode ser
uma “deidade pueril que o abandonou envergonhada da sua desastrada realização”
(1992, p. 77,78).
Em sua critica, Hume ainda suscita o Paradoxo de Epicuro como prova de
que não há demonstrações de benevolência e misericórdia como as humanas na
divindade. O Paradoxo de Epicuro (341-270 a.c.) parte de duas premissas: a
existência de um Deus onipotente e bom versus a existência do mal no mundo. Ou
Deus quer impedir o mal e não pode, ou pode e não quer, ou não pode e não quer,
ou quer e pode. Se quer e não pode é impotente. Se pode e não quer é perverso. Se
nem quer e nem pode é perverso e impotente. Se pode e quer, de onde vem o mal?
Por que não o impede?
Qualquer mente finita que não estivesse familiarizada com o universo, mas
estivesse segura de que ele é fruto da obra de uma deidade perfeita formaria, de
antemão, uma ideia bastante diferente daquela que conhecemos por experiência.

1
Também conhecido como navalha de Ockham, princípio lógico atribuído ao frade franciscano
William de Ockham – século XIV.
Hume ainda afirma que para uma pessoa completamente destituída da idéia
pré-concebida de Deus, os fenômenos conhecidos no mundo marcados pela miséria
e desordem não poderiam levá-la à simples conclusão da existência de uma
divindade benévola, perfeita e poderosa, posto que só pode fazer inferências à partir
das coisas tal como elas lhe aparecem. Tão pouco se pode argumentar a favor da
ignorância humana em relação á divindade, pois, também nesse caso, a inferência
só pode ser feita a partir daquilo que é conhecido, e não a partir do que é ignorado.
Nosso conhecimento de Deus como criador é restrito aos efeitos que vemos
em sua criação. Se o mundo (o efeito) é imperfeito, não podemos concluir que Deus
(a causa) é perfeito. Se o mal surge no mundo como grave defeito, esse defeito só
pode ser de responsabilidade do seu construtor.
Hume formula quatro hipóteses relativas às causas do universo:

1. dotadas de bondade perfeita


2. dotadas de perfeita maldade
3. opostas entre si, apresentando tanto bondade quanto malícia
4. não possuidoras nem de bondade nem de maldade

Hume argumenta que fenômenos mesclados (bem e mal) anulam as duas


primeiras hipóteses, a uniformidade e estabilidade das leis gerais da natureza
opõem-se à terceira hipótese, restando o quarto princípio como o mais plausível.
Sendo assim, se Deus é a origem primeira de todas as coisas, é o criador tanto do
mal natural quanto do mal moral existentes no mundo. Se os antropomorfistas não
concordam com essa afirmação, considerando que todo efeito deve ter uma causa,
terão de conduzir a progressão in infinitum.
Hume conclui enfatizando seu agnosticismo dizendo que, ao entendimento
humano, mergulhado na profunda ignorância e obscuridade, convém apenas ser
cético ou ao menos, cauteloso e não admitir nenhuma hipótese, muito menos as que
não tenham plausibilidade, incluindo as hipóteses da origem do mal e suas
derivações.
Seria mais correto afirmar que o Desígnio do universo pode ser explicado pela
natureza apenas: a matéria pode conter dentro de si mesma um princípio de ordem.
Nada nos garante que a natureza não contenha em si, a capacidade de auto-
organização, tornando-se cada vez mais complexa.
Hume parece estar certo na sua afirmação quando constatamos, décadas
depois, as descobertas obtidas por Charles Darwin ao estudar as origens das
espécies e, na atualidade, os avanços científicos a partir do mapeamento do código
genético (DNA).
Precisamos ter em mente que a crítica de Hume é direcionada à ideologia
religiosa predominante do seu tempo. Os argumentos por ele defendidos não o
tornam um ateu; visam promover maior libertação da filosofia em relação à religião,
questionando os fundamentos racionais desta.
Como cético Hume admite a falibilidade da razão humana. Na verdade, seu
ceticismo muitas vezes confunde-se com um agnosticismo “brando”. O cético nem
afirma nem nega a existência de Deus e o agnóstico brando alega que não sabemos
se Deus existe (diferentemente do agnóstico “duro” que insiste que não podemos
saber).
Ora, o cético reconhece que nenhum argumento é imune à crítica, inclusive o
próprio argumento cético. Segundo Pierre Bayle2, conhecer os defeitos e limites da
razão e da percepção constitui uma saudável inclinação para a fé. De fato, o
ceticismo de Hume não apenas estimulou novos críticos da religião que entenderam
o fenômeno religioso como puramente psicológico, tais como Feuerbach ou Freud,
mas também fundamentou idéias fideístas como as de Kierkegaard que considerava
o estágio religioso como o estágio mais elevado do ser humano por ser alcançado
apenas por meio da intuição e da fé: “O homem crê em Deus não pela razão, mas
apesar dela” (2004, p. 24). Para os fideístas, questões sobre a existência e natureza
de Deus são questões de fé religiosa, e não questões de razão humana.
Entretanto, o argumento fideísta tornou-se alvo de muitas críticas por
apresentar aparente contradição ao utilizar a própria razão para expor sua doutrina e
depois negar sua utilização em questões de fé. Não ter razão para não usar a razão
é um contra-senso. A solução talvez esteja na admissão de um fideísmo mais
positivo como o demonstrado anteriormente por Blaise Pascal (1623 – 1662), cujo
empenho era mostrar que a religião não era absolutamente contrária à razão. Pascal
dizia que há três meios de crer: a razão, o costume e a inspiração. Seguindo ele, a

2
Escritor francês do século XVII.
fé não exclui o costume e a razão, mas precisa da inspiração para existir. Pascal
considerava a exclusão da razão e a admissão senão da razão como dois excessos
igualmente danosos.
É intrigante notar a permanência e até o crescimento do fenômeno religioso,
mesmo que após mais de dois séculos sendo considerada como uma neurose. A
verdade é que a religião é um fenômeno essencialmente humano (nunca foi
encontrado um só povo em toda historia humana que não tenha desenvolvido algum
tipo de religião) e o recrudescimento do misticismo religioso, mesmo nas sociedades
mais industrializadas e desenvolvidas tecnicamente, reforçam esse argumento.
A verdade religiosa é de natureza distinta da das verdades objetivas da
ciência. Portanto, a religião é um fenômeno legítimo do ser humano.

Pirronismo: tradição da corrente filosófica do cetiscismo. “A falta de provas


não constitui prova do oposto”. Questionam o saber estabelecido e consideram o
dogmatismo como uma doença da mente.

Temos a tendência de entender o conflito como algo negativo, ruim em todos os


níveis de relação. Entretanto, o conflito não apenas pode ser benéfico, como
necessário. É o conflito das idéias que nos leva ao desenvolvimento do senso crítico
e ao amadurecimento do conhecimento. Conflito de idéias não significa rompimento
radical entre idéias opostas, tão pouco acomodação intelectual com ambas, mas a
compreensão das diferenças e a capacidade de dialogar com elas.

A igreja pode contribuir muito não impondo limites ou restrições ao conhecimento


acadêmico. Também contribui muito fomentando uma “crise benéfica” que conduza a
reflexão da “razão da nossa fé” e a não assimilação de conceitos sem reflexão, seja
ele científico ou religioso. A função pastoral da igreja não é "preservar" o jovem
dentro de uma bolha dogmática com a pretensão de "salvá-lo" do conhecimento
"mundano", mas dar a ele a instrumentalização crítica, tanto da ciência, quanto da
sua própria religião; é ensiná-lo, não a harmonizar, mas a lidar com maturidade
diante das diversas formas de conhecimento.
Se a fé que dizemos ter não subsiste ao argumento científico ou necessita eliminar
de qualquer raciocínio de ordem científica, não é fé. É qualquer outra coisa, menos
fé.

Nossa era é marcada pela pluralidade e tendemos a rejeitar os discursos


totalizantes. Não é mais possível sustentar a idéia da ciência (ou religião) como
detentora da verdade absoluta, embora alguns autores discordem que haja uma
“crise do paradigma dominante”.
Acredito na inter-relação entre as diferentes formas de conhecimento e concordo
com as afirmações de Bourdieu e Focault sobre a ciência como “produto social”.
Nesse aspecto, ela em nada se diferencia dos demais tipos de saberes. Todo saber
resulta da produção social, inclusive religião e ciência. Ambas nascem de
necessidades distintas dos seres humanos. A ciência atende nossa demanda por
plausibilidade, por descobrir e explicar, de modo racional, nossa origem, o mundo
que nos cerca e os fenômenos relacionados a ele. A religião atende uma
necessidade que, por ser diferente, não é mais ou menos importante. Lida com o
transcendental, com aquilo que a ciência pode até explicar o “como”, mas não o
“para que”.
O caráter factual, verificável e falível da ciência define seus limites. Por muito tempo
a ciência, julgando-se vítima da ditadura religiosa, tentou empurrar “goela abaixo”,
suas convicções e descobertas para, a título de vingança, prosseguir na sua
“cruzada” contra a religião. Cientistas e religiosos têm algo em comum; não gostam
de ser questionados e se arrogam da exclusividade da verdade. E quem disse que a
verdade é exclusiva da ciência ou da religião?
Embora a fé tenha a tendência de ser maior que a informação, a ciência muito tem
contribuído para a vida contemporânea e para a fé.
Depostas as armas e esvaziados os argumentos de quem possui a verdade, a
ciência tem nos ensinado a enxergar a vida com “olhos mais humildes”. As recentes
descobertas que, ao mesmo tempo tem enfraquecido os paradigmas científicos,
contribui para o aumento da reflexão espiritual: nós, seres humanos, não somos o
centro do universo e não nos bastamos – dependemos e precisamos das demais
formas de vida existentes, precisamos rever nosso paradigma religioso de
dominadores vorazes da natureza e passarmos a praticar a mordomia planetária, o
avanço da medicina tem suscitado novas formas religiosas de pensar sobre a vida,
sua origem e manutenção, descobrimos um universo de complexidade humana até
então desconhecido, temos na ciência um importante instrumento, mas não único,
de compreensão do mundo e dos seus habitantes.
Embora reconheça que a relação entre religião e ciência seja sempre carregada de
tensões, acredito que dialogar com a ciência não significa enfraquecer a fé, mas
torná-la mais amadurecida; abrir espaço para a fé não é o mesmo que abdicar da
razão, mas dar a ela aspectos mais humanizantes e sensíveis.

REFERÊNCIAS

HUME, D. Diálogos sobre a Religião Natural. São Paulo, Martins Fontes, 1992.

GEISLER, N. L. FEINBERG, P. D. Introdução à Filosofia – Uma perspectiva cristã.


São Paulo, Vida Nova, 1996.

SAYÃO, L. A. T. Cabeças Feitas – Filosofias práticas para cristãos. São Paulo,


Hagnos, 2004.
MORELAND, J. P. CRAIG, W. L. Filosofia e Cosmovisão Cristã. São Paulo, Vida
Nova, 2005.

ARANHA, M. L. A. MARTINS, M. H. P. Temas de Filosofia. São Paulo, Moderna,


1998.

MASSIS, H. Pensamentos de Pascal. São Paulo, Abba Press, 2002.

RACISMO Evangélico: a negação do Reino. Missões Quilombo, [S.I.] 15 de set.


2008. Disponível em:
<http://negrosnegrascristaos.ning.com/group/oficinaracismoevangelico/forum/
topics/2232714:Topic:4976> Acesso em: 10 de jun. 2011.

WATSON se desculpa por declaração racista. Folha de São Paulo. São Paulo, 19
de out. 2007, Caderno Ciência, A20.
http://www.cfh.ufsc.br/~conte/txt-fieser2.pdf - Escritos sobre religião (James Fieser)

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