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26/06/2015 fanfiction.com.

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Meu Querido Padrasto.


Autor(es): Charbelle Kathi

Sinopse
O que aconteceria se você "acidentalmente" apaixona­se pelo seu padrasto?
Mesmo sendo uma estupidez amá­lo, sabendo que as chances de tê­lo são mínimas?

Cinco anos de diferença não é tão longo para Isabella "Bella" Swan.

Portanto, o único problema dela é... sua mãe, a namorada dele.

Notas da história
Autora: Charbelle Katherine Jaymes.
Beta­reader: Tracy Sanchez.

Estória postada somente no Orkut por mim e agora aqui no Nyah!Fanfiction.


Plágio é crime e eu levo isso muito a sério.
Nada de vampiros ou lobisomens.
Universo Alternativo.
Personagens Originais.

A história já está concluída, contudo deixe seu comentário mesmo assim com a sua opinião,
eles serão respondidos do mesmo modo, certo? Obrigada. ><

Leia também My Virtual Girlfriend.


(http://fanfiction.com.br/historia/326596/My_Virtual_Girlfriend./)

Boa leitura.

Índice
(Cap. 1) Prólogo.
(Cap. 2) Capítulo 1
(Cap. 3) Capítulo 2
(Cap. 4) Capítulo 3
(Cap. 5) Capítulo 4
(Cap. 6) Capítulo 5
(Cap. 7) Capítulo 6
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(Cap. 8) Capítulo 7 ­ Parte 1.


(Cap. 9) Capítulo 7 ­ Parte 2.
(Cap. 10) Capítulo 7 ­ Parte 3.
(Cap. 11) Capítulo 8
(Cap. 12) Capítulo 9
(Cap. 13) Capítulo 10
(Cap. 14) Capítulo 11
(Cap. 15) Capítulo 12­ Parte 1
(Cap. 16) Capítulo 12­ Parte 2
(Cap. 17) Capítulo 12 ­ Parte 3
(Cap. 18) Capítulo 13
(Cap. 19) Capítulo 14 ­ Parte 1
(Cap. 20) Capítulo 14 ­ Parte 2
(Cap. 21) Capítulo 15 ­ Parte 1
(Cap. 22) Capítulo 15 ­ Parte 2
(Cap. 23) Capítulo 16
(Cap. 24) Capítulo 17
(Cap. 25) Capítulo 18
(Cap. 26) Capítulo 19 ­ Parte 1
(Cap. 27) Capítulo 19 ­ Parte 2
(Cap. 28) Capítulo 20
(Cap. 29) Capítulo 21 ­ Parte 1.
(Cap. 30) Capítulo 21 ­ Parte 2.
(Cap. 31) Capítulo 21 ­ Parte 3.
(Cap. 32) Capítulo 22
(Cap. 33) Capítulo 23
(Cap. 34) Capítulo 24 ­ Parte 1.
(Cap. 35) Capítulo 24 ­ Parte 2.
(Cap. 36) Capítulo 24 ­ Parte 3
(Cap. 37) Capítulo 25 ­ Parte 1.
(Cap. 38) Capítulo 25 ­ Parte 2.
(Cap. 39) Capítulo 26
(Cap. 40) Capítulo 27
(Cap. 41) Capítulo 28
(Cap. 42) Capítulo 29 ­ Parte 1.
(Cap. 43) Capítulo 29 ­ Parte 2.
(Cap. 44) Capítulo 29 ­ Parte 3.
(Cap. 45) Capítulo 30
(Cap. 46) Capítulo 31
(Cap. 47) Capítulo 32
(Cap. 48) Capítulo 33 ­ Parte 1.
(Cap. 49) Capítulo 33 ­ Parte 2.

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(Cap. 50) Capítulo 34


(Cap. 51) Capítulo 35
(Cap. 52) Epílogo e bônus Reneé.

(Cap. 1) Prólogo.
Eu tinha que ser tão estúpida assim? Acho que sim, eu lutava por algo, ou melhor,
alguém que nunca seria meu, que nunca me veria com outros olhos, que nunca tocaria em
minha pele, que nunca beijar­me­ia como se fosse algo quebradiça ou até nunca gemeria o
meu nome no meio de uma transar!

Era errado ama­lo, eu brigava com o coração diariamente, mas quem um dia disse que
mandamos no coração?

No momento que abri a porta, meu coração deu um pulo, algo dentro de mim se
remexeu, mamãe não poderia estar namorando com ele. Ele era tão jovem para a mesma, eu
queria mais do que tudo que ele fosse um velho barrigudo, baixinho de 62 anos e não um deus
grego que faz toda garota sonhar acordada.

Notas finais do capítulo


Estou repostando o prólogo e perdi os comentários que aqui havia, por causa do Nyah. .­.
Enfim: Espero que gostem de Meu Querido Padrasto e boa vamos lá nos próximos capítulos.
Então se você gostou, deixe um comentário abaixo.
Um grande beijo.
Charbelle.

(Cap. 2) Capítulo 1
POV BELLA

– MÃE ESTOU INDO, BEIJOS. – gritei do andar de baixo enquanto calçava o salto alto.

– Tenha cuidado princesa – revirei os olhos em frente à frase de mãe.

– Saiba que não sou mais nenhuma criança, sou legalmente livre.

– Mas enquanto morar em baixo do meu teto, ainda terei direito sobre você. – mamãe sempre
me dizia isso, as vezes eu chegava a imaginar que ela me queria fora de casa.

– Tudo bem, tudo bem – concordei – não me espere acordada. Eu te amo – falei abraçando­a.

– Também te amo filha – disse retribuindo o abraço – e não vá beber.

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Assenti e sai de casa fechando a porta atrás de mim.


Entrei no carro de Nicke (Nicke não é o nome dela verdadeiro, e sim Monize. O qual eu acho
melhor de chamá­la) enquanto ela cantarolava “Unfaithful.”

– Você demorou – ela reclamou como sempre.

– Estava despedindo­me de mamãe – dei de ombros – e vamos logo, antes que Erik ligue.

Nicke ligou o carro e saiu da rua de casa pegando a rua da casa de Erik, seu ex­futuro­
namorado­ficante.

– Quero saber quando vocês realmente vão volta? – falei despreocupada.

– Huh? Quem? Eu e Erik? – concordei. – Nunca mais baby, é pra ele aprender a dar valor.
Especialmente a mim. – ela disse parando em frente a casa dele e buzinando.

– Realmente você não é nada modesta – ironizei.

– Quantas vezes ainda terei que repetir que “não espero pelo o sol, ele espera por mim?” –
revirei os olhos em sua típica frase. As vezes fico imaginando que esse deveria ser seu slogan.

Monize, o sol espera por ela.

– Noite meninas – disse Erik entrando no carro.

– Noite. – respondemos eu e Nicke em uníssono.

– Prontas para pegar todos? – ele perguntou rindo.

– Já nascemos prontas. – respondeu Nicke antes de mim.

– A Bella pode ate ser, mas você não. – Nicke abriu a boca para rebater, mas Erik foi rápido. –
Aliás, você não ficará com mais ninguém a não ser eu.

– Vai se iludindo que o mundo vai pra frente – Nicke revirou os olhos.

– É tanto amor entre vocês, que me dá vontade de vomitar.

– Não nesse carrinho baby – disse Nicke alisando o volante e sussurrando.

Sério essa garota tem problemas.


Demorou apenas alguns minutos e chegamos a tal festa­do­amigo­do­Erik.

– Bom chegamos – disse Nicke.

– Casa bonita – falei.

Na realidade s disse algo, porque o momento perdia. Quero dizer a casa deveria ser bonita
sim, mas estava à noite. Pelo jeito a festa estava animada, porque cada vez mais chegavam
carros e de fora dava para ouvir o som da música que tocava dentro da casa.

Love The Way You Lie

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Sai do carro esperando por Nicke e Erik. Tinham vários adolescentes (a maioria drogados)
sentados na calçada cheirando ou bebendo algo. É, trouxeram­me para uma festa de drogados.

– Venham garotas, quero apresentar o meu amigo – disse Erik ficando no meio de nós duas e
entrelaçando nossos braços nos dele.

Por onde passávamos víamos latinhas de cerveja ou cigarros jogados pelo o chão. Olhei para
Nicke lançando meu famoso olhar “vou te matar” e a mesma deu de ombros.

Seria pedir muito para que ela me convida­se para uma festa decente? Festa de
pessoas e não festa de pessoas que se­comportam­como­bichos?

Entramos na casa e os adolescentes que diziam dançar estavam praticamente se comendo na


pista. Havia uma garota aos beijos com um loirão, a garota parecia uma fada, baixinha (aposto
que com feições pequenas também) e cabelo curto espertado para todas as direções.

Só vai ficar aí e me ver queimar


Mas tudo bem porque eu gosto do jeito que dói
Só vai ficar aí e me ouvir chorar
Mas está tudo bem pois eu amo o jeito que você mente
Eu amo o jeito que você mente ♪

– Meninas esperem aqui que já volto – disse Erik e de repente sumiu de nossas vistas.

Para onde olhava eu via os casais praticamente tirando as roupas. ECA!

– Que foi Bella? – perguntou Nicke com a testa franzida.

– Nada. Só que você não poderia me convidar para uma festa normal? – Nicke revirou os
olhos.

– Você esta falando dos casais praticamente se comendo? Há isso não é nada, depois que você
bebe você fica pior – ela deu de ombros.

Eu não posso te dizer o que realmente é


Eu só posso dizer qual é a sensação
E agora é uma faca de aço no meu tubo
Não posso respirar, mas lutarei enquanto puder lutar
Enquanto o errado parecer certo, é como se eu
estivesse em um vôo
Eu ofereço um amor, bêbado de meu ódio
É como se eu estivesse fumando tinta e quanto mais eu
sofro, mais eu amo
Eu me sufoco
Não posso amortecer a queda, estou prestes a me
afogar, ela me ressuscita ♪

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– Fico não! – neguei.

– Ta, e eu sou casada com o gostoso do Robert Pattinson. Francamente Isabella. – ela gosta de
ironizar não acha?

Erik voltou atrapalhando nosso pequeno debate.

– Girls, esse é Jacob Black. Jacob essas são Monize e Isabella – Erik o apresentou fazendo
sinais com as mãos.

Seria falta de ética dizer que Jacob Black é um gostoso? Acho que não. Enfim... Digamos que
ele é um anjo de pele morena e cabelo preto, olhos pretos sedutores e músculos – que tenho
certeza que ele tem, pois a camiseta demonstra – realmente sexy e isso sem contar com a voz
rouca que na cama deveria deixar qualquer mulher louca.

– Olá garotas, espero que estejam curtindo a festa – Jacob cortou minha linha de pensamentos.

– É claro – falamos em coro.

Ele sorriu em resposta, e eu mordi os lábios.

– JAKE – uma menina morena o chamou.

– Garotas, Erik se me dão licença.

– Claro – respondi e ele piscou afastando­se.

– Bom, eu vou dar uma volta para conhecer a área. Vem comigo Bella? – Nicke me chamou.

– Vá indo que depois vou atrás. – falei indo em direção à um pequeno bar.

Sentei no banco e pedi uma vodca, olhei ao redor e nenhum sinal de Erik, ótimo esse menino
é um fantasma.

– Aqui madame – o barman entregou­me a bebida, agradeci e virei tudo de uma vez.

Foi quando eu o vi, brigando com uma garota de cabelo espetado e baixinha (creio eu que era
a moça que estava se agarrando com o loirão, assim que entrei). Um deus grego, não. Os
deuses gregos nem tem tanta beleza assim.

Ele só podia ser algo de outro mundo (não, nenhum Alien pelo o amor de Deus), mas era uma
beleza totalmente linda (?). Eu não conseguia descrever como ele é realmente por causa dos
jogos de luzes e das pessoas dançando.

Quem é aquele cara?


Eu nem sei o nome dele
Eu coloquei minhas mãos nele,
Eu nunca vou abaixar tanto novamente
Eu acho que eu não conheço minha própria força ♪

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Eu queria ir lá, conhecê­lo ou pelo menos saber seu nome. Ta isso não é normal. Foi quando
ele começou a puxar a garota pelo o braço em minha direção, não exatamente na minha
direção em direção ao bar. Os dois ficaram no meu lado, mas sem perceber que não estavam
sozinhos.

Quanto mais ele se aproximava, mas eu podia descrevê­lo com mais facilidade. Ele
tinha o cabelo cor de mel bagunçado e deixando com o ar de acabei­de­acordar­e­ainda­estou­
sexy, os olhos de uma cor incrível verde­mar, a boca vermelha convidativa como o contorno
do rosto, da sobrancelha, da boca, DE TUDO. Parecia que o deixava ainda mais bonito, sem
contar que ele estava sério, o que com certeza era minha morte. Pelos meus cálculos ele
poderia ter no mínimo uns 20 e poucos anos.

– Edward me larga – disse a menina que estava com ele, que eu ainda não tinha prestado
totalmente atenção nela.

– Alice, posso saber o que fazes aqui? – perguntou o rapaz que se chamava Edward, porque
esse nome soa tão familiar para mim?

– O que você acha que estou fazendo? Divertindo­me oras! – respondeu a tal garota chamada
Alice, a mesma era baixinha com feições miúdas e sem contar que era magra. UMA
VERDADEIRA FADA.
– Você vai para casa agora – ele disse sério, será que eles sabem que eu estou aqui ouvindo
tudo?

– Quem vai me obrigar? Você? – Alice forçou uma risada.

Eu queria sair do bar, não queria mais ouvir a briga entre “irmãos”. O.k eu sabia que não teria
chance de flertar, ainda mais com ele que no exato momento está brigando com a que deve ser
sua “suposta” irmã mais nova.

Só vai ficar aí e me ver queimar


Mas tudo bem porque eu gosto do jeito que dói
Só vai ficar aí e me ouvir chorar
Mas está tudo bem pois eu amo o jeito que você mente
Eu amo o jeito que você mente
Eu amo o jeito que você mente ♪

O que me restava era beber mais vodca e assim fiz, enquanto tentava não ouvir a
briguinha de família.

– Quer saber Edizinho, eu vou é dançar porque ganho mais. – disse Alice dando as costas ao
Edward.

– Onde pensa que vai? – disse Edward puxando­a pelo o braço. – eu não a mandei ir para
casa?

– Edward, quem pensa que és para me mandar ir para casa? Sei que é meu irmão, mas que shit
(merda) eu preciso me divertir.

– Mas não aqui Alice, e, aliás, eu preciso dar uma palavrinha com o Black.

Vi o sorriso de Alice aumentar, e pelo o jeito Edward também percebeu.

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– Pode ir tirando esse sorriso diabólico do rosto.

– O que será que Renée vai pensar, se souber que o namorado dela anda em festinhas de
adolescentes sem ela saber?

– Eu não ando em festinhas, eu vim te buscar.

– Mas ela não sabe – Alice cantarolou.

– Renée não é minha mãe Alice, apenas minha namorada. – ele a advertiu.

– Ela assim como qualquer outra mulher, ela gostaria de saber por onde anda seu bofe. –
Edward revirou os olhos

Aqueles nomes não deviam soar tão familiar para mim – Edward e Renée – quer dizer,
Renée era o nome de minha mãe, mas Edward, Edward soava tão familiar.

Você já amou alguém tanto


Que você mal consegue respirar
Quando você está com eles?
Você encontra
E nenhum de vocês
Nem sequer sabem o que os atingiu
Tenho aquela estranha sensação quente
Sim, os arrepios ♪

– Te encontro no carro, Alice – Mandou o irmão

– Ta, ta – Alice bufou.

Edward esperou Alice se afastar, para virar­se ao balcão para pedir uma vodca com limão, não
demorou muito e ele foi atendido. O mesmo tomou tudo em uma só vez, chupando o limão
sensualmente.

Eu não devia o achar tão gostoso assim, ou devia?

– Você não devia ter sido tão duro com sua irmã – falei aproximando­se dele, sério porque eu
tenho que falar mais do que a boca? Quem sou eu, para me meter nos assuntos desse
desconhecido?

– Devia sim, e ainda fui simpático. – ele disse com ar de zombaria.

Agora você está ficando com um puta cansaço


De olhar para eles
Você jura que nunca bateu neles
Nunca fez nada para ferir eles
Agora você estão cara a cara
Espalhando veneno
E essas palavras
Quando você as cuspiu
Vocês empurram

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E puxam o cabelo um do outro


Arranha, agarra, bate neles
Joga eles no chão
Dá um nocaute ♪

– Então nem quero imaginar o quão rude pode ser. – ele riu alto, estranho... eu contei alguma
piada? – a propósito sou Isabella Swan, mas me chame de Bella.

Edward enrugou a testa.

– Swan?

– Isso mesmo, porque?

– Por nada – ele disse automaticamente, como se já estivesse treinado a tal frase.

– Sou Edward Cullen.

– Ah, é um prazer – sorri.

Tão perdido nos momentos


Quando está dentro deles
É a loucura com que os grandes
Controlam vocês dois
Então eles dizem que é melhor
Seguir caminhos separados
Acho que eles não conhecem você
Porque hoje
Isso foi ontem
O dia de ontem terminou
É um dia diferente ♪

Após essa rápida apresentação, nós embarcamos em uma conversa, com coisas sem
sentido, conversando sobre um pouco de tudo. Um dos assuntos era querer saber o motivo
para eu ter vindo para essa festa, respondi que era porque eu queria me diverti. Coisa que ele
não acreditou, então disse que dizer a verdade “só vim por causa de minha amiga, e aposto
que nesse momento ela esta em algum quarto de pernas abertas” ele riu ao fim.
– Com licença – ele pediu quando o celular começou a tocar.

– Ok.

– Que é Alice? – o ouvi falar ao telefone.

– Aham, sei.

– Ta bom, já estou indo – e desligou.


– Voce terá que ir! – afirmei e ele concordou.

Porque será agora eu me senti tão vazia? Tão triste? Estranho... Ultimamente tudo é estranho.

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Parece um disco arranhado


Tocando repetidamente
Mas você prometeu a ela
Da próxima vez que você mostrar restrição
Você não terá outra chance
A vida não é um jogo de Nintendo
Mas você mentiu de novo
Agora você pode vê­la ir embora
Pela janela
Acho que é por isso que eles chamam de vidraça. ♪

– Então até outro dia Bella – ele disse aproximando seu rosto para o meu.

“Beija­me, me faça tua Edward”.Ta ignore meu pensamento pervertido.

Eu pensei que ele fosse me beijar, ou pelo menos beijar minha bochecha, mas o mesmo se
afastou quando estava bem próximo.

– Até Edward – falei tristonha, o que tinha de mais em um beijo? Porque ele não me beijou?
Ta bom Isabella. Chega! Já está pedindo muita sorte.

Edward sorriu, e sumiu de vista desaparecendo entre os casais que estavam dançando.

É agora a festa está realmente chata!

Notas finais do capítulo


Como já cheguei a três comentários somente com o prologo, eu decidir postar o primeiro
capítulo e Edward já deu o ar da graça, como eu sou apaixonada por esse homem, céus! Mas
tá, esquecendo isso, espero que tenham gostado. Porque foi um prazer enorme escreve­la. *­*
E ah, sem metas por enquanto, deixo com vocês.
Então, se você gostou deixe um comentário abaixo, senão gostou comente do mesmo jeito,
preciso conhecer a opinião de vocês, tá bom?
Um grande beijo, até o próximo. :*

(Cap. 3) Capítulo 2
Haviam se passado uma semana desde a festa na casa do Jacob e desde então eu não
tinha mais o visto – Edward é claro ­. Mas lógico o que eu queria? Que ele me procurasse?
Sem saber se quer o número do meu celular? As vezes sou tão sonsa.

Eu estava varrendo o corredor quando um inseto que eu amo – mentira – começou a


andar pelo o piso. Será que essas baratas não sabem que tenho fobia a elas? Ta bom, elas não
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sabem.

– SAIA DAQUI, IDIOTA – comecei a berrar, vai assim ela não sente medo e se
afasta?

– ISABELLA , QUE GRITARIA É ESSA? ­ gritou mamãe no meio da escada.

– É uma barata, AAAAAAH ­ terminei gritando e entrando no quarto, pois a barata


começou a voar.

Ouvi o som de algo esmagando, e abri um pouco a porta. Era mamãe pisando em cima
daquela coisa nojenta, ECA.

– Vá logo se arrumar, Edward deve esta chegando ­ ela disse emburrada ­ e se eu subir
aqui novamente e você não estiver arrumada ficará sem o carro.

Fechei a porta do quarto e rumei ao banheiro, dona Renée tratava­me como se fosse
criança, hellou mãe eu tenho 16 anos, ta eu não sou completamente de maior, mas já posso
dirigir. Enfim... Eu tenho 16 anos, ta certo é melhor eu parar.

Entrei no Box e me despi lentamente, entrei em baixo do chuveiro e deixei a água


quente bate contra minha pele, meus pensamentos iam e vinham no meu futuro padrasto, eu
ainda não o tinha conhecido. Porque toda vez que o mesmo vinha, eu estava na escola ou em
outro canto qualquer.

O nome soava familiar “Edward”. Devia ser porque era o mesmo nome do carinha­
gostoso da festa.

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Mas sabe, algo me dizia que meu padrasto deveria ser feio, baixinho, barrigudo, com
bigode e cabelos pretos de 56 anos. E assim eu esperava.

Terminei de me aprontar e desci pulando os degraus da escada, como não seria um


jantar chique e nem iríamos sair para nenhum lugar, me vesti como a­menina­que­vai­
conheçer­seu­futuro­padrasto­otario. Um vestido cinza com preto que ia ate no meio das
coxas e o cabelo amarrado em um rabo de cavalo com meu salto preto nos pés. (roupa:
http://www.polyvore.com/jantar_hell/set?id=20640026)

Eu nunca gostei de me arrumar para fica em casa, maquiagem eu nem usava. Sim eu
sou desleixada, quem liga? Então que se fuck!

Mamãe estava arrumando a mesa quando desci, a mesma estava com um vestido
vermelho tomara que caia e o cabelo solto. Vermelho era uma cor que caia perfeitamente nela.

– Estou bonita? – ela perguntou ansiosa.

– Esta linda dona Renée, não entendo pra que se arruma toda.

– Oras, como pra que? Pro Edward é claro. – disse como se fosse a coisa mais óbvia
do mundo, realmente era a coisa mais óbvia do mundo.

“Edward, Edward” o nome batucava em minha mente, quantos Edwards poderiam


haver? Dois, três? Mil? Em Forks?

– Então como ele é? – perguntei a encarando­a.

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– Maravilhoso, sabe ele tem sua idade filha. – Disse mamãe tranqüilamente.

Para tudo, eu tenho 16 anos. Como assim ele tem a minha idade? Desde quando
mamãe virou pedófila? Ta certo, a partir de 16 anos nos EUA não é mais considerado
pedofilia, mas tanto faz.

– Repete? Minha idade? 16 anos?

– Isabella, não leve tudo ao pé da letra. Ele tem 21 anos.

– Você não o acha muito novo? Devia acha alguém com sei la? 30 e poucos anos.

– Lógico que não, desde quando eu quero caras velhos?

– Mamãe, tipo ele devia ser MEU namorado ou coisa do gênero e não...

– E não namorado de uma quarentona – mamãe interrompeu­me.

– Eu não ia dizer isso – realmente eu não ia, só ia dizer que é estranho.

– Enfim... Você não vai surtar ou vai? – ela perguntou parando em minha frente.

– Não vou – “eu acho” completei mentalmente.

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Mamãe começou a sair da sala de jantar e segui para a sala de visitas sentando­me no
sofá.

– Eu falei de você a ele – ela disse sorrindo como se pedisse desculpas.

– O que? Como? – sério, ela não pode ter dito nada sobre mim.

– Só contei que tenho uma filha, e que vocês tem praticamente a mesma idade.

– Não, a gente não tem a mesma idade, são CINCO anos de diferença.

– Um ano a mais, um a menos não tem importância. – mas é lógico que tem
importância, MEU DEUSO porque eu tenho que ter uma mãe assim?

– Filha, sabe qual o seu problema?

– O que? EU tenho problema?

– Tem, e é falta!

– Falta de que, mulher? – alguém me explica em que língua ela esta falando?

– Falta de homem e falta de sexo. – por favor, diz que ela não disse isso.

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– MAE, EU TENHO 16 ANOS. COMO EU POSSO PENSAR EM SEXO? E COMO


A SENHORA PODE ME DIZER ISSO?

– Estamos vivendo em tempos modernos! – eu ia rebater quando a campainha soou.

– É ele, é ele. – ela começou a cantarolar.

– Então vá atender. – eu não mereço isso.

– Nem pensar, vá você. Diga que ainda estou me arrumando e já desço. Quero que
você o conheça primeiro.

Sério, realmente precisa de todo esse teatro? Mamãe subiu as escadas enquanto fui
abri a porta, rolando os olhos. Mamãe às vezes se comportava como uma adolescente.

A campainha não parava de tocar, que cara mais sem paciência.

– JÁ VAI – berrei.

Respirei fundo umas quinhentas vezes, e segurei a maçaneta.

Vai Bella é fácil, é só abrir essa porta. Não tem nada de mais no outro lado, apenas um
cara de 21 anos que é namorado de sua mãe.

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Abri a porta, e lá estava ele sorrindo torto, eu o conhecia, eu sabia que o conhecia.
Mas não podia ser ele, não isso é piada. Ele não pode ser de maneira nenhuma o namorado de
minha mãe.

– Bella? – ele perguntou em choque.

– Edward? – não, não, não minha mente gritava. NÃO ERA ELE.

Notas finais do capítulo


Oh my gosh, três posts em um único dia. *O* Muito bom, tchê.
Então meninas, o que será da Bella. Tipo... OMG, será que o Edward? Como será a reação
dela? AAAAAAAAAAAAA! Tadinha. ):
Girls, fiquei muito contente pelo os comentários de vocês, amei mesmo. É inexplicável.
Espero encontra­las sempre por aqui, mas então, o próximo capítulo só sairá com mais de
QUATRO COMENTÁRIOS, tá certo? Já que vi que vocês estão gostando e que tem mais de
quatro leitoras. Então é isso, se você gostou deixe seu comentário abaixo porque ele ajuda os
capítulos chegarem mais rápidos. Um grande beijo, até o próximo.

(Cap. 4) Capítulo 3
Porque não poderia ser outra pessoa? Um cara diferente? Um velho chato? E não ele!
Não poderia ser ele. NÃO MESMO.

– Não vai me convidar para entrar? – ele perguntou tentando esconder o choque.

– É claro – sai do caminho para dar passagem. – Mamãe já esta vindo – falei e
ficamos em silêncio, um silêncio incômodo.

Meu cérebro não parava de trabalhar, porque eu fui tão sonsa? Porque não liguei os
nomes? Reneé e Edward? Foi por isso que ele se chocou quando disse meu sobrenome, ele já
sabia quem eu era ou pelo menos desconfiava.

Renée Swan e Isabella Swan. Que ótimo.

Porque ele não me contou? Pelo menos assim eu parava de flertar e Oh My God eu
paquerei meu padrasto! É o fim do mundo, o que será que a Nicke vai falar? O que será o que
o Emmett vai pensar? Porque eu só faço merda?!

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– Bella, esta bem filha? – mamãe balançou­me acordando­me do transe.

– Aah, to bem – afirmei, mais para mim mesma do que para ela.

– Então, preciso fazer as apresentações ou já se conheceram? – mamãe perguntou


sorrindo, afinal apresentações pra que? Se já o conheço? Senti o olhar dele em mim,
parecendo facas perfurando minha pele.

– Isabella Swan ­ estendi a mão formalmente.

– Edward Cullen – ele sorriu e eu fingi um sorriso.

Mamãe deu seu habitual gritinho de felicidade.

– Vem, amor – ela segurou em sua mão e começou a conduzi­lo pela a casa.

Esse será um longo jantar.

Eu não tinha vontade alguma de me reunir à eles, então optei a ir para o quarto. Onde
eu ficaria sozinha, apenas eu e meus pensamentos. Eu não sei o porque da tristeza que fiquei
quando descobri que ele era ele. Acho que era porque eu imaginava ser outra pessoa. Um
velho para eu odiar para o resto da vida, joguei­me na cama com esses pensamentos. Fechei
os olhos imaginando que nada disso estava acontecendo, imaginando que eu não teria que
descer e me deparar com ele.

– BELLA, A JANTAR ESTÁ NA MESA – mamãe gritou. Respirei fundo, antes de


levantar. Olhei­me no espelho e tentei parecer o mais formal possível. Relaxe Bella, o que de
ruim pode acontecer?

Desci as escadas respirando fundo, um... dois... respira, de novo. Um... dois... respira.
Caralho, parece que estou dando a luz! Fui direto a sala, e nenhum dos dois estavam lá. Ouvi
uma risada vindo da sala de jantar e pra lá rumei.

Quando cheguei na cozinha, vi ambos de mãos dadas sobre a mesa rindo de algo... ou
poderia ser até de mim.

– Pensei que não fosse vir – falou mamãe quando me notou.

“ Realmente eu não queria vir” foi o meu pensamento.

– Estava no telefone – menti, sempre fui uma péssima mentirosa, mas como ela estava
entretida admirando o Edward, então nem vai perceber.

– Com o Emmett aposto – falou quando puxei a cadeira para sentar.

– Emmett? – Edward encarrou­me sério, o que foi? Quer dizer que vai vim dar um de
padrasto ciumento?

– É, mamãe acha que eu e Emmett temos um rolo.

– Eu não acho tenho certeza – a ignorei.

– Mas nunca tivemos nada e nem pretendemos. Somos apenas amigos nada a mais e
nada a menos. – expliquei, eu não sabia dizer o que me fez dizer tudo isso a ele, vi ele
sorrindo torto e ficando levemente corado.

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É ele estava pensando que eu e Emmett temos um rolo.

– Filha, você pode me ajuda a trazer a comida? – sei, trazer a jantar....

– Reneé, se quiser eu posso ajudar – disse Edward levantando­se.

– NÃO – mamãe gritou – a Bella me ajuda, ela esta nova.

Edward arqueou uma sobrancelha. Eu ri discretamente.

– Ta diga logo, porque sei que não me chamou para eu vim te ajudar a pegar a comida.
– fui direta, quando chegamos a cozinha.

Ela se encostou na pia .

– O que achou dele?

– Dele? Dele quem ?

– Do Edward, Bella, de quem achava que eu estava falando? – dei de ombros.

– Ele é legal. – lembrei de nossa conversa na festa. – E gatinho.

– Eu sei, Ele é mais do que gatinho filha. Ele é gostoso – mamãe disse sorrindo
bestamente.

– Bella, você devia ver como ele é na cama – O que?

– Mãe, para. Eu não quero saber da sua intimidade com ele. – falei pegando a bandeja
com a galinha frita e levando para sala de jantar.

Eu não posso esta acreditando que ela ia me contar como é ele na cama, se eu quisesse
saber eu mesma ia pra cama com ele.

Coloquei a badeja em cima da mesa.

– Então Bella, você me aprova? – Edward perguntou como quem não quer nada.

– Se eu não aprovasse ela ficaria com você do mesmo jeito, então para que queres a
minha opinião?

– Porque eu não quero ser um padrasto chato como diz minha irmã. Quero que nós
viremos amigos, Isabella. – amigos...

– Primeiro passo: nada de Isabella. – falei colocando um pouco de comida em meu


prato. ­ Segundo: me trate como qualquer outra pessoa e esqueça que sou sua enteada. E
terceiro e nunca menos importante: Se você trair minha mãe, faço sua vida virar um inferno –
falei apontando a faca em sua direção. – Entendeu, Edward?

Ele riu nervoso, palmas para mim eu consegui assustá­lo.

– Isabella, pare de assustar o Edward – disse mamãe, rindo.

– Não estou assustando ninguém, só estou dizendo a verdade. – pisquei para ele.

Edward engoliu em seco.

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– Fala sério, amor, não acredito que você ficou assustado com a pequena ameaça de
uma garota de 16 anos?!

– Nunca se sabe o que ela pode fazer – Edward riu.

A janta passou divertida, ele disse um pouco sobre si e mamãe estava toda besta.
Torço para que eles sejam felizes, mas ao mesmo tempo.... PARA COM ISSO DE "AO
MESMO TEMPO". Só quero que ele a faça feliz. E PONTO FINAL.

– Bella é verdade que você estava atrás de trabalho? – Edward perguntou.

Mas como ele ficou sabendo.... Olhei para mamãe e ela sorriu envergonhada.

– É verdade. Porque? Vai me arranjar um emprego?

– Depende, qual área você quer? – ele só deve esta brincando, ele acha que é dono de
tudo? Que é só eu dizer a área que quero e em um piscar de olhos cai do céu?

– Ainda não decidi minha área – respondi dando de ombros.

– E se você fosse secretaria?

– O que tem? – sorri

– Ia querer?

– É pode ser. Porque?

– Por nada – ele encarou­me pensativo.

Edward ajudou a tirar a mesa. Estava se mostrando um perfeito cavalheiro e eu sentia


que isso não ia prestar, nem um pouco.

– Eu vou tomar um banho, Edward se você .... – mamãe piscou.

– CREDO, MÃE PARA COM ISSO. – gritei, ela não podia dar em cima dele em
outra hora?

Edward riu.

– Bella, ate parece que você nunca fez isso. – abaixei a cabeça, fechando os olhos.

– Renée é bastante liberal, pensei que já estivesse acostumada – disse Edward quando
estávamos na sala de visitas – sozinhos – e levantou meu rosto.

– Eu sei, só que ela me mata de vergonha. Eu queria que ela parasse com isso as
vezes. – Edward olhava­me intensamente, sem tirar a mão do meu queixo.

– Minha mãe era pior com as minhas namoradas – ele sorriu torto, aproximei­me meu
rosto do dele e ele fez o mesmo. Parecia imãs nos puxando, nos puxando para o perigo.

Mordi os lábios, por um momento passou em minha cabeça beijá­lo pelo menos
provar seus lábios, mas isso é insano. ELE É NAMORADO DE MINHA MÃE.

– Hum – tirei a mão dele do meu queixo meio desligada. – Boa noite, Edward. – ele
olhou­me assustado, dei as costas e rumei em direção ao meu quarto, me amaldiçoando por te

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deixado esta abertura para ele.

Notas finais do capítulo


QUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAASE, NA
TRAAAVE. UAHUAHUHAUHAUHA. O que esses dois estão pensando,huh? Imagine se a
Reneé visse, olha a merda que daria. Ai, ai. Eles me matam. ): rs
Que legal, conseguiram completar a "meta" rapidamentel, então quanto mais a história vai de
desenrolando mais comentários, ok?
Meta: POSTO O PRÓXIMO QUANDO TIVER MAIS DE CINCO COMENTÁRIOS.
Então se você gostou, deixe seu comentário dando sua opinião sendo elogios ou criticas, são
bem vindos. Um grande beijo, até o próximo :*

(Cap. 5) Capítulo 4
POV EDWARD

Eu queria saber quem é essa menina, conhecê­la mais a fundo. Ter acesso a algo que
nenhum outro cara teve, queria conhecer seu encanto. E além de tudo provar seus lábios.
Saber se era doce igual a ela. Mesmo tendo a total consciência do errado e o pior sua mãe –
minha namorada – estava no andar acima e poderia descer a qualquer segundo.

Desde o primeiro encontro eu já sabia que Renée tinha uma filha de 16 anos, mas algo
que nunca passou em minha cabeça era que essa filha pudesse despertar tais sentimentos,
sentimentos que nem Renée foi capaz de despertar. Apenas uma mulher, antes de Renée e
antes até de sua filha. A Tânia.

Respirei fundo balançando a cabeça, para afastar os sentimentos e pensamentos que


ainda machucavam. Encostei­me mais no estofado, obrigando minhas mãos a segurar firme no
braço do sofá. Antes que eu pudesse levantar e fosse atrás de Bella.

Tudo isso era errado, eu sabia. E, aliás, eu tinha que parar com isso, se eu penso em
me casar com Renée e criar uma família com ela, então eu tenho que tirar a louca vontade de
beijar sua filha da cabeça.

POV BELLA

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Acordei no dia seguinte pensativa, meu futuro padrasto estava dando em cima de
mim, e eu dele. Ta, isso é errado. Então isso quer dizer que ele não é o homem certo para
mamãe, e nem para mim...

Fui para o banho, e mudei a temperatura da água para quente, tentei me concentrar na
água quente contra minha pele fria. Sai enrolada na toalha e entrei no closet, pegando uma
roupa que me deixa­se quente. (http://www.polyvore.com/mqp/set?id=23327480)

Arrumei minha bolsa e desci, mamãe sai primeiro que eu, já que ela tem que estar no
tribunal cedo. Não, ela não é nenhuma advogada e nem juíza, ela apenas é uma faz­tudo. Ela
faz um pouquinho aqui e ali, se for para limpar o banheiro tenho certeza que ela até limparia.

Peguei a chave do carro e sai, fechando a porta atrás de mim. Meu carro não é laaaaaa
aquelas coisas, é um carro normal. Entrei no carro ligando o som em uma música
desconhecida, deixando o volume baixo – apenas como fundo ­. E rumei em direção ao meu
inferno particular número 589.

Eu amava estudar, mas odiava a escola, isso é normal? Enfim... Se não for tudo bem.
Eu nunca disse que fui normal, sabe acho para a escola ser chata depende das pessoas que a
freqüentam. Então por isso digo que é chata pois os garotos são um bandos de otários, e as
meninas? Umas falsas e filhas da puta! Que acham que tem dinheiro e com isso podem
humilhar os outros. Francamente.

Então já sabem, eu não sou popular. Sou aquela nerd do canto que ninguém fala, a não
ser Nicke e Emmett e pretendo não mudar esse status. Prefiro ser a fantasminha do que uma
popular sem cérebro.

Estacionei o carro em frente a loja Starbucks para comprar o de sempre – capuccino


dã – e as pessoas que aqui trabalham, teimam em me chamar de ISABELLE sendo que sou
ISABELLA. Mas estou cansada de corrigir, então não gasto minha saliva a toa.

– Bom dia Belle, o que vai ser? – disse Flavia, uma garota alta de pele escura e
cabelos que parece que foram chapados a FERRO.

– O de sempre, Fla, e vou querer dois – eu não sou comilona, só que virou rotina eu
comprar dois, um para mim e outro para Nicke, já que o caminho de sua casa pra cá é
contramão a ela.

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Flavia anotou os pedidos e passou o bilhete para a mulher lá que faz os capuccino, que
eu não sei o nome e nem quero saber.

Sai do balcão e fui para um mesa próxima a janela para esperar meu pedido. Você
deve esta se perguntando “Porque a Bella não ficou lá, esperando?”, porque apesar da Flavia
ser uma “boa pessoa”, ela é muito fofoqueira e está louca para saber se arranjei namorado ou
não. O que não interessa a ninguém a não ser a MIM.

– Aqui estão seus capuccinos – disse uma garçonete de cabelo azul (?), What? Azul?

– É... obrigada – paguei e sai para o vento frio da rua. Eu queria o mais rápido
possível entrar no carro e me esquentar, porque apesar de morar aqui desde sempre não
significa que já estou acostumada. Muito pelo contrário.

Coloquei os capuccinos no bota copo que havia no carro e o liguei, indo em direção a
escola, que ficava bem perto.

“Me diga o que não é perto em Forks”, realmente essa era uma pergunta muito
complexa.

Cheguei no estacionamento da escola, que por sorte ainda estava vazio. Já que os
alunos demoram para chegar, haviam apenas alguns gatos­pingados e entre eles, estavam a
diaba, a menina que mais odeio em todo o mundo, a mais insuportável. Ta bom é mentira.

Deixa eu começar de novo, e entre eles, estava minha melhor amiga Nicke,
balançando a cabeça para um lado e para o outro com os fones no ouvido.

Agora tenho a absoluta certeza que ela tem problemas.

Sai do carro, colocando a bolsa em um ombro e nas mãos segurando o capuccino.

– Bom dia Nicke ­ falei quando me aproximei.

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– Bom dia. E obrigada – disse pegando seu capuccino de minha mão.

Encostei­me no capô da sua BMW preta, enquanto abria o capuccino e bebia um


pouco.

– O que temos para hoje? – ela perguntou.

– Só aulas – bebi um pouco.

– Eu sei, mas nenhuma novidade? Sabe se entrou algum novato? Ou se as vacas­


loiras­de­silicone morreram?

– E eu tenho cara de fofoqueira? – a irritei – e infelizmente as vacas­loiras­de­cilicone


não morreram, a gente não poderia ter tanta sorte assim.

– É verdade – Nicke fez bico.

– Emm ainda não chegou? – perguntei.

– Esta vendo ele aqui? Sinal, que ainda não chegou – muito engraçada – mas
respondendo sua pergunta, ele foi buscar a irmã no aeroporto, ela esta chegando agora pela
manhã.

– Quer dizer, que ele não vem à aula?

– Vir, ele vem. Mas chegará atrasado.

Dei de ombros, tomei todo o capuccino de uma só vez para ver se terminava mais
rápido.

– Quer entrar?

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– Claro, preciso me esquenta um pouco – respondi, jogando o copo em um lata de lixo


qualquer.

Fomos para o refeitório ainda teríamos 20 minutos antes da aula começar, e estava
uma barulheira do inferno, mas pelo menos estava quente. Caminhamos para nossa mesa de
sempre, onde ninguém se aproximava. Acho que acham que somos Alien, uhuuum, eu vou
comer seus cérebros. Ta parei.

– Bella, acho tem uma nova aluna – disse Nicke olhando para uma mesa próxima a
nossa. Eu a conhecia, eu sabia que sim, mas não lembrava de onde.

A garota era baixinha de cabelos espertados para todos os lados, ela tinha tirado uma
maça da bolsa e estava rodando­a entre os dedos finos. Era parecia muito com a menina que o
Edward estava brigando na festa da casa do Jacob, acho que se chamava Alice ou Alicia.

– Eu vou chamá­la para sentar conosco – disse Nicke, levantando­se.

– Acho que ela prefere sentar sozinha – quem em sã consciência iria querer sentar
conosco?

Nicke ignorou­me.

– HEY, NOVATA, QUER SENTAR COM A GENTE? – Nicke gritou, todos que
estavam no refeitório pararam de fazer o que estava fazendo – nada – e nos encararam, a
novata sorriu docemente e o refeitório explodiu em risadas. IDIOTAS

A novata levantou­se de sua mesa e veio caminhando graciosamente, como se


estivesse em um desfile ou até mesmo dançando.

– Obrigada – a garota sorriu – odeio ser novata em algum lugar, porque sempre fico
sozinha – ela começou a ficar corada e puxou a cadeira para sentar.

– Eu já ia me esquecendo, sou Alice Cullen, vocês não me conhecem sou novata na


escola e na cidade, mas é claro que vocês já perceberam, eu me mudei a pouco tempo para
morar com meu irmão. E pensando bem eu acho que conheço vocês, principalmente você –
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ela disse olhando para mim – mas não sei de onde.

Eu e Nicke estávamos de boca aberta, como um ser desse tamanho tem fôlego para
falar tanto? E pior, sem parar um segundo para respirar?

– E vocês são? – ela insistiu.

– Bella Swan e Nick Housten – falei apontando para mim e para Nicke.

– Prazer, e vou logo avisar antes que se assustem, eu falo muito então se eu começar a
falar sem parar podem me mandar cala a boca, meu irmão disse que mamãe comeu um
papagaio quando estava grávida de mim, eu não acredito. E aliás dá para comer papagaio?
Eles são animais e não comida.

– Alice cala a boca – falou Nicke assustada.

Eu estava muito ocupada para presta atenção nas duas, eu estava era preocupada com
o que a Alice tinha acabado de dizer.

FLASHBACK.

– Eu já ia me esquecendo, sou Alice Cullen

– Eu me mudei a pouco tempo para morar com meu irmão.

FLASHBACK OF

Se ela veio morar com o irmão e seu sobrenome é Cullen, isso significar que....

FLASHBACK.

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– Sou Edward Cullen.

– Onde pensa que vai? – disse Edward puxando­a pelo o braço. – eu não a mandei ir
para casa?

– Edward, quem pensa que és para me manda ir para casa? Sei que é meu irmão, mas
que shit eu preciso me divertir.

FLASHBACK. OF

OMG, ela é irmã do meu padrasto­gostoso.

– Ela não fala não? – Alice perguntou, atrapalhando meus pensamentos.

– Infelizmente fala.

– Vocês sabem que eu estou escutando tudo, não sabem?

– Se não fosse para você ouvir, a gente não comentaria – disse Nicke.

– Idiota.

– Quanto amor esse de vocês né? – falou Alice rindo.

– Lógico – respondemos em coro.

– Vamos que o sinal já vai soar – falei levantando e jogando a mochila sobre o ombro.

– E Alice, qual seus horários?

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– Ela está em todas as turmas com a gente – disse Nicke.

– Espero que isso seja bom – disse Alice enrugando a testa.

– Mas é lógico que isso é bom – sorri.

Fomos caminhando em direção a primeira aula de química.

– Eu nem mostrei para vocês né? – disse Nicke nos parando no corredor.

– O que? – perguntamos eu e Lice.

Nicke abriu seu sobretudo, e OMG que porra de blusa era essa?

– Que linda, onde comprou? – dsse Alice admirando.

– Fala sério, eu sei que você gosta de homem, mas não acha que isso é demais?

– Eu achei linda

– Ta vendo Bella, pelo menos alguém tem bom gosto. – rolei os olhos.

(http://www.polyvore.com/mqp/set?id=23328745) – Roupa da Nicke

Entramos na sala, eu sentava com a Nicke atrás de Emmett. Alice olhou ao redor e viu
todo os alunos com seus pares.

– Senta ai – falei.

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– Aqui? – ela apontou para a cadeira da frente.

– Tenho certeza que o Emm não vai reclamar.

– Muito pelo contrario. – disse Nicke maliciosamente.

Alice sentou­se meio insegura e abriu a bolsa para tirar o caderno. O professor de
Química entrou emburrado – como sempre – e começou a explicar – novamente – sobre as
ligações iônicas.

– Estou cansada desse assunto, estamos desde o começo do ano. – Nicke resmungou.

– Se acostume, porque vai até o fim do ano.

– Posso entrar? – perguntou Emmett com a metade do corpo para dentro.

– Onde estava, senhor Hale?

– Fui busca minha irmã no aeroporto.­ disse Emm, entrando.

O profº fez cara de nojo – sua cara habitual – e deixou Emm entrar. Alice olhou para
nos assustada, ela não tinha que se preocupar com nada. Apenas com as cantadas e piadas do
século V que ele provavelmente contaria.

Emmett olhou para os lados quando chegou em frente a sua carteira e deu de ombros.
LOUCO!

– Emmett Hale – ouvi ele se apresentando quando sentou ao lado de Alice.

– Alice Cullen – ela respondeu depois de um minuto.

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Eu não sabia dizer se era impressão minha, ou.... mas eles não deviram o olhar um do
outro nem um segundo.

– Aluna nova? – ele perguntou.

– Sou, desculpe por sentar aqui. É que elas – ela apontou para mim e para Nicke – me
pediram para sentar, mas estou meio preocupada, sabe a carteira é sua. Se quiser que eu saia é
só dizer. – Alice disse em um único fôlego.

– Calma, Alice, não é problema nenhum aliás eu estava me sentindo solitário sentando
aqui sozinho. – Alice riu e Nicke ao meu lado revirou os olhos.

– Eu sinto que ele gostou da novata – Nicke sussurrou.

“Também acho” ­ pensei

No meio da aula Emmett me passou uma bolinha de papel. Abri e li.

”Obrigado (6) “

Nicke roubou o papel de minha mão e começou a rir.

– Não tem de quê – respondi pra ele.

Depois disso a aula passou normalmente, a não ser pela a Alice que respondeu todas
as perguntas que lhe fizeram na aula de química,física,matemática e geometria e Emmett
começou a chamá­la de nerd, coisa que ela não gostou nem um pouco. E falou para ele não
falar mais com ela, o mesmo só faltou se ajoelhar pedindo desculpas. FOI HILÁRIO.

– Tenho uma coisa a te dizer, mas não me julgue antes de conhecê­lo – falei à Nicke

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quando sentamos na nossa mesa de sempre no refeitório.

– Então espere o Emm e a Lice, pegarem as batatas fritas e você conta para todo
mundo.

– Nem pensar, quero dizer... A Alice não pode saber por enquanto. O Emm, eu conto
outro dia.

– O que aprontou, mocinha? – disse Nicke sapeca

– EuflerteicommeupadrastoirmãodaAlice.

– O que? – Nicke enrrugou a testa.

– Eu dei em cima do meu padrasto, mas sem saber que ele era meu padrasto mas ele já
sabia que eu era sua enteada, e ontem a gente quase se beijou. E descobri hoje que ele é irmão
da Alice.

Nicke abriu a boca em formato de “O”

– SAFADA, TU DEU EM CIMA DO TEU PADRASTO? – Nicke gritou.

– Cala a boca – olhei ao redor para ver se alguém tinha ouvido, e adivinhe, todo o
refeitório estava olhando para a nossa mesa. QUE ÓTIMO.

– Se eu quisesse que todo o refeitório soubesse eu mesma teria o prazer de contar a


Jéssica.

– Mas assim, como ele é irmão da Alice. – Nicke sussurrou

– Simples, ambos tem o mesmo sobrenome.

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– Cullen – ela respondeu pensativa.

– Isso mesmo – concordei – e ela veio morar com o irmão. E na festa na casa do
Jacob, que o Erik nos levou. Eles estavam lá, melhor dizendo a Alice estava lá e o Edward foi
buscá­la e ambos começaram a ter aquelas discursões de famílias.

– Nossa que babado.

– Vamos mudar de assunto que eles estão voltando. – Nicke concordou e começou a
falar em unhas. ¬¬

– Alguém quer? – perguntou Emmett colocando o prato cheio de babatas fritas em


cima da mesa.

– Eu quero – tirei um pouco e comecei a mastigar.

– Então Alice de onde você veio? – perguntou Emmett quando ela se sentou conosco.

– Sou de Nova York – ela disse olhando para as batatas.

– Então como veio parar aqui? – Nicke perguntou

Ela engoliu em seco e meteu na boca um pouco de batata.

– Meus pais, eles sofreram um acidente de carro e não sobreviveram. Então o único
parente que conheço é meu irmão Edward, ele veio pra cá montar a empresa, então... Então eu
tive que escolher, ia para a cara de adoção ou vinha morar aqui. Lógico que preferi meu
irmão, a gente briga e tudo mais, só que não sei viver sem ele.

– Sinto muito – respondi pela a perda de seus pais.

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– Tudo bem, pais não são eternos.

– Seria bom se fossem – respondeu Nicke encarando o nada. – Eu perdi minha mãe,
ela morreu de câncer por isso tive que morar aqui. E nunca conheci meu pai. E como eu não
queria volta para o Brasil para morar com minha tia, preferi ficar. – Abracei Nicke com força,
eu sabia o quão doloroso era pra ela, contar sobre o passado.

– Vamos falar de coisas boas que é melhor – falei.

– É mesmo, Alice eu tenho uma piada para contar. – Alice sorriu.

– É claro Emmett que adoraríamos ouvi – ironizei.

– O cebolinha foi ao cinema com dois pirulitos, qual era o nome do filme? – ãhn?

– Essa eu conheço, éer... como é ? – Alice falava para si mesma.

– JÁ SEI – ela gritou. – LAMBO!

– Ah não vale, você já sabia.

– Eu não entendi – falou Nicke.

– Amiga, conhece aquele filme? Rambo?

– Não – ela respondeu pensativa.

– Então te mata – falei quando o sinal soou.

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Voltamos para a sala e foi mais alguns tempos de aula, sério estudar cansa.

Quando terminaram as aulas, me despedi deles e fui direto para a casa.

Como mamãe só voltava a noite e hoje provavelmente ela passaria a noite na casa de
Edward, então eu ficaria sozinha, o que era bom. Pelo menos assim eu colocava em ordem
tudo que descobri.

1ª o gostosão que conheci na festa e flertei, é meu padrasto.

2ª minha nova amiga é irmã dele.

3ª talvez Emmett esteja começando a gostar dela.

É...

Tomei um banho e fiquei apenas de roupa íntima pela casa, já que não teria nenhum
tarado me olhando. Me joguei na cama e dormi, só acordei por causa da campainha tocando.

Olhei no relógio do criado­mudo eram 15:00, vesti uma blusa branca e um short preto
curto e desci para atender quem quer se seja.

– O que quer Emmett? – falei bocejando quando abri a porta.

– A Nicke me ligou dizendo para mim vim aqui. – ele falou entrando. – Ta sozinha em
casa?

– To, mamãe ta no trabalho.

– Então me diga, o que queria conversar comigo?

– Vamos pro quarto, que lá eu conto – falei fechando a porta.

– Hmm, quarto é.
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– Para de ser tarado Emmett Hale. – briguei.

Ele riu alto e subiu as escadas correndo.

Quando voltei para o quarto ele estava jogado na minha cama.

– Ta bom ai? – perguntei deitando ao seu lado.

– Melhor impossível. Então você queria me contar que deu em cima do seu padrasto
sem saber que ele era seu padrasto, mas ele já sabia que você era filha de Renée? E ontem
vocês quase se beijaram.

– Se sabia de tudo isso pra que veio atrapalhar meu sono? – perguntei rude.

– Porque queria confirmar.

– Se foi a Nicke que te contou, então é verdade.

– Sim foi ela, agora Isabella me responda porque você gosta do que é perigoso?

– Nem eu sei, acho que o fruto proibido é o melhor. – respirei fundo.

– É – ele concordou. Emmett subiu em cima de mim e me olhou com cara de tarado,
ta certo que essa é a cara comum dele, mas....

– Emmett, sai de cima de mim – falei.

Ele começou a fazer cosquinha na minha barriga, me fazendo rir horrores.

– Emmett sai de cima – falei em meio às risadas.


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– Não, isso é pra ti aprender. – comecei a rir mais alto.

– EMMETT, PAAARA – gritei rindo.

Consegui sair da prisão de seus braços que ele formou ao redor de meu corpo e desci
as escadas correndo.

– BELLA, VOLTE AQUI – Emmett gritou do andar de cima.

“Ta difícil que volto” – pensei.

A campainha tocou no momento que Emmett veio correndo para continuar a me fazer
cosquinhas.

– Para Emmett – falei rindo, me afastando dele.

Consegui abrir a porta para quem quer que seja e Emmett me abraçou por trás, sem
malicia alguma. Pelo menos eu acho que era sem segundas intenções.

– Isabella! – falou Edward sério, encarando Emmett que não parava de rir.

FODEU.

Notas finais do capítulo


Olá, meninas, estão curtindo o começo da história? E percebi que tenho leitoras novas e
quero dar minhas boas vindas a cada uma delas, torço para que continuem gostando até o
final e o mesmo vale para as que já acompanham, okay? *­*'
Mas falando do capítulo acima, o que será que o Edward vai achar? Hum... G_G'
KKKKKKKK.
E ah, eu gostaria muito da opinião de vocês, como já notaram orkut não é mais usado para
nada (fato) então eu sempre gosto de interagir com as minhas leitoras, de saber o que elas
realmente estão achando, de um lugar para dar alguns avisos e coisas desse gênero. Então eu
pergunto, vocês gostariam que um grupo fosse criado no Facebook para podemos interagir
uma com as outras, para avisar quando haverá posts e essas coisas.
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Então se você gostou deixe seu comentário abaixo sobre o capítulo e sobre o grupo no
Facebook, se devo criar ou não, se tá muito cedo e essas coisas.
Próximo capítulo: Quando houver mais de SETE COMENTÁRIOS. Um grande beijo. Até o
próximo. :*

(Cap. 6) Capítulo 5
– Bella, acho melhor você subir e trocar de roupa – disse Emmett parando de rir.

– Porque ?

– Porque você tem visitas – disse ele soltando minha cintura. – e essa roupa esta um
tanto vulgar.

Revirei os olhos. Mandei Edward entrar e subi as escadas bufando.

O que tinha demais em minha roupa? Era uma roupa normal. Olhei­me no espelho, oh
my god. Era somente uma blusa que deixava a mostra meu soutien de renda preto e um short
tipo calcinha que não escondia porra nenhuma.

Troquei de blusa por uma preta e um short mais comprido, e desci. Queria saber o que
o Edward fazia aqui, já que minha mãe nem aqui está.

Quando cheguei na sala, ambos estavam sentados afastados um encarando o outro.

– Vocês estão brincando de quem pisca primeiro? – ironizei.

– Bella a gente poderia conversa? – Edward perguntou olhando­me.

– Ta, pode latir. – sorri.

Edward deu seu sorriso torto, poxa amor assim eu me apaixono.

– E como eu sou mal educada. Edward esse é Emmett – apontei para o Emm. – Emm,
esse é o Edward o namorado da mamãe.

– I ai – Emmett falou e Edward só acenou com a cabeça.

– Bella, poderíamos conversar? – Edward perguntou novamente.

– Pode dizer.

– Será que poderíamos conversa a sós? – ele refez a pergunta olhando para o Emmett.

Emmett por sua vez deu de ombros.

– Ela vai me contar do mesmo jeito – disse Emm, com ar de superior.

Vi pela minha visão periférica Edward fechar a cara. O que esse cara tem hoje? Já é a
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segunda vez que ele fica com raiva e por merda nenhuma.

– Vou pra casa. Mais tarde te ligo – disse Emmett puxando­me pela cintura e beijando
minha bochecha.

– Ta né, quer que eu te deixe na porta?

– Não precisa, sei onde fica. – ele piscou.

– Já foi tarde – disse Edward quando Emmett saiu de vista.

– Qual o seu problema Edward? – me irritei – você nem o conhece e já vem falando
merda!

– Mas eu não falei nada. – ele se defendeu.

– Imagine se estivesse falado não acha?

– Hey, o que quer dizer com isso?

– Nada, apenas que você devia tratar melhor meus amigos e aliás, o que faz aqui?
Mamãe esta no trabalho.

– Vim conversar com você.

– Então diz – fui rude.

– Calma, não precisa me bater. Só queria dizer que consegui uma vaga para você
como secretária na Cullen S.A.

– E quem disse que eu quero trabalhar?

– Você e Renée.

– Vai atrapalhar meus estudos.

– Você só trabalharia na parte da tarde – ele insistiu.

– Tenho que dormir.

– Você dorme a noite.

– Eu não quero trabalhar.

– Você está jogando essa oportunidade fora. – Dei de ombros.

Eu não havia percebido e pelo jeito nem ele, em cada frase que falávamos era um
passo em sua direção, então... nós já estávamos bem próximos.

Já podia ver sua boca convidativa me chamando para um longo beijo. Meus olhos não
conseguiam desviar dos seus lábios assim como seus olhos verde­mar não desviavam dos
meus.

– Então... – ele engoliu em seco – vai aceitar?

– O que? – Céus, como eu quero provar esses lábios.

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– A trabalhar como minha secretária. – com você eu quero tudo Edward Cullen.

– Uhum. – eu aceitei, ou pelo menos acho que aceitei.

– Que bom – disse Edward puxando minha cintura com força e colocando seus lábios
nos meus. O beijo começou urgente como se precisássemos um do outro, como se aquilo fosse
o ar, como se estivéssemos em baixo d’água a quase uma hora e ele fosse meu ar.

Minha mão foi para seu cabelo acariciando­o e o puxando mais para mim e assim ele
fez com minha cintura. Não queríamos nenhum espaço sobrando. Queríamos transformar dois
corpos em um só.

Nesse momento não existia mais Renée, Emmett, Nicke ou Alice. Só existia nós dois.
Edward e Isabella, dois seres em um mundo sozinhos.

O beijo foi ficando mais calmo, sua língua explorava minha boca, em todos os cantos
que fosse possível alcançar. Formávamos uma batalha onde pelo menos eu não sairia
ganhando.

Fomos caminhando para trás, até que Edward me deitou no sofá e ficou por cima de
mim sem colocar seu peso. Edward deixou minha boca e foi beijando minha bochecha, queixo
e descendo lentamente para meu pescoço deixando um rastro de fogo por onde passava.

– Edward, você vai me deixar louca – falei suspirando.

– Eu achei que você me deixava louco – ele falou com a voz de veludo.

Sua mão começou a acariciar minha pele, entrando por de baixo de minha blusa.

– Edward, pode ir tirando essa mão boba daí – sorri sapeca.

– Quer que eu a ponha onde? – ele disse malicioso.

Me afastei um pouco dele para olhar seu rosto.

– Quer que eu responda?

Ele riu alto.

– Acho que entendi. – ele veio para me beijar de novo, mas eu o empurrei.

– Edward, você sabe que o que estamos fazendo é errado.

– Faz bem quebrar as regras de vez em quando.

– Hey. – o empurrei com força, fazendo o sentar no sofá e me sentando em seguida. –


Não é minha amiga que você está traindo, ou qualquer outra garota. É minha mãe, Edward.

– Eu sei, Bella, e como você acha que estou me sentindo por ter te beijado?

– Um tremendo idiota? Porque é assim que estou me sentindo. – ele revirou os olhos.

– Eu não me arrependo de ter te beijado.

“Mas eu me arrependo, que ótima filha eu sou” – pensei.

– Na verdade eu me arrependo de não ter te conhecido primeiro. – disse roubando­me


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um selinho e levantando­se. – Você começa na segunda feira, eu venho te buscar aqui. –


dizendo isso ele saiu da sala me deixando completamente em choque e sem entender o real
significado da frase "na verdade me arrependo de não ter te conhecido primeiro”

Notas finais do capítulo


Eu não sei se crio raiva da Bella ou do Edward, sinceramente. u_u
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.
Próximo capítulo com mais de OITO COMENTÁRIOS.
Então se você gostou e quer mais capítulos deixe um comentário abaixo dando a sua opinião,
vamos nos conhecer um pouco mais, não acham? Todos os comentários são respondidos,
okay?
Um grande beijo, até o próximo. :*

(Cap. 7) Capítulo 6
Alguns minutos depois

– Bella, ele disse realmente o que você acabou de me dizer? – falou Nicke pelo o
celular.

– Quantas vezes eu vou ter que repetir? Virou surda agora? Sim, ele disse que queria
ter me conhecido primeiro.

– Nossa amiga, abalando o coração até do padrasto.

– Cala a boca!

– Mas espera aí, se ele disse isso é porque aconteceu algo antes? Sei que esta me escondendo
o jogo, põe tudo pra fora.

– Tudo o que? Ele só disse isso. – menti.

– E se eu descobrir a verdade, o que faço contigo?

– Ta bom, ta bom. A gente se beijou. – o outro lado do telefone ficou mudo.

– Nicke? Ta ai? – continuou mudo, meu Deus o que será que aconteceu?

– Monize? Fala sua anta!

– Monize acabar de ser enterrada por conta da notícia que recebeu. – ela disse séria.

– Hey praga, você vai ficar de sacanagem comigo?

– Tipo assim? Vocês se beijaram? Trocaram língua com língua?

– Não, ele me jogou no sofá e me fez gemer.


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– Sério?

– Lógico que não.

– Poxa. Mas como foi o beijo?

– Como qualquer outro, só muda que o sabor é diferente. Quero dizer... Sabe quando você
prova algo doce mas que não dá para enjoar? A cada segundo você quer mais e mais? Pois
então.

– Eu posso provar desse doce? – ela respondeu com a maior calma do mundo.

– Não. – falei rápido – Se você algum dia der em cima dele. Ai será “Era uma vez a Nicke...”

– Ai credo, to brincando – ela riu no outro lado – não quero entrar nessa disputa.
Porque, aliás, Renée é adversária, então ao tenho chances contra ela.

– Nem me lembre disso. Amiga vai ser difícil eu vê­lo como meu padrasto, toda hora
vai passar a cena do beijo.

– Hey, Bella, ele pode esta começando a gostar de você e aposto que ele ficou com
ciúmes do Emm.

– Ciúmes de que? Eu e Emmett não temos nada.

– Mas ele não sabe disso né?

– Nicke, o Edward tem idade para ser meu irmão.

– Mas ele não é, então aproveita.

– Voce não sabe falar sério não? Você fala isso porque não esta vivendo o que eu vivo. Você
não tem mãe para saber o que estou sentindo. – ops, fiz merda.

– Eu não tenho culpa nenhuma se minha mãe morreu, eu preferia ir no lugar dela. Então não
venha abri a porra dessa boca para fala alguma coisa.

– Desculpe, saiu sem querer amiga. Eu não queria.

– Mas saiu, você sabe que se eu soubesse o que te dizer já teria dido. Eu realmente não sei o
que te dizer, lógico que não sou louca de dizer para você fica com ele. E você melhor do que
ninguém sabe que ele não vai se contentar apenas com uma ficada.

– Eu sei. – falei cabisbaixa.

– E você também sabe, que só vão ficar se VOCÊ quiser. E aposto que quer. – ela afirmou.

– Eu quero.

– Mas você não pode querer.

– Eu sei, mas quero.

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– Então que se dane, fica com ele e pronto. Bella, você sabe que não mandamos no coração.
E sua mãe não pode fazer nada contra isso. Muito menos você!

– Sério, eu sou muito sortuda. – ela riu.

– Você sabe que esta fodida.

Ouvi um barulho no andar de baixo.

– mamãe chegou, tenho que desligar.

– Ok, boa sorte ai. Te amo amiga.

– Eu também e obrigada. – desligamos.

Desci as escadas para dar a bença a mamãe, quando parei no meio da escada.
Eu não acredito, só devo ter tacado pedra na cruz. Ele ficou me olhando preocupado.

– Olá, Edward.

– Tudo bem, Bella? – ele perguntou quando desci.

– To levando e você?

– To bem – mas seus olhos diziam muito mais que bem.

– Bença mãe – disse quando a vi, ela olhou­me preocupada.

– O que houve, Bella? – ela perguntou.

– Nada – respondi rápido demais.

– Isabella... – ela insistiu.

– Mais tarde conversamos – não tinha como esconder nada dela, ela me conhecia tão
bem, melhor do que eu mesma.

Ela concordou.

– Vamos, amor. Filha qualquer coisa estou lá no quarto.

Assenti e ela saiu puxando Edward que sussurrou um desculpe.

Eu comecei a me sentir mal, comecei a desejar que fosse eu que estivesse puxando­o
para cima, que fosse EU a namorada dele, isso já era pedir demais. Eu jamais teria tanta sorte
assim.

Subi para o quarto totalmente desanimada e me sentei na cama olhando para a porta,
com a cena do beijo rolando em minha mente como um filme. Eu não devia de jeito nenhum
ter lhe beijado, foi estupidez, fraqueza. Se vê­lo aqui em casa já não será fácil, quem me diz
trabalhar com ele.

POV EDWARD

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– Olá Edward – disse Bella parada no meio da escada, com uma ruga de preocupação. Eu
queria saber o que lhe incomodava, eu queria conversar com ela e dar até uns beijinhos se
fosse possível. EU SOU UM VERDADEIRO SAFADO.

– Tudo bem? – perguntei a pergunta mais óbvia.

– To levando e você? – com certeza ela não estava bem.

– To bem – não, eu estava muito mais que bem.

– Bença, mãe – disse Bella a Renée. Era estranho, quando eu via Bella eu esquecia de tudo e
de todos, até de minha namorada.

– O que houve, Bella? – Renée perguntou notando a preocupação da filha.

– Nada – Bella respondeu rapidamente, sinal que ela estava mentindo.

– Isabella... – disse Renée assumindo papel de mãe.

– Mais tarde conversamos – disse Bella olhando para mim por uma fração de
segundos.

Renée sabia que algo estava errado. Para começar eu não queria vim aqui, não queria vê­la
por enquanto. Sabia que ela precisava ficar sozinha. E nem eu sabia como ia me sentir quando
a olhasse.

– Vamos, amor. Filha qualquer coisa estou lá no quarto. – disse Renée me puxando. Quando
passei por Bella sussurrei um desculpe, eu não queria que ela visse isso, não queria mesmo.

Subimos para o seu quarto, e Renée veio me beijar coisa que eu queria ­ isso antes de
conhecer Bella.

– Aconteceu alguma coisa com a Bella – falei encarando­a

– Eu sei, ela esta triste e preocupada – ela notou – e esta diferente, eu conheço minha filha
quando algo esta errado.

– Hmm – falei olhando para o espelho.

– Mas ela não é a única que esta preocupada – a encarei.

– Não entendi.

– Você esta diferente Edward, aconteceu algo que eu não sei. – disse Renée direta.

POV BELLA.

“ Fome, fome, eu quero comer” ­ dizia minha barriga.

Minha barriga não parava de roncar de fome, eu queria ir jantar, mas tinha medo de me
deparar com alguma cena indesejável.

– Respire fundo Bella que a fome logo passa – falei para mim mesma.

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Parecia que aumentava cada vez mais, é claro. Eu só comi de manhã e já ia dar 20:00h.

“Quer saber eu que não ficarei aqui morrendo de fome” – sai do quarto com esse
pensamento, fechei a porta atrás de mim fazendo o mínimo barulho possível eu não queria ter
que ver minha mãe e Edward saindo do quarto, não seria nada agradável de se ver.

O meu medo era que eles não estivessem mais no quarto e sim na sala se pegando,
mas para o meu grande alívio e felicidade não havia ninguém na sala. Às vezes sou sortuda.

Minha barriga já estava começando a implorar por fome, fui direto para a cozinha. Entrei na
cozinha e não acreditei no que meus olhos viram, isso devia ser mentira, uma alucinação, uma
brincadeira de mau gosto.

Minha mãe estava sentada em cima da mesa com as penas ao redor da cintura de
Edward, ambos praticamente se comendo. A mão de Edward estava entrando pela a blusa de
mamãe enquanto ela o puxava mais para si. Sabe aquela vontade imensa de chorar? Mas sem
saber do real motivo? Ou eu sei? Tanto faz ou tanto fez.

Eu queria sair da cozinha, eu queria subir para o quarto. Eu quero fazer minhas pernas me
obedecerem. Mas era algo impossível. Céus o que esta havendo comigo? Eu tinha que me
acostumar com isso. Ele era o namorado de minha mãe.

E meu querido padrasto.

Ele era um fruto completamente proibido, algo que eu queria, mas não podia. Algo
completamente insano.

– Bella ? – Edward perguntou se separando de mamãe.

– Desculpe atrapalhar – sai da cozinha correndo, já começando a senti as lágrimas molhando


meu rosto.

Meu Pai, porque estou chorando? Eu não tenho motivos. Eu não sabia o que eu tinha, era
como se estivessem furando minha pele lentamente – torturando­me.

Eu já tinha resposta para minhas lágrimas, só não queria confirmar a mim mesma. Porque isso
era loucura, ele... ele...

Joguei­me na cama me amaldiçoando, com tantos caras no mundo porque tinha que
ser ele? Porque eu tinha que começar a gostar dele? Isso não ia ser fácil!

Porque eu aceitei a trabalhar com ele?

Eu mesma estava me fazendo sofrer, eu estava transformando minha vida em um drama.

A fome nessas alturas havia até passado. Fechei os olhos tentando esquecer tudo, mas
era pior, ainda passava em minha mente. Continuei com os olhos fechados, tentando pensar
em outras coisas, ate que adormeci.

Quando acordei olhei no relógio do criado mudo, eram exatamente 2:30 da


madrugada, eu havia sonhado com uma melancia (?) e depois o rumo mudou, me vi dentro de
um carro de mãos dadas com um homem – estranho ­, o carro logo parou e ele desceu, eu não
consegui me lembrar de onde estávamos exatamente, um restaurante? Sorveteria? Shopping?
Cemitério? Ta bom, sei que não estávamos no cemitério, mas tudo é possível

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A porta do meu lado se abriu, e ele estendeu a mão para me levantar. Eu não
conseguia lembrar seu rosto, sabe quando você sente que já viu aquela pessoa de algum lugar
mas não lembra de onde? Então... Esse não era o meu problema. O meu problema era que eu
já senti que conhecia essa pessoa mas sem saber quem era.

E acabava ai, meus sonhos sempre foram bastante explicativos, mas esse estava sem
pé e sem cabeça, era como um quebra cabeça, só que faltando a ultima peça a se completada.

Minha barriga começou a doer. Eu que não vou mais descer, pra que? Vai eles estão
se comendo em cima da mesa.

“ Fome, fome, fome” – minha barrica roncava.

Ta chega, eu já estou alucinando. Desde quando barriga fala? Hein, Hein?. Ah que dane, vou
descer para comer assim mesmo, eles já devem esta no quarto. Lembrar do que eu vi, ainda
doía. Lógico, faziam apenas algumas horas.
Desci as escadas normalmente, mamãe dormia como pedra, aposto que não acordaria.

Passei pela a sala, vi algo em cima do sofá, mas nem liguei e fui para a cozinha. Começou a
me dar uma louca vontade de comer melancia – estranho – ela ainda não estava cortada,
estava inteira (lógico se ela não estava cortada, significa que ela estava inteira.)

Coloquei­a em cima da mesa e fui atrás de uma faca, abri a gaveta e vi uma faca que
me seduziu. Ta parei.
Arrumei a faca direitinho em cima da melancia quando ia meter força, colocam uma mão em
cima da minha.

Meu coração só faltou sair pela a boca.

– Se você queria me matar, porque não disse logo?

– Desculpe­me, Bella a gente – ele deu uma pausa – hum, er, nós poderíamos
conversar?

Eu não havia olhado ainda para o rosto dele, mas sentia sua respiração ofegante bater
contra minha pele.

– Edward, me deixa comer primeiro, porque eu sou capaz de engolir uma vaca inteira. – ele
riu baixinho.

– Voce vai comer essa melancia? Se for eu corto pra voce.

– não, Edward, eu tava afim de fazer um olhinho nela para o dia das bruxas. ­ ironizei ­ E
claro que vou comer. Tive um sonho com melancia e me deu vontade de comer.

Ele se afastou de mim vindo para o meu lado. Olhando­me interrogativo.

– Você esta grávida? – ele perguntou baixo. Segurei­me para não revirar os olhos.

Quer saber, vou brincar um pouquinho com ele.

– Como você descobriu? – fingi um certo espanto – Edward... por favor – pausei
dramaticamente.

– Bella a Renée sabe disso? – ele perguntou sério.


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Abaixei a cabeça e mordi os lábios para não rir de sua cara.

– Pelo jeito ela não sabe. – eu precisava olhar seu rosto, mas eu tinha medo de rir.

Levantei a cabeça lentamente e ele estava de braços cruzados olhando­me sério.

“Respire fundo Isabella” – pensei

– Você não vai dizer nada, Bella?

– Vou – respirei fundo – vou dizer que você sempre acredita em tudo que falam – falei
rindo.

– Não estou entendendo. Você então não esta grávida? – ele falou espantado.

– Aham – concordei rindo.

– Então, você ainda, sabe como é...

– Edward, eu ainda sou virgem – ops. Meu Deus, Meu Deus, Meu Deus. Alguém me enterra?

Edward começou a sorrir.

– Que bom. – alguém taca fogo em mim? POR FAVOR.

– Mas o que você queria conversar? E você pode por favor cortar logo essa melancia?

– Perai, se voce não esta grávida então para que melancia? – revirei os olhos.

– Edward o que a gente faz com a melancia? – ele riu e começou a cortá­la e me deu um
pedaço.

– Então o que queria conversar? – perguntei novamente dando uma mordida.

– Sobre a gente. – ele respondeu encarando­me.

– Sobre a gente? Edward nunca houve a gente e você sabe que nunca vai haver.

– As coisas mudam.

– Poupe­me.

– Eu não queria que você visse aquela cena de mais cedo.

– Mas vi, pouco importa. Tenho que me acostumar com isso.

– Bella mas...

– Edward, não é nada demais, você é namorado da mamãe, então pode e deve ficar se
agarrando com ela, quem sou eu para proibir algo? E entre a gente só foi um beijo, APENAS
um beijo, sem sentimento algum. – falei, saindo da cozinha e levando a bandeja de melancia
junto comigo para o quarto. – Tudo que eu havia dito era mentira, claro que havia rolando
sentimento (por minha parte) mas eu não sabia quão forte poderia ser.

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Notas finais do capítulo


Meninas, que tal? Gostaram do capítulo de hoje? Eu na verdade sou super fã quando a Bella
começa com suas ironias *­*. Mas vem cá, será que rolou sentimento da parte do Edward?
Quando ele a beijou? *O*
Enfim, se você gostou deixe um comentário abaixo dando a sua opinião, tirando dúvidas e o
que quiserem, pois são todos respondidos.
Próximo capítulo: Com mais de OITO COMENTÁRIOS.
Um grande beijo, até o próximo.

(Cap. 8) Capítulo 7 ­ Parte 1.


UMA SEMANA DEPOIS.

Uma semana havia se passado e desde então eu estava mantendo uma certa distância de
Edward, era perigoso – muito – ficarmos no mesmo cômodo – sozinhos ­ por dois motivos.

Primeiro, ele poderia me agarrar e eu deixaria;segundo eu poderia agarrá­lo e ele


deixaria.

Mas agora, ignorá­lo se tornaria impossível já que trabalharia com ele.

Porque eu aceitei mesmo o trabalho eu não lembrava, acho que foi coisa de momento.
Ter a boca de Edward próximo a sua te deixa meio lesada.

Olhei para o relógio e marcava 6:00 da manha, eu sinceramente não queria ir para a escola,
Alice e Nicke iriam me matar vivas. Mas não quero nem saber estou com preguiça e não vou.

Comecei a me mexer pela cama tentando dormir, algo que foi impossível. Deitei­me
de barriga para cima encarando o teto.

Eu tinha que colocar umas metas em minha vida, e a primeira seria: não me envolver
com Edward no trabalho.

Segunda: não me envolver com Edward em casa.

Terceira: não me envolver com EDWARD em lugar nenhum.

Seria difícil cumprir essa meta, mas não é impossível. Edward não é o que chamamos
de um cara super burro, então ele logo ira entender que eu não quero nada com ele, nada além
de sua amizade e dos seus lábios. Ta, isso é mentira, apenas amizade e nada além.

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A campainha começou a tocar, pode morrer tocando, mas daqui não levanto.

Começaram a tocar novamente, sério estava começando a me irritar. Espero que seja
muito importante, caso contrário hoje alguma família vai ficar muito, mas muito triste.

Desci sem reparar na minha roupa, e com o cabelo todo bagunçado.

– O que quer? ­ falei mal humorada, quando abri a porta.

– Nossa Bella, pelo jeito a noite foi selvagem ­ Alice riu.

– O que quer? ­ repeti a pergunta.

– Empresta uma roupa? Por favor amiga? Se não o Edward vai me engolir viva. ­ ela
disse entrando.

Eu ainda não havia reparado em sua roupa, ela estava toda de preto com uma blusa do
Batmam.

– Você passou a noite com um colecionado do Batman? ­ zoei, enquanto subia as


escadas e ela vinha logo atrás.

– Creio eu que sim, eu tinha que escolher ou o Batma ou vinha nua. ­ ãh?

Parei no meio da escada e encarei.

– Cadê sua roupa?

– Nesse exato momento deve estar no caminhão de lixo.

– Posso perguntar o motivo? ­ Alice sorriu sapeca.

– Quer mesmo saber? ­ algo me dizia que eu já sabia a resposta.


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– E você bem que poderia vim me receber mais adequadamente! ­ ela reclamou,
enquanto procurava alguma roupa no closet.

– Eu estava dormindo Alice, e eu nem ia abrir a porta. ­ reclamei.

– Credo amiga, você é ruim. ­ ela disse rindo.

– Se eu fosse ruim, não emprestaria minha roupa. ­ falei jogando um vestido em sua
cara e fazendo­a rir ainda mais.

Alice foi em direção ao banheiro enquanto eu voltada a deitar.

– Como fiquei? ­ perguntou.

– Feia como sempre ­ menti, e ela me encarou mortalmente.

– Para que quer minha opinião se já sabe? ­ ela deu de ombros.

– Sei lá! ­ respondeu simplesmente.

– Bella, você tem que ir lá em casa qualquer dia desses, você e a Nicke. Para
conhecerem o meu irmão.

– O que? Conhecer seu irmão? ­ engoli em seco.

– É claro, vocês ainda não se conheceram ­ ah querida, a gente se conhece mais do


que você pode imaginar.

– Hmm, porque?

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– Se você não quer conhecê­lo tudo bem ­ ela se irritou ­ mas vocês fariam um belo
casal.

– O QUE ? ­ gritei. ­ Eu e Edward, Edward e eu? Você só deve esta brincando.

– Ué, vocês dois tem cabeça dura.

– Nossa, você é hilária. ­ ironizei.

– Mas porque não foi a escola? ­ ela perguntou.

– Porque eu estava na casa dele e você não queria que eu fosse vestida daquele jeito. ­
dei de ombros.

– Tem doido pra tudo.

– E você não foi porque?

– Preguiça.

– Tem certeza? Ou é porque tinha alguém com você?

– Alice, esta vendo alguém comigo alem de você?

– Não ­ ela respondeu ­ mas deve ter pulado a janela.

– Realmente você tem cada uma. – ela piscou.

– Eu vou tomar um banho! – falei entrando no banheiro.

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– Vá logo, já estava fedendo. – ouvi Alice dizer quando fechei a porta.

Muita engraçadinha.

Despi­me e entrei em baixo do chuveiro, tentando afastar o sono. Ela não tem mais o
que fazer e vem me acordar ( eu já estava acordada, mas ela não sabe disso ), fiz minhas
necessidades e sai do banho enrolada na toalha.

– Então Bella, não quer saber como é meu irmão? – Alice perguntou indiferente. Enquanto eu
entrava no closet.

– Hmm, pra que? – se já sei que ele é um tremendo gostosão e beija deliciosamente
bem!

– Sei lá – ela deu de ombros – talvez vocês pudessem virar amigos. E ele quem sabe – ela faz
um pausa – pudesse gostar de você. Digamos... ele namora uma mulher mais velha e é
estranho. – ela falou com uma ruga entre a testa.

Troquei de roupa dentro do closet e sai.

– Você não aprova? – falei sentando na cama encarando­a.

– Não é questão de aprovar ou não sabe, Edward já é crescido, tanto que é dono da
Cullen S.A então sabe o que é certo e o errado. Só que é estranho como falei. Edward falou
que ela tem uma filha, na verdade ele não para de falar nessa filha. – Alice riu e eu senti o
sangue subi para as bochechas.

– Você sabe o nome dessa tal filha? – perguntei insegura.

– Eu sabia, mas agora esqueci. Nem o sobrenome da mãe dela eu sei. – ri sem graça.

– Mas você a conhece? – eu queria saber o máximo que podia, mas sem revelar que
minha mãe era namorada de Edward. – Quer dizer, a namorada de seu irmão? – acrescentei.

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– Aham – ela concordou – de vez em quando ela vai lá em casa.


Renée poderia ser minha mãe, Bella. Ela é bem mais velha do que o Edward, mas sabe bem
nova.

– Eu não entendi.

– Hmm, deixa eu explicar. Não parece que ela tem 39 anos. Se você a visse daria uns
30 e poucos. Ou ate 20. – era verdade mamãe parecia bem nova.

– Deixa­me ver se entendi, você queria que seu irmão namorasse alguém da idade dele?

– Isso mesmo – ela concordou pensativa.

– Mas o que importa é que ele esta feliz com ela – respondi.

– Eu sei, mas eu não acho que ele esteja feliz. – O que?

– Porque acha isso?

– Coisa de irmã. Apenas sei.

– Garota, você tem problemas. Sérios problemas.

– Bella eu posso passar a manha aqui? O Edward pode aparecer de repente em casa e eu não
estou afim de ouvi­lo reclamar.

– Claro que pode, e eu também não estava a fim de ficar sozinha – respondi.

E assim passou a manha com Alice, ela me contando um pouco sobre sua vida e eu sobre a
minha. Ela me ajudou a arrumar a casa e fazer brigadeiros (brigadeiros quase queimados, ela
não é boa na cozinha).

– Comentei que hoje é meu primeiro dia de trabalho? – falei enquanto jogava aquele jogo na
cobra no celular [n/a: eu não lembro o nome do jogo hihi]

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– Serio? Oh my God, onde? – disse ela eufórica.

– Não sei o nome da empresa – menti. – vou ser secretária, ele vem me buscar aqui.

– Ele? – disse sapeca.

– É, o dono da empresa e para quem vou trabalhar ­ ops. Eu não devia ter falado
demais.

– Ele é gatinho? – dei de ombros.

– Sim, ele é – ela respondeu sua própria pergunta.

– Já sabe que roupa vai usar? – ela perguntou pensativa.

– Qualquer uma.

– Como assim qualquer uma? Você tem que ir atraente. Vai ele é gatinho pode
aumentar teu salário. – revirei os olhos.

– Na hora eu vejo uma roupa para usar – falei.

– Bella, nunca, mas nunca deve escolher uma roupa em cima da hora ­ disse Lice de
braços cruzados.

– Mas eu não vou escolher em cima da hora ­ ela arqueou uma sobrancelha ­ vou escolher
uma hora antes.

– Ótimo. ­ ela balbuciou.

– E Lice, eu vou trabalhar e não seduzi­lo ­ acrescentei.

– Eu sei, mas não custa nada tentar ­ ela disse sorrindo.


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Alice entrou no closet e começou a jogar roupas para fora do mesmo (exatamente em
cima da cama).

– Você que ir poderosa? ou "sou uma santa mas na cama viro o capeta?" ­ ela perguntou
colocando a cabeça para o lado de fora.

– Alice !­ falei levando e entrando no closet.

– O que? Você tem que ir perfeita. Afinal é seu primeiro dia de trabalho.

– Como eu disse antes. Eu não vou seduzi­lo. ­ repeti tirando a blusa de sua mão.

– Eu sei, mas não custa nada tentar. E quer saber, eu vou ficar esperando ele chegar,
quero conhecê­lo.

– NÃO! – gritei – Você é louca? ­ Ela não podia conhecê­lo, MEU DEUS o que ela ia pensar?
Que eu menti para ela? Dizendo que não conheço seu irmão?

Eu não podia mentir para Alice, mas não vou contar a verdade, não por enquanto.
Primeiro tenho que resolver meu problema com ele, depois meto mais gente na história.

– Relaxa, não precisa se estressar ­ ela riu. ­ mas você vai vestir a roupa que eu
mandar, entendeu bem mocinha?

– Tudo bem ­ me rendi.

Alice passou alguns minutos dentro do closet escolhendo a roupa, enquanto eu jogava o jogo
da cobra no meu celular. A que foi? É legal!

– Sente­se aqui ­ ela pediu colocando uma cadeira em frente a cama.

– Ah Alice... ­ reclamei.

– Senta ou morre. ­ ela disse com os braços cruzados.

–Pedindo com tanta delicadeza ­ sorri amarelo e sentei na cadeira que ela colocou no quarto.
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– O que eu faço com o teu cabelo? ­ Alice perguntou a si mesma.

– Já, sei ­ Alice respondeu sua própria pergunta.

– Bella, onde está o secador e o baby liss?

– Nem pensar, você não vai passar essa coisa na minha cabeça não.

– Bella ­ ela deu uma pausa ­ onde está o secador e o baby liss? ­ ela perguntou mortalmente.

– Na gaveta do criado mudo ­ respondi, ela me assusta.

Alice abriu a gaveta e tirou tudo que esta lá.

Uma hora depois

Depois de praticamente uma hora eu estava pronta, quero dizer meu cabelo estava pronto.
Alice queria pintar minha unha e tudo mais, coisa que eu não ia deixar nem morta!

– Eu estou com fome, tem o que para comer? ­ ela me perguntou assim que colocou o baby
liss para esfriar.

– Sei lá, quer uma pizza? ­ perguntei.

– Claro, meu nome do meio é pizzaria. ­ ela riu.

Liguei para a pizzaria e a atendente respondeu que daqui a alguns minutos chegaria.

– Pode deixa que quando seu chefe chegar eu vou embora ­ Alice disse depois de alguns
minutos.

– Não estou preocupada com isso. – era meio verdade, eu estava preocupada se ela achar que
eu menti. Eu não iria culpá­la se ela ficasse com raiva de mim.

Alguns minutos depois

– Deixa que eu atendo – disse Alice levantando­se do sofá para abri a porta quando a
campainha soou.

Alice demorou um pouco na porta, mas nem liguei.


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– Demorou porque? – perguntei quando ela retomou a sala.

– Porque estava anotando o número do meu celular para o entregador.

– Nossa, ate o entregador você não deixa passar. – eu ri.

Começamos a comer a pizza e as horas passando.

– Alice, vou tomar um banho para me arrumar. – falei quando terminei de lavar os
copos.

– Ok, qualquer coisa me chama. – concordei e subi para o banho.

Minha roupa já estava em cima da cama ( obra de Alice ) com os sapatos na beirada.
Depois eu olharia a roupa. Fui direto ao banho, enrolei meu cabelo em um coque e deixei a
água cair.

Sai do banho e fui ver a roupa que Alice tinha separado para mim, era um vestido cor
de creme que eu nunca tinha usado, nem sabia se ele ainda cabia em mim.

Vesti­me, calcei os sapatos e passei uma leve maquiagem. Coloquei o cordão que meu
pai havia me dado quanto completei 12 anos e soltei o cabelo.

– Olá gata, você acabou de me seduzir. – falou Alice quando desci as escadas.

– Para com isso – eu ri. – como estou?

– Gata – ela riu – se ele não se apaixonar por você, é porque ele é gay.

– Bom amiga, eu já vou indo. Vou deixar o teu chefe todo pra ti – ela disse dando um
beijo estalado em minha bochecha.
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– Eu te levo até a porta – ela concordou.

– Boa sorte no trabalho. – ela disse quando eu estava com a mão na maçaneta.

– Vou precisar. – abri a porta.

– Tchau – ela disse, mas não saiu. Ficou olhando para o que tinha ao lado de fora da
porta.

Segui seu olhar, oh my god. O que ele esta fazendo aqui?

– Edward! – disse Alice de braços cruzados.

– Alice! – ele respondeu do mesmo modo.

– Bella!– falei a mim mesma para quebrar o gelo.

Porque esse tipo de coisa sempre tem que acontecer comigo? Droga!

Notas finais do capítulo


Oi, meninas, bem.. esse capítulo é tipo... gigante então acho que terei que dividi­lo em três,
espero que vocês tenham gostado e agora... O que acham que acontecerá? Omg.
E meninas, quero divulgar a fanfic da AnnieMikaelson, que se chama Segredos Mortais
(http://fanfiction.com.br/historia/254425/Segredos_Mortais./) nunca vi uma história tão bem
escrita como a dela. Sério, não é só porque ela é minha amiga não e sim, porque ela escreve
maravilhosamente bem. Ela consegue nos fazer imaginar e sentir o que realmente está na
cena e isso é perfeito.
Então, quem quiser da uma olhada, tenho certeza de que não iram se arrepender.
O link: http://fanfiction.com.br/historia/254425/Segredos_Mortais./
Então se você gostou do capítulo de hoje, deixe seu comentário abaixo ele é super bem vindo
e com eles a meta é concluída mais rápido, o que faz os capítulos serem postados rápidos, já
que estão todos escrito. É isso.
Próximo capítulo: Acima de 8 comentários.
Um grande beijo, até o próximo. :*

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(Cap. 9) Capítulo 7 ­ Parte 2.


– O que faz aqui Alice? – Edward perguntou entrando.

Ele acha que aqui é a casa da mãe Joana? Que pode entrar sem ser convidado?

– Vim visitar minha amiga – disse Alice.

– Que amiga? – ele perguntou.

Como o Edward é burro, será que ele ainda não percebeu que sou eu a amiga dela?

– Edward, seja burro mais não tanto – Alice revirou os olhos e Edward bufou.

– Como o papo esta ótimo, pode todo mundo saindo. – falei.

– Porque vai me expulsar se eu vim lhe buscar? – Edward perguntou incrédulo – e,


aliás, você esta linda. – acrescentou.

Senti meu sangue começar a se concentrar em minhas bochechas.

– Lógico, fui eu que a arrumei. E vamos embora Edward, Bella vai começar seu
primeiro dia de trabalho hoje. Ele vai vim buscá­la então não queremos atrapalhar! – disse
Alice puxando Edward para fora.

Oh my god.

– E Bella não esquece do nosso plano, agarre­o. – Abaixei a cabeça.

– Alice eu não vou fazer isso – falei um pouco séria.

– Eu ia gosta se você fizesse isso – disse Edward.

What?

– O que? – perguntando eu e Alice em coro.

– Nada – ele respondeu rapidamente.

Safado.

Vi os olhos de Alice passarem por mim e depois por Edward, ela já tinha sacado.

– Alice eu vou trabalhar na Cullen S.A. Seu irmão é o meu chefe – Alice abriu a boca
em formato de “O”

– Vocês duas se conhecem de onde? – Edward perguntou franzindo a testa.

– Da escola. – respondi quando Alice não disse nada.

– ADORO! – gritou Alice – Ah então, eu já vou indo – falou Alice saindo da casa e
fechando a porta atrás de si.

Eu não sabia o que dizer, Alice fica calada no começo e depois grita e sai como se
nada tivesse acontecido? Ela tem problemas.

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– Esta pronta? – Edward perguntou olhando­me dos pés a cabeça, devorando meu
corpo com olhos.

POV EDWARD

– Deixa eu só pega o PDA* – ela disse desaparecendo de minha vista.

* Personal Digital Assistant ­ Assistência Digital Pessoal, computador portátil


pequeno que fornece ferramentas para trabalho diário no escritório.

Encostei­me na porta esperando­a, eu sabia o que eu mesmo estava fazendo comigo e


era crueldade. Eu queria saber se eu iria resisti à sensualidade de Bella, mais todos já sabiam
que não.

– Edward – ela balançou sua mão em frente a meu rosto – esta dormindo? Vamos!

– Ta. – respondi e inconscientemente segurei sua mão.

– Edward – ela me cortou, tirando sua mão da minha.

Poderia parecer coisa de gay, mas sem o calor de sua mão na minha, parecia que
faltava algo em mim. Que só ela completaria.

POV BELLA

Paramos em frente a um volvo prata lindo (igual ao dono), Edward abriu a porta para
mim e eu entrei. Logo ele estava ao meu lado.

– Como você vai trabalhar meio expediente, não vai precisar pegar capuccino pra
mim. – concordei.

Abri a bolsa e tirei um pequeno bloco de notas e anotei.

1ª não preciso pegar capuccino.

– Quando chegarmos me lembre de te passar minha agenda. Ela esta meio bagunçada,
mas você conseguirá decifrar. – assenti. – Bella, você esta bem? Esta muito calada.

– Só um pouco nervosa – mentira, eu estava muito nervosa. Eu não tinha experiência


alguma nessa área e meu medo era errar.

– Não precisa, você vai se sair bem – ele disse me reconfortando. Porque será que eu
não acreditei muito nessas palavras?

– Eu sei – falei a mim mesma.

A empresa era um pouco longe porque não era em Forks e sim em Seattle. Fomos a
viajem toda conversando. Ele me explicando um pouco sobre a empresa e eu tentava a todo
custo não agarrá­lo. Ri de mim do meu pensamento.

– Esta rindo de que? – ele perguntou.

– De nada – nem morta ele saberia o que se passa em minha mente.

– Você é confusa – ele acusou.

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– Porque?

– Você ri do nada, você quer depois não quer. Eu não consigo acompanhar seu passo.

– Você se acostuma. – eu não era confusa, só ele que não estava acostumado.

– Chegamos. – ele falou estacionando o carro.

– Sabe, Edward, você ainda pode volta a atrás. Procurar outra.

– Não. Eu quero você. – ele disse malicioso.

– Comporte­se homem – ele riu.

Edward saiu do carro e abriu a porta para mim.

– Você poderia parar com isso? – falei, eu não estava acostumada a ser tratada com
tanto carinho assim.

– Meu pai me ensinou a ser gentil. – “ e a ser sexy” completei mentalmente.

Entramos no prédio e vi várias mulheres encarando­me com raiva.

– Edward – sussurrei – porque elas estão me encarando com raiva? – Edward riu.

– Você é minha nova secretária, elas dariam tudo para estar no seu lugar.

– Hmm. – entramos no elevador e Edward apertou no 10º andar.

– Reneé comentou que você tem medo de altura, então me mudei para o décimo
andar.

– Nossa, bem baixo né. – ironizei.

– Melhor do que o último.

– E por acaso são quantos andares?

– 36 – ele respondeu simplesmente.

– Baixinho – ironizei e ele riu.

– Com o tempo você se acostuma – se ele diz...

O elevador parou e abriu as portas para uns homens entrarem.

– Boa tarde, Edward – falou um loiro dos olhos azuis charmoso.

– Boa, James. – cumprimentou Edward.

O tal James olhou­me dos pés a cabeça – devorando­me com os olhos – comecei a me
sentir desconfortável, não é qualquer dia que por onde você passa os caras começam a te
comer – com os olhos, é claro ­.

– Deixa­me apresentar minha secretária – disse Edward, foi impressão minha ou


quando disse “minha” soou um pouco possessivo?

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– Isabella, esse é James Hiffe. Ele trabalha na área de design da empresa – disse
Edward.

– Prazer. – estendi a mão formalmente.

– O prazer é todo meu. – ele beijou a costa de minha mão, corei é fato.

A porta do elevador abriu­se novamente e Edward me chamou.

– Até, Isabella – disse James, concordei.

– Gostei do James.

– Não goste – disse Edward rude.

Ele é bipolar?

– Esta aqui é sua mesa, e ali é minha sala – ele apontou para uma porta de madeira
marrom enorme. – venha eu vou pegar minha agenda e você só faz transferência para seu
PDA.

– Tudo bem – Edward abriu a grande porta marrom para eu entrar, quando entrei notei
que seu escritório era luxuoso – muito – mas ao mesmo tempo simples.

Havia apenas uma mesa no meio com uns papéis e o nootbook e mais algumas coisas
que eu não quero saber. Tinha também uma planta ao lado da janela, sofás nos cantos e uma
porta que supus ser o banheiro.

– Aqui esta, qualquer duvida é só me perguntar. – disse Edward me passando a


agenda.

– Ok – concordei e sai da sala.

Sentei na minha mesa, era estranho dizer minha mesa. Mas enfim... Tirei o PDA da
bolsa e comecei a transcrever tudo que estava na agenda dele. Era um pouco complicado já
que a letra de Edward estava um garrancho, sério ele precisa fazer caligrafia.

– Bella? – Edward me chamou.

– Diga – falei virando a cadeira giratória para sua frente.

– Voce.. quer conhecer o prédio?

– Tem certeza? Você tem uma reunião daqui a meia hora – falei olhando o PDA.

Edward me olhou abismado.

– Vai dar tempo. – ele falou.

– Deixa eu salvar esse documento e vamos , ok? – ele concordou.

POV EDWARD

Esperei Bella salvar o tal arquivo para mostrar o prédio a ela.

– Pronto – disse ela descruzando as pernas. E que pernas. – vamos?

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– Pra onde? – perguntei ainda olhando as suas pernas e subindo meu olhar devagar por
cada parte de seu corpo.

– Você ia me mostrar o prédio – ela disse fazendo­me olhar para si.

– É verdade, vamos.

– Espera aí – ela disse quando começamos a andar. – Deixe eu ajeitar meu sapato. –
dizendo isso ela segurou em meu ombro firme enquanto ajeitava o sapato.

Notei que suas unhas eram enormes e com certeza deixariam marcas em minhas
costas.

– Pronto – disse ela tirando a mão do meu ombro.

Entramos no elevador e apertei no andar 35º. Era complicado estar em um local


fechado com ela sem poder beijá­la.

– O que você vai me mostra?­ ela perguntou curiosa

– O andar de design, e é lá que fica a máquina de xerox, coisa que você vai utilizar
bastante.

– Ah, ok.– ela respondeu.

A porta do elevador se abriu e Melissa vinha entrando, mas Bella não a viu e as duas
se chocaram, derramando achocolatado no vestido de Bella que era creme.

– Desculpa, desculpa, desculpa – falou Melissa se apavorando.

Bella saiu do elevador e eu a segui junto com Melissa.

– Qual o seu nome? – perguntou Bella séria.

– Melissa.

– Tudo bem, Melissa, acidentes acontecem não é? – Bella disse respirando fundo.

– Próxima vez olhe por onde anda Melissa. – falei.

– Desculpe, Senhor Cullen.

– Não é culpa dela, Edward, eu que não a vi.

– Onde fica o banheiro? – Bella perguntou.

POV BELLA

Alice ia me matar, ta certo que a roupa é minha, mas ela vai me matar.

– Desculpe mais uma vez – Melissa veio me trazendo até o banheiro só pedindo
desculpas.

Respirei fundo mais uma vez antes de enforcá­la, mentira.

– Ta tudo bem, calma mulher – falei e notei Edward nos seguindo.


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– Só me diz onde é o banheiro – perdi.

– Você segue em frente e vira a direita, é o banheiro da esquerda. – ela falou mais eu
já estava andando.

POV EDWARD

Segui Bella e Melissa ate o banheiro, até que Bella segue sozinha e Melissa passar por
mim pedindo desculpas. Segui Bella ate a direita... quando ela entra no banheiro da direita.

Mas o que...?

Notas finais do capítulo


Hi, girls, olha eu novamente nas notas finais e me pergunto, será que alguém as ler?
KKKKKKK' Ainda teremos a terceira parte desse capítulo, ok? E estou amando os
comentário de vocês, isso me anima demais para postar. *­*
Vou divulgar novamente a fanfic da AnnieMikaelson que se chama Segredo Mortais,
divulgarei até acabar as partes desse capítulo. Então, quem se interessar aqui está o link:
http://fanfiction.com.br/historia/254425/Segredos_Mortais./
Próximo capítulo: Acima de 8 comentários.
Um grande beijo. ;*

(Cap. 10) Capítulo 7 ­ Parte 3.


POV BELLA

Era esquerda ou direita? Tanto faz os dois tem um desenho de uma bonequinha de
vestido, entrei no banheiro da direita e fui em direção ao espelho para olhar o quão sujo estava
o meu vestido.

E o estrago não era bom, o achocolatado estava mais concentrando na parte de cima.

Peguei um pano que tinha em cima da pia e molhei um pouco, para passar no vestido.

Enquanto mais passava, mas piorava. Ótimo dia de trabalho Bella você começou com
o pé esquerdo.

– Bella, o que faz aqui? – Dei um pulo quando vi James atrás de mim.

– Eu que pergunto o que faz no banheiro feminino? – James começou a rir.

– Aqui é masculino, o feminino e na esquerda. Você tem sorte por não ter ninguém
aqui. Mas o que aconteceu com sua roupa? ­ perguntou ele correndo os olhos pelo o vestido.

– Uma tal de Melissa derramou achocolatado em mim e eu também nem olhei por
onde estava andando.

– Deixa que te ajudo a limpar. – disse James malicioso.


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– Não precisa. – falei eu mesma limpando meu vestido e quando mais eu molhava
com o pano mais transparente ele ia ficando.

– Eu insisto. – disse James tirando pano das minhas mãos e molhando­o. ­ Sabe, bom
início de trabalho... – ele disse me olhando antes de passar o pano.

– Eu que o diga, sou muito sortuda. ­ revirei os olhos.

– Verdade, a empresa esta falando de você. Querem saber como você conseguiu ser
secretária de Edward. ­ Dei de ombros.

– Nem eu mesma sei, às vezes dou sorte – ele riu.

Quando James ia passar o pano em minha roupa – sem eu querer – a porta é aberta.

– Bella, aqui é banheiro masc... – Edward começou dizendo – Estou interrompendo


algo? – ele mudou a frase e falou rude.

– Está! – disse James, devolvendo no mesmo tom.

– Lógico que não, James não ia fazer nada – falei, mas Edward arqueou uma
sobrancelha me desafiando.

Edward e James começaram a se encarar, eles querem brincar de quem pisca


primeiro? Se for isso podem ir brincando fora do banheiro.

– Será que os cavalheiros poderiam sair do banheiro para eu me limpar – “ou pelo
menos tentar” – acrescentei mentalmente.

– Mas aqui é o banheiro masculino. – disseram em coro.

– Alguém perguntou? – me estressei – podem sair agora! – fui firme.

– James, esta esperando o que para sair? – Edward falou.

– Edward, eu falei para os dois saírem.

– Eu sei, mas quero que o James saia primeiro – rolei os olhos.

James deixou o pano em cima da pia e saiu dando uma piscadela pra mim da porta e
Edward bufou.

POV EDWARD.

– Você não tinha nada que atrapalhar, Cullen.

– Ela não é garota pra você. ­ contra ataquei.

– Porque?

– Porque ela não é menina de uma noite só.

– E quem disse que vou querer ela apenas uma noite? – Bufei. – E Edward se você
estivesse solteiro só queria ela por uma noite também.

– Eu mudei, eu não sou mais aquele safado de antes.

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– Realmente a Reneé fez milagres. – James deu uma pausa – Ate que essa sua
secretaria é gostosa para a idade dela. Estou vendo que a gente vai balançar muitas gavetas.

Eu não posso perder a cabeça, eu não posso perder a cabeça, eu não posso perder a
porra da cabeça.

– Repete, James – falei encarando­o.

– Vem falar que você não pensou nisso também? – pensei mas ele não precisa saber.

– Lógico que não, ela é filha de Renée.

– Nossa, o Cullen esta pegando a mãe e a filha?

– Não estou pegando ninguém – rebati – Eu jamais daria em cima da filha de minha
namorada.

– Não é o que parece, você não tirou o olho dos seios dela.

– Você também não – contra ataquei.

– O que é belo é para se ver. – esse filho da puta da pedindo para apanhar.

– James, cala a porra dessa boca – falei fechando minha mão em pulsos.

– Porque, vai fazer o que? Me bater?

– James... – avisei encarando­o sério.

– O Edward não vai fazer nada – disse Bella ao meu lado segurando firme em minha
mão. – Não é, Edward? – ela me perguntou.

– É – concordei contra minha vontade – não irei fazer nada.

POV BELLA.

– Vamos, Edward, você tem uma reunião daqui – olhei no relógio – a 15 minutos. –
alertei.

– Tá. – falou Edward olhando para mim e respirando fundo.

Edward tirou minha mão na sua e desabotoou seu palitó passando­o para mim.

– Pegue, essa roupa esta um pouco transparente. – ele disse me passando segurei com
um pouco de receio, eu já tinha começado minha tarde tão bem.

Vesti seu palitó e fechei os botões, eu tinha que ligar para Nicke, pedir que viesse e
trouxesse alguma roupa ou casaco. Porque assim eu não ficaria.

Entramos no elevador e Edward ainda bufando de raiva.

– Nunca gostei do James e depois disso não vou gostar mesmo – murmurou Edward.

– Se não gosta dele, então porque ele trabalha para você? – perguntei curiosa.

– Porque é bom ter os amigos perto e os inimigos mais ainda – Edward falou
encostando na parede do elevador e cruzando os braços.
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– Acho que tem mais coisas ai – afirmei quando a porta se abriu mostrando nosso
andar.

– A família dele era a melhor amiga dos meus pais, então Carlisle e Esme não iam
aprovar se eu demitisse James.

O encarei, eu não sabia o que dizer. E ele estava certo, seus pais – mesmo depois de
mortos – não iam aceitar uma coisa dessas.

– Entendi. – falei por fim.

– Quando o Senhor Stefan chegar você me avisa? – ele perguntou abrindo a porta de
sua sala.

– Claro. – concordei me ajeitando na cadeira.

– E Bella.. – ele me chamou, virei a cadeira em sua direção.

– Sim?

– Enquanto eu tiver visitas, você pode me chamar de Senhor Cullen? – ele perguntou,
pegando­me de supresa.

– Ta, ok. – falei e Edward entrou para a sua sala.

Aproveitei que estava sozinha e disquei o número de Nicke eu precisaria muito, muito
de sua ajuda.

Ela atendeu no terceiro toque.

– Alô? – ela falou sonolenta.

– Preciso de você. – falei apressadamente.

– Todos precisam de mim, entra na fila. – rolei os olhos.

– Nicke é sério, quero que você vá la em casa e traga alguma roupa ou casaco pra
mim. Você pode?

– Porque, Bella? Edward rasgou suas roupas?

– Que merda, Nicke, eu já comecei meu primeiro dia de trabalho horrível e você ainda
vem com piadinhas sem graça – reclamei, segurando as lágrimas.

Eu nunca fazia nada certo, eu tinha que quebrar algo ou esbarrar em alguém e acabar
com achocolatado em minha roupa.

– Ta bom, deixe eu só acordar direito e já vou aí. – disse por fim.

– Ok, tchau. – desliguei.

Eu não tinha muito a fazer, apenas repassei a agenda de Edward para o meu PDA, e
nada do Senhor Stefan chegar, ele estava atrasado.

Fiquei olhando para o vazio, sentindo a visão fica embasada. Era o sinal das lágrimas
se formando, é porque eu só fazia coisas estúpidas, desde o começo eu não deveria te aceitado

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trabalhar aqui, e nem ter aceitado conhecer o prédio. Edward deveria estar me odiando, por ter
estragado tudo.

Por ter feito ele brigar com o James e tudo mais.

Enxuguei as lágrimas que estavam escapando.

– Bella, aconteceu algo? – Edward perguntou a minha frente.

– Nada, porque? – perguntei.

– Você estava chorando, ou melhor você esta chorando – funguei.

– Já passou, foi coisa de momento. – falei.

– Entra, Bella, precisamos conversar – ele pediu.

Levantei da cadeira e entrei em sua sala, fiquei bem no meio.

– O que queres? – perguntei

– Saber o porquê do choro – ele perguntou olhando­me atentamente.

– É porque... – dei uma pausa – eu faço tudo errado. – falei por fim encarando o chão.

Edward segurou em meu queixo e o levantou.

– Você não fez nada de errado – porque ele tinha que se tão gentil assim comigo?
Seria mais fácil ele me despedir e dizer que sou muito ruim.

– S­sério? – falei deixando as lágrimas rolarem. – é só que e­eu comecei meu primeiro
dia um lixo – falei enxugando as lágrimas.

– Sério, ninguém nunca começa certo. – ele me reconfortou. – só promete que não vai
mais chorar?

– Prometo. – sorri fraco – sou uma manteiga derretida. – falei rindo.

– Nem é. – ele sorriu.

– Eu preciso de uma coisa. – ele disse se aproximando mais.

– o que quiser, estou aqui para servir. – falei sorrindo. (N/A: tem certeza que não
houveram dois sentidos? Rs)

Edward me puxou para si, invadindo sua boca com minha língua. Explorando todo os
cantos possíveis.

O beijo começou lento e foi animando­se, Edward me empurrou para trás até encostar
em algo duro, em seguida me carregou colocando em cima de algo – a mesa – envolvi sua
cintura com minhas pernas sem quebrar o beijo.

Esse homem ainda me matava, sentir a mão de Edward em minha coxa alisando­a e
subindo por dentro do meu vestido, apalpando­me.

– Edwaard... – gemi entre o beijo – temos que parar com isso. – falei recuperando o
fôlego
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– Tem certeza, Bella? – perguntou beijando meu queixo e em seguida mordiscando


meu pescoço deixando­me arrepiada.

– Não. – falei me rendendo.

Enquanto Edward beijava meu pescoço sua mão ia entrando pelo vestido, senti sua
mão nada boa em meu sexo alisando­o.

– Edward. – gemi.

– Você não quer, Bella? – perguntou, contra minha pele arrepiando­me.

O puxei para mais um beijo, e ele me carregou eu ainda com as pernas em volta de sua
cintura. Edward me deitou no sofá e ficou por cima de mim.

– Voce não acha que tem muita roupa? – perguntei, quando ele deixou minha boca.

Ele riu safado.

– Acho. – ele começou a tirar sua gravata e abrir sua blusa lentamente deixando a
mostra todo os pelos de seu corpo.

Edward voltou a me beijar, levantando meu vestido enquanto eu acabava de tira sua
blusa e joga­la em algum lugar do escritório.

– Preciso de você. – falei em seu ouvido.

– Onde? – ele sussurrou mordendo os lábios.

– Duro dentro de mim. – sussurrei e ele riu me beijando.

Minha mão começo a escorregar e abri o zíper da calça.

Quando a porta é aberta.

– Isabella? Posso saber o que esta havendo aqui?

Notas finais do capítulo


Olha eu de novamente aqui com a última parte do sétimo capítulo. Finalmente. *­* E agora,
quem será que chegou? Será que foi a Reneé? :O
Vou divulgar novamente a fanfic da AnnieMikaelson que se chama Segredo Mortais, Então,
quem se interessar aqui está o link:
http://fanfiction.com.br/historia/254425/Segredos_Mortais./
Eu NÃO POSTO SEMPRE EM FINAIS DE SEMANA. Às vezes sim e outras não, certo?
Então lindas, se você gostou deixe um comentário abaixo dando a sua opinião, sugestão ou
elogio. Qualquer coisa, pois são todos respondidos.
Próximo capítulo acima de oito comentários.
Um grande beijo.

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(Cap. 11) Capítulo 8


Edward saiu de cima de mim o mais rápido possível e estendeu a mão para me ajudar
a levantar.

Neguei com a cabeça e ajeitei meu vestido para encarar nosso convidado.

– O que faz aqui, Emmett? – perguntei, cruzando os braçosa, agora que as coisas
estavam esquentando

ele interrompe?

– Nicke me ligou, falou que você precisava de umas roupa. – agora que reparei na
sacola que ele estava

segurando.

– Porque ela não veio? – perguntei.

– Alice, precisava de sua ajuda. – ele respondeu sério. – Ótimo trabalho esse que voce
arranjou. – ele

falou encarando Edward enquanto o mesmo vestia a blusa.

– Emmett, não comece. – falei caminhando em sua direção.

– Ele pega a mãe e a filha? É isso, você esta traindo sua própria mãe, Isabella! – ele
falou rude.

– Emmett, já conversamos sobre isso – alertei.

– Hey, você não sabe de nada pra vim abrir a boca. – falou Edward vindo em nossa
direção.

– Sei mais do que você imagina. – rebateu Emmett que deu um passo a frente.

Meti­me no meio dos dois estendendo os braços para mantê­los afastados.

– Emmett, eu já falei – falei – e Edward se arrume. – falei e sai da sala puxando


Emmett pelo o braço.

Tinha um homem em frente a minha mesa com uma cara de antipático.

– Pois não? – perguntei.

– Eu tenho uma reunião com o Senhor Cullen, eu me atrasei por problemas pessoais. –
ele falou.

– É o Senhor Stefan, correto? – ele concordou.

– Um segundo, por favor. – falei – E você sente­se ali. – falei firme para o Emmett e
assim ele fez.

Entrei no escritório de Edward.

– Bella, desculpe... – Edward falou apressado.


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– Depois conversamos. O Senhor Stefan quer vê­lo – falei.

– Mande­o entrar – ele falou.

Sai da sala.

– O Senhor Cullen esta chamando­o – falei e abri a porta para ele entrar.

– Obrigado – ele sorriu e entrou.

Fechei a porta, e encarei Emmett.

– Eu exagerei né? – ele falou levantando.

– Você não precisava fazer uma cena – falei.

– Foi mal.

– Foi mal? – rebati – Você não sabe o que é “foi mal”, Emmett. E me dê logo a sacola
– falei puxando de

sua mão enquanto ele me encarava cabisbaixo.

– Ah Emmett para com isso – continuei quando ele não disse nada, e ficava apenas de
cabeça baixa. –

Emmett – gemi, abraçando­o. Emmett devolveu o abraço, colocando sua cabeça sobre
meu cabelo, respirando fundo.

– Tenho medo que você se machuque, que ele só queira brincar com você. É isso o
que ele esta fazendo com sua mãe.

– Agradeço por sua preocupação, mas não é tão necessária. Sei me cuidar – ele bufou
e me soltou.

– Você sabe – ironizou. – eu vou indo, antes que a reunião termine e ele venha me
bater. Ele tem muito ciúmes de você.

Ri forçadamente.

– Edward com ciúmes de mim? Desde quando? – revirei os olhos.

– É sério. – ele disse sensatamente.

– Eu já mandei você parar de tomar bombas, porque esta começando a afetar seu cérebro. –
ele revirou os olhos.

– Vou indo então, só tinha que trazer isso aqui. Rose quer ir para o cinema comigo – ele
revirou os

olhos. – E falando nela você tem que conhecê­la.

– Tá bom – concordei e ele beijou­me na bochecha e saiu.

Sentei na minha mesa e fiquei olhando os minutos passarem, pensando que talvez
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Emmett tivesse razão, eu estava ajudando Edward a colocar um par de chifres em minha mãe
e não estava preocupada. Eu só podia estar louca.

– Então ta, Senhor Cullen, até a noite – ouvi o homem falar quando saiu do escritório
de Edward.

– Até a noite. – disse Edward formalmente.

O senhor Stefan passou em frente de minha mesa olhando sempre para frente e de
repente parou voltando.

– Você é muito bonita – ele disse.

– Desculpe? – eu entendi direito? Ou foi coisa de minha cabeça?

– Qual o seu nome? – ele perguntou mudando de assunto.

– Isabella Swan, senhor. – falei sem entender nada.

– Senhorita Swan, se quiser qualquer dia desses tomar um drink... – disse Senhor
Stefan passando­me seu cartão.

Ele estava me paquerando? Rá, eu mereço.

– Se ela quiser alguma companhia, terá a mim. – Ouvi Edward falar.

– É claro. – respondeu senhor Stefan.

Guardei o cartão que o Stefan me deu na bolsa, não que eu fosse precisar dele. Mas
nunca se sabe...

Edward esperou ele sair de vista para falar comigo.

– Temos um jantar hoje à noite e você terá que ir – ele falou.

– Porque?

– Porque é minha secretária, e quero uma companhia. – ele piscou. – E depois


poderíamos dar um

volta. – ele sorriu maroto.

– Por exemplo?

– Sei lá... Você escolhe o lugar – sorri.

Então não seria apenas um jantar, poderíamos ficar um pouco a sós, sem ter nenhum
empata foda para atrapalhar.

– Tudo bem então – concordei.

– Qualquer coisa é só me chamar.

– Edward, dá um tempo! – falei rindo e ele concordou entrando em sua sala.

Alguns minutos depois.

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Eu estava jogando aquele jogo da cobrinha [n/a: eu ainda não descobri o nome]
quando o telefone toca.

– Cullen S.A, boa tarde. – atendi.

– Ui, educada é? – comecei a rir.

– Estou trabalhando, Alice, o que quer?

– Credo sua mal educada, quero falar com o Edward ta. – disse Alice.

– Ok, vou passar pra ele. Um segundo – levantei­me com toda a coragem do mundo e
bati na porta de

sua sala.

– Entre. – ele gritou.

– Alice no telefone – falei quando entrei.

– O que ela quer? – dei de ombros.

– Não sei.

– Tudo bem, vou atender. Obrigado, Bella.

Voltei para minha mesa e coloquei o telefone no lugar. Passando­se alguns minutos vi
Edward saindo da sala com sua pasta.

– Alice, quer falar comigo, então você já pode ir – ele falou.

– Ok – concordei e olhei para cima da mesa que ainda estava a sacola de roupa que
Emmett tinha trago.

– Quer carona para casa?

– Quero sim, só vou trocar de roupa, eu acabei esquecendo.

– Pode usar meu banheiro. – ele falou.

Peguei a sacola e rumei em direção a sua sala, entrando na porta que eu jurava ser o
banheiro. E adivinhem, era o banheiro.

Ele não era grande e nem pequeno, mas perfeito para duas pessoas se agarrarem. Isso
é mentira.

Coloquei a sacola em cima da pia e comecei a procurar uma roupa, mas toda vez que
eu tirava só vinham peças íntimas.

Mas que droga.

Virei a sacola de cabeça pra baixo, começando a ficar irritada. Caíram muitas lingeries
e um pacotes de camisinha.

EU VOU MATAR A NICKE.

Sai do banheiro emburrada, com a sacola nas mãos. Edward olhou­me interrogativo.
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– Não pergunte, vamos direto para a casa da Nicke.

– Nicke?

– Minha amiga e futura morta.

– Porque futura morta?

– Porque ela só trouxe roupa íntimas e um pacote de camisinhas – falei rápido, sem
prestar atenção.

Edward começou a rir alto.

– Poderíamos usar o pacote de camisinhas não acha? – ele perguntou puxando­me


pela cintura.

– É uma ótima idéia – falei – mas não hoje – respondi quando ele sorriu safado.

– Poxa, Bella. – ele fez bico.

– Temos que nos arrumar para o jantar.

– Uma rapidinha – Edward disse mansinho.

– A Reneé não anda te satisfazendo não? – zoei

– Faz tempo que não temos um momento a sós. – ele disse – vamos logo então –
completou.

Começamos a andar com nossos braços se tocando levemente, Edward


cumprimentava todos onde passava.

Entramos no seu carro, e estava um silêncio incômodo. Eu não devia ter tocado no
assunto sobre minha mãe, estando em um momento intimo não é legal colocar alguém de fora,
principalmente se esse alguém for namorada dele.

Edward estacionou em frente a minha casa, ele não esta pensando que iria entrar assim
não é?

– Porque você não me levou para a casa da Nicke?

– Porque eu te trouxe pra casa – ele deu de ombros – você não mora com essa tal de
Nicke.

– Edward você não quer que minha mãe me veja assim. – rebati – eu estou com a
parte de cima do vestido transparente, e com seu paletó.

– E daí? – respondeu simplesmente.

– Como e daí? E daí que ela vai achar que eu e você, você e eu. Argh – bufei.

Edward começou a rir.

– Você esta preocupada apenas com o paletó? Ela vai desconfiar se você for sem, já
como você mesma disse, seu vestido esta transparente. – isso tudo estava sem lógica, ainda
achava melhor irmos para casa da Nicke.

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– Edward... – comecei mais ele me interrompeu.

– Acho melhor sairmos logo do carro, Renée esta esperando no portão. – olhei em
direção a casa e mamãe estava no portão com a testa enrugada olhando na direção do carro.

– Que ótimo, Edward – falei abrindo a porta do carro e saindo.

– Bella, espera. – ouvi­o dizer dentro do carro.

Passei pela mamãe e ela ainda continuava com a interrogação no meio do rosto.

– Eu sou desequilibrada e derramei achocolatado em mim. – falei de uma vez e entrei


em casa

POV ALICE.

– Alice, cala a boca que eu não entendi nada – dizia Nicke.

Meu santinho quantas vezes eu teria que repetir?

– Nicke, você não é loira, o Emmett pediu para sair comigo. Entendeu? – falei
novamente.

– E você disse que sim? Diz que você disse sim? – olhei para o teto.

– Disse que ia pensar.

– Alice, eu vou te matar ­ disse Nicke exasperada. – pode ir pegando o celular e ligar
pra ele. Porque

você vai sair com ele sim, e será hoje.

– Ta bom – Nicke e eu tínhamos o temperamento forte e se ficássemos nessa não


chegaríamos a lugar nenhum.

Nicke me passou o celular e disquei o número de Emmett.

– Alô? – ele atendeu.

– Emm, sou eu a Alice.

– Ah, oi, Lice. Tudo bem?

– Tudo sim, eu só liguei pra saber se aquele convite ainda esta de pé?

– Pra você tudo esta em pé – disse ele malicioso do outro lado da linha.

– Emmett, pare com a safadeza. – ri. – Que horas nos encontramos?

– As 19:00h eu passo ai.

– Então, até as 19hs. Beijos

– Beijos – e desligamos.

– Eu nem acredito que você vai sair com o Emmett. Quando a Bella souber vai pirar –
disse Nicke.
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– Eu sei, eu sei. – concordei rindo.

OMG,OMG,OMG eu ia ter um encontro com Emmett Gostosão Hale.

POV BELLA

Depois de um longo banho demorado, resolvi descer. Edward já devia ter ido para
casa.

– Mãe, estou com fome. – falei descendo as escadas.

– Edward, você não me liga mais! Você até esquece que eu existo – ouvi mamãe dizer
ao Edward.

– Renée, isso é mentira. – ele rebateu.

– Mentira? Você não me trata mais como sua namorada. Você as vezes acha que sou
sua mãe. – sei que é feio ouvir conversa dos outros, mas não quero nem saber.

Não me atrevi a descer até a sala, fiquei parada na escada ouvindo a briga dos dois.

– Renée, pare de fazer tempestade em um copo d’água. Eu vou pra casa, mais tarde eu
passo aqui pra

buscar, Isabella.

– Pra que? Minha filha não vai a canto nenhum.

– Tenho uma reunião de negócios e Isabella tem que me acompanhar.

– Ela não é obrigada – mamãe rebateu.

– Sim, ela é Reneé. E pare de colocar obstáculos, não era você que queria que ela
trabalhasse?

– Era, mas era para nós termos um momento só nosso. – eu não acredito que a mamãe
quer se livrar

de mim.

– Fala sério Renée, ela é sua filha.

– Sei que o que fiz foi errado, mas entenda..

– Eu entendo, que depois que se convive muito com uma pessoa. Ela se transforma.

– Edward, espera – mamãe disse, mas a porta foi fechada com força.

Subi ao meu quarto correndo, eles tinha brigado por minha causa, eu não sabia o
quanto Edward estava afastado de minha mãe. Eu não devia ter me metido no relacionamento
deles, de jeito nenhum.

Desci novamente meio receosa, vai que mamãe inventa de brigar comigo.

– Porque você não me disse que ia sair com o Edward? – ela perguntou quando entrei
na cozinha.

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– AAAH – gritei – quer me matar de susto? – perguntei tentando acalmar meu coração
que batia acelerado.

– Isabella, você não me respondeu. – ela insistiu.

– O que a senhora tem? Nunca me chama de Isabella. E sim eu vou sair, é uma
reunião com ele, com o Senhor Stefan e sua esposa. – ela me olhou interrogativa.

– Ah, fala sério, a senhora esta achando que Edward esta traindo­a?

– Estou passando dos limites né? – ela perguntou.

– Está – concordei – ele nunca iria lhe trair. – menti.

Mamãe riu envergonhada.

– Que horas ele vem lhe buscar?

– Eu não sei – realmente ­ ele não me disse o horário.

– Ok – ela concordou – ele esta tão distante ultimamente, será que ele me trocou filha?
Por duas de 18?

– por duas de 18 eu não sei, mas por uma de 16 com certeza.

– Devem ser problemas, mãe. Ele deve estar preocupado com a irmã.

– Como você sabe que ele tem uma irmã?

– Alice Cullen, ela começou a estudar lá na escola esses tempos.

– Entendi – ela disse enrugando a testa. – você não ia comer?

– Não, perdi a fome – falei e sai da cozinha.

Mamãe estava começando a rondar, estava na cara que ela não confiava em Edward e
estava começando a desconfiar de mim. Eu nunca tenho sorte nessas coisas, e a fome até tinha
ido embora.

POV ALICE.

– Edward, eu vou sair com o Emmett e você não vai me obrigar a ficar. – falei de uma
vez.

Edward é um ótimo irmão, porém, é muito ciumento.

– Quem é Emmett?

– Meu futuro namorado gato – falei rindo. – ele vem aqui. Talvez vocês possam ser
amigos.

– E onde ele vai te levar? – perguntou cruzando os braços.

Dei de ombros ­ qualquer lugar está ótimo.

– Eu quero nome, endereço, telefone e idade. – ele exigiu.

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– E se eu não quiser passar? Você não vai me obrigar. E pode ir parando com isso
Edward, eu não fiz

toda essa cena com a Renée e olha que eu poderia fazer.

– Não venha mudar de conversa – eu mereço passar por isso.

– Quando ele chegar aqui, vocês conversam, ok? – falei empurrando Edward para fora
do meu quarto e fechando a porta em sua cara

Às vezes eu preferia ser filha única, não passaria por todo esse interrogatório que
Edward sempre faz.

POV BELLA.

Eu estava esperando a ligação de Edward, mas nada dele. Eu não estava nem um
pouco a fim de ligar, mas pelo jeito eu teria.

Desci os degraus e peguei a agenda de contatos que ficava na sala, procurei pela letra
“E”. Seu nome era o primeiro da lista.

Edward Cullen – 3635­966696­96

Disquei seu número, e esperei atenderem.

– Alo? – ele atendeu.

– Edward, sou eu a Bella.

– Oi Bella, aconteceu algo?

– Não não, você não disse que horas passaria aqui.

– Às 19:15h. Temos que nos encontrar com ele as 20:30h.

– Ok, então até lá. – não esperei Edward se despedir e logo desliguei.

Joguei­me no sofá ligando a tv, mudando de canais sem prestar atenção em nenhum.

ALGUMAS HORAS DEPOIS.

Olhei no relógio do DVD, eram exatamente 18:30h, levantei­me do sofá com toda
coragem do mundo e subi os degraus da escada quase morrendo.

Entrei no Box e tomei um banho relaxante. Sai do banheiro com a toalha enrolada em
volta do corpo.

Entrei no closet e optei por uma roupa que na minha opinião era elegante. Um vestido
tomara­que­caia vermelho, um salto fino e uns colares e brincos para combinar, isso sem
esquecer do meu sobretudo preto e a carteira de mão.

Me vesti e passei uma maquiagem um pouco forte. Peguei minha carteira de mão e o
sobretudo colocando­o por cima de meu vestido.

– Já vai? – perguntou mamãe quando sentei ao seu lado no estofado.

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– Ainda não, Edward vai passar aqui.

– Hum – ela resmungou.

Não demorou muito e a campainha soou.

– A senhora não vai abrir? – perguntei quando ela não levantou.

– Não – disse encarando a tv – não quero vê­lo por hoje.

– Ok – concordei – boa noite – falei dando um beijo em sua bochecha.

– Não chegue tarde.

– OK – gritei por cima do ombro quando abri a porta.

– Oi – falei pra ele quando abri a porta.

Edward estava deslumbrante em um terno tweed cinza, salpicado de marrom, azul e


verde e com um sorriso encantado no rosto.

– Boa noite – ele sorriu e me puxou para beijar meu rosto.

– Edward, mamãe esta em casa – adverti em um sussurro.

– Eu sei, e não estamos fazendo nada de mais – ele disse me soltando.

– Vamos logo – falei andando em direção ao seu volvo.

Edward chegou antes de mim no carro e abriu a porta do carona.

– Obrigada – falei quando ele fechou e sentou ao meu lado no carro.

– E aliás, você esta linda – ele observou – vermelho cai perfeitamente em você –
corei.

– Obrigada e você também não esta nada mal.

Edward ligou o carro e saiu da rua de casa em velocidade alta.

– Eu não sabia que seu amigo Emmett conhecia a Alice. – ele comentou em certo
momento.

– Aham, nós três estudamos juntos. Os dois são parceiros. Por quê?

– Porque ele estava lá em casa – como assim? O que o Emmett estaria fazendo na casa
de Alice e por quê? Ele não tinha nenhum motivo para ir visitá­la, pelo menos não que eu
soubesse.

– O que ele foi fazer ? – perguntei com a curiosidade clara em minha voz.

– Chamá­la para sair.

– O que? – eu só posso estar surda! Emmett convidou Alice para sair e não me contou
nada?

– Isso mesmo. Ele esta te traindo? – Edward olhou­me pelo o rabo do olho.
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– Não tenho nada com ele. – falei pela a milésima vez – mas eu não acredito que ele
não tenha me contando e nem a Alice. Será que a Nicke já sabe? – perguntei a mim mesma.

– Nem sei quem é a Nicke – respondeu Edward, mas ignorei.

– Você sabe para onde eles iriam?

– Não – ele respondeu bufando.

– Edward, Emmett é uma boa pessoa não entendo porque tem raiva dele. Ele não faz
mal a nenhuma mosca. É apenas uma criança enorme.

– Alice disse a mesma coisa, mas ele tem cara de mulherengo. Se ele fizer minha irmã
sofrer eu acabo

com a raça dele – ele disse apertando o volante com força.­ Você também tem cara de
mulherengo e nem por isso rolou preconceito. Aliás se o Emmett chegar a fazer a alguma
coisa eu mesma capo ele. – falei sorrindo.

– Você me assusta, garota. – disse ele rindo.

– Ainda bem – sorri de volta.

POV ALICE.

– Para onde vamos? – perguntei quicando no banco do carro de Emmett.

– Eu estava pensando se a gente poderia dar uma volta pelo o shopping, comer algo no
McDonald’ s e depois ir assistir um filme.

– McDonald’ s? – perguntei insegura, McDonald’ s significa frituras, frituras


significam gordura, gordura significa regime. Ah que se dane o meu regime.

– Aham, se não a gente pode ir em outro lugar. – ele respondeu rapidamente.

– Mcdonald me parece uma ótima idéia. – ele sorriu.

– Emmett? – chamei.

– Diga, Lice – ele respondeu.

Eu estava completamente insegura em como tocar no assunto, eu não sabia se era a


hora certa.

– Alice? – ele me chamou.

–Ér. Me desculpe por mais cerdo! Meu irmão é ciumento quando se trata de rapazes! ­
Emmett riu

– Tudo bem, eu não tenho sogro, mas tenho um cunhado que vale por um. – sorri.

– Se papai estivesse vivo, ele ia te adorar. – respondi lembrando de meu pai.

– Assim como ele ia me aprovar, Edward também vai – Emmett respondeu seguro.

Olhei para frente enquanto o carro corria em alta velocidade.

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– Vocês homens adoram velocidade, não é?

– Porque diz isso?

– Porque meu irmão é um. Ele não sabe andar devagar. Isso me assusta – Senti
Emmett diminuir a velocidade – mas é bom. Sentir o vento bater contra a pele, a sensação é
maravilhosa.

– Quer que eu volte a velocidade normal?

– Quero, por favor.

Fomos o caminho inteiro conversando, Emmett com certeza era uma criança em um
corpo de um homem, de um homem muito gostoso por sinal. Ele estava com um tênis branco,
com uma calça jeans azul marinho, mais em cima com uma blusa branca com uma estampa
em preto e outra blusa quadriculada por cima com os botões abertos. Deveria ser um pecado
esse homem ser gostoso desse jeito.

Eu esperava estar arrumada a altura desse homem, eu não queria passar a ser uma
vergonha.

Emmett estacionou o carro e abriu a porta para eu descer.

– Obrigada – sussurrei.

OMG, eu não sabia o que estava acontecendo comigo, desde quando eu coro em frente
a um homem?

Eu ficaria muito grata se ele parasse de mexer com meus sentimentos.

Emmett segurou em minha mão. OMG, respira Alice. Vai fundo..Um.. dois.. três ...
respira. Um ... dois ... três... respira.

Passamos em frente a um espelho, e parei. Olhei meu reflexo.

Eu estava com um vestido tomara­que­caia amarelo com o sobretudo preto e meu


salto fino preto altíssiiiiiiiimo, e um colar que pedi emprestado a Nicke em formato de
coração e uma pulseira que

ganhei da mamãe. Mais a minha carteira de mão.

– Você está linda – sussurrou Emmett em meu ouvindo, fazendo os pêlos de meu
corpo arrepiarem.

– Você também. – não, ele estava mais lindo, não haviam palavras que descrevessem
sua beleza.

Andamos um pouco pelo o shopping até que a fome bateu.

– Emm, vamos ao McDonald’ s?

– É claro – Emmett começou a me puxar pelo shopping.

– Emm, eu estou de salto não corre – falei, rindo.

Chegamos no Mcdonald do shopping e escolhemos uma mesa enquando Emmett

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olhava o que poderíamos chamar de “cardápio”.

– Então o que vai ser? – perguntei com a barriga roncando.

– Topa um Big Mac? – ele perguntou ansioso.

– Um Big mac? Ele vem com que? – perguntei receosa.

– Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles, pão com gergelim
– ele respondeu

orgulhoso de si mesmo.

Com certeza depois desse eu engodaria uns 2kg.

– Tudo bem, pode ir pedir. ­ Emmett de levantou sorrindo e foi até o balcão fazer o
perdido.

Vi uma loira sentada em outra mesa com um monte de pessoas, secando meu homem,
ta Emmett não é exatamente MEU HOMEM, mas em breve será.

Cruzei os braços e fiquei encarando­a. Quem essa oxigenada pensa que é, para secar
meu Emmett na minha frente?!

– Voltei – disse ele sentando em minha frente.

Olhei para ela por cima do ombro dele, e ela nos olhava curiosa. Sorri sarcástica em
sua direção.

– Cadê? – perguntei olhando suas mãos vazias.

– Eles estão aprontando. Logo mais chega.

– Emmett? – a loira que estava sentada em outra mesa estava ao lado do meu homem
sorrindo abertamente.

– Rose? O que faz aqui?

– Vim fazer umas compras ­ disse ela sentando no colo de Emmett.

Quem essa vaca pensa que é para sentar no colo do meu futuro­namorado?

Ela começou a abraçar Emmett com força.

– Hey, quem mandou você chegar abraçando meu namorando? – gritei. E todos do
shopping pararam para olhar. – Pode ir tirando suas patas de cadela de cima do meu homem,
porque eu que sou a namorada dele não sento em seu colo. E VOCÊ VAI SENTAR? NÃO
MESMO!– falei com nojo, puxei­a pelo o braço fazendo se levantar. Ela me olhava espantada.
­ Quem você pensa que é, para chegar com toda essa intimidade pra cima do Emmett?!

– Eu sou a irmã dele. Rosalie Hale – ela respondeu simplesmente.

OMG, me matem.

POV BELLA

– Falta muito, Edward? Eu já estou ficando com sono – falei bocejando.


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– Não muito, amor. – vi sua mão solta o volante e vir para em minha coxa alisando­a.

– Você tinha que deixar sua mão onde estava.

– Eu sei, mas ela não sabe viver longe da sua pele – ele disse piscando.

– Que grande honra – zoei. (N/A: a Bellinha não dá valor não né, ainda zomba da mão
boba do coitado... Se você desistir Ed, pode me ligar. Haha)

Edward parou o carro e saiu abrindo a porta para mim e estendendo a mão para me
ajudar a sair.

– Você poderia, por favor, parar com isso? – pedi corada.

– Você é uma dama, e tem que ser tratada como uma. – ele disse beijando minha mão.

Eu não mereço um cara desse, sinceramente ele é muito bom para mim.

– Tome conte do meu carro – disse Edward sério, jogando as chaves para o
manobrista.

O manobrista concordou e entrou no carro sumindo com ele de nossas vistas

– Vamos? – Edward perguntou me dando o braço.

– Aham – cruzei meu braço junto com o dele.

Quem olhasse de fora pensaria que éramos um casal de namorados e não um casal de
amantes. Sorri com a ideia.

Porque de repente ser amante dele não me pareceu uma péssima idéia? Ser a outra não
era tão legal, mas melhor ser a segunda do que não ser.

– Edward Cullen e Isabella Cullen, temos um jantar com o Senhor Stefan Withi. –
ouvi Edward dizer a recepcionista. O olhei incrédulo pelo o meu novo sobrenome e ele apenas
deu de ombros com um sorriso.

Quando entramos a moça pediu para eu tirar o sobretudo. Eu não iria tirar porque
fiquei bonita, qual é.

Mas Edward sussurrou que tinha que tirar, e que no final eles devolveriam, ah deles se
não devolverem.

– Por aqui – ela disse e nós a seguimos.

– Isabella Cullen? – sussurrei para ele, não conseguindo esconder o sorriso bobo.

– Aham, esse restaurante é um dos piores quando se trata de guardar uma mesa.
Quando os dois são da mesma família, fica bem mais fácil. – ele disse.

– Aham, sei – ironizei.

– Senhor Withi. Seus convidados acabaram de chegar – ouvi a moça dizer e segurei o
bocejo

Vi o Senhor Stefan sentado ao lado de uma mulher com vestes em azul marinho (um
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vestido de um ombro só), no pescoço um colar que jurava eu ser de ouro e um relógio no
pulso. Seu cabelo era um loiro mel ou apenas loiro (eu não sei a diferença, então...) e um
sorriso puxado, marca de muitas plásticas.

– Boa noite – falei quando Edward puxou a cadeira para eu sentar.

– Boa noite. – Disse Stefan me comendo com os olhos. – Deixe eu lhe apresentar
minha esposa, Flavia Withi.

– Prazer, Isabella – olhei para Edward, eu não sabia se eu tinha que usar o Swan ou o
Cullen, decidi por deixar assim mesmo.

– Vamos jantar primeiro ou falamos de negócios antes? – Edward perguntou se


dirigindo ao Stefan.

– Jantaremos e as damas escolhem – ele falou me encarando.

O Garçom me passou o cardápio e passou um também para a Flavia, comecei a ver o


que tinha de bom.

– Raviolli a cogumelo é muito bom – Edward soprou.

– Vou querer dois raviolli a cogumelo – falei ao garçom.

– Eu vou querer esse Risoto de Frutos do Mar – olhei curiosa para Edward diante do
perdido da moça. –

Quais os ingredientes? – ela retornou a perguntar.

– Arroz arbóreo, camarão médio, anéis de lula, tentáculos de polvo, carne de siri,
queijo parmesão, vinho branco, camarões vg (verdadeiramente grande), chá de curry, chá de
urucum, tomates italianos, dentes de alho, alecrim,azeite e sal – ele respondeu
automaticamente.

– Vou querer. – ela disse por fim.

– E eu quero um raviolli a cogumelo também – disse Stefan.

Eu queria vomitar, como assim essa mulher vai ter coragem de pedir uma coisa
dessas? Ela não tem amor aos animais? E nem ao próprio estômago?

– E para beber? – o garçom perguntou.

– Os rapazes escolhem – ela respondeu.

Eu não conseguia falar nada, com o vômito na boca da garganta, eu ainda não
conseguia acreditar que ela ia mesmo comer aquilo.

– Que tal um vinho branco de 1953? – Edward perguntou e Stefan concordou.

– Isabella, onde você comprou esse colar? É lindo. – Flavia perguntou.

– Eu ganhei do meu pai a um anos atrás. Antes dele falecer. – respondi firme, eu tinha
que ser assim.

Lembrar de meu pai ainda doía e doía ainda mais não falar dele.

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– Ele é lindo – ela deu uma pausa – pensei por um momento que seu namorado tivesse
lhe dado. – disse olhando para Edward.

– Desculpe? Namorado? – ela não estaria insinuando que eu e Edward estamos tendo
um caso, não é?

Ela riu sem jeito.

– O Senhor Cullen, não é seu namorado?

– Não – eu ri – eu e Edward não temos nada.

– É verdade – Edward concordou – somos apenas amigos.

“Amigos com benefícios apenas”. Pensei.

– Aqui está – disse o garçom atrapalhando a conversa e colocando nossos pratos na


mesa alguns longos minutos depois.

Ele abriu o vinho e nos serviu.

Eu posso ser de maior, mas não significa que posso encher a cara até o sol nascer
quadrado.

– Edward, tem certeza que eu posso beber? – perguntei baixo.

– Porque não? – ele sussurrou do mesmo modo.

Aproximei minha boca mais de seu ouvido.

– Quando eu bebo, faço loucuras – falei maliciosamente.

– Se fizer essas loucuras apenas comigo, então pode beber a vontade – ele falou
sorrindo safado.

Revirei os olhos

Vi Flávia me encarar interrogativa. A qual foi? Não podemos nem conversar em paz?

Cutuquei o cogumelo com o gafo e levei a boca, mastigando lentamente. E Edward


realmente tinha razão, era bom.

Vi Flávia levar a boca uns pedaços de não sei o que, será que ela não tem pena dos
animais? É crueldade matá­los para uma riquinha comer.

Olhei para seu esposo e ele não tirava os olhos dos meus seios. Ah, eu taquei pedra na
cruz, só pode.

Vi Edward parar de comer e encarar o Stefan.

Sério, isso não é hora para Edward fica com ciúmes, enquanto ele é devorado pelo os
olhos da vaca e mal comida da Flavia. Se ela continuar a secá­lo eu vou arrancar essa peruca
loira que ela chama de cabelo.

– Então vocês são casados a quanto tempo? – perguntei. Tentando atrair a atenção de
Flavia.

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– Ha dois anos – ela respondeu me olhando estranho.

– Hm – falei provando o vinho.

Senti a mão de Edward em minha coxa, alisando­a e apalpando.

Olhei para ele interrogativo, mas ele estava muito entretido com a comida.

Provei um pouco mais da comida enquanto sentia a mão dele subir um pouco mais a
dentro do vestido.

Separei um pouco minhas pernas para dar espaço a sua mão. Eu poderia estar me
transformando em uma verdadeira vadia, mas quem não viraria quando a mão do homem mais
gato e sexy esta se aproximando de sua intimidade?

Bebi um pouco de vinho, ficando excitada com a sensação de ter a mão dele próxima
de meu sexo.

Edward começou a alisar meu sexo sobre o pano fino da calcinha. Bebi um pouco de
vinho para abafar o gemido que em breve sairia de meus lábios.

Não consegui comer nada apenas senti sua mão em meu sexo, Edward afastou a
calcinha e começou a brincar com o clitóris com seu dedo lentamente e aumentando o ritmo.
Fechei meus olhos com força e mordi os lábios evitando um gemido. Era como um fogo
nascendo dentro de mim de baixo para cima

– Isabella, esta tudo bem? – Stefan perguntou.

– Aham – minha concordância saiu mais como um gemido, mas tudo bem. Ele não
notou. (assim eu espero)

– Edward... – sussurrei perdendo a noção do tempo ou do lugar.

Edward aproximou­se de mim.

– Cuidado que eles estão começando a desconfiar.

– Então pare – pedi em um sussurro, tentando ao máximo me manter calada. Eu nunca


tinha tido aquela sensação antes, eu nunca tinha tido a mão de ninguém lá.

Ele sorriu torto.

Edward foi tirando a mão devagar, pareceu por um momento que meu corpo sentiu
falta do seu toque íntimo.

Edward tirou sua mão e levou a boca chupando o dedo, enquanto conversava com o
Stefan. Como se nada estivesse acontecido.

OMG, pode ter sido rápido, mas foi algo que nunca senti. Foram os melhores minutos
de minha vida com a mão dele em mim. Imagine as artes que seus dedos conseguiram fazer
comigo. Quando fossemos pra cama seria melhor do isso? Torço que sim.

Eu estava meio tonta e com o fogo aumentando ainda mais dentro de mim, eu
precisava dele, de sua boca, de seu corpo. Eu queria mais, eu queria gozar, eu queria gozar ao
redor dele.

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Notas finais do capítulo


Oi, meninas, olha eu aqui com o capítulo oito e eu preciso comentar: Que mancada foi essa
que a Alice deu? Coitada da Rosalie, cara. Coitada. ): E meu deus, eu queeeeeero sair para
jantar com o Edward, aham, eu quero. *O* KKKKKKKKK.
E meninas eu postei uma nova fanfic aqui no Nyah, ela também já está completa no word e
estou aqui divulgando, ela se chama MY VIRTUAL GIRLFRIEND é sobre um amor virtual,
acho que cada uma de nós já tivemos um, certo?rs
Enfim, chega de falar e se vocês quiserem dar uma olhada nela (link=
http://fanfiction.com.br/historia/326596/My_Virtual_Girlfriend./) eu ficarei muito feliz.
Então conto com vocês.
Próximo capítulo acima de oito comentários.
Então, se você gostou deixe um comentário abaixo. E nós vemos logo, logo. Um grande
beijo.

(Cap. 12) Capítulo 9

Notas do capítulo
Nova fanfic: http://fanfiction.com.br/historia/326596/My_Virtual_Girlfriend./

OMG, pode ter sido rápido, mas foi algo que nunca senti. Foram os melhores minutos
de minha vida com a mão dele em mim. Imagine as artes que seus dedos conseguiram fazer
comigo. Quando fossemos pra cama seria melhor do isso? Torço que sim.

Eu estava meio tonta e com o fogo aumentando ainda mais dentro de mim, eu
precisava dele, de sua boca, de seu corpo.

– Com licença, vou ao toalete – falei olhando a todos na mesa.

Levantei­me meio caindo, e caminhei em direção ao banheiro.

O banheiro estava vazio, me apoiei na pia olhando meu reflexo no espelho.

– Meu deus, o que esse homem esta fazendo comigo? – falei ao meu reflexo.

– Isabella, você esta bem? – Flavia perguntou.

– Ah, eu não vi você entrar – falei.

O que essa loira quer? Não posso nem fica sozinha?

– Tudo bem, você esta bem?

– Estou, porque?

– Você parecia estranha na mesa – como ela quer que sejamos normais, quando a mão
de Edward esta acariciando meu sexo?
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– Não eu estava normal, minha barriga esta um pouco estranha ­ menti.

– Você tem o rosto de uma colega minha, eu juro. Até o seu jeito. – ela disse me
pegando de surpresa.

Ri nervosa.

– Qual o nome de sua amiga?

– Renée, Renée Swan – Oh my Gosh

POV ALICE.

– Você que é a Rosalie?

– Lógico, é Alice certo?

– Aham, muito prazer.

– Igualmente – ela sorriu.

Eu queria me enterrar, eu não conseguia acreditar na vergonha que havia passado.

– O que todos estão olhando? – perguntei para a pequena platéia que se formou. – O
show já terminou, podem vazar. – falei e me sentei mais vermelha do que tomate.

– Gostei dela Emmett, ela tem moral. Apesar de ter falado comigo daquele jeito e não
ter machucado meu braço, porque ela tem força.­ corei.

– Espero que isso seja um elogio – falei sorrindo.

– Claro que é – Rose respondeu. – posso sentar com vocês? – ela retornou a perguntar.

– Claro – respondi.

– Não – disse Emm, emburrado.

– Emmett, porque não? – falei e Rose o encarou sério.

– Porque eu pensei que seria apenas nos dois, sem ninguém atrapalhando – ele disse
olhando pra Rose.

– Tudo bem, eu sei que você esta me expulsando. – ela disse rindo. – Então, Alice
apareça qualquer dia desses lá em casa, para conversamos – disse diretamente a mim.

– Aparecerei, e foi um prazer conhecê­la.

– O prazer foi meu – ela sorriu – até em casa irmão – ela disse beijando­o no rosto.

POV BELLA

– Renée? Desculpe, mas eu não conheço nenhuma Renée – menti, Meu Deus quem é
essa mulher? Por favor, que não seja nenhuma amiga de minha mãe.

– Então eu lhe confundi. Porque seu rosto é idêntico ao dela ou você é idêntica a ela.
Mas deixe pra lá, tem certeza que você e o Senhor Cullen são apenas amigos? – engraçado,
como é a facilidade dessa mulher para mudar de assuntos. – Porque ele é bem gostoso – ela
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disse abrindo a bolsa e procurando algo lá dentro.

Respira fundo Bella, respira fundo.

– Eu sei que sou casada, mas aposto que na cama ele dá de dez a zero no Stefan – ela
continuou a dizer, quando tirou o baton da bolsa.

Tenha pena dos animais Bella, tenha pena dos animais.

– E aquelas mãos. Devem fazer milagres.

– Com certeza fazem. Fazem você ter sensações que nunca sonhara em ter. – falei me
aproximando dela e puxando seus cabelos enquanto ela gritava de dor. – Preste bem atenção,
se eu fosse você tomava conta do seu marido e parasse de olhar para o macho das outras –
falei colocando­a em minha frente e dando­lhe um tapa.

– Isabella, alguém viva ai dentro? – Disse Flavia estalando os dedos em frente ao meu
rosto.

– O que?

– Eu que pergunto, você ficou me olhando com cara de psicopata. – porque será? Ah,
que pena que tudo só aconteceu em minha mente.

– Não é nada, eu só estava pensando. Mas o que voce estava dizendo?

– Você sabe se o Edward tem namorada?

– Senhor Cullen – a corrigi – sim, ele tem namorada.

– Você a conhece? – sim, a conheço muito bem.

– Não, não a conheço – menti – parece que ela é super ciumenta. Pelo o que a irmã
dele conta – menti novamente. – Porque esta tão interessada nele, se você é casada?

– Gosto de novos corpos, se é que me entende – ela riu – você acha que tenho chances
com ele?

– Não sabia que você curtia ser papa anjo – mudei de assunto.

– Os mais novos, na maioria das vezes são mais experientes – eu vou dar na cara dessa
égua.

– Sei – falei – bom, eu vou voltar à mesa, eles podem esta preocupador. – ela
concordou.

– Eu vou ficar mais um pouco, tenho que fazer uma ligação.

– Ok – concordei e sai.

Quem seria essa mulher para tocar no nome da mamãe? Eu estava receosa, será que
ela conhecia a mamãe? E se conhecesse o que de mal ela poderia fazer? Acho que nada, ela
não sabe quem sou, então esta tudo bem.

– Desculpem a demora – falei sentando ao lado de Edward. Olhei para a mesa


procurando a comida, mas ela estava limpa.

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– Eu pensei que você não fosse mais comer e mandei retirarem – disse Edward se
desculpando.

– Não tem problema – sorri.

– Onde esta Flávia? – Stefan perguntou.

– No toalete, ela ficou retocando a maquiagem.

– Aposto que você fez a mesma coisa – ele disse.

Quando eu ia responder Edward me interrompe.

– Ela já é bonita de nascença – ele disse apertando minha coxa.

– É claro que ela é. Aposto que uma dama de uma beleza inacreditável deve ter vários
pretendentes – ele disse. Edward travou o maxilar.

– Pensei que esse jantar fosse para tratar de negócios – fui firme.

– É claro, só estamos esperando minha mulher voltar. – ele piscou – você deve ter
namorado não é?!­ Edward colocou a mão em cima da mesa fechada em punho.

– A Vida intima dela só se diz direito a si – disse Edward. – e lá vem sua esposa, ela
não ia gostar nem um pouco de saber que seu marido esta dando em cima de outra.

Stefan encarou Edward sério e concordou.

– Então já podemos começar – disse Edward quando Flavia sentou a mesa.

Stefan,Flavia e Edward começaram a falar sobre negócios, eu não sabia nem por onde
ia, eu só concordava quando falavam comigo. Senti uma perna por de baixo da mesa alisa a
minha, olhei imediatamente a Edward, mas ele estava concentrado conversando com o Stefan,
e também não poderia ser ele já que o mesmo esta ao meu lado. Olhei para frente e Stefan
piscou discretamente para mim.

OMG, eu mereço passar por isso.

Afastei minha perna da dele, mas ele se esticava mais por de baixo da cadeira. Será
que essa porcaria de reunião não pode terminar logo?!

Olhei para Edward interrogativa.

– Podemos terminar isso por hoje? – Edward perguntou encarando os dois.

– Porque? – Stefan perguntou.

– Porque isso já esta dando dor de cabeça.

– Tudo bem, eu vou até ao seu escritório qualquer dias desses.

– Não, deixe que eu vou até o seu. Não quero ninguém dando em cima de minha
secretária – disse Edward serio.

– Eu não entendi – disse Flavia.

– Deixe pra lá – disse Edward levantando­se, que foi? Aproveitei a deixa e levantei
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também.

Edward passou seu braço em volta de minha cintura me puxando para si.

– Tenham uma boa noite – disse Edward e saiu me puxando.

– Esta fugindo de quem? – Perguntei quando paramos na porta, e a moça devolveu


meu sobretudo.

Edward tomou de minha mão e me ajudou a vesti­lo.

– Estou fugindo da Flavia – ele falou.

Eu ri.

– porque? Pensei que vovós te atraissem.

Ele rolou os olhos e segurou em minha mão, saindo do restaurante.

– Eu não gosto de vovós – ele me cortou – gosto de mulheres experientes, não tenho
paciência para crianças. – Ele olhou para o lado esperando o manobrista com o carro.

Me afastei dele.

– Então eu sou um brinquedo para você? – perguntei de braços cruzados.

– Como?

– Você disse que gosta de mulheres experientes, eu não sou uma Edward. Se você não
sabe ainda tenho 16 anos, ainda sou uma criança – fiz aspas no ar na palavra criança. – eu só
estou servindo como passatempo?

Ele bufou.

– Não acredito que pensa isso de mim – ele disse rude

– Então me responda! – respondi do mesmo modo.

– Conversamos no carro.

– Nem pensar, não é você que tem que querer. Sou eu.

– No carro Isabella – falou encarando­me sério.

Virei meu rosto, e comecei a bater pé no chão esperando o carro. Senti o braço quente
de Edward envolver em volta de minha cintura.

– Bella? – o hálito dele bateu contra meu pescoço, me deixando arrepiada.

– Conversamos no carro – repeti sua fala.

Ele bufou e apertou ainda mais minha cintura. O manobrista estacionou o carro a
nossa frente.

– Obrigado – Disse Edward pegando a chave da mão dele.

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Como sempre Edward abriu a porta do carro para mim. Entrei emburrada, eu não
queria ser tratada como uma dama, quer dizer, querer eu queria, mas não estava acostumada a
ter tanto respeito.

– Agora podemos conversar – Edward falou

Tirei meu salto e coloquei o pé em cima do banco.

– Não estou mais afim – fiz birra.

– Como é? Você faz toda aquela cena e quando estamos a sós você desiste?

– Ainda dizem que animais não pensam – ironizei.

– Isabella, você poderia parar com isso.

– Qual é agora? Vai virar meu pai? ­ eu sei que estava sendo criança e nem sabia o
porque desse meu comportamento, acho que eu queria atrair sua atenção.

– Não, você não é nenhum brinquedo pra mim. Muito pelo contrário, você conseguiu
mexer comigo Bella. – corei – se você fosse apenas um brinquedo pra mim eu já teria
conseguindo ir pra cama com você desde do primeiro dia que eu te conheci. Você pode ser
nova, mas tem a mentalidade e o corpo de uma mulher formada.

– O que quer dizer com isso? – murmurei não conseguindo lhe encarar.

– Estou dizendo que você é muito importante para mim – corei.

– Me perdoe por ter tido essa infantilidade com você. ­ pedi – eu não sei o que deu em
mim.

– Você só estava sendo você mesma – ele deu uma pausa – eu me expressei mal
também – ele sorriu me reconfortando.

Eu não merecia esse homem, eu aqui tratando­o com grosseria e ele me reconfortando.

– Onde vamos? – perguntei finalmente, olhando as árvores que passavam ao nosso


redor voando.

– Não sei, eu disse que você ia escolher o lugar depois do jantar. Eu só estou rodando
em círculos – ele riu.

– Eu não faço a mínima idéia de onde quero ir – pausei – quero ir onde quiser me
levar – dito isso Edward me olhou malicioso.

Estava pensando em ir a uma pousada – ele piscou.

– Edward, você só pensa em sexo? – o adverti.

– Não, penso em bunda e seios também – revirei os olhos

– Ta bom, podemos fazer aqui mesmo – disse ele parando o carro e vindo me beijar,
virei o rosto quando sua boca se aproximou da minha.

– Bella, o que ...? – o interrompi colocando um dedo em sua boca, fazendo­o se calar.

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– Não diga nada – falei empurrando­o de volta a seu banco e levantando “tentando”
ser sexy, coloquei minhas pernas em volta de seu corpo, sentando em seu colo.

Senti algo ganhar vida em baixo de mim, me remexi um pouco animando­o ainda
mais.

– Você é muito provocante – ele disse pressionando minha cintura com força para
baixo.

Ri docemente, enquanto colocava meus braços em cada lado de seu ombro.

– E você me olha e me quer – cantarolei baixinho em seu ouvido, soando sexy.

Senti Edward sorrir e gemer baixinho, esse homem ainda causaria minha morte.

Aproveitei a deixa e mordisquei sua orelha fazendo­o se arrepiar.

Comecei a beijar sua bochecha, indo para o queixo quando parei olhando­o de olhos
fechados e engolindo em seco, enquanto seu amigo a qualquer momento pularia das calças
para dizer um “oi”.

Continuei meu caminho até seu pescoço deixando minha mão esquerda deslizar pelo os
músculos de seu braço indo em direção a sua camisa levantando­a, e arranhando sua barriga
de leve com a ponta das unhas.

Voltei minha atenção para seu pescoço, beijando­o e deixando alguns chupões.

– Bella – ele gemeu, olhei para ele e o mesmo me olhava intensamente. Sem ordem
minha boca atacou a sua transformando­se em uma só, com nossas línguas dançando
sensualmente. Era um beijo calmo, mas cheio de fome.

I do good girls become bad. (8)

– Não atende – ele pediu quando ouvimos meu celular tocar, ainda com nossos lábios
bem próximos.

– Pode ser importante – falei do mesmo modo.

Edward bufou quando me afastei para pegar o celular que estava na bolsa­carteira e
não parava de tocar feito um doido. Olhei no visor e estava escrito: CASA. Meu coração
bateu acelerado quando li.

– É de casa, tenho que atender.

– Tudo bem – ele disse passando a mão pelo cabelo, bagunçando­o. E deixando com
um ar irresistível.

Apertei no botão verde.

– Oi mãe – falei tentando soar animada.

– Já esta vindo? – ela foi direita

– Já sim, estamos perto – menti, eu nem sabia onde estávamos.


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– Ok – e desligou.

Assim, ela desligou na minha cara sem esperar eu me despedir. Fiquei um pouco
olhando o nada, assimilando o que havia acabado de acontecer.

– Tudo bem? – Edward perguntou.

– Aham, temos que ir pra casa – falei dando­lhe um rápido selinho estalado.

– Temos mesmo que ir? – ele perguntou fazendo bico, enquanto guardava o celular na bolsa

– Temos – concordei – outro dia continuamos o que começamos aqui – pisquei.

– Vou cobrar – eu ri, saindo de cima de seu colo.

Edward ligou o carro e pegou a estrada principal que levava de volta a Forks. A volta
foi rápida, claro com um doido no volante. Mas além disso foi engraçada, ele estava me
contando sobre seu tempo de escola.

– Já brincou de verdade ou desafio? – perguntei, eu estava curiosa queria saber mais


sobre ele.

– Já, e não quero falar sobre isso – ele falou olhando diretamente para frente.

– Porque?

– Porque não

– Por favor? Qual foi o pior desafio? Me conta? Juro não contar a ninguém – falei
rapidamente quicando no banco.

– Se eu contar, você não toca mais nesse assunto. Ok?

– Ok – concordei imediatamente.

– Quando eu estava no ensino médio, no segundo ano com uma turma. Me desafiaram
a beijar um cara – ele disse fazendo careta enquanto eu segurava o riso. – só que eu estava
bêbado então nem liguei. No dia seguinte eu fiquei conhecido como gay – Edward disse com
raiva.

Respira fundo Bella, você não pode rir, se não ele te mata.

Comecei a rir alto, não aguentando. Como seria ver o Edward beijando outro cara?
Deveria ser nojento, mas que seria engraçado isso seria.

– Bella – ele disse sorrindo torto.

– Desculpa amor, mas isso é muito engraçado – falei entre risadas.

– Pode rir a vontade – ele falou estacionando o carro em frente à casa.

– Boa noite Bella.

– Boa noite Edward – falei beijando­o no rosto – e tenha um bom banho de água fria –

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falei notando o volume que ainda estava em suas calças e saindo para o vento gélido da noite.

Passei pelo o portão de casa sem olhar para trás, para o caso de mamãe estar espiando
pela janela.

Entrei em casa e a mesma estava na sala assistindo tv enrolada no roupão.

– Ainda acordada? – perguntei, tirando o sapato e deixando atrás da porta.

– Aham – ela fungou quando sentei ao seu lado.

– O que aconteceu? – perguntei notando seus olhos vermelhos.

– Nada – ela disse se levantando. A segui.

– Como nada? O que aconteceu mãe? – perguntei séria.

Minha mãe não era de chorar, só quando algo a machucava muito.

– Não aconteceu nada – ela disse séria – vá para o quarto, porque dos meus problemas
cuido eu. – disse rude.

Minha mãe nunca foi assim, nunca me tratou com tanta grosseria como agora,
ultimamente ela estava sendo tão fria comigo.

– A senhora não é minha mãe. – falei encarando­a

– Repete, como assim não sou mais sua mãe? – ela rebateu.

– Minha mãe nunca foi fria como esta sendo agora, sempre fomos uma família. A
senhora não é mais a mesma.

– Você me respeite.

– Então se dê o respeito, o que aconteceu para a senhora ficar assim? – seja quem foi
que deixou dona Renée triste eu vou capar.

– Suba, Isabella, não estou a fim de ver sua cara por hoje – aquilo me machucou, era como se
eu tivesse causado a infelicidade dela. Segurei as lágrimas que queriam sair.

– Tudo bem – subi as escadas correndo com o choro preso na garganta.

Ela nunca tinha sido tão fria e rude comigo, eu não havia feito nada. Nem estar em
casa eu estava.

Fui em direção ao banheiro, e me despi. Entrei em baixo do chuveiro deixando as


lágrimas rolarem, não é fácil você tentar ser a filha perfeita e tentar fazer tudo certo quando a
sua mãe quase diz na sua cara que esta com nojo.

Desliguei o chuveiro e sai tremendo de frio, vesti meu pijama e peguei o celular
colocando­o em cima do criado mudo e me “joguei” embaixo do edredom.

Fechei os olhos tentando me concentrar em tudo que havia acontecido hoje, e em tudo
que pensava só tinha a ver com ele, com Edward Cullen.
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Eu tinha que parar de pensar nele, parar de pensar em seu toque em minha pele. Parar
de pensar em tudo que se referia a ele. Com isso coloquei minha cabeça em baixo do
travesseiro com os olhos fechados.

Não demorando nem dois minutos meu celular toca.

Estiquei minha mão sobre o criado mudo sem ver, e peguei o celular. Tirei minha
cabeça de baixo do travesseiro e olhei no visor

“Você tem uma nova mensagem”

Ler e Sair.

Apertei em ler.

“Boa noite linda. Sonhe comigo. rs

EC”

Ri. Com certeza sonharei com você Edward.

Pela a primeira vez eu posso dizer com toda a certeza, eu estou apaixonada pelo o
namorado de minha mãe.

Foi com esse pensamento que adormeci

x.x

Acordei no dia seguinte com o celular tocando, respirei fundo e levantei da cama com
a maior coragem do mundo.

Arrumei minha bolsa e a cama, depois fui toma um banho. Sair do banho e fui escolhe
uma roupa, o tempo estava frio então me enchi de cachecóis, com meu all star. Sentei na cama
e fiquei olhando o nada quando meu celular toca, me pegando de supresa.

No viso estava escrito Edward.

– Oi ,amor – atendi.

– Te acordei?

– nao, já estou acordada olhando pra parede – ri.

– porque ?

– Estou procurando coragem para ir a escola – ele riu.

– Renée esta?

– Não, e falando nela ela te contou algo? – perguntei.

– Eu não tenho falado com ela desde a hora que fui lhe buscar. – ele deu uma pausa –
porque?

– porque quando entrei em casa ela estava chorando, e me tratou super mal.

– eu não sei Bella, realmente não sei


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– Ela deve esta sentido sua falta, voce devia fica mais com ela Edward e esquece a
filha – sorri dura para parede.

– Voce tem razão. Ela vai começa a desconfiar – fala serio, eu estava brincando.

– pois é. Vou desligar vou para aula.

– me espera, eu te levo hoje – ele falou – e não aceito não como resposta –
acrescentou quando eu estava preste a recusa o convite.

– Ok, vou desligar. Beijos.

– Ate – e desligamos.

Peguei minha bolsa e desci, esperando na porta por ele, quando meu celular toca
novamente.

Atendi sem olhar no visor.

– Alô.

– E ai bonita, não vem para a escola não? – Nicke perguntou no outro lado da linha.

– Obrigada pelo o elogio, e vou sim estou esperando Edward vim me buscar.

– Hmm, ainda continua sendo a “amante” dele? – ela comentou rindo.

– esses tipos de assuntos, são melhores tratados pessoalmente – falei rindo.

– e vê se me apresenta ele, Alice não para de fala nele.

– Ok – concordei.

Vi o volvo parando em frente de casa, sorri.

– depois conversamos, ele chegou.

– Vai la amiga, beijos – e desligamos.

Rodei a chave na porta e sair em direção do carro. Abri a porta do carro e entrei.

– Bom dia – falei beijando­o.

– Muito bom dia – ele riu e ligou o carro.

– Edward temos que passar na cafeteria para comprar os cappucinos pra Nicke pra
mim.

– A senhora que manda – ele disse rindo. – então sonhou comigo?

Eu ri.

– Sonhei – menti, na verdade eu nem lembro com o que tinha sonhado pior eu nem
lembro se sonhei.

– Voce é uma péssima mentirosa – observou ele.

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– eu nem lembro se sonhei Edward – falei a verdade e ele riu – e voce sonhou
comigo? – perguntei provocativa.

– Aham.

– aé? Me conte – perdi.

– Eu sonhei que a Renée não tinha te ligado ontem, e que voce fazia o trabalho
completo em mim. – eu ri.

– E no sonho eu fiz o trabalho completo?

– Fez e muito bem feito – ri alto.

– voce acha que eu mesma conseguiria fazer o que fiz no “seu sonho”? – fiz apas no ar
na palavra seu sonho.

– Suas mãos são pequenas mas sem bem habilidosa. – corei.

– Voce vai comprar ou quer que eu compre? – ele perguntou quando parou em frente a
cafetaria.

– Eu compro – falei saindo do carro.

– Bom dia Belle – disse Flavia a garota alta de pele escura e cabelos que parece que
foi chapado a FERRO que sempre me atendia.

– Ô de sempre ­ perdi.

O seu nome me lembrava muito o da vaca loira oxigenada da esposa de Stefan e alias
o porque estou pensando nela?

– Então Belle, o que conta de bom? – Flavia perguntou.

Eu estava muito feliz para me importa, com o nome que ela disse errado.

– Nada de mais, so que comecei a trabalhar.

– Serio? Onde? – ela perguntou animada.

– Na Cullen S.A – sorri.

– È verdade que o dono, o tal de Edward Cullen é um tremendo gato? – fechei a cara.

– Aham, mas tem dona – falei cortando suas asinhas.

Ela riu.

– eu sei, ele é namorado de sua mãe. Com todo respeito mas ele é gato.

– Eu sei – falei e peguei os capuccinos pagando em seguida.

Sair da cafeteria emburrada, como ela tem a cara de pau de falar assim do Edward? Ta
certo, ele é gato mesmo, mas não precisava fica falando isso na minha cara! Será que ela não
saber que eu gosto dele?

É realmente ela não sabe, nem ele saber. Ninguém sabe melhor dizer.
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Edward abriu a porta do carro para mim, de dentro já que minhas mãos estavam
ocupadas, entrei e coloquei os copos no porta­corpos.

– O que houve? – Edward perguntou me olhando.

– nada, e vamos não quero me atrasar.

– voce saiu de lá, emburrada. – disse ligando o carro

– porque ela não precisava me dizer que voce era gostoso, eu já sei disso.

Ele riu.

– esta com ciúmes? – ele perguntou rindo.

– Quem, eu? Lógico que não – e é verdade eu não estava com ciúmes na verdade essa
palavra não existe em meu dicionário.

– voce tem certeza? – ele perguntou levantando uma sobrancelha.

Fiquei pensando um pouco, eu tinha certeza é claro que eu tinha.

– absoluta – ta eu não tinha tanta certeza assim.

– voce demorou para responder – ele disse rindo.

– voce é tão hilário Cullen – ironizei.

– e voce me acha sexy, gostoso, lindo e tesudo – ele falou.

– Meu Deuso, voce se acha o único caroso do feijão né?

– eu não me acho, eu sou – comecei a rir.

– Olha cuidado, quanto maior o sonho pior a queda – comentei entre risada.

– quem disse que eu tenho medo de cair?

– boa resposta. – tive que admiti e ele piscou. – copiou de onde? – zoei.

– voce é tão meiga comigo – disse sorrindo torto.

– pare de sorri desse jeito, voce vai acaba me matado. – OMG, não diz que eu falei
isso alto! – abaixei a cabeça – por favor, não me diz que falei isso alto.

Ele riu.

– alto o suficiente para mim ouvi. – OMG. – voce cora de uma forma jamais vista –
observou.

– não sabia que voce reparava em mim.

– voce ainda não acredita no quão importante é para mim, né? – respirei fundo.

– lógico que acredito – so que eu quero ser bem mais importante Edward.

– aham, to acreditando.
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– Chegamos, não vai descer?

– esta me expulsando? – perguntei, pegando minha bolsa e colocando no ombros.

– lógico que não, mais a Lice não para de olhar pra cá. – olhei para onde ela estava, a
baixinha não parava de pular e de rir.

– Acho melhor eu ir, antes que me puxe pelos cabelos.

– Ok – abri a porta do carro quando ele me puxa pelo o braço.

– não mereço nem um beijo de despedida? – ele fez bico.

– não é toda vez que vemos o Senhor Cullen fazendo bico. – ri.

– então aproveite, que é so hoje.

– aham – concordei, colocando minhas mãos atrás de sua nuca puxando­o para mim,
começamos a nos beijar com certo atrevimento, umas mordidas aqui, uns chupões ali.

Ouvimos alguém bate no vidro da janela, aah quem é o empata foda da vez?

– Ninguém merece, quando eu vou tentar colocar minha mão dentro da tu blusa vem
um e atrapalha. – eu ri.

Edward abaixou o vidro pegando Alice de supresa que estava com a cara colocada no
vidro tentando olhar pra dentro.

– bonito Alice, tentando espiar. – ela riu amarelo. – eu quero minha amiga Edward,
outro dia voces se comem. – disse Alice abrindo a porta do carro e me puxando.

– Alice os capuccinos – falei quando ela ia fechando a porta.

– Ah ta – ela abriu novamente e pegou.

– Eu venho te buscar – ouvi Edward falar enquanto Alice me puxava

– Obrigada – falou Nicke quando entreguei o café dela.

– Então Bella, conta. – falou Alice.

– Conta o que? – perguntei a Nicke.

– Sei la, ela esta assim desde a hora que chegou. Então não der café a ela.

– Com certeza não darei – falei segurando meu copo com força e dando um gole. –
então o que quer saber?

– voce esta namorando com o meu irmão? – ela perguntou baixinho.

– não. Quero dizer eu não sei – falei devagar. É claro que não estamos namorando, ele
namorar minha mãe. Ele jamais deixaria mamãe para fica comigo.

– mas como assim?

– Alice para de ser fofoqueira – disse Nicke rindo – e vamos logo entrar. – Alice
bufou.
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– ta bom.

– depois voce vai me conta tudinho – disse Nicke.

E depois chama a Alice de fofoqueira, eu mereço.

Fomos para nossa primeira aula de Literatura, e encontramos Emmett pelo caminho.

– Oi amor – disse Alice.

Como assim “oi amor?”

– Oi pequena – respondeu ele beijando­a.

OMG, eles se beijaram.

– O que eu perdi? – perguntei a Nicke.

– eles começam a namorar.

– quando? E porque eu não estou sabendo?

– porque voce estava se agarrando com o Edward – disse Emmett rindo.

– estava mesmo – assumi. – Quero sabe esta história completa.

– Ok madame

– e amor a conte sobre o nosso encontro. Acho que nenhuma das duas sabem.

– O que aconteceu? – perguntou Nicke.

Vi Alice fica vermelha e começa a ri.

– no intevalo eu conto – falou e saiu puxando Emmett em direção a sala.

– fiquei sabendo que tem um novo professor na escola! – disse Nicke – e pelo o que
eu puder ver ele é bonito.

– qual o grau de beleza? De 0 à 10?

– 7 ou 8 – disse rindo.

Entramos na sala e sentamos em nossos devidos lugares. Começamos a conversar eu,


Nicke, Alice e Emmett.

– Bella me pergunta uma coisa?­ Emmett perguntou.

– Late. – ele revirou os olhos.

– Me pergunta se eu sou um arroz? – Hã? Que tipo de pergunta é essa?

– Voce é um arroz?

– sim, eu sou um arroz. Agora me pergunta se eu sou um feijão?


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– Ta né, voce é um feijão?

– Lógico que não, eu não falei que sou um arroz? – Hã?

Emmett e Alice não paravam de rir e eu fiquei com cara de abestada junto com Nicke.

– Eu não sei se eu rio pela a burrice de Emmett ou pela a cara que a Bella fez agora –
disse Alice.

– HAHA – forcei uma risada.

– eles não são normais. – afirmou Nicke

– Bom dia turma. Me chamo Marcos e a parti de hoje serei seu professor de Literatura.
Abram o livro na pagina 35 e fomos um grupo de 04 pessoas para discutirem o assunto.

Alice e Emmett viraram as cadeira em nossa direção.

– Esse professor ja chega, mandando. E ainda por cima é burro – comentou Emmett
enquanto eu abria o livro na pagina indicada.

– Burro porque? – Alice perguntou.

– porque ele manda fazer um grupo de 04 pessoas, não seria mais fácil ele falar um
trio de quarto? – parei de procura a pagina e encarei Emmett chocado.

– o que ? – perguntei, eu não podia te ouvindo tamanha burrice, não mesmo.

– isso mesmo, eu sei que sou mais esperto que ele.

– Se voce abri essa boca pra fala mais alguma merda, faço tu engoli meu salto.
Entendeu Emm? – disse Nicke ela me assusta.

– O amor de voces é tão lindo – disse Alice rindo.

– voce não imagina o quanto. – comentei.

– Voces poderiam para de conversa e ler o capitulo? – disse o professor Marcos em


nossa mesa.

– claro, professor gostoso. – disse Nicke sem presta atenção no que comentou.

– O que voce disse?

Nicke levantou a cabeça rapidamente, abriu a boca mas não obteve som nenhum.

Uma palavra: Lascou­se

Notas finais do capítulo


Olha a Char com mais um capítulo, garotas, achei esse capítulo em grande como o outro e
decidir não dividi­lo porque AMANHÃ (DOMINGO 03/FEV) eu não postarei, ok? Então só
vejo vocês na segunda­feira (04/Fev) se tiver bastantinho comentários, então você que ainda
não se atualizou corre lá e deixe seu comentários.
Sobre o capítulo: A Flávia conhece a Reneé e agora? Será que ela irá contar e a Reneé saberá
que é a Bella? Oh my god. D:
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Bem, é isso, nós vemos na segunda­feira (se tiver comentários), um grande beijo, até lá. :*

(Cap. 13) Capítulo 10


– Ela disse “claro, professor gostoso” – disse Emmett antes de Alice chutar ele ou pelo
menos tentar.

– Ain – gemi de dor, ela tinha acabado de me chutar achando que era o Emmett.

Será que ela não percebe que ELE esta ao seu lado e na sua frente sou EU.

– Qual o seu nome? – perguntou Marcos à Nicke.

– Monize Housten – ela respondeu.

– Monize peço respeito na minha aula, sou um homem casado e amo minha mulher e
não admito que fique me chamando de gostoso. Entendeu? – ele disse serio.

– Sim, senhor – ela disse segurando o riso.

O professor Marcos se afastou de nossa mesa serio.

– Professor, eu não tenho ciúmes sabe – disse ela baixo rindo.

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– você não presta. – respondi.

– A parti de hoje vou todo dia para secretaria.

– por quê? – perguntou Alice.

– porque não vou parar de aperta a bunda dele – o que?

– você esta brincando né? – falei rindo e ela me acompanhou.

– é claro – porque será eu não to acreditando muito? Acho que é porque seus olhos
dizem outra coisa.

Depois desse pequeno incidente de Nicke com o professor Marcos não aconteceu mais
nada de especial.

– Conta Alice – perdi impaciente quando estávamos na fila da merenda.

Eu acho isso um absurdo, passamos a metade do intervalo na fila, mas com os amigos
é apenas 10 min, ou as vezes até menos.

– Calma Isabella, vamos sentar primeiro. – disse Alice comprando uma maça e um
suco de caixa.

– Vai querer alguma coisa? – perguntou a mulher do lanche.

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– não obrigada. – falei seguindo Alice.

– Fala serio, não entendo para que ficar na fila então – ouvi dizerem atrás de mim.

IDIOTAS, eu fiquei na fila porque quis não pode mais?

– Alice conta? – perdi novamente.

– Bella, vamos sentar, ai eu te conto – falou me parando no meio do refeitório.

Bufei

Eu estava curiosa isso o que Alice estava fazendo era errado, eu queria saber poxa.

– Já conta – falei quando sentei.

– Nicke, manda ela calar a boca? – disse Alice sentando ao lado de Emmett.

– Bella, cala boca – disse Nicke automaticamente encarando Emmett que estava
concentrado olhando pra ela.

– Mas porque?

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– Porra Bella, eu to me concentrando não encher.

– quanto amor.

– não acredito que vocês estão brincando de quem pisca primeiro – disse Alice
encarando os dois. – Eu também quero – respondeu batendo palmas.

– vamos Bella?

– não – respondi simplesmente.

– chata – ignorei.

Comecei a mexe no celular atrás do numero de Edward, não posso dizer que estava
com saudades mas sentia sua falta. Ta é a mesma coisa que senti saudades então eu estava
com saudades.

Liguei pra ele enquanto Nicke e Emmett continuavam a brinca e Alice os encarava
seria, era uma cena cômica. Meu pé começou a bate no chão enquanto Edward não me
atendia. A ligação começou a cair na caixa postal, desisti e joguei o celular em cima da mesa.

O que será que ele estaria fazendo para não me atende?

– GANHEI – gritou Nicke me assustando. – pode ir passando meus 20 contos – disse


estendendo a mão em direção a Emmett.

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– eu não vou te dar – disse Emmett afastando a mão dela.

– Você quer prova o sabor do meu salto? Dizem que é sabor morango, que
experimenta? – ela disse abaixando e desamarrando o salto.

– Ta. Pega – disse Emmett lhe pagando.

– Sou foda – ela disse sem obter som algum.

I do good girls become bad. (8)

Meu celular começou a vibrar e toca alto em cima da mesa, vi no visor: Numero
Desconhecido.

– Alô?

– Olá – não reconheci a voz.

– Quem esta falando? – perguntei.

– Ninguém. Quem fala é você que está perguntando quem fala.


– respondeu no outro lado da linha.

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– mas eu preciso saber com quem estou falando.

– E eu preciso saber antes a quem estou respondendo.

– Assim não dá. Me faz o obséquio de dizer quem fala? – falei me estressando.

– Todo mundo fala, meu amigo, desde que não seja mudo.

– Isso eu sei – revirei os olhos ­ não precisava me dizer como novidade. Eu queria
saber é quem está no aparelho..

– Ah sim. No aparelho não esta ninguém. – como no aparelho não esta ninguém?

– Como não está? Se você esta me respondendo? – eu vou matar esse filha da puta
que não me responde.

– Eu estou fora do aparelho. Porque dentro não cabe ninguém.

– Não me diga. – ironizei – Então, quem esta fora do aparelho? – vi Em, Lice e Nicke
me olha assustada.

– Agora melhorou, estou eu, para servi­la.

– não parece. Se fosse para me servi, já teria dito quem esta falando.

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– Amor, nos dois estamos falando. Eu daqui e você daí.

– Olha cala boca e me diz logo quem é.

– Você faz muitas perguntas. – eu vou mata­lo.

– e você não me dar nenhuma resposta.

– pensei que já soubesse quem eu fosse.

– se eu soubesse não estaria perguntando. – respirei fundo.

Tenha paciência Bella, Tenha paciência.

– – Pela última vez, cavalheiro, e em nome de Deus: quem fala? – tentei mais uma
vez.

– Pela última vez, e em nome da segurança, por que eu sou obrigado a dar esta
informação a você?

– Olha aqui seu filho da ma...

– Olha a boca suja, amor, pensei que você já soubesse que era eu. Sou eu amor,

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Edward. Só estava fazendo o papel de Carlos Drummond. ­ Ele riu.

– Edward?

– Oi amor, pensei que você nunca fosse adivinha.

– e eu não ia mesmo, esta ligando de onde?

– Do telefone da empresa.

– Porque fez toda essa cena?

– porque eu queria te irritar – ele disse rindo.

– e conseguiu, viva – ironizei rindo.

– Só liguei pra te lembrar que vou te buscar­ eu não ia esquece de um fato importante.
– então ate depois, gatinha?

– lógico, até depois.

– Era o meu irmão?­ Alice perguntou quando desliguei o telefone.

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– Aham.

– Hmm, A Bella esta apaixonada – cantarolou Nicke.

– estou não.

– lógico que está. – disse Alice – Amiga, você sabe que essa historia não acabara bem!

– como não acabar bem? Onde você quer chegar?

– Bella ele é namorado de sua mãe. – Disse Nicke como se fosse obvio.

– eu sei.

– Amiga, ele vai começa a te dar presentes e dizer que te ama. Mas nunca vai termina
com a Renée. È isso que eles fazem.

– Ele não vai fazer isso comigo.

– Você quer aposta? Eu conheço meu irmão Bella. Ele talvez possa esta gostando de
você ou talvez não, mas ele jamais arriscaria o nome da família.

– Como assim?

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– Como eu posso dizer... – disse Alice com a mão no queixo.

– Ele nunca vai termina com a Renée pra fica contigo – disse Emmett.

Não respondi, fiquei encarando os três. Edward lógico que terminaria com a mamãe
pra fica comigo, como ele mesmo disse que sou especial. Afundei­me mais na cadeira, porque
será que eu não acreditava em meus próprios pensamentos?

– Hey amiga, vamos? – Nicke me chamou.

– Ah desculpe. Eu estava pensando. – olhei ao redor e não vi Lice e nem Emmett.

– Eles já foram – ela respondeu antes de eu perguntar.

– Você acredita mesmo nisso? – perguntei levantando­me da cadeira.

– No que?

– no que a Alice disse!

Nicke olhou­me atentamente.

– Acredito. Pensa comigo o que um cara daqueles ia querem com nos? Temos apenas
16 anos. – ela falou enquanto íamos em direção a nossa sala.

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– Ele falou que eu era especial

– Especial e não única. Preste atenção amiga. – eu não queria acreditar mas ela estava
certa.

– Eu tenho que me afasta dele?

– Você que tem que fazer essa pergunta a si mesma e não a mim.

– Eu estou começando a gostar dele – respondi a mim mesma.

– eu sei.

– AAAAH – gritei e abracei Nicke forte. – obrigada.

– Pelo o que mulher? – ela falou retribuindo o abraço.

– por esta aqui comigo – falei rindo.

– esse é o meu papel.

– Meu deus, o que mais falta eu vê nessa escola? Dois homens se beijando? –
perguntou o diretor.

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– como é? – perguntou Nicke me soltando.

– vocês duas não são lésbicas? Porque se não for parece, estão para se comer ai.

– é merecemos passar por isso ­ falamos em coro e passamos direto entrando na sala.

Entramos na sala e sentamos em nossos lugares, eu não conseguiria pensar em outra


coisa, eu tinha que conversa com Edward, saber de verdade qual é a dele.

Digo que não prestei atenção na aula, porque eu não prestei mesmo. Porque sempre
que estamos apressadas a campa nunca soar cedo? Parece uma coisa

Quando a campa soou, fui a primeira a levantar.

– Nossa a Bella não esta apressada – disse Em, zoando quando praticamente corri da
cadeira para sair da sala.

Fui direto para o estacionamento andando em passos lagos, vi o volvo já estacionado.

Respirei fundo e abri a porta.

– Oi amor – Edward veio me beijar.

– Oi gato – falei virando o rosto. – precisamos conversar.

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– Eu sei, mas antes eu quero lhe dar algo.

– não – cortei – quero falar primeiro.

Já era tarde ele tava tirando do bolso uma caixinha de veludo. Edward abriu a
caixinha, omg.

– pra você – ele disse me entregando

Abri a pequena caixinha de veludo e havia um lindo anel dentro, com pedrinhas. Isso
não poderia ser o que eu estava pensando que era.

– Edward, isso são o que eu penso que são?

– Yeah, pedrinhas de diamante.

FLASHBACK ON ::

– Amiga, ele vai começa a te dar presentes e dizer que te ama. Mas nunca vai termina
com a Renée. É isso que eles fazem. – disse Nicke

FLASHBACK OFF ::

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Segurei a caixinha de veludo com força em minha mão e fechei, tampando a visão do
lindo anel.

– Eu não posso aceitar – falei devolvendo o anel a ele.

Edward enrugou a testa.

– por quê?

– Porque – engoli seco – porque eu não posso Edward, e alias temos que conversa
serio.

Edward pegou de volta o anel e colocou no bolso da calça de cabeça baixa e um olhar
triste

– Quer que eu te deixe em casa? – ele perguntou com a tristeza na voz.

– Por favor ­ ele ligou o carro.

Eu não sabia como conversa com ele, só sabia que tinha que parar com esse
“romance” de uma vez por todas.

– Edward, precisamos termina com isso. – falei decidida quando ele estacionou o
carro.

– termina com o que? – ele perguntou de braços cruzados.


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– com o que a gente tem – falei apontando nos dois.

– e o que a gente tem?

Mordi o lábio com força.

– Eu não sei Edward. – ele bufou.

– Pelo que eu saiba não temos nada.

– é você esta certo, não temos nada. Então siga a sua vida com a mamãe e seja feliz –
falei abrindo a porta do carro e batendo­a com força.

As meninas tinham razão, homem são sempre homens. Mas eu nunca pensei que ele
fosse fazer isso.

Como ele era estúpido, ele sabia que tínhamos algo só não queria admiti. E é lógico
que tínhamos algo, aqueles beijos não eram simples beijos ou pelo menos a mim teve um
significado

Entrei em casa batendo a porta com força.

– Não precisa desconta sua raiva na porta – falou mamãe.

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– O que esta fazendo aqui? – perguntei me assustando.

Nessa hora mamãe devia esta no trabalho e não em casa.

– Eu moro aqui, não posso mais vim para casa?

– Claro que pode mãe. – a campainha tocou – me virei e abri a porta.

– Pode contar agora Isabella – disse Nicke e Alice entrando afobadas.

– Conta o que? – perguntou mamãe.

– A Bella esta apaixonada – falou Alice sem presta atenção.

– Por quem filha? – perguntou mamãe sorrindo

– Por ninguém – cortei – eu não estou apaixonada – falei firme.

– Ah meninas eu nem falei com vocês. Como vão? – disse mamãe mudando o rumo
da conversa.

– Estamos bem – assegurou Nicke.

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– Alice, seu irmão esta em casa? – perguntou mamãe a Alice.

– Deve esta Renée, ele agora vive de casa para o trabalho, do trabalho para casa.

– O.k, vou dar uma telefonada a ele. – disse mamãe.

Tirei meus sapatos e as meninas fizeram a mesma coisa, jogando as bolsas em cima do
estofado quando passamos por ele. Subi as escadas com as duas no meu calcanhar.

Joguei minha bolsa no canto quando entrei no quarto, abri a porta do banheiro e entrei,
com elas atrás.

– Epa! querem­me ver tomando banho é? – perguntei antes de fecha a porta na cara
delas.

– Não queremos ter essa péssima visão – gritou Alice quando fechei a porta.

Me despi e liguei o chuveiro, deixando a água deslizar por minha pele pálida e
pensando em tudo que havia acontecido minutos atrás.

Em como Edward podia mudar de personalidade de uma hora para outra, de como ele
poderia ser carinhoso e depois rude, isso era muito para minha cabeça.

Deixei as lagrima silenciosas rolarem pouco me lixando para tudo.

Desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha sem me olhar no espelho.

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“Nossa, Bella se por ele você já esta assim imagine quando sofre por amor” – pensei.

– Amiga o que houve? – perguntou Nicke quando passei pela cama indo a direção ao
closet.

– Nada – respondi abrindo a porta e me metendo lá dentro, escolhi uma roupa


confortante e sair me jogando na cama, ficando no meio das duas.

– Bella sabe que pode confiar em nós não sabe? ­ Disse Lice me pegando de surpresa.

– claro que sei – o que era verdade, eu podia confiar nelas. Elas são minhas melhores
amigas.

Respirei fundo e sentei encarando as duas.

– Durante o jantar, Edward meio que me mastubou – falei, sentindo o sangue se


concentra em minha bochecha. – depois quando saímos, ficamos nos pegando no carro. –
resumi.

As duas não disseram nada apenas me olhavam espantadas.

– OMG – Alice gritou – Você e o meu irmão estão namorando? Você é minha
cunhada? Ele terminou com a Renée? – Alice começou a dizer apressadamente.

– Alice cala boca – rebati.

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– desculpa. E eu não sou sua cunhada, Edward não terminou com a Renée e – respirei
fundo – e qual era a outra pergunta?

– Deixa pra lá. – disse Alice dando de ombro.

– Sinto que tem mais – disse Nicke rindo pervertida.

– tem, hoje quando ele foi me buscar na escola, ele me deu um anel. – falei
envergonhada. Nicke puxou minha mão direita enquanto Alice puxada a esquerda.

– Cadê? – perguntou Alice com os olhos brilhando.

– Cadê o que?

– Como o que? O Anel que ele te deu.

– Ah esta com ele! – respondi simplesmente, enquanto as duas me olhavam com cara
de doida.

– Fazendo o que com ele Isabella? – disse Nicke exasperada.

– Deixa eu terminar de conta? Obrigada. Enfim.. eu não aceitei.

Nicke fechou os olhos e colocou os dedos nas pálpebras massageando­as.


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– Por favor, diz que tem há um bom motivo para você não ter aceitado. – eu ri.

– È claro que tem Nicke.

– Ainda bem, então...?

– É porque vocês falaram que quando ele começa a me dar presentes e tudo mais, é
porque ele vai me deixa, não é? – Alice bufou e tacou o travesseiro em minha cabeça.

– Ai – gemi – porque fez isso sua louca?

– Porque a única louca aqui é você. Isabella quantos caras você conhece que dão anel
com pedrinhas de diamante? – ela disse levantando­se e andando de uma lado para o outro,
enquanto Nicke colocava o travesseiro em seu próprio rosto.

Elas nem são dramáticas né.

– Sei lá, todos devem dar – respondi dando de ombros.

– Não querida, nenhum dão – Disse Alice de braços cruzados – do tipo Edward são
raros, e muitos.

– Mas vocês falaram, que primeiro ele me daria presentes depois me fazia me deixaria
apaixonada por ele, e por ultimo de levaria pra cama e no dia seguinte me deixaria. – Alice
passou a mão no rosto respirando fundo.

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– Bella, não leve TUDO ao pé da letra. – foi a vez da Nicke dizer tirando o travesseiro
do rosto.

– Culpa de vocês, ninguém me explicou. – acusei.

– Bellinha, me responde. Só aconteceu isso? Mais nada? Por favor diga que não
aconteceu mais nada.

Elas iam me engoli viva, respirei fundo.

– Eu terminei com ele – falei rapidamente.

– VOCE O QUE? – elas gritaram.

– eu terminei com ele. Mas bem feito o caminho todo ele foi frio comigo. E quando eu
falei que a gente ia termina e pá, ele não ligou. Seu irmão é bipolar?

– Isabella, você recusa o presente dele que pelo visto foi caro e você quer que ele
acredite que nada aconteceu? – disse Alice em choque.

– Lógico que não, mas ele me tratou com indiferença.

– Senhor, abençoa essa criatura. Ela não sabe o que fez. – disse Nicke.

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– Eu fiz merda não foi? – elas concordaram.

– O que faço agora? Tento volta?

– pode ser uma boa, mas talvez ele não queira. – disse Alice pensativa.

– JÁ SEI – Nicke gritou. – Lembra do Jacob, Bella?

– Jacob? – Era familiar. – por acaso não é aquele que deu aquela festa na casa dele, e
você me levou? – e por ironia eu conheci o Edward.

– Esse mesmo – ela disse sorrindo.

– O que tem?

– Ele vai dar uma festa esse final de semana, afim de ir? – Ela perguntou praticamente
pulando na cama.

– E no que isso vai me ajudar?

– Simples, a Alice também vai.

– ADORO – Alice gritou.

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Uma olhou para a cara as outra e começaram a ri, legal. Depois a doida sou eu. Ate
que seria bom se diverti um pouco, ou pelo menos tentar. Mas o que essa festa tinha haver
com o Edward, era essa a questão.

Ouvimos uma batida na porta, e a cabeça de mamãe para dentro do quarto.

– Querem comer algo, garotas?

– não valeu – respondi.

– hm, eu quero uma fatia de bolo porque eu senti o cheiro quando entrei – disse Alice.

– e você Nicke?

– nada não. Obrigada – ela negou.

– então, o que a festa tem a haver com o meu problema com Edward? – perguntei
quando mamãe saiu.

– Bella você é tão inocente – disse Alice – essa festa tem tudo a haver com seu
problema com o Edward – continuou Alice como se falasse com uma débil.

Bufei, agora que eu não estava entendendo mais patativa.

– Quando eu chega no escritório hoje, tentarei fala com ele.

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– espero que ele te ouça. – Alice disse.

Mamãe retornou ao quarto trazendo a fatia de bolo de Alice com suco.

– Espero que goste, sou boa em fazer varias comidas mas bolo não é o meu ramo –
mamãe riu.

– que isso Renée, aposto que esta maravilhoso – Alice sorriu carinhosa

Mamãe agradeceu e saiu sorrindo.

Alice levou o gafo a boca provando o bolo.

– hmm, esta gostoso – disse Alice.

– Me dar um pedaço? – pediu Nicke puxando o prato da mão de Alice.

– Claro – ironizou Alice quando o prato foi arrancado de suas mãos

O começo da tarde começou assim, bagunças com elas.

– Esta na minha hora – falei acabando de pentear meu cabelo.

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– Toda essa produção é para o Edward? – bagunçou Nicke

Me olhei no espelho, eu não estava muito produzida, apenas com uma camisa branca
de botões e uma saia cinza de cintura alta, e uns cordões que iam ate o começo da saia isso
sem esquece do salto fino.

– Depois você ainda diz que não quer seduzi­lo – Nicke acusou

Revirei os olhos. Eu querendo seduzi o Edward? Ta bom. Talvez, só talvez eu queira


mas iai? Só por causa disso eu irei leva prisão perpetua?

– Você cansa a minha beleza – ri e as duas me acompanharam.

Peguei minha bolsa de trabalho e as chaves do carro com elas ao meu alcance.

– Até amanha Bella – disse Alice me abraçando e em seguida foi a vez de Nicke.

Entrei no meu carro e esperei elas entrarem no dela, deixei elas saírem primeiro para
mim ir atrás.

Peguei a rua principal ao som de Can’t Back Down.

Sem perceber eu estava cantarolando a musica e balançando meu corpo junto com o
ritmo. Eu estava precisando ir para festa, pelo menos uma festa de pessoas normais.

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Estacionei o carro ao lado do Volvo do Edward, respirei fundo e desliguei o radio.

Retoquei meu batom e sair do carro, fechando­o em seguida.

Entrei no prédio cantarolando baixinho e dizendo bom a dia a quem me


cumprimentava. Apertei no botão no elevador esperando­o descer.

– Bom dia, Isabella – Me arrepiei quando James me cumprimentou.

OMG. Como é possível eu me arrepiar apenas com um “Bom dia, Isabella” ? Eu devo
esta ficando louca. Melhor dizendo, eu já sou louca.

– Bella aconteceu algo? – James perguntou atrapalhando meu pensamento.

– Não, porque?

– Você ficou me olhando e começou a se chamar de doida.

OMG fase dois. Agora eu realmente estou ficando louca. Senti o sangue começa a se
concentra em minha bochecha.

– Eu não me chamei de doida – menti. Ou chamei? Ah tanto faz, se eu chamei; ele não
precisa saber.

– Pode acreditar você se chamou – ele disse rindo quando a porta do elevador se abriu.

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Entrei pior do que um tomate.

– James eu não me chamei, você deve esta ouvindo coisas. ­ falei assim que a porta se
fechou, mantendo apenas nos dois dentro.

– Ta bom – ele riu – você não se chamou de doida. Você apenas ficou me olhando, me
deixando curioso sobre o que pensava.

OMG fase três. Eu vou matar o James, só ele para me fazer acha que eu tinha falado
algo.

Apertei o botão do meu andar, sem responder a ele.

– Nem para o elevador parar ne – ele disse quando nada respondi.

– Como? – eu só posso te entendido errado, se eu estiver com o Edward ele poderia


parar a vontade. Mas com o James acho melhor não, quero dizer: ele é charmoso, lindo,
tesudo, gostoso mas não faz o meu tipo.

Olhei para ele sem responde nada.

– Então você é namorada do Edward?

– não, ele é namorado de minha mãe. Porque você e o resto acham que temos um
caso?

– Sei lá – deu de ombros – por causa do jeito que vocês se olham.

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– nada a ver – menti – nos olhamos normal.

James riu.

A porta do elevador abriu mostrando meu andar.

– Te mais – falei me despedindo quando sua mão me segura.

– Você pode me solta? – perdi sorrindo duro. Ele me soltou.

Uma coisa eu tenho que admiti ele não é igual ao Edward que me solta quando bem
entender.

– Quer sair comigo? ­ ele perguntou na lata.

Ele é bem direto quando quer algo.

– James – pausei – eu queria um muito sair com você. Mas não vai dar – falei
rapidamente.

– Porque? – murmurou tristonho.

– Porque... – pensa rápido Bella – porque eu tenho um compromisso.


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– Com quem?

– Já não quer saber de mais? Tenho quer ir o Senhor Cullen esta me esperando. – falei
me afastando dele e deixando com o cara de leso.

O James acha que é só pergunta se quero sair com ele e tudo bem? Nem pensar. Aqui
o papo é completamente diferente.

Cheguei na minha mesa colocando minha bolsa em cima e ligando o computador. Bati
na porta da sala de Edward, avisando que já tinha chegado.

– Pode entra – ele gritou do outro lado.

– Com licença – perdi abrindo a porta de vagar – só para avisa que já cheguei.

– Seu expediente só é daqui a 20 minutos – ele alertou.

– eu sei. Mas prefiro chega cedo do que atrasada. Vou para minha mesa – falei
fechando a porta.

– Espera, precisamos conversa – entrei em sua sala.

– O que quer conversa? – fui direta.

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– Você vai sair com o James? – Edward perguntou com raiva.

– Você esta ouvindo?

– Você não respondeu minha pergunta.

– E você não responde nenhuma das minhas. E é feio ouvi a conversa dos outros.

– Você vai sair com ele? – disse Edward se levantando.

– Não é de sua conta – rebati, tremendo de raiva.

– Você vai sair com ele? – repetiu a pergunta.

– Eu não ia, mas só pelo o seu abuso eu vou. – falei saindo da sala batendo a porta
com raiva.

– Duvido – ele veio atrás.

Sorri dura.

Entrei no elevador e fui ao andar da sala de James com Edward ao meu alcance, rindo
maliciosamente.

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A porta do elevador se abriu, o Edward vai ver o que uma Swan é capaz de fazer.

Entrei na sala de James sem bater.

– James, eu aceito sair com você. – coloquei tudo pra fora enquanto Edward e James
me olhavam espantados.

James sorriu mostrando seus dentes brancos.

– é serio? – ele perguntou deixando as papeladas em cima da mesa.

– lógico que não. – respondeu Edward com raiva por mim.

Fechei a cara.

– O Edward esta com ciúmes James – falei sorrindo sapeca – e é lógico que eu vou
sair com você. – pausei mordendo os lábios

– se você ainda quiser – acrescentei.

Por favor diga que ainda esta de pé, por favor diga que ainda esta de pé.

– Claro que ainda topo. Eu sabia que você não ia resisti – segurei a tentação de não
revira os olhos.

– Isabella seu expediente começara a poucos minutos – disse Edward serio.

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Olhei no meu relógio de pulso.

– Ainda tenho dois minutos – falei para ele, caminhei ate a mesa de James e anotei
meu numero em um papel.

– Me liga – pisquei e sair da sala rebolando.

Esperei o elevador chegar batendo os pés no chão.

– Espero que não tenha feito aquilo apenas para chama atenção.

– Chamar atenção? Chama atenção de quem Cullen?

– minha – ele falou entrando no elevador e eu em seguida.

– Você esta se achando o ultimo caroço do feijão não é? – ele rolou os olhos.

– Por que esta fazendo isso?

– eu não estou fazendo nada.

– Esta sim, primeiro me deu um fora no carro e agora aceitou a sair com o James.

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– Eu lhe dei um fora por que você quis, começou a dizer que não tínhamos nada.
Então agora que não temos NADA mesmo. – rebati.

– realmente, depois desse seu surto não temos mais nada mesmo.

– bom para mim – rebati tremendo de raiva.

A porta do elevador se abriu e eu sair antes dele, batendo meus pés com raiva no chão
limpo.

– Sabe o que seria maravilhoso? – me virei a ele quando chegamos em frente de


minha mesa – você se casar logo com Renée, pelo menos assim eu poderia lhe chamar de
padrasto ou de tio – continuei quando ele não disse nada.

– È uma idéia maravilhosa, quem sabe Renée der mais conta do serviço. Coisa que
você não é capaz de fazer – minha respiração vacilou.

– Você diz isso agora, porque quando estamos no carro ou em qualquer outro lugar,
você não parar de gemer meu nome. E para o seu governo, pelo menos o James sabe sastifazer
uma mulher.

Sem percebe já estávamos gritando um com outro – pelo menos eu estava gritando – e
nossos rostos próximos, eu já podia senti seu hálito batendo contra meu rosto.

– Cansei, você é apenas uma criança de 16 anos que se contentar com lixo. – ele me
chamou de criança, você vai conhecer quem é a criança Edward.

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– Realmente, eu me contentei com você – julguei, colocando nojo em minha voz.

Ele me olhou de cara fechada e entrou em sua sala bufando, e batendo a porta com
força

Joguei­me na cadeira em frente do computador tirando meu salto. Como eu puder


deixá­lo me tira do serio? Como eu puder aceitar a sair com o James? E pior como eu puder
dizer para ele se casar com minha mãe?

Tirei meu pda da bolsa e comecei meu trabalho, trazendo cafés, papeis para Edward
assinar e atendendo telefones ate perde o juízo.

Ser secretaria de umas das maiores firmas do EUA, não é para qualquer uma. Ainda
mais a Cullen S.A, o pior disso tudo não é apenas ter jogo de cintura e sim ter que ver seu ex
amante passar toda hora.

– ISABELLA – James gritou, quando eu estava andando para o meu carro no fim do
expediente.

Parei para espera­lo.

– Diga – falei quando ele já estava próximo de mim.

– Você aceitar sair hoje a noite comigo? – perguntou com a curiosidade visível em sua
voz.

Hoje eu não estava com cabeça nenhuma, ainda mais para ir ao um encontro. Então
minha resposta seria claramente um não. Isso ate eu vê­lo...

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Comecei a ri alto. Atraindo a atenção de Edward.

– James como você é engraçado. – aumentei o tom de minha voz para Edward ouvi.

Olhei para James e ele me olhava com uma interrogação no meio do rosto.

Continuei a rir, imaginando que James tivesse contando uma piada muito hilária.

– E é claro que eu aceito, hoje a noite esta perfeito – falei quando Edward passou por
nós.

– as 20:00 eu passo na sua casa.

– perfeito – menti um sorriso.

Aproxime­me de James e dei um beijo demorado em sua bochecha.

Eu sei o quão estúpida estava sendo e infantil, tudo isso para chamar a atenção de
Edward, que por mais que eu neguei era impossível. Mas nada disso seria em vão era para
mostrá­lo a mulher que perdeu e terá que roda o sapato para tê­la de volta.

– Já vou indo, até mas tarde – falei a James, quando vi Edward entra no volvo e assim
fui para o meu carro.

– E SÓ PARA AVISAR VAMOS NO BLUE TREE RESTAURANT – Gritou James.

– Ok – concordei sem presta atenção no que ele havia dito.

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Entrei no carro ligando­o e indo para casa.

POV EDWARD

Eu sabia que essa criança só queria me provocar, me causar ciúmes. Coisa que ela
estava começando a consegui, mas ela jamais saberia disso.

– E SÓ PARA AVISAR VAMOS NO BLUE TREE RESTAURANT – ouvi o viado


do James grita para minha Bella, não minha Bella, apenas Bella. Ela não é minha. Liguei o
carro e parti.

Se os dois acham que terão um jantar romântico a dois, estão muito enganados.

Ela é minha e ninguém a tirara de mim, nem mesmo Reneé.

Cheguei a casa jogando o palitó em cima de Alice que riu.

– Chegou cedo – ela notou.

– Preciso fazer uma ligação a Reneé – falei pegando o telefone e discando.

Começou a chamar e nada dela atender. Isso ate no quinto toque.

– Alô?

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– Renée?

– Ah, oi amor, tudo bem?

– tudo, quero lhe fazer um convite.

– Diga.

– Aceitar jantar comigo hoje no Blue Tree Restaurant?

– É obvio. Pegue­me as 20:30h.

– Tudo bem, até a noite – desligamos.

Esse jantar será muito interessante.

Notas finais do capítulo


Meninas, primeiramente eu quero pedir desculpas pelo o montão de erros ortográficos que
teve no capítulo passado. Eu não havia prestado atenção.
Então vamos ao capítulo, omg, o acharam, huh? E o que o Edward vai aprontar durante o
jantar? Sugestões? Awwn. Enfim, então se você gostou deixe um comentário abaixo eles me
fazem muito feliz e fazem os posts serem postados mais rápido. o/
Um grande beijo, até o próximo.

(Cap. 14) Capítulo 11


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CAPITULO 11
POV BELLA

– Tudo bem, até a noite – ouvi mamãe dizendo no telefone.

– Hm, até a noite? Vai sair com o Edward? – perguntei depois de tirar meu sapato e segura­los
com as mãos.

– Vou sim, acabou de me chamar para jantamos fora. – disse sorridente enquanto eu mentia
um sorriso.

Eu estava feliz por ele ter seguido minha opinião, não tanto a minha opinião. Mas ele era
namorado dela e não meu era seu dever sair com ela. E esquecer que existo.

– Ou você quer que eu fique em casa? Eu posso cancelar.

– Não – falei rápido demais, apesar dessa ser a minha vontade. Dela cancelar o tal encontro,
mas eu jamais diria isso a minha própria mãe. – Eu tenho um encontro hoje com um amigo de
trabalho, vá se divirta – falei sorridente, ou pelo menos tentando sorri.

– Hm, minha filha arazando corações – mamãe disse rindo.

Revirei os olhos.

A única pessoa que eu queria esta arrasando esta com você, esta definitivamente não estou
arrasando o coração de ninguém.

– Vou me deitar um pouco antes de ir. Beijos – falei abraçando mamãe com força.

Subi as escadas respirando fundo, que estupidez a minha. Não entendendo o porquê da minha
“tristeza”, eles so vão sair juntos, comerem, se beijarem e irem pra cama. Nada que eu deva
me preocupar.

Tirei minha roupa e fui para o banho, molhando meu cabelo e tentando pensar com mais
clareza.

Sair do banho e vesti minha roupa intima, caindo assim mesmo na cama com o rosto
no travesseiro.

Deixei algumas lagrima rolarem molhando o pano fino do travesseiro, como nessas
horas eu queria ser minha mãe para pode sair com ele, beija­lo outra vez e sentir sua mão em
minha pele e ouvi sua irresistível voz no meu ouvido.

Em algum momento dos meus pensamentos eu dormir, agradecida pela a escuridão que me
tomava.

x.x

Acordei por causa do frio que me envolvia, peguei o edredom e me envolvi. Deitei de lado
olhando para o relógio que marcava 19:45.

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Eu tinha alguma coisa agora a noite mas não consegui lembra o que, deite­me de barriga para
cima bocejando.

Estranhamente veio na mente a palavra JANTAR e JAMES, quando fechei os olhos, lembrei
do meu encontro com James. Levantei da cama rapidamente, o que foi um erro tudo começou
a girar. Deitei­me devagar esperando a tontura passar ate pode levantar e me arrumar.

Quando passou fui direto ao closet pegando uma roupa e me vesti ainda sonolenta.

Porque mesmo eu tinha aceitado a sair com ele? Era uma pergunta que eu não lembrava a
resposta.

Molhei meu rosto na pia do banheiro e escovei os dentes, enxugando meu rosto na toalha de
mão.

Voltei para o quarto para me maquiar, não passei nada forte. Apenas pó compacto, batom e
rímel. Terminei de me arrumar eram 20:00 e pouco, quando ouvi o som de uma buzina lá fora.

Ele é pontual, isso eu também não posso negar.

Passei pelo o quarto da mamãe gritando um “estou indo, até mas tarde” e rumando em direção
a sala, hoje eu não levaria nada, bolsa, celular, carteira. NADA.
Ele que me convidou então ele que pague a conta.

Sair de casa e vi um carro vermelho (link=


http://g1.globo.com/Noticias/Carros/foto/0,,14088970­EX,00.jpg) em frente dela com James
dentro sorrindo.

Fui em direção ao carro esperando ele sair para abri a porta para mim, como Edward fazia,
mas não. Ele não fez isso.

Isabella ele não é o Cullen. Isabella ele não é o Cullen. Repeti em minha mente. Abri
a porta do carro entrando.

– Porque você ficou ai fora, olhando para mim como se esperasse algo? – ele perguntou me
olhando antes de liga o carro.

– Por nada, eu so estava admirando o carro – menti – Que alias é muito bonito. Você tem um
ótimo bom gosto – o que é verdade.

– Assim como tenho bom gosto para carros tenho para mulheres – ele disse enquanto eu
concordava, ou pelo menos achei que estava concordando.

Se arrependimento matasse, eu já estaria a dez palmas do chão.


James foi o caminho todo me fazendo perguntas que não fiz questão de decorar. Respondia a
primeira coisa que vinha a minha cabeça, tanto que ele perguntou a minha cor preferida e eu
falei terra.

Chegamos no tal restaurante que eu nem queria saber o nome, eu so queria volta para
o calor de minha casa e de minha cama.

Fomos atendidos pela a hostess que nos levou ate nossa mesa, em um lugar reservado.

– Vou chamar uma garçonete para atendê­los – disse ela saindo.


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Peguei o cardápio sem olhar nada, até que tive uma ideia.

– Escolha pra mim? – perguntei sapeca a James – já que diz ter tão bom gosto.

Ele piscou, enquanto olhava no cardápio.

– vamos querer para a senhorita um California Roll e para mim um Fried Chicken with
mashed. – ele disse quando a garçonete chegou.

– e para beberem?

– o melhor vinho da casa. – ele pediu quando eu estava olhando para entrada.

Um casal tinha acabado de entrar e serem recebidos pela a mesma hostess que nos atendeu, eu
devia esta tão fascinada pelo o Edward que vi um cara idêntico a ele e uma mulher muito
parecida com minha mãe.

Ouvi James ao meu lado murmurar alguma coisa sem anexo. Olhei para ele e ele
estava olhando para onde eu estava olhando segundos atrás.

– O que o Edward faz aqui? – ele perguntou.

Não era nenhuma alucinação, era ele mesmo em carne e osso. Edward Cullen com
minha mãe.

Edward parecia esta procurando alguma coisa, ou melhor, alguém quando parou os olhos em
mim sorriu malicioso.

Segurando minha mãe pela a cintura. Mordi os lábios freando a raiva que estava nascendo.
Ele puxou a cadeira para mamãe sentar, ela ficando de costas para mim. Ainda sem quebra o
contato visual que estava tendo comigo.

Se voêe quer brinca Cullen, então vamos. Mas saiba perder. Sorri com meu pensamento.

Edward fez o pedido junto com mamãe, enquanto James tentava atrai minha atenção.

– Bella, você não acha que sua boca esta muito longe da minha? – ele perguntou
olhando­me profundamente.

“Por questão de higiene” – pensei.

– Não vamos da um passo maior do que a perna – alertei.

Vi pela minha visão periférica Edward olhar para nós.

– Mas eu tenho certeza que você esta muito longe de mim – forcei um sorriso.

– Eu também acho. – disse ele se aproximando mais, e colocando sua mão sobre a minha que
estava em cima da mesa.

Comecei a olhar para o teto tentando me distrair, enquanto a pena de James roçava na
minha, alguém quer fica sem ovos aqui.

– Então Isabella, você gosta de quais tipos de filmes? – ele perguntou enquanto a garçonete
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colocava nosso perdido sobre a mesa.

– De tudo um pouco – dei de ombros – porem, sou mais comedia, e você? Alguma
preferência.

– Aventura e ação, acho bem emocionante.

– aham – concordei, levando um pouco de comida a boca. O prato era de dar água na
boca, mas o gosto era horrível.

Parecia comida de hospital sem sal, engoli com certa dificuldade.


Pela a minha visão periférica vi James aproxima sua cadeira de mim.

– Você que convidou o Edward? – me encolhi, era obvio que eu não tinha convidado ninguém
ainda mais ele, devia ser ironia do destino te feito ele vim pra cá. Sei lá.

Decidi por me fazer de burra.

– Não – respondi – So falo com ele o necessário.

– Ele é um idiota – mumurou.

Idiota igual a pessoa com quem estou conversando.

Sorri, antes de leva uma gafada a boca. James era simpático e estava na cara que gostava de
mim, mas isso não foi o suficiente para diminuir meu ciúme.

Durante todo o jantar me peguei olhando para a mesa dele e ouvi James bufando, coisa que eu
ignorava facilmente. Deixei de prestar atenção no jantar deles e me concentrei no meu.

Vejam meu estado, a comida esta lixo o vinho parece suco de uva dos mais pobres, James não
é bom em cantada.

O Jantar foi mais silencioso do que qualquer outra coisa e isso já estava dando nos nervos.

Vi Edward segura a mão de minha mãe por cima da mesa, me olhando. Olhei para James
sorrindo.

– Vamos fica so nessa? De trocas de olhares? – menti, nem troca de olhares estava rolando.

– Lógico que não, sabe eu queria uma coisa.

– Diga – falei insegura.

– Dança comigo?

– Eu não sei dançar – menti casualmente.

Eu sabia dança ou pelo menos ainda sabia dançar. Mamãe havia me colocado em uma aula de
dança quando era pequena para melhora minha condenação motora, melhorou não nego, mas
ainda assim sou estabanada.

Dei uma ultima olhada neles e vi Edward beijando a mão de minha mãe.
Vi que James ia responde, porém fui mais rápida ficando em pé e puxando­o comigo.
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– Você disse que não sabe dançar.

– Para tudo há uma primeira vez. – falei guiando­o pela a pista de dança, que desde então
estava vazia.

James colocou sua mão em minha cintura, enquanto eu segurava em seu ombro
dançando ao ritmo da musica All I Need de Within Temptation.
Coloquei mina cabeça no peito de James deixando ele me guiar. Por um momento me esqueci
de tudo, esqueci que era James com quem eu estava dançando.

– Acho que ele esta tentando te fazer ciúmes – sussurrou James no meu ouvido.

Olhei para onde ele estava olhando, para o meu lado se assim posso dizer. Mamãe me
reconheceu de primeira e deixou Edward para vim fala comigo.

– Filha, que surpresa. Pensei que vocês iam a outro restaurante – ela falou enquanto James me
largava.

– Como tudo é pequeno não é? – falei abraçando minha mãe. – E mãe esse é James. – falei
apontando para ele. – James essa é minha mãe, Reneé – falei agora indicando­a.

– Tudo bom, Senhora Swan? – ele perguntou educado.

– Tudo – ela sorriu.

Edward ainda estava no mesmo lugar, olhando­me mortalmente. Seus olhos pareciam facas
me perfurando, eu já estava começando a me incomodar.

– Não vou mais atrapalhar – falou mamãe. – bom encontro – ela piscou para mim e eu
sorri dura.

Edward estendeu a mão para mamãe segura, enquanto ele a puxava firme para si.

Começou a tocar Because you loved me de Celine Dion

Edward e minha mãe começaram a dançar colados e isso estava me irritando e ele
sabia disso já que sorriu vitorioso.
James me puxou para outra dança, Edward girou a mamãe deixando­a de costa para mim.

Vi a mão dele desce pela a costa dela, alisando­a sem tira os olhos de mim. Sua mão
chegou ate suas nádegas e a apalpou.

Era estranho, comecei a senti algo mais forte algo que nunca havia sentido antes. Seria o
ciúmes? Eu queria tira­la de perto dele, eu queria sua mão em minhas nádegas, eu queria esta
dançando com ele, era como um fogo! Eu estava sentindo raiva, raiva de minha própria mãe.

Ele me olhou sorrindo de orelha a orelha, achando que havia vencido a competição, sei que eu
iria me arrepender do que ia fazer, mas era a única solução.

Olhei para James e puxei seu rosto para o meu, beijando­o.

Tudo aconteceu tão depressa, uma hora eu estava com a boca grudada com a de James
e no minuto seguinte estava beijando o ar. Vi James jogado no chão enquanto Edward me
puxava para fora do restaurante com minha mãe me seguindo.
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– ME LARGA, EDWARD. – gritei puxando meu braço quando estávamos fora do


restaurante. – QUAL O SEU PROBLEMA? – eu gritava.

– Amor, o que houve? – foi a vez da mamãe pergunta.

– Reneé, o James estava praticamente comendo a Bella.

– Pelo menos ele pode me comer – respondi perdendo a cabeça.

Edward olhou­me com raiva, por um momento achei que ele fosse me matar.

– Você pode me solta? Está me machucando – falei olhando para o meu pulso onde
ele segurava.

– Desculpe – disse rude.

Ignorei.

– Edward posso saber o que dessa reação? – mamãe perguntou encarando.

– Por nada, só que o James é um cachorro e so vai querer uma coisa com sua filha.

– Edward você não é meu pai. Então o que eu faço ou deixo de fazer, pra quem eu
abro ou não as pernas só se diz direito a mim – me intrometi.

– Isabella, calada – brandou mamãe.

– Mãe, mas eu exijo uma explicação de Edward! – falei cruzando os braços.

– Eu sei – respondeu – mas volte e termine seu jantar. James deve esta lhe esperando.

Bufei. Eu não queria voltar para o meu jantar que foi um fracasso e muito menos para James,
para eu tinha que volta não ficaria legal eu deixa­lo sozinho.

Voltei para dentro e vi James emburrado.

– Por favor, Isabella, me dê apenas um motivo para não quebrar a cara de seu padrasto
– disse ele assim que cheguei a mesa.

– Um motivo? – falei a mim mesma.

Minha mente começou a trabalhar rápido formulando uma frase que o convencesse, vi James
me olhar impaciente.

– Um segundo – perdi levantando um dedo – estou pensando.

Sua face suavizou.


A única frase que vinha em minha mente era “porque eu o amo” , só que JAMAIS em
HIPOTESE nenhuma eu diria isso em voz alta.

– Por que... – comecei – Edward Cullen é um idiota e não merece que você suje suas
mãos com ele – falei a primeira coisa que veio a cabeça.

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– Tem razão – ele concordou para o meu grande alivio. – Eu só queria saber o motivo de tanto
ciúmes. – disse a si mesmo.

– É eu também – murmurei olhando para frente sem ver nada.

x.x

– Você poderia me levar para casa? – perguntei depois de longos minutos de silencio.

– O.k, vou pedir a conta – dizendo isso ele chamou a garçonete.

Ele pagou e fomos em direção ao seu carro meus olhos varrendo ao redor, procurando algum
sinal do volvo prata reluzente ou de algum Edward chato, ciumento, idiota, gostoso, tesudo,
Cullen.

Respirei fundo, eu tenho que me manter no foco. FOCO SEMPRE.

Entrei no carro de James fechando os olhos, nunca mais sairei com nenhum cara da empresa
com exceção de Edward Cullen.

– A noite não foi como imaginamos...­ pausei – mais foi legal. – falei quando James
estacionou seu carro em frente de casa.

Esperei ele dizer algo mas não, ele nada disse. Só ficou me olhando.

– Pois é, eu vou indo – falei abrindo a porta.

– Bella, me beija?

– Como que é? – perguntei assustada.

– Quase nem aproveitamos aquele beijo na hora da dança, então aqui estamos só nós dois,
sem ninguém para atrapalhar.

Só porque eu o beijei uma vez não significa que eu vou beija­lo novamente. NEM
PENSAR.

– Quem sabe na próxima – falei abrindo a porta do carro e saindo rápido antes que ele pudesse
segurar em alguma parte do meu corpo para me impedi.

Entrei em casa as pressas sem olhar para trás, vi a sala de visitas escura apenas com a
Tv ligada.

Mamãe e seus esquecimentos, desde que eu me entendo por gente ela desligava as luzes e
deixava a tv ligada para assusta os assaltantes, como se por aqui tivesse muitos.

Fui ate a Tv para desligar, mas parei quando ouvi alguém sussurrando. Eu ainda não
tinha olhado para o sofá (eu estava atrás dele), quando olhei para baixo vi Edward e minha
mãe abraçados assistindo tv e mamãe rindo baixinho.

Respirei fundo, eu teria que me acostumar com isso.

– Cheguei. – falei assustando ambos com minha chegada.

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– Quer matar sua velha mãe do coração? – perguntou mamãe, colocando a mão sobre o
coração dramaticamente.

Olhei para Edward e ele me encarava com os olhos frios.

– Vou subir, boa noite – falei e me virei subindo as escadas o mais rápido que conseguia sem
cair.

Entrei no quarto tirando minha roupa e jogando­as em cima da cadeira do computador que era
usado raramente, entrei no banheiro tentando manter minha mente ocupada para não pensar
em Edward e Reneé no andar abaixo, sozinhos e no escuro.

Desliguei o chuveiro cantarolando uma musica qualquer. Vesti minha roupa de frio, e fui para
a janela do meu quarto olhar o céu. Como eu queria pelo menos uma vez pode ver as estrelas
e imaginar que essa confusão logo teria um fim e tudo terminaria bem, tranquilo.

Queria viver em uma fic, pois mais que eu sofra eu teria um fim poderia ser ao lado de
Edward ou não, mas eu terminaria feliz.

Senti uns pingos molharem meu rosto, era a chuva que havia acabado de começar. Fechei a
janela antes de me molhar ainda mais e antes de pega um resfriado.

Peguei meu mp4 procurando os fones pela a gaveta e ligando­o colocando no máximo até
prejudicar meus tímpanos. Posso ter nascido aqui, mas não significa que eu estava acostumada
com a chuva, muito pelo contrario ela ainda me incomodava.

Dormi depois da quinta musica agradecendo pela a sonolência que tomava conta do
meu corpo.

x.x

Acordei no meio da noite, com formigamento na barriga olhei para baixo e vi Edward
beijando meu ventre.

– Edward, o que faz aqui? – perguntei.

– Shii, só aproveite enquanto Reneé está dormindo.

Fiz o que ele pediu, fechei os olhos adorando a sensação de seus lábios em meu ventre.
Edward parou de beijar meu ventre e subiu, levantando minha blusa lentamente.

– Edward, Reneé esta em casa. – ele deu de ombros.

– Proibido é melhor. – ri diante a sua frase e ele tinha razão, tudo que é proibido é
melhor.

Ajudei Edward à tira minha blusa jogando­a em algum lugar do quarto escuro. Edward ficou
olhando para meus seios, com luxuria.

Ainda bem que o quarto estava escuro, ele não me precisava vê corando.

– Edward – gemi, era estranho. Mas apenas seus olhos em meu corpo já estava me deixando
molhar. Ele nunca havia me olhado com tanta luxuria e desejo como estava olhando agora.

Ele beijou primeiro meu seio direito, mordendo, lambendo o bico. Enquanto o outro ele
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massageava, aquilo estava levando­me a loucura.


Edward parou para me olhar, foi na hora que o beijei como nunca o tinha beijado antes,
mostrando a ele o que eu queria.
E como um bom menino ele entendeu.

Tirei sua blusa arranhando sua costa e deixando­o arrepiando, sinal que ele também estava se
excitando. Edward pressionou seu membro contra mim para senti sua ereção.

Gemi.

Quando eu digo que esse cara será minha morte, é porque ele realmente será.

No fim sobraram apena minha calcinha já molhada, e a box dele.

Edward começou alisar meu sexo por cima do pano fino, roubando gemidos alto de mim.

– Diz safada, diz o que você quer. – murmurou no meu ouvido.

– você – falei com a voz fraca. – AGORA – gritei.

E assim foi feito Edward arrancou minha calcinha em um único movimento, sem perceber ele
já estava sem a Box. E estava se posicionando para entrar em mim.

Minha respiração estava falhando.

Edward colocou a cabeça de seu membro primeiro, fazendo meus olhos rolarem, então
lentamente foi colocando o resto. No começo, houve incomodo por causa de seu tamanho.

– Edward – gemi, quando ele estava todo dentro de mim.

– sim?

– me faça gozar – supliquei.

Edward começou a bombear dentro de mim, entrando e saindo. Roubando gemidos altos.

– Mas forte – eu suplicava.

– Assim? – perguntou, aumentando o ritmo e entrando fundo.

– Isso – murmurei – Edward, isso.– gemi.

– Bella.. – ele gemeu.

– Bella.. – continuou – eu te...

Rolei de lado e acabei caindo da cama atordoada, passei a mão pelo meu corpo
sentindo que ainda estava de roupa.

– Que raiva – falei para o escuro.

Nada disso havia acontecido, eu não tinha Edward dentro de mim. Tudo era um sonho. Olhei
para o meu lado e meu mp4 estava jogado e a cama toda bagunçada.

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Tentei acabar minha respiração, parecia tudo tão real. Parecia que ele tinha estado aqui
no meu quarto, mas era impossível.

Foi apenas um sonho, foi apenas um sonho.

Foi apenas um sonho que eu queria que fosse realidade.


Levantei do chão, arrumando meu cabelo.

Notas finais do capítulo


Meeeeeeeeeeeeeninas, o que foi isso que o Edward fez? Ele pirou de ciúmes! Jesus! E que
quero sonhar igual a Bella, aham, eu quero. :9
O que acharam, gulias? Sim, é gulias. u_u KKKKKKKKKK. Já sabem, próximo capitulo
acima de 8 comentários e bla bla, vocês já devem está carecas de saberem. KKKKKKK
Então se voce gostou, deixe um comentário abaixo, serão todos respondidos. Um beijão.

(Cap. 15) Capítulo 12­ Parte 1


Sair do quarto fechando a porta devagar, indo a cozinha beber água.

Passei pela a sala e estava tudo escuro, fui direto a cozinha, imaginando as mãos de Edward
caminhando pelo meu corpo deixando um rastro de fogo.
Entrei na cozinha, abri a porta da geladeira e tirei uma fatia de bolo.

E fui a caçar de um gafo, achei e me sentei no chão com a porta da geladeira


iluminando.

Comecei a comer lentamente, eu tinha que fazer algo a respeito a tudo. O problema era o que
e como!

– Posso lhe fazer companhia? – Edward perguntou, fazendo eu dar um pulo do chão com a
mão na boca.

Meu coração só faltava sair da boca.

– Seu idiota, você que me matar do coração? – falei tentando acalma meu coração.

– Desculpe – ele perguntou, rindo.

– tem alguma palhaça aqui para você fica rindo? – sim, eu estava com raiva.

– você parece uma gata mansa achando que é uma leoa – continuou rindo.

Revirei os olhos.

Levantei do chão trazendo meu prato com o bolo junto.

– Ei, onde vai? – ele perguntou, quando eu estava saindo da cozinha.


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– DORMI – berrei.

– Desculpe, Bella, eu não queria te irritar.

– Ah que isso, você não me irritou – ironizei.

– é serio.

Bufei.

– O que você quer então? – perguntei voltando a cozinha colocando meu prato sobre a
bancada.

– Conversar, estou sem sono.

– Tá o que queres conversar?

– Bella, aqui esta escuro mal posso ver seu rosto.

Revirei os olhos.

Voltei para perto da geladeira e abri novamente me sentando.

­ Está bom agora, senhor Cullen? – ironizei.

– Santa ironia – ele riu e sentou na minha frente.

– Você esta muito alegre, teve uma noite boa com a Reneé?

– Quer mesmo falar sobre isso? – vi a tristeza no fundo de seus olhos.

– Na moral não. – sorri, mas não chegou até meus olhos. – você me deve algumas respostas.

– Pode perguntar.

– O que foi aquilo no restaurante?

– Próxima pergunta. – what?

– Você estava com ciúmes?

– Próxima.

– Ará, você estava com ciúmes – cantarolei fazendo o ri.

– Se eu por acaso, estive com ciúmes. E daí?

Dei de ombros, rindo por dentro.

– “E daí” nada. Só é bom saber que eu te causo ciúmes.

– Eu não falei que você me causa ciúmes.

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– Não importa – sorri.

– Minha vez de lhe pergunta. Posso?

– Lati – ele revirou os olhos.

– Você teve uma noite boa? – pegou com um sorriso malicioso.

Não entendi o porquê da pergunta, mas desde quando Edward faz perguntas normais?!

– Mas ou menos. Por quê?

– Porque eu estava passando em frente do seu quarto, e meio que... – ele não continuo.

OMG,OMG,OMG me matem. NÃO, ele não pode ter me ouvido gemer! Melhor, eu não
gemi. Ele esta mentindo.

– Meio que? – perguntei insegura.

– Você estava gemendo meu nome. – ele respondeu o que eu já sabia.

Abaixei a cabeça, sentindo todo o sangue do meu corpo indo para o meu rosto.

Porque não tem um buraco para eu cair?

Edward segurou em meu queixo.

– Não precisa sentir vergonha, foi bom. – ele me reconfortou.

Como foi bom? Esse cara é louco?! E se minha mãe tivesse ouvido? OMG, era uma vez a
Isabella...
Eu ainda não conseguia lhe encarar, é difícil qual é.

Edward pegou um pedaço do glacê do bolo e passou no meu rosto rindo.

– Você fica linda com glacê no rosto. – disse tentando me distrair.

Ri baixo.

– Sabe que não precisa fica assim. Já estou acostumado te ouvi gemer – ele disse piscando.

­ Edward! – cortei.

Peguei o bolo com minha mão e joguei na cara dele, rindo alto.
Edward me olhou com a cara toda suja e riu.

– Você é bem danada né? – perguntou tirando o bolo de seu rosto.

– Você ainda não viu nada – sorri sapeca.

Edward avançou para cima de mim, mas consegui fica em pé rindo.

Comecei a ri dele.

– Você sabe, se começa a ri alto vai acordar a Reneé.


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– Ops – mordi os lábios.

Edward se levantou do chão e veio para mim pegar, consegui ser mais rápida. Saindo da
cozinha correndo e tentando segurar o riso com sorte nenhuma.

Fui para a sala como estava escura, ele não me acharia. Fiquei parada perto do sofá tentando
ouvi seus passos.

Eu já estava desistindo de fica em pé, ele com certeza não ia me achar. Foi quando
sentir algo me puxar para a parede.

– Te achei. – ele disse com o hálito batendo contra meu rosto.

– Sério? Nem percebi – ri.

Edward colocou seus braços ao meu redor formando um casulo, coloquei minha mão atrás de
sua nuca.

Sorrimos largo.

Edward grudou meu corpo ainda mais no meu – como se fosse possível – e começou a comer
o glacê que estava em minha bochecha, arrepiando meu corpo. Virei meu rosto para beija­lo,
quando ouvimos passos na escada e a luz do andar de cima sendo acessar.

– Edward? – mamãe perguntou.

FODEU.

Olhei assustada para Edward.

– Edward – sussurrei em pleno pânico.

Olhamos para a sala escura, com a mesma ideia na cabeça.

– Vou sair pela a porta do fundo, e você tenta distrai a mamãe – falei e sair correndo tentando
não fazer barulho.

Agradeço com todas as minhas forças pela a luz do andar de baixo esta totalmente apagada,
passei correndo pela a cozinha e chutei o prato que estava no chão.

Idiota, idiota,idiota.

– Foi um rato. – ouvi Edward dizer na sala.

Cheguei perto da porta que havia na cozinha que dava para os lados, e peguei a chave que
ficava em cima da bancada. E abri a porta devagar.

– Reneé deixe o rato viver, ele é um ser vivo. Um ser viiiiiiiiiiiiivo. – tentei controlar a risada
ao ouvir Edward dizer isso.

– Edward, me deixe entrar na cozinha.

Minha mão tremia tentando abri a porta devagar, sem fazer barulho.

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Abri a porta e sair devagar fechando com tudo, mas como o vento não esta ao meu
favor, fez a porta abrir com força e fechar fazendo barulho.

­ Quem está aí? – mamãe perguntou.

– Reneé é um rato, deixa que eu mato.

– Edward para de ser burro, alguém entrou em casa ou saiu – disse mamãe. – me deixe ir ver.

– nem pensar. Vai é um ladrão.

Eu estava abaixada, se eu ficar mamãe me pega se eu me sair, me molho com a chuva.

Eu estava em um dilema, se eu me molhar eu pego um resfriado mas é melhor do que a


mamãe me pegar aqui.

Corri para a chuva abaixada, indo para trás da casa me molhando.

A chuva só fazia aumenta cada vez mais, e eu estava ficando encharcada.

– ACTHIN – expirei.

Eu ficava resfriada rápida, começou a relampear. Ah legal, só falta cai um raio.

Tá vendo, o que eu passo por esse homem? Perigoso é mais divertindo lógico! Isso quando
não temos que pegar chuva.

Nem observei por onde estava andando, se eu furasse meu pé na grama nem ia saber.

Comecei chuta a grama, sujando meu pé. Foi quando eu menos esperei e chutei uma garrafa
de plástico que bateu na janela dos fundos.

OMG, eu sou sortuda só falta a mamãe aparece e perguntar o que estou fazendo na chuva.

– Filha? – bingo.

Mamãe estava na janela me olhando estranho.

– O que você esta fazendo ai?

– Tomando banho de chuva – menti. – é tão bom, sabia que faz bem a pele?

– Você quer fica resfriada?

– eu não vou fic.. Acthin – que ótima.

– Menina, entra vou fazer um chocolate quente – mamãe falou.

Entrei pela a porta dos fundos e Edward estava segurando­a para mim passar.

– Você é louca de ir para chuva – ele murmurou quando passei.

– você queria que sua namorada visse nos dois juntos? Não. Então cala a porra da boca – falei
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baixo enquanto mamãe estava de costas preparando o achocolatado.

– Vou troca de roupa – falei, já saindo da cozinha.

Despi­me e coloquei uma roupa quente, colocando a toalha no cabelo. Desci as escadas e
peguei meu achocolatado.

– Vou dormi, já tive um muita aventura por essa noite – falei sem olhar pra eles, e bebendo
um pouco.

Cheguei no quarto, deixei o copo em cima do criado mudo e dormi quase que imediatamente.

x.x

– Acorda, Bella – senti alguém me balançar.

– hmm – gem e virei para o lado.

– Bella, acorda – minha cama começou a treme em baixo de mim.

– Mãe, é sábado não enche. – falei colocando o lençol sobre meu rosto.

– Caramba, Bella – puxaram o lençol do meu corpo.

Virei para o outro lado.

– Porra, Isabella levanta essa tua bunda caída dessa cama. Temos que ir a Port Angels.

Abri os olhos com lentidão.

Vi Nicke e Alice me olharem com seus grandes olhos assustadores, tá parei.

– Vão atrás de homens pra vocês e me deixem dormi – reclamei.

– Eu já tenho, não preciso de outro. – Alice sorriu sapeca.

– Sim, você precisa. Porque esse não está dando conta do recado – bocejei alto.

– Pode ter certeza que está. Porque ontem... – Nicke interrompeu. ­ Alice não queremos saber
de sua vida sexual com o Emmett. – Alice riu.

– Podem devolver meu lençol?

– NÃO – Gritaram em uníssono.

– Eu não sou surda sabia?

– Sério? Nem percebemos. – Nicke falou revirando os olhos.

Santa ironia.

– E aliás, compras pra que? Meu closet já está lotado e o de vocês também. –afirmei.

– Acorda amiga, festa hoje na casa do Jacob. – ah lembrei.

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– É mesmo, e eu andei pensando ... – Alice me interrompeu.

– Como você conseguiu essa arte? De andar e pensar ao mesmo tempo? – Alice
ironizou.

– Muito engraçada – falei tirando o travesseiro de minha cabeça e jogando nela. –


Continuando... Eu estava pensando e eu não quero mais ir – sorri amarelo.

– Você tem duas opções. Primeira: você quer um murro no meio de sua fursa ou
segundo: que fica sem o útero? – Nicke disse “docemente”.

Minha amiga me assusta.

Eu não podia rebate porque essa batalha já estava perdida para o meu lado. Só me restavam
duas alternativas.

a) Ir por bem a essa festa.


b) ir arrastada pelo os cabelos.

Lógico que escolhi a letra ‘A’, meu cabelo é muito precioso.

– Me deem apenas 30 minutos e já vamos.

Elas concordaram sorrindo maliciosamente.

Fui para o banho tentando acorda, fiz toda minha higiene matinal e sair enrolada com a toalha.

Era uma cena hilária. Alice deitada na minha cama folheando uma revista enquanto Nicke
ficava rodopiando na cadeira do pc.

Minha amigas não sou normais, já comentei ?

Entrei no closet e peguei uma blusa azul claro, minha calça jeans, uma jaqueta e minha bota
sem salto, me vesti e voltei ao quarto.

– Posso tomar café? – perguntei a elas, sentindo meu estomago roncando.

Nicke bufou, ignorei.

– Rápido, Bella, temos que pega as melhores roupas.

– Ok. Ok – as melhores roupas pra que? Se haverá apenas drogados igual a festa
passada?

Eu queria adivinha o que elas estavam tramando e vindo delas coisa boa não seria.

– Olhe pra frente, antes que você se machuque... – falou Edward, quando sem querer
esbarrei nele.

– Ou machuque alguém – completei.

– isso também – ele riu.

– Bella, você falou que ia toma café e não paquerar seu padrasto – Alice riu.

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– Ah então você que é o famoso Edward Cullen – disse Nicke ao meu lado. –
realmente, minha amiga não exagerou quando disse que você era gostoso, tesudo, lindo, gato,
perfeito... – disse ela olhando­o dos pés a cabeça.

Notas finais do capítulo


Como prometido aqui está o capítulo 12 e será divido em três partes por ser enorme. (obvio).
Meninas, estou me alegrando muito com os comentários que venho recebendo, de coração,
muito obrigada por cada um e você leitora fantasma, porque não deixa um também? Eles são
muitos bem vindos e vamos fazer amizade, prometo que tento ser legal. >
KKKKKKKKKKKKKKK.
Então é isso, se você gostou deixe um comentário abaixo, senão, deixe do mesmo jeito.
Preciso saber a opinião de vocês. Um grande beijo.

(Cap. 16) Capítulo 12­ Parte 2


– CHEGA, MONIZE! – gritei, fazendo todos riem.

– Prazer, Monize, mas para os íntimos e gostosos Nicke – bufei e ela me ignorou.

– Como você já sabe. Edward Cullen – ele sorriu torto.

Mas que idiota.

– Os dois podem parar de xavecar na minha frente? – perguntei irritada.

– Sim, senhora. – disse Edward.

– Alguém esta com ciúmes – cantarolou Alice.

– EU NÃO TO COM CIUMES! – gritei enquanto ia a cozinha.

Peguei duas torradas e uma caixa de suco que havia na geladeira.

– Pronto vamos – falei colocando uma torrada na boca.

– Eca, Bella – falou Alice.

Comecei a mastiga de boca aberta irritando­a.

– Tchau, Edward – falou Nicke saindo para fora de casa.

– Até a noite, irmão – Alice o abraçou.

Engoli a torrada tomando um pouco de suco.

– Avise a mamãe que fui em Port Angeles com as meninas e não tenho hora pra voltar. – sorri.

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– Ok, cuide­se.

­ Pode deixa – falei fechando a porta atrás de mim.

– Meu carro ou da Nicke? – perguntei.

– Eu vi no meu hoje – falou Alice.

– Vamos todas no meu, vamos tira as roupas. Porque somos de Forks. Chão, chão, chão –
disse Nicke alto.

Não aguentei e comecei a ri alto com a Alice me acompanhando.


Entramos no carro de Nicke com Alice indo na frente, ela quase me jogou quando entrei, mas
tudo bem.

Alice ligou o radio e estava tocando Paparazzi – Lady GaGa.


Alice e Nicke começaram a cantar (leia­se: Berrar), Alice começou a dançar no banco.

Nicke pegou o embalo e soltou a mão do volante, fazendo o carro sai de linha reta.

– Desculpa – ela riu colocando as mãos no volante novamente, meu coração acelerou.

– Se você tira a porra dessa mão no volante novamente eu te capo – falei séria – eu quero ir
pra cama com o Edward antes de morrer.

– Bells, safadinha – Alice disse e Nicke riu alto.

– Safada é o sobrenome dela. – Nicke acompanhou.

– Também amo vocês – ironizei.

Como Nicke dirigia feito uma louca, chegamos em Port Angeles bem rápido.

– Só nesse viajem eu aprendi palavrões novos – falei rindo.

Entramos na primeira loja e eu me sentei em um puff próximo a janela.

– Você pode levantar daí? – Alice perguntou.

– Não – sorri.

– Vocês falaram pra mim vim, e não pra mim fazer compras – bufei.

– Tá, tá – Alice se estressou e foi se juntar a Nicke com as compras.

Fiquei observando as meninas fazem as compras, Nicke e Alice pareciam aquelas galinhas
correndo de um lado para o outro.

Comecei a ri e as duas me olharam interrogativas.

– O que?

– nada – responderam.

Levantei e fui olha as araras, eu não ia comprar nenhuma roupa só estava admirando mesmo.
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– Acho que você deveria levar essa – disse Nicke me passando uma sacola de roupas.

– Eu não vou comprar nada.

– Tem certeza? – ela riu e foi se junta a Alice.

Entrei no provado e me vesti. Porque não? Não faria nada mal eu leva essa roupa, alias ela
mostrava bem minhas curvas.

Tirei as roupas e as meninas já estavam com 05 sacolas em cada mão.

– Pra que tudo isso?

– meu closet esta vazio. – Alice disse.

– nossa, ironizei.

– Vai leva? – perguntou Nicke com os olhos brilhando.

– vou – falei por fim.

Fui ate o caixa e paguei.

Colocamos tudo no carro e fomos dar mais uma volta por Port Angeles.

– Meninas, vamos dar uma volta pela a praça? – sugeri.

Elas concordaram.
Nicke estacionou o carro na praça e saímos a pé andando.

– Tá, podem colocar pra fora. O que vocês duas estão tramando? – perguntei enquanto
andávamos.

– Nós? Nada – respondeu Alice.

– Aham.

Passamos algumas horas na praça e fomos a um restaurante almoçar. O dia foi agitado, depois
do restaurante elas me fizeram entra em duas lojas e comprar mais algumas peças.

– Sério, alguém precisa coloca um limite no cartão de vocês – falei em certo momento quando
elas já estavam com mais sacolas.

– Como se eu seu tivesse – Nicke respondeu.

Elas me deixaram em casa no meio da tarde e avisaram que as 20:00 horas estariam passando
aqui para me buscar.

Entrei em casa com 04 sacolas, vi Edward e mamãe no sofá rindo de algum programa
estúpido que passava na tv.

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– Mãe, vou pra festa hoje – avisei.

– Ok – respondeu sem olhar pra mim. Minha mãe se importa taaaaaaanto comigo.

– Festa na casa de quem, Bella? – perguntou Edward quando estava subindo as escadas.

– Na casa do Jacob.

– Você não vai. – disse ele como se a resposta já estivesse sido treinada a anos.

Virei­me incrédula.

– Como é? – falei irritada.­ Me der um bom motivo, para mim não ir?!

– É mesmo, Edward, por que ela não pode ir? – foi à vez da mamãe pergunta

– Simples, amor. Em todas as festas do Jacob rola drogas.

– Você esta insinuando que irei me drogar?

– Logico que não, mas você pode se estuprada.

– Edward, você não é o Charlie – rebati

– O Edward tem razão Bella, você não vai. – mamãe se meteu na conversa.

– Já sou de maior, posso ir se quiser.

– Enquanto ainda morar embaixo do meu teto e comer de minha comida, não tem liberdade
alguma e chega desse assunto! – rebatou Reneé.

– Mas eu já comprei a roupa, mãe. – choraminguei.

– Não importa, Isabella. Eu falei que chega. Você não vai e essa é minha ultima palavra. – ela
se virou para olhar para a tv novamente.

– Isso é injusto. Droga. – bati o pé no chão algumas vezes.

– ISABELLA! – ela gritou com raiva.

– Tudo bem. Eu não vou – falei bolando um plano em minha mente que sairia
perfeito.

– E nem pense em pula a janela – falou Edward alto

– Claro, padrasto – ironizei.

Subi as escadas, sorrindo de orelha a orelha. Joguei a sacola de compras em um canto, e fui ao
banheiro me molhar. Eu estava me sentido suja, grudenta.

Lavei meu cabelo com meu xampu favorito de morangos, enrolei uma toalha no meu corpo e
outra no meu cabelo, como não ia vim ninguém ao meu quarto como sempre, vesti apenas
minhas peças intimas – sutiã e calcinha de renda preta ­.

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Tirei minha caixa de esmalte do closet e sentei em cima da cama para pintar minhas unhas –
pés e mãos – eu estava em duvida no rosa chiclete e vermelho sangue.

Optei pelo o vermelho sangue combinaria com a roupa.

Terminei de pinta a mão e o pé e esperei seca, fechando a caixa de esmalte. Quando um cai da
cama e rola para de baixo da mesma.

– Que droga – xinguei.

Abaixe­me e meti a mão em baixo da cama, procurando com o tato.

– Bella, a Reneé quer saber ... – Disse Edward entrando sem bater.

Olhei para ele assustada, vi que o mesmo nem piscava. Mas é claro vejam minha situação, eu
apenas de roupa intima de quatro no chão com os cabelos molhados caindo em minha costa (a
toalha tinha acabado de cair).

Tradução: Edward tendo uma ótima visão de minha bunda.

– Edward... – falei me levando rapidamente.

Eu sentia seu olhar em minha pele, aquilo estava me deixando envergonhada. Quando eu
fiquei em pé, ele ainda não havia tirado os olhos de mim (especialmente dos meus seios). Em
toda a minha vida nenhum cara havia me olhado com tanto desejo, luxuria no olhar como ele.

– Você não sabe bater? – perguntei fraca

– Desculpe, eu .... – ele não terminou, em vez disso ficou olhando uma gota d’agua
que caia do meu cabelo, passava pelo pescoço e se perdeu dentro do meu sutiã. – deixa pra lá..
– ele completou, saindo da porta do quarto.

Corri para a porta, passando a chave. Encostei minha testa na porta, respirando fundo. Eu
estava com uma sensação estranha, a sensação de abandono, esquecimento.

Respirei fundo mais uma vez.

Uma frase: “Eu amei ter o olhos do cara que amo no meu corpo, admirando cada
curva que eu poderia oferecer”

Balancei a cabeça, tentando afastar o pequeno incidente de agora a pouco, voltei a cama, me
concentrando na procura do esmalte­perdido. Quando achei joguei na caixa e coloquei­a de
volta no seu lugar, aproveitei para pega meus sapatos e umas joias colocando na sacola junto
com as roupas.

Peguei meu celular e liguei para Nicke, ela atendeu no terceiro toque.

– Espero que seja importante, para ter feito você me acordar – respondeu no outro lado da
linha depois de um bocejo.

– Você estava dormindo?

– Não, estava treinando pra minha morte. O que quer, Bella?

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– Eu não vou mais a festa.

– COMO ASSIM VOCÊ NÃO VAI MAIS A FESTA MULHER? VOCÊ QUER MESMO SER
ARRASTADA PELOS CABELOS, NÉ?! – ela gritava.

– Cala boca e posso continuar? – ela não respondeu o que eu entendi como um sim.

– O Edward colocou na cabeça da mamãe que eu não posso ir porque só vai rolar
drogas, então ela não deixou.

– VIVA AS DOORGAS, MANOLO. – ela gritou.

Revirei os olhos.

– Então, eu vou mas não vou.

– Isabella, fale um inglês claro.

– Presta atenção, vocês passam aqui e eu vou desce de pijama. Aí fazemos toda aquela cena,
eu subo e para o quarto e vocês vão para o fundo, ai eu vou pular da janela do quarto da
mamãe e me arrumo no carro, o que acham?

– Acho que você é diabólica – ela riu.

– Isso é para o Edward para de ser abusado e diminuir o ciúmes.

– você me assusta. – ela riu.

– Tá eu sei, agora avisa a Alice. Por favor.

– Você que mandar. Beijos.

– Até. – desligamos

Seria perigoso, eu poderia me machucar feio. Mas eu estava afim de correr esse risco.

ALGUMAS HORAS DEPOIS.

Fui na pia do banheiro e molhei meu cabelo e vesti meu pijama, eu estava nervosa eu nunca
tinha feito nada do gênero. Mas tudo bem a vida é feita para viver.

Me olhei no espelho, eu estava normal. Olhei no relógio eram exatamente 20:00, logo mais as
meninas estariam aqui.

Desci as escadas, mamãe nem Edward estavam na sala. Fui para cozinha, e os dois estavam
rindo, mamãe em pé encostada na pia e ele na mesa rindo.

Eu tinha que se uma ótima mentirosa, coisa que eu não era. Mas vamos lá.

– Como vocês não me deixaram ir para festa, eu vou dormi. Boa noite. – falei e campainha
soou.

– Esta esperando alguém? – mamãe me perguntou.


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Dei de ombros.

– Deve se as meninas eu esqueci de avisa que não ia mais.

Mamãe passou por mim indo abri a porta.


Olhei para Edward e ele estava de braços cruzados me encarando alegre.

– O que? – perguntei.

– Nada – ele riu.

Fui para a sala e a mamãe conversava com a Alice, Nicke e Emmett.

– Poxa tia Reneé, deixe a Bella ir? – Nicke perdia em vão

– Nem pensar.

Eu estava em pé próximo ao estofado, sorrindo por dentro.

– Tudo bem – Nicke disse por fim.

Sorri dura e elas saíram.

– Eu vou para o quarto dormi. Então fui – falei subindo as escadas lentamente.

Cheguei no quarto e bati a porta com força. Eu tinha que se rápida, minha sacola já estava
pronta. Abri a porta do quarto devagar e fui para o da mamãe, abri a janela de seu quarto e as
meninas estavam lá em baixo me esperando.

Joguei primeiro a sacola.

Eu estava com medo não nego, era alto e se eu me machucar seria bem pior.

– Bella, pula que eu te seguro – falou Emmett.

Antes a ideia era brilhante, mas não agora. Sem pensar duas vezes passei minhas pernas pela a
janela e me sentei, meu coração batendo acelerado e Emmett com as mãos estendidas.

– Onde tá, Edward? – ouvi mamãe perguntar, quando abriu a porta.

Dei impulso e cai nos braços de Emmett.


Meu coração quase saindo pela a boca.

– Viu te aparei.

– Certo, vamos logo. – Emmett me colocou no chão e passamos abaixadas pela a


janela da frente.

As meninas abriram a porta do carro pra mim enquanto eu estava abaixada.

– Conseguimos. – fizemos uma dancinha com as mãos.

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– Emmett, olha pra frente, porque vou troca de roupa.

– Ok – ele concordou.

Tirei a parte de cima do meu pijama, e Nicke me olhava assustada junto com Alice.

– O que foi? – perguntei, enquanto tirava a roupa da sacola.

– Você sabe que quem esta ao lado de fora da pra ti vê – Alice respondeu.

Não dessa eu não sabia.

– Que se dane – ri – eu pulei da janela do quarto da mamãe, fiquei com o namorado


dela. Isso é emocionante.

– Amiga, o que você andou bebendo? – Nicke perguntou assustada.

– nada – ainda.

Passei minha blusa pela cabeça, e a fazendo o mesmo com a parte de baixo. Calçando os
sapatos.

– Trouxeram a maquiagem? –perguntei.

Alice abriu a bolsa e me passou, comecei primeiro com o pó compacto.

– Não entendo como vocês mulheres conseguem se arrumar dentro de um carro. – Emmett
disse e eu claro ignorei.

Chegamos na casa de Jacob a tempo e o som estava alto como a primeira vez que vim, so que
com uma grande diferença hoje eu ia me diverti.

– Prontas? – Nicke perguntou.

– Vamos. Hoje eu não volto pra casa – sorri.

Notas finais do capítulo


A Bella é doooooooooida ou não é? Hhahauhuahuahua.
O que acharam desse capítulo e o que será que acontecerá durante a festa, hein? Algum
palpite? Eu apenas digo uma coisa, controlem o coração. *O*
KKKKKKKKKKKKK
Espero que tenham gostado, então se você gostou deixe um comentário abaixo, qualquer
sugestão, duvida ou críticas também serão muito bem vindos, mas se quiserem falar mais em
privado podem me mandar um MP. Então é isso, um graaaaande beijo. Até o próximo.

(Cap. 17) Capítulo 12 ­ Parte 3


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CAPITULO 12 – PARTE 3

– Prontas? – Nicke perguntou.

– Vamos. Hoje eu não volto pra casa – sorri.

Emmett me olhou pelo o retrovisor preocupado. Ignorei também.


Nicke estava sentada comigo no banco de trás, esperei ela abri a porta e saímos juntas.

Alice e Emmett saíram em seguida de mãos dadas.


Nicke me deu o braço e entramos na casa, depois de Alice e Emmett.

A casa estava lotada, Nicke começou a balança o corpo no ritmo da musica.

– Vou lá por meio – ela gritou no meu ouvido.

– Ok, eu vou beber primeiro. – ela concordou e eu fui ao bar.

– Quero a bebida mais forte que você tive – perdi ao barmen.

– Tem certeza? – ele perguntou.

– Lógico, se eu não tivesse eu não teria perdido – sorri.

Ele me passou uma bebida que nem o nome eu queria saber e virei tudo de uma única vez, era
fogo que descia por minha garganta rasgando­a.

– É melhor você beber com limão – Disse Jake me assustando. – É bem melhor.

– Obrigada – e peguei o limão que estava na bancada.

O barmen encheu novamente meu corpo.

– Faz assim – disse Jake e virou o copo de uma única vez, chupando o limão.

Fiz o mesmo depois dele, não era exatamente gostoso mas diminuía o fogo.

– É Isabella, certo?

– Bella – corrigi.

– Você nunca mais apareceu por aqui – ele dizia no meu ouvido, me arrepiando.

– Estou aqui hoje, não estou?

A cada palavra que eu dizia era um gole adentro, ele tinha chegado ate a me oferece o dele.

Com o passa das horas, eu me sentia mais alegre. E nem prestando atenção no que
Jake dizia.

– Você quer subi? – ele me perguntou.

– O que? Se eu quero dormi? Não, obrigada – eu começava a ri alto.

Uma nova música começou, bati palmas algumas vezes. Sorrindo animada.
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The Pussycat Dolls – Hush Hush.

– Eu amo essa música – gritei no ouvido de Edwa… Quero dizer Jacob.

Puxei Jacob pela a camisa até ao meio da pista, ficando com as costas encostada em
seu peito e me balançando ao ritmo da musica com ele me acompanhando.

Jake me virou de frente, e colocou suas mãos em cada lado do meu corpo me alisando, fechei
meus olhos aproveitando a sensação das mãos deles.

– Bella... – sussurrou Jake em meu ouvido.

– Hum? – perguntei abrindo os olhos.

Jake avançou para me beijar, no começo eu resist,i mas depois deixei levar. Coloquei minhas
mãos em sua nuca, puxando­o para mim, enquanto a sua mão apalpava minha bunda.

– Uou, vai com calma – perdi tirando a mão dele de minha bunda.

– Desculpe – ele riu no meu ouvido.

– Jake, pega mais bebida? – perdi, ele concordou e se perdeu no meio da multidão.

Vi as meninas dançando em cima da mesa ao som de califórnia girls agora.

– Bella, sobe aqui – Alice gritou.

Nem pensei duas vezes e subi na mesa, nos três começamos a dançar atraindo olhares
do povo masculino.

Eu e Alice descemos da mesa, deixando apenas Nicke.


Nicke começou a passar a mão no próprio corpo, sem tira os olhos de um carinha do fundo,
ela rebolou com as mãos no cabelos, jogando­os. Sua mão foi descendo ate o fim do seu
vestido ameaçando de levantar.

– TIRA, TIRA – a macharada gritava enquanto minha amiga ria maliciosa.

Nicke desceu da mesa e passou ao meu lado me puxando para o meio da pista junto
com Alice.

A música mudou para Just Dance.

Nos três se juntamos, dançando juntas com nossas pernas entrelaçadas formando­as
uma só. Eu não estava acostumada com tantos caras babando por mim – por nós – era bom de
uma forma estranha.

Eu só poderia esta bêbada mesmo para dançar. Senti alguém me abraçar por trás.

– Aqui esta. – sussurrou Jake, entregando o corpo com a bebida e o limão.

Virei com tudo sem prova o limão.

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Nessas alturas eu nem sentia mais o gosto da bebida, o que era fogo no começo virou água.

Sair de perto das garotas e fui para frente, deixando meu corpo levar a batida. Eu já deveria
esta muito bêbada para vê Edward encarando­me sério, devia ser uma alucinação causada pelo
o álcool.

Aproveitei que a alucinação não parava de olhar para mim, e comecei a rebolar
descendo ate o chão e subindo lentamente, enquanto passava a mão pelo o meu corpo. Eu
sabia que estava provocando­o.

Eu só tinha uma duvida, era ele ou seria minha mente?

Jake chegou por trás me abraçando e beijando o canto de minha boca.

Que droga será que eu não poderia me diverti em paz? E nem paquerar a alucinação de
Edward?

Vi Edward – ou sua alucinação, tanto faz – caminha em minha direção e segura meu braço
com força .

– Vem, Bella – ele mandou, enquanto me puxava.

Olhei para trás e Emm, não deixava o Jake passar.

– Cara, você é idêntico ao Edward – falei abobalhada.

– Eu sou o Edward, Bella.

– Não – sorri – o Edward esta em casa com a Reneé, e alias ele nem sabe que eu pulei
a janela. – falei orgulhosa de mim mesma.

– Bella, seu hálito esta puro a álcool. – Revirei os olhos e soltei o bafo na cara dele,
batendo palmas ­ Porque será, dããã? – ele bufou.

– Fica aqui enquanto eu vou buscar a Nicke – quando ele falou isso eu já estava voltando para
dentro da casa.

POV EDWARD.

– BELLA, VOLTE AQUI – gritei, enquanto ela entrava na casa.

Bella se virou e mostrou a língua.


Entrei na casa a procura dela, eu odiava essas festas. Só tinha adolescentes com os hormônios
a flor da pele.

Claro que já fui adolescente e ia as festas, mas não desse tipo. Dessa vez eu não tinha que me
preocupar com a Alice, Emmett me garantiu que cuidava dela meu problema era Bella e
Nicke duas adolescentes sem nada na cabeça.

– Emmett, cadê a Nicke? – perguntei.

– Sei lá, do jeito que ela é doida deve esta em algum banheiro com alguém. – ri. – Você não
precisa se preocupar com ela, ela mora sozinha então sabe se cuida – Emmett continuou.
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– Vou atrás da Bella. – falei.

– NÃO! – Alice gritou.

– Porque não, Alice?

– Porque... porque .. porque não, oras – ela estava escondendo algo.

– O que você sabe, Alice Cullen? – perguntei serio.

– Nada – ela disse e saiu puxando o Emmett.

Rodei a casa toda atrás da Bella e nada dela, vi ao longe uma menina em cima da mesa
dançando.
Cheguei próximo e revirei os olhos.

– Você você faz aí?

– Dançando – ela respondeu rindo.

Bufei.

– Cadê a Bella, Nicke?

– Foi para o quarto com o Jacob. – Ela deu de ombros. Bella... Quarto... Jacob. Puta que pariu.

Ela só poderia esta brincando a Bella não ia para cama com ele, nesse estado. Na verdade ela
não poderia ir pra cama com ele em estado nenhum.
Jacob só ia aproveita dela para depois joga­la fora.

– Me ajuda a desce daqui, não quero esses tarados pegando no meu corpo – a segurei pela a
cintura e depois a coloquei no chão.

– Você não esta bêbada né?

– Lógico que não, eu só bebi guaraná até agora. – se esse era o estado sóbria, nem quero
imaginar o bêbado.

– Nicke eu so tenho meia hora. Inventei a desculpa que ligaram lá do escritório pra Reneé se
eu não voltar em meia hora. Reneé vai ligar.

– Edward, eu não sei em qual quarto a Bella está.

– Monize, é serio.

– Caramb,a Edward, eu não gosto que me chamem de Monize e só pelo o seu abuso
eu não vou dizer o quarto. – ela bufou e foi embora.

Corri atrás dela puxando­a pelo o braço.

– Desculpe, o que eu tenho que fazer para você me dizer em qual quarto ela esta?

– Diga o quanto linda e gostosa eu sou – ela sorriu.


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Revirei os olhos.

– Você sabe que é linda e gostosa. Pronto, em qual quarto?

– Sei lá, eu menti. Eu não sei – ela riu.

Porra!

POV BELLA.

– Bella, a fim de brincar? – Jacob perguntou sentando na cama.

– huuum, depende. De que? – falei sentando ao seu lado.

Jacob me empurrou de leve para trás, me fazendo deita de peito pra cima.
Ele começou a beijar meu queixo, quando sua mão entrava por mina blusa. Eu posso esta
bêbada, mas eu sabia onde isso ia terminar, e eu não pretendia perde minha virgindade dessa
maneira.

– Jacob para. – empurrei seu peito de leve, rindo.

– Eu sei que você quer, Bella – ele respondeu rouco.

– Jacob, para. – implorei quando sua mão abria minha calça Jean.

– Certeza?

– É serio, Jacob. – concordei com a cabeça.

– Sinto muito, mas você esta brincando com o perigo – e ele tampou minha boca para abafar
meus gritos.

POV EDWARD

Uma hora havia se passado e Reneé havia me ligado duas vezes, eu disse que tinha vindo
busca Alice e depois eu ia direto para casa.

Vi Jacob sair de um quarto e corri para lá.

– Hey, cadê a Bella?

– Dormindo – ele respondeu simplesmente e desceu as escadas.

Entrei no quarto e as roupas dela estavam jogadas no chão e a cama suja de sangue. Olhei sem
reação para a minha menina, eu não acredito que ela transou com ele. Ou ele a estuprou? Eu
conhecia a Bella, eu a conhecia muito bem, eu conhecia A MINHA BELLA, ela não transaria
com ele. Minha mente gritava pela a segunda opção.

Peguei meu celular com as mãos tremendo e liguei para Nicke.

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– Oi?

– Sobe aqui, achei a Bella.

– Ok – desligamos.

Eu ia mata o Jacob por ter feito isso com ela, tentei não olhar seu corpo nu que estava sobre o
lençol. Era dormia calmamente. Respirei fundo para conter a raiva.

– PELO O AMOR DE DEUS O QUE HOUVE AQUI? – Nicke gritou e Bella se


remexeu na cama.

– Você pode vesti­la?

– Tá – ela concordou assustada.

Desci as escadas mais de mim, minha visão estava começando a fica turva de raiva eu só
queria acha­lo.

– Cadê o Jacob? – perguntei a Alice.

– Ali – ela apontou, ele estava no meio de um bando de garotas.

– Pegue suas coisas e me espere no carro, junto com o Emmett. AGORA! – falei e fui em
direção ao Jacob.

– Ei, Blake – chamei e ele veio ate mim.

– O que houve, Cullen?

– Nada – fechei a mão em pulso e mirei em seu nariz. ­ Nunca mais encoste na mulher dos
outros. Nunca mais! – falei.

Enquanto ele segurava o nariz que sangrava.

­ Tá ficando doido, Cullen? – ele rebateu e veio para cima de mim.

Emmett o segurou por trás.

– Cara, o que houve? – perguntou Emmett em choque. O ignore, não ia responder agora até
ter certeza.

Meu celular vibrou no bolso.

– Pronto – era Nicke.

Desliguei e voltei ao quarto onde Bella estava. Eu só queria tira­la daqui e tê­la em meus
braços. E não a soltaria. Não agora.

Notas finais do capítulo


Meu amores, peço desculpas por não ter postado ontem, ficou totalmente sem energia e os
homens só apareceram às 23 horas para consertar. Que ódio. :(
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Enfim, aí está o capítulo e o que acharam? E será que o Jake fez mesmo o que pensamos que
ele fez? Que corno! Grrrr.
Então, se você gostou deixe um comentário abaixo, preciso da opinião de vocês. Um grande
beijo.

(Cap. 18) Capítulo 13

Notas do capítulo
Divulgando a fic da minha Cris, super perfeita. Sério. *­*
(quem for ler, não esquece de deixar uns lindos comentários pra ela, sim? KKKK)
http://fanfiction.com.br/historia/184933/Um_Amor_Impossivel./

POV BELLA.

Acordei com uma luz forte me incomodando, abrir os olhos lentamente fazendo­os se
acostuma com a claridade. Toquei no meu corpo e eu estava vestida, menos mal. Suspirei
baixo.

Eu não reconhecia o lugar onde estava, era um quarto cor de creme bem aconchegante.

Flashs da noite passada rodava em minha mente, musica alta, dança em cima da mesa, bebida,
beijos com Jacob e o sexo que eu não queria.

– NÃO, NÃO, NÃO. POR FAVOR, NÃO – eu gritava colocando minha mão no rosto.

Eu não podia, não podia mesmo. Ele não podia ter feito isso.

– Hei, Bella, o que houve? – Vi Edward me olhar preocupado e tira minhas mãos do rosto.

– Por favor – funguei – só, por favor, diz que é mentira. É coisa da minha cabeça, né? Eu não
fui..

­ Shiii minha Bella, não chore – ele disse olhando dentro dos meus olhos.

Até então eu não havia percebido que as lagrimas eram minhas..

– Só me diz que eu não perdi minha virgindade com um estupro. – falei sufocada.

– Você era virgem? – ele perguntou se assustando e confirmando minhas suspeitas.

Por um momento eu esqueci de respirar, faltava ar em meus pulmões. Parecia que eu estava
em baixo d’água procurando o céu azul que nunca era encontrado. Coloquei a mão no peito.

– Edward eu não lembro de quase nada – sussurrei.

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– Bella, eu perdi para você não ir nessa droga de festa. E você fez o contrario será que você
não poderia me ouvi pelo menos uma vez? – ele explodiu, levantando­se da cama e andado
pelo o quarto.

– Onde estou? – perguntei com a voz fraca.

– em minha casa. – concordei com a cabeça.

– Me desculpe – sussurrei, era tantas coisas para assimilar, tantos erros.

– Você já fez a merda então tanto faz. – enxuguei as lagrimas que estavam rolando. Eu era
muito estúpida, burra e idiota. Sentei na cama e abracei meus joelhos atraindo sem querer a
atenção dele. Ele suspirou pesadamente.

– Bella, me perdoe eu não queria te falado daquele jeito. – ele disse fechando os olhos – so
que imaginar outro cara dentro de ti, te sentindo, podendo te tocar. Me irrita, você esta
fazendo­me a senti coisas, a ter sentimentos que nenhuma outra mulher conseguiu despertar.
Só de imaginar alguém fazendo algo contra a tua vontade..

Eu conhecia muito bem esse sentimento, era o mesmo que eu sentia a ele, só que com
uma grande diferença: “o meu era maior e mais intenso”.

– Eu te amo – sussurrei, o puxando para mim.

­ Bella, eu... – fiquei de joelhos na cama e o calei com o um beijo.

Eu sabia que ele estava se forçando para dizer que também me amava, e eu não queria.
Essas três palavrinhas assim como podem construí algo podem também destruí, e eu não
queria que ele falasse da boca para fora.

– Não diga nada – respondi – apenas quando tiver certeza – ele sorriu e me abraçou.

Edward me puxou para cama e ficamos deitados em forma de concha por logos minutos que
pareceram horas.

– Amor, posso lhe perguntar algo? – perguntei com a curiosidade visível na voz .

–Tecnicamente, você já esta me fazendo uma pergunta. Mas você pode me fazer outra
– ele riu o no meu ouvindo, arrepiando os pelos do meu corpo.

Eu não fazia a mínima ideia de como pergunta a ele.

– Amor – comecei – como é a primeira vez? – olhei pra ele tentando não corar.
Edward estava com a testa enrugada. – você poderia me mostra? Quero dizer, não minha
primeira vez mas... – parei de falar, ele já tinha entendido.

– Bella você esta cansada e temos que ir na policia da parte do Jacobb.

– Eu não quero dormi Edward e não vamos da parte dele. Não mesmo. ­ minha teimosia
estava ficando clara como água na voz.

– Você não sabe o que quer. – ele me cortou com a voz fria.

– Sou de maior o suficiente, para saber o certo e o errado. E eu quero você.

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– Você tem certeza?

– É claro. – engoli em seco.

Edward ficou em cima de mim, beijando meu pescoço lentamente.

– Vou na farmácia, já volto – ele disse beijando meus lábios.

– Vai comprar camisinhas? – perguntei sapeca.

Edward pegou a chave do carro e a carteira enquanto me respondia.

– Não – ele sorriu torto – eu tenho um pacote ai no criado mudo.

– Então o que...? – eu não conseguia pensa em nada que ele fosse comprar na
farmácia.

– A famosa pílula do dia seguinte – respondeu tenso.

– O.k – concordei – vou te esperar .

Edward sorriu mas não alcançou seus olhos, ele estava preocupado isso será visível.
O esperei sair do quarto para pensar com mais clareza, eu não lembrava de quase nada da
noite de ontem, eu não lembrava o porque de ter bebido tanto e pior “ o que tinha me feito ir a
cama com Jacob”.

Algo dentro de mim dizia que eu não tinha escolhas, ou ia por bem ou por mal. Eu temia,
porque eu tinha certeza que havia ido por mal.
Eu estava começando a senti nojo de mim, nojo do meu corpo, eu estava suja. Marcada por
ele. E além de tudo preocupada, e se eu estivesse grávida? Ou com alguma doença passada a
mim?
Céus eu queria me matar! Eu fui muito otária para te caído na lábia dele. Eu quero acreditar
em tudo menos que sofri um estupro. Eu deveria denuncia­lo, mas e se ele fosse um maníaco e
quisesse me matar?

Passei a mão no rosto, respirando fundo. O relógio do criado mudo começou a apitar,
alertando que eram 04:00 da manhã. Minha mente e nem eu mesma sabiam as que horas eu
havia deixado a festa. Que droga! Que bebida era aquela que apagou tudo de minha memória?

Levantei­me da cama olhando tudo ao redor, até que Edward tinha bom gosto. O quarto era
claro em cor de creme, havia uma cama no centro – onde eu estava deitada minutos atrás ­,
havia também uma porta no canto que eu supus ser o banheiro e outra que era o closet.

No criado mudo, tinha alguns retratos em uns dos quadros eu o reconheci imediatamente.

Era Edward e Alice Cullen, sorrindo. E em outra estava Edward e Alice juntos com mais duas
pessoas que eu não conhecia.

Era um homem alto loiro lindo, gostoso e tesudo. Ele poderia ser um astro de cinema, tentei
fazer minha mente lembrar se eu já o tinha visto em algum filme, seriado ou serie. Mas uma
beleza de tal gênero eu havia de lembrar. A mulher que estava abraçada com Alice, tinha os
cabelos meio ondulados cor de mel e o rosto em formato de coração com um sorriso amigável
no rosto.

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Senti os braços fortes e musculosos de Edward me abraçar por trás, e sua respiração
em minha nuca.

– São meus pais, Carlisle e Esme Cullen – respondeu olhando para as fotos.

– Nem ouvi você entra – observei.

– Você estava entretida com as fotografias – respondeu olhando as fotos.

– Então, cadê? ­ perguntei e ele me abraçou com mais força.

– Na cozinha – ele falou e apoiei minha cabeça em seu peito.

– Mamãe, sabe o que aconteceu? – perguntei.

– Não, eu tranquei a porta do seu quarto. As 08:00 horas eu vou liga a ela, faze­la sair
de casa. Para você pode entrar.

– O.k, então temos poucas horas juntos – falei e senti ele sorri.

– Vem, você tem que toma logo a pílula.

– Sim, senhor – ironizei fazendo­o rir.

Saímos do seu quarto e passamos por um corredor que tinha uma porta com a seguinte frase:
“Entre e se apaixone”, parei encarando a porta rindo.

– Quarto de Alice – ele rolou os olhos.

Tinha que se de Alice com suas obras de artes, a parede do corredor era da mesma cor do
quarto, estava começando a duvida que toda a casa era cor de creme.

Chegamos na cozinha, os moveis eram todos brancos, me encostei na bancada e peguei a


sacola que tinha em cima da mesma, abri enquanto Edward trazia o copo d’agua. Coloquei a
pílula na boca e bebi água, fazendo­a desce garganta a baixo. Edward me olhava preocupado
ainda.

– Eu estou bem, sabe – lhe garanti.

– Ainda acho que você deve ir ao medico – ele falou.

– Amor, não aconteceu nada demais – me arrependi de te dito. Porque ele fechou a cara.

– Você foi estuprada e isso não é nada demais? Agora eu não sei o que é “demais”

– Não foi isso que eu quis dizer – rebati – segunda eu vou ao medico, pode fica
tranquilo.

– Você garante? – concordei com a cabeça.

Edward aproximou­se de mim, ate minha costa bate na bancada com força me machucando.
Segurei em sua calça jeans, enquanto ele fazia seu caminho com os lábios desde o meu
pescoço ate a ponta do meu nariz.
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– Você pode pensar que estou exagerando, mas não é. Eu apenas me preocupo com você.

– Eu sei – falei tonta. – Como você sabia onde eu estava? – perguntei tentando se incoerente,
mas ter a boca de Edward próximo da minha era impossível.

– Eu moro com uma adolescente de sua idade. Alice já aprontou muito. – ele riu.

Levantei meu rosto, e o beijei esquecendo de tudo. Eu só o queria por hoje, Edward me
carregou e eu entrelacei minhas pernas em volta de sua cintura sem quebrar o beijo, ele me
carregou e colocou­me em cima da mesa.

Ele soltou minha boca, e aproximou­a perto da minha orelha fazendo meu coração
bate acelerado. Seus dentes roçaram no lóbulo de minha orelha esquerda, enquanto suas mãos
brincavam com a minha cintura, apertando e afrouxando. Me fazendo gemer baixo.

Eu sabia que ele não estava com presa, porque dava mordidinhas e leves puxões com os
dentes.

Eu suspirava sob todo o carinho de Edward, que foi logo aumentando. Suas mãos
escorregam por toda a lateral das minhas coxas, e seus beijos deixando um rastro de fogo pelo
meu rosto, beijando todo o meu maxilar enquanto as pontas de seus dedos tocavam minha
perna. Era tudo novo para mim, e era bom.

– Gostando, Bella? – ele perguntou, contra o canto de meus lábios.

– Cl­claro – gaguejei, sentindo minha respiração aumenta cada segundo a mais. Ele
sorriu e apertou minha coxa com força.

– Você sabe o que estamos fazendo é errado?! – por favor, não agora. Não me lembre que eu
posso me arrepender no futuro, só me faça vive o presente.

– Quero jogar os dados – falei fraca.

Edward não me beijou por completo, apenas o lábio superior, deixando lambidas e mordidas
no centro. Eu já estava morta, entregue a ele.

E ele sabia.

Ele sorriu, e usou a ponta da língua, dando rápidas lambidas no canto da boca, causando­me
arrepios. Eu já estava começando a delirar com as caricias, meu corpo começava a pega fogo,
de baixo para cima.

– Po­r fav­or... – minha voz saiu tremular e entrecortada por causa da respiração, o
que fez Edward sorri contra meus lábios. Cada parte do meu corpo estava arrepiado e eu
estava agradecida pro esta sentada, porque minhas pernas estavam bambas.

– Por favor o que, amor? – seu sorriso estava malicioso, me deixando cada vez mais exitada.

– Eu.. – as mãos de Edward foram até o cós da minha calça , e abriram o botão
rapidamente, puxando a peça para baixo e fazendo­a cair no chão, me deixando apenas com
uma micro calcinha. Isso fez ele morder o lábio inferior e deixou sua excitação ainda mais
apertada sob o jeans. Ele com certeza não esperava por isso.
Ainda mais porque era preta, a mesma que ele viu ontem no meu quarto.

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Edward começou a acariciar minhas pernas pela a parte interna, indo do joelho ate a virilha,
repetindo o caminho milhões de vezes, eu suspirava, mordias os lábios para conter os altos
gemidos.

Depois de fazer diversas vezes o mesmo trajeto, me arrancando muitos gemidos, ele passou
suavemente a minha calcinha encharcada, que gemi ainda mais alto pelo toque tão leve que
parecia alucinação. Eu não ia aguentar muito tempo e ele sabia, por isso ele estava brincando.

– Você não sabe o quanto eu... – ele se interrompeu passando os dedos por cima do
pano.

Eu não encontrava mais minha voz, eu queria responder, mas ela tinha sumido, porque além
de não conseguir formular uma só palavra na cabeça, senti Edward pressionar meu clitóris
descoberto, já que Edward havia feito o favor de puxar minha calcinha para o lado, e atacava
aquela parte tão sensível com seu dedo indicador.

Um grito agudo saiu de minha boca, que logo foi tapada pela de Edward. O beijo era
rápido assim como os movimentos de Edward com o dedo. Um, passava freneticamente com
meu clitóris, enquanto o médio brincava com minha entrada molhada e inchada pela a
excitação.

Meu corpo se contraria, arqueando frequentemente as costas enquanto recebia toda


aquela atenção. O beijo, os toques, tudo estava me deixando entorpecida.

– É sério Ed­ward – suspirei contra o beijo – e­eu n­ao agüento m­ma­is...

– Seu pedido é uma ordem, senhorita Swan – ele sussurrou cheio de malicia contra os
lábios meus e levou sua mão livre até o cinto da calça, abrindo­o e logo fazendo o mesmo com
a calça e a boxer.

Sua excitação sem as roupas era bem maior. Edward tirou a camisinha do bolso e
colocou em si, eu não conseguia desviar os olhos. Sem precisar de mais nenhuma palavra, ele
impulsionou meu quadril para frente e me puxou pela a mesa, a deixando na ponta para que
ajudasse na penetração.

Nos dois gememos juntos, agarrei os ombros de Edward. Que ainda estava de blusa,
igualmente a mim. Eu não sentia necessidade de arranca­la, eu só queria dentro de mim o
resto não importava. Alias tínhamos coisas mais importantes para se preocupar.

Edward colocou suas mãos em minha cintura, guiando meus movimentos, que seguiam
perfeitamente os deles sem antes tocar. Eu era inexperiente nessa área, mas parecia que meu
corpo já sabia os comandos.

A respiração rápida era consequência dos movimentos contínuos e ritmados que fazíamos,
como se praticassem tal coisa todos os dias. Talvez pudéssemos fazer isso todos os dias. Mas
esses pensamentos foram apagados no momento que os espasmos não cansavam de atingir
meu corpo, com ele logo atrás, eu sentia seu corpo tremer em cada estocada e cada vez mais
rápido e fundo.

Eu não conseguiria segurar por mais tempo, ate que cheguei ao orgamo. O melhor de minha
vida até agora. Mas nem por isso Edward parou, ele ainda não tinha alcançado o extremo de
seu prazer.

Edward me agarrou, grudando os tecidos molhados de suor das nossas camisas e me beijou
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rapidamente, enquanto estocava mais fundo. Eu ainda estava sensível pelo o ultimo orgasmo,
o que me fez urrar de tanto prazer e Edward me preencher por completo.

Continuamos agarrados, arfando, suados e exalando a sexo puro. Algo me dizia que éramos
feitos um para o outro, o jeito que nos completávamos, era incrível. Eu sabia que depois de
hoje não seria apenas Edward Cullen e Isabella Swan, seriamos amantes. Íamos ser por um
dia, por dois. Por uma vida.

Ficamos assim, uns logos minutos ou seriam horas?

– Vou toma um banho. Te espero no quarto – murmurei.

Edward ate então não havia saído de dentro de mim, ele saiu lentamente e me ajudou a fica
em pé. Eu estava tonta, esse com certeza era o melhor momento de minha vida. Voltei pelo o
corredor, tentando acalma minha respiração.

Cheguei no quarto, e fui a caça de uma tolha no closet, pegando a primeira que vi na gaveta.
Fui em direção ao banheiro, e ele era dez mil vezes maior do que meu quarto, ele era todo
branco. Coloquei minha roupa em cima do vaso sanitário e liguei o chuveiro e coloquei na
temperatura fria, do jeito que meu fogo estava eu tinha que acalmá­lo.

Demorei um pouco no banho, quando sair eu estava enrolada na toalha e Edward na cama
deitado apenas de boxe sorrindo para mim.

– Você pode me empresta alguma blusa? – perguntei mordendo os lábios.

Ele levantou­se sem dizer nada e pegou uma blusa do closet branca e me passou, vesti por
cima da toalha e a tirei.

– Vem deita, temos apenas algumas horas juntos – ele segurou minha mão e me puxou para
cama.

Ele deitou primeiro e eu deitei ao seu lado, apoiando minha cabeça no seu peito nu, e
arranhando­o de leve com as pontas do dedo.

Não sei em qual momento a escuridão tomou conta de mim, só sei que dormi sem ouvi nada.

x.x

– Bella, amor – Edward me sacudiu levemente.

– Me deixe dormi – falei virando de lado.

Ele começou a belisca minha orelha, fazendo­me acorda.

– O que foi, amor? – bocejei, olhando para ele.

– Sua mãe esta vindo aqui.

– Não acredito que você já ligou a ela. – falei raivosa.

– Eu não liguei, ela que ligou avisando que já estava chegando.


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– O.k me de apenas um minuto para toma banho.

– Ela já esta chegando.

– Como assim?

– Você apenas troque de roupa. E entre no táxi, eu te dou dinheiro.

Levantei da cama emburrada.

– Estou parecendo aquelas putas escapando da sua mulher.

– Você não é puta, mas esta escapando da Reneé – ele riu sem graça.

Fui ao banheiro onde havia deixado minhas roupas, e me vesti. Sentido falta de uma
peça, olhei­me no espelho e eu estava vestida. Ate com minhas roupas intimas, mas algo fazia
falta.

Joguei água no meu rosto e voltei ao quarto, ele já estava vestido.

– Estou indo. – falei e ele me passou o dinheiro do táxi.

O beijei rapidamente.

– Me desculpe – ele falou e eu dei de ombros.

Sair da casa o mais rápido que podia e fui para a frente da rua principal espera um táxi. Assim
que passou entrei, quando olhei para trás mamãe tinha acabado de estacionar.

POV RENEÉ *especial*

Estacionei o carro em frente da casa de Edward e sair, eu tinha que conversar com ele,
as coisas estavam ficando meio estranhas, distantes entre a gente e eu temia que ele tivesse
outra.

A porta de sua casa estava aberta, sorri. Ele devia saber que eu estava chegando.

– Edward? – chamei quando entrei.

– Ah! Olá Reneé – ele disse saindo do corredor com uma xícara nas mãos. – Pensei que você
fosse demorar mais um pouco. – ele estava nervoso, notei.

– O que aconteceu? – eu gostava de ser direta. Eu poderia agir como uma adolescente mas eu
era adulta, já fui casada e tenho uma filha inocente a criar, eu queria que ele confiasse em
mim. Pelo menos como antes.

– Não é nada.

– Você esta nervoso – falei andando em sua direção.

– não é nada... – ele pausou – apenas problemas com adolescente... Tipo Alice Cullen.

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– Se quiser eu posso conversa com ela – sugeri

– Não, precisa.

– Amor, eu posso usar o banheiro? – sabe aquele sentimento que nós mulheres temos quando
algo está errado e uma ideia idiota vem a cabeça? Pois é, era o me deu no momento.

– Pode ir. – disse ele.

Fui direto ao seu quarto, e olhei tudo ao redor. Eu não fazia à mínima ideia do que procurava,
só sabia que procurava algo.
A cama estava bagunçada, sinal que ele havia acabado de acordar.

Fui ao banheiro e comecei a observar tudo. Mas não tinha nada de estranho, me olhei no
espelho, eu já estava começando a fica paranoica, devia ser a idade. Ri do meu pensamento.

Foi quando eu olhei para o vaso, e tinha um pano preto caído no chão. Cheguei próximo e o
ajuntei.

– Mas que merda era essa? – Edward tinha que me dar uma ótima desculpa para isso esta no
seu banheiro ou ele se veria comigo.

Sair do banheiro e do quarto fechando as duas portas com força, assustando Edward que
estava na sala.

– Ei, o que ouve?

– De quem é esse sutiã? – bufei de ódio, ele me olhou espantado.

Notas finais do capítulo


E a primeira vez deles rolou. Aleluia? Sim, Aleluia. *O* E a Reneé viu o sutiã e agora? Será
que ele vai coooontar? OMG. '­'
E meninas, esse é o último capitulo que eu postarei hoje. Não me matem.
Motivo: Tenho mais uma fic tenho que betar váaaaarios capítulos nessa e da outra, porque
irei viajar MAS VOCÊS NÃO FICARAM SEM CAPÍTULOS porque a minha melhor amiga
que postará para vocês, então preciso dar vários para ela, não é? E como está tudo meio
corrido, eu preciso aproveitar cada tempo que tenho aqui no notebook para corrigir para
vocês. E eu estou atolada de coisas, então não dará mais para postar por hoje. Mas amanhã
tem.
E bem, duas meninas recomendaram essa fic (pelo menos acho que é duas porque a segunda
eu ainda não consigo ver. Quando aparecer eu agradeço, fique tranquila. ><) Enfim, Nayara
Rodrigues muito obrigada pela a recomendação, você não imagina o quanto feliz eu fiquei.
De verdade. Muito obrigada e acho que você é leitora nova, certo? Já que nunca a vi pelo os
comentários, então se for, seja muito bem vinda também. o/
Voltando ao capítulo, meninas, se vocês gostaram deixem um comentário abaixo e nos
vemos amanhã. Um grande beijo.

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(Cap. 19) Capítulo 14 ­ Parte 1


POV EDWARD.

Reneé me olhava com uma grande interrogação no rosto.

– É da Alice – pensei rápido.

– Da Alice? – ela deixou bem claro na voz que não tinha acreditado.

– Lógico – menti – se não é dela e não é seu de quem seria? – tentei ser convincente.

– Você acha que eu tenho cara de idiota Edward?

– Não, mas você já esta ficando paranoica.

– Eu estou ficando paranoica? Eu? – ela bufou – Edward, seja sincero, você esta me
traindo?

– Reneé, pra que eu iria te trair? E com quem? – minha voz tentava soar firme, eu não a abrir
o jogo. Não agora.

– Sei lá, com alguma puta – tentei segura o riso, ela estava chamando a própria filha de puta
sem saber. Caralho, Edward, não rir.

– Reneé, da um tempo? ­ falei e a porta da sala foi aberta, Alice entrou em casa
atrapalhando a discussão, ela olhou primeiro a mim e depois para Reneé com o sutiã na mão.

– Reneé – Lice disse baixinho.

– O que? – Reneé respondeu rude e Alice fechou a cara.

– O que você faz com meu sutiã? – minha irmã perguntou no mesmo tom, cruzando os
braços.

Eu teria que ser eternamente grato a Alice, ela sempre me limpava das minhas estupidezes.

– É­É seu? – Reneé gaguejou.

– É claro – respondeu minha irmã sem corar – eu tomei banho no quarto de Edward já que
meu chuveiro esta quebrado. Eu devo te esquecido. – Reneé devolveu a peça a Alice e a
mesma saiu da sala revirando os olhos.

– Edward me desc.... – a interrompi.

– Como você quer um namoro sem mentiras se você não acredita em mim? Reneé, eu nunca
dei motivos para você desacredita em mim e do nada você surta. – falei andando
dramaticamente.

– Você esta diferente! Então eu supus que estivesse me traindo.

– Eu não estou diferente – rebati – só estou cansado. Toda vez que nos vemos é isso,
brigamos. Você acha que é fácil? Eu faço de tudo para te agradar e o ganho de recompensa? –
eu falava e ela apenas me olhava calada. – Não dar para continuar desse jeito ­ finalizei.
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– Você quer terminar? – ela perguntou com a voz falhando.

– eu não sei – pausei – precisamos de um tempo para nós mesmos.

Reneé se sentou no estofado, como quem procurasse apoio.

– Um tempo?

– é um tempo, precisamos pensar. Você tem uma filha a cuidar, você não acha que esta a
deixando muito de lado? Bella só tem 16 anos.

– Ela sabe se cuida, já é de maior.

– Esse é seu problema. Só porque você acha que ela é maior de idade, não precisa da mãe? –
eu não sabia o porquê de esta falando isso. Eu só sabia que devia falar.

Reneé não me respondeu apenas se levantou e saiu da casa. Deixando­me com cara de tapado.
Joguei­me no sofá pensativo.

Eu não sei se fiz a coisa certa, termina com Reneé o que Bella iria pensar? Será que ela ia
gosta? Mas entre tudo teria seu lado bom, eu e Bella poderíamos namorar sem nada atrapalhar
e sem peso na consciência.

– Edward,acho bom você e Bella começaram a ter cuidado. Não vou esta aqui toda vez – disse
Alice sentada ao meu lado e colocando as pernas sobre as minhas.

– eu sei, Reneé me pegou de surpresa. – Alice arcou uma sobrancelha.

– então como ficou...?

– terminamos. Deve ser bom.... – parei – sabe, eu e Bella podemos ficar juntos.

Minha irmã olhou para o teto.

– Edward, vocês não poderão fica juntos. Nunca! Você estando com a Reneé ou não, ela não
vai admitir isso, ter seu ex­namorado namorando com sua filha. – Alice riu sem humor. – isso
é tão irônico, não acha? – continuou.

A olhei interrogativo.

– O que é irônico?

– Você se apaixonar novamente, você prometeu jamais se apaixonar e agora esta louco por
uma menina da minha idade?

Eu ri.

– Eu realmente pensei que você não fosse superar. Eu estava preocupada... – ela pausou para
me olhar profundamente.

– continue. – eu sabia onde essa conversa ia terminar, e eu tinha que encarar a


realidade qualquer dia.
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– Então... Eu achei que você não fosse se recuperar papai e mamãe estavam preocupados.
Sabemos que na época o que a Tanya fez foi uma estupidez. Ela não deveria ter abortado o
filho de vocês e depois ir embora com o Mike.

– eu sei Alice... Aonde você quer chega com isso? – ela sorriu carinhosa.

– Estou feliz que meu irmão, esteja amando outra vez.

– eu ainda não se, se ela é mais do que uma amiga.

– mas eu sei. – Lice piscou. – bom vou indo, estou com sono – ela bocejou – a noite
foi agitada, e eu preciso conversa com a Bella ainda. – sorriu e me deu um beijo na bochecha.

Alice saiu da sala, me deixando a sós com meus pensamentos. Não vou dizer que falar da
Tanya não me machucava, porque machucava era algo recente, não havia completado nem um
ano. E sabe que ela havia abortado nosso primeiro filho por não gostar de crianças era
revoltante. E depois fugir com o meu ex melhor amigo, eu era muito sortudo.

Agora em relação à Bella, eu não sabia dizer se era amor ou uma atração, mas algo eu sabia,
eu não aguentava fica longe dela, do som de sua voz, seu riso, seu corpo. Seus beijos. Meu
mundo de repente começou a girar em sua volta. Se ela me pedisse para ir embora eu iria, se
ela me pedisse um beijo eu a beijaria, se ela pedisse uma estrela do céu eu buscaria. Eu estava
em suas mãos.

E eu não sabia se isso era bom ou não....

POV BELLA

Cheguei em casa e usei a chave extra para entrar. Fui direto ao banho, me despi e vi que
estava sem sutiã, dei de ombros; talvez eu não tivesse usado ou esqueci na festa... Depois fui
fazer um pouco de pipoca, mamãe não demorou mais de uma hora.

– BELLA? – ela gritou. “Quem mais seria?” Pensei.

– NA COZINHA – Gritei de volta.

Ouvi passos atrás de mim e me virei, olhando para mamãe que estava com os olhos
vermelhos.

– Mãe, o que houve? – falei me aproximando.

– O Edward – ela respirou fundo.

– O que tem ele? – incentivei

– E­Ele t­terminou tudo – ela disse deixando as lagrimas rolarem.

A noticia me pegou de surpresa, eu não sabia o que pensar. Como assim ele terminou com
ela? Isso não tinha lógica e nem motivos, eu não seria um motivo. Seria?

– Mas por quê? – um sentimento de felicidade foi tirando o choque do meu corpo, eu estava
começando a senti raiva de mim, como eu poderia fica feliz com o sofrimento de minha
própria mãe?
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– Ele falou que não da mais certo. Por que... – ela passou respirando fundo – por que....

– Não continue – a abracei com força, senti suas lagrimas molharem minha blusa.

– Você realmente o ama não é? – perguntei.

– É – ela concordou entre lagrimas.

Eu era um mostro, em menos de 24 horas eu havia ido para cama com ele e agora eu estava
aqui consolado sua namorada. Minha mãe, droga! E me odiando profundamente.

– Vem – a puxei para sala e nos sentamos no sofá.

Eu continuava a abraça­la com força, mamãe parecia aquelas adolescentes quando termina
com seu primeiro namorado e se afoga em lagrimas, faltava apenas a caixa de chocolate e os
filmes românticos.

Mamãe me soltou e olhou­me seriamente.

– Eu achei uma peça de roupa feminina no banheiro de Edward – gelei.

Eu havia notado que eu não estava de sutiã quando fui toma banho aqui em casa.
O sangue do meu rosto havia desaparecido totalmente, mamãe me olhou interrogativa.

– Uma peça de roupa? – falei com dificuldade.

– É um sutiã preto. – meu coração parecia que havia inchado e estava batendo em minhas
costelas.

– e ele disse de quem era?

– Da Alice, mas eu não acreditei. – mordi os lábios – ate que ela chegou e disse que era dela.
Mas filha, eu não acredito, eu sei, Bella! Ele esta me traindo. – ela pausou, para receber ar –
sabe o que é mais estranho? E que o sutiã era igual a o seu, com a mesma letra “B” botada no
lado direito. – mamãe me olhava acusadoramente.

Eu não conseguia respirar, eu havia desaprendido. Estávamos brincando com o perigo e ele
sabia disso, eu sabia disso. Mas porque era complicado entender? Porque queremos sempre o
fruto proibido? Gostávamos do perigo.

Minha risada soou nervosa.

– Quantos sutiãs pretos, com a letra ‘B’ devem existi? Então não olhe assim para mim – falei
rápido.

– Não, eu só estou pensando, Alice começa com “A” e não com “B”. – mamãe fechou os
olhos com força.

– Vou subi, tenho... – ela não terminou e levantou do sofá.

Tudo girava ao meu redor, mamãe estava sofrendo por culpa minha, ela apenas não sabia
desse detalhe e eu torço para que nunca saiba.
Deitei­me no sofá, colocando a almofada na cabeça e mirando o nada, mamãe o amava, eu o
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amava, ela eu já não saberia dizer....

Dona Reneé que sempre esteve ao meu lado, que sempre fez tudo por mim e vejam como eu
retribuir, indo para a cama com seu namorado. Eu teria que dar um fim definitivo nisso, um
basta. Minha vida teria que segui sem ele, mesmo que isso me machucasse, mesmo que isso
me destruísse. Eu tinha que fazer a coisa certa pelo menos uma vez na vida.

Mas meu coração dizia para não fazer e a razão me obrigava à liga para ele e termina com
tudo. Eu não sabia a quem devia obedecer.

O Coração ou a Razão?

POV ALICE.

Meu celular tocava animadamente ao meu lado. Quem seria a idiota, cão, mal comida,
bicht que ousava a atrapalhar meu sono? Será que não sabem que ontem eu tive uma noite
agitada e hoje eu preciso recompor minhas forças?!

Atendi ao telefone sem olhar ao visor.

– Espero que seja importante – falei com a voz grogue.

– Alice? Sou eu a Rose eu lhe acordei?

– Ah não, Rose, eu já estava acordada – menti. Se eu quero me dar bem com minha cunhada
eu tenho que menti.

– Ah, então tudo bem! Estou passando aí dentro de dez minutos.

– Pra que?

– Como pra que Alice? Marcamos de ir ao shopping – marcamos foi? Quando que eu não
estava lembrada? Mas como era shopping eu não recusaria por nada.

– Vou te esperar. Beijinhos – desligamos.

Levantei da cama com nenhuma coragem e fui ao banheiro, fiz toda minha necessidade e sair,
indo ao closet, peguei uma blusa branca com uns dizeres em italiano e minha saia
quadriculada de cintura alta e um salto.
Me vesti rapidamente, e coloquei uma boina na cabeça para dar charme. Passei pó compacto,
batom e lápis. Fui atrás da minha bolsa, e coloquei minha carteira com o dinheiro e os cartões
sem limites dentro e o celular.

– Aonde vai ? – Edward perguntou quando desci.

– Fazer compras com Rosalie. – dei de ombros.

– Ah ta – pausou – quem é Rosalie?

– Irmã do Emmett.

– hmm. Mas você não foi ao shopping essa semana? – ele perguntou e eu rolei os olhos.

– Não, Edward, eu fui semana passada.


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– E você tem que ir toda semana? – isso não é obvio?

– Claro. – de de ombros.

– Não sei pra quer, eu fui no seu quarto um dia desses e você é cheia de sapatos. Agora pra
que tanto pares de sapato? Se você só tem dois pés? – bufei. – E Lice desiste você não vai
mais crescer – ele riu.

– Vou sim, só tenho 16 anos cresço ate os 18. – eu acho.

– Mesmo assim, você não cresce mais então pare de comprar esses sapatos assassinos.

– Meus sapatos não são assassinos – rebati.

– Se você taca ele na cabeça de alguém, eles viram assassinos. – cruzei os braços.

– Posso tacá­lo em você? E você me diz se dói ou não? – sorri irônica.

– Você é tão sensível, Alice Cullen – rimos.

Ouvimos o som de uma buzina soando ao lado de fora, deveria ser Rose. Despedi­me de
Edward e sair de casa deixando a porta entreaberta.

– Bom dia, flor do dia – Rose cantarolou.

– Bom dia – abri a porta da bmw vermelha. – esse carro é seu? – minha curiosidade
estava visível até na voz.

– Aham, comprei logo que cheguei aqui. O que achou? Emmett falou que é um pouco
chamativo. – disse ligando o carro.

– achei lindo, ficaria melhor se fosse amarelo – minha cor favorita, Edward já tinha
dito que compraria um carro amarelo para mim, isso ano passado! E ate hoje ele ainda não me
deu.

– Amarelo? – perguntou ela confusa.

– é amarelo é lindo. – dei de ombros.

– mas amarelo é meio visível não acha?

– e vermelho ninguém notara não é? – rebati.

Rose riu alto enquanto eu ligava o rádio, deixando o som entra em todo o ambiente aberto.

– Então... – ela pausou e sua testa ficou enrugada – você gosta mesmo do meu irmão? Ou é
apenas passatempo?

– Você é bem direta – observei.

– não gosto de dois pesos e duas medidas. Mas você ainda não respondeu minha
pergunta.

– eu gosto de seu irmão sim, Emmett é diferente de todos os caras que já conheci. Ele nunca
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fingiu ser uma pessoa que não é, e foi isso que me cativou nele. O jeito palhaço, bobo de ser.
– senti meu sorriso aumenta cada vez mais, falar de Emmett era algo indestrutível, sem
explicação.

– Fico feliz que ele tenha encontrado alguém que vale realmente a pena. Porque as antigas
namoradas... – ela riu desgostosa.

– As antigas namoradas...? – insisti. Eu precisava saber onde as exs haviam errado para não
comete o mesmo erro.

Rose tirou os olhos da estrada por um momento para me encarar.

– As antigas namoradas, não valorizavam... – respondeu com a voz amargurada –


....elas só viram nele a “aparência”, sabe a embalagem e não o conteúdo. E pelo o meu ponto
de vista é uma arrogância, porque aquelas que se diziam apaixonadas eram as que não
prestavam atenção em nada. – Rose se calou olhando para a estrada sem acrescenta mais nada.

Eu havia entendido seu ponto de vista e não podia negar que no começo eu vi apenas a
beleza de Emmett, deixando de fora seu “verdadeiro eu”, ficando com ele só porque ele era
um cara que qualquer garota daria tudo para tê­lo ao seu lado e eu me aproveitei disso. Mas
agora eu vejo a quão errada eu estava, Emmett não é feito apenas de excesso de gostosuras e
sim de inteligência, amor e outros tantos. No começo vemos apenas a embalagem mais
quando nos tornamos depende dele (como eu estava no momento), quando estamos
apaixonadas a aparência não é nada. Mesmo que ele tivesse cinco olhos, dois narizes, e três
bocas e fosse magro, um palito e me tratasse do jeito que me trata, eu ainda estaria com ele.
Não mudaria nada.

– Eu entendi – falei por fim, depois de longos minutos de silencio cada uma perdida
em seu próprio pensamento.

Ficamos em silencio, olhando a estrada de vez em quanto uma perguntava algo a outra,
rápidas conversas e o silencio não era incomodo, e sim muito bem vindo.

Rose estacionou em frente da Victoria Secret’s e sorriu abertamente.

– Pronta para estoura nos cartões sem limites? – perguntei

– Se é sem limites não da para estoura! – respondeu como se fosse a coisa mais fácil do
mundo, como se estivesse ensinando a uma criança que 1 +1 é igual a 2.

– Eu sei – ri baixinho e ela rolou os olhos.

Entramos na loja, e compramos de tudo desde das mais comportadas ate as mais quentes, era
legal fazer compras com a Rose, bastante divertido.
Logo após de compramos na Victoria Secret’s fomos a outras lojas, sempre saindo com mais
de cinco sacolas em cada mão.

– Alice, melhor damos uma pausa, já são 12:30h. – disse olhando para o relógio que estava ao
seu pulso.

– Tem razão – respondi. – Estranho como as horas passam rápidas quando estamos
gastando dinheiro – ri alto e Rose me acompanhou.

Entramos no carro e Rose disse que ia me levar a um restaurante que ia quando era
pequena, quando seus pais vinham passar as férias aqui em Forks.
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– Eu não sabia que você e sua família passavam as férias por aqui!

– Férias de dois a três dias – riu amarga. – papai trabalhava e trabalha muito. Quase
não tinha tempo para a família.

Chegamos no tal restaurante chamado “You were everything”, quem daria um nome desse a
um restaurante?

– O nome é estranho mas a comida é bem melhor – comentou Rose quando estávamos
a porta.

– Tá bom ­ sorri

Entramos e escolhemos uma mesa, o garçom chegou e fizemos nossos pedidos.


Conversas vai e vem, com diversos assuntos. A cunhada eu já havia conquistado ponto pra
mim.

ALGUMAS HORAS DEPOIS

Depois de algumas horas no shopping resolvemos volta para casa, quando uma mão
tampa meus olhos, me assustando.

– Adivinha quem é. – falou a voz graciosa.

– Oi, Nicke. – eu gostaria de saber o porquê dela ainda fazer isso se eu sempre sei que é ela.

– Como sabia que era eu?

– Adivinhei – revirei os olhos, rindo. Nicke olhou para Rose com uma interrogação na cara.

– Eu não sou mal educada, Nicke – respondi depressa – Rose essa é minha amiga Nicke,
Nicke essa é a irmã do Emmett, Rosalie.

– Tudo bem? – Rose sorriu e a abraçou.

– Tudo ótimo. – ate em então eu não havia notado o rapaz que estava acompanhando Nicke,
Rose quando o viu não conseguiu desgrudar os olhos. Ri baixinho.

– Esse é meu amigo, Erik... Rosalie e Alice – Nicke nos apresentou e depois nos apresentou a
ele.

– Prazer... – falei beijando­o na bochecha e Rose fez o mesmo.

Rose não desgrudou os olhos de Erik a nenhum minuto. Ui. tô sentindo um sentimento, ri do
meu pensamento.

Notas finais do capítulo


Awwn, a Alice é um anjo, né. *­­*'
Meninas, peço desculpas para postar é que a mãe da of não largava o notebook. KKK. Mas aí
está, espero que gostem.
Se você gostou deixe um comentário abaixo, eles são muito bem vindos. Um grande beijo. :*

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(Cap. 20) Capítulo 14 ­ Parte 2


NA MANHÃ DE SEGUNDA­FEIRA.

POV BELLA

Terminei de me arrumar para ir à escola e desci, a casa estava silenciosa. Mamãe estava no
trabalho e pensando em trabalho, hoje eu teria que trabalhar! Eu ainda não sabia como me
comporta em frente do Edward, poderíamos ser amantes e dar uns amasso em seu escritório,
mas fora dele, eu teria que ser: secretaria e patrão. Nada o mais do que isso.

E além de tudo, ainda tem o James.

Liguei o carro e fui em direção à loja de cappuccino comprando dois em seguida indo em
direção a escola.

– Bom dia, amores – falei quando sair do carro, Alice, Nicke e Emmett me abraçaram.
Entreguei o copo de capuccino a Nicke.

– Então me conte o que rolou no final de semana? Porque fiquei sabendo que você dormiu na
casa de Edward depois da festa. – disse Nicke com os olhos brilhando de curiosidade.

Olhei para a Alice advertindo­a e ela apenas deu de ombros enquanto Emmett me encarava
serio.

– Aqui não é o melhor lugar para falamos sobre isso, que tal no intervalo? E Emmett pare de
me olhar desse jeito...

– Nicke, quem era aquele seu amigo que vimos no shopping ontem? – Alice
perguntou.

– Aah, é o Erick. – disse simplesmente.

– É que Rose ficou interessada. – ela riu.

­ Rose ficou interessada em quem? – Emmett perguntou com o ciúme implícito na voz.

– No amigo da Nicke – Lice não conseguia parar de rir.

– Erick? O seu ex? – me intrometi e Nicke concordou com a cabeça.

– Mas nem pensar, ele não é homem para a minha irmã – disse Emm cruzando os braços.

– Vai da um de Edward Cullen, Emmett? Sua irmã já é completamente de maior, a


deixe fica interessada em quem quiser. – Alice o encarou.

Emm bufou.

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– Vou ter uma conversinha com a senhorita Hale à noite – sussurrou.

– Pensei que não tivesse ciúmes de sua irmã. – falou Nicke.

– Lógico que tenho e Jasper não vai gosta nada disso. E alias daqui a alguns dias ele
esta chegando para passar um tempo.

– Oba! Vou conhecer meu outro cunhado – Alice cantarolou.

– Cuidado para não se apaixonar por ele. – Emmett disse.

– Só tenho olhos para você, ursão. – respondeu Alice apaixonadamente.

– Acho melhor entramos a campa já vai soar.

Não demorando muito tempo a campa soou, alertando o primeiro tempo. Nos quatros
sentamos nas carteiras de sempre. Alice e Emmett na penúltima carteira, e eu com Nicke na
ultima atrás deles.

O professor de Química entrou mais animado – se assim posso descreve­lo – seu sorriso era
maior do que o próprio rosto.

– Bom dia turma, tenho uma noticia a dar a todos. – ele anunciou – Tyler você poderia
fazer silencio? Obrigado. – chamou a atenção de um garoto que sentava próximo a porta e
não calava a boca a nenhum segundo. – Como todos sabem as férias de Halloween está
próximo, são daqui a três semanas. E o diretor escolheu duas pessoas para ornamentar a festa,
claro, se elas quiserem. – Nicke estava elétrica ao meu lado, não parava de dizer que queria
ser a escolhida porque já tinha a ideia de como enfeitar a quadra e conhecia um ótimo Dj para
ajuda­la com as musicas.

– Quem são as pessoas? – uma garota de cabelos cacheado que sentava na frente perguntou.

– Monize Housten e Alice Cullen – respondeu sorrindo para as duas ­... é claro se vocês
quiserem, topam?

– É claro – falou Alice batendo palmas feito uma criança que havia acabado de ganhar seu
primeiro presente de natal.

– Estou dentro, vamos fazer um ótimo trabalho – disse Nicke sorrindo.

– Conto com vocês, qualquer coisa podem vim fala comigo ou direto com o diretor.

– Sim, senhor – Nicke respondeu com o maior sorriso no rosto.

– Ok então, vamos começa a aula – disse o Profº anotando no quadro “Casos Particulares de
calculo estequiométrico”, pagina 347.

Ele começou a leitura, comigo prestando atenção (“Quando aparecem reações


consecutivas: consideramos, como exemplo, a fabricação industrial do acido sulfúrico a partir
do enxofre....”) depois dai me perdi em meus pensamentos.

Não fazia a mínima ideia de como conta a elas sobre minha noite com Edward, e nem
queria fala sobre a festa que com certeza perguntariam.
Você pode acha estranho, estou levando em conta que fui estuprada e não estou nem ai. Vocês
estão errados, estou preocupada sim, mas sei que não vou fica grávida e nem pega nenhuma
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doença. Jacob não pode ser tão burro de não ter se protegido caso contrario ele gostaria de ser
pai.

– Então Isabella, qual a resposta? – perguntou o professor.

– Que vou ao médico amanha. – respondi sem dar conta do que ele havia perguntado.

– Bom saber que você vai ao médico, mas eu quero saber qual a resposta da questão 48. – ops.
A sala explodiu em risadinhas.

– A resposta?... hmm... – eu nem sabia em qual assunto estávamos – é... – Nicke passou o
bilhete ao meu lado da mesa quando o professor não estava olhando.

Resposta:

X= 321 kg de C.

“ Porque foi necessário multiplicar a 1ª equação por 3 e a 2ª por 2 para podemos


cancelar o CO que está tanto na primeira equação como na segunda”.

– Então, Isabella?

– A resposta? É x= 321 kg de Carbono. – sorri boba.

– e porque chegou a esse resultado? – esse velho já quer saber de mais, ele que é o
professor e não saber imagine a gente.

Dei uma rápida olhada ao papel.

– Porque foi necessário multiplicar a primeira equação por três e a segunda por dois, para
podemos cancelar o Cobalto. – respondi.

– muito bem – falou de mal agrado.

– Obrigada – agradeci a Nicke.

– Não há de quê. – sorriu.

A Campa soou avisando o segundo tempo e depois o terceiro, eu tentava prestar


atenção na aula e tirar Edward da cabeça, mas não era algo fácil de se fazer, eu não sabia se
devia terminar com ele ou deixa do jeito que está.

Porque o coração e a razão não podem andar de mãos dadas? As de algumas pessoas andam, e
os meus mal se falam.

– Agora desembucha – falou Alice quando estávamos a mesa do refeitório.

– Eu não quero ouvi o que você tem a contar. – falou Emmett sorrindo duro.

– Então cai fora, porque nós queremos. – falou Nicke e ele bufou mas não saiu.

– Querem mesmo saber? – perguntei já sabendo a resposta.

– Obvio. – falaram em uníssono.


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– Jacob me estuprou e dormi com Edward, no dia seguinte mamãe chegou na casa dele e
encontrou uma peça de roupa minha e quando chegou em casa começou a chorar e eu dei meu
ombro. Agora não sei se termino com Edward para deixar mamãe feliz ou continuamos juntos
e mamãe ficando com a galhada mais comprida do que já está. – falei tudo com o mesmo
fôlego sem para um minuto se quer para respirar.

Meus olhos estavam abaixados olhando a tampa da garrafa de coca como se fosse uma conta
de matemática exigindo toda minha concentração, vendo suas formulas e lendo as pequenas
letrinhas. Eu estava sem coragem alguma de encarar os olhos das pessoas que estavam a mesa,
tinha medo do que vê.

Raiva? Preconceito? Pena? Felicidade? Ou frieza?

Encarei os três por um rápido minuto, olhando por de baixo dos meus cílios. Os três estavam
chocados, Alice quase nem respirava e Nicke com Emmett com a boca aberta.

– Jacob te estuprou? – sussurrou Emmett com a raiva em sua voz. – eu acabar com aqueles
vira­lata, Bella! Quem ele pensar que é para abusar de uma garota? E levá­la pra cama sem a
permissão da mesma? – Alice chegou firme na mão de Emmett que tremia de raiva sobre a
mesa.

– Eu­não­acredito – Nicke disse cala palavra devagar, tentando absolvê­las.

– Vocês estão preocupados por eu te sido estuprada? E não por estava com um dilema
complicado na cabeça? – observei.

– Bella é claro, isso é mais importante do que você esta com a merda desse dilema na cabeça
“se você deve ou não termina com o Edward?”, eu optaria por não, porque Reneé nem pensou
duas vezes pra dizer a ele que sua filha queria trabalhar só para ter mais tempo com o
namoradinho. Acho bem feito, apesar de não querer passar por isso e você deve querer deseja
que ninguém passe por isso também. Mas veja os pros e contras. – respondeu Alice furiosa.

– Não existe pros tampouco contras definidos, se eu continuar com ele mamãe acabara
descobrindo esse é o contra e pros? Que Edward tem um corpo maravilhoso, e uma bunda que
dar vontade de morde, e se quiser posso tê­lo todo dia em minha cama, me fazendo gemer.
Mas continuaremos nosso “namoro” em absoluto segredo! Não quero isso, se fomos para
ficamos juntos quero que todos saibam, se fomos para ficamos juntos quero que ela saiba. –
respondi me enfurecendo.

Porque todos acham que isso é simples que é algo que se revolve do dia para a noite? Antes
force, mas não é. É complicado.
Como resolve deixando todos satisfeitos? Isso é impossível, alguém sofrerá no final e esse
alguém sou eu.

– E em relação ao estupro, não precisam se estressar. Vou ao médico e em seguida


matar o Jacob. – complementei.

– Se quiser eu acabo com a raça dele pra você – disse Emm perigosamente.

O encarei, mas não respondi e voltei a me concentrar nos desenhos da latinha de coca.

Quando voltamos à sala, não fiz nem questão de presta atenção a aula. Fiquei olhando para a
folha do meu caderno em branco, pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Assim que a
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campa anunciou a saída, peguei meu material me despedi delas e caminhei para meu carro
sem olhar para os lados, se um carro me atropela­se para mim tanto faz ou tanto fez.

Estava começando a me irritar, porque a solução para meus problemas não poderiam cair do
céu? Ou pelo menos um sinal não faria mal a ninguém. Eu sabia que não poderia fica de
braços cruzados até alguém chega e estender a mão. Jamais fariam isso. Já que o maior
homem do mundo morreu de braços abertos.

Dirigi o todo o caminho de volta lutando com as lágrimas que teimavam brota em
meus olhos, eu não iria chorar. Alias pra que chorar? Se não vai resolve meus problemas? E
tampouco me ajuda a desabafar.

Cheguei em casa jogando a mochila pela a sala, quando meu celular toca. Olhei no visor:
“Edward”
Respirei com dificuldade e atendi.

– Diga.

– Oi amor, vou passar ai para te levar ao trabalho – respondeu ao outro lado da linha.

– Não precisa, tenho carro – eu não queria vê­lo antes do expediente.

– Faço questão, ate daqui a pouco – e desligou sem me deixa recusar.

Joguei o celular com força no estofado, que ótimo agora eu vou fica mais nervosa do que o
normal.

Fui a cozinha, coloquei a comida no micro­ondas enquanto subia para toma um banho.
Despi­me, e entrei em baixo do chuveiro tentando pensar em nada.
Porém, quanto mais tentamos não pensar em algo, mas ele continuar em insisti.

Sair do banho, vesti algo comportado para ir ao trabalho e desci para almoçar. Sentei­me à
mesa devorando a comida sem esta com fome. Quando a campainha soar, me assustando.

– JA VAI – gritei.

Não fazia a mínima ideia de quem seria agora, Edward só chegaria daqui a uma hora, então
não poderia ser ele.

Abri a porta e o mesmo estava sorridente.

– Oi amor – falou entrando e fechando a porta atrás de si. Quando veio me beijar, desviei o
rosto.

– Bella amor, o que houve? – perguntou enrugando a maravilhosa testa.

– Precisamos conversar – fui firme. Seria agora ou nunca.

– Ok, mas antes podemos nos beijar um pouco? – perguntou com a voz rouca,
enquanto suas mãos brincavam com a minha cintura e distribua beijos no canto da minha boca
e no queixo.

Esse homem era uma tentação, eu poderia deixa todos os problemas de lado e
empurrar minha língua para dentro daquela boca.

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– Ed­Edward – gemi, quando fui empurrada para a parede e suas mãos invadiam minha blusa,
deixando um rastro de fogo por onde tocava.

– Então, sobre o que você quer conversar? – sussurrou com a boca próxima a minha, e seu
maldito hálito batendo no meu rosto.

– Sobre nada – e puxei seu rosto para o meu.

Beijando­o.

Eu não aguentava fica um dia sequer longe daqueles lábios, era algo que eu necessitava.
Aterrei minhas mãos em seus cabelos e toda minha preocupação havia ido para o espaço
enquanto sua língua explorava cada canto da minha boca, ora chupando ora mordendo.

Como eu pude pensar em deixá­lo? Em manda­o vive sua vida sem nenhuma
interferência minha? Sou muito egoísta para deixá­lo vive com outra.

– Você é minha. – afirmou, com os olhos fechados e sua testa junto com a minha.

– Sempre sua. E sempre serei. – sorri.

Notas finais do capítulo


Oi, meninas, aqui estou eu às 01h41min postando para vocês, porque estou no tédio e queria
que assim que vocês entrassem já tivesse capítulo novo. E como foi o carnaval? Contem para
mim, quem aqui sambou muito ou vocês não gostam? Eu particularmente gosto, mas gosto
de assistir pela a tv, odeio sambódromo. Então o meu foi assistido pela a tv com minha tia e
foi uma farrá. ADORO! ♥ KKKKKK
E eu amei quando o Edward disse "Você é minha", ui. Acho que é porque gosto de homem
meio possessivo e enfim, ninguém perguntou. Para quem ler My Virtual Girlfriend lá tem um
recado para vocês, okay?
Agora voltando pra cá, se você gostou deixe um comentário abaixo são muito bem vindos. E
estou amando cada um que recebo e todos estão sendo respondidos. *­*
Então é isso, um grande beijo. Até logo.

(Cap. 21) Capítulo 15 ­ Parte 1


– Você tem que tomar cuidado, já chega me agarrando. Quero vê se Reneé estivesse
em casa. – alertei.

– Eu sabia que ela não estava – o olhei com meu olhar de “o­que­você­sabe” e ele se apressou
a explicar – antes de ligar para você eu já havia ligado a ela. – ele piscou.

– Até que você não é tão burro quanto parece – zoei.

– Você é tão hilária – ironizou.

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Revirei os olhos e continuei a brincar com seu cabelo, tínhamos ainda 30 minutos antes de
irmos para a empresa, eu estava sentada no seu colo no sofá tentando abaixar os fios rebeldes
de seu cabelo.

– Porque você chama a Reneé de Reneé e não de mãe? – perguntou.

– Eu a chamo de mãe sim – mordi os lábios – só que... – pausei – é estranho, chamá­la de mãe
quando estou com você, eu tento imaginar que não estou dormindo com o meu padrasto e com
isso imagino que ela não é minha mãe assim a culpa diminui um pouco – sorri dura.

– Você trata tudo com tanta calma. – ele tirou o fio de cabelo meu que caiu sobre meu rosto.

– é apenas impressão. – fiquei seria – eu queria realmente trata tudo com muita calma, mas
não é fácil.

– Eu sei como é. E não me sinto muito feliz a traindo com a própria filha. Mas sou egoísta
para te deixa vive sem mim Bella. – sorri.

– Isso nós faz as pessoas mais egoístas do mundo. É algo completamente difícil te deixar, é
como se você tivesse feito alguma macumba – ele riu alto.

– Isso é bom – e me beijou.

– Muito bom – comentei quando nossos lábios se separaram. Olhei para o relógio do rádio, e
já estava na hora de irmos. Eu posso namorar com meu chefe­padrasto, mas não significa que
posso chegar atrasada só porque estou me agarrando com o mesmo.

– Esta na nossa hora – falei levanto­me do seu colo.

– Bella, eu sou o dono da empresa e você minha secretaria então podemos nos atrasar. – ele
riu me puxando novamente para seu colo.

– Nem pensar. Quero receber no fim do mês.

– Posso colocar presença pra você, e assim recebera normal.

– Edward para. Temos que ir mesmo e alias você tem um monte de papeladas para assinar.

– odeio assinar documentos – falou baixinho.

– Vou pega minha bolsa e te encontro no carro – levantei­me do seu colo, e subi a escada em
direção ao meu quarto.

Peguei minha bolsa que estava no closet, e coloquei a maquiagem, pda e todo o resto dentro
dela e desci. Edward não estava mais na sala, peguei a chave e sair da casa, passando a chave
na fechadura.

Eu nem havia almoçado direito e nem arrumado a cozinha, mas quem em sã consciência vai
almoçar ou arrumar algo quando o homem da sua vida não te deixava um minuto sozinha?

– Amor, como você esta me fazendo ir ao trabalho por livre e espontânea pressão. Eu
pensei que... Quando estivemos alguns minutos livres, poderíamos namorar] um pouco no
meu escritório.

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– É uma proposta tentadora, senhor Cullen. – pisquei.

Da uns pegas no escritório, no estilo padrão e secretaria não mataria ninguém, muito pelo
contrario. Deixaria nos dois felizes, alias todo mundo precisa de um intervalo na hora do
trabalho.

Edward foi o caminho todo com a mão em minha coxa, e eu adorei. Chegamos na
empresa, e assumi meu papel de secretaria. É complicado ver o homem que você ama passa
de um lado para o outro, e você ter que entra e sair do escritório dele sem pode dar um
beijinho e pior: Vê mulheres casadas (que se dizem casadas) dar em cima dele e você não
poder fazer nada.

Depois de duas horas de trabalho, ate o momento já tinha feito de tudo. Só faltava Edward
entrega­me umas papeladas para levar ao andar de cima. Fiquei mexendo

no celular, quando James senta em frente a minha mesa.

­ Tudo bem , Bella? – ele perguntou.

– Estou bem e você?

– Bem – concordou – você anda me devendo uma coisa, esqueceu?

– Hã? Que coisa? – eu não lembrava nada, me alias não havia prometido nada a James.

– Um beijo – respondeu simplesmente.

– Eu prometi? Você deve está louco.

– Ele não deve esta louco, ele é louco. James desde quando lhe dei a permissão para paquerar
minha funcionaria?

– Sempre paquerei Edward, e você nunca fez nenhuma objeção. – Edward fechou a cara.

– Reformulando, desde quando lhe dei a permissão para paquerar minha B.. – arregalei os
olhos – para paquerar a filha da minha namorada? – concluiu apressadamente. Mas James
ficou desconfiado, olhou de mim para Edward, de Edward para mim.

Abaixei a cabeça.

– E pode volta ao seu andar, que eu saiba você não tem nada a fazer aqui em baixo. – mandou
Edward.

Por baixo dos cílios, vi James levantar da cadeira, fica um pouco em pé olhando em minha
direção e sair. Quando ele estava fora do andar, olhei para Edward e o mesmo deu de ombros.

– Ele não desconfiou de nada – respondeu.

Mas minha cabeça dizia ao contrario, ele tinha percebido e Edward sabia disso.

Continuei pensativa, e se por uma fração de segundos ele tenha percebido? E se ele já
estivesse desconfiado antes de tudo? E se... Eram tantos e ses que já estava me fazendo pede a
linha do raciocino.

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– Esta muito ocupada? – Edward perguntou­me, me olhando profundamente.

– Só tenho que fazer umas copias desses papeis – apontei para a pilha de papeis que ele havia
deixado em cima da minha mesa.

– então vou lhe esperar na minha sala – piscou.

Ri sozinha quando ele entrou em sua sala, Edward andava muito carentes esses tempos não
havia feito nem 24horas que tínhamos ido pra cama. Entrei no elevador segurando os papeis
em uma mão e na outra apertei o andar de cima. Estou torcendo para que não tenha que
encontra com James, não quero responder nenhum interrogatório. Aliás, eu não tenho que
responder nada a ninguém. Se eu vou para cama com meu chefe­padrasto o que ele tem haver
com isso? Não é ele que vive com peso na consciência.

Quando a porta se abriu mostrando o andar de cima, sair e fui em direção a sala de xerox,
quando paro no meio do caminho, e vejo a porta da sala de James entreaberta, ele estava
conversando com um moreno de cabelos preto, não deu para vê­lo muito bem já que o mesmo
estava de costas.

James olhava para ele profundamente, e não notou quando enquanto eu ficava parada,
observando­os. Continuei meu caminho ate a sala, com quem James se encontrava ou deixava
de se encontra era apenas assunto dele, eu não tenho nada haver com o bagulho. Credo, estou
pensando igual aquelas maconheiras “Bagulho”.

Liguei a maquina de xerox, e coloquei um por um dos papeis que no total são dez. Era muito
chato fazer isso, teríamos que colocar o papel, aperta nos botões e espera o papel sair e assim
começa tudo novamente.

– Sabe que é feio ouvi a conversa dos outros – disse uma voz atrás de mim, fazendo­me pula
de susto.

– Eu não estava ouvindo a conversa de ninguém – alertei.

– eu sei que não – James riu e logo ficou serio. – a quanto tempo vocês estão juntos? – gelei.

– Juntos? ­ ri de nervosismo. – não sei de quem você esta falando. – menti.

– Eu acho que você sabe – ele falou, ficando encostado na maquina de xerox.

Menti um riso.

– Eu realmente não sei. – olhei para a xerox que saia da maquina.

– Bella, Bella, você não me deixa escolhas, terei que ser mais direto? – dei de ombros.

James não sabia de nada, absolutamente de nada. Ele não pode nem ter notado nadica de nada,
tenho certeza que ele esta blefando. Eu e Edward jamais demos tanto na cara assim.

– Vou refazer a pergunta: “a quanto tempo você e Edward Cullen estão juntos?”

– Não estamos tendo um caso – respondi rápido. O que foi um grande erro, ele
levantou uma sobrancelha e riu.

– Rá, vocês estão tendo um caso – não foi uma pergunta.

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Coloquei mais papel na maquina, evitando seu olhar.

– Vocês se conheceram, antes dele namorar sua mãe ou depois? – Estava decidido a não
responder mais nada, ele que tira se suas próprias conclusões, por mais que certas elas
poderiam ser, jamais seriam confirmadas. Pelo menos não por mim.

– Pelo seu silencio, suponho que depois – ele estava certo – Sua mãe esta levando chifre pela
a própria filha. Como ela deve esta se sentindo? E você se sente culpada? Egoísta? Falsa? Ou
tudo junto? – e mais uma vez ele estava certo, eu não sentia apenas UMA COISA e sim
VARIOS sentimentos juntos.

James começou a ri desgostoso.

Era a ultima folha que estava entrado na maquina para tira xerox, logo mais eu estaria nos
braços quentes de Edward e as opiniões de James esquecidas.

– Edward deve ser muito ciumento, não acha? – sim, eu acho. – Espero que o namoro de
vocês acabem bem no final. Não te quero vê sofrendo – continuou. Me assustei, eu não estava
pronta para ouvi isso.

Levantei o olhar, e peguei­o me observando atentamente, cada gesto.

– Vou te deixa sozinha, com a maquina – disse isso e saiu.

– JAMES – me virei para sair da sala, quando me pego chamando­o. Ele para no meio do
corredor e volta.

– Pode dizer.

EU não tinha consciência alguma de algo para dizer, só que teria que fazê­lo acreditar que eu
e Edward não temos nada juntos. Vai o dar na língua nos dentes? Não quero correr o risco de
perde meu emprego e nem meu namorado.

Abaixei a cabeça, a única mentira que vinha na minha cabeça era a pior de todas. Mas eu iria
dizer, se isso o fizesse acreditar que não tenho nada com o Edward.

– James, eu não tenho nada com o Edward, acredite – falei baixinho, fazendo minha voz não
me entrega.

– Aham – ele riu

– é serio. – tentei novamente.

– Me der um motivo para acreditar em você, Swan. – pediu com os braços cruzados.

– Por que... – engoli em seco – eu sou lésbica – menti.

James arregalou os olhos, quase saindo das órbitas.

– Você é lésbica? – ele perguntou baixinho.

Concordei com a cabeça. Oh meu pai, o que deu em mim para dizer que sou lésbica? Agora
geral vai pensar que é verdade.
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– Foi por isso que não quis me beijar?

– Aham – eu estava em transe, com a minha mentira. – Foi um sacrifício lhe beijar no
restaurante, só que Edward estava aperriando.

– isso é verdade?

– Porque mentiria a você? – o respondi com outra pergunta.

– não sei – deu de ombros.

– Mas você não pode contar isso a ninguém, entendeu? Não quero correr o risco de pede meu
emprego? Ele é muito importante a mim! – junto com a minha reputação, que nesse exato
momento estava indo água a baixo.

– pode deixa, não conto a ninguém Bella. E me desculpe por te tirado opiniões errada em
relação a você.

– Tudo bem – dei de ombros. – tenho que volta ao trabalho – peguei as copias e as originais,
misturando tudo.

– O.k

Sair da sala, mais vermelha que um tomate. Com tantas desculpas no mundo, porque fui logo
dizer que sou lésbica? Será que sou tão burra ao ponto de não inventa uma melhorzinha?

– Você demorou – disse Edward quando entrei em sua sala, para deixa os papeis.

– Desculpe, senhor – brinquei.

– Você merece um castigo, por ter feito­me esperar. – disse se aproximando.

Mordi os lábios.

– que tipo de castigo? – perguntei sentando em cima de sua mesa, cruzando as pernas,
enquanto ele vinha em minha direção.

Quando se aproximou o bastante de mim, descruzando minhas pernas para fica entre elas, e
suas mãos apalpando minha coxa, sussurrou ao meu ouvido.

– Greve de beijo – ri baixinho.

– Tem certeza disso? – perguntei manhosa.

– Absoluta. – coloquei minhas mãos atrás de sua nuca, e o puxei para beija­lo. Quando o
mesmo desviou o rosto.

– Então vai se assim? Greve de beijo mesmo?

– Lógico, estou falando serio. – se ele quer brincar então vamos.

O empurrei para trás, e desci da mesa, indo em direção a porta segurando um sorriso. Abri a
porta e fiquei segurando­a.
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– Dois meses sem sexo, Edward – fui firme e sair da sala, fechando a porta atrás de mim
deixando­o assustado.

Sentei na minha mesa, rindo. Foi muito hilário ter visto a cara de Edward, claro que eu não
estava falando serio sobre a greve de sexo, mas se ele me chatear ai sim, vou levar essa ideia a
serio.

– Bella, você estava falando serio? – ele perguntou sentado na cadeira a frente de
minha mesa, depois de alguns minutos.

– É claro – menti.

– você é uma péssima mentirosa. – ele riu.

– você quer fica com três meses? – sorri irônica.

– Tudo isso é injusto, Isabella. Eu estava apenas brincando com você – ignorei.

Eu estava rindo por dentro, era muito hilário ver Edward emburrado por ter entrado de
castigo. Algo completamente sem preço.

– Você vai se arrepender por isso – me ameaçou.

– Aé. O que você vai fazer?

Edward sorriu pervertido.

– a noite lhe mostro.

– Edward isso é injusto – choraminguei, eu não gostava de ficar curiosa. Isso era
errado.

– não, injusto será o que farei a noite. – piscou e entrou na sua sala.

Agora teria que fica o resto do dia todinho curiosa. Ficar curiosa não era legal, mas não era
mesmo. Seja o que for que ele esteja aprontando vai leva troco. Sorri, encostando minha costa
na cadeira, eu ficaria curiosa, mas pelo menos o veria a noite e não teria que esperar ate o dia
seguinte.

O nosso namoro estava indo do bom a perfeito, e eu estava feliz com isso.
O fim do expediente já havia terminado a uns 15 a 20 minutos e eu fiquei esperando Edward,
minha bolsa já estava arrumada quando ele sai de sua sala, falando no telefone.

Enquanto uma de suas mãos segurava o aparelho próximo à orelha, a outra rodava em volta da
minha cintura, nos dois éramos sempre os últimos a sair da empresa então a chance de algum
funcionário nos veem juntos eram mínimas.

– O.k Alice – concordou ao telefone, enquanto entravamos no elevador. Apertei o


botão do térreo.

– Vamos fazer assim, vou deixa Bella em casa primeiro e quando eu chegar ai você sair. E
depois eu vou atrás, ficarei um pouco com a Reneé e depois vou para a casa com vocês –
completou.

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OMG, o que ele esta aprontando com Alice? Olhei de esquerda a ele e o mesmo
piscou. A porta do elevador se abriu e saímos com os únicos sons no ambiente eram, o andar
do meu salto e a voz dele no celular.

– Tudo bem, obrigado. Até já irmã – e desligou.

– Ta o.k, agora lati! O que você e Alice estão aprontando? – eu estava curiosa sim, já
havia imaginado do possível até o impossível e ele teria que me dar pelo menos um dica.

– não vou lhe dizer – sorriu, abrindo a porta do carro para mim.

– Por favor – pedi – uma dica amor? – eu já estava começando a implora, ora essa ele tinha
que me dizer estava cansada de tanto suspense.

– Ta bom, apenas uma. A primeira letra da primeira palavra começa com “S” e a
segunda com “T” .

O que? Eram duas palavras? Esse cara não tem medo da morte mesmo. Coloquei meu
cérebro para funcionar, mas é impossível adivinhar algo com apenas as primeiras letras.

Bufei alto, desistido.

– Desisto, vou espera ate a noite é o jeito.

– Eu sabia que você não ia adivinhar – ele riu alto.

– Você é muito engraçado, Cullen – ironizei.

Edward estacionou o carro em frente de casa e aproximou­se de mim.

– Vista sua melhor lingerie – falou antes de grudar seus lábios junto aos meus.

Notas finais do capítulo


E aí, meninas, o que será que o Cullen está aprontando? *­­­*
Então, se você gostou deixe um comentário.
Um grande beijo. Até amanha.;*

(Cap. 22) Capítulo 15 ­ Parte 2


Entrei em casa, com os pensamentos a mil. O que ele quis dizer com “Vista sua
melhor lingerie?” , iriamos fica a noite inteira apenas com as peças intimas? Na verdade ate
que não era uma má ideia, só que seria melhor ficamos sem as peças intimas, com nada no
nosso corpo para atrapalhar. Assim poderíamos abusar das caricias. Oh My God, desde
quando eu havia virado uma pervertida? Edward esta me mudando completamente.

– Oi, filha – mamãe me recebeu alegre.

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– Ui, viu um passarinho verde?

– nada disso, apenas que Edward vem jantar aqui em casa.

– pensei que vocês estavam dando um tempo – afirmei, tentando desvia meu olhar do
seu rosto e escondendo o sorriso que logo brotaria em meu rosto pálido.

Só de pensar, que ambos estavam dando um tempo me deixava feliz, mesmo que não fosse o
certo. O que posso fazer, se essa ideia de “um tempo para Reneé e Edward” me fazia feliz,
dava vontade de pular e cantar pela a casa?

– e estávamos, acho que ele pediu para jantar aqui pra quere reconciliar. – meu mundo
desabou.

Ele não podia vim aqui para volta com ela, isso é uma ideia completamente estupida.
Será, apenas será... Que ele mandou eu vesti minha melhor lingerie para me iludi? Para
quando eu estive toda pronta, eu já podia ouvi­lo dizer “Reneé me desculpe, fui um idiota por
ter terminado com você. Você aceita a volta a mim? Se somente minha?” e mamãe responder
um sim e ambos dão um beijo apaixonados, enquanto eu fico com a boca aberta e com uma
louca vontade de mata­lo por ter me iludido e subo ao meu quarto querendo chorar.

– Filha, você esta ai? Oi? – mamãe estalou os dedos ao meu rosto para me trazer de volta a
terra.

– a senhora falou alguma coisa? – perguntei, tentando me concentra.

Sem perceber olhei ao meu redor, ainda estávamos no hall. Eu ainda estava com os sapatos
nos pés e a bolsa na mão. Apressei­me a tira o salto e joga­lo em algum canto, enquanto fazia
meus pés me obedecerem, subindo as escadas com a mamãe ainda em meu calcanhar. Eu não
fazia esforço nenhum para presta atenção no que ela dizia, apenas murmurava um “uhum,
sei...” nos momentos adequados. Entrei no quarto, colocando a bolsa na cadeira do pc, e
comecei a me despi, enquanto mamãe sentava em minha cama. Olhando­me.

Eu não tinha vergonha nenhuma de fica nua em sua frente, alias somos mulheres.
Tudo que ela tem eu tenho, só com uma pequena diferença: ELA TEM MAIS.

– Bella, você... – ela parou, olhando para meu corpo. O que eu ainda não havia tirado
eram as peças intimas. E mamãe ainda continuava a olhar para meu corpo com a testa
franzida.

– o que houve? – perguntei preocupada. Fui ao espelho vê se havia alguma coisa


diferente ao meu corpo já que mamãe não tirava os olhos.

Vi apenas uma garota pálida, dos olhos castanhos chocolates, apenas de lingerie, com
seios maiores, bunda um pouco grande e com coxas. Resumindo com mais corpo. Aquele
corpo não era meu, eu não tinha seios maiores, o meu digamos eram médios se duvida cabiam
direitinho na mão de Edward nem grande e nem pequeno mas perfeito para suas mãos.
Poderia ser apenas ilusão do espelho, ou minha vista estava precisando de um óculos.

– Filha, posso lhe perguntar algo? – mamãe perguntou indecisa.

– pode – eu acho.

– você já teve relações sexuais? – What? Isso é coisa para se pergunta? Primeiro ela olha para
o meu corpo e depois vem com uma pergunta desse jeito? Que tipo de respostas ela deseja
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obter? E eu não estou com vontade nenhuma de dizer que “sim”, porque ela vai pergunta com
quem. E eu não quero dizer que foi com o seu ex­namorado.

– Se eu já?... – fiz uma pausa dramática – ainda não – falei e neguei com a cabeça.

Mamãe não se convenceu, continuou a me encarar.

– se eu já tivesse ido pra cama com alguém, você seria a primeira, a saber. E por favor, não
me faça dizer isso.

Ela riu.

– tudo bem. Acredito em você – por que será que ela não pareceu tão sincera quanto
quis mostra?

– filha, acho que você devia ir para cama com alguém. Você não sabe o que esta perdendo.
Alias deve ter um monte de caras afim de você, e sabe... fazer sexo é muito bom. – oh my
god, por favor, alguém me mata? Diz que minha mãe não disse isso. Enquanto outras mães
querem que suas filhas guardem a virgindade a minha quer que eu a peca. Ela apenas não sabe
que já a perdi, e ficara sem saber por uns longos meses.

Mamãe continuou a fala o quão bom é o sexo, e dizendo que eu precisava


experimenta, talvez assim eu deixava de ser tão carrancuda.

Entrei no banheiro rindo das asneiras que mamãe ficava falando para mim, e com um
único pensamento fechei a porta do banheiro.

“ Ela não sabe a filha que tem”.

Enquanto a agua molhava meu corpo, relaxando os músculos; cheguei a me pergunta


que talvez, só talvez... Edward venha para... para apenas jantar, mas nada. Ri de minha
idiotice, desde quando um cara volta na casa da ex­namorada, apenas para jantar? Talvez ele
venha jantar, mas não para comer comida e sim outra coisa, ou alguém.

Sair do banho, e vesti um blusão preto com minha calcinha cor de pele, eu estava
decidida a ir a nenhum canto, e nem ia sair do quarto quando ele chegar. Não sou obrigada a
desce, já o conheço o bastante e eles merecem um momento a sós.

Ouvi a campainha tocar, supus que mamãe já devia te aberto a porta. Era ele, eu tinha
um “q” de certeza. Deite­me na cama, passando o edredom em volta do meu corpo, deixando­
me aquecida sem esta com frio. Respirei fundo, limpando minha alma, ficando relaxada e
livre de qualquer problema ou desconforto.

Duas batidas na porta, atrapalhando minha concentração.

– Entre – falei, mentindo um bocejo para quem quer que fosse.

– Alice, está lá em baixo te esperando – falou mamãe sorrindo.

– estou dormindo – falei e ela riu.

– É melhor você desce antes que ela suba, e lhe puxe pelos cabelos.

– o.k, já desço. – mamãe saiu do quarto na hora que levantei, eu iria desce fala com
Alice uns 10 minutos e subi. Então não era necessário troco de roupa, só tem a Alice e mamãe
lá em baixo. Sair do quarto, e fui pulando os degraus da escada.
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– Oi Lice, o que houve? – perguntei, quando a vi na sala.

– você esqueceu que dia é hoje?

– hm. Segunda feira? – perguntei insegura.

– logico, que hoje é segunda feira. Não acredito que você esqueceu. Você e Nicke iam
dormi la em casa hoje, para amanha irmos juntas a escola.

– você deve ter cometido um erro, eu não estou sabendo de nada.

– filha, se você quiser ir fique a vontade, so não quero que falte aula amanha. E alias vou
dormi cedo – a campainha tocou. – já volto meninas. – completou.

– Lice, eu não est... – ela me interrompeu.

– Bella, Edward me deu 100 dólares e deixou eu dormi na casa do Emmett, então colabore
mocinha – Alice falou baixinho.

– mas o que... – comecei novamente, mas parei, quando ouvi a voz de Edward no hall.

– mas que merda – xinguei e Alice riu baixo.

– ah, oi Alice – falou Edward.

– Oi mano – sorriu Alice.

– Bella – acenou com a cabeça.

– Edward.. – fiz o mesmo gesto.

– Entao Bella, você vai ou não? – perguntou mamae

Olhei para Edward que piscou rapidamente, e depois para Alice que sorriu marota.

– Vou sim – tá, eu não sei o que me fez responder isso. Mas se estou no inferno não
faz mal abraça o capeta.

– mae, a galinha esta no forno ainda? – perguntei, torcendo para que ela saia da sala.

– você tem razão, fiquei aqui e esqueci­me do fogo – disse apressadamente.

– o que vocês dois – apontei para os dois – estão aprontando? – perguntei baixinho
com a voz rude.

– so colabore amor – disse Edward sorrindo.

Bufei.

– você vai me deve essa Bella. – alice disse.

Alem de tudo estou devendo a Alice, por algo que nem perdi. É minha vida é
maravilhosamente perfeito, não preciso de mais nada.

– Já disse que branco cai perfeitamente em você? – falou Edward atrapalhando meus
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pensamentos.

– obrigada – falei devagar.

Olhei para meu corpo, e vi que branco deixava a mostra meus seios. Já que era um
branco transparente.

– tarado – comentei revirando os olhos e Alice riu alto.

– gostosa – respondeu ele.

– o amor de vocês é tao lindo, sinto inveja – falou respirando com dificuldade pro causa das
risadas

– cala a boca Alice – falamos eu e Edward em uníssono.

– Eu sei que vocês me amam – olhei para o teto.

– acho que modéstia é de família – comentei.

– Porque filha? Quem começou a se acha aqui? – perguntou mamãe voltando da cozinha.

– Alice – respondi simplesmente.

Mamae riu, ela já devia esta acostumada com Alice e Edward, por tanto nem prestava
atenção, so fazia rir.

– vou subi para arrumar minha bolsa, você vem Lice? – perguntei, para deixa mamãe
e Edward a sós.

– não, vou te esperar aqui em baixo. – então ta bom né.

Quando subi a primeira coisa que fiz foi esvaziar a minha bolsa de aula, colocando
peças de roupas, e umas peças intimas, minha bolsinha de necessárie e pronto. Com certeza
depois da aula, eu voltaria para casa, para pode ir ao trabalho. Alice não é doida de me
prender por lá e tampouco Edward.

Procurei minha calça jeans e minha blusa preta com os dizerem em vermelho “ Bite me”,
Nicke havia me dado de aniversario do ano passado, coloquei as roupas em cima da cama e
me despi, eu estava com duvidas eu devia ou não fazer o perdido de Edward? Decidi por
fazer, fui ate o closet e tirei um pacote que contia uma lingerie preta­mostra tudo, eu só estava
preocupada com a calcinha, era fio dental. Não era realmente preocupação era vergonha. Mas
que se dane, se Edward perdi para mim fica de quatro ficarei então porque estou com
vergonha de usa uma mera calcinha?

Me despi, e logo depois vesti a roupa que havia escolhido. Passei um pouco de por
compacto no rosto e passei a alça da bolsa pelos ombros, pulando os degraus ate a sala de
estar.

– Vamos – falei assim que cheguei ao andar de baixo.

– claro, vamos so jantar primeiro – disse Lice.

Fomos a cozinha sem fala mais nada, Edward e mamãe já estavam na mesa se

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servindo, quando eu e Lice nos sentamos.

Durante o jantar eu e Edward não havíamos trocados nenhuma palavra, mas eu podia
sentir o seu olhar sobre mim, querendo ou não eu estava gostando...

O jantar terminou rápido, mamãe e Alice foram as que mais conversaram enquanto
comiam, Edward mal falou e eu preferi fica quieta.

– vamos indo amiga, temos que passa na Nicke ainda. – disse lice cruzando seu braço
ao meu.

– tá – forcei um sorriso.

Eu queria saber o que me aguardava, não sabia se devia fica feliz ou não.

– Reneé. Também já vou – disse segurando na mao de mamãe, como eles tivesse
acabado de fecha algum negocio.

Por um momento mamãe não havia dito nada, creio eu ela talvez estivesse esperando
por um beijo ou esperando que Edward disse­se algo a mais.

– Edward – disse ela baixinho, quando estávamos saindo da casa.

Alice e eu esperamos Edward responder, mas ele não fez. Talvez ele não tenha ouvido
mamae o chamar.

– Edward... – ela o chamou agora mais alto. – talvez você pudesse dormi aqui em
casa... – pausou ­ ... para as meninas terem uma noite de garotas.

Dito isso Edward parou de andar em direção ao volvo e se virou para ela, com a voz
fria.

– sinto muito. Mas temo que minha casa pegue fogo – e se virou novamente,
continuando a andar.

Olhei para Alice a procura de alguma pista e a mesma deu de ombros.

Eu nunca havia visto Edward se tão frio com alguém, ou pelo menos fingir ser frio.
Ou sei la o que ele esteja fazendo...

Entramos no carro, sem dizer nada. Sentei no banco da frente junto dele enquanto
Alice atrás. Eu estava temerosa, tinha medo de dizer algo e ele se irritasse comigo.

– Quero meu dinheiro – falou Alice marota.

– você é muito chata anã, estava torcendo para que tenha esquecido. – respondeu
Edward, rindo.

– So porque sou baixinha, não significa que meu cérebro também é pequeno. – rebateu
me fazendo rir alto.

Edward sorriu torto a mim e respondeu sem desvia os olhos dos meus.

– quando eu te deixar no Emmett, lhe dou o dinheiro.

– eu não vou esquecer. – disse ela – e vocês dois podem fazer o favor de se beijarem
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logo. – Edward riu.

– Não amola, Alice, não esta vendo que a Bella fica sem fala em minha presença. –
rolei os olhos.

– Edward morre – ele riu alto.

– também te amo – respondeu aproximando­se, colocou uma de suas mãos em minha


coxa enquanto a outra me puxava para si. Minhas mãos automaticamente iam em direção ao
seu cabelo o puxando para mim. Nossos lábios já bem próximos quando ele revolveu ataca os
meus. Não me beijando completamente, apenas o lábio inferior, chupando e roubando um
gemi meu. Ele sorriu.

Edward estava no comando, como sempre esteve. Quando ele terminou de brinca com meu
lábio, foi decidido a me beijar mesmo. Com sua maravilhosa língua explorando cada canto de
minha boca, minhas mãos o puxava ainda mais para mim, eu estava prestes a me levanta para
passar ao seu banco quando Alice pigarreou.

– hem, hem – era obvio que ela queria atenção. Quebramos o beijo e Edward fechou a
cara, mas não tirou a sua mão de minha coxa, onde dava apalpadas.

– que foi Alice? – perguntei.

– “o que foi Alice?” – repetiu Alice – vocês estão praticamente se comendo na minha
frente, você so faltava levanta do seu banco para senta no colo do meu irmão – rolou os olhos
– e ainda estamos em frente da casa de Reneé, vocês terão a noite inteira para fazer coisinhas.
Então não fara mal nenhum se esperarem.

– sim senhora – falei sorrindo a ela, onde a mesma me retribuiu.

Ouvimos Edward xinga baixinho, algo como “ciumenta”, enquanto ligava o carro.

– Bom, o que vocês estão aprontando? – após alguns minutos de silencio.

– vocês uma ova – falou Alice – culpe somente o Edward. E sinceramente eu não faço
a mínima questão de saber o que ele esta aprontando.

– vocês duas são tão lenta – respondeu Edward, quando eu ia rebater ele me
interrompe.­ estou lhe raptando – respondeu minha pergunta.

– Hã? Mas Reneé sabe que estou com você, então não esta me raptando.

– Sstou sim. Preste atenção, ela acha que você esta com Alice e não comigo, então eu
lhe roubando de Alice. Assim sua mãe não saberá que esta comigo. Resumindo estou lhe
raptando.

– Você falou uma falou uma farmácia e eu não entendi uma pílula.

– estou ciente disso.

Edward estacionou o carro em frente a casa de Emmett e esperou Alice descer.


Quando ela fechou a porta do carro, ele se virou a mim e disse:

– Pronta para uma noite caliente?

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Notas finais do capítulo


Quem aqui está pronta para um noite caliente com Edward Cullen? o/
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Se você gostou do capítulo deixe um comentário abaixo e talvez ao anoitecer eu poste outro.
Um grande beijo.

(Cap. 23) Capítulo 16


– Depende, como caliente? ­ perguntei mordiscando meu lábio.

Edward aproximou sua boca da minha orelha e começou a mordê­la, enquanto sua
mão apertava minha coxa.

Seus beijos foram descendo, da orelha para as bochechas, queixo e pescoço.

– Ed­edward – gemi. – vamos logo. – falei com o ultimo fio de voz que me restava.

– Sim, senhora. – roubou um selinho.

Edward deu a macha no carro, e saímos da frente da casa do Emmett em direção a sua.

– Então qual o plano para essa noite?

– você é muito curiosa, acalme­se que saberá.

– Todo esse mistério vai acaba me matando. – ele riu.

Chegamos em sua casa e segui Edward até dentro.

– Porque você não vai por quarto e põe uma musica? – ele pediu, tirando minha mochila que
estava no ombro e jogando­a em cima do estofado.

– O.k – concordei – onde você vai?

– bem ali – piscou.

Dei de ombros, e fui em direção ao quarto. Olhei tudo ao redor a procura do radio, quando
achei apertei no play, uma melodia dançante começou a tocar. Fazendo meu corpo balança no
ritmo.

– Lollipop? – Edward perguntou assim que entrou no quarto. (link:


http://www.youtube.com/watch?v=k_YRpSizY5g)

– É – sorri amarelo – não sabia que musica você queria. – dei de ombros, abaixando o
volume do som.

– não, está esta boa. – sorriu. – Olha nunca fiz isso para nenhuma outra garota, então,
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estou meio sem jeito. Amor, colabore. – falou com a testa enrugada.

– tudo bem – respondi lentamente, com a curiosidade a flor da pele.

Edward me beijou.

– vá para cama, que o resto é comigo. – Opa.

Tirei meu sapato e subi na cama ficando no meio com o travesseiro em minha perna,
enquanto Edward ligava o som novamente, colocando em um volume agradável.

A musica começou, com Edward balançando o corpo no ritmo. Enquanto levantava


sua blusa lentamente, deixando minha respiração ofegante. Quando tirou a jogou em cima de
mim, olhei para aquele deus grego com sua barriga a mostra, me dando uma visão
maravilhosa dos “quadradinhos” do seu abdômen.

Mas isso não era o melhor, não com certeza não era a melhor parte. A melhor com
certeza seriam quando ele tira­se a box. Essa sim seria a parte ideal.

A musica eu nem lembrava mais do ritmo, meus olhos não conseguiam desviar do
corpo do homem perfeito que estava fazendo um Strip Tease especialmente a mim.

Edward começou a brincar com sua calça jeans, abaixando­a um pouco me dando a
visão de sua box branca.

– Edward se você não a tirar, eu juro que vou ate ai e a arranco pra você – falei com
dificuldade enquanto ele só fazia sorri.

Finalmente Edward havia tirado sua calça jeans, e nessas alturas eu já estava de
joelhos na cama. Eu precisava senti aquele homem dentro de mim, eu precisava geme seu
nome, eu precisava dele e ponto.

Edward subiu na cama ficando de joelho na cama. Fechei as mãos m pulsos segurando
a tentação de agarra­lo.

– estava faltando uma peça – falei.

– eu sei – ele disse me beijando. Joguei a cabeça para trás quando senti sua mão em
meu seio esquerdo apertando­o por cima da blusa.

Um gemido saiu dos meus lábios, rasgando minha garganta.

– Ed­edward – gaguejei.

Sua mão foi entrando dentro da minha blusa, sem esperar por mais. Eu mesma a tirei, lhe
dando a visão do meu sutiã preto. Edward começou a beijar meu seio por cima do sutiã me
levando ao delírio.

– não me maltrate – perdi baixinho

– não lhe maltratarei. Por enquanto.

– Edward, você com certeza quer me matar – não era uma pergunta.

Pensei que ele fosse responder, mas pelo contrario escorregou sua mão para minhas
costas ate encontra o fecho do sutiã abrindo­o.
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– Gostosa – sussurrou ao pé do meu ouvido.

Todos os pelos e células do meu corpo se arrepiaram. Sem mais delongas sua boca
atacou meu seio esquerdo brincando com a língua enquanto o direito ganhava uma massagem.

Meu coração estava agitado, minha respiração ofegante e de minha boca escapava
gemidos ou palavras mais feitas.

Edward mordeu o bico do meio seio de leve e minhas unhas automaticamente


perfuraram sua costa, deixando marcas. Ele abandonou meu seio indo para o outro, dando
atenção ao esquerdo, fazendo o mesmo esquema que o outro, mordendo, chupando e
arrancando altos gemidos de mim.

Sua mão estava no botão do meu jeans.

– posso? – perguntou, quando tirou sua boca maravilhosamente deliciosa do meu seio
endurecido.

– Aham – respondi apenas isso, com medo de dizer algo a mais e minha voz falham­
se.

Edward empurrou­me para trás, fazendo­me deitar na cama. Ele tirou minha calça
jeans, e empurrou a calcinha para o lado sem tira­la. Onde sem dó ou pena colocou sua língua
em meu sexo, brincando com o clitóris. Minha mão segurou o lençol escuro de sua cama com
força e outra prendendo nos fios de seus cabelos.

– EDWARD. OH – gemi alto – NÃO PARA, ISSO. – completei, quando sua língua
me penetrou e sua mão massageava meu seio.

– Abre mais a perna, amor. – disse ele e assim eu fiz, sem pensar duas vezes.

Isso deu mais espaço a Edward e sua língua, hoje eu tinha esquecido de tudo, de quem
era, onde estava. Eu apenas sabia de uma coisa. O que estou fazendo e a resposta era simples
gemendo loucamente enquanto o homem de minha vida explora meu sexo com sua língua.
Esse seria a melhor oral do mundo.

De repente Edward chupa meu clitóris com força e para de me chupar, logo quando
estava preste a chega ao orgasmo, olho para ele com frustação.

– Edward, posso saber por que você parou? – respirei fundo, tentando acalma minha
respiração.

– eu te disse, esse era o seu castigo – disse sorrindo, olhei o volume em sua box e
sorri.

– Tudo bem. Então você fez tudo isso, para me deixa quente?

Ele riu baixo.

– você esta quente?

– Quente e molhada.

– E alias, três dias sem sexo baby – me beijou.


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Ah viado, mal comido, cachorro. Ele quer guerra? Então terá.

Levantei da cama quando ele perguntou.

– onde vai? – perguntou.

– toma um banho, tentar me acalmar.

Ele retornou a rir, mas não disse mais nada.

Entrei no banheiro e deixei a porta aberta, dando a ele uma visão enquanto me
molhava. Eu já estava quase nua, tirei minha calcinha e liguei o chuveiro entrando em baixo
da agua gelada.

POV EDWARD

Bella estava desejando minha morte, mas não tanto como eu a desejava, observei da
cama enquanto ela tomava banho, com meu membro pulsava dentro da box querendo sair. Eu
estava me segurando para não levantar e faze­la minha novamente só que agora dentro do meu
banheiro.

Sem minha permissão minhas pernas começaram a andar em direção ao banheiro.

– o que fazes aqui amor? – Bella perguntou quando entrei e a abraçei por tras,
encoxando­a.

– nada, só queria tomar banho com você – falei abraçando­a com mais força

Bella se virou e me beijou com compaixão, eu amava essa mulher isso já estava
provado.

Sua mão foi escorregando ate minha boxe e sem mais, ela abaixou deixando meu
membro a mostra enquanto ela mordia os lábios sensualmente. Sua mão inexperiente começou
a alisa­lo, me deixando louco.

Como era possível uma adolescente de 16 anos me deixa louco, com seus toques. Bella
começou a massagear meu membro com a mão, enquanto eu jogava minha cabeça para trás
enquanto sua mão o alisava mais rápido.

Bella abaixou­se ficando na direção dele. Ela não estava pensando em fazer, o que eu achava
que ia fazer...

Mas minha resposta foi respondida quando começou a distribui beijos em volta dele,
roçando a língua pela a cabeça. Segurei seus cabelos para o alto. Eu não ia defini nenhuma
velocidade, dessa vez seria ela que irá conduzi. Eu apenas sentiria.

– Bella – gemi, não aguentando mais. Eu precisava da boca dela em volta dele, ele
queria a boca dela nele.

Quando menos esperei Bella parou de distribui beijos em volta do meu membro e me encarar.

– dois meses sem sexo, Cullen, e dessa vez estou falando serio. – levantou­se e saiu do
banheiro nua, rebolando e me deixando abismado e com o membro duro.

POV BELLA
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Eu havia acabado de perde completamente o juízo e a vergonha na cara, eu estava nua


no quarto do MEU HOMEM enquanto procurava alguma roupa na bolsa. Vesti minhas peças
intimas e um short preto curto, joguei­me na cama. Esperando­o.

Isso mesmo, eu estava apenas de shot preto e sutiã para provoca­lo. Hoje ele não
encostaria nem um dedo nesse corpo, apesar de querê­lo. E logico que não ficaríamos dois
meses sem sexo. No máximo duas semanas.

Edward saiu do banho com a toalha enrolada na cintura, ele olhou para mim com
desejo no olhar. Sorri por dentro.

Hoje seria uma noite complicada.

POV Elizah Stephon

– Voce pode se apressar? – perguntou Jasper impaciente.

– Jasper, vai dar uma volta pelo o campo? – ele sentou na cama que eu utilizava para
dormi e cruzou os braços.

– Ainda não acredito que você é uma garota. Depois de tudo que compartilhamos e do
nada descubro que você é uma GAROTA – respondeu exasperado.

– Porque o susto? Tem medo de se apaixonar por mim? – tentei soar o mais sexy que
conseguia.

– isso é para ser uma piada? – dei de ombros – quer saber Elizah, eu vou espera­te no
portão. – disse isso, e saiu porta afora arrastando suas malas.

Se no começo eu estava arrumando minha mala bem direitinha, dobrando as roupas.


Agora eu estava jogando tudo dentro. Até não cabe mais.

A mala ficou tão entupida de roupas jogadas que foi preciso eu sentar em cima dela
para puxa o zíper. Essa era a ultima mala dos cincos. Arrastei todas para perto da porta.

Voltei, e fiquei uns minutos olhando­me no espelho. Tentando adivinha quem era a
garota do reflexo? Ela era branca como eu, tinha meus lábios, olhos, nariz e o formato do
rosto delicado igual ao de minha mãe. Arrumei minha roupa e a garota do reflexo fez o
mesmo. Era estranho olha­me no espelho depois de tanto tempo vendo um homem ou uma
mulher, com roupas largas, tênis e capuz que nunca sairia da cabeça, e do nada aquele ser se
mostra ser uma garota. Tenho que admitir que se fosse eu, também ficaria chocada com tal
revelação. Por tanto, não posso culpar tanto Jasper por fica assustado.

Se ele soube­se ou tivesse pelo menos uma ideia que foi por ele que tirei o capuz e
mostrei meu verdadeiro eu. Isso se tornaria tão simples e fácil. Mas eu não pude imaginar que
isso nos expulsaria daqui. Pensei que só eu iria embora, jamais, jamais, jamais havia passado
por minha cabeça que ele também. Essa culpa jamais seria tirada de mim, ele estava
decepcionado, triste por tudo isso. Mas quem manda ser tão IRRESISTIVEL? Eu não tive
nenhuma culpa por te me apaixonado por ele. Mas o pior entre tudo, tampouco é a expulsão e
sim, que ele não se livrara de mim por tempo indeterminado, alia eu não tinha para onde ir. A
faculdade havia sido minha casa nesses anos.

Sempre fui calculista, mas dessa vez não pensei duas vezes e fiz o que tinha que fazer, e olha
no que deu.
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Mas eu só passaria dois dias em sua casa, eu daria meu jeito de comprar um “apê” para mim,
assim eu sairia de sua vida como ele queria. E ele sairia da minha, por mais que não quisesse.
Mas assim teria que ser.

Passei um gloss nos lábios, e olhei­me pela a última vez, antes de empurrar minhas
malas porta afora.

POV BELLA

– Edward, você pode parar de alisar minha barriga? Eu quero assisti o filme – falei
pela a milésima vez.

Se a mão dele ficasse somente em minha barriga, não haveria nada do que reclamar. Mas
como sua mão é boba, decide fazer uma caminhada pelo meu corpo. Arrepiando­me.

– você fala como se estivesse odiando. – riu ao meu ouvido. – é engraçado, ao mínimo
toque meu, seu corpo se arrepiar. – disse abaixando a alça do meu sutiã.

– você pode manter o favor de deixa minhas roupas em seu lugar? – perguntei,
ignorando sua ultima fala.

– eu deixaria, apenas se eu estiver livre do castigo.

– nem pensar, é dois meses e acabou.

– então, suas peças não ficaram no lugar. Alias você me proibiu de transar, mas ainda
tenho o direito e obrigação de admirar e tocar em seu corpo.

– eu não lhe proibir de transar. Apenas o proibir de transar c­o­m­i­g­o – disse a


ultima palavra devagar. – você ainda pode pegar qualquer vagaba pela a rua.

Edward ficou em cima de mim, apoiando­se nos cotovelos para não colocar seu peso
em cima de mim.

– eu não quero nenhuma vagabunda da rua. Eu quero você – falou firme.

Engoli seco.

– então terá que esperar dois meses.

– por você eu espero ate três. – sorriu torto.

– serio?

– serio. – e me beijou.

POV EDWARD

– serio?

– serio. – afirmei, antes de beija­la.

Ela poderia não acreditar, mas por ela eu faria qualquer coisa. Dessa vez eu poderia
dizer que estava apaixonado por essa garota. Eu estava pronto para levar nosso romance ao
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um nível mais alto, seria perigoso. Mas enquanto eu a tivesse ao meu lado, enfrentaria tudo.

Alias, eu a quero como jamais quis outra. E não será Renée e nem outra que me
impedirá de tê­la ao meu lado. Ao amanhecer, eu iria dizer a ela que a amo, e que estou pronto
a contar a Reneé sobre nós. Namoro escondido é ótimo, mas quando é assumido é melhor
ainda, pelo menos assim não terá nenhuma marmanjo atrás dela enquanto estivemos juntos.

Quebramos o beijo, e fiquei admirando seus olhos, me perdendo dentro do rio de


chocolate.

– Edward, porque esta me olhando assim? – perguntou nervosa.

Eu não tinha a mínima ideia de como eu estava a olhando, eu devia esta com a minha
cara de apaixonado.

Beijei sua bochecha, ela não teria nenhuma resposta de mim essa noite. Deixaria tudo
para amanhã.

– Vamos dormi, amanha você tem escola – falei e ela bocejou.

– eu sei. – sair de cima dela, e a mesma deitou de costas mim. Aprovei e a abracei por
trás.

– Edward Cullen. – segurei a risada. – o que você acha que esta fazendo? – perguntou,
mentindo uma irritação.

– lhe abraçando.

– então você poderia tira sua mão do meu seio? Elas tem que fica na minha cintura. –
ri ao seu ouvido.

– sim senhora – respondi e apalpei rapidamente.

Ela respondeu­me com uma tapa em minha costa.

– olha que assim eu me apaixono. – ela riu.

– estou contando com isso. – a puxei mais para mim.

Sua respiração foi acalmando­se, supus que estivesse de olhos fechados. A irritei mais
uma vez.

Coloquei minha mão de volta ao seus seios e ela bufou.

– Edward – gemeu, antes de sorri.

– desculpe, desculpe. – pus minha mão de volta a sua barriga.

Bella virou­se para mim, e enterrou seu rosto em meu pescoço. Abraçando­me.
Inspirei o perfume de seu cabelo e ela beijou meu pescoço, fazendo­me sorri.

– Boa noite, minha Bella – respondi e fechei os olhos.

– Boa noite, meu Edward – senti ela sorri.

E assim dormimos, abraçados. Sem nada para atrapalhar, como se existisse nos dois

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no mundo. No nosso mundo.

Notas finais do capítulo


Oraaaaaaaaaal. Eu quero uma oral do Edward, eu quero. Ok, parou o momento pervesão. ><
E awwn, que felicidade com os comentários de vocês. Awn *­­­­*. Por hoje é apenas esse e
amanhã teremos mais.
Então se você gostou deixe um comentário abaixo e nós vemos amanhã. Um grande beijo.

(Cap. 24) Capítulo 17


POV BELLA

Passei a mão no colchão ao meu lado e estava vazio. Bocejei demoradamente,


obriguei meus olhos a abrirem.

Era tão bom dormi abraçadinha com alguém, senti o calor másculo invadi suas narinas
e sabe que no momento que estiver com ele, não haverá perigo.

Sentei na cama, olhando ao redo e não havia nenhum sinal dele. Pentei os cabelos com
os dedos rapidamente, desfazendo o ninho que havia se formado. Levantei da cama e fui atrás
dele.

Passei pela a sala e não estava, segui ate a cozinha quando senti o cheiro de café
rodopiando ao ar. Fiquei apoiada na porta, enquanto o observava fazendo o café da manha.
Edward estava no fogão cortando umas panquecas... cheguei por trás e o abracei.

– o que temos para o café da manha? – perguntei manhosa.

– fiz bolo, suco e estou fazendo panquecas. – sorri.

– Você? Fez bolo? – perguntei incrédula.

Edward desligou o fogo e e virou para mim.

– ta bom, eu não fiz. Mas mandei fazer – ele sorriu.

– Bobinho – o abracei com mais força. – vou toma banho, já volto. – o soltei e sair da cozinha,
quando ele gritou.

– POSSO TOMAR COM VOCE? – não respondi e voltei para o quarto. Separei
minhas roupas e entrei no banheiro.

Tomei um rápido banho, e me vesti. Peguei um pente e passei pelo meu cabelo, e passei meu
gloss. Voltei à cozinha e Edward puxou a cadeira para eu sentar.

– Vai querer bolo, pudim ou panquecas?

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– Pudim? Mas não havia pudim.

– estava na geladeira – ele riu.

– quero um pouco de cada. – ri e coloquei um pouco de suco para mim.

– tenho uma coisa a lhe contar. – disse com a testa enrugada, enquanto eu tirava uma fatia de
bolo.

– pode dizer – sorri, deixando o prato de lado.

– você come e eu falo – rolei os olhos.

Levei um pedaço de bolo à boca, saboreando­o. Enquanto Edward me encarava.

– Edward, se você não me contar agora, irei imagina que é algo muito ruim.

– estou tentando cria coragem... – esperei ele continuar. – Bella, eu estava pensando
ontem à noite e finalmente decidi... – deixei o bolo de lado e me concentrei no que ele dizia –
decidi que esta na hora da gente se assumir para sua mãe. Afinal eu não tenho mais nada com
ela, e vai ser pior se ela descobrir por outra pessoa. – minha mão estava sobre a mesa, e ele a
segurou. Transformando nossas mãos em uma só. – eu te amo Bella, por você eu enfrento a
Reneé ou qualquer outra pessoa só para lhe ter ao meu lado.

OMG, vou ali morrer e já volto. OMG,OMG, OMG, OMG, OMG,OMG, OMG, OMG
OMG,OMG, OMG, OMG OMG,OMG, OMG, OMG OMG,OMG, OMG, OMG OMG,OMG,
OMG, OMG OMG,OMG, OMG, OMG OMG,OMG, OMG, OMG OMG,OMG, OMG, OMG
OMG,OMG, OMG, OMG. O EDWARD ME AMA. O EDWARD ME AMA.

Eu não sabia quanto tempo havia ficado calada, quando Edward atrapalha meu
pensamento.

– E nessa hora que você diz alguma coisa – disse soltando minha mão.

– eu digo que estou chocada e ao mesmo tempo feliz. Pensei que o sentimento que
sentia por você não era recíproco.

– achou que você era apenas um passatempo pra mim? – me afundei na cadeira.

– achei. – ele cruzou os braços, encarando­me serio. ­ Edward o que um cara bem
sucedido iria querer com uma moleca de 16 anos?

– você não se ver com muita clareza não é? – levantei da cadeira e sentei no seu colo.

– Eu te amo Edward, voce não sabe o quanto eu te amo. – ele me beijou.

POV ALICE.

– Vamos Alice, o avião que Jasper está logo mais pousara

– Emmett, você pode parar de fica me apressando? – falei terminando de me maquiar.

– Rose já esta impaciente no carro – falou emburrado.


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– estou não – falou Rose aparecendo na porta – menti é feio, Emmett

– não estou mentindo. Estou apenas distorcendo a verdade – eu ri.

– Pronto, vamos logo busca seu irmão. – peguei minha bolsa que estava em cima da
cama dele.

– ate que fim. – Rose riu.

– não sei por que esta impaciente! – ela comentou. Ele não respondeu.

Nós três fomos ao carro de Rose. Emmett e ela no banco da frente e eu no carona.

– Uma amiga ou amigo de Jasper vem passar uma temporada conosco. – falou meu namorado.

– Ah que bom, mais um na casa. – falou Rose

A viajem ate o aeroporto foi bem rápida, chegamos e ficamos sentados. Esperando a chamada
do pouso.

POV ELIZAH

O avião pousou em Forks, olhei pela a janela o céu e não havia nenhum sinal de sol. O que eu
estava fazendo aqui mesmo? Ah sim, vim para cá porque não havia outro lugar para ir.

– arrependida? – Jasper perguntou assustando­me.

– esta falando comigo? – cruzei os braços, ainda sentada no banco.

– não, é com o passarinho que esta no lado da sua janela – ironizou.

Levantei do banco emburrada, peguei minha nécessaire e não olhei mais para ele.
Porque ele poderia usa a ironia e eu não? Porque quando eu falava com ele, o mesmo não me
respondia e agora ele vem fala comigo? Jasper é tão confuso que chega a ser normal.

– HEY, ELIZAH ESPERA. – ele gritou.

Continuei a andar, eu já estava no aeroporto e não fazia a mínima ideia de quem era o irmão
dele.

– Me espera, mulher – disse segurando meu cotovelo.

– Credo Jasper, eu tenho nome para de me chamar de mulher! Parece que sou uma
qualquer. – ele não respondeu.

Bufei.

– Então onde esta seus irmãos?

– Ali – ele apontou, para um trio que olhavam diretamente para nós. Era duas mulheres e um
homem, das mulheres uma era loira alta muito parecida com meu homem, quero dizer com o
Jasper, apenas com o Jasper. A outra era baixinha de cabelos pretos, que por sinal não parava
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de secar Jasper enquanto nos se aproximávamos, o rapaz era de altura mediana, musculoso.
Lindo para inicio de conversa, mas ainda prefiro meu cabelo de miojo.

Esse apelido não foi legal. Ignorem.

– Jazz – a loira gritou e o abraçou o grandão fez a mesma coisa, mas um abraço rápido.

– Elizah, esses são meus irmãos – ele apontou para a loira. – essa é Rosalie e esse – apontou
para o musculoso – é o Emmett.

– Olá – sorri insegura.

– Mano, essa é minha namorada Alice – disse Emmett a Jasper.

– Tudo bom? – Jasper perguntou, beijando­a no rosto.

– T­t­tudo – ela gaguejou.

Olhei para o lado, tentando não vê­los. Ele mal chega e já conquista a namorada dos
outros? Respirei fundo. Não, não estou com ciúmes, tudo bem?

– Alice Cullen – ela me cumprimentou.

– Elizah Stephon. – forcei um sorriso, mas juro que pareceu mais uma careta.

– sua pele é diferente, você esta bastante bronzeada. – observou.

– É, adoro pegar sol. E no Brasil isso é o que não falta. – ela riu.

– Aposto que seremos grandes amigas – disse Alice.

Sorri.

Se você não der em cima de Jasper, seremos com certeza grandes amigas.

– eu vou... ér, pega minhas malas. – falei rapidamente e sair de perto deles. Pela minha
visão periférica vi Jasper me segui, cheguei à esteira peguei minhas malas e Jasper fez o
mesmo.

– O que houve Elizah? Você ficou emburrada de uma hora para a outra. – ele notou.

– emburrada eu? Logico que não e porque ficaria? Não estou emburrada não – mordi
os lábios para calar minha boca.

Jasper riu, e afastou­se de mim com suas malas.

– VOCE IA MORRER SE ME AJUDASSE COM AS MALAS? – gritei pra ele.

– VOU SIM. – piscou.

Idiota, idiota, idiota.

POV BELLA

Eu estava jogada no estofado com o controle da tv nas mãos, quando Edward apareceu
com o paletó em um dos braços e a maleta nas mão.
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– posso saber o que a mocinha faz sentada? Você tem aula! – bocejei.

– vou hoje não – sorri amarelo.

– você não vai? – assenti – você tem certeza disso? – ele cruzou os braços, encarando­
me serio.

Ele já estava me assustando, olhei ao redor da sala. O que eu faria hoje? Exatamente
NADA. Edward ia para o trabalho, Alice e Nicke vão para a escola. Eu não ficarei sozinha
aqui nem morta.

– vou me arrumar – levantei do estofado morrendo.

Arrumei­me às pressas, passei os dedos pelo o cabelo desembaraçando­os e jogando a


bolsa sobre os ombros, olhei­me no espelho. É, eu estava boa.

– Vamos – falei, quando cheguei a sala.

Edward me olhou dos pés a cabeça, mas não disse nada a respeito. Segurou apenas
minha mão e puxou­me para fora, passando a chave na porta quando saímos.

– eu estou com minhas roupas aqui na bolsa, vou perdi para Nicke me deixa em casa,
já que o carro ficou em casa. – comentei.

Edward olhou para mim com a testa enrugada, como se eu estivesse falando em latim.

– você esta falando sobre o que...?

Bufei.

– você não esta prestando atenção?! ­ cruzei os braços, quando ele virava uma
esquina. ­ Eu vou para a casa com a Nicke, você vai esta ocupado na empresa e não quero lhe
atrapalhar.

– nem pensar – negou – eu quero vim lhe buscar, e vamos almoça em algum
restaurante. Não sei quando teremos outra oportunidade para ficamos sozinhos, sem nada para
atrapalhar.

– você tem razão – respondi – então ficarei aguardando – ele parou o carro em frente
da escola.

– então ate logo ­ ele sorriu.

Aproximei­me dele para beijá­lo, quando seu celular toca.

– desculpe amor. – ele olhou no visor, e desligou o celular. – não era importante.

– como você sabe?

– apenas sei – ele riu, e nós beijamos.

– eu te amo – murmurei.

– eu amo você.

Sair do carro e vi Nicke pendurada no telefone ao longe, caminhei ate ela.


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– esta falando com qu...

– shiiiii – me interrompeu.

Esperei Nicke termina de conversa com quem quer que fosse.

– Pronto, E aí, tudo bem? – ela não me deixou responder – pensei que você não fosse
vim.

– eu não ia vim, só vim porque não queria fica sozinha. – sorri.

– cadê meu café? – ela notou.

– esta na cafetaria – ri – não deu para comprar amiga, dormi na casa de Edward e acabei
esquecendo. Estava prestando atenção em outras coisas.

– Como é? Você dormiu na casa dele? Conte­me tudo. E sua mãe?

– é uma longa historia. – Nicke olhou no visor do celular.

– temos alguns minutos – comecei a narrar tudo que havia acontecido desde ontem para hoje.
Contei também sobre “castigo” à sua pequena declaração.

– OMG, OMG, OMG, OMG. ELE TE AMA – ela gritou.

– grita mais alto para todos ouvirem.

– desculpe – sorriu amarelo. – ele te ama – completou com os olhos brilhando


enquanto caminhávamos em direção à sala

– eu sei, isso é simplesmente demais – sussurrei, obrigando meus pés a continuarem


no chão. Minha vontade era de grita, pula dizer ao mundo que Edward me amava. Mas como
sou uma pessoa normal, não irei fazer isso.

– Bella, bem que você poderia me dizer em qual loja você o comprou.. – cantarolou

– Querida ele é ÚNICO, e é SOMENTE MEU.

Entramos na sala e sentamos em nosso lugar de sempre, a sala ainda estava vazia, mas
entre poucos minutos começaria a encher.

– Amiga, você bem que poderia empresta­lo pra mim durante o fim de semana, o que acha? –
eu ri

– Você esta tão engraçada hoje. – ironizei.

Sentamos e tirei o caderno e as lapiseiras.

– Sábado é a festa!

– Que festa? – eu não estava lembrada de festa nenhuma. Alias, eu não se lembrava de nada.

– Como que festa?! A festa do fim das aulas. Edward esta fazendo mal a sua memória.

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– Ah tá. Lembrei.

– e quero que você me ajude. Sabe, na decoração, eu estava conversando com Lice e ela disse
que vai convida a Rose para nos ajuda. E eu fiquei pensando, como tem uma nova pessoa
morando com eles, ela poderia­nos ajuda também.

– pode ser. Mas você já sabe o tema?

– esse ano teve o Halloween, so que a escola não comemorou. Então que tal? A Alice
queria uma mistura de coisas natalinas com Halloween, só que achei que fosse fica uma
macacada.

– Nem pensar. Alice é doida vai na corda dela não.

– e ate porque eu já tenho minha fantasia – continuei como se eu não tivesse dito nada.

– e quando vamos sair para comprar os materiais?

– o que acha amanhã despois da aula?

– Tenho trabalho. – Nicke fechou a cara.

– a noite. – respondi. – tento sair mais cedo, mas já nos encontramos em Port Angeles.

– Vocês duas não ficam caladas um segundo? – perguntou o profº Marcos.

– Desculpe – murmurei, esperei Nicke se desculpa ou dizer algo, mas ela ficou apenas
encarando­o. Ate ele desviar o olhar.

Opa, Opa, Opa. Acho que perdi alguma coisa.


Esperei o profº Marcos virar de costas para sussurrar com Nicke.

– O que aconteceu?

– Ele me deu um fora – disse Nicke ainda encarando­o.

– O que? Como, onde e quando? – OMG, que babado.

– Ontem, depois da aula. Sua desculpa foi que era casado e é fiel. Se ele fosse realmente fiel
não daria bola para a piruá da Jéssica.

Ele começou a dar aula, atrapalhando nossa conversa. Mas uma vez ou outra ele olhava para
minha amiga. Não sei se foi impressão minha ou verdade, mas por um momento vi Nicke
sorri maliciosa para ele.

A escola era uma chatice, mas qual escola é legal? Acho que a escola em si é legal, o que é
chato são as pessoas que a frequentam! Os tempos passaram voandos e nada de Alice e
Emmett chegarem.

– eu acho que eles estão se pegando no carro – Nicke riu.

– Eles se pegam em qualquer lugar, então não é surpresa. – disse ela.

Fomos em direção a cantina pega nossa comida, peguei um salgado e uma coca, Nicke ficou

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apenas com um suco de laranja de caixa.

– Voce estava muito pensativa na aula do Marcos, pode lati o que passa pela a sua cabeça
traiçoeira?

– Nada, só vou mostra­lo que ele não é tão fiel quanto acha que é.

– Como? – insisti

Minha amiga sorriu amarelo.

– o horário não permite. – piscou, tirando a tampa de seu suco.

OMG, OMG, OMG. O QUE MINHA AMIGA ESTARIA APRONTANDO? Odeio fica no
escuro sem sabe de nada e ela fazia isso de propósito.

­ você realmente não vai me contar? – insisti mais uma vez.

– Bella para, a tentação é muita e vou acabar lhe contando. Mas não posso.

– você é chata – menti

Fiquei brincando com o canudo da coca, quando meu celular vibrou. Era uma
mensagem.

“Te amo, minha criança”

Sorri boba para o visor.

– olha... – passei o celular a Nicke.

–“ te amo, minha criança” – repetiu – criança que pode fazer outra criança, não é mais
criança. – rolei os olhos. – amiga pegue ele e não o deixe escapa.

– não deixarei.

– vocês já sabem como contaram a Renée? – mordi os lábios com a testa enrugando.

Ate então eu não fazia a mínima ideia de como contar, porque não é todo dia que sua
mãe descobre que sua filha esta namorando seu ex­namorado. Eu tinha que começa a treinar
minha fala.

“mãe estou trepando com seu namorado gostoso. E alias ele acabou de me pedi em
namoro, devo ser melhor do que a senhora” , isso soou muito puta.

“mãe sabe o que é?! É... eu e Edward estamos juntos. Namorando”, não inocente
demais e com isso ela fara varias perguntas das quais não estou e nem estarei nem um pouco
satisfeitas para responder.

“mãe você esta levando chifre” , péssima. Péssima ideia.

– Porque vocês não contam a verdade? É mais simples.

– O que?

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– você me entendeu, melhor do que fica treinando ai.

– eu não estava treinando.

– tem certeza? Porque você falou tudo em voz alta. – me matem.

­ estou começando a pensar alto novamente – ela riu e concordou.

­ Vamos volta para a sala, a campa logo vai bater. E não quero enfrenta tumulto no corredor.

Concordei e nos levantamos. Fomos em direção à sala, eu não sabia se conta toda a verdade
era uma boa opção, alias eu havia acabado de perde a confiança que mamãe tinha em mim, na
verdade ela não tinha mais confiança em mim desde o dia que eu pus meus olhos nele. Mas
como uma boa filha eu tinha que dizer a verdade junto com ele, mas estaria na hora? Eu
tentava imagina como ela iria se sentir sabendo que estava sendo traída, mas não era algo fácil
de imaginar. Eu tinha medo que ela surtasse ou que pudesse fazer coisa pior... Porque das
mães podemos esperar de tudo.

– Você poderia pelo menos acenar de vez em quando para mim não me senti tão no vácuo
assim?

– tá bom – acenei e ela revirou os olhos.

Tamporei meus dedos na mesa, deixando Nicke irritada. Vi a professora entra, mas era
o mesmo que a sala estivesse vazia e eu sozinha nesse amplo espaço. Meu corpo poderia esta
onde quer que fosse, mas minha mente estava com Edward, tentando adivinha o que ele
estaria fazendo ou pensando.

Ele estaria pensando em mim? Tá certo, já quero de mais. Ele pode esta afim de mim,
mas não significa que viva 24 horas pensando em mim, ele tem coisas melhor a pensar... Logo
pensei no telefonema de manhã, quem seria? Ele disse que não era ninguém tão importante. E
se fosse minha mãe? É.. talvez tenha sido ela.

Mas eles terminaram, então ela não tem motivos para ligar... ou talvez o motivo seja eu, ela
pudesse esta preocupada comigo. Mas se ela realmente estivesse deveria ter ligado para o meu
celular!

Deitei sobre meus braços na mesa, eu estava ficando paranoica. E daí se ela estivesse ou não
ligando para ele? Eu e ele não temos nada assumido, por enquanto.

– você vai passar o dia aqui? – perguntou Nicke.

– Não, estou esperando a campa bater.

– Serio, Edward em excesso esta lhe fazendo mal. – não respondi., apenas guardei meus
materiais e sair com minha amiga em meus calcanhares.

– ele vem lhe buscar? – perguntou quando chegamos ao estacionamento.

– Quer mesmo que eu responda? – ela riu.

– então, eu vou indo. – disse me abraçando.

– quer fica comigo não? Não quero fica esperando­o sozinho. – ela rolou os olhos.
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– quero ir para casa. Tenho que fazer meu próprio almoço.

– Por favor? – choraminguei. – por nossa amizade? – fiz cara do gatinho do Shrek.

– Pare de me olhar assim, esta me assustando – rolei os olhos.

– então isso é um sim? – ela concordou com a cabeça.

– por isso você é foda.

– eu sei que sou – ela me deu uma bundada.

Fomos em direção a seu carro, Nicke abriu a porta para se senta no banco enquanto eu ficava
encostada. Os minutos foram passando e o estacionamento esvaziando. Minha barriga já
estava começando a ronca de fome e vira e meche, eu via Nicke me olhar pelo o rabo de olho.

Meus pés começaram a bater no chão, mostrando impaciência. Eu bufava, andava de


uma lado para o outro.

– Amiga, eu acho que ele não vem – disse Nicke baixinho.

Ele tinha que vim, ele prometeu. Talvez ele estivesse em alguma reunião, mas ele viria.

– Ele vem, eu sei – tentei soar convicta, mas nem para mim foi.

– Bella, vai fazer uma horas que estamos aqui. Todos já foram e eu estou com fome.

– Pode ir, que eu ficarei.

– Esta louca? Vai volta a pé para casa? – Nicke remexeu em sua bolsa e me passou seu
celular. – Toma, ligue pra ele.

Olhei para o visor indecisa, se ele estivesse ocupado não poderia atender e eu não queria
colocá­lo em nenhum enrascada.

– Prefiro esperar. – passei de volta o celular, mas ela não aceitou.

Nicke começou a olhar de volta para suas unhas, e eu tinha que concorda com ela. Ele
não chegaria. O choro estava preso na garganta, eu estava me sentida usada. Se ele não vinha
para que me dessas esperanças? Tirei meu celular do bolso e ele estava desligado, talvez a
bateria estivesse descarregada.

Será que nesse meio tempo ele não havia me ligado, mas deu desligado?

Olhei para o celular de Nicke novamente e disquei os números, no terceiro toque atenderam.

– Alô? – era uma voz feminina, meu coração se agitou.

Notas finais do capítulo


Eu esqueci de avisar no capítulo anterior sobre a Elizah, ela é a nova personagem da história
e talvez vocês estejam confusos ,mas ao decorrer dos capítulos ela contará um pouco da
história dela para vocês. Fiquem tranquilas. E hum, quem será que atendeu o telefone do
Edward? :o
Primeiro capítulo do dia, posto o segundo ao anoitecer se tiver comentários.
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Se você gostou deixe um comentário aqui abaixo. Um grande beijo, até a noite.

(Cap. 25) Capítulo 18


– Com quem falo? – perguntei.

– Reneé, quem está falando? – minha respiração falhou, desliguei o telefone.

– Quem atendeu? – Nicke perguntou alarmada, vendo minha cara de espanto.

– Mamãe – engolir em seco

O que ela estaria fazendo com ele? E ainda mais com o telefone DELE? Senti meus
olhos marejados, mas eu não ia chorar. Devia ter alguma explicação lógica para isso, algo
muito, muito convincente.

– Você pode me deixa em casa? – perdi a Nicke.

– Claro, entre – ela passou para o lado do motorista ligando o carro.

Entrei no carro, e fechei meus olhos não deixando uma lagrima se quer molhar meu rosto.

– Amiga, deve te acontecido algo... – disse Nicke.

– Aconteceu! Eles ainda estão juntos – olhei para as árvores que passavam correndo ao nosso
redor. Tudo era tão verde, tudo era tão vivo. Hoje estava morto. – Eles não vão terminar, eu
sei. – continuei, depois de minutos de silencio.

– querendo ou não, ele ainda gosta dela. Meses de namoro não são jogados fora de uma hora
para outra por causa de outra.

– Com Edward pode ser diferente – olhou­me pelo o rabo do olho.

– Diferente? – forcei uma risada – me amando ou não, ele ainda é homem. Seu instinto
másculo ainda vive.

Ela estacionou o carro em frente de casa, sem dizer mais nenhuma palavra.

– você vai fica bem sozinha?

– Vou, não vou corta meus pulsos – minha voz estava sufocada. Eu precisava do quentinho do
meu quarto o mais rápido possível. – Obrigada – acrescentei, antes de sair do carro.

Minha mão tremia na maçaneta da porta, uma lagrima havia acabado de rolar.
Corri direto para o meu quarto, jogando minhas coisas por onde passava. Cheguei no quarto,
passei a chave na porta, desliguei o telefone da tomada e me joguei na cama, sufocando meu
rosto contra o travesseiro deixando as lagrimas finalmente rolarem.

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POV EDWARD.

Eu estava no banheiro lavando as mãos quando ouço meu celular tocar no meu
escritório mas logo parar, quando voltei a minha sala para ver o que estava acontecendo, vejo
minha ex­namorada e sogra sentada na cadeira a frente da minha mesa com meu celular a
mão.

Mas o que ela estaria fazendo aqui? E ainda mais com meu celular nas mãos?

– o que faz aqui? – fui direto ao ponto pegando Reneé desprevenida e lhe causando
um susto.

– AAAH... – ela gritou – quer me matar do coração? – perguntou deixando meu


celular em cima da mesa e cruzando os braços.

– o que faz aqui? – ignorei sua pergunta e perguntei novamente.

– queria conversa com você – respondeu baixinho.

– pode dizer – respondi caminhando decidido em sua direção, fiquei apoiado na mesa
de braços cruzados a sua frente. Aguardando ela começa com seu discurso.

Reneé respirou fundo.

– Você tem certeza que quer termina? – perguntou com a voz falhando.

– Tenho – e realmente eu tinha.

– Edward... namoro de meses não podem ser jogados fora dessa maneira. E tudo que
construímos juntos como ficara?

– Reneé quando um relacionamento não dá certo tendo ele mais de anos, não podemos insisti.
Nos dois vamos sair machucado se continuamos juntos e eu não quero que sofra – eu estava
sendo sincero – e o que construímos juntos podem ser reconstruído, mas agora separados. Não
queira insisti nessa historia, é melhor para nos dois.

– você tem outra – afirmou

A olhei diretamente nos olhos, não neguei e nem afirmei. Apenas deixei sua afirmação
jogada ao ar.

– Edward... – recomeçou.

Segurei sua mão com força, a interrompendo.

– Reneé, Isabella precisa de você mais do que nunca. Você estando comigo acabou se
afastando dela, você sabe se ela esta bem? Ou se tem namorado? – pausei – você sabe se sua
filha ainda é virgem? – apertei sua mão com certa força, mas sem machuca­la. – Não, você
não sabe. – respondi com toda certeza que eu tinha.

E era verdade, Reneé não sabia se ela estava namorando – alias ninguém sabia – e
tampouco devia saber se ela era virgem.

– sua filha não precisa apenas de amigas, ou de uma mulher que mora no mesmo teto
que o dela, mas as duas mal se falam. Bella precisa de uma mãe, talvez ela tivesse algo a
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conta, mas você nunca estava por perto. – Reneé levantou­se da cadeira com rapidez
separando sua mão da minha.

– Edward você ainda é uma criança na frente de tudo que já vivi, é apenas um rapaz
de 21 anos então não me venha dizer que sou uma péssima mãe ou que não conheço minha
filha, porque eu sei que conheço – falou cada palavra com veneno. – foi uma péssima ideia ter
vindo, talvez não devêssemos ficar juntos. Assim deve ser melhor – acrescentou. – então ate
qualquer dia – se despediu.

Esperei Reneé fica de costa para mim e começar a caminha quando perguntei,
deixando paralisada no meio da sala.

– Se você se diz ser tão boa mãe, então deve saber que sua filha esta vivendo um
romance proibido e que esta apaixonada pelo o cara e ele por ela. – Reneé se virou para mim
assustada.

– Isso é mentira – afirmou sem muita certeza.

Dei de ombros, prantando a sementinha da duvida em sua cabeça. Ela se virou decida
a caminha para a porta quando lhe fiz outra pergunta:

– Quem era no telefone? – ela parou segurando a maçaneta da porta e respondeu sem
olhar para mim.

– umas de suas amantes – e saiu.

Reneé saiu da sala e logo nossa conversa desapareceu de minha mente, eu estava mais
preocupado era com quem Reneé havia conversado. Peguei meu celular de cima da mesa e
olhei as ligações recebidas, era um contato desconhecido sem numero. Liguei para Bella
novamente, mas seu celular estava desligado, minha preocupação estava aumentando essa
devia ser a vigésima chamada e seu celular estava desligado eu já havia mandado mensagens e
em nenhuma ela havia me retornado.

Meus planos era ir busca­la na escola e leva­la para almoçar em algum restaurante e
voltamos para casa, para namoramos um pouco. Mas o encontro com o senhor Witch havia
demorado a terminar, então quando deu o horário da saída dela eu havia mandado uma
mensagem pedindo para ir para casa com minha irmã e ela não respondeu de volta, liguei para
seu celular e dava desligado. Ate para sua casa eu já havia telefonado, mas estava ocupado.
Minha sorte era tanta que ate o telefone de Alice ninguém atendia ou dava desligado, se eu ao
menos tivesse o telefone da Nicke....

Peguei a chave do carro, minha carteira e meti o celular no bolso. Eu ia descobri em


que buraco ele havia entrado e saber o porquê de seu celular passa a manhã desligado. Dirigi
primeiro ate sua escola só para olhar a área estava vazia a não ser por uns panfletos jogando
no chão. Minha segunda procura seria ate sua casa, passei em frente a sua casa, mas não parei
pois o carro de Reneé estava no estacionamento e eu não havia nenhuma mentira esfarrapada
na cabeça. Minha preocupação foi esvaziando talvez ela estivesse em casa e nada de ruim
tenha acontecido.

Fui em direção a minha casa para secar se Alice já havia chegado, alias já era para ela
esta em casa há horas. Mas essa outra também ao atendia o celular e nem o telefone
convencional.

– ALICE – gritei quando cheguei em casa.

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– Na cozinha – respondeu.

Fui bufando ate a cozinha, a raiva estava ao máximo.

– porque você não atendeu ao telefone? – perguntei com raiva, minha irmã estava na
cozinha de avental preparando algo que eu não queria agora.

– não estava afim – deu de ombros.

– Você não esta afim? Você o quanto eu fiquei preocupado? Você some e não atende,
mas a merda do celular e cadê a Bella? Vocês duas estão fazendo greve de celular?

– Calma aí, e a Bella esta na casa dela acabei de passa lá.

– o que ela esta fazendo lá? Eu perdi para vocês duas virem aqui pra casa.

– ela estava dormindo, pelo o que a Reneé disse. E você não pediu para vimos para a
casa não.

– como não? Eu mandei uma sms para a Bella.

– É que... eu não fui para a aula – sorriu amarelo.

Essa baixinha não atende ao telefone, me deixa preocupado e fico sabendo que não vai
para a escola?

– Alice, você termina com o Emmett ou terei que coloca horários para você – sua boca
abriu em formato de “O”.

– Horários? Está louco, Edward? E o que meu namorado tem haver com isso?

– simples, depois que começaram a namorar você desleixou­se total. Você tem duas
escolhas... e não voltarei atrás. – ela sabia que eu não estava brincando. Eu tinha que ser firme
com ela porque não quero que minha irmã vire uma vadia.

– Tudo bem, quais são os horários?

– dia de semana ate as 21h00minh e finais de semanas e feriados ate as 22h00min.

– você quer dizer que ate nas férias ficarei com ele ate as 22?

– é claro – concordei – a não ser se quiser ate as 20h00min – ameacei.

– não, 22h00min esta perfeito – sorriu azeda.

– e me passe seu celular.

– como é? Vai me proibir de fica sem celular também?

– é claro que não. – ela sorriu aliviada ­ então cadê?

– em cima do estofado – fui ate a sala peguei seu celular e a chamei. Alice ficou ao
meu lado sorrindo.

Joguei seu celular de uma mão para a outra e depois mirei na parede. Jogando­o, ele se
espatifou todo no chão, fazendo um barulho estranho quando quebrou.

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– Se você não quer mais atender o celular, então não precisara mais dele. – respondi e
subi para o quarto, deixando minha irmã na sala com a boca aberta e seu queixo tremendo,
ameaçando a chorar.

Eu não era um péssimo irmão, mas tinha que manter a linha com Alice, uma
adolescente com os homônimos a flor da pele. Não queria que minha casa virasse um bordel e
muito menos que ela virasse uma vagabunda de quinta. Então enquanto morar em baixo do
meu teto seguira minhas regras.

POV BELLA.

– Filha... Acorde – mamãe me sacudia na cama.

– nem pensar – falei grogue e virei de lado.

Ela tirou o lençol de minha cabeça e sentou ao pé da cama. Coloquei o lençol de volta na
cabeça, e ela tirou, coloquei de volta, e ela tirou....

Quando eu ia coloca de novo ela surta, mandando­me parar.

– O que houve mãe? – sentei na cama, passando a mão pelo meu cabelo. Abaixando­o.

– Quero conversa com minha filha, não posso? – sorriu tristonha

– É claro... – olhei para o relógio da cabeceira, eu ainda tinha meia hora. Edward não
ia se importa de eu chega tarde ao trabalho e ah dele se vier reclamar...

– Você é virgem? – mamãe perguntou pegando­me de surpresa.

Eu contava a verdade ou mentira? Verdade ou mentira, verdade ou mentira?


Optei por conta a verdade, minha vida já estava cheia de mentiras e mais uma poderia me
sufocar.

– Não. – os olhos de mamãe saiu das órbitas e sua boca se abriu.

– Quem foi? – ela perguntou quase pulando da cama.

Eu queria pelo menos que ela fizesse o papel de mãe uma vez na vida será que isso a
mataria? Fechei a cara e levantei da cama.

– Foi com um cara ai – entrei no banheiro e bati a porta.

Seria perdi muito se ela me brigasse por te perdido a virgindade? Disse­se que era
errado? Que eu ainda era nova? Que ela não ia me perdoa por causa disso? Iria cair algum
pedaço do seu corpo se ela fosse mãe uma vez? Eu acho que não.

Tomei um banho rápido, molhando bastante meu rosto para tenta sumi com o
vermelho do choro.

OMG, eu iria para o trabalho e Edward estaria lá, eu não sabia como conversar com ele será
que ele iria me pergunta algo? E porque eu estou nervosa? Era para ele está nervoso já que foi
ELE que me deixou plantada no estacionamento da escola. Sair do banheiro e mamãe já havia
deixado o quarto, me arrumei, peguei minha bolsa, e joguei o celular dentro da mesma.

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Desci os degraus rapidamente, dei um beijo na testa da mamãe e entrei no carro dirigindo ate
a empresa; liguei o radio e tentei me concentra na pista, mas de vez em quando minha mente
vacilava pensando nele.

Estacionei o carro e sair, ligando o alarme. Caminhei ate a entrada com passos largos.
Entrei no elevador e apertei o botão do meu andar, tudo parecia perfeitamente normal.
Cheguei a minha sala e estava tudo calmo, abri a porta da sala de Edward e dei uma rápida
espiada, não havia ninguém... Estranho.

– Procurando por mim? – pulei de susto, quando uma voz pergunta atrás de mim.

– Eu? – minha voz ficou fina. – Não, não. – sorri sem ser convencida.
Edward estava serio e de braços cruzados, engoli em seco.

– Entre – mandou.

Entrei em sua sala vacilante, calma você não fez nada de errado. O único errado dessa
historia completa é ele e só ele.

– Porque não ligou o telefone hoje? Será que você esta dando uma de Alice também? Quer
que eu faça a mesma coisa que fiz com o celular dela? – Epa, como assim?

– Repete? Você não fará nada com meu celular. E ele não esta desligado. – tá bom, ele estava,
mas ele não precisa saber.

– Isabella você sabia que eu fiquei preocupado? Andei Forks quase toda – nossa como
se ela fosse do tamanho do mundo – atrás de você. E liga essa porcaria de telefone. – ele
bufava.

Serio, porque ele tem que ser tão charmoso ate quando esta com raiva de mim? Peraí... FOCO,
BELLA, FOCO.

– você me deixou plantada no estacionamento. – acusei

– se você tivesse ligado seu celular você não ficaria – rebateu.

– eu te liguei, mas a Reneé atendeu.

– Isso não é desculpa.

– e também não é nenhum desculpa seu celular esta desligado. – será que eu posso arrancar
sua cabeça? Minha vontade era de encher a esse rosto sexy de murros.

Cheguei perto dele e comecei a esmurrar seu peito definido e cheio de quadradinhos.

– Você me irrita, irrita, irrita.

– Te irrito tanto que você não consegue me odiar.

– AAAAAH – comecei a bate com mais força ele só fazia rir.

Edward segurou minhas mãos em cima da minha cabeça e me beijou quando eu menos
esperei.
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– Nunca, nunca mais deixe seu telefone desligado. – sussurrou antes de me rouba um selinho.

– Nunca mais deixarei. E você nunca, nunca, nunca mais mesmo deixe Reneé atende
seu celular.

– Isso nunca mais voltara a acontecer – nos beijamos.

Nossas línguas explorando cada milímetro de nossas bocas, em uma dança sincronizadas.
Uma batalha sem vencedor; mordir seu lábio inferior o que o fez geme. Sorri.

– Você tem trabalho. – bufei.

– Obrigada por estraga o clima – murmurei mal humorada.

NA NOITE DO DIA SEGUINTE.

Eu estava dirigindo atá Port Angeles para encontra Nicke, Alice, Elizah e Rose (essas duas eu
ainda não conhecia), eu ia encontra­las em frente de uma loja (que eu não fazia a mínima ideia
do nome) mas era na rua principal. Dizendo Nicke que elas ficariam acessando para chama
minha atenção parecendo àquelas galinhas chocando ovos, eu ri muito da comparação que ela
fez.

Eu estava dobrando a rua principal, quando vi duas pessoas pulando com os braços para cima
e outras duas rindo. Estacionei o carro próximo a calçadas que elas estavam.

– Ate que fim – ouvi Alice disse quando sai do carro.

– Já compramos algumas coisas e quero te apresenta umas pessoas – disse Nicke eufórica.

Olhei para Alice.

– Ela tomou café? – perguntei e Alice concordou com a cabeça. Rolei os olhos, ela não
poderia de jeito nenhum.

– você sabe que não pode toma café, você fica elétrica. – mas do que já é completei
mentalmente.

– tanto faz – e começou a me puxa para próximo das outras. – Essas são Rosalie Hale, irmã do
nosso Emmett – eu ri – e essa é Elizah não sei das quantas – a tal garota chamada Elizah riu –
amiga do Jasper.

– E quem vem ser Jasper?

– Meu cunhado – respondeu Alice.

– Tudo bom, garotas? – perguntei a Rose e Elizah.

– tranquilo – respondeu Rose

– Na paz – foi a vez de Elizah.


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– O que já compramos? – perguntei me referindo as quatros.

Vi Elizah abri a boca para responder mais quando ia sair algo, Alice foi mais rápida.

– Praticamente tudo, ate as mesas já encomendamos. Faltam apenas nossas fantasias. – vi pelo
o canto do olho Elizah fecha a cara.

– Eu já comprei a minha – disse Elizah.

– Qual é a sua? – perguntei e ela piscou.

– surpresa – respondeu Alice e fez Rose rir..

– Só se for para elas, porque eu já vi. – comentou Rose.

– Você é convencida – ela riu e Alice revirou os olhos.

­ Estou perdendo alguma coisa? – sussurrei a Nicke.

– Acho que você não é a única. – sorriu.

Fomos caminhando ate a outra esquina onde havia lojas de fantasias, eu não queria nada
indecente e nem comportada e tampouco assustadora.

Entrei em uma loja junto com as garotas, e fui em direção às araras. Peguei uma roupa
com a peruca e fui ao provador.
Me vesti e coloquei a peruca na cabeça, era uma personagem que eu ainda não tinha visto
ninguém usar e esperava que ninguém mais usasse. Digamos que eu estava linda ao meu
estilo.

Tirei tudo e coloquei na sacola preta, indo pagar.

– Vai leva o que? – perguntou­me Elizah.

– Surpresa – ela riu.

Esperei as meninas comparem suas fantasias e fomos em direção a escola,


começaríamos a enfeitar tudo hoje, cada uma de nós estávamos programas a consegui algo.
Eu por exemplo faria os convites e senhas, Alice cuidaria dos enfeites, Elizah das musicas,
Rose e Nicke dos comes e bebes.

Mas como todas nos sabíamos que Alice não daria conta de enfeita a quadra sozinha então
todas nos ajudaríamos. Fomos cada uma em seus carros em direção a escola, Alice havia dito
que os pufes e as mesas já haviam chegado. Então teríamos apenas de tira do plástico e sair
espalhando por toda a área.

Chegamos e já fomos colocando a mão na massa, isso teria que fica pronto hoje, amanhã seria
apenas a instalação do globo para sexta feira fica tudo perfeito.

Eu e as garotas passamos o resto da noite transformando a quadra em um verdadeiro


tenebroso castelo cheio criptas e esqueletos.

E foi legal passa a noite com elas, apesar de algumas indiretas da Alice e Elizah, eu
não poderia esquece­se de pergunta a Alice o que havia acontecido entre as duas.
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– esta ficando assustador ­ comentou Rose após pendurar umas teias de arranha no
canto.

Viemos termina praticamente ao amanhecer nos quatro estávamos jogadas no chão


admirando nossa obra prima. Eu e as meninas penduramos teias em todos os cantos e nas
grades ao alto, com enormes aranhas pretas no meio ­ onde Nicke quase morre de susto
quando joguei uma em cima dela ­ penduramos morcegos de borrachas pelo teto; braços e
pernas ensanguentados por diversas partes. Sem esquecer­se dos puffs em preto e vermelho
espalhados. Vestimos uns mortos­vivos com roupas cobertas de sangue e os espalharmos
pelos os lugares mais escuros onde o jogo de luzes não alcançava.

Na entrada Elizah teve a ideia de colocar de colocamos caldeirão de bruxas


fumegantes, e espalhamos praticamente múmias, caveiras, gárgulas, caixões, velas pretas e
vermelhas, crânios, gatos e ratos horripilantes que por mais que sejam falsos pareciam reais.

No lado de fora da quadra, abobora esculpidas e iluminadas por velas ­ ate agora
apagadas ­ e nas arvores uns pisca­pisca preto e alaranjado.

– Espero que ninguém venha aqui após o termino das aulas. Quero que tudo seja surpresa ­
comentou Nicke antes de boceja.

– Acho melhor imos para casa dentro de poucas horas vocês tem aula e eu tenho ensaio –
Rose comentou.

Todas nos concordamos e voltamos as nossas casas, assim que cheguei em casa fui direto ao
banho e cai na cama com sono.

Notas finais do capítulo


Hoje eu não falo nada sobre esse capítulo. Entãããão, até amanhã, lindas.
Se você gostou, deixe um comentário. *­*

(Cap. 26) Capítulo 19 ­ Parte 1


MANHÃ DE SABADO.

Seria tão bom poder dizer que no sábado acordei às 13h00min da tarde, mas assim eu
estaria mentindo, mamãe me obrigou a acordar às 8:00 da madruga (eu sei que é de manhã, só
que para mim ainda é noite) para dar uma limpeza na casa, tirando que hoje a noite eu teria a
festa da escola para ir. Edward havia se oferecido para me levar, só que ficaria muito suspeito
um carro em frente de casa me esperando com a mamãe estando aqui.

– Bella, quero seu quarto arrumado – ouvi mamãe dizer.

– Tá, tá, tá – respondi, passando pano pelo os cantos, depois de deixar meu quarto
todo arrumado, fui para o closet separando umas roupas antigas para doar, e o último foi o
banheiro.

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– Você nem sabe quem me ligou hoje – disse mamãe quando sentamos à mesa para
almoçar.

– Quem?

– A Flavia, lembra aquela minha amiga? – Flavia era um nome conhecido, e muito.

– È... Não.

– Filha, Flavia Withi esposa de Stefan – obriguei minha mente a ligar os nomes, mas
no momento eu não lembrava de nenhuma Flavia, tão pouco de Stefan.

– Desculpe mãe, mas aí o que ela queria?

– Relembrar os velhos tempos. Vamos marcar para nos encontrar qualquer dia. Ela
disse que tem umas coisas a me contar.

– Hmm – falei antes de colocar uma garfada na minha galinha.

– Filha... hmm – ela pausou – eu lhe contei sobre o Edward?

Engoli com dificuldade.

– Depende. Mas conte.

– Nós dois terminamos – é mãe eu já sabia, pensei.

– Mas por quê? – fingi tristeza na voz.

– Ele está me traindo – disse cheia de certeza.

Deixei a comida de lado.

– Como a senhora tem tanta certeza?

– Eu não sou otária Bella – sério? Pensei que fosse – atendi o celular dele dias atrás, e
era uma garota. A voz era enjoativa – fechei a cara.

Eu não tenho voz enjoativa, ou tenho?

– Talvez ele queira só um tempo para pensar – Pelo o amor de santo cristinho da bike,
não acredito que eu estou defendendo o Edward para a mamãe. Era para estar dizendo coisas
podres sobre ele, e não o inverso.

Eu não me entendo, sinceramente eu não me entendo.

– Se ele fosse seu namorado, você acreditaria nisso? – pensei um pouco.

Ele é meu namorado, se terminássemos e eu atendesse o telefone dele e fosse uma


garota na outra linha, com certeza acreditaria que ele estaria me traindo.

Terminamos o almoço e subi para o quarto. Dei uma massagem no meu cabelo e fiz
minha unha. Deitei na cama esperando minha unha enxugar quando meu celular toca. Era
Nicke... Coloquei no viva­voz.

– Late – falei.

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– HÁ HÁ. Você é tão hilária. – ironia das fortes.

– Então, o que queres?

– Apenas saber que horas você vai.

– Só vai começar às 21:00. Umas 20:30 ou 20:40 estou saindo daqui. Por quê?

– Por nada, nos encontramos por lá?

– Sim senhora – bati continente.

– E Bella... Você tem as chaves do vestiário?

– Tenho, por quê?

– Você leva? Vou precisar. E, aliás, eu coloquei uns puffs lá dentro hoje de manhã.

– O que você está aprontando?

– Eu nada. Então até mais tarde. Beijo.

– Beijo – desligamos.

Ela estava aprontando algo, agora o que era é a pergunta. Coloquei o celular em cima
do criado­mudo quando ele toca novamente.

– Oi? – atendi sem olhar no visor.

– Oi amor, tudo bem?

– Oi Edward, estou bem e você?

– Sentindo sua falta, mas bem.

– Que romântico. – ele riu.

– Posso lhe fazer uma pergunta? Na verdade é um convite.

– Aceito.

– Mas você nem ouviu ainda. – eu ri

– Então você quer que eu recuse? Tudo bem. Pode convidar.

– Quer dormir aqui em casa depois da festa?

– É uma proposta muito tentadora.

– Isso é um sim?

– Não.

– Mas também não é um não.

– Não – eu ri.

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– Quando você for embora da festa me avisa, vou lhe buscar.

– Eu não aceitei.

– Mas também não recusou.

– Você me deixa confusa – acusei.

– Confusa e molhada – disse pervertido.

– Edward... Pare – ele riu.

– Ok, madame. Então até mais tarde. Te amo.

– Eu amo você – desligamos.

Joguei meu celular de lado e dormi um pouco, descansar porque a noite seria longa.

x.x

Acordei uma hora antes e fui tomar um banho. Sair enrolada na toalha e passei o
secador no cabelo enxugando­o. Amarrei­o em um coque bem feito e seguro. Entrei no closet
e tirei o saco preto onde continha minha fantasia.

Era um vestido lindo, preto, de decote quadrado, corpete justíssimo, mangas três ­
quartos transparentes e uma grande saia rodada, idêntico ao vestido que Maria Antonieta usou
no baile de máscaras. Briguei algum tempo com o zíper das costas, até conseguir fechá­lo
completamente. Tirei a peruca loira do saco e coloquei na cabeça com um penteado enorme.
Passo um pouco de maquiagem nos olhos, um batom vermelho, brincos, um salto fino e um
colar que ganhei da mamãe.

Olhei­me no espelho e eu estava bonita, uma Maria Antonieta dos tempos atuais.
Peguei meu celular e coloquei entre os seios.

Desci as escadas devagar, tentando não tropeçar.

– Mãe, vou dormir na Nicke, algum problema?

– Não, fique a vontade. E boa festa.

– Obrigada – peguei a chave do carro e entrei. Eram 20h45min, eu chegaria um pouco


cedo, mas teria que dar uns retoques junto com as meninas, então estava bom.

Dirigi devagar até a Forks High School, cheguei e vi o carro da Nicke e Alice já
estacionados, junto com uma BMW vermelha. Sai do carro ligando o alarme e entrei na
quadra a procura das meninas. Não vou mentir, estava assustador vendo os zumbis e os jogos
de luzes.

– Arrasamos – falou Alice aparecendo ao meu lado.

– Está lindo – admirei cada canto onde meus olhos alcançavam.

– Cadê Nicke? Tenho que dar a ela a chave do vestiário.

– Ela tá junto com a Elizah, mas onde eu não sei. E, aliás, a sua fantasia é sobre? –
Alice olhava­me dos pés a cabeça.
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– Maria Antonieta, e você é uma bruxa?

– Isso mesmo, gostou? – perguntou rodopiando.

Alice estava diferente, mais alta alias. Era um vestido curto lilás e preto, com um
meião até o joelho, e um salto super alto preto. Sem esquecer o chapéu e a peruca de cabelos
pretos compridos.

– Amei – fui sincera.

Vimos as outras próximas à mesa do Dj, conversando com um carinha todo de branco.
Aproximamo­nos e Nicke estava toda sorrisos.

– Oi meninas – cumprimentei a todas. (leia­se: Nicke, Elizah e Rose)

– Oi amiga – disse Nicke, eu não sabia ao certo qual era a sua fantasia, mas a julgar
pela as cores deveria ser de vampira, era um vestido preto e vermelho curto com um salto
fino, mais fino do que uma agulha.

Já Elizah estava antiga igualmente a mim, ela estava de saia rodada, corpete justo e
uma longa cabeleira de cachos castanhos.

– Elizabeth Swann? – chutei.

– Correto, você?... Maria Antonieta? – sorri confirmando.

Olhei para Rose, e sinceramente eu não sabia qual era a sua fantasia, era um vestido
branco com uma abertura nas pernas.

– Você é...?

– Uma mulher can can. – sorriu.

– Nunca ouvi falar, mas tudo bem.

– Bella, esse aqui é o Dj Jensen Spritt, ele é do segundo ano.

– É um prazer. – sorri.

– Nicke, você pode vir aqui? – perguntei, indicando o vestiário.

– Tá, já volto. – ela disse a ele.

Nós duas fomos caminhando em direção ao vestiário, entramos nele e estava tudo
decorado.

– Aqui está – respondi lhe passando as chaves.

– Obrigada.

– Quem é aquele? – perguntei referindo ao Jensen.

– Oh! É o Dj, lindo médico não acha? – ela mordeu os lábios.

– O sobrenome dele parece marca de ar condicionado.

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– Jensen meu ar condicionado pessoal. Deixa­me com calor e com frio – ri alto

– Você não é normal.

– Eu sei – ela riu – Vamos? Logo mais o povo está chegando.

– Ok – sorrimos.

Fiquei próximo ao Dj, enquanto as meninas abrem o portão para receber os alunos.

– Isabella – dj (leia­se: Jensen)

– Diga – respondi virando em sua direção.

– A sua amiga vampirinha tem namorado? – ri baixinho.

– tem não, então aproveite. – ele piscou e mudou a música para Bassunter – All I Ever
Wanted.

Alguns alunos começaram a se reuni no canto com a musica tocando alto, estavam
todos calados olhando a decoração. Meu Céu, será que ninguém vai dançar? Meu corpo
começou a balança no ritmo da musica, atraindo uns olharem de curiosidade a mim.

Meus pés sem permissão me guiaram em direção ao centro e deixei meu corpo ir mais
além com a batida, fazendo meus braços flutuarem em direção a minha peruca e passarem
pelo meu corpo. Vi Alice, Elizah, Nicke e Rose se aproximarem de mim dançando. Assim nos
cincos ficamos até a pista lota e a musica chegar ao fim.

– Bella, quero lhe apresenta meu irmão – sussurrou Rose ao meu ouvido, por causa da musica.

Rose me puxou e eu sair arrastando as outras, paramos em frente de dois rapazes um, havia
um loirinho de cabelos meio cachiado e outro forte com uma fantasia meio diferente.

– Emmett, o que voce faz com essa fantasia? – perguntei chocada.

Emmett estava fantasiado do pé a cabeça, e com uma mascara no rosto.

– Gostou? Sou um gorila – sorriu, serio? Eu nem havia percebido.

– Esta diferente – falei enquanto ele tirava a mascara.

– Esse é meu irmão Jasper – me apresentou Emmett. – Essa é Bella – continuou.

– Tudo bom? – sorri.

Jasper estava fantasiado de bombeiro, só para constar ele estava lindo e sexy.

– Tudo beleza – piscou.

Vi Nicke olhar ao redor e sair em direção ao vestiário. A chamei:

– Hey Nicke, aonde vai?

– Tenho que resolver umas coisinhas – ela sorriu e sair entre os alunos que so faltavam se
comer em vez de dançar.
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Rose encontrou o Erick e foram para a pistar, ouvi Emmett bufar ao meu redor e chama Alice
para dançar.

Ficamos apenas eu, Jazz e Elizah.


Nos três ficamos um olhando para a cara dos outros.

Notas finais do capítulo


Meninas, normalmente teríamos dois posts por dia, né? Só que hoje não dará para isso
acontecer, está calor demais onde moro e não tenho animo algum para ficar na frente do
notebook. Então, só teremos esse e mais amanhã.
E ah, eu criei um novo twitter @ilsdrespirer quem quiser me seguir aí está (e quem quiser
deixe o se junto com os comentários que seguirei de volta, rs) e talvez eu coloque por lá
alguns spoilers ou algo relacionado as fanfics.
Então quem quiser aqui está @ilsdrespirer, um grande beijos e espero que tenham gostado do
capítulo.
E antes que eu esqueça, Mariana Wonder Swan, muito obrigada pela a recomendação.
Menina, eu fiquei muito boba aqui quando li. Muito obrigada mesmo e ah, desculpe pelo o
MP enorme que te mandei como resposta. Eu me empolguei. KKKKKKKKKKKKKKKKK

Nós vemos nos comentários,gurias.
Um grande beijo.

(Cap. 27) Capítulo 19 ­ Parte 2


POV ELIZAH.

Bella se afastou de nós e foi ate um grupo que a chamava, ficamos somente eu e Jasper. Ahh,
será que ele não poderia fazer o favor de me chamar para dançar? Ou terei que criar raízes
aqui.

– Elizah, você é uma garota – ele notou.

– Até ontem eu era sim – ironizei.

– Você quer...? – ele não completou, porque outro cara parou em minha frente.

– Quer dançar? – ele sorriu, deixando a mostra todos seus dentes brancos.

– É claro – sorri, já que Jasper não me convidaria pelo menos alguém com decência teve a
coragem de me chamar.

– Hey, eu ia lhe chamar para dançar – meu coração deu um pulo.

Eu iria responder, mas o cara que não sei o nome foi mas rápido.

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– Foi mal cara, mas nunca se deixa uma mulher como essa como ultima opção – e saiu me
puxando para a pistar.

POV NICKE

Entrei no aposento (leia­se: vestiário) e a sorte estava ao meu lado, Marcos estava sentado em
um dos puffs vermelhos com o whisy na mão, olhando a parede. Estava começando a me
arrepender disso, dias atrás essa era um ideia maravilhosa e agora não parecia tão boa.

Fiquei parada na porta de braços cruzados, encarando­o. Parecia que ele não me via ou
não queria me ver.

Atravessei o aposento em largas passadas, ficando parada em sua frente. Obrigando­o


a me olhar.

Marcos olhou­me dos pés a cabeça antes de engoli seco, eu estava atrevida com minha
fantasia de vampira¹ curtissima, em tons de preto e vermelhos.

Marcos levantou­se, antes que eu tivesse a oportunidade de dizer algo ele se


aproximou. Agarrando meus cabelos curtos, meu vestido curto não deixava nada para a
imaginação, incluindo meus mamilos eretos levantando­se sob o material fino do cetin, a cada
toque, desejo em seu olhar. Arrepiava­me. Seu olhar passou por minhas longas pernas, que
terminavam em um par de saltos altos carissimos.

Quando seu olhar encontrou o meu outra vez, tentei liberar meu pescoço de suas
mãos. Essa noite seria eu no comando.

– Vejo que você não é tão fiel quanto transmite ser ­ falei, com minhas mãos
deslizando pelos seus braços másculos, sentindo cada musculo.

Marcos não respondeu, apenas me puxou para si fazendo­me perde o equilíbrio. Com
um gritinho suave de surpresa cai contra ele. Ele me manteve pressionada contra ele,
agarrando­me apenas com uma mão. Sua ereção dura contra a minha barriga, e a cor
aumentando em minhas bochechas ele sabia que eu havia sentindo­o.

– Animada como sempre, Monize ­ Disse Marcos antes de abaixa sua cabeça e cheira
meu perfume ("Circus"). ­ Sempre amei seu perfume ­ sussurrou. ­ desde o primeiro dia que o
senti ­ continuou.

Outro gemido suave escapou de meus lábios, tentei afasta­me dele. Era para mim esta
no comando e não ele, era para mim esta deixando­o louco e não o contrario. Era uma
péssima, uma péssima ideia tudo isso.

– Deixe­me ir, Marcos ­ cravei meu salto em cima de seu sapato.

Em um rápido movimento, Marcos puxou­me para si e esmagou sua boca contra meus
lábios suaves, fazendo minhas reclamações, duvidas para trás.

Uma parte minha queria ir embora, a outra queria ficar. O empurrei para trás, mas ele
era mais forte, mais poderoso.

Seu beijo era duro, chegava a ser brutal. Abri os lábios e Marcos tomou vantagem
colocando sua língua à força em minha boca. Mergulhou mais, enquanto eu tentava me soltar.

OMG, eu estava negando a esse homem tudo o que eu sempre quis? Eu podia não está
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no controle, mas sairia ganhando do mesmo modo. Comecei a beija­lo, deixando entra minha
língua em sua boca e que se enredasse com a dele. Meus dedos acariciavam seu peito largo
sob o terno e descansei minhas palmas em seu peito, apalpando a dobra de seus músculos
duros sob as mãos. Seu calor passou através de mim e me veio à imagem dos nós dois, carne
quente e suada, dois corpos em um só.

Eu gemia.

A ferocidade de nosso beijo diminuiu, Marcos mordeu meu lábio inferior, causando­
me dor, que logo foi substituída por um prazer. Antes que eu pudesse recuperar­se da sua
surpresa, ele empurrou sua língua no interior profundo de minha boca outra vez. Sua mão
agarrando tão forte meu cabelo que pude notar meu couro cabeludo puxando e doendo.

Nesse momento eu me vi dele, fazendo tudo que poderia fazer. Imaginando seu
membro entrando de frente ou de costas. Deixando ele me guiar.

Parecia que o beijo duraria para sempre. Quando Marcos finalmente voltou para trás,
seus lábios estavam inchados e úmidos, seu fôlego vindo em baforadas suaves.

Eu não poderia olhá­lo fixamente pelo que ele finamente acariciou meu rosto e
levantou uma sobrancelha arrogante, enquanto me observava com esses olhos azuis­céu. O
som profundo e palpitante de sua voz enviou uma fervura de umidade entre minhas coxas.

– Você tem o desejo de ficar com outro? ­ Sua mandíbula apertada e seu rosto
endurecido com uma seriedade absoluta.

– Tenho ­ afirmei, quase não podendo respirar.

O calor me atravessou em uma chama quente. Ainda em parte não era só cólera
alagando­me, era um desejo intenso. Minha resposta o tinha animado além do que podia
acreditar.

Eu não poderia acredita, que nessa festa onde só há adolescente com os homônimos
aflorados, um cara casado ­ a quem dei em cima desde o primeiro dia ­ tratava­me como se
fosse meu dono. Era estranho, mas isso me excitava de uma forma que nenhum outro havia
feito.

Marcos falou antes que ela pudesse reagir a seu comentário de castigo.

– Você ia ser uma escrava sexual para um cara estranho? Você ia foder com alguém
que não conhece Monize? ­ Ele me apertou contra si, cavando seus dedos fortemente em uma
bochecha de meu traseiro e agarrando com força seu cabelo com sua outra mão. Ele me
pressionou tão apertadamente contra ele que minhas mãos e meus seios foram esmagados
contra seu peito.

– Aham ­ respondi baixinho ­ não é isso que estamos preste a fazer? ­ tentei mante a
sensualidade em minha voz baixa.

– É verdade. Lhe desejei tanto e agora a tenho aqui.

OMG, OMG, OMG. Ele tinha me desejado? Estaria me esperando todo esse tempo?
Certamente nunca havia demostrado.

– Porque me deu um fora então? Para mostra que você é o homem?

– não ­ beijou minha bochecha ­ para vê se você era realmente era mulher. ­ ele
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relaxou o seu puxão no meu cabelo.

Suas mãos deslizavam do meu traseiro ate o fim do vestindo, entrando por dentro e
levantando­o. Uma onda de prazer passou pelo meu corpo e minha respiração ficando cada
vez mais ofegante.

Fiquei olhando fixamente em seus olhos azuis, interminável. Entre a festa que rolava
ao lado de fora do aposento e Marcos. Estava bem consciente do qual escolher.

– Faça­me sua antes que a festa termine. ­ e me puxou para mais um beijo, só que
dessa vez mais lento, com mais sensualidade.

Fui empurrando­o para trás ate faze­lo senta em uns puff do cômodo, coloquei as duas
pernas em volta de suas coxas, e praticamente sentei em cima dele. Seu membro ficou entre
minhas coxas, e comecei a rebolar em cima dele, bem devagar. Ele agarrou minha cintura,
tentando levanta­me e ao mesmo tempo posicionando seu membro na minha entrada. Gemi
com o contato, mesmo sobre o tecido fino da calcinha. Ficamos simulando uma penetração,
ambos ofegantes e suados. Nossos corpos e gemidos de puro prazer. Ele, de repente soltou
minha cintura e agarrou meu cabelo, me beijando desesperado. Pareceu uma faísca elétrica,
que ia em direção ao meu clitóris, arrepiando­me por inteiro.

A fricção embaixo com o contato das nossas línguas, durante o beijo, estava­me
deixado molhada. Meu suco estava escorrendo entre minhas coxas. Ele desceu sua mão
esquerda e posicionou em meu sexo, massageando por cima da calcinha.

Ofegante, Marcos falou entre os beijos.

– Nunca... pensei... que uma criança... feito você, poderia ser.... tao gostosa.

Ele foi empurrando a calcinha para o lado e ao mesmo tempo, tentando enfiar seu
membro em mim.

– A camisinha... ­ disse ofegante.

Rapidamente ele tirou um pacote do bolso e me passou, enquanto desabotoava sua


calça e abaixava a box. Agilmente, rasguei a embalagem, e fui colocando em volta do seu
pênis. Por pouco não cabia! Era grande e grosso, o que fez aparece um sorriso em meu rosto.
Ele me girou de costas e fez eu sentar em seu membro de uma vez.

PUTA QUE PARIU! Não sei se eu pensei ou gritei, mas foi a primeira coisa que eu
me lembrei. Aquilo não podia ter entrado tudo. Era muita coisa. Mas como eu estava muito
molhada, a dor foi logo substituída pelo prazer de ser preenchida.

Ele ficou poucos segundos, parado, respirando profundamente, e sussurrando coisas


complicadas de entender. Ele começou a rebolar, me trazendo para frente e para trás, em um
ritmo devagar. Aquilo era errado e gostoso.

Comecei a me movimentar mais rápido, e gemendo falei:

– Rápido, não quero perder a festa.

Ele grunhiu, começou a mordiscar minha orelha, e puxou novamente meus cabelos
com uma mão, e dançando nos meus mamilos com a outra. Comecei a cavalgar mais rápido e
mais forte, gemendo e arfando, sentindo um prazer incrível, onde comecei a sentir os tremores
do meu clímax se aproximando.

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– Goza comigo Nicke. ­ sussurrou.

Assim que ele o fez, meu corpo todo se tremeu e senti todos os espasmos do orgasmo
fantástico que eu tive. Poucos segundos depois, com algumas estocadas mais fortes e mais
profundas, senti ele gozando, dando um urro entre os meus cabelos.

Assim que nos recuperamos, levantei ofegante e tentei arrumar minha roupa e meus
cabelos. Ele, com um sorriso ao mesmo tempo sacana e satisfeito ficou me observando,
enquanto eu tentava me recuperar. Quando tive certeza que estava tudo no seu devido lugar
perguntei:

– Ainda me acha criança? ­ ele riu.

– Espero que não fique com mais ninguém na festa ­ respondeu levantando sua box e
fechando o zíper da calça.

Não respondi, e sair do vestiário sorrindo.

Eu não poderia ir para cama com mais ninguém, mas não significa que eu não trocaria
alguns beijos com o medico que vi mais cerdo.

POV BELLA

Eu já estava cansada, eu queria ir para casa ou melhor para casa de Edward, e ficar
aquecida em seus braços. Já eram 02h00min da manhã, liguei para ele e logo mais ele estaria
aqui. Fui atrás das garotas para me despedi, passei em frente de Jasper e ouvi ele murmurar
emburrado.

– é impressão minha Bella ou essa festa acaba de ficar chata? ­ eu nem sabia que ele
estava falando comigo, mas tudo bem.

Não respondi e olhei para onde ele olhava, Elizah estava aos beijos com um carinha.

– Quem é ele? ­ perguntei a Jasper

– Um viado que a convidou para dançar. ­ pausou ­ era para dançar e não para comê­
la. ­ eu ri.

– Ciúmes? ­ perguntei brincalhona.

Ele não respondeu, ficou quieto pensativo e sorriu duro. Entendi isso como um sim.

– Estou indo, beijo ­ falei a ele e me afastei.

Eu não havia achado Nicke a canto nenhum e nem me atrevia a ir ao vestiário. Fui ao
estacionamento esperar ele chegar, vi seu volvo entrar pelos os portões da escola e estacionar
na minha frente.

– A fim de sair daqui? ­ perguntei abaixando o vidro.

– Com certeza ­ sorri e abri a porta do carro, entrando.

¹ ­ http://migre.me/dfzKl

Notas finais do capítulo


http://fanfiction.com.br/imprimir/historia/325454/ 239/439
26/06/2015 fanfiction.com.br/imprimir/historia/325454/

Sim, eu falei que postaria só um capítulo, mas eu fiquei tão feliz com os comentários de
vocês e com a recomendação da Barbara Buvolini, muito obrigada pela as palavras e sim, eu
tento ser amigas de todas, acho muito chato quando a autora só faz o seu papel. Não gosto.
Desde que entrei "nesse mundo" eu tento ser simpática o máximo que posso com vocês e
manter uma amizade. *­*
Então, meeeeeenins, a Nicke estava merecendo um pouquinho de sexo para acabar com o
fogo dela né? E eu achei apenas o link da roupa dela (está no capítulo) e não das outras, me
desculpem. :( E se vocês quiserem fazer igual a Nayara, Mariana e a Barbara (mandarem
recomendações) serão bem vindos. *­* KKKKKKKKKKKK.
E gurias, faltam poucos capítulos para a Reneé descobrir, mas antes vocês terão um "choque"
hahahaha. o/
Se voce gostou, deixe um comentário ­ e se nao gostou também *­*
É isso, um grande beijo.
Ps: Eu não "comemoro" o Valentine's Day dos EUA (nem morta u_u), mas uma amiga
postou uma One e eu achei interessante e estou aqui divulgando (sem ela saber, KKKK) ,
chama­se Give Me Love e se vocês quiserem dar uma olhada, o link está aqui:
http://fanfiction.com.br/historia/332865/Give_Me_Love
E não esqueçam de comentar, caso forem ler. o/

(Cap. 28) Capítulo 20

Notas do capítulo
Por favor, no final do capítulo teremos uma notícia importante!

UM MÊS DEPOIS.

POV Renée * especial.*

– Mãe, você ainda vai ao shopping? – Bella me perguntou sorrindo marota.

– Vou, o que você quer que eu compre?

– Mãe, a senhora acha que eu quero algo? Não posso nem lhe perguntar mais nada? – fechou a
cara.

Conheço bem minha filha para saber que ela é a mulher do drama e para saber também que
me esconde algo.

– como você não quer nada, já posso ir – falei pegando minha bolsa da cama. Bella
me parou quando estava preste a sair do quarto.

– Sabe o que é? – fez bico – eu queria aquele urso branco e preto que lhe mostrei
ontem.
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– aquele que parece um pirata com um olho preto? – ela rolou os olhos.

– ele não parece um pirata, é o charme dele.Vai comprar ou não? Diz que sim? –
sorriu.

– Tá vou, mas espero lhe encontrar em casa quando chegar. – ela enrugou a testa.

– Mas eu tenho trabalho.

– Então espero que depois do trabalho venha direto para casa. – ela sorriu dura.

– O.k mamãe ­ ela me deu um beijo na bochecha e saiu da porta, deixando­me passar.

Bella estava diferente, mais sorridente. Eu como mãe sabia que algo ela me escondia, mas eu
não iria forçá­la a me contar. Penso que tudo tem seu tempo e quando ela estivesse pronta eu
iria saber. Mas algo me dizia que havia homem no meio.

Entrei no carro e sai da rua de casa. Em frente de Bella eu tentava ser uma mulher forte, mas
no momento que eu ficava sozinha meu mundo queria desabar, eu sentia falta dele, eu sentia
tanta falta que me sentia sufocada. Podem me chamar de clichê, mas eu o amava, é estranho
uma quarentona apaixona por um cara de vinte e um. Mas não mandamos no coração e nunca
mandaremos.

Não foi nada fácil ouvi­lo dizer que queria a separação, que era melhor terminamos. Ele tinha
outra por mais que eu tentasse me enganar, mas ele tinha, ninguém com sã consciência
termina do nada, e ele já estava muito afastado de mim. Era como se eu fosse um peso em
suas costas, cheguei ao shopping ainda pensando nele.

Eu queria tê­lo de volta, parecia que o mundo não estava nos eixos sem ele.

– Renée? – me chamaram enquanto eu olhava umas vitrines.

– Flavia?! – sorri ao reconhecer.

– Mulher, quanto tempo – nos abraçamos.

Eu e Flavia éramos amigas a uns bons anos, mas depois que se casou o contato foi
diminuindo, mas sempre que dava trocávamos telefonemas.

– Você esta ótima – observei.

– Tenho que me cuida, se não meu marido me troca por duas de dezoito. – ela riu.

– É verdade, você não tinha algumas coisas a me contar? – perguntei ao lembrar de nosso
último telefonema onde a mesma disse que seria melhor conversamos pessoalmente.

– É claro, vamos sentar ali – fomos juntas ate um banco vazio.

– você namora o Senhor Cullen, certo? – ela perguntou com a testa enrugada.

– namorava, terminamos mês passado.

– Ah! Sinto muito – mas ela não parecia sentir. Ignorei – eu não quero fazer fofoca nem nada,
mas lembra do jantar que tivemos? A alguns meses atrás? Mas eu não tinha certeza como lhe
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disse, mas agora...

– e...? – insisti.

– e ele estava lhe traindo. – minha boca se abriu, uma coisa era saber por si mesma outra era
alguém me contar.

– Infelizmente eu já desconfiava ­ suspirei – Como ela era?

– Parecia muito nova amiga, supus que tivesse uns 16 ou 17 anos, cabelos castanho e meio
pálida – eu ri.

– Eu sabia que ele havia me trocado por uma mais nova. Você lembra o nome dela?

Flavia mordeu os lábios.

– Isa... Isabella.. Eliia... é algo assim, eu não lembro. Faz tempo.

– Seria Isabella? – meu coração deu um pulo em falso.

– Eu nem sei se com I começa, mas era uma jovem muito bonita.

– hmm – minha garganta de repente havia ficado seca, se ela soubesse o nome tudo
ficaria tão mais fácil. Meus olhos começaram a se encher d’agua.

– Flavia, se eu não era boa o bastante, ele não precisava me trair. No nosso primeiro
encontro eu havia lhe dito isso e ele veio e fez o que eu não queria – algumas lágrimas já
estavam escapando dos meus olhos.

Flavia me estendeu um lenço.

– Os homens são todos iguais, não importa a idade.

– você tem razão, só não quero que minha filha passe por isso. Quero que ela encontre um
homem que a ame realmente.

Ela sorriu.

– Ainda não conheço sua filha.

– Então fique a vontade de aparece qualquer dia lá por casa.

– Pode deixa. – ficamos uns minutos caladas. – Você o ama?

– não é obvio? – ela riu.

– então se eu fosse você, lutaria para tê­lo. Não acredito que você vai deixa qualquer piranha
de pouca idade rouba­lo de você. Você é bem melhor do que elas.

Fiquei um tempo olhando para o nada, tentando assimilar tudo que Flavia estava me dizendo e
ela tinha razão. Eu o amo e sei que lá no fundo ele também sente algo por mim, mesmo que
tente esconder.

– Tem razão, mas vamos falar de coisas boas, por favor. – passei a tarde e o
comecinho da noite no shopping com a Flavia, foi legal relembrar os velhos tempos.
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Eu sentia que estava esquecendo­se de algo, mas deixei pra lá.

POV BELLA

Eu queria ir à casa do Edward, estava chato ficar deitada olhando para o teto, eu havia
acabado de chegar do trabalho e ele havia feito a mim uma proposta muito tentadora que eu
tive que recusar.

Ouvi a porta de casa ser aberta e levantei em um pulo, mamãe estava na porta tirando
os sapatos.

– Comprou, comprou, comprou? – perguntei quicando em pé.

– comprei o que? – sua voz estava meio fraca.

Acho que acabei perdendo algo.

– o meu ursinho.

– Ah! Desculpe, filha, eu esqueci.

– Mãe, aconteceu algo? – perguntei.

– Aconteceu – seus olhos começaram a encher de lagrimas.

OMG, OMG, OMG.

– Mãe me conte – perdi enquanto íamos para a sala.

– A Flavia me contou que teve um jantar de negócios com o Edward, e ele estava dando em
cima de uma garota – OMG, volta a fita.

Flavia, Jantar, Garota. OMG, OMG, OMG. Essa Flavia não poderia ser a mesma puta do
jantar. NÃO, NEM PENSAR...

– e ela disse qual o nome da garota? – perguntei, minha voz estava fraca não havia
oxigênio em meu pulmão.

Mamãe encarou­me seria por um bom tempo, avaliando meu rosto. Eu não sabia o que
ela procurava, mas tentei deixa meu rosto sereno, calmo. Ela demorou para responder e eu já
estava ficando impaciente.

– Ela não lembra, acho que começasse com “I” – engoli em seco.

– hmm, eu não sei. Eu nem lembro de nenhuma Flavia. – menti.

Desviei o olhar, eu precisava dizer algo que a finzesse acreditar, algo que ela não duvidaria
mais de mim e tampouco de Edward.

– Não me importo se ele tiver me traído ou não. Eu o amo Bella, e se eu descobri


quem é essa piralha, ela vai se arrepender de te mexido com um homem que já tem dona. – a
encarei seria – eu não vou deixa uma criança tira ele de mim, pelo menos não tao fácil.
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O que era estranho, era vê mamãe dizer aquilo para mim, como se fosse EU a culpada
dele esta traindo­a, está certo a culpada sou eu. Mas.... Mamãe levantou­se do sofá e disse que
tomaria um banho, fiquei sozinha na sala olhando para a tv desligada. Eu sabia o que fazer e
eu tinha que fazer, eu não queria arruma briga com mamãe por causa de um homem. Por mais
lindo, gostoso, perfeito que fosse eu não queria briga. Eu teria que termina com Edward e
dessa vez serio, ela não poderia descobri que é COMIGO que ele esta traindo­a. Por mais que
doesse fica sem ele, por mais que fosse difícil não seria impossível. Era melhor para nos dois,
e para ela.

A felicidade das pessoas que amo vem em primeiro lugar, eu não o merecia. Era tudo, tudo,
tudo minha culpa. Eu não devia te me deixando levar, eu não devia ter me apaixonado por ele.
Eu conhecia o risco que estava tomando mas noa liguei. Era minha culpa, tudo minha culpa.
Mamãe esta infeliz por causa de mim, Edward ainda a ama mas acha que atração que sente
por mim é mais forte.

Edward não me amava, eu sabia disso. Eu o amava e mamãe o amava. Eu teria que sair da
vida deles de uma vez por todas. EU TERIA QUE COLOCA UM FIM NO MEU ROMANCE
COM ELE.

Peguei meu celular decidida a dar um ponto final, disquei seu numero.

– Oi amor – ele atendeu.

– Posso ir ate sua casa? – perguntei insegura.

– Bella o que houve?

– Posso ou não?

– claro – desliguei.

Subi ao quarto de mamãe e abri a porta dizendo:

­ Nicke precisa da minha ajuda, já volto – e sair pegando a bolsa e a chave do carro.

Eu teria que fazer tudo enquanto ainda me restava coragem, eu tinha que coloca o mundo nos
eixos, tentar fazer uma coisa certa pelo menos uma vez na vida.
Pisei fundo no acelerador em direção a casa de Edward, tentando conter as lagrimas.

Eu tinha que fazer isso, eu tinha que fazer isso.

Havia virado um mantra durante toda a viagem, cheguei na casa dele e deixei o carro
ligado eu não demoraria muito.

Edward me esperava na porta com um sorriso, aquilo me doeu. Eu não queria apaga aquele
sorriso, eu queria que ele não fosse meu padrasto ou melhor ex e futuramente atual. Eu apenas
queria que ele fosse um cara qualquer que conheci na balada e que estamos juntos.

Edward veio me beijar mas virei o rosto.

– Podemos conversa? ­ fui arrogante, ele se espantou com o tom em minha voz.

Ele saiu da porta, deixando espaço para mim passar. Entrei em sua casa e olhei tudo
com o maior cuidado tentando decorar tudo, as cores, os cheiros.

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– Espere aqui, tenho algo a lhe dar. – ele falou e sumiu de vista.

Fiquei olhando para o nada respirando fundo.

– Aqui – ele falou me entragando um ursinho branco e preto, o mesmo que havia
pedindo para mamãe comprar. – eu te amo – sussurrou.

Estendi a mão segurando com força contra meu peito. As lagrimas já estavam rolando quando
ele estendeu a mão para enxugá­las. Essa não era uma boa hora para ele dizer que me amava,
já seria complicado termina. E mais essa? Ele quer me fazer sofre mais do que já estou?

– O que houve minha criança? – forcei minha voz a sair, porque era tão complicado
dizer que acabou?

Respirei fundo.

– Acabou Edward – ele se espantou e enrugou a testa.

– O que acabou?

– Acabou tudo, eu não te amo – menti – nunca te amei. E você merece alguém melhor do que
eu, alias você merece minha mãe. Não devia existi eu e você, isso é errado. Isso não existe,
estamos tentando algo que nunca dará certo.

– Bella... o que você esta dizendo? Como você quer termina?

– Edward, você ainda não entendeu? Acabou, eu não quero mais nada. Nunca quis.

– Você deve esta confusa... – ele segurou em minha mão, a puxei de volta.

– Eu não estou. Sabe... os melhores momentos vivi ao teu lado, você é muito importante para
mim. EU TE AMO mas não da forma que pensei que fosse, não da para agüentar mais isso, eu
estava tentando menti para mim mesma, menti tanto que acabei acreditando em minha própria
mentira e pior fiz você acredita nela.

– Bella, você deve esta brincando. – disse serio.

– QUE MERDA CULLEN, EU NÃO ESTOU – gritei – EU NÃO TE AMO. –


respirei fundo. – estou cansada de menti para mamãe e para mim. Isso não tem futuro Edward
– me aproximei dele, com uma mão ainda segurando o urso com força.

– Eu te amo – ele sussurrou.

– eu queria tanto poder dizer o mesmo – estava mentindo. Meu Deus como eu o amo,
o amo tanto que é difícil de respirar.

– Eu faço tudo por você, por favor Bella... diz que é mentira – vi seus olhos brotarem de
lagrimas.

– Case­se com minha mãe, seja feliz com ela. E me esqueça. – foi como se eu tivesse dando
um choque nele, Edward congelou.

Aproveitei o seu silencio e sair da casa, parei no meio do caminho e deixei o urso encostado
em uma pedra.
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– Edward Cullen seu safado, gostoso, eu te amo – sussurrei e refiz meu caminho em direção
ao carro, meu coração apertado e as lagrimas rolando.

Tudo havia terminado, não haveria mais Edward e Bella, eu teria que vê­lo como meu
padrasto algo que ele se tornaria em um futuro próximo. Entrei no meu carro e deixei as
lagrimas caírem.

Eu o amava tanto, tanto que não o conseguia odiar. Se eu sentisse raiva dele tornaria tudo
mais fácil, simples. Pisei no acelerador de volta para casa.

Por mais que me doesse, por mais que me fizesse chorar, eu havia feito a coisa certa. Mamãe
já sofreu muito por minha causa, ela tinha que se feliz. E não seria eu que estragaria.

IMPORTANTE!

Oi, meninas, venho com uma notícia para vocês e peço desculpas por não ser nas
notas finais é que notei que poucas de vocês que as ler, mas vamos a notícia: Eu – Charbelle,
tenho uma viagem marcada para o dia 18 de Fevereiro (segunda­feira) e esse é o meu último
posts antes da viagem, já que sabem que não posto em finais de semana, mas uma amiga
maravilhosa que amo demais (e vou conhece­la pessoalmente durante minha passagem na
cidade dela) aceitou de bom coração esse “trabalho”, ou seja, a partir de segunda feira até a
próxima segunda (dia 25/02) será ela que estará com vocês, ela que postará e que
responderá os comentários também e para quem não sabe, ela é a minha beta e espero que
vocês a recebam com muito carinho e a tratem como me tratam. E nós vemos depois do dia 25
de Fevereiro. E ela só postará se houver comentários, então não me abandonem, hein.
KKKKK. Sentirem saudades de todas. (mas quando dê entrarei pelo o celular para ver como
anda as coisas por aqui. *­*). Tracy, seja bem vinda, cuide bem de MQP por mim, hein? Sabe
o carinho que tenho por essa história. ♥ KKKK
Não posso esquecer de agradecer a Raphaela S. pela a maravilhosa recomendação, estou
amando. Muito obrigada, moça.

Um grande beijo e me desejem boa viagem. Rss


Charbelle Kathi.

x.x

Ei pessoas bonitas e cheirosas, sou a amiga que vai postar aqui pra vcs. Não se preocupem,
prometo não judiar mt... Espero postar duas vezes por dia. Na segunda eu ainda não sei, vou
encontrar com uma escritora super linda. Mas é isso, sou comunicativa e piro mt em cada
post, então nem liguem se eu xingar todos os personagens (=

Tracy, a goxtosa.

(Cap. 29) Capítulo 21 ­ Parte 1.


POV BELLA.
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Acordei no dia seguinte com a mesma roupa de ontem, eu estava tão quebrada por
dentro que nada mais faria sentido. Minha rotina seria: Acordar, banho, café, trabalho, casa.
Seria apenas essa... Ótimo dia para entrar de férias, quando tudo da errado.

Levantei e fui ao banheiro, tomei um banho rápido me vesti e voltei para a cama.
Fiquei deitada de lado, abraçada forte com o travesseiro.
Como tudo pode ter acontecido tão rápido? Em um dia eu estava bem, solteira e no outro eu
estava aos beijos com meu padrasto e hoje tudo havia terminado. Tudo que tínhamos vivido
desde o começo eu havia colocado um fim, devia ser a coisa certa.

Mamãe logo mais estaria feliz, Edward estaria feliz... e eu? Eu ficaria bem. Não podemos
agrada todas as pessoas, isso aconteceria.
Lagrimas começaram a rolar dos meus olhos, molhando minha face.

Porque eu fui me apaixonar logo por ele? Com tantos caras no mundo, logo ele? Porque ele
que tinha que estende a mão quando eu cair? Eram tantos porquês que eu ficava tonta.

Uma parte minha dizia para não terminar, mas a outra disse que era a melhor coisa a fazer,
alias sendo ou não eu já havia feito. Ele tinha que viver a vida dele e eu a minha, eu merecia
alguém da minha idade e ele... Bom, ele merecia alguém que valesse a pena e não uma
criança.

Eu era tola, idiota por te me deixado levar e agora estou aqui! Chorando, morrendo por dentro
e o pior: Estou fazendo­o sofre ou assim eu acho.

Entre tudo o pior era saber que terei que vê­lo durante o expediente e mostra que sou forte e
que tudo que disse na noite anterior era verdade. A mais pura verdade.

Meu celular tocou em cima do criado­mudo, eu estava indecisa: Atendia ou deixava tocar ate
morrer.

Meu braço sem meu comando o pegou.

– Bella? – ouvi ao outro lado da linha.

Forcei minha voz a sair.

– Diga, Alice.

– Você esta bem? – perguntou lentamente.

– Estou o que queres?

– Estou indo ai, precisamos conversar – e desligou. Eu não queria visita de ninguém
principalmente de Alice. Eu queria ficar sozinha, será que nem a isso eu tenho direito?

Levantei da cama e fui ao espelho, vi meus olhos vermelhos de tanto chorar. Respirei fundo e
olhei para o celular, eu queria tanto ligar para ele, ouvi sua voz, mas eu não podia. Passou um
cala frio pelo meu corpo, tinha tudo acabado. Dessa vez era para sempre.

Minha vida não fazia mais sentido, meu coração estava vazio.

Não demorando muito a campainha tocou, eu não queria receber visita mas teria que abri, pois
era capaz de Alice colocar a porta abaixo.

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Desci as escadas devagar, abri a porta e Alice gritou:

– AAAAAAH, Meu Deus você esta parecendo uma morta­viva.

– Você é tão insensível – disse Nicke entrando e me abraçando com força. ­ Vai fica tudo bem
– sussurrou ao meu ouvido.

– Não vai – comecei a chorar novamente. – ele não vai me perdoar, o que eu disse era
mentira, Nicke – continuei a abraça­la com mais força.

– Não chore, amiga, era o certo a fazer – Nicke me consolava.

A soltei e enxuguei as lagrimas.

– Oi, garotas – cumprimentei Elizah, Alice e Rose.

– Não fique assim, Bella – respondeu Rose, assenti sem muita convicção.

– Vamos subi – falei e elas subiram atrás de mim em direção ao quarto.

Sentei­me no meio da minha cama, Elizah ficou na cadeira do computador, Rose sentou­se ao
pé da cama ao meu lado direito, e Nicke deitada ao esquerdo. Alice ficou no chão, nos
olhando.

Ficamos em silencio, os quatros olhando para mim.

– Eu não quero tocar nesse assunto, não por enquanto. Por favor – perdi e elas concordaram.

– Elizah você ainda não contou, o porquê de te se vestido de homem para fazer faculdade –
disse Rose.

Como é?

– Você se vestiu de homem? – eu ri

– foi preciso. – ela deu de ombros. Esperamos ela continuar, Elizah sorriu dura.

POV ELIZAH.

Eu não queria explicar a elas, na verdade eu queria, mas doía relembrar o porque de tudo.

– Era porque não tinha mais vagas para mulheres, quero dizer só se alguma garota desistisse e
é claro nenhuma iria, então não tinha quarto e não havia nenhuma garota sozinha, e eu
precisava muito fazer medicina... – pausei – era algo que eu gostava desde pequena, por causa
de meu pai. Sabem... Eu queria salvar vidas, não é fácil você acorda alegre, conversar asneiras
com seu pai e ir estudar para quando retorna a casa fica sabendo que seu pai foi morto após
ser assaltado. Então eu queria muito entrar e é complicado....

Fechei os olhos com força, e juntei minhas mãos. A imagem do meu pai morto dentro
de um caixão rodava em minha mente, tentei afasta­la.

– A única solução foi me vesti de homem – sorri dura – entrei na faculdade abalada e Jasper
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foi um único que me ajudou no começo ele achou que eu fosse gay por me pega chorando a
noite – elas riram – mas depois entendeu pelo o que estava passando. O bom é que ele nunca
chegou a me julgar, e em uma bela noite. Ele iria para uma festa e só voltaria no dia
seguinte... – ri relembrando de sua cara de susto quando viu uma garota na minha cama. –
aproveitei para tira a peruca, tira tudo e ser eu mesma por uma noite. Até me olhar no espelho
eu me assusta, perguntava “quem era essa”, só que nessa noite ele voltou mais cerdo e eu
estava em um sono tão profundo que não o vi entrar. Foi um choque, porque ele ficou em
transe e achou que eu fosse “namorada” do “Elias”. Demorou para cair a ficha mas caiu, ele
queria praticamente me expulsou do quarto....

– Desde então você se apaixonou por ele? – Bella me perguntou abraçando o


travesseiro.

– É – ri – apenas ele que não enxerga isso.

Por mais que eu jogasse indireta e às vezes até diretas ele não prestava atenção, assim
complicava tudo.

– Talvez ele já esteja enxergando, apenas não quer acreditar. – Rose comentou.

– Pode ser por causa de outra – olhei para Alice e ela abaixou a cabeça.

­ Acho que não, esta na hora de você chega com ele e dizer que o ama. Vocês ficam nessas de
“eu vou e não vou” isso confunde muito a cabeça. E se ele não chegou a você, então está na
hora de você chega nele. – foi a vez de Nicke comenta.

– e se ele me der um fora feio?

– Meu irmão não é tão estúpido assim, Elizah, faça o favor. – dei de ombros.

Eu não queria debater sobre meus problemas, o de Bella era mais importante e
urgente.

POV BELLA.

– Hey Bella, podemos ter uma conversa a sós? – Alice me perguntou.

Eu não queria ter nenhum conversa a sós com ninguém, porque sabia muito bem qual seria o
assunto.

– tenho escolha?

– Não – disse seria e se levantou.

Olhei para as outras e me olhavam preocupada.

– Já volto. – sair do quarto junto com Alice.

– Onde podemos conversa sem que ninguém interfira?

– Podemos ir para a sala, ou para o quarto de hospedes.

– O quarto de hospedes é melhor – sorriu, fomos em direção ao ultimo quarto do corredor,


entrei e esperei por Alice.
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Ela passou na minha frente e sentou­se na cama, arrastei uma cadeira e sentei a sua frente.
Ficamos um pouco quietas, e não seria eu que quebraria o silencio.

– Ele esta sofrendo. – disse Alice encarando­me seria.

– Foi apenas um dia, logo isso passa. – tentei manter minha face seca e minha voz fria.

– Não tente se fazer de indiferente, todas nos sabemos que você o ama. Você não precisava
fazer isso, Bella pela a primeira vez eu vi meu irmão apaixonado desde que Tânia o deixou.

Quem era Tânia? E Edward apaixonado? Eu não sabia se poderia ou não acreditar.

– Saiba que ele não acreditou no que você disse. – ela continuou.

– Depende, em que?

– que você não o amava.

– Ele tem que acreditar, você acha o que? Ele não vira mais atrás de mim, eu não quero mais
ele Alice – eram facas perfurando meu corpo, enquanto eu dizia cada palavra mentirosa.

– Ele vira, Bella, ele vai casar com Renée para fica perto de você.

Forcei uma risada.

– Não – levantei­me com um pulo – ele vai casar com ela, porque ele a ama.

– Pelo o amor de Deus, vamos usar um pouco a cabeça, Isabella – disse Alice exasperada
ficando em pé também. – Você esta sendo infantil, se ele a amasse ele ficaria com você? Ele
deixaria Renée por causa de uma adolescente de 16 anos? Ou por ele tornar­se­ia pedofilio por
sua causa?

– Ele não se tornou pedofilio.

– Ah, não? Então você ver todo dia um cara de 21 anos namorando uma garota de 16 anos?
Não baby, o nome disso é pedofilia e se os policiais ficarem sabendo ele vai preso.

– Foi preciso – as lagrimas já estavam rolando pelo meu rosto.

– Você não tinha motivos para termina com ele, eu não aguento ver meu irmão
sofrendo, Bella, você não sabe o quanto dói. Se você fosse qualquer eu estaria agora enchendo
a sua fuça de murros. Mas não eu estou tentando manter a calma e colocar um pouco de juízo
em sua cabeça de ovo. Não seria bem mais simples você contar a ele o que estava
acontecendo? Vocês dois poderiam resolver isso juntos, como um verdadeiro casal.

– Alice, não é fácil vê sua mãe sofrendo por um cara que sua filha o roubou. Se coloque em
meu lugar – parei para respirar fundo e engoli as lagrimas – a felicidade de minha mãe vem
em primeiro lugar, ela já fez tanto por mim que eu nunca retribuir... – ela me interrompeu.

– E VOCÊ ACHA QUE ELA IA FAZER ISSO PRO VOCÊ? SE A OCASSIÃO


FOSSE O INVERSO? DEIXA QUE EU TE RESPONDA: NÃO, ELA NÃO TERMINARIA
COM ELE. – pausa para respirar – ela não o deixaria. Ela não é mãe Bella e nem amiga, é
apenas uma colega.
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Fiquei calada absolvendo tudo que Alice dizia.

– O que queres que eu faça? Que eu volte com ele? Isso é algo que não acontecerá e se eu
fosse você é melhor aceitar. – falei caminhando para a porta, quando eu estava preste a sair
Alice fala:

– Você esta fazendo o mesmo que a vaca da Tânia fez. Espero que não esteja grávida e esteja
pensando em aborta.

– C­c­como? – gaguejei.

– ele nunca te contou? – neguei com a cabeça – Edward já foi casado, a vaca da ex­mulher o
deixou para fugir com seu melhor amigo, e pior ela estava grávida e abortou pelo o simples
fato de odiar crianças. Bella, você tinha um homem lindo, gostoso, sedução, romântico, fiel e
louco para ser pai, em suas mãos. E você simplesmente o joga fora? Que tipo de ser humano
você é? Você sabe quantas garotas queriam está em seu lugar? Quantas garotas queriam ouvi
um “eu te amo” da boca do meu irmão?

– Muitas. – ela riu.

– Se você realmente soubesse o que elas dariam para tê­lo ao seu lado, você não o deixaria,
muito pelo contrario. Você enfrentaria com ele os problemas.

– Então Bella cresça e abra seus olhos, porque meu irmão não luta quando a causa esta
perdida. – disse isso passou por mim saindo do quarto.

Fiquei no cômodo sozinha, eu não poderia voltar atrás. Apesar de tudo que Alice havia dito
estava certo. Só que eu e Edward não nascemos para vivemos juntos, ele merecia minha mãe e
não havia ninguém me fizesse pensar o contrario.

Voltei para o quarto e as meninas já estavam se levantando.

– Já vão? – perguntei com a voz fraca.

– Já – Alice respondeu por todas. – Alias você tem trabalho, e assuntos a resolver.

Me despedi das garotas e fui comer algo da geladeira. Mas parecia que nada tinha gosto,
fiquei brincando com a comida ate a hora da hora do trabalho. Tomei um banho e me vesti.

Eu terminei com ele e também deixaria meu trabalho. Não queria vê­lo por mais tempo, tinha
medo de alguma recaída.

Estacionei o carro, e vi­o saindo do volvo. Meu coração começou a se agitar.

– Acalme­se coração, é somente o Edward, nada de mais. – disse para mim.

Vi ele olhar para o meu carro e parar, seus olhos estavam secos, vazios.
Peguei minha bolsa e sair do carro, liguei o alarme e Edward caminhava em minha direção.

– Bella – ele disse segurando em meu braço.

– Soltei­me – perdi puxando meu braço para longe dele.

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– Podemos conversa?

– Edward, problemas pessoais deixamos em casa. E alias, eu não tenho nada a conversar com
você. – o olhei nos olhos pela a primeira vez desde ontem. ­ ­ Foi apenas um dia, hoje pode
ser noite tempo de chorar, mas amanha serão apenas feridas curadas. Você assim como eu, vai
esquece­se de tudo isso. – ele não respondeu e eu sair andando.

– Porque insisti tanto que eu case com sua mãe?

– Eu não disse isso – parei

– Mas disse ontem, por quê?

– Porque vocês se amam. – sorri, mas sei que não alcançou meus olhos.

– Se isso me deixa próximo de você, eu me caso com ela. E mais uma coisa – ele disse
quando fiz missão de andar. – não se demita, porque eu não deixarei você sair.

– eu não pensei nisso. – respondi e voltei a andar.

POV EDWARD

Ela estava me matando, se fosse preciso eu me casar com Renée eu casaria. Mas não a
deixaria livre não antes de tentar, quando eu disse que ela seria minha eu não estava
brincando. Sou capaz de mover montanhas só para tê­la. Ou pelo menos ate saber que ela esta
falando serio que não me ama.

Bella sempre foi uma péssima mentirosa e é lógico que eu não acreditei tão fácil que ela não
me amava, isso só será possível no momento que ela estive com outro e me provar que fui
apenas um joguinho de adolescente, um mero passatempo.

Notas finais do capítulo


Então meninas, eu não aguentei... tive que postar logo hj *­*
Imagina a Elizah gostosona vestida de homem ;9 haha.
Não sei quem eu apoio... Eu apoio um casamento triplo!
Aonde eu compro a Alice ein? Preciso de conselhos pra mim, um cupido na verdade *­*
Ps: Agradecendo mt pela recomendação, obrigada SuellenCrs
Tracy Sanchez.

(Cap. 30) Capítulo 21 ­ Parte 2.

Notas do capítulo
Tracy Sanchez arrazando e postando mais um capitulo pra vcs bonitas *­*

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POV BELLA

Edward e eu não trocamos mais nenhuma palavra desde o estacionamento.

– Srtª Swan, você poderia entra para anotar pontos importantes da reunião? – Edward
perguntou­me.

– é claro, Sr. Cullen, me der apenas um segundo. – perdi

Eu não o olhava nos olhos, eu me sentia estupida e com ódio de mim mesma, Alice
tinha razão quem com o juízo perfeito abria mão de Edward Anthony Masen Cullen? O pior:
eu não estava com o meu juízo perfeito.

Peguei meu notebook e fui ate a sala de Edward, o senhor Greene já estava na sala
conversando com Edward.

– Com licença. – perdi e atravessei a sala, sentei em uma cadeira atrás de Edward e
abri meu notebook.

– podemos começar? – Edward me perguntou.

Assenti

– então senhor Cullen, como eu estava lhe explicando anteriormente.... – Senhor


Greene começou.

POV EDWARD

A reunião com o senhor Greene estava um saco, minha mente não ficava, mas de um
minuto no que ele dizia e sempre vacilava para Bella. Vi Senhor Greene joga umas olhadas
para Bella, e aquilo estava começando me irritar. Olhei para ela rapidamente e sua blusa era
transparente deixando a mostra o contorno de seus seios.

Engoli em seco, o que eu não daria para ter sua blusa branca jogada no chão do meu escritório
e minhas mãos alisando seus seios nem grande e nem pequenos, mas ideias para minha mão e
boca.

– Então o senhor aprova? – Gabriel Greene perguntou­me.

– ée... – cocei a cabeça, eu não fazia a mínima ideia do que estávamos conversando.

Gabriel Greene ficou me olhando esperando minha resposta.

– ele vai pensar no assunto. O senhor Cullen nunca dá uma resposta que pode coloca a
empresa em risco sem pensar com muita cautela. – Bella respondeu por mim.

– é obvio – respondeu ele.

Eu não poderia esquece­se de agradecê­la. Após há alguns minutos, olhei para


Bella.Pelo o canto do olho e ela notei eu que ela estava com frio, por três motivos.

Primeiro, sua blusa branca deixava a mostra os bicos de seus seios que estavam
esticados; segundo ela se tremia toda e terceiro o ar caía em sua direção.

– hem,hem – pigarreei atraindo atenção do meu convidado a mim. Gabriel olhou para
mim surpreso, mas logo sua face se recuperou.
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Levantei­me da cadeira diminuir o vento do ar condicionado.

– esta ficando frio – frisei bem a palavra frio. Parecia que Isabella havia levado
choque, ela deu um pulo da cadeira e levantou o notebook, ate seus seios escondendo­os.

– bem melhor – falei serio.

Voltei a minha cadeira, a reunião durou mais meia hora.

Quando terminou Bella levantou­se para abri porta para o Sr. Greene sair, na porta vi ele
sussurra algo no ouvido dela, o sangue ferveu em minhas veias e ferveu ainda mais quando
Isabella sorriu em sua resposta. Será que eles não poderiam xavecar sem eu ver? Ou melhor
eles poderiam não xavecar? Eu agradeceria.

– Estou liberada, Srº Cullen? – Bella me perguntou quando o Sr. Greene saiu.

– Desde quando me chama de Sr, Isabella?

– Desde quando me chama de Isabella? – rebateu.

Eu ri e ela me acompanhou, mas logo parou e olhou para o chão.

– você pode ir – falei o que ela queria saber.

– Obrigada – sussurrou e saiu.

POV BELLA

Que ódio, que ódio, que ódio, que ódio, que ódio. Eu simplesmente me ODEIO. Eu não devia
ter terminado com ele.
Arrumei minhas coisas e passei o que havia escrito para o pen draive, eu não poderia esquece­
se de dar ao Edward. Fiquei uns minutos sentada em minha mesa, olhando para o nada, eu
tinha a leve sensação que eu estava esperando o Edward, mas tentava me convencer que era
mentira.

Peguei minha bolsa e caminhei em direção ao elevador. Apertei o botão do térreo e esperei a
porta se fechar, quando uma mão a impede e Edward entra, meu coração parou de bater por
um milésimo e volta com mais força.

“Vai ficar tudo bem, ele só esta no mesmo ambiente fechado que você. Não acontecerá nada
contra sua vontade.

Eu estava desenho círculos no chão do elevador com meu pé, quando Edward fala:

– O elevador parou? – levantou meu rosto lentamente e o vejo com a testa enrugada olhando
para os botões.

– o que você disse? – perguntei

– O elevador parou. – repetiu.

– Você esta brincando, ele não pode está parado – eu não seria tão sortuda assim, ele não
poderia esta parado, nem morto.
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– Mas não estamos descendo. – fiquei quieta um pouco. E realmente não estávamos descendo.
Olhei para a pequena tela dos andares e ele havia parado no terceiro andar.

Bati minha cabeça na parede e bufei.

– Sabe... Se machucar não vai faze­lo desce. Resta­nos esperar – não respondi. E me sentei no
chão fechando os olhos em seguida.

Oh! Céus, será que falta acontecer mais alguma coisa? Está tudo indo as mil maravilhas,
ironizei.

– Porque me ignora? – ele perguntou após longos minutos de silencio.

Olhei para ele e ele me encarou.

– é melhor assim.

–não sabia que com você as coisas se resolviam assim, pensei que tivesse mais cabeça para
resolve os problemas.

– você não sabe nada sobre mim, então não venha tira opiniões por si mesmo. – ele riu. ­ estou
contando alguma piada? – me irritei, porque ele não poderia levar minhas palavras a serio?

– Não – falou entre risos. – é engraçado lhe ver irritada – sorri contra gosto. ­ Bella, o que o
Gabriel queria? – ele perguntou tudo de uma única vez.

– Ele queria saber o que era preciso para me conquista – fui sincera.

– e você o que respondeu?

– Que ele poderia me buscar em casa hoje as 21h00 – Edward arregalou os olhos.

Era obvio que eu não havia dito nada disse, simplesmente falei que ele precisava ser o
Edward e ele rebateu dizendo que era bem melhor.

– Bella – ele me chamou novamente, enquanto eu olhava para o outro lado contando os
minutos para o elevador voltar a funcionar. Se eu estivesse sozinha aqui eu estaria em pânico,
mas querendo ou não eu me sentia segura com ele.

– O que? – o encarei.

– Olhe dentro dos meus olhos e diga que não sente mais nada por mim – eu não poderia dizer
isso, seus olhos pareciam fogos verdes, me queimando.

Desviei o olhar e ele segurou em meu queixo, obrigando­me a lhe encarar.

– Eu não posso dizer isso – falei levantando­me.

Vi ele sorri.

– Então ainda sente algo por mim? Por mais que negue? – perguntou levantando­se também.

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– Não. – rebati – Edward eu realmente nunca senti nada por mim – disse encostando­
se na parede do elevador.

Edward se aproximou e colocou seus braços ao meu redor, fazendo uma prisão.

– Você tem certeza? – alerta vermelho: BOCA PERTO DE MAIS, PERIGO TOTAL.

Seu rosto foi se aproximando do meu pescoço, e minha respiração ficando ofegante.
Hoje eu morro.

– não – falei baixinho, enquanto ele beijava de leve meu pescoço. – Edward pare –
perdi colocando minha mão em seu peito definido.

– Eu lhe falei que poderíamos enfrenta tudo juntos e o que você faz? Termina comigo! – ele
diz parando de me beijar.

Não respondi de imediato.

– Me desculpe – murmurei colocando minha cabeça em seu ombro e fechando os olhos,


respirei fundo. Deliciando­me com seu perfume misturado com maravilhoso cheiro de homem
que ele tinha.

– Sabe que lhe perdoei no momento que disse que não me amava. – pausou – porque faz isso
comigo Bella? – senti ele respira fundo.

– Faço o que? – o encarei

O elevador deu um balanço e recomeçou a desce.

– Faz me apaixonar por ti cada minuto que passar, faz meu coração bater mais rápido e em
questão de segundos o meu mundo se tornar melhor. – sua boca estava se aproximando da
minha.

Como eu queria prová­la, como eu queria beijá­lo como se fosse o ultimo dias de nossas
vidas.

Edward se aproximou mais, seu hálito batendo contra meu rosto, deliciando­me. Fechei os
olhos.

Mais minha consciência – a que tinha mais razão – me fez afasta­lo com dificuldade,
por mais que o quisesse beija­lo, por mais que eu quisesse que nosso corpo se transforma­se
em um novamente, eu não poderia. Era errado. A porta se abriu e sair praticamente correndo,
deixando­o para trás. Entrei no meu carro, deixando o quentinho dele me envolver.

Foi por pouco, por muito pouco.

Liguei o carro e fiz minha mente se concentra na estrada, obrigava­me a pensar em mais nada.

Cheguei em casa, tomei um banho vesti minha roupa de dormi e desci, fui ate a
geladeira peguei dois chokitos e fui comendo ate meu quarto. Enrolei os plásticos dos
bombons e deixei em cima do criado­mudo e dormi.

POV ELIZAH

Você é uma mulher ou uma galinha?, Perguntei a mim mesma. Eu já havia enrolado
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muito e já estava na hora de Jasper Hale saber o que eu sentia por ele.

Respirei fundo e desci os degraus da escada.

– Emm, onde esta Jazz?

– na cozinha fazendo pipoca com Alice – que óooootimo, Alice ainda estava aqui. Eu
não tinha nada contra ela, ta bom agora eu menti. Ela era uma boa pessoa, ótima amiga. Isso
quando não esta com Jasper.

Qual é? Ela não esta satisfeita com o Emmett que é um maravilhoso pedaço de mal
caminho. E tem que dar em cima do meu cachinho de miojos? Fui ate a cozinha e os dois
estavam muito próximos na bancada. Se Jazz estende­se suas mãos, elas se tornariam uma
prisão em volta de Alice.

– espero não esta atrapalhando nada – olhei diretamente a Alice com meu olhar
mortífero,

Ela engoliu em seco.

– não está atrapalhando nada – disse Jazz se afastando.

– eu não acredito, Emmett esta em casa e vocês dois só faltavam se comer – exagerei.
– pensei que tivesse consideração pelo seu irmão – falei a Jazz – e eu pensei que você amasse
seu namorado – disse a Alice.

– não estávamos fazendo nada de mais – disse Alice passando por mim.

Olhei para jazz e ele se encostou na bancada de braços cruzados, tão lindo, perfeito e
sexy.

– estou indo embora – falei.

Aquilo machucava, ficar na mesma casa que Jazz sem pode mostra­lo meu sentimento
ou sem pode beija­lo ou ate dizer que o amo.

– por quê? Você mora aqui e continuara.

– eu falei que passaria apenas dois dias e já fez um mês, ate porque consegui um
emprego em Port Angeles.

– você realmente acha que um emprego onde ganhara uma miséria lhe sustentara?

– não, mas eu me viro – rebati.

– às vezes eu acho que você sente ciúmes de Alice.

– às vezes eu acho que você um serio problema mental. – rebati

Jazz riu.

– porque você quer ir embora? Não minta.

– é complicado.

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– eu não sou tão débil como você acha que sou. –ri sem jeito

Era agora ou nunca, eu teria que dizer o mais rápido possível.

– eu gosto de você – respondi bem baixo.

– desculpe, eu não ouvi.

– eu gosto de você – falei firme ou quase firme.

Jazz sorriu.

– eu também gosto de você. Além de ter mentido para mim, antes era uma grande
amigo agora és uma grande amiga.

– Jazz eu quero ser mais do que amiga, eu realmente gosto de você. Sei que você é
afim de Alice e por isso eu tenho que ir embora, eu não consigo ficar te olhando de longe
sabendo que que meu sentimento por ti não reciproco, sei que não sou nenhum top model
perfeita mas eu sou eu, simplesmente com meus defeitos e apaixonada por Jasper Hale – as
lagrimas já estavam molhando meu rosto.

Jazz estava sem sentimento no rosto, seu rosto estava limpo e seus olhos fora de foco.
Esperei ele dizer algo mas não veio nada, caminhei ate a porta da cozinha lutando com as
lagrimas a todo custo.

– Elizah o que ouve? – Emmett perguntou, Alice levantou­se do sofá com rapidez para
me olhar.

Passei por eles sem responder, minha voz poderia falhar a qualquer momento e eu não
queria correr o risco.

– Ei, o que houve? – agora foi Rose que me parou quando eu estava preste a entrar no
meu quarto.

Não respondi e abraçei com força, ela retribuiu o abraço.

–eu... disse ao Jazz... tudo... – falei lagrimas

– não chore amiga – Rose me consolava

– tudo bem, eu vou fica bem – tentei sorri quando a soltei.

– tem certeza?

Não.

– sim. – Rose olhou para trás de mim e eu segui seu olhar, ele estava parado no fim da
escada nos observando.

– eu vou deixa­los a sós – falou Rose e logo desceu.

Ficamos apenas eu e Jasper, passei a mão no rosto para enxugar uns lagrimas quando ele se
aproximou.

– você não pode ser uma Ashely Grenee da vida, e nem uma top model como mesma
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disse. Mas são esses seus defeitos que lhe torna perfeita, perfeita para mim.

– Jazz pare, você só esta dizendo isso para se passar por cavalheiro.

– não Elizah, eu não te respondi lá em baixo porque fiquei em choque, eu nunca


pensei que uma menina doce como você se interessaria por um “nerd”

– você não sabe muito sobre mim – ele sorriu.

– então me deixe fazer parte da sua vida, deixe­me lhe conhecer mais a fundo. Como
seu namorado. – sorri

– você sempre e fez parte da minha vida , não importa seu status. – ele me segurou
pela a cintura e enterrei minhas mãos em seu cabelo, puxando­o para mim.

Nós beijamos, um beijo apaixonado e com malicias. Era uma batalha sem ganhadores,
sua língua explorava cada canto de minha boca, como se sentisse fome, fome de mim. Mordi
seu lábio inferior, ele retribuiu apertando minha cintura e me empurrando para a parede.

– você não sabe quando tempo esperei para tê­la em meus braços.

– você...? esperou..? – omg, omg, vou morrer ali e já volto.

– esperei, eu tinha medo de receber um não de você minha boneca.

Sorri, e o puxei para mim mais uma vez.

Notas finais do capítulo


QUE BURRA! QUE BURRA! QUE BURRA. POOOOOOORQUE NÃO BEIJAR O ED?
PORQUE? Ok, podem matar a Bell.
Mas que Beautiful a Elizah >< Queria que fosse assim cmg tbm.
Sem metas girls, mas tbm não vou postar sem nenhum comentario né.
ps: a Of da escritora é tãaaaaaaaaaaaaaaao linda, nossa, mt perfeita, linda e gostosa, não vou
mais deixar ela ir embora :/

(Cap. 31) Capítulo 21 ­ Parte 3.


POV BELLA

Acordei pela a manha e fui fazer minha rotina matinal. Vesti um vestidinho florado já que o
tempo pelo visto iria esquentar, penteei meu cabelo e calcei minha rasteirinha, passando
perfume, desodorante e um gloss labial.

– Bom­ dia – cumprimentei mamãe.


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– acordou cerdo querida, ainda nem sair para trabalhar. – dei de ombros

– perdi o sono – e me servi com o café da manha.

Comecei a come a torrada em silencio.

– o que você tem, Bella? – mamãe perguntou.

– eu? Não tenho nada, por quê? – eu tinha, mas estava na hora de dizer a mim mesma e as
pessoas ao meu redor que eu estava bem, perfeitamente bem.

– Você esta triste filha, foi algum rapaz?

– rapaz? Lógico que não – olhei para minha torrada.

– Oh Meu Deus! Bella eu não acredito. – disse assustada, olhei para ela e seus olhos estavam
arregalados.

– O que foi? – perguntei alarmada, estávamos conversando calmas e depois ela se


assusta do nada.

– Você e a Nicke, Oh Bella!

– O que foi? O que tem a Nicke?

– Minha filha não precisa ter vergonha, está certo que eu nunca pensei nisso. Oh Bella!

– PELO O AMOR DE DEUS, FALA O QUE HOUVE MULHER. – gritei.

Mamãe esticou a mão por cima da mesa e segurou a minha com força.

– Pode assumi a sua sexualidade, filha, eu não tenho nada contra as lésbicas.

OMG, OMG , OMG OMG.,

– Mãe, só porque eu não estou namorando não significa que eu seja lésbica. E pelo o
amor de Deus, Nicke é apenas uma amiga.
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Eu não mereço uma mãe dessas, simplesmente eu não mereço.

– Então você e a Nicke?

– lógico que não.

– que bom – disse aliviada.

– Porque achou que Nicke e eu...?

– Ah! Porque eu nunca lhe vi com nenhum rapaz filha mas deixa pra lá. Tenho que ir. – ela
me deu um beijo no topo da cabeça e saiu.

Arrumei a mesa da cozinha e fui para sala assisti tv quando o telefone toca.

– Isabella Swan, Oi – atendi.

– Bella amiga, sou eu a Nicke. Posso ir ate sua casa?

– Claro, mas aconteceu algo?

– Quando chegar eu lhe conto.

– Ok – e desligamos.

Será que havia acontecido algo? Nicke estava estranha no telefone. Fui ate a porta espera­la.

Logo seu carro estacionou em frente de casa e ela saiu.

– Oi amiga – me abraçou e entrou.

– O que tem a mim conta?

– Duas mal noticiais.

– OMG, conte a menos mal. – ela me olhou por um longo tempo.

– Alice me contou que Edward só te deixara viver em paz se você arruma um namorado.

– Ok e a outra?

– Vou viajar para o Brasil! Minha tia quer que eu passe minhas férias com ela.
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– E quando voltara?

­ Esse é o problema, eu não sei se volto amiga. – OMG, isso não pode esta acontecendo.

– Amiga, você esta brincando. Você vai embora assim? Sem mais nem menos?

– Eu não queria ir, mas ela esta praticamente obrigando. E ela é irmã da mamãe, então... Mas
Bella, eu mandarei cartaz, te ligarei e sempre que der voltarei pra cá para passar umas
temporadas.

– Você promete?

– Prometo. – ela sorriu. – mas vamos mude essa cara, você tem coisas mais importantes.

– Minha melhor amiga vai embora, e eu tenho outros assuntos mais importantes?

– é claro, e se chamar Edward Cullen, o que fará a respeito dele?

– Simples, arranjarei um namorado.

– sabe que eu não aprovo isso né.

– aham – concordei.

– e isso vai fazê­la sofre tanto quando ele

– aham.

– e você não esta dando bola para o que estou lhe dizendo, certo?

– aham! Mas alguma coisa a acrescentar? – Nicke revirou os olhos. – então quem será
o garoto que você vai brincar, maltratar, pisa, humilhar com os sentimentos?

– você diz como se eu fosse a pior pessoa do mundo. E com quem farei isso será um longo
prazer por tudo que fez comigo.

– e quem seria?

– Jacob Black .

– OOOh! Edward não gostara disso.

– eu nunca disse que ele gostaria. Alias ele vai me agradecer por descobri que está apaixonado
por Renée.

– e se ele não se apaixonar?


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– ai o problema é dele. – nicke riu baixinho. – mas vamos falar de você – sentei­me no
estofado colocando a almofada sobre minha coxa. – quando volta para o Brasil?

Nicke sentou ao meu lado no estofado.

– daqui a dois dias.

– então teremos que aproveitar. – sorri.

– acho que nem sei mais falar português. – disse dramaticamente com as mãos.

– você morou no Brasil 14 anos, e aqui apenas dois você não pode ter esquecido tao depressa.

– tem razão. E cá entre nós eu não quero volta para o Brasil.

– sentirei saudades amiga.

– Oh! Boba também sentirei sua e teremos que ir ao cinema amanha, só nos duas. Quero
dizer, de manha passamos o dia com as garotas mas a noite apenas nos duas.

– sim senhora.

– Mas voltando ao assunto principal e não menos importante: Como fara para ter Jacob Black
ou melhor “Jake” com você.

– do mesmo jeito que tive Edward, seduzindo­o. Um aviso: ninguém poderá saber disso
pincipalmente Alice, se perguntarem diga que eu e Jake estamos realmente juntos e que eu
gosto dele.

– resumindo; eu serei a única, a saber, que você sente nojo dele e que só esta com ele
para salva a felicidade de sua mãe.

– isso aí.

– péssima ideia, péssima ideia.

– Fico feliz que apoia – ela jogou a almofada no meu rosto, fazendo­nos duas rir.

Passei alguns minutos com Nicke, mais deu sua hora e ela se foi. Eu ia senti saudades de
minha amiga então aproveitaria cada minuto do dia.

Então, enquanto ela ia em sua casa eu aproveitaria para dar uma volta em La Push, quem
saber por alguma ironia do destino eu cruzaria com ele. Por mais que a ideia me desse total
desprezo e que Jake me causasse náuseas, era o certo a se fazer.

Estacionei o carro afronte para a praia e desci.

Primeiro eu ficaria aqui admirando a natureza e depois procuraria minha morte


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chamada Jacob Estuprador Black, ta bom exagerei. Ignorem o Estuprador. Sentei­me na areia
branca e enterrei meus pés descalços.

O barulho das ondas se chocando contras as rochas enchia o ar ao meu redor, e


ajudava­me a pensar com mais clareza. Com tantos caras no mundo, eu tinha que meter logo
Jake no plano? Isso era estupidez, eu estava preste a me maltrata e brinca com meu coração e
com o dele, somente para deixa outras pessoas felizes. (leia­se: Renée Swan), eu não sabia se
valeria a pena, mas talvez sim.

Ela é minha mãe, a mulher que meu deu a luz ao mundo e me amou com todas as suas
forças, e eu não teria outro jeito de retribuir seu amor e carinho. Então essa foi a única
maneira...

– não esperava lhe encontra por aqui – pulei de susto, a voz vinha atrás de mim. Olhei
para ele que estava com um sorriso brincalhão estampado no rosto.

– olá, Jacob – forcei um sorriso.

– O que faz aqui? ­ perguntou, sentando­se ao meu lado na areia.

– apenas apreciando a vista. E você?

– Sempre venho aqui para pensar, e tentar esquecer o estresse do dia­a­dia.

Olhei dele para os pássaros que brincavam no céu azul.

– Dificuldades na empresa? – ele bufou.

– Você não imagine o quanto, da vontade de jogar tudo para o ar. Então v... – ele
calou e olhou para o mar.

– Então vem ate aqui para relaxar – completei sua frase inacabada.

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Ele concordou com a cabeça.

– e você? Sei que não vem somente para apreciar a vista. – quis saber.

Respirei fundo.

– Tentar esquecer alguns problemas mal resolvidos. – e para xaveca­lo. Pensei e então
dei de ombros.

Jacob me encarou por um longo momento que poderiam ter sido horas, semanas ou
somente minutos, quando finalmente falou:

– Bella, você é uma garota incrível. O rapaz que tem seu coração deve se considerar
sortudo por te ter. – disse antes de me deixa um beijo em minha bochecha.

– Obrigada Jacob – agradeci e ficamos em silencio.

– Então, como conseguiu fugir dele? – Jacob perguntou­me depois de um longo


silencio.

– Quando diz “dele” quer dizer de Edward?

– Aham – concordo – você não era o animalzinho de estimação dele?

Ri sem jeito.

– Esta me chamando de animal?

– Não – respondeu automaticamente – era so modo de falar. Mas você não me


respondeu.

– Eu não sou nenhum animal de estimação dele e nem de ninguém, e Edward não manda em
mim eu posso ir onde quiser na hora que eu bem entender.

– Então... Vocês não são namorados?

– O que? – forcei uma risada. – Eu e Edward? Não, Não. Ele é namorado da minha mãe,
nunca haveria nada entre nós. Nunca!

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– Calma Bella, eu sei. Eu queria ter certeza, não gosto de mexer com a garota dos outros –
piscou.

Se eu fosse uma garota normal, nesse momento eu estaria sentindo nojo dele. Mas eu não sou
nenhuma garota normal. A palavra “normal” nem existia no meu dicionário e nem em minha
vida.

Levantei­me da terra e limpei minha bermuda. Olhei para Jacob que seguia cada movimento
meu com o olhar.

– Já vai? – perguntou­me.

– Aham, não tenho mais nada para fazer – sorri.

– Se quiser podemos ir para minha casa? Prometo que não faremos nada que você não quiser.
– eu ri.

– É uma proposta muito tentadora.

– Isso é um sim? – perguntou levantando da terra, resolvi brincar um pouco.

– Não.

– Mas também não é um não – sorriu.

Mordi os lábios.

– Não. – comecei a andar em direção ao meu carro.

– Um talvez? – perguntou andando ao meu lado.

– Talvez. – ele me segurou pela a cintura fazendo­me parar.

– Porque esta fazendo isso?

– Ah, porque quero zoar. – ele riu. – Então, o que estamos fazendo parados aqui? Vá para o
seu carro que vou no meu, bem atrás de você.

Abri meu carro e entrei, vi Jake entrar no seu e ligar. O segui durante todo o trajeto, eu estava
tentando não pensar no que estava fazendo.

Tudo isso era para o bem de Renée! Leia­se: minha amada mãe.

Vi Jake estacionar em frente de uma casa branca, e desce do carro. Parei meu carro bem atrás
do dele e fui ao seu encontro.

– Bonita casa. Foi aqui que aconteceu aquela festa? Sabe... onde a gente se conheceu?
– perguntei, olhando tudo ao redor. Eu não conseguia reconhecer.

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– Não, não sou doido de fazer festa em minha casa, aquela festa foi na casa dos meus pais.

– Hmm... Entao vamos entrar ou não? – sorri.

– Você é bem rápida – ri baixinho. OMG, o que eu estou fazendo?

– sou rápida em tudo e muito flexível – eu não havia prestado atenção na asneira que havia
acabado de falar.

– Você é assim também, dentro de quatro paredes? – perguntou abrindo a porta para
mim.

– Meu querido, sou assim em qualquer lugar. – peraaai, deixa eu me matar. Já volto.

Jake me abraçou por trás e começou a mosdicar minha orelha, levantando todos os
pelos do meu corpo.

– A fim de comer chocolate? – perguntei, me afastando dele.

– Claro, vem é por aqui – disse segurando em minha mão e me guiando ate a cozinha.

A cozinha de sua cara era tipo... enorme. Toda branca, Jacob colocou uma panela pequena
sobre a bancada e os ingredientes.

– Então Jake, me conte sobre você. – perguntei, enquanto fazia o brigadeiro ele me encarava
passando os materiais.

– O que deseja saber? – dei de ombros.

– Surpreenda­me.

Jacob enrugou a testa, enquanto pensava.

– Hm.. A porta do meu quarto sempre estará aberta pra você e suas roupas ficariam ótimas
toda amassada no chão do meu quarto amanhã de manhã. – arregalei os olhos e senti o sangue
do meu corpo se concentra em minhas bochechas. Continuei misturando o chocolate, sem
olhar para Jake.
Ignorei o sangue no meu rosto e disse:

– Porque amanha de manha? Se temos o resto da tarde sozinhos? – ele não respondeu e sim
fez outra pergunta.

– Porque você tem que ficar tão gata quando cora? – perguntou, tocando meu rosto e sorrindo
malicioso.

Desliguei o fogo, eu não tinha respondido nada. Não estava pronta de dizer nenhuma asneira e
depois ouvi suas cantadas.

Jake me passou uma colhe, e tirei um pouco de brigadeiro ainda quente.

– Vamos para sala? – perguntei.

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– Aham – concordou sem tira os olhos de mim.

Ele pegou um pano e levou a panela e as colheres para sala e coloco­as no estofado branco,
sentei ao seu lado. A agora a única coisa que nos separava era a panela quente de chocolate.

– Posso lhe fazer uma pergunta meio intima? – perguntei, enquanto colocava um
pouco de chocolate na colher. Sei que chocolate quente faria mal mais tarde, mas não estou a
fim de esperar esfriar.

– Pergunte... – respondeu provando do chocolate.

Havia uma curiosidade em minha mente, que nunca tive chance de pergunta ao Edward e
talvez Jacob não fosse mentir para mim.

– Porque você e o Edward não se dão bem? – por um momento achei que ele não fosse
responde e dizer que não era da minha conta, mas ele fez o contrario.

– Eu e Edward trabalhávamos juntos no começo e éramos “amigos”, só que começou as


brigas e ele andava duvidando muito de mim. Ele achava que eu dava em cima da Tânia, você
sabe quem era? – perguntou­me.

– Aham – apressei­me a dizer.

– Portanto... ele achava que eu andava dormindo com ela e qualé.... eu nunca gostei
dela então não tinha chance nenhuma de eu ir para cama com ela. – bufou – eu sabia desde o
começo que era Mike, um amigo nosso da empresa e do tempo da escola, só que ele não
acreditava. Dizia que eu estava sendo idiota. – revirou os olhos. – Então, dinheiros foram
vazando da empresa e... – ele parou.

– e....? – insisti, e provei mais um pouco do chocolate.

– você fica sexy lambendo essa colher de brigadeiro ­ disse Jacob mordendo o labio inferior,
mudando rapidamente de assunto. Ele sabia de algo que não queria me contar, isso era obvio.

– Sabe você ta pegando o jeito de me deixar constrangida ­ eu disse sujando seu nariz
com brigadeiro.

Se ele queria muda de assunto, então assim será.

– O que eu posso faz? É irresistível te ver assim corada ­ ele disse e gargalhou.

– Você é bobo sabia? – ele continuou a rir e comeu um pouco mais de brigadeiro.

Comemos em silencio, mas eu via seu olhar em minhas pernas...

– Ei Bella, você bem que podia me dar um trato né? – perguntou após minutos de silencio.
Arregalei os olhos e ele riu ­ brincadeirinha, eu disse que não iria fazer nada que você não
queira. – continuou tirando a panela de nossa frente e a colocando no chão.

– Ei Jacob deixa de ser bobão ­ eu disse lhe dando um tapa no braço.

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– Como fica forte uma pessoa quando está segura de ser amada ­ ele disse rindo,
revirei os olhos jogando a colher dentro da panela.

– não faz o seu tipo ser romântico garanhão ­ eu disse gargalhando, e levantando para sentar
no seu colo. Minhas pernas e volta de suas coxas e minhas mãos em seu cabelo.

– as coisas podem mudar, e depende de para quem muda. – respondeu, antes de me


beijar.

Nossos beijos eram urgentes, como se precisássemos um do outro, não como eu e


Edward. Era como... se naquele momento fosse ELE que seria meu ombro amigo colorido,
como se fosse ele que me ajudaria no que precisasse. Tudo isso de uma forma estranha,
desconexa. Puxei seu rosto mais para mim enquanto sua mão apertava fortemente minha
cintura.

Minha mãos foram escorregando de seu cabelo, passando pela a nuca, braços musculosos ate
o encontro de sua camisa, senti meu celular vibrar no bolso e Pink começar a cantar.

Jacob gemeu.

– Não atende – falou entre nossos beijos.

– Eu não ia – tirei o celular do bolso e o joguei para o outro sofá.

Eu pouco ligava para quem queria falar comigo, a única coisa que não queria era ter a boca de
Jacob longe de mim. Nós beijamos mais uma vez e ele foi me deitando no estofado, sem corta
o beijo. Sua mão explorava cada canto do meu corpo, arrancando suspiros de mim.

A Pink parou de tocar.

– Pensei... que... não... fosse... para... nunca – Jacob comentou, enquanto distribuía beijos pelo
meu rosto e nuca.

Ri.

Não demorando um minuto, meu celular retorna a tocar. Bufei.

– Deve se importante – falei e Jake saiu de cima de mim e foi busca o celular.

– é sua mãe.

– Obrigada. – agradeci.

– Oi mãe.

– Ate que fim. Onde está?

– na casa de Jacob.

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– Jacob? Que Jacob?

– Um amigo – ele riu ao meu lado – a senhora não conhece. Mãe, estou meio ocupada, é
importante?

– Não, só queria sabe onde você estava.

– Ah! Ok, ja ja estou indo para casa.

– Tudo bem, mas não demore. E Edward manda um “Oi” – algo dentro de mim se agitou e
revirou. Edward estava em minha casa.

– Ok – desliguei.

– terá que ir? – Jacob perguntou­me.

– Aham, sinto muito. – levantei do estofado e lhe dei um rápido beijo. – A gente se vê.
Ele segurava minha mão.

– Bella, você quer pega um cinema comigo? – perguntou­me.

– Quando?

– Quando você quiser, pode ser amanha ou no próximo fim de semana.

– pode ser no próximo fim de semana – ele sorriu.

– Ok, eu te levo ate o carro. – Jake me deixou ate meu carro e me deu um beijo de despedidas.

Entrei e fui em direção a minha casa, torcendo que Edward já tenha ido embora.

Notas finais do capítulo


oooooooooooooomg, Bell lésbica! vemk que já quero pra mim ;9 KKKK
continuem a odiar essa burra... ela quer tudo só pra ela, joga fora e reutiliza dps. Arrrrrrrgh.
Boa Ed, podia ter mandado um "eu te amo" tbm eeeein. Eu só acho que podia ..
Por hoje é só girls, amanhã tem mais. Beijos para todas, e lembrem sempre: coloca o
amendoim, no buraco do amendoim ;9 ­ Tracy Sanchez, a búnita.

(Cap. 32) Capítulo 22

Notas do capítulo
Segurem­se na cadeira girls!
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POV EDWARD

Eu estava sentado no sofá da casa de Bella, esperando Reneé sair do banho, eu havia ido
busca­la no trabalho. Então se eu quisesse fica próximo de Bella tinha que fazer isso direito.

Tirei a caixinha de veludo do meu bolso e a abri, dentro dela cotia duas alianças de noivado, a
que Reneé provavelmente usaria era prata com um diamante em cima, talvez o casamento não
durasse mais que um ano, mas pouco me importa, só quero que dure o bastante ate eu ter
Bella ao meu lado. Achei estranho a casa esta quieta, talvez minha Bella estivesse dormindo.
Se eu pudesse pelo menos ir ao seu quarto, uma coisa bem rápida sem Reneé me ver eu estaria
satisfeito. Mas eu não podia correr esse risco.

Fechei a caixinha de veludo e a coloquei no bolso, quando vi Reneé descendo.

– A casa esta calma, onde esta sua filha? – perguntei, como quem não quer nada.

– não sei, deve ter saído. Vou ligar para ela. – concordei com a cabeça, e vi Reneé disca o
numero do celular dela. Demorou alguns segundos quando Reneé começou a bate o pé no
chão.

– Ela não atende – anunciou ainda com o celular no ouvido. E discou o numero novamente.

Eu tentava não demostra preocupação, mas oras, eu queria saber onde Bella andava e com
quem estava.

– Ate que fim filha, onde você está? – perguntou Reneé ao telefone.

– Jacob? Que Jacob? – foi como uma coisa grande tivesse despeitado em meu
estomago, e apertado todos meus membros, e o sangue estivesse indo todo para meu cérebro,
fazendo­me esquecer de tudo. Segurei o impulso selvagem de levantar do estofado e arrancar
o telefone da mão de Reneé e brigar com Bella, brigar tanto ate que eu ficasse sem ar e depois
arrancar a cabeça de Jacob.

Ouvi a voz de Reneé muito ao longe.

– Não, só queria saber onde você estava. – disse à Bella.

– Tudo bem, mas não demore. E Edward manda um “Oi” – Reneé sorriu para mim, mas não
retribui. O ciúme dentro de mim ainda não havia diminuído.

– Ela esta na casa do Jacob e eu não faço a mínima idéia de quem seja. Acho que um novo
namorado – Reneé riu quando desligou o telefone. – Espero que ela não demore muito a
voltar.

Dei de ombro, eu também espero, pensei.

– Amor queria lhe fazer um pedido...

– Pode fazer – ela sorriu.

Coloquei a mão dentro do bolso e segurei firme a caixinha de veludo preto. Ajoelhei­me aos
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pés de Reneé e abri a caixinha.

– Reneé, se lembra quando nos conhecemos? Você tocou em meu coração de uma forma que
não consigo explicar, você me fez acreditar que um dia eu pudesse amar novamente... Sei que
passamos por um tempo separados, mais esse tempo separados só fez intensificar o meu
sentimento por você, me fez perceber que você não é especial e sim essencial, não há mais
como viver sem você ao meu lado, a mulher que cuida de mim, que me ama como ninguém
nunca amou, a única que realmente se preocupa comigo, sei que muitas vezes fui estupido e
sem noção, que muitas vezes agi de forma incompreensiva, peço perdão por isso, prometo ser
diferente daqui em diante, mais para isso tenho que pedir sua permissão, não quero seguir em
diante como seu namorado e sim como seu marido... Aceita casar comigo?

Reneé abriu a boca em formato de “O” mas não houve som algum. Ela mal olhava
para mim, seus olhos só tinham focos para uma coisa: A Aliança.

Eu não sabia de onde eu havia tirado aquilo, por um momento enquanto eu me


“declarava” eu não via a Reneé e sim a Bella.

Tudo que eu estava fazendo era por Bella, por mim. Por nós.

– Então... você aceita? – perguntei novamente a Reneé que não disse nada.

– Aceito Edward, eu aceito – respondeu antes de nos beijarmos.

ALGUNS MINUTOS DEPOS.

POV BELLA

Alguém pelo o amor de Deus me diz o que eu havia feito? Sair com Jacob não estava nos
meus planos, apenas aceitei por causa da menção do nome de Edward. Mas tudo bem, eu só
tenho que ligar para o Jake e inventar qualquer desculpa, me penso que a desculpa da dor de
barriga daria certo, já que comemos chocolate quente.

Não, não, não. Eu não tenho coragem de fazer isso, seria humilhação demais.

Entrei dentro de casa e tive a pior visão do mundo, mamãe e Edward se comendo no sofá, tá
bom eles não estavam literalmente se comendo mas deu para entender.

Eu não devia me sentir incomoda, nós dois já havíamos terminados e eu o mandei


segui sua vida e assim o mesmo fez. Não tenho culpa nenhuma se ele voltou para ela.

Tá bom , talvez eu tenha um pouco de culpa. Eu deveria ser um pouco egoísta, mas que culpa
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eu tenho de não consegui?

– hem, hem – pigarrei.

Os dois se afastaram rapidamente, e mamãe sorriu.

– Ainda bem que chegou, vem cá – me chamou para mais perto. Eu não conseguia olhar para
Edward, seria vergonha? Remorso? Ou medo? Tanto faz.

– O que houve? ­ algo não cheirava bem, tinha alguma coisa errada. Eu sabia que
tinha.

– Eu e Edward vamos nos casar – disse mamãe deixando as lagrimas rolar.

Vi meu mundo desabar, eles não poderiam se casar. Não, não, não qualquer coisa menos isso.
Olhei para Edward pela a primeira vez e em seus olhos não havia acusações ou algo parecido,
tão pouco havia o brilho de felicidade. Só existia uma única coisa: Tristeza, e um sorriso
forçado estampado no rosto.

É, acho que sair com Jake ate que não é uma má ideia.

Percebi que a mamãe aguardava uma resposta. Falei com a voz sufocada:

– Parabéns. – eu não vou chorar, eu não vou chorar. Tudo isso aconteceu por minha culpa,
culpa completamente minha e somente minha. – só para avisar que tenho um encontro com
Jacob. – olhei de relance ao Edward e ele estava vermelho... Seria de raiva?

– Namorado? – mamãe perguntou com os olhinhos brilhando.

– Não – fiz uma careta – apenas um amigo. – forcei uma risada. Somente um amigo. – Vou
me arrumar, tchau. – falei, antes de dar uma ultima olhada em Edward e subi para o quarto.

Fiz minha mente ficar ocupada com baboseiras, tentando não pensar no que Edward
fez, mas era inevitável. Tudo bem, não é nada de mais, você tem que se concentrar no seu
encontro com Jacob e se concentra mais ainda nas perguntas que faria.

Tomei um banho, escovei os dedos e lavei meu cabelo com o xampu de chocolate, sai
do banho com uma toalha em volta do corpo e outra no cabelo, fui ate o closet e peguei um
vestido e um salto. Eu não fazia a mínima ideia do que estava fazendo, mas eu tinha que fazer
(?). Tirei a tolha de volta do corpo e vesti uma lingerie comportada e bonitinha, vesti o vestido
preto. Ele era simples, mas abusada um pouco das minhas curvas – se é que eu tinha alguma –
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era bom para chamar a atenção de Edward, não. Não de Edward, eu quis dizer Jacob, isso “era
bom para chamar a atenção de Jacob”.

Mas eu queria mesmo chamar a atenção de Jacob? . Pensei. Era algo que eu não poderia
responder, por hora.

Fiz uma maquiagem preta no rosto, e coloquei uns acessórios. Usaria meu cabelo solto, peguei
meu celular e um pouco de dinheiro coloquei tudo dentro da bolsa.. E desci com o sapato nas
mãos, Edward estava sozinho na sala e um cheiro de pipoca invadiu o ambiente. Aposto que
mamãe estaria na cozinha.

Sentei no sofá ao lado dele, enquanto calçava os sapatos. Nenhum de nós ousávamos a
dizer algo.

– Porque está fazendo isso Bella? – ouvi Edward sussurrar para mim. – Foi você
mesma que deu a ideia do casamento, queria que eu vivesse minha vida e agora você fica ai
com o Jacob, logo com o Jacob?! E sei que você não esta nada feliz com o casamento.

– Você nem sabe se esse casamento vai acontecer – sussurrei – e o que acontece comigo e
com Jake só há direito a nos dois. Você não é nada pra mim, Edward.

– Ele te estuprou e você age com a maior naturalidade do mundo.

– E você casará com minha mãe. Estamos no mesmo grau.

– Não venha jogar a culpa para cima de mim, senhorita­eu­não­te­amo­e­case­se­com­


minha­mãe.

Mordi os lábios.

– Mas não era para você levar tão ao pé da letra Cullen – elevei o tom de minha voz.

Edward cruzou os braços, e fechou a cara.

– Eu não lhe entendo. – nem eu mesma me consigo me entender. Pensei.

Mamãe apareceu na cozinha com a testa enrugada e a bandeja de pipoca.

– Está tudo bem, mãe? – perguntei.

– Está – sorriu, colocando a bandeja no sofá – só tive a impressão de ouvir vocês dois
discutindo – apontou para mim e para Edward.

Forcei uma risada.

– Eu e Edward? Vixe, não, não. A gente nem conversou. – apressei­me a explicar. Mamãe
olhou para Edward.

– É verdade. – disse apenas isso.


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Ótima ajuda Cullen, valeu.


Ouvi a buzina ao lado de fora, Graças a Deus Jacob já havia chegado.

– Já vou mãe. – levantei rapidamente e passei a bolsa pelo o ombro. – Noite – dei um beijo em
sua bochecha. – Boa noite, Edward.

– Boa noite, Isabella, cuide­se.

– Pode deixar – sorri marota.

Saí de casa e havia um conversível vermelho estacionado em frente de casa e um


Jacob moreno no banco do motorista com óculos escuros. Ops. Para tudo, o que ele faz de
óculos escuro quando já anoiteceu? Caminhei em direção ao carro, tentando ignorar o
tamanho king kong que Jake estava passando. Olhei todo o carro, ate onde minha vista
alcançava.

E cá entre nós Jacob Black havia grana e pelo visto não era pouca.

– Oi – sorri parada ao seu lado fora do carro.

– Oi, linda, entre – dei a volta no carro e fiquei parada esperando... esperando... esperando...

Jacob tirou os óculos escuros e franziu a testa.

– Bella, o que faz em pé? – sorri amarelo, lembrando como mexer meu músculo.

OMG, eu não poderia ter esperado que Jake fosse abrir a porta para mim como Edward faria.
Poderia notar que havia muita diferença entre Edward e ele. E é a segunda vez que faço isso.
Droga.

– Bonito vestido – comentou ligando o carro.

– Obrigada – sorri – pelo carro. Não sabia que você o tinha.

– Ah! Essa lata velha? Estava na garagem e deu vontade dar uma volta com ele, e pelo jeito
você não sabe muita coisa sobre mim.

– É não sei – concordei – mas posso descobrir. Se quiser me ajudar.

– Sabe que eu faço tudo por você. – passou um dos braços sobre os meus ombros e
puxou­me mais para sí. – pode começar as perguntas.

Comecei pela a mais cómica.

– Porque esta usando óculos escuros na noite? Não é estranho?! ­ ele riu mais alto do que eu
esperava.

– estranho é, mas não acha que fico mais charmoso? – realmente ele ficava.

– Fica parecendo aqueles bad boys de filme – piscou para mim.


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– Então, fico lindo.

– você é muito modesto rapaz.

Não demorou muito para entrarmos em uma rua que eu não conhecia. Havia um telão
branco e vários carros e casais. Jacob pagou um nossa entrada a um carinha.
Ele estacionou o carro e sorriu para mim.

– Um amor para recordar? O que acha? – perguntou a mim.

– Adoro esse filme. – ele sorriu. – Vem, vamos sentar no capô –sai do carro e sentei em cima
do capô e Jake ao meu lado. Ele passou o braço ao meu redor e descansei minha cabeça em
seu ombro.

– nunca imaginei que fosse me trazer para um lugar desses – olhei para o céu
estrelado.

Era raro vê estrelas em Forks, mas por um algo motivo essa hoje existia. Estava cheio, e a luz
da lua cortada o céu, dando um clima romântico.

– Eu sei ser romântico, Isabella. – ele apertou os braços ao meu redor, transmitindo seu calor
másculo a mim.

Fechei os olhos aproveitando a sensação de ter seus braços ao meu redor, eu sabia que ali eu
estava protegida. Mas eu não queria aqueles braços ao meu redor, eu queria somente de uma
única pessoa que infelizmente não poderia ser meu.

O filme iniciou, e passou um homem vendendo algodão doce e Jake comprou um para mim.

– Obrigada. – sussurrei e ele deu um beijo em minha testa.

Passamos o filme inteiro trocando caricias, eu não devia me sentir bem com Jake. Mas
assim eu estava.

Era errado, idiotice. Mas que culpa eu tinha de gosta de fica assim com ele?

Toda culpa do mundo. Eu amava o Edward, mas...

POV ELIZAH.

Jasper queria conversar comigo desde manhã, mas nunca tínhamos uma oportunidade
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de ficarmos juntos, sempre algo ou alguém atrapalhava e isso já estava dando nos nervos.

– Agora você pode me dizer o que esta acontecendo? – perguntei, quando conseguimos fica a
sós, no meu quarto.

– Amor – ele segurou em minha mãos – eu vou ter que ir embora. Quero dizer, não apenas eu,
mas Rose, Emmett e provavelmente Alice.

– Alice? Ela também vai? Mas como assim, vocês vão embora?! Jasper, me explique
direito, e eu? Não... e nós? Você não pode simplesmente chegar e dizer que vai embora. – eu
já nem sabia mais o que pensar, as lagrimas começaram a molhar meu rosto.

Ele não poderia me deixar aqui, eu não queria ficar sozinha. Batalhei tanto para tê­lo ao meu
lado, destruir minha faculdade para o que? Para nada?! Para comerçamos um namoro e depois
ele vim dizer que vai embora, sem mais nem menos? E pior a Alice vai junto?

– Elizah – ele tocou meu rosto com as pontas do dedo, como se eu fosse algo quebradiça.
Uma boneca de porcelana. Tentei segurar o choro, mas não era uma coisa simples. – Jazz,
para onde vocês vão? ­ ele sorriu.

– pensei que não fosse me perguntar nunca. – dei de ombros, enxugando as lagrimas.
– nossos pais estão com saudades, e querem que passemos as férias com eles.

– e onde é exatamente?

– New York. Mas voltamos depois.

– hmm – murmurrei, tentando pensar com mais clareza. – Tudo bem, eu aguento. Vou sentir
saudades, mas deixa que eu me viro por aqui. – tentei sorrri confiante.

Mas havia algo errado, porque ALICE iria e eu não? A ficha começou a cair lentamente,
Emmett devia ter a convidado para apresentá­la aos pais, e Jazz talvez quisesse ficar longe de
mim. Um tempo para si mesmo. Devia ser isso, e eu tinha que entender, tinha que respeitar
seu espaço. Mas oras, isso estava sendo totalmente injusto.

– Sua mala esta pronta? Vocês vão quando? – sorriu amarelo.

– Vamos daqui a dois dias. – Oque? Mas precisa ser tão rápido? Eu nem tinha ido pra cama
com ele, e quero pelo menos aproveitar enquanto ele era meu. – Eu vou levar apenas o
necessário. – se aproximou de mim, e senti sua força em minha cintura e logo estava em seu
ombro, ele me carregava idênticos aqueles selvagens da idade da pedra.

– Jazz, me põe no chão agora – falava firme, enquanto batia em suas costas, mas parecia que
meus socos eram cócegas nele.

– Eu disse que levaria o necessário. Ou seja, você vai junto. – disse descendo as escadas
correndo, enquanto eu não sabia se gritava ou ria.

Meu deus, como eu amava esse homem.

POV BELLA.

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– Pronto pra ir para casa? – Jake perguntou­me.

Estávamos no mesmo lugar ainda, o filme já havia terminado a horas mas eu não sentia
vontade nenhuma para voltar.

– Eu não queria ir para casa, mas já está ficando tarde. – pela minhas contas deviam dar 00:00,
e mamãe provavelmente estaria preocupada.

Tá bom, ela não estaria preocupada. Ela tendo o Edward em casa, nem lembra que tem filha.

– Se quiser podemos ir para minha casa – piscou .

– Quem sabe outra noite? Quando eu vesti uma roupa mais fácil de tira – provoquei.

– não brinque com fogo... – ri alto, enquanto descia do capô.

– não tenho medo de me queimar.

– boa resposta, senhorita. – não nego, que não havia me divertido. Porque sim, eu havia. Jacob
durante a noite toda havia se mostrado um verdadeiro cavalheiro, mas uma pergunta rodava
em minha mente e eu precisava de resposta, o mais rápido possível.

Entrei no seu carro, e liguei o som, Attack (acustic) do 30 seconds to mars, enchia todo o ar.
Cantarolei a musica baixinho, a volta para casa foi rápida e silenciosa – sem conversas entre
mim e Jake – eu não sabia como pergunta, talvez Edward estivesse errado, talvez foi apenas
pura impressão... ou talvez eu seja inocente demais.

– Eu tenho uma pergunta – falei lentamente, escolhendo as palavras.

– sou todo ouvidos. – sorriu.

Pensei bem, escolhendo bem cada palavra. Eu não queria acusa­lo, mas eu queria saber a
verdade.

– Naquela noite, na ultima festa que fui sua.. você lembra se aconteceu algo? – ele
havia estacionado em frente de casa, enquanto pensava lembrando­se.

Vi o carro de Edward ainda no estacionamento e bufei. Por favor, que ele não durma hoje em
casa.

– o que você lembra, Bella?

– não de muita coisa, a bebida foi muito forte e deve ter baralhado meu cérebro – ri sem jeito.

– bom, a gente ficou... Espero que isso não seja ruim.

– mas foi apenas beijos? ­ Jacob olhou para o longe.

Eu estava chegando onde queria, e ele já tinha sacado.

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– Bella, nós dois estávamos bêbados eu não lembro direito. – ele estava mentindo.

– Por favor, Jacob, não minta para mim. É muito importante.

– Serio Bella, eu não queria. Eu estava bêbado, drogado. Não sei. – riu envergonhado.
– eu sei que você não queria, Bella eu não sou um mostro, eu realmente não sei o que deu em
mim. Álcool no sangue não é bom.

Respirei fundo.

– Eu realmente fui abusada de você? – coloquei as mãos na têmpora.

Esperei ele responde e assim ele não fez. Entendi seu silencio como um sim. Virei meu corpo
em sua direção e minha mão coçou, mas sem nenhum comando, ela deixou uma marca de
cinco dedos no rosto de Jake.

– Eu merecia isso.

– Não, isso foi pouco. Você merecia bem mais, você merecia um murro bem dado do Edward.
Você é muito sortudo, se tivesse por aqui algo bem pontudo eu enfiava na sua barriga ate seus
olhos saltarem das órbitas.

Jacob engoliu em seco, mas não comentou nada.


Coloquei minha mão no rosto.

– Quando Edward me contou, eu acreditei. Mas depois, eu queria a prova real. Porque afinal,
de nada eu lembro. Jacob, eu quero te enforcar ate você fica roxo. – desabafei.

– Bella, me desculpe. Eu não queria, e eu sabia que você acabaria me perguntando. Eu


realmente não queria, me perdoe – ele segurou minha mão fortemente.

Eu queria mata­lo, chuta­lo. Eu estava sentindo nojo dele, isso é tenso. Eu saio com ele, fico
me agarrando e depois que venho sentir nojo?! Meu cérebro gira ao contrario.

Olhei para minha casa, e uma pessoa na janela da sala atraiu minha atenção. Perfeito, Edward
virou meu guarda.

– Ótimo, maravilhoso, perfeito. Parece que estou naqueles reality show.

– Porque diz isso? – Jake perguntou.

– Edward anda me espiando pela a janela – Jake olhou para janela de casa, mas não havia
mais ninguém só as cortinas brancas fechadas. – Quer saber Jacob? Eu te perdoei, vamos fazer
que aquilo não existisse. Alias nós dois estávamos completamente bêbados. – eu não sabia o
que estava fazendo, alguém pelo o amor de Deus me dá um tiro?

– Serio Bella?

– É.. é – eu estava ficando puta com o Edward, o que ele tinha que fica me espionando?
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– Bella, você aceita namorar comigo? Eu juro que sou um cara melhor e vou lhe mostrar isso.

– Esta bem, tanto faz – eu não havia prestado atenção no que ele havia dito, minha mente
trabalhava em varias formas de arranca as bolas de Edward e da para o cachorro comer.

Parece que o que Jake havia dito, começou a entrar em minha mente. Ele me pediu em
namoro?

– Como que é rapaz­que­me­estuprou? Você me pediu em namoro?

– É – concordou nervoso.

Olhei para a janela mais uma vez, e vi Edward DE NOVO.

– Aceito.

Por favor, que caia algo em minha cabeça e que eu morra. Amém.

– Então, Boa­Noite – apressei­me a dizer, eu queria sair do carro o mais rápido que
conseguia. Eu não aguentava mais fica com ele, eu precisava ver Edward. Era estranho, mas
eu precisava dele. Mas eu devia me acostuma com o Jacob, alias ele é o meu namorado. Por
enquanto...

– Boa­Noite – Jake aproximou seu rosto do meu para me beijar, mas antes que ele
pudesse dizer “até amanha” eu já havia saído do carro e estava atravessando o gramado de
casa.

Enquanto eu caminhava, podia sentir seus olhos cravados em minha costa, observando
cada caminhar. A porta de casa estava entreaberta, entrei e não olhei para trás.

Deixei meu salto no hall e segui para meu quarto passando pela a sala, a tv estava aberta e
havia um homem sentado no estofado.

–Você virou meu vigia e eu não estava sabendo? – perguntei com a maior ignorância
que podia.

– Não estava lhe vigiando, apenas observando. Queria ter certeza se Jacob não ia fazer nada. –
desligou a tv e levantou­se.

– Sei me defender, Cullen.


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– Claro que sabe – ironizou – um tapinha seu. Jacob já esta acostumado a levar tapas
das mulheres. Por isso não revidou. – ignorei.

Eu já estava me sentindo humilhada com que o ele estava me dizendo, e mais humilhada ainda
com o Jake por te aceitado a namorar com ele, só porque eu estava com raiva de Edward, ou
pelo menos achava que estava.

Na verdade, eu não conseguia senti raiva dele, nem por um segundo. A única coisa que eu
sentia era saudade, muita saudade que chegava a machucar. Na maioria das vezes, fazemos
algo das quais não nos arrependemos, mas em outras, das quais nos arrependemos,
profundamente e dolorosamente, e ficar longe dele era uma delas.

– Desisto, Edward, cansei – desabafei.

Para mim havia terminado, eu estava exausta de brigar com ele e comigo mesma.

Tentei, lutei, joguei e me machuquei. E isso já estava no meu limite. Eu não tinha mais forças
para continuar, eu não queria mais tê­lo longe de mim. Eu precisava dele como qualquer ser
humano precisa de oxigênio. Somente eu sabia o quanto estava destruída por dentro, o quanto
eu sentia sua falta, e o quanto eu o queria.

– Cansou de que? – perguntou com a confusão clara em sua voz.

Aproxime­me dele, sem pensar em absolutamente nada.

– Cansei de tentar lhe manter longe de mim, dói, Edward, dói muito. – e o beijei.

No começo não fui retribuída, Edward se transformara em uma estatua, ele não mexia
nenhum músculo. Talvez seja o choque de se pego de surpresa?!

Quando pensei em me afasta dele, sua língua invadi minha boca com uma dança sincronizada
com a minha...

Saudade... era esse o sentimento transmitido por nós dois.

Nós separamos ofegantes, Edward segurou meu rosto com as duas mãos e sorriu.

– Por favor, me ensine a ser egoísta – perdi – eu não aguento mais ficar um segundo longe de
você, por mais que eu tente isso se torna impossível.

Ele tirou a mão do meu rosto, e entrelaçou nossos dedos.

– Sei como se sente, minha criança – fechei os olhos, contendo as lagrimas – Faça uma coisa
para mim? – perguntou baixinho.

– Qualquer coisa.

– Nunca, nunca se esqueça de que eu te amo e sempre te amarei. Não importa o que aconteça
... – ele pausou. – E não termine com o Jacob e eu casarei ainda com sua mãe.

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Foi como um choque de 220volts, percorrendo minha pele. Afastei­me dele


abruptamente.

– Por quê?... Edward... eu, é... não.. – eu não conseguia forma nenhuma frase na cabeça,
estava tudo baralhado.

– Você confia em mim? ­ concordei com a cabeça. ­ Então, a partir de hoje você vai me
ignorar, imagine que não existo e se Reneé perguntar, diga que você não gosta de mim. –
porque ele estava fazendo isso? Eu aqui, pronta a fazer qualquer coisa e ele me joga uma
bomba dessas?

– Edward...

– Você disse que confio em mim – me interrompeu – eu sei o que estou fazendo Bella, e em
breve estaremos juntos... Não sei quando, nem onde e tampouco como, mas vamos está
juntos. E sua mãe aprovará. – eu não conseguia acredita no que ele dizia, mas se ele disse para
eu confiar nele. Então assim seria.

– Ok. – ele sorriu.

– Boa noite, Bella – beijou­me na testa.

– Noite Edward. – meu corpo e mente estavam paralisados, mas eu confiava nele.

Notas finais do capítulo


Ele ama a Bella e pediu a rené em casamento.. Calma, vamos rever denovo quem é o burro
da história. "Não era pra vc levar ao pé da letra" KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.
é tipo: Se mate, mas não leve ao pé da letra.
Jake tá um tapado completo, fala sério! Vou pegar meu camaro amarelo que está criando
poeira aqui em casa e dar uma volta tbm, rgh.
Que beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeautiful o Jazz, lindo, lindo. Vai levar ela na mala tbm *­*
HAHA, ok, agora os dois estão me complicando. Ed casando com a mãe da Bella; Bella
namorando um estrupador maluco e que se acha o tesudo. E no fim de tudo, a doida­varrida­
que­não­sabe­o­que­quer beija o edzinho e diz que confia nele. Sério mesmo, me revoltei
demais com essa bipolaridade toda. E pode deixar Bella, todas nós queremos lhe dar um tiro,
perfeito a parte que decidiu esquecer o fato do cara ter lhe estuprado, merece dois tiros por
isso!

(Cap. 33) Capítulo 23


Acordei pela manha com dor de cabeça, fiz toda a minha necessarie dentro do

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banheiro e desci para tomar algo para a dor. Sinceramente, hoje eu não estava com animo
algum para ir trabalhar. Coloquei um comprimido de dipirona e bebi água.
Como a casa estava arrumada eu não tinha exatamente NADA pra fazer, mamãe pelo visto já
havia saído para trabalhar e Edward também.

Fiquei na sala assistindo tv, e depois fui almoçar. Eu estava me aprontando para ir ao
trabalho quando o telefone da sala tocar.

– Alô? – atendi.

– Bella, é o Edward.

– Ah, oi? Aconteceu algo?

– A sua amiga Nicke ligou para cá e pediu para mim te liberar.

– O que? Não precisa Edward, eu vou trabalhar...

– Não, não, eu quero lhe liberar. Hoje não tem muito trabalho, então pode ficar em casa.

– tem certeza? Qualquer coisa, pode me avisar que vou pra ir voando. – ele riu na outra linha.

– aproveite, Bella.

– Obrigada Edward. Então, tchau.

– te amo Bella.

– eu também – desliguei.

Então, eu não precisaria ir trabalhar. Isso era bom, mas porque Nicke mandaria me liberarem?

A campainha tocou....

Fui ate a porta, e as meninas estavam tudo de shot, tênis e blusa de manga.

– Perdi alguma coisa? – perguntei.

– Como é meu ultimo dia aqui e alguém furou no cinema ontem, vamos conversa sobre isso
mocinha... – Opa. – então a Rose teve uma ideia brilhante: Que tal passa à tarde em um
parque? – perguntou Nicke.

– é, vamos?

– tá, entrem. Vou trocar de roupa....

POV EDWARD.

Foi bom a Nicke ter ligado para pedir para liberarem a Bella por hoje, teria mais
tempo para conversar com a Alice sobre a viajem de negócios em Milão.

Liguei para minha irmã e ela atendeu no primeiro toque.

– Oi Edward. E antes que você pergunte já arrumei o hotel, e como vocês viajaram a trabalho
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fica bem próximo ao escritório.

– Ok, Renée não gostara de apenas um quarto. Então, alugou dois?

– É... aluguei..

– Alugou ou não Alice?

– Aluguei, e... Edward, quando eu voltar do parque com as garotas podemos conversar?

– Ta, não chegue muito tarde.

– Pode deixar. Beijo.

– Beijo Alice – desligamos.

Eu não sei, mas algo me dizia que Alice não havia alugado dois quartos.

POV BELLA.

– Nós estávamos em duvida, íamos para o boliche ou para um parque. Então decidimos ir para
os dois. – comentou Elizah.

– por mim tudo bem. – eu estava no banco de traz do carro apertada com Rose e Alice, na
direção ia Elizah e no seu lado Nicke.

– Eu apenas sei que quero aproveitar o máximo que puder. – comentou Nicke.

Elizah estacionou o carro e descemos depois de algum tempo, eu não estava nem um pouco a
fim de ir nesses brinquedos, era um pior do que o outro.

Começando pela a lata de óleo, o chapéu mexicano, a montanha russa com varias voltas –
engoli em seco – street dance [n/a: xícara maluca, como é chamada em alguns estados).

– Qual começamos primeiro? – Rose perguntou.

– Eu vou na piscina de bolinhas. – sorri amarelo, e elas olharam­me espantadas.

Eu tinha medo desses brinquedos e não estava afim de passar mal, porque a maioria deles,
rodavam, rodavam, rodavam, e rodavam eu já estava passando mal apenas de olhar.

– você deve estar brincando, Bella – disse Elizah.

– Não – sorri.

– A Bella tem medo, eu falei que ela ia amarelar. – disse Nicke.

– Então ok. Vamos pelo o mais fraco – Lice fez cara de pensativa – o chapéu mexicano.

– não, não, não. Qualquer brinquedo, menos esse. – eu só faltava ajoelhar aos pés dela.

Eu já estava com medo, só de olhar imagine estando no tal.

– Vem, medrosa ­ Nicke começou a me empurrar.


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É hoje que eu morro, ficamos na fila esperando para comprar os ingressos e ir no brinquedo,
meu coração estava preste a pular do peito e sair correndo. Olhei para o alto e vi varias
cadeiras penduradas por uma corda que poderia cair a qualquer minuto – estou exagerando,
mas é o medo – quando chegou a nossa vez, dei o dinheiro com minha mão tremendo e
escolhi uma cadeira ao lado de Elizah, o homem do brinquedo passou o ferro do banco para
baixo e o fechou.

– isso está bem seguro? – perguntei.

– lógico querida. – ele respondeu.

– Ah! Ok. – ele foi agora ajuda Elizah com o ferro de segurança quando perguntei novamente.

– Moço, isso realmente esta bem seguro né? Não tem risco da cadeira solta e eu morre né?! –
vi ele engoli em seco.

– A ultima vez que isso aconteceu, foi a muitos anos atrás. E estamos bem mais
seguros. – OMG, por favor que eu não morra.

Ele veio chegar se estava tudo direitinho e saiu. Por favor, eu não posso morrer hoje, por
favor, por favor... Ok, estou começando a surtar.

O brinquedo começou a subi, subi, subi, e subi. E o medo cada vez maior. E o brinquedo
começou a girar, girar, girar, girar e arranca gritos de mim. Eu não via nada direito, apenas
pontinhos de luz ao longe, estaria eu morta e vendo a luz? Mas depois ele parou, e girou para
o outro lado, o mas rápido possível.

E parou, logo ele começou a desce.

Eu queria apenas uma coisa: uma lata de lixo enorme.

O moço veio nos liberar dos ferros de segurança, meu primeiro ato foi sair correndo e vomita
em uma lata. As meninas chegaram depois atrás de mim, rindo.

– Eu nunca mais vou nesse brinquedo – disse limpando a boca com a costa da mão.

– Você é nojenta – disse Rose.

– Ha­ha. ­ forcei uma risada. – porque vocês não vão em qualquer outro brinquedo, enquanto
eu dou uma volta pelo parque?

– certeza, Bella? – perguntou Nicke.

– Aham, amiga. Já encontro vocês. – falei e sair andando, eu sabia que elas iriam em algum
brinquedo louco, e eu não queria passar por isso novamente. Queria respira um pouco de ar,
antes de enfrenta qualquer outro.

Fui até o tiro ao alvo, paguei e peguei a arma [n/a: acabei de esquecer o nome da arma KKK].
Olhei para os patinhos, e coloquei­me em posição.

Acertei um, dois, três, quar...

– Porque você beijou o Edward? – acertei o homem do brinquedo.


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– Desculpa, desculpa – pedi e olhei para Alice.

– Como você sabe? – ela riu debochada.

– Ele é meu irmão, chegou pela a manha cantarolando. Sabia que havia acontecido algo.

Deixei a arma sobre o balcão.

– Sim, eu o beijei. – ela levantou uma sobrancelha.

– Por quê?

– Porque eu o amo, Alice eu fui burra desde o começo, eu devia te sido egoísta, devia tê­lo
somente para mim. Mas não, eu desisti no primeiro degrau. – ela sorriu.

– Essa é a garota que eu conheci no meu primeiro dia de aula. – a abracei. – Vou deixa você
jogando em paz, qualquer coisa estamos no street dance.

– Ok! – concordei e voltei minha atenção para o jogo.

O moço estava com uma cara vermelha de raiva, e com um buraquinho na testa, fingir não ver
onde eu tinha o acertado.

Fiquei em posição, e sair atirando nos patinhos.

– Você esta namorando com o seu padrasto? – HO. HO.

– Eu? Namorando com o Edward? Nem, nem Elizah. – minhas chances no jogo havia
terminado e ganhei uma caneta vermelha.

Bufei.

– Obrigada – falei a ele, ele não sorriu.

– Bella, porque você esta namorando com seu padrasto?

– Vamos para um lugar menos barulhento? Que eu lhe explico.

Eu não devia conta a mais ninguém, já estava ótimo fica apenas entre: Alice­Emmett­
Nicke, não era bom incluir mais ninguém, mas como eu sabia que Elizah era curiosa e só me
deixaria livre quando eu contasse. Então, eu tinha que abri uma exceção.

Fomos para uma parte bem afastada do parque.

– Então, pode ir colocando para fora.

– O que queres saber...

– Tudo, mulher. Pensei que fosse obvio.

– Então, eu não estou namorando com o meu padrasto – pausei – é, mas ou menos isso. No
começo digamos que eu era sua “amante” – fiz aspas no ar – e ontem, foi apenas uma recaída.
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Eu o amo Elizah, mas... Eu penso em minha mãe, desde que Charlie morreu – ou pelo menos
eu acho que ele morreu – ela não fica com ninguém, e sabe... Ela vai fica mega desapontada
comigo, ou ate com ódio mortal.

– Bella, Nicke comentou que você coloca a felicidade das pessoas que estão ao seu
redor em primeiro lugar, então pelo menos uma vez seja egoísta e batalhe por ele. É para ser:
Bella e Edward e não Edward e Renée.

Comecei a andar de um lado para o outro.

– para quem ver de fora, acha que isso é fácil. Mas não é, é bem mais complicado do que
parece. E ele vai casar com minha mãe, quais são minhas chances com ele?

– mas você não disse que ele te ama? Então, quem nasce para fica junto sempre se
encontra no final. – Sorriu.

Dei de ombros.

– Talvez tenha razão. Então, é essa a longa historia resumida, por favor, não conte a ninguém.

– Ta ok, não contarei. Segredo absoluto.

– Obrigada, vamos voltar? Elas devem está nós procurando...

A tarde havia sido bastante animada, eu não fui em nenhum outro brinquedo maluco,
apenas na grande piscina de bolinha, pode me chamarem de infantil mas só tenho 16 anos, e
foi legal.

So que tivemos que sair cerdo, para irmos a nossa casa toma um banho e depois ir
deixa Nicke no aeroporto, eu não estava pronta para deixa minha melhor amiga ir, a única que
me apoiou desde começo de tudo.

– Sentirei saudades, amiga – falei a abraçando com força.

– Eu também, nunca, nunca, nunca esqueça que te amo. E qualquer coisa, pode me ligar
porque eu mesma farei isso.

Eu não vou chorar, eu não vou chorar, eu não vou chorar. Pensei.

Nicke abraçou as meninas e por ultimo Emmett, e depois eu novamente.

– Assim que você chegar na casa de sua tia, me liga? Não quero fica preocupada. – ela sorriu

– ligarei sim. – e nos abraçamos a ultima vez, antes dela entra no avião.

– Ela se foi – comentou Emmett.

– Amor, você falou como se ela tivesse morrido. – retrucou Alice.

Ouvi ele rir sem jeito.

Minha melhor amiga, havia voltado para o Brasil, é as coisas não seriam mais como antes.

POV ALICE.
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– Emmett, Edward não vai me deixar viajar com vocês. Eu sei como meu irmão é.

– Alice, pelo menos tente – Emm, insistia.

Eu queria muito, conhecer a família do meu namorado, mas sei que meu irmão nunca
permitiria isso.

– Então, você vem comigo – segurei firme na mão de Emmett, e fui o arrastando para dentro
de casa.

– EDWARD? – gritei.

Não houve resposta.

– Espere aqui, vou procurar no quarto – falei a Emm, e subi atrás dele.

Fui direto ao quarto do meu irmão, e ele estava olhando um porta­retratos com a foto dele e da
Bella.

– Ela te amarrou hein, qual foi o tipo de macumba? – ele riu e não respondeu.­ Está
tudo bem, Edward? – perguntei, ele estava estranho. Com um olhar distante.

– Estou – respondendo tirando a foto do retrato e dobrou.

Havia algo de errado, muito errado.

– Podemos conversar? Eu e Emmett temos algo a contar.­ ele olhou para mim com uma
interrogação no rosto.

– Você não esta grávida, né Alice. – rolei os olhos.

­ Lógico que não, então podemos conversar?

– Ok – ele levantou­se da cama e me seguiu ate a sala.

Meu namorado estava no estofado sentado, olhando para as mãos, quando notou minha
presença sorriu e sentei ao seu lado. Meu irmão sentou na cadeira a nossa frente.

– Então, o que vocês tem a contar? – Edward cruzou os braços, e Emmett se mexeu ao
meu lado.

Bufei.

– mano, fique calmo. Ok? Nada de surtar. – ele me olhou desconfiado. – Emmett que me levar
para conhecer seus pais.

– Isso é bom – ele sorriu – e o que eu tenho haver?

– Aí que está, meus pais não mora aqui e eu queria saber se Alice pode viajar comigo, não
vamos passar muito tempo em Nova York, será apenas um mês ou dois.

Vi as narinas do meu irmão inchar. Isso não vai ser bom.

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– Apenas um mês ou dois? Você quer levar minha irmã para conhecer seus pais? Você está
louco? E se algo acontecer com ela eu te mato, Emmett. – meu irmão já estava em pé, prestes
a gritar.

Meu namorado se levantou também.

– Eu não deixaria nada acontecer com minha fadinha, eu a amo Edward e sou capaz de dar
minha vida por ela. Do mesmo modo que você daria por Bella. E nos dois estamos aqui perdi
a sua permissão para Alice viajar, pois poderíamos muito bem fugir e você não ia saber para
onde e tão pouco descobrir quando ela voltaria. Eu amo sua irmã e daria tudo por ela, e graças
a algum milagre ela me ama do mesmo modo, e quero levar nosso relacionamento ao nível,
mas serio. Peço que você permita Edward, porque eu sei que se sua irmã estiver feliz você
também estará.

Posso dizer que meu namorado é perfeito? Ele é perfeito.


Edward olhou dele para mim, e de mim para ele.

– Você quer mesmo ir?

– É claro Edward, mas se você permitir.

– Você mudou muito – ele sorriu – para melhor é claro. Criar novas amizades, ver novos
horizontes, lhe fez bem. – o abracei.

– Você também mudou, e fico muito feliz por isso. Então, você deixa?

– Deixo, você pode ir com ele. – omg, omg, omg,omg.

– Obrigada, obrigada mesmo – a abracei novamente. – és o melhor irmão do mundo. – ele riu.

Afastei­me dele e fui para perto de Emmett, passei meu braço pela sua cintura e ele
pela a minha.

– Se algo acontecer com minha irmã, você verá o capeta na sua frente, entendido? – eu nunca
tinha visto meu irmão tão serio como ele ficou quando se dirigiu a Emmett.

– Lhe dou minha palavra Edward, nada acontecera com Alice. – Sorri.

POV BELLA.

DUAS SEMANAS DEPOIS.

Duas semanas haviam se passado e mamãe e Edward marcaram o casamento para


daqui a um mês, não estava sendo fácil para mim. Alias não é fácil, ver a pessoa que você ama
se casando, ou preste a se casar. Eu estava fazendo como ele havia pedido, não nos falávamos
desde o dia da recaída.

Por muitas vezes, eu tentava puxar assunto quando estávamos sozinho, mas ele nunca
respondia, apenas balançava a cabeça e saia. Eu não estava entendendo que merda de plano
ele estava armando, eu simplesmente não entendia.

Se ele queria me deixa confusa, então ponto para ele.

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– Filha, vamos? Tenho que comprar o vestido. ­ mamãe atrapalhou meus


pensamentos.

– Claro – peguei minha bolsa e a chave do carro.

Enquanto eu dirigia minha mente trabalhava, eu ainda não havia entendendo o plano de
Edward, talvez... Ele tenha mentindo sobre a tal ideia e que não iríamos ter o nosso final feliz
e alias a pessoa que inventou o ‘final feliz’ devia morrer.

– encoste, filha, é naquela loja – mamãe apontou.

Parei o carro e descemos, fomos em direção a tal loja. Mamãe já sabia qual vestido queria, só
fomos para pagar e pega­lo. Eu o achava muito extravagante para a idade dela, mas quem sou
eu para dizer algo?! Se ela acha que esta gostosona e que vai deixa Edward mais apaixonado,
então assim será.

Eu tentava não pensar no casamento deles, mas com a casa bagunçada e a mamãe
dizendo que estava mega feliz era tipo: impossível.

Olhei direito para o vestido, enquanto estava no cabide e era lindo, um tipo de dourado
tomara­que­caia, ele ficaria melhor em mim. Pensei.

Não,não,não. Não ficaria melhor em mim, nada disso. Eu não pensei nisso.

Vi mamãe sair da loja e a segui, eu e ela não estávamos nos falando muito ultimamente. Era
como se ela soubesse de algo, mas era impossível...

– Bella, você está me escondendo algo? – perguntou antes de abri a porta do carro.

– não – menti, ou pelo menos achei que menti.

Eu tinha algo para conta? Acho que não. Dizer que estava apaixonada pelo o meu padrasto
não era algo que eu queria comentar com ela, então eu não tinha nada a dizer. E tampouco
dizer que não aceitaria o casamento não era algo para divulgar.

– Você tem certeza, Isabella?

– Absoluta, mamãe – sorri amarelo e entrei no carro.

A volta foi do mesmo jeito, silenciosa. E de vez em quando mamãe me jogava umas
olhadas, eu já me sentia assustada.
Parei o carro em frente de casa e desci, esperando por ela. Mamãe saiu e passou por mim sem
me olhar.

Estranho.
Entrei em casa e fui direto a cozinha, fazer algo para beber. Quando Edward aparece.

– Oi – sorri a ele.

– Bella, é serio, não podemos mais ficar juntos e nem ter outra recaída daquela. Eu vou casar
com sua mãe porque a amo e você fica com quem quiser. Se ainda quiser fica com o Jacob por
mim tanto faz. Mas peço que me esqueça, e me trate como seu padrasto a partir de hoje. –
disse tudo rapidamente e meu cérebro entrou em choque.

Como assim? Ele não disse que teríamos nosso final feliz?
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– Isso faz parte do plano? – sussurrei.

– Nunca existiu plano, eu só estou cansado de criar uma criança. Eu quero uma mulher ao
meu lado, e não uma pessoa feito você que tem somente 16 anos.

– Não era isso que você dizia quando estava preste a chegar ao orgasmo. – retruquei.

– Eu chegava, pensando em sua mãe. Eu nunca te amei e nunca amarei. Então, acabou o que
não começou. – eu não acreditava, havia algo errado. Totalmente errado, uma pessoa que se
diz apaixonado não se desapaixona rápido.

A não ser que estivesse mentindo... E era isso que ele estava fazendo o tempo todo comigo.

Vi ele sair da cozinha rápido, eu me sentia congelada, meus pés amarrados no piso. Eu achava
que havia feito merda desde o começo, mas não. Não era eu a culpada, e sim ele. Ele me
iludiu, brincou e machucou meu coração, ele mente tão bem que me fez acreditar em suas
palavras, e isso doía muito.

Para quem me prometeu amor eterno, agora sei que nada é para sempre. Queria tanto
que fosse verdade, cada palavra que ele me dizia, e agora sei que nada era verdade. Tudo uma
armação, eu estava me sentindo tão usada, tão suja. Encostei­me na bancada da pia, segurando
as lagrimas fortemente. Fechei os olhos.

Edward Cullen, era um verdadeiro canalha cafageste e mentiroso.

Notas finais do capítulo


Eu desisto da vida, sério mesmo! Vou vender balinhas no ônibus :/
Emm é um lindo, Jasper é two lindo. E Ed? KKKKKKKKKKKKKKKKKKK, oh Deus, que
povo inconstante.
O que acham que Bella vai fazer agora? Destruída pelo homem que ama, e que está prestes a
se casar com sua mamãe ~música de suspense~ Façam suas apostas!

(Cap. 34) Capítulo 24 ­ Parte 1.


Quando tive certeza que minhas pernas haviam parado de balançar, arrumei forças
para faze­las andarem em direção ao meu quarto. Sem querer olhar para ninguém e tão pouco
conversar, pisei fundo no piso e subi para o quarto, passando por mamãe que nem sequer
olhou em minha cara.

Eu não deveria chorar, e nem matar Edward, apesar dessa ser minha louca vontade. Eu tinha
que me manter sã, mas não era fácil. Sentei­me na cama, olhando para a janela e as lagrimas
rolando silenciosa.

Talvez fosse o choque do momento ou eu já esperava por aquilo. Mas eu me sentia calma,
pensei que fosse me afogar em navios de lagrimas, mas pelo contrario, eram lagrimas
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silenciosas, uma aqui e outra ali.

Passei a mão no rosto, e respirei fundo.

Eu já sabia, eu sabia disso desde o começo. Pensei.

Peguei o telefone e disquei o primeiro numero que veio na cabeça, atenderam no terceiro
toque.

– Alô?

– Olá, eu gostaria de falar com a Nicke!

– Nicke? Desculpe acho que você ligou para o numero errado.

– Ah, e a Monize está?

– Está, vou chama­la.

– Olá?

– Nicke? Sou eu a Bella.

– Oi amiga, como está?


– Eu não sei como estou, eu deveria esta chorando muito. Mas não estou é normal?
– Como assim? Bella o que aconteceu? sua voz soava preocupada.

– Edward disse umas coisas a mim, que era melhor terminamos e que nunca havia existido
plano nenhum e tampouco queria namorar uma criança.

– Mas que viado, mal comido.

– Eu sei, mas o pior é que eu estou mal so que não consigo chorar.

– Amiga, eu e você já deveríamos ter adivinhado isso. Ele não era homem para você, se você
me permite dizer: ele é um ingrato igual a sua mãe. deitei­me na cama com o telefone no
ouvido.
– eu não faço à mínima ideia do que fazer amiga ele não tinha esse direito de fazer isso
comigo. Se ele não me queria então para que iludisse? Para que brincou? O que ele ganhara
em troca? Eu te respondo Nicke NADA!
– eu não sei o que ele ganhara em troca, mas posso ter certeza de uma coisa tem algo muito
errado nessa historia.

– Eu não acho que tenha algo de errado, isso deve se digno de Edward Cullen.

– Amiga, vou ter que desliga, tia esta chamando. Assim que der eu te ligo, beijos.
– Ok amiga, beijo. Saudades desligamos.

Joguei o telefone por outro lado da cama e fiquei olhando para o teto, parecia que agora que a
ficha estava caindo, as lagrimas rolando mais fortes, eu começava a soluçar.

Coloquei o travesseiro no rosto, tentando conter os soluços e as lagrimas. Mas era como se
tivesse um gravador ao meu lado, passava por minha mente cada palavra que ele havia me
dito e isso perfurava minha pele, chegando próximo ao coração.
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Eu queria me vingar, queria humilha­lo. Faze­lo sofrer o quanto eu estava, mas eu não tinha
forças, e ao mesmo tempo eu não queria ser tão baixa quanto ele. O pior de tudo era que eu
estava sozinha, Alice e a cambada já haviam viajado e eu estava sem ninguém.
Levantei da cama, enxugando as lagrimas e fui à frente ao espelho, meus olhos estavam
vermelho, meu rosto estava vermelho. Eu estava completamente vermelha.

Dei um sorriso forçado ao meu reflexo.

A pior vigança que Edward receberia seria ver minha felicidade. Eu não o jogaria de cima de
uma ponte e tão pouco em frente de um ônibus. Eu o mostraria o quanto eu estava feliz, o
quando ele não tinha me machucado ou pelo menos ele acharia que não havia me ferido fui
ate o banheiro, joguei água no rosto, e disquei o numero de Jacob.

– Oi? ele atendeu no terceiro toque.

– Jake? É a Bella, amor.


– Oi amor, tudo bem?

– tudo ótimo, você está ocupado?

– para você, eu nunca estou ocupado. rolei os olhos.

– A fim de passar algumas horas comigo?


– Claro, chego ai em 20 min.
– Estarei aguardando. e desliguei.
Eu não jogo baixo, mas como eu ainda não tinha terminado com Jake então ele era meu único
amigo, aproveitei para tomar um banho e vesti uma blusa azul clarinho e um shot folgado,
deixei os cabelos soltos e fiquei esperando por ele.

Não demorando muito a campainha tocou no andar de baixo e eu não estava nem um pouco a
fim de atender, fiquei esperando por ele no quarto.

– Posso entrar? perguntou colocando a cabeça para dentro do quarto.

– Claro sorri, e ele entrou.

Jake me deu um rápido beijo e olhou meu quarto.

– Quarto legal comentou.

– Obrigada sorri.
– desculpe por demorar a subir, Edward não queria me deixa entrar bufei.

– Por quê?

– Ele queria saber o que eu estava fazendo aqui, ele por acaso é seu pai Bella?

– Em breve, meu padrasto. Jake riu.

– Ele ta com sua mãe? Edward e Reneé? concordei com a cabeça Não sabia que ele gostava
de coroa. gargalhei.

– e eu não sabia que minha mãe curtia caras bem mais novos. Jake me abraçou por trás, e
sussurrou no meu ouvido.
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– E você? Curte mais novos ou mais velhos? Edward rapidamente passou por minha mente.

Os mais velhos, estilo Edward. Pensei.

– Os experientes. ele segurou um pouco mais forte em minha cintura, e começou a beijar
minha nuca, arrepiando cada pelo do meu corpo.
Jake empurrou­me ate a cama, onde cai de peito pra baixo, mas logo me virei e ele ficou por
cima, beijando meu pescoço, bochecha, ombro, testa, nariz menos minha boca.

Quando eu o chamei para vim para cá, não era isso que estava em minha mente muito pelo
contrario, achei que poderíamos conversar e não fica nos agarrando. Mas é meio impossível
manter um dialogo de mais de 20 minutos com Jacob Black.

Coloquei minhas mãos em seu peito e o empurrei para trás, fazendo sair de cima de mim.

– Jake, não. Pare... pedi.

– Porque Bella? Agora que as coisas iam melhora... sabe você anda muito tensa esses tempos,
tem que relaxar engoli em seco.

Sabe aquela sensação de dejavu? Como se essa cena já estivesse acontecido. E eu sabia muito
bem como terminaria.

– Jacob, eu não quero. Se você so veio aqui para me agarrar, então pode ir embora.

Ele parou de beijar meu ombro e encarou­me serio.

– Você esta brincando. disse saindo de cima de mim.

– Eu não estou levantei da cama que merda, Jacob, contigo é so beijos eu estou ficando
cansada.

– O que quer dizer com isso?

– Que quero fazer a coisa certa, pelo menos uma vez na vida. Acabou Jacob, eu e você, não
damos certo e nunca dará. ele gargalhou.

– Você esta terminando comigo? perguntou em meio às gargalhadas.

– Estou dei de ombro.

Jacob não parava de rir e cada vez era mais alto, ué eu estava contando alguma piada?

– Isabella, ninguém termina com um Black. Somos nós que terminamos com vocês
com essa eu tive que rir.

– Então estou me sentindo honrada, sou a primeira a termina com um Black, e o mais incrível
com Jacob Black.
– Você não pode termina comigo. eu mereço.

– Posso e já terminei caminhei ate a porta do quarto e abri, esperando ele sair.

– Tem certeza disso, Isabella? Saiba que quando eu termino com uma garota, eu não volto
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atrás.

– Mas, homem, fui eu que terminei contigo e agora passa... pode sair. ele saiu do meu quarto.

– quando sua mãe lhe colocar para fora de casa, não venha atrás de mim.
– Ela não me colocara rebati. E não tem o porquê dela me colocar e porque eu estava dando
ouvidos aos Jacob? Isso não tinha noção.

– Por hora, Bella, por hora.

Terminar com Jacob foi como se algo grande e pesado tivesse saído dos meus ombros, eu me
sentia mais leve. Mas sobre o que ele disse sobre minha mãe me expulsar de casa, ficou
rodando em minha mente.
Fui ate a janela e vi o carro de Jacob desaparecendo na esquina, pronto ele já se fora.
Comecei a andar de um lado para o outro, ate a fome bater. Mas eu não queria descer de jeito
nenhum mas também não queria ficar com fome. Eu sou incoerente.

Só que uma hora ou outra eu teria que encara­los, eu não poderia fica trancada nesse quarto
para sempre.

Sair do quarto, descendo as escadas passando pela a sala que estava vazia, respirei aliviada.
Talvez eles estejam almoçando fora.
– Espero que você não me abandone no altar ouvi a voz de mamãe vindo da cozinha. Cheguei
bem próximo da porta, e fiquei quieta. Ouvindo.

É falta de educação ouvi as conversas alheias, mas quem nunca fez isso?!
Voltei minha atenção para a conversa.
Ouvi Edward ri, mas não respondeu pelo menos eu não ouvi ­.

– Então você fez como conversamos? mamãe perguntou


– Pensei que você tivesse ouvido. Edward respondeu.

Mas que bolas eles estão conversando? E o que Edward tinha que fazer?

– Mas não ouvi! Confio em você Edward.


– Já esta tudo resolvido.

– Oba cantarolou Amor, eu to ficando meio preocupada com a Bella! ­ Opa, comigo?

– Por quê? Edward quis saber.


– Eu sou mãe Edward, e sei que ela esta escondendo­me algo.

– Tipo o que? ela riu debochada.

– Engraçado! Você age como se não soubesse. essa era minha deixa para entrar e corta o
assunto.

Passei a mão na roupa, e entrei despreocupada na cozinha. Como se eu estivesse acabado de


desce.

Vi mamãe e Edward colocando as bandejas de comidas sobre a mesa.

– O que tem para rangar? perguntei, evitando olhar para Edward.

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– Tem carne assada, mas ainda tem um pouco de lasanha de ontem se quiser.

– Não obrigada, eu como carne mesmo. Peguei um prato, me servi e sentei a mesa.

Edward sentou ao lado de mamãe em minha frente.

– Filha eu não lhe chamei para almoçar, porque achei que você não fosse comer mamãe
mentiu.

Mamãe assim como eu, era uma péssima mentirosa. Puxei a ela nesse status. Mas já que ela
quer brinca, então vamos...

– Ah tudo bem, eu não ia. Mas como a fome doeu, e alias mamãe não precisa mais me
chamar, quando eu estive com fome eu mesma venho. sorri, antes de leva uma colherada à
boca.

– Não precisa ser ignorante com a sua mãe, Isabella. Edward repreendeu­me.

– A conversa ainda não chegou ao macaco.


– Isabella. foi a vez de mamãe.

– O que foi? Não estou mentindo.

– Fale direito com seu padrasto. olhei para Edward, com os olhos feito uma fenda. ­ Peça
desculpas exigiu mamãe.

Levantei da cadeira e peguei meu prato.

– Por quê? Não devo desculpas a ninguém.


– ISABELLA, AGORA ela gritou também ficando em pé.

– Da para as duas se acalmarem?

– NÃO gritamos em uníssono.

– Peça desculpas, agora, Bella. mandou tentando controla a voz.

– Quer que eu peça desculpas? Então assim seja. coloquei a mão na minha comida,
misturando o macarrão com o feijão e arroz, e passei no rosto de Edward.

– Agora sim há do que perdi desculpas. Desculpe, papai? ironizei.

Enquanto ele tirava comida do rosto e me encarava mortalmente.


Ele ia dizer algo, mas eu já estava fora da cozinha. Peguei a chave do carro e vi mamãe me
seguindo.

Sair de casa batendo a porta, certo. Eu não sabia o que estava fazendo, mas eu não poderia
fica dentro daquela casa mais de 10 minutos. Aquela mulher que um dia chamei de mãe estava
me matando e o pior mentindo para mim.

Abri a porta do carro e quase meu dedo ficava preso com a força que a mamãe o fechou de
volta.

– O que há contigo?
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– Nada, agora se me de licença, quero sair.

– Não importa, Bella, temos que conversar.

– Não tenho nada para conversar.

– Você tem certeza que não tem nada a mim conta? Quem sabe... algum namorado escondido?
­ olhei para mamãe abismada.

– se eu tivesse algo a lhe contar, não contaria ­ fechei a cara e puxei a porta do carro com
força e bati quando entrei.

Liguei o carro e pisei fundo saindo de frente de casa, desde que me entendo por gente eu e
mamãe nunca havíamos brigado feio como hoje. E eu já estava de saco cheio de suas
mentiras, eu queria que ela fosse sincera comigo pelo menos uma vez na vida. Isso a
machucaria?!

Eu não tinha a mínima ideia para onde ir, eu queria ir para a praia de La Push, mas não queria
encontra­me com Jacob, decidi por fica dando voltas no carro.

Se eu pedisse para ela escolher entre mim e Edward, eu saberia a resposta: Seria ele

Parei o carro em um estacionamento qualquer e comecei a rir: Meu Deus, o que eu havia
feito? Eu tinha jogado comida na cara de Edward e sair de casa feito uma louca! Mas ele
mereceu.
Procurei pelo meu celular, e não o encontrei.

– Que burra, porque eu tive que o esqueces de logo hoje? falei sozinha.
Talvez eu estivesse com ciúmes de Edward, ou talvez apenas com raiva dele e de Reneé ou
somente com raiva de Reneé. AAAAAAAH! Eu estou confusa.

Liguei o carro e fui dar voltas com ele novamente, minha barriga voltou a doer, eu não havia
comido nada.

ALGUMAS HORAS DEPOIS.

Depois de da voltas e mais voltas, e começou a escurecer decidi voltar para casa e enfrentar a
fera.

Estacionei o carro em frente de casa, e o carro de Edward ainda estava na garagem. Bufei.
Desci do carro e atravessei o gramado, entrando no hall.

Sabe aquela sensação de esta sendo observada? Portanto.. assim com ela eu estava. Eu tinha
que ir direto ao meu quarto, mas preferir ir a cozinha comer algo antes.

Abri a geladeira e não havia mais nada, abri o forno também vazio. Fui ate o micro­ondas e só
havia o nada.

– Ótimo, o que eu vou comer algo? perguntei ao nada.

– Se você não estragasse comida, quem saber eu deixaria algo para você ouvi mamãe atrás de
mim.
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– Tava demorando murmurei.

– O que foi, Isabella? Me trate direito, não sou nenhuma das suas amigas não. Quero respeito
dentro dessa casa.

– Se queres respeito, então se der respeito. mandei.


– Você anda muito espertinha, não acha? ignorei.

Abri a porta da geladeira e tirei dois ovos, peguei a frigideira e coloquei óleo e sal.

– Hey mocinha, não me ignore. ignorei.

Esperei esquenta um pouco, e quebrei os ovos.

– Isabella estou falando contigo.

– O que foi?
– O que foi nada, eu quero saber o que anda acontecendo contigo.

– Nada. comecei a mexer os ovos.

– Como nada, Bella? Você esta diferente.

– Ser diferente é bom desliguei o fogo e fui atrás do arroz e a farinha.


Coloquei tudo na frigideira, quando eu ia sair da cozinha mamãe segura meu braço, com
força.

– Ainda não terminei. Olhei para meu braço, onde sua mão apertava fortemente.

– A senhora está me machucando. gemi.

– Esta doendo? ironizou.

Concordei com a cabeça.

– Que bom.

– Mãe, me solte, por favor choraminguei baixinho.

– Soltarei, só quero lhe deixa bem claro. Engane­me uma vez, a culpa é sua. Engane­me duas,
a culpa é minha. [n/a: Sim, a Reneé realmente quis dizer isso, entenderão ao decorrer da
história.] puxei meu braço de volta, quase jogando a frigideira no chão.

Então esteja pronta para ser culpada. Pensei.

– Não sei do que está falando.

– Ah, você sabe... minha pulsação se agitou.

– A cada dia que passa, mais louca você fica, mamãe. respondi e sair de sua frente, indo direto
ao meu quarto.

Entrei no quarto, passando a chave na porta. Deixei a comida sobre a cama, meu coração
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estava agitado, mamãe não poderia desconfiar de nada não é? Eu e Edward escondíamos
muito bem antigamente e agora não temos mais nada. É ela deve esta blefando. Ela tinha que
está.

UM MÊS DEPOIS.

Hoje era o dia tão esperado não por mim mas sim por Reneé e Edward, e faria um mês que eu
não falava com nenhum dos dois e tampouco faria questão... Quero dizer, Reneé ainda era
minha mãe e ainda mais agora eu estava mais sozinha do que nunca, seria bom ter minha mãe
por perto. Mas seria melhor ainda se ela agisse como uma mãe e não como uma adolescente
em seus 15 anos.

Agora me perguntem, Isabella você vai ao casamento? se me fizessem essa pergunta uma
semana atrás eu responderia não, mas agora seria sim. Por mais que eu não quisesse, por mais
que isso me deixasse humilhada e mal, eu tinha que ir.

Não porque seria o evento do ano. O Dono da Cullen S.A vai se casar, chegara mais uma dona
na empresa, não por isso. Por mais que só falassem nisso na empresa, eu tinha que ir por
educação e por respeito a eles. Por mais que eu estivesse brigado com eles, eu não poderia
deixa isso atrapalhar.

Eu não havia comprado nenhum vestido para o evento, usaria um que fazia tempo que não
usava, e ele ainda estava novo. Abri a sacola preta com zíper e tirei o vestido azul de dentro
em mim ele ficaria meio justo, e deixaria minhas curvas a mostra e minha costa, mas quem
está preocupada? Eu não estou. Calcei um salto fino cinza com uns detalhes em azul. Passei
uma rápida maquiagem simples e fiz um choque chique no cabelo, passando o baby liss nas
pontas. Coloquei um cordão, brincos e anéis.

Coloquei o celular e uma bolsinha pequena com o dinheiro nos seios, pelo menos não tenho a
chance de ser roubada.
E eu estava pronta.

Desci as escadas lentamente para não cair, e fui em direção ao meu carro. Ligando­o e indo
para a igreja, pela as conversas que ouvir mamãe se arrumaria na casa de uma amiga e pelo
jeito Edward estava com raiva por Alice não te conseguindo pego o voo para chega a tempo.

Quando cheguei à igreja já estava cheia, era mais convidado da mamãe do que do Edward,
sentei­me no ultimo banco. A igreja estava toda decorada com uns detalhes em branco e
dourado e nos bancos nas pontas flores em douradas.

Se eu roubasse alguma para decorar meu quarto, alguém notaria?

Olhei para o altar e Edward estava lindo, maravilhoso de terno. Não que já não tivesse visto,
alias, ele vive na empresa de terno, mas ele estava diferente. Mas charmoso? Uma loira
passou ao meu lado já que eu estava na ponta Epa, eu a conhecia de algum lugar.

Mas não poderia ser... não mesmo. Vi a moça loira sentar no primeiro banco, minha
curiosidade falou mais alto e fez meus pés caminharem ate o começo, quando mais eu me
aproximava, mas eu a reconhecida.

– posso me sentar ao seu lado? perguntei.

– Oh! Claro. sorriu, mas seu sorriso foi desaparecendo do rosto. Enquanto me reconhecia.
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Sentei­me ao seu lado.

Não poderia ser, mas não poderia ser mesmo.

– O que você faz aqui? Veio acabar com o casamento de minha amiga? então ela não sabia
quem eu era.

– Esta ficando louca? sussurrei não quero acabar com o casamento de ninguém.

– Ah! Você não quer? Então posso saber o que a amante do Edward esta fazendo aqui?

– Amante? Como assim? Ei Flavia, você esta ficando louca. Eu não sou amante do Edward.

– Como não? Então so pode ser ex­amante, eu lembro muito bem de você. Você não é
secretaria dele que foi ao jantar comigo e o meu marido?

– Sou, mas não significa que sou amante dele.

– Ah, minha querida. Eu sei muito que você é. Porque se você fosse apenas secretaria ele não
estaria com os dedos dentro de você, não é?

– Olha aqui Flavia... fui interrompida pela a Marcha Nupcial.

– Acabe com o casamento de Reneé, que eu acabo contigo foi a ultima coisa que ouvi, antes
de presta atenção em mamãe entrando na igreja.

Mamãe entrava na igreja desacompanhada, até que o vestido havia ficado legal, os cabelos
curtos com uns cachos definidos e nas mãos um buquê completo de flores brancas e
vermelhas, era a única coisa que não combinava com o restante da decoração. Ela caminhava
em passos lentos e um enorme sorriso estampado no rosto.

Querendo ou não, eu estava feliz por ela. Por mais que eu não encontrasse meu final feliz, ela
encontrou o seu.

Ate que finalmente ela chegou ao altar, mas não olhou para mim quando passou. O padre
começou a bença e todo aquele blá, blá,blá de sempre. [n/a: meninas eu não colocarei todos os
detalhes, porque faz anos que não vou a um casamento e tampouco assisti filmes com
casamento, então não estará muito detalhado KKKKK]

– Você sabe que ele não a abandonara no altar por sua causa, não é? falou Flavia ao meu lado.

– Você não tem mais o que fazer não? Não enche mulher. Você não sabe de nada e vem fala
asneiras? Francamente. riu ao meu lado.

Ignorei.

Fiquei olhando para os dois, e com uma enorme vontade de me jogar em minha cama e chorar
por dias, mas eu não iria fazer isso. Eu tinha que se mulher e aguentar meus sentimentos.

– Deve machucar, você ver a pessoa que ama se casando com outra! afirmou Flavia.

Pela a primeira vez eu concordei com ela.

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– Dói, mas sabe o que mais machuca? perguntei.

– Diga...

– Esta sentada ao lado de uma mulher que deu em cima dele na maior cara de pau. Sua amiga
não ia gosta nada dessa historia não acha? ouvi ela bufar ao meu lado.

– Se alguém tiver algo contra a esse casamento, diga agora ou se cale para sempre perguntou
o padre.

Eu tenho, eu tenho, eu tenho, eu tenho. Pensei.

Minha mão se ergueu, e todos que estavam presentes olharam para mim.

– O que você pensa que esta fazendo, garota? Flavia sussurrou.

Sabe aquela vontade de sair correndo, porque você fez merda? Então, eu não estava com essa
vontade. Minha vontade no momento, era dizer tudo. Dizer que eu o amava, dizer que minha
mãe era a maior corna de Forks.

Mas eu não queria termina com o casamento dela desse jeito.

– O que você tem contra querida? perguntou­me o padre.

Olhei para o Edward, e ele estava com a testa franzida.

– Bella, o que você pensa que esta fazendo? mamãe sussurrou.

– Desculpe­me, eu não tenho nada contra. pause E­E­Eu só estava me espreguiçando. sorri
não convencida.

– Tem certeza? retornou a perguntar o padre.

– Sim, senhor. Pode continuar.. me afundei no banco.

– Criança, você realmente não tem o que fazer alguém pode dar um murro no meio da fuça da
Flavia para ela cala a porra da boca para sempre?

– Como ninguém tem algo contra a esse casamento, eu pergunto. Reneé Marie Swan, você
aceita Edward Anthony Masen Cullen como eu legistimo esposo? [n/a: eu não lembro o que
mais tem, então ignorem. Rs]

– Aceito ouvi mamãe dizer e cada vez eu me afundava mais.

– Edward Anthony Masen Cullen, você aceitar Reneé Marie Swan como sua legitima esposa?
eu não queria ouvi a sua resposta por mais que eu já soubesse qual seria.

Doeria muito mais ouvi saindo de seus lábios. Olhei para ele, e vi o mesmo me observava,
com um sorriso que não chegava aos seus olhos.

– Eu aceito. nessa altura eu já estava em pé e caminhava para a saída, algumas pessoas


olhavam com uma interrogação no rosto.

– Então eu lhes declaro, marido e mulher. Pode beijar a noiva foi a ultima coisa que ouvi antes
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de sair da igreja.

A rua estava completa de carro, e não seria nada rápido encontra o meu o meu, desci por ir a
pé. A festa seria na casa do Edward, então a casa seria somente minha. Cada passo dava, era
como se algo me ferisse a sangue puro. Minhas pernas estavam bambas, minha maquiagem
completamente borrada das lagrimas.

Pela a primeira vez eu agradeci por tudo ser próximo em Forks, cheguei em casa rapidamente
e usei a chave reserva para entrar. Meu primeiro ato foi ir em direção ao meu refugio.

Sentei na cama, olhando para o nada e tentando respirar, mas meu pulmão parecia esta sendo
esmagado, eu sentia falta do ar. Foi pela a primeira vez que eu queria, não te sito tão idiota e o
ter para mim. E eu me sentia pronta para dizer toda a verdade a mamãe.

Olhei para o travesseiro e havia um papel dobrado, eu não me lembro de te deixado algo sobre
a cama antes de sair.

Abri o papel branco e com letras bagunçadas estava escrito.

Perdoe­me, mas tudo que estou fazendo é para o seu bem.

Edward.

Notas finais do capítulo


Presenciamos o namoro mais rápido da história. KKK Aconteceu... Teve mesmo o
casamento.
Tadinha da Bella, o mico que ela paga. E ainda vendo o Ed se casando com a René, que dó,
que dó. Não matem o gostosão pelo bilhetinho que ele deixou, ainda não matem, deixa ele
cmg >< Olhem o lado bom do capitulo, ela deixou o jake tapado *­*

(Cap. 35) Capítulo 24 ­ Parte 2.

Mas essa agora? Eu não sabia que eu tinha que sofrer para fica bem, melhor eu não sabia que
TUDO ISSO era para o meu próprio bem. Sinceramente, Edward não bate bem da cuca.

– Quer saber? Eu vou tirar essa historia a limpo agora. – tirei toda a maquiagem do
rosto, e desci.

A casa de Edward não era perto, mas também eu não estava a fim de chegar no fim. Voltei
para a igreja e ainda havia uns convidados saídos, procurei por a Flavia e não a vi. Pelo menos
ela não está aqui.

Dirigi em direção a casa do “meu padrasto”. Estacionei longe da casa, já que a rua estava
completa de carros, a festa pelo visto seria no quintal – que eu nunca havia visitado – atrás da
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casa.

A noite já havia caído e vi de longe os dois dançando. Seria a primeira dança? Bom, não
importa.

Fui me aproximando dos convidados e sentei em uma mesa, com as toalhas brancas e
douradas, eu já estava ficando cega de tanto branco e dourado.

Belisquei alguns salgados que estavam sobre a mesa, evitando olhar para eles.

– mas você gosta de atenção, não é?

– O que você quer, Flavia? Quer conta a Renée que fui amante do seu namorado? Pronto, vá –
cruzei os braços.

– Não – respondeu – acho que ela já sabe..

É eu também acho. Pensei.

Flávia sentou­se à mesa junto comigo, mas não trocamos nenhuma palavra. A musica
terminou e os dois vieram na direção de nossa mesa.

– Ops – disse Flavia.

– Sabe Flavia, porque você não conta a ela? Ela vai agradecer e eu adoro um barraco – revirei
os olhos.

– Boa idéia – sorriu.

VACA,VACA, VACA, VACA.

– Filha, porque você saiu daquele jeito da igreja? – mamãe perguntou com o sorriso de
orelha a orelha.

– Filha? – quis saber Flavia.

– Isso, eu sou filha da Renée. – respondi.


– Nossa!

– vocês duas já se conhecem? – perguntou mãe.

– Aham – respondi toda sorrisos.

– Renée, você quer vinho? – perguntou Edward, antes de lhe dar um selinho.

Quero vomitar socorro.

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– Claro amor. – Edward deu o fora.

– Então de onde vocês se conhecem? – quis saber minha mãe.

– Você lembra daquele jantar, que tive com o Edward? – Perguntou Flavia – então, sua fi...
AAAAAAAI – Flavia gritou.

Meu salto havia acabado de machucar seu pé. Ela encarou­me mortalmente, sorri.

– Esta tudo bem Flavia? O que ouve?

– Nada – sorriu forçado. – apenas me assustei com um bicho que estava na minha coxa. Renée
você pode pega um pouco de salgado para gente? A Bella comeu todos. – mentiu Flavia.

– É mãe, eu como tudo. – ironizei.

– Claro, já volto meninas – ou mamãe era tosca de mais, ou preferiu acreditar no que acabou
de aconteceu.

– Esta com medo Bella?

– Eu? Nunca Flávia, só que isso é assunto de família e você não tem nada com o assunto.
Então entenda uma coisa, conte a mamãe e você será uma mulher morta. Entendeu Flavinha?

– Está me ameaçando, Bellinha?

Sorri.

– Agora estamos falando na mesma língua.

– Voltamos, aqui está – mamãe colocou a bandeja de salgados sobre a mesa.

Flavia levantou­se meio mancando e foi abraça­la.

– Desejo toda a felicidade do mundo para vocês, e espero que a Bella tenha um irmãozinho
em breve – as duas riram e depois Flavia foi abraçar Edward.

– Estávamos providenciando isso – respondeu mamãe seguida de uma piscadela.

Era só o que faltava.

Foi minha vez de levantar, abracei mamãe.

– Parabéns, lhe desejo tudo de bom – sorri forçado e fui abraçar Edward.

– Oi, papai – ironizei e ele segurou o riso. – Lhe desejo profundamente, que você pegue uma
doença em sua lua de mel e morra. E que o seu amiguinho não suba, há já ia esquecendo que
quando vocês saírem daqui, o carro caia em algum morro e exploda – amaldiçoei sussurrando
no ouvido dele.

Ele olhou­me assustador.

– Obrigado?! – não era uma afirmativa e sim uma perguntava.

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– Não há de que, Edward.

Fiquei mais um pouco na festa, ate o momento que mamãe e Edward saíram a
caminho da lua de mel. Sim, eu desejei tudo aquilo ao Edward e espero que realmente
aconteça. Quero dizer, menos a morte, mas a parte do Junior não subi torço profundamente.

– Então, boa noite, Bellinha. – Flavia me abraçou, e não retribui.

– Tenho cara de, cadela? – perguntei assim que ela se afastou.

– Logico que não, Bellinha.

– Loira de farmácia, então para de me chamar de Bellinha, oras.

– Mas é tao fofinho.

– Sabe o que é fofinho? Um murro no meio da tua cara. – sorri irônica.

– Não quero nem discuti contigo. Tenho mais o que fazer...

– É, você tem que dar em cima de outros homens.

– Você é tão engraçada.

– Eu sei. – revirei os olhos.

Afastei­me dela e fui em direção a saída, eu teria uma semana de folga tanto no trabalho
quando em casa, existe algo melhor do que isso? Deixa que eu respondo, não. Isso era
maravilhoso, machucava, mas era maravilhoso.

Voltei­me para casa, deixando o sapato no hall de entrada. Como na festa eu havia comido um
pouco então a fome não estava doendo, tomei um banho quando cheguei no banheiro do meu
quarto, vesti um blusão com um shot vermelho por baixo e joguei­me na cama caindo em um
sono profundo.

x.x

Acordei pela a manha com o raio de sol, invadido a brecha da cortina. Virei de lado
tentando recuperar o sono perdido, quando a imagem de Edward e Renée rodou em minha
mente, imaginei os dois em um só corpo, duas bocas em uma.

Tá chega, eu não devo pensar nessas coisas. Nem mortinha.

Sabe a sensação da ficha ainda não ter caído? Edward casou com minha mãe, ambos
estavam em lua de mel e eu teria a casa somente para mim e meus amigos não haviam me
ligado a nenhum minuto. Será que sou tão adorada por eles?

Levantei­me e arrumei minha cama , fui ao banheiro fiz toda minha necessárie. Vesti uma
blusa lilás com uns dizeres em amarelo chamativo ‘MORRI’ e minha calcinha rosa e assim
fiquei pela a casa. Desci e fui fazer meu café da manhã.

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Um misto quente e Nescau.

Acabei de comer tudo e limpei, subi ao quarto peguei um livro “Romeu e Julieta” [n/a: não
consegui lembrar de outro livro KKK] e voltei para a sala. Fazia tempo que eu não o lia,
comecei o primeiro capitulo quando a campainha soou.

Levantei e fui ate a porta, olhei pelo o olho mágico. Fala serio, o que ele esta fazendo aqui?
Me atazanar?

– Já vou – gritei com a porta ainda fechada.

Subi ao quarto, vesti uma bermuda e desci.

– O que faz aqui? – perguntei assim que abri a porta.

– Precisamos conversar, é importante. ­ ele estava em pé, com as mãos no bolso da frente e
um olhar

– Jacob, eu não tenho nada para conversar com você. Acabou, vai em embora.

– Bella, por favor. Me ouve.

– você tem um minuto. Entre – afastei­me da passagem, para dar espaço.

Jake entrou e foi direto para a sala.

– Então, o que tem a me dizer? – cruzei os braços. – Você tem exatamente, 45


segundos. – completei.

– Me desculpe. – nhã?! Estou perdendo algo? – Eu acho que estou me apaixonando


por você, não, eu não acho eu tenho certeza. Bella eu sei como é o meu jeito, sei que muitas
vezes falo coisas que magoam, mas Bella com você é diferente. Eu não sei o que você fez
comigo ou qual foi o tipo de macumba – sorriu – mas eu estou adorando.

– Jacob, sobre o que você está falando? Eu não estou lhe acompanhando.. –passei a
mão no rosto – você está gostando de mim?

– Estou, e você não sabe o quanto.

– Stop. Você não pode esta gostando de mim, você não gosta de mim você só gosta de si
mesmo.

– Bella, você foi a primeira pessoa que me deu um fora, a primeira pessoa que me deu não e a
única que me tratou como um cara qualquer. E isso eu lhe admiro muito, e sei que você não
gosta de mim do mesmo modo que gosto de ti. Mas pelo menos me deixe ser seu amigo e me
perdoe por tudo que fiz e falei.

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– você não vai desistir, certo?

– Certo – sorri sem jeito.

Meu cérebro começou a trabalhar, eu precisava de Jacob não do modo como ele achava, mas
sim como meu motorista. Melhor dizendo, alguém precisaria me ensinar a andar de moto!
Achei que passaria uma semana mofando em casa, mas agora sei que não tão lerda.

– Sabe dirigir moto? – perguntei.

– Sei, mas.. Porque?

– Estou pensando em comprar uma moto, sabe.. novas aventuras. E antes eu esqueça,
claro que lhe perdoo Jake. Mas por enquanto eu só quero amizade, pretendo não entra em
nenhum relacionamento.

– Obrigado. Deixa eu ver se entendi direito, você quer adrenalina na veia?

– Isso – sorri.

– Então para isso queres uma moto?

– Aham, e alguém para me ensinar... se você é claro.

– não acha que isso é uma estupidez e você pode se machucar feio.

– Eu sei, apenas quero aproveitar minhas férias da escola e de família. E não sei como
fazer melhor.

– Ok, vamos comprar uma moto.

– sério? Você esta falando serio?

– Estou.

– Espere, eu vou pega a carteira já volto. – subi as escadas em dois e dois degraus.

Eu não usaria minha poupança, onde cada vez que eu recebia a metade ia para o banco para se
usado em alguma emergência ou algo do tipo. Mas eu sabia que essa não era a hora de mexer
nesse dinheiro, por isso tinha outra fonte.

Fui direto ao quarto da mamãe e peguei sua carteira que estava no closet.
Ela não ficaria com raiva não é? Eu so vou pega um cartão e ela nem notara... ate a fatura
chegar.

Tirei um cartão e coloquei a carteira no lugar onde estava, passei no meu quarto. Calcei um
tênis, peguei uma bolsa, carteira – com o cartão já dentro dela – celular e uma fivela para
cabelo, e joguei tudo dentro da bolsa e desci pulando.

– Vamos? – perguntei.
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– Claro, mas tem certeza que quer isso mesmo?

– Logico, nunca tive mais certeza na minha vida. – saímos de casa e passei a chave na porta. –
e sabe o que seria ainda mais legal? Fazer uma tatuagem.

– Nem pensar. E temos que passar em casa primeiro, pega um carro maior para trazer a moto.

– Tá Ok. – Entrei em sua Mercedes vermelha – mas seria legal seria. Imagine Jacob meu
nome tatuado na costa, Isabella com umas borboletas.

– Bella ficaria melhor, com umas estrelas. – ligou o carro e fomos em direção a La Push.

– Então você aprova?

– Não, só estou lhe dando minha opinião.

– Você é muito chato, Jacob – ele gargalhou. ­ Mas sobre a moto estou falando serio.
– ouvi ele bufar.

– Sobre as motos eu sei, e vamos comprar... Mas fique ciente que você pode se machucar.

– Quero correr o risco.

A viagem em direção a La Push foi bem rápida, não havíamos tocado no assunto “Bella e
Jacob” e eu estava agradecendo. Primeiro, eu queria aprender a dirigi depois veríamos no que
isso poderia dar.

Posso esta fazendo a mesma burrada novamente, mas não será nada injusto abusa de Jake um
pouco e ainda mais rouba seu tempo. Realmente ficar em casa criando teias, não é nada
divertido e além do mais, eu tinha que deixa mamãe com raiva.

Jacob estacionou o carro em frente a sua casa e desceu.

– Vou pegar o outro, já volto – avisou antes de entra na mansão Black.

Eu ri, é melhor eu parar estou para fica surtada.


Desci do carro, fiquei encostada no mesmo esperando por Jacob.

Não demorou muito a garagem de Jake abriu­se e ele saiu dirigindo uma picape preta,
eu não estava acostumada a ver Jake dirigi um carro tão simples? Talvez fosse minha
imaginação traindo­me, mas era ele.

Jake estacionou na rua principal, e fui ate o seu encontro.

– a Mercedes ficara no lado de fora? – perguntei assim que abri a porta para entrar.

– Aham, não há perigo. – dei de ombros – alguns meses atrás, Os Marks estavam vendendo
umas motos, estou pensando em dar uma passada por lá ou você prefere uma novinha da loja?

– Não, está ótimo uma de segunda mão. Vamos ate lá – eu estava animada, minha primeira
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moto, seria melhor se fosse uma novíssima. Mas uma usada esta boa também.

Chegamos rápido, na pista norte de Russell Avenue, logo avistamos a casa dos Marks um
pedaço grande de papelão encostado na caixa de correio, com letras pretas legíveis chamou
minha atenção. Havia duas motos em perfeito estado, uma vermelha e outra preta e ao lado a
placa de VENDE­SE.

Olhei para Jake e ele sorriu.

– Elas estão bem novas – comentou Jake assim que estacionou.

– lógico, quem em sã consciência iria querer andar de motos em Forks? – ele deu de ombros.

Caminhei com Jake ate a porta da frente dos Marks e toquei a campainha.
Um dos filhos dos Marks abriu a porta, era o calouro da escola. Ele olhou para mim com a
testa enrugada e em seguida para Jake.

– Jacob Black? – perguntou, surpreso.

– Quanto quer pela a moto? – Jake perguntou, apontando o polegar sobre o ombro
para a placa de vende­se.

– Está falando serio? – perguntou ele.

– Estou com cara de quem está brincando?

– Não, claro que não.

– Quanto?

– 300.

– Dou 500, aceitam cartão? – apressei­me a dizer e Jake olhou­me curioso.

Dei de ombros.

– Aceitamos, um segundo – o filho dos Marks entrou, e quando voltou trouxe aqueles objeto
de cartões [n/a: tô com amnesia, eu esqueci o nome >< Mas vocês sabem qual é.]

Tirei o cartão da carteira e lhe entreguei, ele passou no objeto e eu digitei a senha.

– Obrigado – agradeceu devolvendo­me o cartão.

Guardei tudo de volta ao lugar e sorri.

– Querem alguma ajuda? – perguntou ele.

– Não, obrigado e vamos levar a vermelha?! – disse Jake.

– Isso – concordei – a vermelha. – sorri.


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Fomos ate onde as motos estavam, e Jake pegou a vermelha e o ajudei a colocar na traseira da
picape, deitando­a de lado com cuidado para não arranhá­la.

– Pronta? – perguntou com os olhos brilhando quando entramos no carro.

– Pronta – eu disse, mas não me sentia tão animada quanto antes; a idéia estava começando a
me assustar.

– Conheço um lugar perfeito, para você praticar. – disse com a voz alegre.

Ele dirigiu ate o sul, saindo da cidade. A estrada de terra entrava e saída sinuosa do bosque –
às vezes não havia nada além de arvores e depois, tínhamos o emocionante Pacifico. Jake
dirigia devagar, deixando­me admirar a paisagem.

Chegamos finalmente ao tal lugar, onde eu iria aprender. Sinceramente, agora eu estava
nervosa.

Notas finais do capítulo


Essa Flávia! Em tudo quer se meter. Quem mais ai quer aulas de moto com o Jake? Podemos
atropelar a Bella sem querer querendo... Amanhã tem mais meninas, mts comentários ein.
2beijos pra vcs.

(Cap. 36) Capítulo 24 ­ Parte 3


­ Certo, onde está a embreagem? perguntou.

Apontei para alavanca em meu punho esquerdo. Soltar o punho foi um erro. A moto pesada
balançou embaixo de mim, ameaçando me derrubar de lado. Agarrei o punho de novo,
tentando mantê­la reta.

– Jake, não vai ficar de pé reclamei.

– Vai, quando você estiver em movimento. prometeu Agora, onde esta o seu freio?

– Atrás do pé direito.

– Errado.

Ele segurou minha mão direita e pôs meus dedos em volta da alavanca acima do acelerador.

– Mas você disse...

– Este é o freio que você quer. Não use o freio traseiro agora, isso é para depois quando você

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souber o que esta fazendo.

– Não parece certo disse, desconfiada os dois freios não são importantes?

– esqueça o freio traseiro, Ok?... ele envolveu minha mão com a dele e me fez apertar a
alavanca para baixo. é assim que você freia. Não esqueça apertou minha mão outra vez.

– tudo bem. concordei.

– acelerador?

Girei o punho direito

– câmbio?

Cutuquei­o com a panturrilha esquerda.

– muito bom. Acho que você entendeu todas as partes. Agora só precisa colocar a moto em
movimento.

– aham murmurei, com medo de dizer mais.

Meu estomago deu voltas e mais voltas, ah qual é? Eu já passei por piores.

– quero que puxe a embreagem para baixo instruiu Jake.

Envolvi a embreagem com os dedos.

– Agora é crucial, Bella. enfatizou Jake não a solte, está bem? Quero que finja que eu lhe dei
uma granada. O pino foi arrancado e você esta segurando o detonador.

Apertei com mais força.

– Beleza. Acha que pode dar a partida?

– Se eu me mexer, vou cair disse entre os dentes, os dedos firmes em volta da granada.

– tudo bem, eu faço. Mas não solte a embreagem.

Ele recuou um passo, depois de repente bateu o pé no pedal. Houve um som breve, cortante, e
a força de seu golpe virou a moto. Comecei a cair de lado, mas Jake pegou a moto antes que
ela me atirasse no chão.

– segure­se encorajou ele ainda esta com a embreagem?

– Sim respondi, ofegante

– Firme os pés, vou tentar de novo. mas ele também pôs a mão na parte de trás do banco, só
por segurança.

Foi precisa quatro tentativas até a ignição pegar. Pude senti a moto rugindo embaixo de mim
um animal furioso. Eu agarrava a embreagem ate meus dedos doerem.

– tente soltar o acelerador sugeriu ele muito de leve. E não solte a embreagem.
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Hesitante, girei o punho direito. Embora o movimento fosse mínimo, a moto grunhiu embaixo
de mim. Agora parecida ter raiva e fome. Jake sorriu, satisfeito.

– lembra como engrenar a primeira?

– lembro.

– bom, faça isso.

–Ok ele esperou alguns segundos.

– Pé esquerdo. soprou ele.

– eu sei respirei fundo.

– Bella, tem certeza disso? você parece assustada.

– estou bem ­ rebati. Baixei um grau do cambio com o pé.

– muito bom elogiou agora, muito delicadamente, solte a embreagem.

– quer que eu largue a granada? perguntei, incrédula.

– é assim que você anda, Bella. Faça isso aos pouquinhos.

Enquanto eu começava a afrouxar a embreagem, o cambio engrenou e fui lançada para frente.

E eu estava voando.

Havia um vento que não estava ali antes, soprando na pele de meu crânio e fazendo meu
cabelo voar para trás com tanta força que parecia estar sendo puxado por alguém. Meu
estomago tinha ficado lá atrás, onde dei a partida; a adrenalina percorria meu corpo,
formigando em minhas veias. As arvores passavam por mim misturando­se em uma muralha
verde.

Mas aquela só era a primeira marcha. Meu pé avançou mais um pouco no cambio enquanto eu
girava para ter mais aceleração. A estrada começava a fazer uma curva lenta para a esquerda e
eu ainda estava em linha reta. Jake não me ensinou a virar.

– Bella freios, freio murmurei comigo mesma e instintivamente desci o pé direito como se
estivesse em meu carro.

A moto de repente ficou instável, tremendo primeiro para um lado e depois para outro. Estava
me arrastando para a muralha verde, e eu ia rápido demais. Tentei virar o guidom para outra
direção, e o súbito deslocamento de peso derrubou a moto no chão, ainda rumo às árvores.

A motocicleta caiu em cima de mim de novo, rugindo alto, empurrando­me pela areia
molhada ate que bateu em algum objeto parado. Eu não conseguia enxergar. Meu rosto estava
esmagado contra o limo. Tentei levantar a cabeça, mas havia algo no caminho.

Eu estava tonta, confusa e feliz.

– Bella gritou Jake. Senti a moto ser tirada de cima de mim, e rolei para respirar. Todo o
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rugido cessou.

– Legal murmurrei. Eu estava agitada. Tinha de ser essa a receita para a alucinação:
adrenalina mais perigo mais estupidez.

– Bella! Jacob se abaixava sobre mim angustiado Bella, você esta viva?

– Estou ótima! disse, entusiasmada. Flexionei os braços e as pernas. Tudo parecia perfeito
Vamos fazer de novo.

– Acho que não. Jake ainda estava preocupado Acho melhor levar você ao hospital primeiro.

– Estou bem.

– Bella, você tem um arranhão na testa e está vermelho.

– E só por isso tenho que ir ao hospital?

– É? rolei os olhos.

– me leve para casa, que resolvo isso rapidinho. respondi, enquanto ele passava o braço
comprido por minha cintura e me puxava para me colocar de pé.

– e a moto? ele pensou por um segundo.

– Me espere aqui, já volto e pulou na moto vermelha, deu a partida na primeira tentativa e
seguiu pela estrada, espalhando areia e seixos. Ele parecia atlético e profissional curvado no
guidom, a cabeça baixa, o rosto para a frente, o cabelo brilhante na pele avermelhada das
costas. Meus olhos se estreitaram de inveja. Eu tinha certeza que não ficava assim em minha
moto.

Fiquei surpresa com a distancia que eu percorrera. Mal podia ver Jacob ao longe quando ele
enfim chegou à picape. Ele atirou a moto na caçamba e disparou para o banco do motorista.
Jake rapidamente chegou onde eu estava, e deixou o motor ligado ao correr até mim e passar
de novo o braço em minha cintura.

– O.k, vamos colocar você no carro.

– Jake, eu estou bem garanti quando ele me ajudou a entrar. Não precisa de tudo isso, nada
que água não resolva...

– Bella, você vai sangrar ate a morte e eu não quero ser o culpado.

– Jake, dá para você raciocinar? É apenas um arranhão, meu cérebro não vai sair pra fora. ele
rolou os olhos enquanto dirigia.

Jake me levou de volta para Forks, em silencio. Eu estava pensando em tudo que havia
acontecido, e como era maravilhosa a sensação do vento batendo no rosto, nossos cabelos
voando livres. Com certeza eu iria repeti a dose.

Chegamos a minha casa, quase na hora do almoço. Abri a porta dando espaço para ele entrar.
Fomos até a cozinha, procurei por um pano limpo e molhei um pouco, fui ate o banheiro e
peguei a caixinha de remédios, procurei pelo o methiolate [n/a: não sei como se escreve e nem
sei se existe nos EUA, mas enfim.] e voltei.
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– Sente­se aqui e deixa que eu cuido. sentei em uma cadeira

Jacob se ajoelhou na minha frente e tirou o meu cabelo do meu rosto, sorri sem jeito. E
começou a passar o pano úmido em minha testa e em seguida o metiolate. Acho que nem
precisaria disso tudo, mas se eu negasse ele era capaz de me matar. Então...

Jake começou a alisar meu rosto, afastei­me depressa decidida a colocar de novo as coisas em
seus lugares.

– Obrigada, temos que fazer isso mais vezes...

– é, mas antes tenho que lhe ensinar a dobrar. gargalhei.

UMA SEMANA DEPOIS.

Eu estava sentada atrás de Jacob na moto e estávamos voltando para minha casa, durante sete
dias eu estava aprendendo a dirigir. Não posso dizer que sou uma profissional, mas era boa
aluna.

Tirei o capacete assim que chegamos em casa, a noite já havia caído.

– Acho que seus pais acabaram de chegar comentou Jacob quando desci da moto.

– Porque? Era para eles voltarem amanha de manhã.

– Você não havia deixado a luz da varanda desligada?!

– Aham concordei com ele.

– E ela esta ligada. eu ainda não havia parado para olhar para casa, mas uma coisa Jacob
estava certo. Não pelo fato da luz da frente esta ligada, e sim por as cortinas estarem fechadas.

– Vou ver quem está em casa. falei caminhando em direção a porta de entrada.

– Nem pensar, eu vou contigo.

– Deve ser a mamãe e o meu padrasto fiz uma careta não precisa vim comigo. Vou fazer
assim, vou ate a porta, gritarei pela a mamãe e se ninguém responde você pode entrar batendo
em todo mundo. Ok?

– Ok respondeu de mau gosto.

Abri a porta principal e gritei:

– MÃAAAE? ­ primeiramente achei que ninguém fosse me responde, até que a vejo.

– Ate que fim mocinha, chegamos e não tinha ninguém. disse ela.

– JAKE É SÓ A MAMAE, ESTÁ TUDO BEM, ATÉ AMANHA. ele concordou e subiu na
moto, que digamos era minha e dele.

Entrei na casa e mamãe me abraçou com força.

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– Senti tanta saudades da minha bebê ­ murmurou ao pé do meu ouvido.

– também senti ou pelo menos acho que senti.

– Filha você tem que conhecer Paris, é tão linda. Tiramos varias fotos , depois lhe mostro.

– tá, vocês não voltariam amanha?

– É, mas Edward recebeu uma mensagem da empresa. Alguns assuntos que ele terá que
resolver amanha. Alias ele esta este no telefone agora resolvendo... Pelo o que eu sobe ele terá
que viajar. fez bico. mas me conte, alguém ligou para você? E você o Jacob? Voltaram?

– Não mãe, apenas amigos. E somente a Nicke me ligou esses tempos, acho que a Alice e a
Elizah se esqueceram de mim. Até o Emmett que sempre me ajudou não telefonou.

– Oh! Bebe mais logo eles te ligam.

– Mãe, pare me chamar de bebe, daqui a alguns dias farei 17 anos.

– Tá bom fomos ate a sala no momento que Edward desligou o telefone.

– Renée, terei que viajar para Milão amanha. Tenho uma reunião urgente com Heath Smith. E
ah, oi Bella. sorri dura.

– Oi, vou subir qualquer coisa me chamem é serio, não me chamem. Pensei.

– Bella, tenho que falar com você. Porque como você ainda trabalha para mim então terá que
viajar junto.

Notas finais do capítulo


Até que Jake tá se comportando.
Meninas, desculpa a demora. >
Pelo que me parece hj é o último dia que posto por aqui ~cry forever.
Amei vocês, obrigada por tudo (= Continuo acompanhando a história junto com vcs. Não
tenham um ataque do coração antes do final, por favor. Qualquer coisa, reclamem com a
Char, ela que me contratou, haha.
obs: Maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaary sua linda, valeu pela recomendação. So Beautiful. Vemk
pra eu te dar um beso.
Que tal mts comentários ein ein ein ein ein? *O*
Um cheiro em todas vcs *­* Adios!
­ Tracy Sanchez, a búnita.

(Cap. 37) Capítulo 25 ­ Parte 1.


CAPITULO 25 – Parte 1
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– Como é Edward? Eu viajar? Porque? E pra quer?

– Vamos para Milão fechar o maior negocio que a Cullen S.A já fez e você como é minha
secretaria terá que ir.

– Mas eu não quero – fiz bico.

– Mas você vai.

– EU NÃO VOU – gritei.

– Amor, se ela não quer eu posso ir. – mamãe se intrometeu.

– Não, Renée, Bella ainda trabalha para mim e ela vai – respondeu olhando diretamente para
mim.

– Mas ela não quer ir ­ Mamãe respondeu.

– Mas ela tem que ir, na verdade ela não tem querer. É sobre a empresa então ela esta no
direito de ir. E Renée, por favor, não se intrometa.

– Ei, Edward não fale assim com a mamãe.

– Deixa pra lá filha ­ disse mamãe olhando para mim e passou ao meu lado em direção ao
andar de cima.

Bufei, tá certo eu ainda trabalhava para ele e teria que ir. Mas droga eu não quero ir, será que
ninguém compreendia? Eu não queria fica não sei quantos dias sozinha com ele.

Cruzei os braços.

– Me demito – Edward rolou os olhos.

– você não pode se demitir agora, Bella aonde eu vou conseguir uma secretaria boa, eu
preciso de você, Isabella – eu também preciso de ti Edward, preciso tanto que você nem
imaginar o quanto. Parei.

– Partimos quando? ­ finalmente me rendi.

– Amanha à tarde, já comprei as passagens e a Alice já alugou o hotel.

– Ok, eu só tenho que avisar ao Jacob. – ele olhou­me com uma interrogação no rosto.

– Boa noite. – falei e subi ao meu quarto.

Peguei meu celular e liguei para Jacob, o mesmo atendeu no segundo toque.

– Oi, amor – falei.

– Oi Bella, tudo bem?

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– Tudo sim, so liguei para avisar que não vai dá para andarmos de moto amanhã.

– por quê?

– Edward terá que viajar, e como eu ainda trabalho para ele terei que ir junto.

– Ah, serio, Bella?

– Aham, eu ainda não sei quando voltarei mais te ligarei e avisarei tudo.

– Espero mesmo, e leve o celular quero lhe atrapalhar todo dia – eu ri.

– que bom, vou desligar tenho que arruma tudo aqui e cuide bem da Jofina. – Jofina era o
nome da moto.

– Pensei que fosse ser Heclue.

– É Jofina, e não venha me contradizer – ele riu no outro lado da linha.

– Entao tá, beijos. Boa viajem.

– Boa noite, obrigada – desligamos.

Peguei uma mala preta grande que havia no fundo do closet e fui colocando minhas roupas
dentro, como eu não sabia quanto tempo ficaria fora, então coloquei o bastante tanto as roupas
de fica em casa como de trabalho e de sair. Alias, estaria em Milão e gostaria de conhecer...
Peguei outra mala para colocar os sapatos, e duas maletas de mãos com minha maquiagem,
cordão, brincos e anéis e a outra minha pequena necessarie com tudo que uma garota precisa.

Coloquei as malas próximo a mesa do computador e desci.

– Edward? – perguntei para o nada, enquanto desci as escadas.

– Estamos na cozinha – ouvi.

Estamos então ele não estava sozinho, mamãe estaria com ele.

– Minhas malas já estão prontas, quantos dias ficaremos fora?

– cinco. – ele estava apoiado na pia com os braços ao redor de cintura da mamãe.
– Amanha chegaremos na parte da noite e a reunião é no dia seguinte.

– Sentirei saudades, amor – falou mamãe ao Edward e ele sorriu.

– Sabe, mãe, também sentirei – fiz bico e ele riu.

– Ah Bella, claro que sentirei sua. – Aham, senta la Claudia.

– Que bom mamãe. Vou fica na varanda, qualquer coisa...

– Não vai jantar? – perguntou­me Edward

– Jake já me levou para jantar, obrigada.

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– Filha, depois quero saber de tudinho. – dei de ombros e caminhei para a saída de casa.

Fiquei sentada em frente de casa, em um pequeno tijolo que havia e fiquei olhando para o céu,
as estrelas brincavam de formas.

– Ah, algo de errado? – me assustei com a voz de mamãe.

– Não mãe, está tudo bem.

– Tem certeza, Bella? – ela se ajoelhou ao meu lado.

– Claro mãe, apenas gosto de admira as estrelas.

– Acho que nunca mais tivemos um momento mãe e filha. – dei de ombros.

– Oh! Agora a senhora é uma mulher casada tem que cuida do seu marido e não de sua filha.

– Mas parece que estou lhe deixando, e eu não quero. Você é minha filha e eu te amo bebe
jamais esqueça isso, Ok?

– também amo você, mas porque isso agora?

– porque eu sei o que você esta fazendo e o que fez, e eu lhe perdoo. Não deve ter sido fácil.

– Do que esta falando, mãe?

– Você sabe sobre o que estou falando. – e me dei um beijo na testa – não demore muito aqui
fora.

– Não demorarei. – sorri

É, pelo menos ela não ficou com raiva de mim. E sabe que eu nunca mais daria em cima de
Edward e vice­versa.

Um vento frio bateu em meu rosto, arrepiando cada pelo do meu corpo. Eu não queria viajar
com Edward, mas eu sabia que era meu trabalho e tipo: EU TINHA QUE IR, mas algo me
dizia não me faria bem e tampouco a ele.

Voltei para dentro de casa, tomei um banho e me deitei em minha cama. Fiquei de
barriga para cima olhando teto, eu não sabia o que poderia me aguarda amanhã, mas que não
seria bom isso eu tinha certeza absoluta.

Mamãe já sabia, isso era bom?! Tanto faz. Ela me perdoou isso não era bom, ela tinha que
briga comigo, grita e falar mal. Mas não, ele tratou tudo com a maior calma do mundo.

Havia algo de errado.

Mamãe estava armando alguma, disso eu também tinha certeza. E adormeci com esse
pensamento.

x.x

– Bella, acorde – me sacudiram.


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– Ah, me deixe – virei de lado de olhos fechados.

– Bella, você passou a manha dormindo. Temos somente duas horas antes de o voo sair.

Como que é?

Abri os olhos lentamente, deixando­os se acostumar com a clareza do quarto.

– Passei a manha dormindo? – perguntei a Edward passando a mão no rosto.

– Foi, fiquei preocupado. Você não é de dormi assim.

– Como você sabe? – sentei­me na cama.

– Deixa pra lá, se arrume e desça suas malas já estão no carro.

– Cadê a mamãe? Posso nem me dizer um ‘tchau’ a ela?

– Ela já saiu para trabalhar, ligaram do tribunal. E ela mandou um beijo e disse que sentira
saudades. Agora vá tomar um banho. – respondeu antes de sair.

– Você é um padrasto muito chato. – murmurei levantando­me.

Fui ao banheiro, fiz toda minha necessarie e fui ao closet. Peguei uma calça jeans, uma blusa
de manga compridas vermelha e meu all star. Arrumei­me rapidamente, e amarei meu cabelo
em um rabo de cavalo. Fiz rapidamente minha cama e desci.

– Estou pronta – avisei quando vi mexendo na carteira na sala.

– Rápida! Se fosse minha irmã demoraria uma hora.

– Não tenho muito para que me arrumar. – ele deu de ombros mas não olhou para mim.

– Fiz bolo de chocolate está na mesa. – ri

– Você? Fez bolo de chocolate? – Edward parou de mexer na carteira e passou a mão no
cabelo envergonhado.

– Tá certo, mas mandei fazer. – riu sem jeito.

Fui ate a cozinha e vi o bolo em cima da mesa, peguei um prato e cortei um pedaço do bolo.
Sentei­me A e na mesa enquanto o devorava.

– Espero que ele esteja bom – sorriu Edward aparecendo na cozinha.

– Está me seguindo? – perguntei.

– Não, só queria saber se esta bom.

– Esta maravilhoso – sorri.

– Que bom, por que ele não foi barato – mordi os lábios o encarando e ele sacudiu a cabeça,
querendo afasta algum pensamento.
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– Você não precisava se incomoda comigo, alias eu quase nem tomo café.

– Precisa se alimentar. Alias você esta bem? – cruzou os braços.

A pergunta me pegou desprevenida, como assim eu estou bem? Eu estava perfeitamente bem.

– Estou, por quê?

– Por nada, posso lhe fazer uma pergunta meio intima? ­ deixei o bolo de lado por um
momento e o encarei.

– Diz.

– Enquanto eu e sua mãe estávamos fora, você manteve algum tipo de relação sexual? – Opa.

Gargalhei.

– Você quer sabe, se eu transei enquanto estava sozinha em casa? – ele concordou com a
cabeça.

– nossa Edward, todo dia. E sabe, era com três de uma só vez – levantei com raiva e deixei o
prato na pia, ainda havia um pouco de bolo mas estava ficando sem cabeça. – Edward se eu
vou para cama com alguém ou não, você não precisa saber. Alias não temos mais nada, você
agora é meu papai.

– Eu sei que não tenho nada com isso, mas nunca foi de você dormi a manhã inteira.

– Qual é Edward! Eu devia esta cansada e para o seu governo eu não estou grávida. Se é isso
que esta pensando.

– Eu não pensei nisso.

– Rá, me engana. E vamos logo para essa merda de aeroporto. Saiba que eu não estou nem um
pouco a fim de viajar com você.

– Por quê? Tem medo de se render a mim? – ele segurou­me pelo o braço.

– Nunca e por favor, peço respeito você esta casado com Renée.

Puxei meu braço de volta e peguei minha necessarie que estava no sofá, e fui em direção ao
carro que estava ao lado de fora.

Abri a porta do carro e entrei, vi ele passa a chave na porta e caminhar em minha direção.

– Eu não queria lhe aborrecer. – falou assim que entrou no carro

– Então me respeite.

– Tudo bem – e ligou o carro em direção ao aeroporto.

Ficamos uns segundos em silêncios, enquanto eu olhava as arvores que passavam correndo
por nós.

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– Sua mãe me contou do seu aniversario.

– Nem pense em vim querer comemorar. Prefiro passar meu aniversario como um dia
qualquer.

– Porque não me contou que era amanha.

– Porque ninguém precisa fica sabendo. E não quero ganhar nada.

– Só porque eu já comprei – ouvi ele sussurrar.

– Eu não pedi nada e pode devolve o que quer que seja. – ele não respondeu.

– Você esta namorando com o Jacob?

– Não.

– não minta.

– Eu não estou, Edward, nem sei por que estou com vontade para me explicar. Mas vou, eu e
ele só somos amigos, apenas isso.

Ele deixou o olhar da estrada por um minuto e olhou para mim.

– Acredito em você.

– Como? Você acredita?

– Acredito e por favor quero que esse viajem saia perfeita.

– como assim perfeita? – eu não estava conseguindo lhe acompanhar.

– Você entendera quando chegamos. – ele riu.

Meu coração encheu­se de felicidade, pode parece estranho. Mas antes eu não queria essa
viajem, mas agora, era a coisa que eu mais desejava no mundo, depois dele é claro.

Estávamos a caminho do aeroporto, e Edward e eu não havíamos mais conversado. Eu


não entendia meus sentimos, uma hora eu sabia que poderia enfrenta qualquer coisa se ele
estivesse ao meu lado, mas em outra...

Descemos do carro assim que chegamos ao aeroporto, Edward abri o porta malas e
tirou todas nossas coisas.

– Não entendo para que tanta mala.

– Ah, é para fazer volume – ironizei.

Deixamos as malas no lugar onde se deixa as malas [n/a: hã?] e Edward tirou um casaco de
sua mala. Eu fiquei apenas com minha necessarie e fomos para próximo do nosso portão.

– vamos fica a viajem toda sem conversar? – perguntou­me colocando o casaco em si.

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– Aham – sorri e ele revirou os olhos.

Nosso voo foi anunciado, e partimos para o portão de embarque. Eu não fazia a mínima ideia
de qual era nosso acento.

– Bella, aqui – sussurrou Edward ao meu ouvido com a mão em minha cintura.

Como era possível um só toque nos levar ao delírio?

Edward nos mostrou o acento, sentei ao lado da janela e ele ao meu lado. Afundei­me o
máximo que pude no banco e cruzei os braços.

– Acho que não podemos fica a viajem toda sem conversa. – sei que ele não desistiria fácil,
ate começamos um assunto.

– Ok. Sobre o que quer conversa?

– O que andou fazendo enquanto eu e sua mãe ficamos fora?

– Nada de mais, apenas comprei uma moto e aprendi a dirigi.

– Você comprou uma moto? Quer se matar, Bella?

– Logico que não, pai – frisei bem, a ultima palavra – eu apenas não queria ficar
mofando dentro de casa.

– Bella, você sabe que não sou seu pai, enquanto estivemos em Milão fora do trabalho quero
que me veja como seu amigo. Como sempre foi desde o começo.

Amigos... essa palavra não cairia bem.

– Ok, Edward, Ok

– Mas aprendeu a dirigir?

– Mas ou menos, pelo menos agora sei dobrar e usar o freio correto – gargalhei lembrando de
minha primeira queda.

– Deixa eu vê se compreendi. Então, o Jacob que esta lhe ensinando?

– Aham. Ele é um bom professor.

– Tem algo que nunca entendi, ele abusa de você e vocês dois começam a namorar. Vocês
terminam e depois voltam a se falar?

– Todos merecem uma segunda chance. Iguais a nós dois, terminamos e estávamos
conversando.

– Mas é diferente.

– Não há nada de diferente. – pausei – no começo, achei que houvesse algo de errado comigo.
Achei que fosse eu a culpada por você ter me deixado.
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– Bella, mas foi você que terminou.

Respirei fundo.

– Eu sei e me arrependo. Arrependo ainda de que desistido no primeiro degrau. Pensei que
poderíamos enfrenta qualquer coisa juntos, mas agora sei que não podemos. Nunca iremos
existe juntos e isso é o que mais dói. Vê a pessoa que realmente amei com outra.

– quem disse que nós dois não podemos ficar juntos?

– Cullen, não basta apenas um querer. Eu quero. Já você...

– Eu quero.

– não, você não quer. Sabe, você não ia querer jogar seu casamento fora por causa de
uma criança... – olhei para a janela, e parecia que o céu estava mais azul do que nunca.

Olhei de volta para ele, e o mesmo estava com um pensamento distante. Preferi não
atrapalhar. Ajeitei­me confortavelmente na poltrona e tentei adormecer..

Notas finais do capítulo


Goxxxxxtei desse Ed mandão ;9
Que a Renné sabe? Que essa mulher tem na cabeça? Acho que Ed e Bella já podem dar uma
fugidinha pro banheiro do avião (6)
Giiiiiiiiiiiiiirls, olha quem tá fazendo uma horinha extra *­* Acho que amanhã Char está aqui
com vcs, só desfazendo as malas. Dps que me viu ela ficou abalada com tanta beleza,
hahahahaha.
­ Tracy Sanchez.

(Cap. 38) Capítulo 25 ­ Parte 2.


POV EDWARD

Eu não sabia o que dizer em frente a pequena declaração da minha criança, eu apenas sabia
que meu peito encheu­se de felicidade. Eu estava como uma criança que ganha seu primeiro
carrinho.

Eu sei que era insano, eu havia acabado de casar com sua mãe. Mas agora isso pouco me
importava, eu só queria aproveita todos os minutos que eu teria ao lado dela. Sem ninguém
para atrapalhar.

Melhor dizendo, a única coisa que atrapalharia seria os quartos. Já que ficaríamos em suítes
diferentes.

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Talvez fosse por esse motivo que estiquei a mão e afastei seu cabelo do rosto que me impedia
de admira o rosto adormecido.

A viajem terminara, e eu ainda continuava a encarar o seu rosto, feito um retardado. Quando
ele se moveu delicadamente no acento, e abriu os olhos. Bella encarou­me por um momento e
se sentou quando viu que o avião estava preste pousar.

– que horas são? – perguntou­me passando a mão no rosto.

– Oito na manha, no horário daqui. – ela me observou. Eu ainda estava de casaco, enquanto a
neve branca cobria a cidade.

Eu sabia que faria frio, por isso já tinha vindo equipado.

– Esta com frio? – perguntei a ela, quando vi seus dedes trincarem.

– Não Edward, é apenas uma coisa que gosto de fazer quando estou com tédio. – era por isso
que eu me irritava na maioria das vezes, ela não sabia trata­me com gentileza sempre vinha
com uma patada.

– Esqueci que estava lidando com uma criança – dei de ombros.

O olhar dela não me agradou, ela encarava­me com raiva lívida.

– Desculpe papai, o senhor é o que? Dez anos mais velho que eu? Ou quarenta?

– Sabe muito bem quantos anos tenho. Por isso não preciso repeti – eu poderia esta sendo
rude, mas foi ela que começou então aguente.

O Avião pousou, e Bella estava com uma blusa vermelha de mangas compridas, mas isso não
a protegeria do frio, que estávamos preste a enfrentar.
Eu conhecia muito bem essas viajem, já que uma vez no ano eu tinha que fazer. Por isso eu
estava bem equipado, com varias blusas e um casaco grosso.

Levantamos do banco, eu a ajudei a descer, ela se esquivou de mim. Não liguei, e continuei a
segui­la. Minha criança tremia da cabeça aos pés, e os dedes trincavam.
Eu não ofereceria meu casaco, eu a faria pedir.

– P­para de me i­irritar. – gaguejou por causo do frio.

Segurei o riso.

Saímos, e a neve caiu sobre nós. Ela gemeu de frio.

– eu não te irrito, você que é irritada de nascença – ri sem humor, observando o frio.

– Edward, dar para você parar de ser tão egoísta e me empresta o seu casaco?

– Nem pensar, se eu lhe der ficarei com frio.

– Não importa – rebateu

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– Tenho uma ideia bem melhor... – sorri de canto

Bella me olhou atenta pronta pra reclamar, e foi ai que enquanto esperávamos a puxei contra
mim e abri meu casaco grande demais para um apenas. Antes que ela pudesse dizer algo,
passei as mãos dela sobre minha cintura, e a coloquei dentro de meu do meu casaco. Ela
reclamou algo. Ignorei e fechei o zíper a sua costa.

– O que você acha que esta fazendo? – perguntou sem pode se mexer bem. Suas bochechas
começaram a corar, ela estava aquecida... bem mais aquecida.

– Melhor assim, não acha?

– Edward pare de fletar..

– Eu não estou lhe fletando, apenas não quero ser o culpado se você morrer de frio.

Era bom tê­la assim, perto de mim. Transmitindo calor humano e eu poderia imaginar que ela
era minha outra vez.

POV BELLA

Ta certo, eu não iria aguentar e acabaria me rendendo a ele, por mais que eu não quisesse. Era
tentador de mais

Respirei fundo.

Porque ele tinha que cheirar tão bem? Porque a pele dele era tão... Áspera e macia ao mesmo
tempo? Porque o cheiro de xampu que vinha dos cabelos dourados era tão envolvente e
tentador?

Essa viajem seria minha perdição, e eu não iria me render. Eu o queria, nem que fosse por
apenas uma noite, mas eu o queria.

Fui ate com ele pega as malas, e não seria fácil carrega­las. Já que ele já estava com minha
necessarie na mão. Espero que ele de conta de todas, porque eu não ajudarei. Mesmo que eu
não estivesse presa a ele, não ajudaria.

Edward conseguiu aqueles carrinhos para coloca as malas, formos ate a esteira e esperamos
pela a nossa. Quando chegou, ele as pegou e colocou no carinho.

– Quando ficarei livre de você? – perguntei enquanto caminhávamos em direção a saída, para
pega um taxi.

– Quando chegamos ao hotel. – respondeu

– Graças a Deus. – cantarolei.

Eu não estava tão animada assim, mas ele não precisava saber.
Fomos para fora, quando a chuva de neve nos pegou novamente mas agora eu não sentia mais
tanto frio, estava agarrada a um homem maravilhoso e quente.

Edward conseguiu um taxi para gente.


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– Para o Bulgari Hotel. Por favor – disse Edward ao motorista.

Estávamos sentados bem próximos, minha vontade era de colocar minha cabeça em seu
ombro. Mas não quero que ele confunda as coisas, alias até eu já estava começando a
confundi.

Fiquei ereta no banco do carro, olhando as casas que passavam por nós.

– Falta muito, Edward? – perguntei depois de 10 minutos.

– Logo mais estamos chegando, só dobrar aquela esquina.

– Como você sabe?

– Já estive aqui antes – ele sorriu

O carro fez uma curva e parou em frente a um hotel luxuoso, com a placa “Hotel Bulgari
Resort” .

– Chegamos – murmurou.

Era complicado sair do carro agarrada ao Edward. Eu queria seriamente um banho quente e
minhas roupas confortável. Não que aqui não estivesse muito pelo contrario, por mais que eu
negasse isso aqui estava maravilhoso.

O motorista tirou nossas bagagens e Edward o pagou.

– Agora pode me solta? – perguntei quando o motorista se foi.

– Não – ele sorriu.

Rolei os olhos.

O carregador de bagagens, apareceu e levou nossas malas para dentro. Eu e Edward o


seguimos, o saguão de entrada era lindo, todo decorado nas cores marrons e dourados na
parede, dando um toque clássico.

Os estofados da mesma cor. Tudo muito lindo.

Edward abriu o casado, me liberando.

– Até que fim – dentro do hotel estava uma clima agradável, nem tão quente e nem tão frio.
Perfeito.

Fomos ate a recepção.

– Bom dia – disse a recepcionista

– Edward Cullen – Disse meu homem, quero dizer. Disse meu padrasto.

Assim que Edward terminou de dizer seu nome a recepcionista havia começado a
digitar no computador.

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– Edward Cullen, uma suíte de casal. No quinto andar, quarto 591 – ela disse se virando para
pega a chave do quarto.

Edward olhou para mim com uma interrogação da testa, a mesma duvida que rodava por
minha mente estava passando na dele.

Havia um erro, seriam dois quartos.

– Com licença. Deve haver um erro. São dois quartos de solteiros e não uma suíte casal. –
Edward a corrigiu.

– Tem certeza? – perguntou a recepcionista – Porque o que está no registro é uma suíte de
casal.

– Talvez a Alice tenha alugado uma suíte no seu nome e a outra no nome dela.

– Tem razão – concordou ele. – Você pode ver se há alguma Alice Cullen nos registros?

A recepcionista digitou rapidamente, e deu um sorriso de desculpas.

– Desculpe­me, mas não há nenhuma Alice Cullen. – eu já tinha uma ideia no que isso ia
terminar.

– Eu não quero fica no mesmo quarto que ele. – apressei­me a dizer.

– Da um tempo Bella, eu vou ligar para a Alice talvez ela tenha registrado com outro nome.

Bufei.

– Ok – Mas de algo eu tinha certeza – ou quase – Alice não havia alugado dois quartos.

POV EDWARD

– Eu não quero fica no mesmo quarto que ele – Bella disse.

Sera que a ideia era tão repulsiva que ele não gostaria de fica no mesmo ambiente comigo? O
que de ruim poderia acontecer a não ser o obvio?

– Da um tempo Bella, eu vou ligar para Alice talvez ela tenha registrado com outro nome. –
ouvi Bella bufar.

Eu e ela tínhamos quase certeza que Alice não havia alugado dois quartos, minha irmã estava
aprontando alguma.

Procurei o numero da minha irmã na agenda, e apertei no botão verde para ligar.

Alice demorou para atender, quando estava preste a desligar. Ouço sua voz do outro lado da
linha.

– Oi Edward, tudo bem?

– Tudo, Alice vou direto ao assunto. Com que nome você registrou o segundo qual aqui no
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hotel?

– Com seu nome.

– Mas so há uma suíte com o meu nome, onde eu vou dormi?

– Edward irmão. Eu so aluguei um quarto e sabe não precisa me agradecer. Sei que sou
demais e sabe aproveitar enquanto você está a sós com ela, sabe que essa oportunidade não
pode aparecer novamente.

– Alice, você é doi.. – ela desligou na minha cara. ­ Que ótimo, ela desligou na minha cara –
falei a Bella.

– Mas ela disse em qual nome esta o outro quarto? – passei a mão no cabelo jogando­o para
trás.

Bella cruzou os braços.

– Edward, sua irmã só alugou um quarto? – perguntou prevendo a resposta.

– Isso – concordei.

Bella passou a mão no rosto dramaticamente.

– Mas deixa, eu alugo outro quarto para você. – falei a ela. – vocês tem outro quarto
disponível, certo? – perguntei a recepcionista.

– Vou vê – respondeu.

– Ta vendo Bella, vai dar tudo certo.

– Quero só ver – fechou a cara.

– Temos outros quartos com vagas. – passou – daqui a cinco anos.

– Legal. Então eu ficarei na rua e depois de cinco anos eu volto e alugo um quarto, o que
acham? – perguntou Bella dramaticamente, a mim e a recepcionista.­ Quer saber, não me
respondam. – ela começou a dar voltas. Sussurrando baixinho.

A recepcionista olhou para mim com uma interrogação no rosto. Dei de ombros.

– Ela tem medo que eu a seduza – sorri de canto.

Quando a recepcionista ia responder, Bella responde.

– Cala a porra da boca, Cullen. Voce so fazer fala asneiras. Eu vou morrer, eu não posso ficar
no mesmo quarto que ele. Nem morta.

– Ou você fica ou vai dormi na rua.

Eu estava feliz, ficaríamos no mesmo quarto. E eu estava pronto a dizer a ela tudo que eu
sentia e se ela quisesse poderíamos ate fugir juntos que isso não me importava. Explicaria a
ela o porquê da minha reação de bipolaridade.

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Explicaria tudo que ela quisesse saber.

– Não quero morrer de frio – rebateu.

Bella aproximou­se mim e apontou o dedo indicado ao meu peito.

– Olha aqui, Cullen, você vai dormi no chão e eu não estou de brincadeira.

Resolvi tira sarro com a cara dela.

– Só quando os porcos voares...

– Ah, você voa? – perguntou arrancando a chave da mão da recepcionista e indo em direção
ao elevador.

POV BELLA

Eu não estava realmente com raiva por dividi um quarto com ele, mas o que mamãe pensaria?
Ela havia me perdoado e depois que fica sabendo que estamos dormindo junto. Sem segundas
intenções é capaz de mata­me.

– O que acha que fazemos uma festa do pijama? – perguntou Edward apertando no botão do
quinto andar.

– Edward ainda são nove e meia da manhã, como já pode esta pensando na noite? ­ ele revirou
os olhos.

– Coopere, Isabella. E você não falou serio em relação que irei dormi no chão, não é?

– Ué, logico que falei – daria pena, mas tô pouco me lixando – você não dormira comigo.

– vamos vê. – fala serio, o Edward as vezes é tão abestado.

O elevador parou no nosso andar, saímos e fomos em direção ao quarto 591.

– O nosso quarto é o 591.

– Eu sei...

– E fica depois do 590.

– Serio? Você descobriu o mundo. – ironizei – pensei que ficasse antes do 592. – zoei.

Edward pensou por um momento.

– Fala serio Edward, não acredito que você ainda vai pensar. – ri

– Não enche Bella, eu não acredito que essas portas ainda são de chaves, de que ano é esse
hotel? Eles não sabem que já existem o cartão?

­ Eles são iguais a você, que não sabia que o 591 vinha antes do 592 – ele gargalhou, quando
entrava na suíte.

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– Edward pense pelo o lado bom, você não dormira no chão.

– Serio, Bella? – ele olhou­me esperançoso.

–Aham, você dormira no sofá – apontei para o pequeno sofá branco que havia e ele bufou.

– Temos que esperar o homem da bagagem trazer nossas coisas, antes que eu vá tomar um
banho.

– Porque não vai explorar o quarto, enquanto eu o espero?

– Ok – sorri e fui em direção ao quarto.

Ele era todo branco, com uns detalhes em dourados. A cama estava com um lençol dourado,
mas havia algo de errado. Ela não era uma cama comum – estou louca – ela era redonda.

Que linda.

No quarto havia de tudo, de tv de tela plana ate um mini frigobar. Fui ate ao banheiro enorme,
todo branco e nenhum detalhe em dourado – menos as toalhas de rosto – e no centro com uma
enorme banheiro redonda.

Imagine as loucuras que poderíamos fazer ali. Pensei.

Não que eu e Edward fossemos fazer, enfim...


Ouvi Edward conversa com alguém na ‘quase sala’ e rumei para lá.

Edward havia acabado de pagar o homem das bagagens quando sair do quarto.

– Aqui esta suas coisas – disse arrastando minhas malas para próximo ao estofado.

– Obrigada – falei arrastando minhas malas para o quarto.

– Bella, eu queria lhe dar uma coisa. De aniversário.

Bufei.

– Edward eu falei que não queria nada. E por favor, não me lembre que hoje é meu
aniversario, não gosto de comemorar.

– porque?

– porque não gosto.

– Bella, aceite meu presente você ainda nem viu o que é.

– ta bom Edward, me der. – ele sorriu e abri umas de suas malas.

Vi Edward tira uma caixa meio grande e veludo, e abri para mim.

Oh My God.

– Edward, eu não posso aceitar.

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– por favor Bella – era um belíssimo colar com a letra B e umas pedras brancas.

– Edward... Mamae vai fazer perguntas.

– Diga que você comprou, mas aceite.

– Obrigada – agradeci. – você se importa de colocar em mim? – ele sorriu

Puxei meu cabelo para frente, enquanto Edward ia para tras de mim. Ele fechou o cordão em
volta de meu pescoço e sua mão sai deslizando pelo meus ombros, fazendo um carinho.

Virei­me de frente para ele, e Edward segurou minha cintura puxando­me para si.
Nossos rostos próximos, seu hálito batendo em minha pele. Minhas mãos automaticamente
agarravam seus cabelos sedosos, e ele fechou os braços em minha cintura.

Nós formando em um! Fechei os olhos, enquanto nos aproximávamos...

Uma melodia começou a tocar, era seu celular.

Notas finais do capítulo


Ooooooooooooooi, meus amores, quem sentiu saudades de mim levanta as mãos. o/
Huhauhaha. Ok, sei que ninguém sentiu. Mas eu sentir de todas vocês e sempre entrava pelo
o celular para acompanhar os comentários e posso dizer que eu sempre amava? Vocês são tão
lindas, awn. *­*
Vamos lá, eu voltei, mas não postarei sempre, quem ficará postando será a Tracy porque eu
tenho outra fanfic chamada My Virtual Girlfriend e tenho uma meta para cumprir com as
leitoras de lá e eu preciso reescrever praticamente toda a história e isso toma tempo, portanto,
aparecerei aqui ora e outra, e responderei os comentários ora e outra também.
E como a Tracy é minha beta, eu preciso m­u­i­t­o dela em MVG para betar lá e com isso,
vocês só terão um capítulo por dia, não briguem conosco. Isso até nós duas temos bastante
capítulos de MVG betados e aí, voltaremos com dois capítulos por dia, right?
E essa viagem para Milão de Bella e Edward promeeeeete muito, aguenta o coração,girls.
Então é isso, se você gostou deixe um comentário abaixo, divulguem para suas amigas ou
recomende. É tudo, um grande beijo, até amanhã. :*
­ Charbelle Kathi.

(Cap. 39) Capítulo 26


– Não atende – sussurrei encostando minha cabeça em seu peito.

– Pode ser importante – respondeu e se afastou de mim. Ele tirou o celular do bolso e olhou
no visor. – É a Renée, tenho que atender. – concordei com a cabeça.

Peguei minhas malas tentando arrastá­las para o quarto, o coração a mais de mil.

Coloquei as bagagens próximo a cama, tirei o colar que Edward havia me dado e coloquei
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sobre a cama e fui ao banheiro.

Fui ao grande banheiro branco para tomar um banho, tentei manter minha mente ocupada,
decorando cada azulejo do banheiro ou sentindo a água quente bater na pele.

Saí do banho enrolada na toalha e escolhi uma roupa da mala.

Dois toques na porta, e ouço a voz de Edward.

– Bella, posso entrar? – perguntou antes de abrir a porta.

– Entre – não havia mais sentindo ter vergonha de ficar apenas de toalha pra ele, na verdade
ele já havia me visto nua. Tá certo, que agora ele é meu padrasto, mas tanto faz.

– É­é... – gaguejou, segurei o riso – quer dar uma volta por Milão? – perguntou olhando para a
toalha, e as mãos fortemente nos bolsos da frente.

– Claro, por onde? – perguntei, colocando o malão de roupa em cima da cama.

Abri a mala e Edward se aproximou sentando na cama ao meu lado.

– Como você não conhece nada, podemos começar pelo Santa Maria Delle Grazie.

– Eu olhei no google uns anos atrás e gostaria de conhecer o Giardini Pucclici. – respondi
olhando umas roupas.

– Podemos visitar também e gostei dessa blusa. – respondeu olhando para uma blusa que eu
havia separado para usar.

Era branca de gola alta e mangas compridas, peguei uma calça jeans e minhas peças íntimas.

– Vou me vestir, já volto – avisei e fui em direção ao banheiro.

Fui ao banheiro, me vesti rapidamente e voltei para o quarto arrumando a gola no pescoço.

– Está linda – elogiou­me Edward.

– É... Obrigada – murmurei indo em direção à minha nécessaire de maquiagem.

Passei um pó compacto no rosto, seguido de várias camadas de rímel preto e um batom


vermelho com fundo rosa.

– Não se esqueça do casaco ou vai querer dividir o meu? Sabe que eu não me importo.

– Há há – Forcei uma risada – é uma oferta muito tentadora, mas não.

– Se quiser – Edward piscou levantando da cama. – Vou tomar banho, tem toalha no
banheiro?

– Tem sim. – respondi a ele – Se quiser uma ajuda no banho. – zoei.

– Adoraria – ele disse e eu gargalhei.

– Te manca rapá – joguei uma peça de roupa em seu rosto, fazendo­o rir.
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Edward entrou no banheiro enquanto eu escolhia um sapato. Peguei um salto fino preto e meu
casaco grosso. Usaria meu cabelo solto como sempre, e coloquei dois brincos de argolas nas
orelhas e o cordão que havia ganhado de Edward no pescoço.

Se eu ficasse no quarto talvez Edward saísse do banho, e eu ficaria babando com o seu
abdômen. Então mais longe melhor. Fiquei na sala, sentada esperando por ele.

– Já esta pronta? – ele perguntou quando peguei uma revista para ler.

– Aham. Estava esperando por você. Aliás, você se arrumou rápido. – olhei para ele.

– Ainda não estou pronto, vim pegar minha mala. – Edward estava com a toalha branca
enrolada na cintura, deixando seu peito nu a mostra, eu podia contar os quadradinhos que
havia, se eu não estivesse tão entretida no pingo d’agua que escorregou de seu cabelo
dourado, deslizando pelo seu abdômen e se perdendo em sua curva que começava a se
esconder na toalha.

Por Favor, Por favor. Que essa toalha caia. Amém.

– O que foi Bella?

– Nada, por quê? – eu estava sem ar com tanta beleza.

– Você não para de me olhar, está sentindo falta desse corpo? – revirei os olhos.

– Vá logo se arrumar antes que eu desista. – falei desviando o olhar do seu corpo e tentando
voltar a atenção para a revista que estava em minhas mãos.

Vi pela minha visão periférica Edward se abaixar para carregar suas duas malas, porque essa
toalha não pode cair? Realmente alguém lá em cima não gosta de mim. Pensei.
Edward voltou para o quarto, enquanto eu hiper­ventilava na sala. Como era possível um
homem ser maravilhoso desse jeito? E ainda por cima estar no quarto ao lado trocando de
roupa?!

– Vamos – falou atrapalhando minha linha de pensamentos.

Olhei para ele, o mesmo vestia uma blusa preta de gola em ‘V’, uma calça jeans, e um tênis
branco lindo. E o casaco marrom no braço.

– Estou pensando seriamente em desistir, e Edward você não penteia esse cabelo não? –
perguntei ficando em pé.

– Não – sorriu – bagunçado me deixa com ar de sexy. – com essa eu tive que gargalhar.

Edward passou a chave na porta quando saímos e fomos em direção ao elevador.

– Bom dia – cumprimentei as outras pessoas que estavam dentro.

– Quer almoçar aqui no hotel, ou prefere ir ao restaurante? – perguntou ao meu ouvido.

– Tanto faz, vamos almoçar fora. É melhor. – ele sorriu e esperamos o elevador descer ate o
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térreo.

A porta se abriu mostrando o saguão de entrada, saímos juntos com os outros


hóspedes.

– Para onde vamos primeiro? – perguntei a ele.

– Há um lugar que sempre gosto de visitar quando venho pra cá.

– Odeio mistério, Edward – fiz bico.

– Que culpa eu tenho? – deu de ombros.

Assim que saímos do hotel, conseguimos um táxi. Pelo menos não teríamos que ficar
acenando feito uns idiotas.

– Ao Giardini Pubblici, por favor – disse Edward ao taxista quando entramos.

Nós dois estavamos no banco traseiro, Edward passou um braço pelo meu ombro e eu
descançei minha cabeça em seu ombro.

– Então, há quanto tempo vocês dois estão juntos? – perguntou o motorista nos olhando pelo o
retrovisor.

– Desculpe, eu acho que não entendi a pergunta. – Eu havia entendido, só queria saber se eu
havia ouvido direito.

– Me desculpe, eu achei que vocês dois estavam juntos. – forcei um sorriso.

– Não, ele é meu pai. – tá certo, Edward nao era meu pai eramos ex­amantes, mas era legal
ver a cara de irritado dele.

O taxista olhou pelo o retrovisor com uma cara que não havia acreditado.

– Na verdade, sou padrasto dela. – Edward corrigiu.

O taxista voltou a nos olhar pelo o retrovisor, mas nao comentou mais nada durante todo o
trajeto.

Olhei para as paissagens que passavam correndo por nós, mas eu estava incomodada, não por
causa do frio e tão pouco pelo os carinhos que Edward estava fazendo no meu braço, mas sim
pelo o que poderia acontecer essa noite.

Dois ex amantes no mesmo quarto, a noite e sozinhos. Isso sairia perfeito se [i]ele fosse
solteiro.[/i]

O táxi parou em frente à uma praça linda, coberta de neve. Saí do táxi e esperei por
ele.

– Bem vinda ao Giardini Pubblici – disse Edward entrelaçando nossos dedos.

– É lindo Edward – falei admirando­o.

Eu não estava exagerando, o parque era realmente fantástico mesmo com a neve sobre a terra,
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dava um ar romântico. Havia alguns casais namorando aqui e acolá, e umas crianças
brincando de guerra de neve.

– Hoje é o nosso único dia de descanço – disse ele, enquanto caminhavamos – Amanhã
começa o trabalho.

– Trabalho para você, eu apenas tenho que ficar fazendo as anotações da reunião. – comentei.

– É, mas não sabemos quantas horas precisarei para convecê­lo a fechar o negócio.

– Você é bom em convercer às pessoas. – pisquei – Logo, logo sairemos do escritório dele e
com os negócios fechados.

Caminhamos mais um pouco, até que Edward me chama para sentarmos em um banco.

– Vamos sentar um pouco – comentou Edward me arrastando para o banco.

Sentei ao seu lado, e a nossa frente um pouco ao longe as crianças brincavam com a neve.

– Se quiser me dar aquele beijo agora. – falou ele.

Eu queria, mas antes eu precisava de algumas respostas.

– Edward, você sempre disse que me amou e blá,blá. E na primeira oportunidade se casa com
minha mãe! Que tipo de amor é esse? E pior, no dia do casamento de vocês, você me deixa
um bilhete escrito: “Sinto muito, mas é para o seu bem”. Que tipo de amor é esse o seu?

­ Bella, eu queria tanto poder lhe explicar... Mas não posso.

– Porque não? Dê­me uma desculpa convincente.

– Isabella, não é tão simples quanto parece e sim casei com sua mãe para o seu próprio bem.

– Que bem próprio? Meu bem é ficar sofrendo Edward? Sofrendo por uma pessoa que só quer
me comer?

– Você acha realmente que eu só quero lhe comer, Isabella? Se fosse isso, eu já teria
conseguido horas atrás. – ele estava com raiva e isso me animou.

Nunca mais havíamos tido uma conversa séria, e hoje era a hora.

– Edward, se você confia em mim e se você me ama. Por favor, me conte, eu não aguento
ficar no escuro.

Ele olhou para mim por um longo momento.

– Renée me fez jurar que se eu terminasse com você, você ainda teria um lar. Ela não
acreditou quando eu disse que já havíamos terminado. Então a única prova seria casar com
ela. Agora você entende porque eu não queria lhe contar? Entende por que é para ao seu bem?
Eu te amo, Bella, mas não quero que você fique sem um teto.

Meus ouvidos não acreditavam no que haviam acabado de ouvir, deveria ser coisa da minha
cabeça.

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– Edward Cullen? Você por aqui? – perguntou uma mulher parada à nossa frente, vi Edward a
olhar assustado.

– Tânya? – perguntou Edward assustado.

– Amor, quanto tempo – a mulher que se dizia Tanya estava eufórica, sem menos espera ela
pulou no colo de Edward e o beijou.

Meu extinto tomou conta do meu corpo, eu estava com raiva de mamãe e agora dessa
desconhecida.

– Epa. Pode ir largando meu namorado sua vagaba..­ a puxei pelo o braço com força e isso a
desequilibrou e a fez cair no chão.

– Tá ficando doida, garota? – perguntou­me esparramada no chão.

– A única doida aqui é você, já chega na intimidade de “amor” pra cima do meu namorado?
Olha que eu não sou de brigar por causa de homem, mas por ele vou até pra porrada pra ti
aprender a respeitar.

– Ele ainda é meu namorado – disse ela levantando­se.

– Você anda fumando Tanya? Eu não sou seu namorado, esqueceu que acabou tudo.

– Edward, mas nem tivemos uma conversa séria, amor.

– Sim, nós tivemos no momento que você abortou nosso filho e foi embora com o Mike.

– Ed, o Mike era apenas um passatempo, e eu abortei porque minha família não aceitaria.

– Não vem falar asneiras Tanya, e pra você é Edward e não Ed. – toda aquela discussão já
estava me dando dor de cabeça. Havia muita coisa acontecendo ao mesmo tempo.

– Oh Putania! Vocês terminaram, porque você ainda tenta voltar? Sabendo que não tem volta?
Você é idiota ou se faz? Então se eu fosse você dava o fora daqui, antes que eu lhe tire daqui a
força.

– Garota, saia da frauda antes de vir me ameaçar. Você tem o que? 15 anos, 16? – bufou.

– 17 para o seu governo.

– Ed, eu não sabia que você era babá – perguntou risonha a ele.

– Não é, quem diria que uma garota de 17 anos poderia ter mais inteligência do que uma de
24. – segurei o riso.

Tanya empinou o nariz e mudou de assunto.

– Está hospedado em qual hotel? – perguntou a ele.

– Não é de sua conta – rebateu ele.

A barbie loira colocou um dedo sobre a boca em forma de silêncio.


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– Aposto que está no Bulgari – chutou.

– Amor, vamos embora? – perguntei a Edward – O ambiente está contaminado – acrescentei


olhando diretamente à barbie.

Eu tinha que ficar o mais longe dela quanto pudesse, antes que eu a deixasse careca.

– Vamos – Edward estendeu a mão e eu peguei.

Quando estávamos prestes a dar as costas, Tanya alerta.

– Talvez amanhã eu lhe faça uma visita – piscou – você lembra como é o tipo de visita, não é?
Ou você acha que estará muito ocupado dando uma de babá?

A raiva parecia crescer cada vez mais, e fazer minhas moléculas incharem. Faria mal eu
deformar a cara dela? Ou os homens com quem ela dorme não gostariam? Ah! Foda­se.

– Olha aqui sua barbie falsificada, apareça para fazer uma visita se quiser fazer mais uma
plástica no rosto. Mas eu lhe aviso, que nem plástica vai fazer seu rosto voltar ao normal.

– Está me ameaçando? – cruzou os braços.

Soltei minha mão da de Edward e dei um passo em sua direção.

– Ah, eu estou.

– Então terá que me dizer melhor do que isso para me assustar.

– Amore, eu não sou mulher de palavras. Venha paquerar meu namorado ou arrumar confusão
pro meu lado, que você verá do que uma Swan é feita. – dito isso, lhe dei as costas e saí
puxando Edward em direção a rua principal.

Notas finais do capítulo


Só digo uma coisa. Edward fez o que fez para proteger a Bella, awn. e a Bella fez merda ao
discurtir com a Putânia. '­'
Enfiiim, se você gostou deixe um comentário abaixo. Um grande beijo.
Charbelle.

(Cap. 40) Capítulo 27


– Que ótima ex­namorada você arrumou. Um amor de pessoa – ele riu.

– na época ela era. E mais bonita. – bufei

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– Sou mais eu.

– Logo ali há um lago, quer ir? – Concordei com a cabeça.

Atravessamos a rua e andamos mais um pouco. Minha mente havia esquecido quem
era Tanya, eu só conseguia pensar em uma única coisa: minha mãe e o quão baixa ela poderia
ser. Será que ela não poderia colocar a própria filha em primeiro lugar pelo menos uma vez na
vida? Isso a machucaria? Creio eu que não.

– O que houve, amor? Você esta pensativa – observou Edward.

– Apenas pensando o quão ruim minha própria mãe pode ser – ele não respondeu.

Viramos a esquina e eu já pude ver o grande lago verde, e uns bancos brancos aos redores.

– Me responde uma coisa? – perguntei a ele, enquanto nos sentávamos.

Passei minha perna direita por cima da dele, e sua mão ficou em minha coxa.

– Pode mandar.

– Porque você não deixou mamãe me por para fora? Assim eu moraria com você e seriamos
felizes até enquanto durasse.

– Eu pensei nessa ideia, mas achei que você não aceitaria. – chutou e eu sorri.

– E você tem razão – eu me conhecia bem de mais, e não aceitaria a morar com ele. Apoiei
minha cabeça em seu ombro. ­ Conhece aquela vontade imensa de chorar até as tripas saírem
pra fora? Mas não consegue? É como se algo estivesse as segurando? .

– Talvez ainda não seja a hora – sussurrou.

–Verdade, terei ainda muito tempo quando voltar à Forks. – pausei – Edward...­ chamei
calmamente.

– Sim?

– Me promete uma coisa? Aconteça o que acontecer, você não ira me abandonar?

– Sabe que eu não a deixarei, Bella.

– Prometa!

– Eu prometo, minha criança.

Ficamos mais um pouco no lago e depois fomos almoçar. Voltamos ao hotel na parte
da noite depois de assistimos um filme.

– Eu ainda não consigo acreditar, em como você conseguiu me convencer a assistir Enrolados.
– murmurou pela quinta ou sexta vez?

– É melhor do que aquele filme de morte e lutas que você queria assistir. Falando serio, a
pessoa morre aqui e o sangue cai a 15 metros a frente.

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– Não exagere – rolei os olhos.

– mas me fale, ate que achou o filme romântico, não é? – segurei o riso da cara que ele
fez.

– Eu não entendi uma palavra do que eles falaram.

– Nunca mais assistirei nenhum filme com você, você desanima qualquer pessoa.

– está exagerando, tem um filme que eu adoro assisti com uma companheira. Ainda
mas se ela for gostosa feito você.

– qual? – me arrependi de pergunta imediatamente.

– Não tenho um exatamente, mas tenho um gênero, serve?

– Manda... – falei enquanto entravamos na suíte do hotel.

– Os pornôs – sorriu maliciosamente.

– Já comentei que você é muito tarado? – ele riu.

– Só por você – piscou – vou tira o suor do corpo – avisou e foi em direção ao quarto

Tirei meu sapato e sentei­me no estofado passando a mão no cabelo. O choro ainda
estava preso na garganta, mas eu tentava disfarçar. Porém, não é a coisa mais fácil do mundo.

Mamãe havia me tratado como um lixo, algo que não prestava e estava sendo apenas
um peso sobre seus ombros. Espero que ela goste de levar seu primeiro chifre depois de
casada, porque eu adoraria ajuda a colocar.

Fui ao quarto e entrei sem bater, Edward estava ajeitando sua box preta no corpo, sinal
que ele havia acabo de colocá­la. Ele me olhou malicioso.

Se eu tivesse entrado um pouquinho mais cedo. – pensei.

Segui em direção ao banheiro, como se o que eu havia acabado de ver não fosse
grande coisa.

Pura ironia, porque sim era grande coisa. Nos dois sentidos.

Amarrei meu cabelo em um coque alto e mal feito, molhei meu corpo e fiz tudo que havia
para se feito e sair com a toalha no corpo.

A primeira coisa que vi, foi o homem maravilhoso deitado com os braços atrás da cabeça e
apenas de box em minha cama.

– Não está com frio? – perguntei à ele.

Negou com a cabeça.

– Liguei o aquecedor, logo ficara quente o bastante.

– hm – murmurei, tirei minha roupa de dormi da mala.

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Era uma calça comprida amarela clara e uma blusa da mesma cor com as mangas ate o pulso e
minhas peças intimas.

– Tem certeza que precisa de tudo isso? – perguntou­me olhando para a peça que estava em
minha mão.

– Lógico ué, não quero morrer congelada. – revirou os olhos.

– O melhor jeito de se aquecer, é você deitando comigo. De preferência com nenhuma peça de
roupa. O calor humano transmitido à outra pessoa faz muito bem.

– adoraria aceitar, mas como você não dormira comigo. Então recuso. – voltei ao
banheiro e me vesti rapidamente.

Na verdade eu queria, eu o desejava. Mas por hoje havia acontecido muita coisa e
minha mente esta confusa. Mas quem sabe amanhã...

Soltei meu cabelo, e me olhei no espelho. Eu estava boa.

– Pegue seu travesseiro e o edredom e boa noite. – falei a ele.

– Você não mudara mesmo de ideia? – perguntou levantando da cama.

– Não mudarei – bufou ele derrotado.

Edward pegou dois travesseiros – na cama havia três – e um edredom que estava na cadeira
próximo ao mini frigobar.

– Bella, tenha piedade dos pobres e oprimidos. – perguntou fazendo bico.

Segurei a risada.

– Pra sala. – ele colocou o travesseiro em baixo do braço direito e outro do esquerdo, e
carregou o edredom.

Edward passou pela a porta e eu a fechei, depois eu que sou a criança. Ta bom, talvez fosse
crueldade o que eu havia feito, porque o estofado era pequeno para ele e a cama grande o
bastante para dois.

Deitei na cama redonda, não seria legal dormi sozinha. Mas eu não voltaria atrás.

Não sei em qual momento adormeci, mas acordei me sentindo solidaria no quarto grande. Eu
queria os braços dele em volta do meu corpo, me mantendo segura.

Levantei e fui ate a ‘sala’, a metade do corpo de Edward estava para fora do estofado, amanha
ele estaria todo dolorido.

Agachei­me a sua frente e o balancei lentamente.

– Edward – sussurrei o chamando, nada dele abri o olho.

O balancei e o chamei novamente.


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– Edward... – ele remexeu antes de abri os olhos.

– O que houve? – perguntou sonolento antes de um bocejo.

– Vem por quarto, amor, não quero que você acorde todo dolorido. – perdi, ele passou a mão
no rosto e se sentou.

Peguei os travesseiros e ele levantou segurando o edredom ainda com sono. Seguimos em
direção ao quarto e ele se deitou na cama, deitei­me ao seu lado.

Quando ele se aproxima de mim, e estende seu braço para colocar minha cabeça.

– Feliz aniversario, minha criança. – sussurrou.

– Obrigada – me ajeitei em seu peito e assim dormimos agarradinhos. Como se existe apenas
nos dois no mundo.

x.x

Levantei pela a manha lentamente, tentando não acorda Edward. Tirei sua mão de minha
cintura e ele se remexeu um pouco. E segurou meu travesseiro que eu estava deitada pouco
minutos atrás.

Bocejei.

Foi bom dormi com ele por essa noite, senti seu braço em volta de mim. Sabendo que ali eu
estava protegida de tudo e de todos. Queria poder dormir assim todos os dias...

Fui ao banheiro, fiz toda minha necessarie e sair. A reunião seria depois do café da manhã e
como eu havia acordado mas cedo do que o horário normal. Apressei­me em me arrumar,
como eu não conhecia o Senhor Smith, então seria melhor uma roupa mais formal.

E fui em direção ao banheiro, não estava a fim de ver Edward acorda e tampouco de senti seus
olhos em meu corpo enquanto me arrumava. Vesti­me e sair, indo em direção ao espelho do
quarto, fiz um make comportada e sorri para o espelho.

– Estou gata – falei baixinho, rindo em seguida.

– E Sexy – ouvi Edward dizer – Bom dia, amor – bocejou.

– Bom dia – sorri, olhando para ele. – eu não ia te acorda agora. Se quiser pode volta a dormi,
ainda temos tempo antes do café da manhã.

– Só volto se você deita ao meu lado. – sorriu malicioso.

– Não quero amassar minha roupa.

– Simples. Deite­se aqui sem roupa. – gargalhei.

– Edward, você realmente não tem jeito. – ele não respondeu e sentou­se na cama.

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Não existia visão melhor do que essa imaginem Edward Cullen sentado praticamente sem
roupa no meio de sua cama, com os cabelos dourados bagunçados e uma cara
irresistivelmente sexy. Era o que toda mulher pagaria para vê.

– Vou tomar um banho e já descemos para tomar café.

– Tudo bem – concordei, e terminei de me arrumar.

Alguns minutos depois

– Edward pelo amor de Deus, vamos descer? Estou com fome. – reclamei.

– Calma mulher, me deixe termina de arrumar o cabelo – Senhor do Céu, me dar a santa
paciência.

Edward estava na frente do espelho a mais de dez minutos, “arrumando” seu ninho que ele
chama de cabelo.

– Fala sério Edward, nem eu que sou mulher fico tanto tempo em frente a um espelho.

– Mas eu tenho que colocar cada milímetro no lugar. – coloquei os dedos sobre a têmpora.

“Paciência, Paciência.”

Peguei minha bolsa que estava sobre a cama.

– Então Senhor Cullen, fique ai arrumando seu cabelo porque eu já vou descer.
Sabe, eu não quero morrer de fome.

– Ta bom, apressada. – respondeu e deixou o espelho de lado, pegou sua maleta preta e
entrelaçou nossos dedos.

– Então, quais as metas de hoje? – perguntei, apertando o botão do térreo. – vamos


visitar o que? – eu estava elétrica, eu queria curti. Visitar novos lugares, eu estou com sérios
problemas.

– Não sei, primeiro vamos a reunião e dependendo da hora que ela terminar, vejamos o que
faremos... – as portas se abriram e caminhamos em direção ao restaurante que havia dentro, a
todo o momento Edward fazendo carinho na costa de minha mão.

– Hmmm – balbuciei olhando o cardápio de café da manhã – vou querer esse pão doce, com
uma fatia de queijo dentro e café puro – perdi ao garçom, ele anotou meu perdido e olhou para
Edward.

– E o Senhor?

– Apenas um café com leite. – o garçom anotou.

– Tem certeza Edward?

– Tenho amor, não se preocupe. – sorri

Tomamos nosso café lentamente, conversando...


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– Como será quando voltamos? – perguntei sem encarar seus olhos verdes.

– Não sei, você quer realmente fala sobre isso? Vamos aproveitar enquanto estamos aqui! E
resolvemos tudo no avião de volta. – olhei para o meu café.

– eu não quero volta – sussurrei. – não sei qual será minha reação quando eu ver mamãe.

– Bella, não pense nisso amor. Não quero que fique chateada, só vamos aproveitar.

– O.k, Senhor Cullen – ele sorriu torto.

Terminamos nosso café, entramos no táxi e partimos em direção a empresa do Senhor Smith.
Logo chegamos, não era longe. Entramos na empresa, era mais luxo do que qualquer outra
coisa.

Soltei minha mão da dele, ele me olhou desanimado.

– Tenho uma reunião com o Senhor Smith. – disse Edward a secretaria quando chegamos no
andar da sala do Senhor Smith.

– Edward Cullen? Suponho? – perguntou a ruiva, Edward concordou com a cabeça.

– E essa é minha secretaria, Senhorita Isabella Swan.

– Bom dia – ela me cumprimentou. – Sou Victoria Yllew.

– Bom dia – respondi.

– Um minuto, vou avisa ao Senhor Smith que seus convidados já chegaram. – Disse Victoria e
entrou na porta de vidro que havia atrás de sua mesa.

– Podem entrar – disse Victoria e abriu a porta para nos dois.

– Qualquer coisa pode me chamar... – ouvi o duplo sentido em sua frase, quando ela disse a
ele.

– Ele não precisara, querida – me intrometi, e ela nos olhou.

– tenham uma boa reunião – disse por fim.

– Obrigado – falou Edward.

– Edward Cullen, quanto tempo meu rapaz. – disse o Senhor Smith, assim que sua secretaria
fechou a porta.

– Verdade, como andar, Heith? – perguntou Edward.

– Estou bem, e quem é a bela moça ao seu lado? – perguntou interessado.

Sorri sem jeito.

– Isabella Swan, Senhor. – estendi minha mão e ele a segurou.

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– Heith Smith, e se me permite dizer sua beleza combina bem com seu nome. – corei.

– Então vamos direto ao assunto? – perguntou Edward mudando de assunto.

– É claro – e apontou para as cadeiras a frente de sua mesa.

HORAS DEPOIS

Já estávamos dentro daquela sala a mais de duas horas, e nenhum dos dois haviam concordado
com nada. Por favor Deus, me der paciência com esses dois.

– Como ainda não chegamos a uma conclusão exata, querem perdi o almoço? – perguntou
Senhor Smith.

MAS TARDE

Depois do almoço, os dois cabeças duras já de barriga cheia. Finalmente estavam


concordando com algo. Quanto mais rápido eles concordarem mais rápido saiu dessa sala.

A NOITE

– Edward eu nunca mais vou para nenhuma reunião com você. Cansei. – falei a ele,
quando finalmente terminou.

– não sei por que, essa foi bem rápida.

– Rápida o caramba, tomou minha tarde toda. E eu ainda estava pensando dar uma volta,
agora eu só quero comer... To falando serio, posso engoli uma vaca inteira.

– vamos para o hotel, e lá pedimos algo para comer. – disse ele.

Pegamos rapidamente um táxi, quando saímos.

– Mas pelo menos ganhamos, muitas pessoas vão ser demitida da Cullen S.A, mas será bom.
Havia tempo que eu queria demitir o James, mas nunca achava um motivo.

– Como Edward? – eu tinha que ter ouvido errado. – Você não vai demitir o James, esta
louco?

– Nunca gostei dele. – deu de ombros.

– Não misture seus problemas pessoais com os profissionais. Porque se for assim, também me
demitira? – perguntei.

O taxista tentava não ouvi nossa conversa, mas era impossível.

– Lógico que não Bella.

– Por quê? Eu já fiz tanta merda naquela empresa e você não me colocou na rua. E agora
James já faz tudo direito você quer colocá­lo para fora? Não seja burro. Por favor.

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– No hotel conversamos – disse serio.

Meu celular começou a tocar na bolsa. Olhei no visor, “Jake”.

Edward bufou e olhou para fora.

– Jake? – atendi.

– Bella, tudo bem?

– Tudo amor e você? E porque o senhor não me ligou ontem?

– aconteceram alguns problemas, mas estou ligando hoje.

– Que problema Jake?

– Tanya me ligou... – esperei ele terminar de dizer.

– Eu a vi, ontem. Mas não vamos fala sobre isso... – evitei olhar para Edward.

– Ele esta com você?

– Isso mesmo.

– Ah! – bufou – e como anda a viajem?

– Bem divertida – ele riu no outro lado da linha – e a reunião terminou a poucos minutos,
estou cansada. Você não imagina o quanto.

Ao meu lado Edward bufava cada vez mais alto, ignorei.

– Queria estar ai para cuidar de você.

– Você já cuida – sorri.

– Mas não o bastante...

– Jacob, não tocaremos nesse assunto. Tudo bem?

– Ok Bella, Ok. Depois te ligo, chegou visita. Beijo.

– Beijo meu amor. – ele riu e desligamos.

– Esqueci que você é amiga do vira lata. – disse Edward emburrado.

Ignorei.

– Não vou perder meu tempo com você. – ele cruzou os braços e não conversamos mais.

Chegamos ao hotel ainda sem se falar, porque eu tinha que ver minha mãe com ele e ele não
poderia aceitar minha amizade com o Jacob?

– Você não vai falar mesmo comigo? – perguntou Edward.


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– Pensei que estivesse na cara – ele rolou os olhos enquanto entravamos.

Entramos no quarto do hotel, e fui direto ao banheiro.

– Quer o quer para jantar? – perguntou ele vindo atrás de mim.

– nada – bati a porta do banheiro na sua cara.

Tomei um banho para aliviar minha raiva, eu chegava a bufar. Edward Cullen hoje dormiria
na sala e nada e nem ninguém me faria mudar de ideia. E principalmente eu não levantaria
para chamá­lo ao quarto.

Sair do banheiro, vesti meu pijama – só que dessa vez diferente, era um short preto curto e
uma blusa branca ­ e me deitei na cama.

Duas batidas leve na porta, e agora? O que ele quer?

– Late, Cullen. – falei quando abri a porta. – O que você quer? – Ele estava apoiado no
batente da porta de cabeça baixa.

– Você Isabella, é isso que eu quero e preciso. – dizendo isso ele entrou, beijando meu
pescoço e subindo para a orelha, aquilo estava me deixando completamente arrepiada.

Se eu agarrar ele agora, aqui no quarto, o que eu estaria perdendo? Nada.

E se eu o deixasse ele sair por aquela porta? Eu estaria sendo uma completa idiota.
Deixando um Deus grego desse sair assim.

Então puxei o rosto dele para o meu, o olhando profundamente, e depois o beijando. Acho que
ele esperava tudo, menos isso. Também, quem esperaria uma reação dessas vindo de mim? A
garota que não queria nada com ele? Nada que não colocasse chifre em minha mãe.

Tudo aquilo era muito bom, pra ser mais exata, era fantástico. Edward me pressionava cada
vez mais pra perto dele. Amassando­me completamente.

– Edward, é melhor a gente parar por aqui. ­ disse me afastando dele e ajeitando o
meu pijama ­ que estava completamente amassado ­ ­ É melhor você ir. ­ disse dando um
passo em direção a porta.

– Não, Bella. Agora, eu quero mais ­ ele disse com seu tom mais sexy me agarrando de novo,
fechando a porta com o pé.

Ele é louco! E estava ficando comprovado a cada segundo que se passava.

Edward me agarrava pela a cintura, me guiando até a parede, sem desgrudar a boca da minha,
fazendo com que nossas línguas travassem uma batalha.

Ele me jogou na parede, batendo minhas costas ali, me causando até dor! Mas mesmo
assim, não nos desgrudamos do beijo, enquanto eu envolvia meus braços sobre seu pescoço, e
deixava uma perna minha levantada, presa em sua cintura.

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Sua boca, seu gosto, tudo nele era divino! Todos os dias em que eu o tinha perto de mim, sem
me tocar – por opção minha ­, só me olhando sugestivamente mas sem fazer nada, quase me
matava. E agora estava ele aqui, no nosso quarto, me atacando com suas mãos e essa boca
perfeita.

Minhas mãos desceram por seus braços, acariciando seus músculos e arranhando um
pouco o lugar. Ele sorriu contra os meus lábios, por conta das carícias.

Suas mãos seguraram as minhas coxas, enquanto ele explorava meu pescoço com sua
boca, mordendo, lambendo, chupando, causando­me calafrio em todo meu corpo e deixando
minhas pernas moles, com tão pouco.

Ele percebeu, e rapidamente desceu seus beijos e subiu com suas mãos, arrancando minha
blusa ­ arrancando é elogio até, ele RASGOU a minha blusa pra ser mais clara ­, abocanhando
meu seio esquerdo, enquanto com uma mão ele me sustentava, segurando minha perna, e a
outra dava total atenção ao meu seio direito.

Aquele homem queria me matar! Sua boca mordia e lambia o bico do meu peito, descendo
seus beijos por toda extensão dele, deixando­os enrigecidos na hora. Sua mão apertava,
massageando meu seio e brincando com meu mamilo com o dedão, fazendo sair alguns
suspiros e gemidos baixos da minha boca.

Eu me contorcia contra o seu corpo, jogando minha cabeça para o lado e mordendo os lábios.

A sua mão, que me segurava, ele a levou para o meio das minhas pernas, invadindo o
meu curto short de malha e o colocando para o lado, juntamente com a calcinha, e levando
seus dedos agilmente para o meu sexo.

Eu arfava e gemia com tantas carícias. Ele subiu seu rosto e beijou minha boca, mordendo os
meus lábios, e indo até o meu ouvido, sussurrando e não deixando de me tocar nem por um
segundo.

– Está gostando, amor? ­ ele perguntou, fazendo seu hálito quente bater no meu
ouvido.

– Sim – eu disse, ele me invadiu com um de seus dedos, enquanto o outro tocava
freneticamente o meu clitóris.

Ele mordeu o lóbulo da minha orelha, descendo seus beijos pelo meu pescoço e falando contra
a minha pele:

– Pode ter certeza de que vai melhorar..

Minhas pernas ficaram bambas com sua frase eu quase tive um orgasmo pelo jeito que
ele falou!

Seu membro já estava duro e evidente contra a calça, tocando a minha coxa. Eu
segurava seus cabelos e depois tocava seu rosto, mal sabendo o que fazer! Ele realmente
estava me deixando louca!
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Seus dedos me tocavam, dando investidas dentro de mim. Agora eram dois, o que me fez
gemer ainda mais alto contra seu ouvido. Ele sorriu.

A sua outra mão, que estava no meu seio, desceu pela minha barriga e segurou na minha
cintura, sustentando meu corpo.

Edward tirou seus dedos de mim, colocando sua mão ao outro lado da minha cintura.

– Não .. ­ eu não pude conter, pegando sua mão e levando até o meio das minhas
pernas.

– Realmente, não ­ ele disse, me surpreendendo e levando a MINHA mão até a SUA calça.

Eu corei e ele sorriu, fixando minha mão ali, e fazendo­me abrir suas calças. Ele tirou
sua mão de cima da minha, e deixou que eu mesma fizesse tudo sozinha.

Abri sua calça e ela caiu de suas pernas, e ele logo as jogou com os pés para longe. Ele estava
com uma boxer vermelha, muito, mas muito sexy.

Eu o olhava de cima a baixo. Ele era perfeito! E sim, ele já havia se livrado da camisa, a
jogando para o mesmo canto de sua calça.

Ele me olhava, querendo que eu fizesse o que eu estava prestes a fazer. Passei minha
mão sobre sua boxer, e ele arfou, fechando os olhos, e abrindo um sorriso de lado.

Levei minhas mãos até o elástico de sua boxer, a descendo lentamente e deixando que
mostrasse completamente o seu membro duro e latejante. Realmente, é grande. O tomei com
minhas mãos e comecei a o tocar lentamente, subindo e descendo com a minha mão, enquanto
a outra, eu explorava seu peito, passando minhas unhas de leve, o causando arrepios o fazendo
suspirar contra o meu rosto.

Ele segurava forte na minha cintura, apertando mais cada vez que eu intensificava os
movimentos. O ter assim, tão meu, era extremamente prazeroso. Ter Edward Cullen tão
vulnerável é quase um sonho!

– Bella... ­ ele sussurrava o meu nome, enquanto eu aumentava as investidas.

Ele estava gemendo o MEU nome. Um sorriso bobo brotou nos meus lábios, e eu já
estava sedenta dele, sedenta em poder ter Edward Cullen, eu precisava dele e ele de mim, sem
dúvidas.

– Edward.. eu quero você dentro de mim ­ eu disse com o pouco de voz que tinha na
minha garganta.

Ele abriu os olhos, me beijando com fúria, enquanto tirava o short do meu pijama e
puxava minhas pernas para sua cintura.

Edward se posicionou no meio das minhas pernas, e penetrou de uma só vez. Eu gemi
alto. De prazer e de dor.

Suas estocadas eram longas e lentas. Eu fechei meus olhos e apertei minhas pernas a
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sua volta, o puxando ainda mais pra mim com as mãos.

Eu tomei seu pescoço com a boca, mordendo, beijando e chupando, assim como ele
havia feito comigo. Quando eu rocei meus dentes na sua pele, ele riu, e com uma mão,
segurou bruscamente no meu rosto, levando minha boca até a dele.

Sua outra mão me sustentava, enquanto ele estocava cada vez mais rápido e forte. Meus
gemidos eram abafados por sua boca grudada na minha, e ele continuava sem dó nenhuma do
meu corpo ­ o que eu não ligava nenhum pouco.

Meu corpo já estava leve de prazer.

Senti os espasmos chegarem e logo não consegui me segurar mais, agarrando e


arranhando forte suas costas e chegando ao orgasmo. Eu estava ofegante contra o seu peito,
enquanto apoiava minhas mãos sobre seu ombro, me segurando para não cair no chão.

Ele, ao invés de simplesmente me soltar, me guiou até a cama, sem nenhum minuto sair de
dentro de mim, e me jogou na cama. Eu o olhei, e ele estava sorrindo. Era isso que ele era, um
puro filho da mãe.

– Ainda não acabou, Bella ­ seu sotaque com toda aquela luxúria, quase fez com que
eu tivesse uma parada cardíaca.

Do mesmo jeito que ele havia me jogado na cama, ele me virou, deixando seu corpo
sob o meu.

Seu membro ainda estava duro e pulsante dentro de mim, como se não tivéssemos
feito nada daquilo antes.

Eu estava sobre o seu corpo e com o movimento, eu o senti ir fundo, e gritei de prazer. Ele
sorriu e segurou na minha cintura, guiando meus movimentos para cima e pra baixo. Mas suas
mãos fortes puxavam meu quadril em direção ao dele, em movimentos também fortes. Eu
gemia de prazer, mordendo meus lábios fortes, podendo sentir um pouco do gosto do meu
próprio sangue, por tamanho era o prazer.

Seu membro grande estocava cada vez mais forte. De sua boca, gemidos e urros de prazer
saiam, me excitando cada vez mais.

Ele segurou meu seio forte. Nada que ele fazia era sutil, sempre másculo. E eu
apreciava seriamente esse seu jeito.

Meus cabelos grudavam nas minhas costas de tanto suor. Aquele homem acabava comigo.

Assim como ele me colocou por cima, ele me virou novamente, ficando com seu
corpo sobre o meu e fazendo seus movimentos ainda mais rápidos que os meus.

Meu sexo já estava dormente de tanto que ele investia em mim, meus seios estavam
ainda mais sensíveis com sua boca sempre os acompanhando com mordidas e beijos e minha
sanidade? Já não existia.

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Eu ergui meu corpo da cama, assim que o senti morder toda a extensão do meu seio e logo
depois descendo seus beijos.

Ele saiu de dentro de mim, sem gozar novamente, e foi com sua boca, passeando por
todo meu corpo.

Quando sua língua atingiu o meio das minhas pernas, eu mal pude sentir a cama sob o
meu corpo. Sua boca ia ágil, brincando com todo o meu sexo. Fechei fortes os meus olhos,
aproveitando cada segundo do momento e ele continuava brincando comigo.

Eu não aguentava, queria mais e mais dele dentro de mim. Meus gemidos agora o reprovavam
e ele percebeu, mas ao invés de entrar em mim novamente, ele tirou seu rosto do meio das
minhas pernas, e segurou na minha cintura, fazendo com que eu sentasse em frente a ele.

Edward estava ajoelhado em cima da cama. Na minha frente, e eu sabia o que ele
queria. E claro, eu ia fazer.

Eu segurei em seu membro em frente ao meu rosto a lambi a ponta. Seu gosto era o
meu gosto. E parece que era isso que ele queria. Eu lambi toda a extensão e ele abafou um
gemido, mordendo os lábios, e acariciou meus cabelos.

Eu continuei com as lambidas, lentas e vagarosas, por todo seu membro. Aos poucos, fui
pondo o pouco que dava na minha boca ­ afinal, ele é grande... E grosso ­, ele gemeu ao sentir
minha boca quente o rodear por completo e eu segurei a base com a mão, ajudando nas
investidas.

Minha língua o rodeava todo e ele gemia alto agora. Eu podia o sentir cada vez mais pulsante,
como se a qualquer momento ele não fosse mais agüentar. Mas, ao contrário do que eu pensei,
ele se controlava ao máximo.

Ele fechou os olhos, jogando a cabeça para trás e segurando forte nos meus cabelos.

– Que boquinha... ­ ele disse em um sussurro, e eu juro que no momento, me senti


mais molhada do que já estava.

Era agora... Ou não. Edward rapidamente me olhou, com seus olhos cheios de luxuria
e prazer e tirou minha boca dele, jogando­me na cama e voltando a se posicionar entre minhas
pernas.

Ao contrário do que eu pensei, ele foi devagar dessa vez. Tão devagar que conseguiu me
causar ainda mais prazer.

Um gemido fino saiu da minha boca e ele sorriu, beijando o meu rosto e depois os
meus lábios. Era como se ele agora quisesse aproveitar e não apenas, fazer.

Seus movimentos continuaram lentos, mas não fracos, e sim fortes e precisos, causando­me
arrepios em todo meu corpo e me deixando louca de prazer.

Nossos corpos estavam juntos, grudados. Éramos um. Ele me beijava no mesmo ritmo de seus
movimentos, me tirando ainda mais o pouco ar que me faltava.
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Ele aumentou a velocidade aos poucos, como se para o corpo dele, fosse incapaz de
fazer movimentos suaves. E agora, o meu corpo também já estava acostumado com seus
movimentos bruscos, quase não se contentando com coisas tão lentas.

A cada segundo eu parecia que ia explodir. Simplesmente, morrer de prazer. Virou um


vício, eu não sabia mais viver sem ele. Safado, cafajeste e extremamente bom de cama.
Poderia ser errada, crueldade. Mas eu estava adorando esse amor proibido, adorando ser sua
amante.

Eu o vi gemer em uma ultima estocada, aonde logo depois, jorrou completamente seu liquido
dentro de mim, quando eu fazia o mesmo. Gozamos juntos, em perfeita sincronia.

Ele jogou seu corpo sobre o meu. Acabado.

Nossos corpos estavam suados, eu estava morta sob o seu corpo.

– Eu te amo, minha criança ­ ele quebrou o silêncio, com uma risada fraca, que quase
saiu em um suspiro.

– também ­ concordei, mordendo o lábio e sentindo meu rosto corar.

– Por mim.. ­ ele começou, se deitando ao meu lado, e puxando o meu rosto para o seu peito –
Isso não é o fim.

– Mas eu estou cansada...

– Não nesse sentido.. ­ ele abriu um sorriso torto e eu entendi.

Sim Edward Cullen, você pode fazer absolutamente o que quiser comigo, todo dia,
toda hora e todo momento. Eu estou simplesmente, entregue a você para sempre.

O abracei com força.

– Dorme minha querida, você deve esta exausta. – ri baixinho e acabei pegando no sono.

x.x

Acordei com a camareira gritando.

– CAMAREIRA – a mulher gritou fora do quarto.

– Edward – gemi, o acordando. – manda essa velha ir embora! – ele riu.

– Tá, já volto – concordei, ainda sonâmbula.

Vi meu homem se enrolar no lençol e sair do quarto, ouvi uns barulhos estranhos vindo da
‘sala’, mas ignorei.

Quando meus olhos decidem se fecha novamente, a porta do quarto é aberta com força.

– ISABELLA, O QUE SIGNIFICA ISSO? – gritou a mulher, assustando­me e fazendo­me


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senta na cama, com o coração na garganta.

– MÃE?

Notas finais do capítulo


~le música de mistério~
Cheeeeeeeeeeeeeeeegou a parte mais aguardada por todas... Ou não. Então, e agora? E
agora?
Se você gostou, deixe um comentário abaixo. Um grande beijo. Até amanhã.

(Cap. 41) Capítulo 28

– Oi, bebe – eu via a raiva e decepção lívida em seus olhos castanhos.

Eu não fazia à mínima ideia do que dizer e tampouco do que pensar. Eu estava em
choque, o que ela estaria fazendo aqui? Olhei para Edward que estava na porta do quarto
assustador e o lençol preso em sua cintura.

– Se cubra, Isabella – falou mamãe.

Obedeci imediatamente, com a presa que sentei na cama o lençol havia escorregado e deixado
meus seios a amostra.

– O que esta fazendo aqui? – perguntei a ela

– Resolvi fazer uma visita, mas acho que não cheguei à boa hora. – ironizou.

– É verdade – fingi pensar. – que tal ir conhecer Milão e depois voltar? – ironizei, minha raiva
dela estava voltando.

– Me respeite, criança.

– Não lhe devo respeito desde o momento que me ameaçou a me expulsar de casa.

– Isabella, fale comigo direito.

– Não – sorri marota e levantei da cama, segurando o lençol em volta do meu corpo.

– Não acredito que minha filha esta virando puta – cuspiu as palavras em meu rosto.

– Renée, não fale com sua filha desse jeito! – disse Edward.

– Tudo bem, Edward – falei a ele e me dirigi a mamãe em seguida – é a convivência. Mãe
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puta, filha puta.

– O que quer dizer com isso? – perguntou ofendida.

– Acho que sabe... – mamãe levantou a mão e foi quando menos esperei, cambaleei para trás
com o rosto ardendo.

– Porque fez isso? – perguntei com a mão no rosto, segurando as lagrimas.

– Porque você me desrespeitou.

– Eu? Lógico que não, apenas lhe disse a verdade. Quem mandou namorar um cara mais novo
e bom de cama?

Mamãe estendeu a mão novamente para me bater, porém a segurei quando estava
próximo ao meu rosto.

– O que foi? Não aguenta a verdade, mamãe? – cravei as unhas no pulso dela com força,
arranhando forte quando ela puxou seu braço novamente.

– Edward, qual foi nosso acordo? – perguntou ela à ele.

– Não existe mais acordo nenhum, ela sabe de toda a verdade.

– Como? – perguntou mamãe incrédula.

– Ele me disse tudo, que ótima mãe você é. E alias como descobriu que estava sendo traída?

Ela riu debochada.

– Mães sempre sabem, vocês acham que aquelas troca de olhares não significava nada? Ou
quando sussurravam? – ela fez uma pausa dramática – ou quando peguei vocês dois aos beijos
na sala? Depois do seu “encontro” com o Jacob? Quando Flávia me avisou em qual hotel
vocês estavam e o que estavam fazendo, minha primeira reação foi vim para cá. Eu não queria
acreditar que minha filha estava virando uma vagabunda. Você esta me dando nojo. – dito isso
ela saiu do quarto, não pensei duas vezes e corri atrás dela, pisando varias vezes no lençol e
quase indo ao chão.

Vi Edward me seguir.

– Sou, sou uma vadia, vagabunda e tudo mais. Mas pelo menos não sou uma péssima mãe,
uma quase quarentona que acha que tem 15 anos. Pelo o amor de Deus, vá atrás de um
homem velho. Papai deve te morrido de desgosto de ter você como mulher, sorte dele que esta
em um lugar melhor.

Ela se virou contra mim, com uma fura jamais vista antes.

– Eu não tenho culpa pela a morte dele, nos dois estávamos bêbados quando o caminhão bateu
no carro.

– Era para a senhora ter morrido, seria bem melhor – cada palavra dita estava cortando meu
coração a sangue puro.
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– Não venha me fazer me senti culpada pela a morte de Charlie, eu sempre fui uma
bela esposa a ele e uma ótima mãe. Eu tentava de dar o impossível e assim que você me
retribui?

– Ah bem lembrado senhora Renné... – eu disse me afastando dela – Ótima mãe você é né, se
você sabia que nós estávamos juntos porque não agiu como uma mãe verdadeira que se
importa com a filha e brigou comigo, porque não conversou comigo? Mais não, preferiu
armar pra cima da própria filha, sem saber da história completa – eu disse a olhando com
nojo.

– Armando? Acho que esta se olhando no espelho, né garota?! – ela disse sorrindo
irônica – Foi você que virou amante do homem da sua mãe – ela disse e olhou para Edward.

– Se eu dissesse que terminei com ele você acreditaria? Que pensei em sua felicidade,
você acreditaria? Só estou aqui desse jeito porque eu o AMO, você sabe o que é realmente
amor, Reneé? E só estou aqui desse jeito, porque ele me contou a verdade, porque eu nunca
esperaria isso de você, minha querida mãezinha, eu acho que nunca nenhum filho esperaria
isso de uma mãe.

– Deixe de ser mentirosa sua ingrata, eu sempre fiz tudo por você.

– Claro, sempre me deu dinheiro, mais nunca se importou de saber como andavam as
coisas na escola, nunca tratou de saber onde eu estava e com quem estava, nunca tratou de
estipular horários, sabe isso é sinal de preocupação... Mais não quando conheceu Edward ,
quis que eu arrumasse emprego para que eu liberasse a casa pra você ficar dando pra ele a
vontade não é mesmo?

– CALA A PORRA DA BOCA, ISABELLA. – ela disse chegando perto de mim.


Ignorei.

– Eu tenho nojo de você Reneé, eu errei sim, mais pensei em você, NUNCA PENSEI
EM MIM, e se eu descobrisse que minha filha gosta de meu namorado eu ia conversar com
ela, saber dos sentimentos dela e liberaria o caminho, é claro que ficaria chateada, mais
NUNCA IA ARMAR PRA CIMA DELA, NUNCA IA BRINCAR COM OS
SENTIMENTOS DELA COMO VOCE BRINCOU COM O MEU.

– Você não sabe de nada, você é só uma criança, e faz o que eu quiser, eu mando em
você – ela disse sorrindo.

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– Não eu faço o que eu bem entender, já tenho 17 anos, e você só pensa em si mesmo,
por isso não vê o mal que esta fazendo para os outros, se não quer pensar em mim que sou sua
filha pense em Edward, o homem que você diz amar, olhe pra ele e pergunte se ele te ama,
pergunte pra ele se ele esta feliz casado contigo, porque eu sei todas as respostas.

Minha mãe me olhou com raiva e olhou pra Edward que estava na porta olhando para
nós duas.

– E você não vai dizer nada? – perguntou ela a Edward.

– Dizer o que? Se tudo que ela disse é verdade? – ele deu de ombros, sorri.

Mamãe bufou.

– Isabella, quando você volta a Forks quero que saia da minha casa e vá para a rua. – encolhi
os olhos.

– Por mim, tudo bem. – Sorri, e isso pareceu a irrita ainda mais.

– E sabia que a partir de hoje você não tem mais mãe, não perdoarei a sacanagem que fez
comigo.

– Pode dizer o quanto quiser Renée, que não sou sua filha. Mas nos duas sabemos que isso é
mentira e sabe... não me arrependo de ter feito o que fiz. E faria de novo! – ela olhou para
mim pela a ultima vez e depois para Edward, com as lagrimas nos olhos preste a cair.

– Não acreditei que havia feito isso comigo, eu não acredito. Depois de tudo, Edward. Você
me prometeu. – disse a ele, que não respondeu. E assim ela saiu, sem dizer mais nada a mim.

Meu corpo parecia frágil, eu sabia que desabaria ao chão ao qualquer momento. Eu não ouvia
mais nada, e tampouco via. Apenas sentia minhas lagrimas molharem meu rosto cada vez
mais forte, meu pulmão sendo esmagado. Edward me acolheu, o abracei como se minha vida
dependesse disso, E agora realmente dependia.

– Acabou, minha criança, acabou – ele me balançava de um lado para o outro, dizendo que
tudo estava bem, que tudo havia terminado.

Não sei se foram horas, dias ou apenas minutos quando decidi me afastar dele. E fui para
nosso quarto, eu estava parecendo um zumbi sem alma.

Tomei um rápido banho, e vesti uma roupa qualquer... Edward entrou no quarto
quando eu estava passando o elástico no cabelo.

– Aonde você vai? – perguntou ele. Enquanto eu só sabia olhar pra o nada.

– Não importa, mas tarde estou de volta. – e sai do quarto, percebi que ele não veio atrás de
mim, talvez para me deixar um pouco sozinha. Porque era disso que eu precisava.

Sair do hotel sem nenhum destino, eu só queria fica o mais longe possível. Eu apenas queria
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chorar em paz sem que ninguém me olha­se com dó. Essa era a pior discussão que eu já havia
tido com Renée. Eu ainda sentia o tapa dela em minha bochecha, se ela não fosse minha
mãe... Se ela não fosse...

Eu poderia dizer que não fazia a mínima ideia para onde andava, ela poderia ter feito o que fez
comigo, mas ainda era minha mãe e doía saber, que ela estava com ódio de mim, que ela não
me queria mais na sua frente.

Atravessei a rua sem olhar para os lados, a ultima coisa que ouvi foi uma buzina e um clarão
tomando conta do ambiente... E depois, apenas a escuridão.

POV EDWARD

Bella havia saído de casa faria uma hora e nada dela retornar. A preocupação já estava
tomando conta do meu corpo, meu corpo tremia e algo me dizia que havia acontecido algo.

Eu já estava ficando desesperado quando o celular dela toca sobre o criado mudo.

– Alô? – atendi sem olhar no visor.

– Olá, eu gostaria de fala com Bella Swan, aqui é a Elizah namorada de Jasper.

– Oi Elizah, sou o Edward. A Bella acabou de sair e eu estou ficando preocupado.

– Edward, aconteceu alguma coisa? – perguntou com a preocupação visível na voz.

– Nos dois estávamos juntos aqui e Renée entrou no quarto as duas tiveram uma briga e Bella
saiu, faz uma hora. E eu estou ficando preocupado.

– Porque deixou a Bella sair? Ela deveria esta mal. – a campainha tocou.

– Eu sei, deve ser ela na porta. Espere um segundo.

POV ELIZAH

– Amor, aconteceu alguma coisa? – Jazz me perguntou.

– Aconteceu, Reneé descobriu e bella teve uma briga com a mãe e saiu do hotel. Edward não
sabe onde ela pode está. – eu estava andando de um lado para o outro, com o celular no
ouvido quando ouvi.

– Senhor Cullen? Você é parente da Senhorita Isabella Swan? – ouvi no outro lado da linha.

– Chegamos – cantarolou Rose entrando na casa onde estávamos.

– Cala a boca, Rosalie – rebati e ela se sentiu ofendida.

– Sou sim, aconteceu algo? – ouvi Edward dizer a pessoa.

– Ela foi atropelada e esta inconsciente. Acabamos e levá­la ao hospital e alguns curiosos
reconheceram ela como sua parenta.
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– Meu Deus! – e o telefone foi desligado.

Meu coração estava a mais de mim, eu poderia esta errada. Mas sabia que havia um dedo de
Flavia nessa historia. Sabia que os dois deveriam esta no mesmo quarto como Lice havia
contado Renée talvez já soubesse por alguém... E esse alguém tinha nome.

Tirei o celular do ouvido, ainda paralisada. Mas quem havia contando ou não, agora não
importava, Bella estava no hospital inconsciente isso era mais importante.

– Voltarei a Forks hoje – avisei a Jasper.

– Como, para que?

– Bella foi atropelada... E... E... – eu não conseguia formula uma frase.

Subi ao quarto rapidamente e peguei minha carteira, por sorte eu ainda tinha dinheiro.

– Elizah, como? Jazz me contou que a Bella foi atropelada, como assim? – Alice me parou,
com pânico na voz.

– Eu não sei como aconteceu, mas... Mas... Assim que eu soube de algo eu aviso – dei um
rápido beijo em Jazz e sair da casa gritando pelo o ombro.

– Avise ao Emmett. E fale que vou pega seu Jipe – peguei o primeiro taxi que passou na rua, e
fui em direção ao aeroporto.

Eu apenas queria um destino antes de ir a Milão, as coisas iam entrar nos eixos, eu sabia disso.

POV EDWARD

Cheguei ao hospital rapidamente e Renée estava na sala de espera. Meu coração estava
desesperado e a culpa me corroendo.
Tudo era culpa minha, eu não deveria te deixando­a sair do hotel.

– O que esta fazendo aqui? – perguntei a Renée

– Eu não quero brigar, Edward – rebateu.

– Então vá embora, sua filha não precisa de você, para isso ela tem a mim. – ela não
respondeu.

– Você é parente da Senhorita Swan? – perguntou um medico para mim.

– Sou, como ela esta? Diga que ela esta bem, Doutor. – perguntei exasperado.

Eu estava mais do que preocupado, eu estava com raiva de mim mesmo. Tudo era minha
culpa, era completamente minha culpa dela esta no hospital.

– Ela esta entre a vida e a morte, o acidente foi muito feio. Não podemos lhe dar certeza que
ela sobreviverá – as lagrimas já estavam rolando pelo meu rosto.

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– Faça tudo, tudo que estive ao seu alcance para salva­la. Não importa quanto for, eu pago. Só
quero minha mulher viva.

– Faremos o que tive ao meu alcance e da minha equipe. – ouvi um soluço atrás de mim e
ignorei.

– A salve doutor. – supliquei.

– Farei o melhor que puder – disse novamente e saiu.

Meu coração estava despedaçado, doeu saber que minha criança talvez não sobrevivesse, doía
imaginar minha vida sem ela. Doía ainda mais saber que a metade da culpa era minha.

– como sabia que ela estava aqui? – perguntei a Renée desconfiado.

– eu a vi caída no chão, quando o carro a bateu – respondeu baixinho, soluçando.

– Porque a deixou sair do hotel, Edward? – perguntou Renée entre as lagrimas. – Queres
matar minha única filha?

– Tudo isso aconteceu por sua culpa Renée, ela não estaria aqui se você tivesse aceitado
quando a pedi em namoro. Mas não, você preferiu arma para elar, você preferiu me ter para si.
O quem vem primeiro, Renée? Sua felicidade ou de sua filha?

– A da minha filha. – ela já estava descontrolada do choro.

– Mentira, se eu a perder. Eu prometo que você nunca mais trabalhara nessa cidade ou no
mundo todo.

Ela não respondeu.

Me encostei­me ao sofá branco, e perdi com todas as forças que eu tinha. Que nada de ruim a
acontecesse com minha criança. Minha respiração já estava ofegante, e minha cabeça tonta.

Como as coisas podem mudar, dependendo do rumo que tomamos. Ontem estávamos juntos,
eu a tinha em meu braços. E hoje, eu estava a um fio e perde­la.

Eu não sabia quantas horas haviam se passados, eu estava andando de uma lado para o outro,
enquanto Renée de meia em meia hora ia se informar na recepção...

Senhor, se ela morrer. Peço que me leve junto, não vivo sem minha criança nesse mundo.

Era a única coisa que eu sabia perdi, a dor da quase perda era dolorosa de mais, angustiante.

– Como a Flavia sabia em que hotel estávamos? – perguntei a Renée quando ela voltou sem
novas noticias.

Ela me encarou profundamente antes de responder.

– Uma tal de Tania, sua prima, amiga, irmã. Não sei o que ela era, apenas sei que era Tania
Denalli, a contou. Ela se esbarrou com vocês e descobri o hotel onde vocês estavam e o quarto
– minha mão fechou em punho, porque eu não duvidei antes? Eu sabia que aquela pergunta da
Tania não foi em vão, ela queria saber de algo.
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Eu estava com uma vontade de batê­la ate a morte. Ri do meu pensamento.


Minha mulher desacordada em algum quarto do hospital e eu pensando em ferir outra.

– Renée, sabe que terminou tudo entre nós. – ela riu tristonha.

– Nunca existimos juntos, não é?

– Sim existiu, antes de eu conhecer sua filha.

Ela não respondeu e olhou para o outro lado, fungando.

NO DIA SEGUINTE.

POV ELIZAH

O avião havia acabado de pousar em Forks, eu não havia trazido nenhuma bagagem.
Apenas faria um rápido serviço e pronto, sair do aeroporto voando e empurrei um homem que
estava preste a entrar no taxi.

Eu não estava com paciência para esperar outro, então seria esse mesmo. O cara balbuciou
algo que ignorei.

Dei o endereço se casa ao taxista e mandei ele correr o mais rápido que pudesse. Assim que
ele estacionou em frente de casa, joguei uma quantia de dinheiro a ele, e fui atrás da chave
reserva que ficava em baixo de um balde de planta ao lado da janela da sala. Tirei a chave e
abri a porta, corri em direção ao quarto do Emmett, revirando tudo ate encontra a chave do
Jipe.

– Te encontrei, danada – sorri para a chave e sair de casa, indo a garagem e ligando o carro.

Eu não fazia a mínima ideia de como encontrar Flavia, talvez eu começasse pela a empresa de
seu marido.

Quando eu estava a caminho da empresa do marido da Flavia com o jipe de Emmett, tive de
parar no semáforo, e esperar o tempo para que as pessoas passassem até que avistei um carro
enfrentei ao jipe, um carro com uma pessoa muito conhecida para meu gosto. Trinquei os
dentes e quando o sinal abriu, acelerei o máximo que pude e batei com toda força na traseira
do carro da loira de farmácia.

Assim que bati no carro, a mesma saiu igual a furacão para fora, e for ver o estrago.

Pulei do Jipe e andei em direção a ela.

– Olha o que você fez no meu carro, criatura! – disse exasperada pelo o belo estrago
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que havia feito no porsche rosa dela.

– Eu fiz com gosto e faria de novo, sua vaca loira mal comida! – comentei com um sorriso
cínico no rosto. – Isso é pelo o que você fez a Bella! – fuzilei­a com o olhar. E a mesma
arregalou os olhos. – Pensou que não fosse ser descoberta não é? – indaguei indo em direção a
ela.

– Como você descobriu? – perguntou ríspida, e parei em frente a ela.

– Não importa! – disse com um sorriso ainda maior. – Você não tem ideia do quanto quero
acabar contigo! – falei rapidamente.

– Vem então, sua destruidora de carros. – e pulou para cima de mim.

Desviei dela, e puxei­a pelos cabelos, arrancando um bolo de fios, e Flavia gritou de
dor. E gritou ainda mais quando viu o bolo que tirei do cabelo dela.

– VOCÊ ME PAGA SUA DESGRAÇADA! – gritou e voo para cima de mim, e fiz o
mesmo com ela, e ela tentou me acertar no rosto com um tapa, e devolvi com um soco de
direita em cheio no nariz dela, quebrando­o. Ela tampou o nariz com as mãos, e percebeu que
estava sangrando.

A vadia loira rosnou em fúria e puxou meu cabelo e arranhou meu braço em quanto tentava
me prender, esquivei­me do aperto e dei um chute em seu estomago, e ela caiu com tudo no
chão devido ao chutei.

Corri na direção dela, e cai em cima dele, dando socos, e desfigurei o rosto dela. Que gritava
por dor e pânico.

Varias pessoas foram nos separar, dois garotos me seguraram pela a cintura, e rosnei
furiosamente para eles. E Flavia havia sido amparada por três pessoas, quando ela aproveitou
e levanto, correu na minha direção. Olhei mortalmente para ela, já prevendo o que faria.

– ME SOLTEM, EU AINDA NÃO ACABEI COM AQUELA VADIA! – gritei. Eles


tentavam me segurar, quando a vadia loira me deu um suco em cheio no estomago, arfei de
dor e os dois garotos me soltaram.

Nisso voei para cima dela, em meio a isso tudo o que vestíamos fora praticamente destruído e
minha roupa não esta no em um estado muito bom, e arranquei com tudo a saia dela,
mostrando um short preto por baixo e vários arranhões, virei rapidamente e nisso ela quebrou
o pé e aproveite que ela estava ajoelhada, e prendi os braços numa chave, e quando percebi
por onde a segurava, sorri malignamente, e quebrei os dois braços.

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O grito de dor que ela saltou quase que estourou meus tímpanos. Larguei Flavia, e a
mesma caiu na rua, gemendo de dor e mais pessoas foram ver se ela estava bem. E nisso a
ambulância já estava quase chegando.

– Isso é para você aprender a não mexer com as minhas amigas sua vadia! Faça de
novo, e eu quebro suas bacia! – rosnei furiosamente, e corri para o Jipe, e pisei fundo no
acelerador saindo de lá. Ri alto no meio do caminho da casa de Bella. Eu precisaria de novas
roupas para pode viajar a Milão.

Eu teria sérios problemas mais tarde por ter feito o que fiz.

Notas finais do capítulo


Oh My God, pooodem brigar com essa autora, quando eles estão para ficarem juntos.. ela
apronta algo, hohoho. Calma, é para o final ficar bem tilindo. *­*
E eu ameeei a surra da Flávia, foi bem merecido. E vocês, o que acharam do capítulo?
E Nany Stewart, muito obrigada pela a recomendação, achei perfeita demais, menina. Awn.
Isso é tudo, então se voce gostou, deixe um comentário abaixo. Um grande beijo.

(Cap. 42) Capítulo 29 ­ Parte 1.

POV EDWARD

Renée e Eu, ainda estávamos no hospital sem noticias de Bella. A única coisa que sabíamos
era que ela estava com duas costela quebradas, e a perna direita também. A pancada na cabeça
havia sido muito forte, por isso ela havia entrado em coma. E ela tinha a chance de ter perda
de memória. O que eu estava agradecendo, por mim ela jamais saberia pelo o que havia
passado, eu começaria do zero com ela.

– eu sou uma péssima mãe – murmurou Renée

– Fico feliz que saiba disso – eu estava serio. Eu não conseguia conversa com Renée, não
depois de tudo.

O Doutor Luiz, voltou a sala de espera.

– então Dr. Alguma noticia? – perguntou Renée a ele.

– nenhuma. Ainda temos que esperá­la acorda, Senhora Swan. – era sempre essa a resposta
dele, esperá­la acorda. E se minha criança nunca acordasse?

– Edward, vá para a casa. Descanse qualquer coisa eu lhe aviso. – disse Renée

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– Não, não saio daqui ate levá­la junto. – respondi prontamente.

Meu bolso começou a vibrar, era o celular de Bella que eu havia trazido junto.
Olhei no visor ‘ numero desconhecido’.

– Alô?

– Edward, aqui é a Elizah acabei de pousar em Milão em qual hospital você está?

– garota, você é louca! Você esta aqui em Milão?!

– Estou, quando nos encontramos lhe conto. Em qual hospital a Bella esta?

– Hospital Santa Marie – respondi.

– OK – e desligou na minha cara.

Guardei o celular de volta no bolso da calça e fiquei andando de um lado para o outro, ora
sentava, ora ia à recepção.

UMA HORA DEPOIS

– Ah sua vagabunda – chegou uma adolescente loira xingando Renée, levantei rapidamente do
estofado e me coloquei na frente de Renée.

– Ei, quem é você? – perguntei a garota que estava bufando de raiva.

– Elizah, amiga da Bella e sai da minha frente Edward. Quero acabar com a raça da Renée! –
eu já estava ficando com dor de cabeça, puxei Elizah pelo o braço longe de Renée.

Comecei a arrastá­la para um corredor vazio.

– Elizah, para. Renée já sabe que errou.

– Ah, talvez ela tenha esquecido, me deixe relembrá­la. – rolei os olhos.

– Para com isso, menina.

– Edward, se algo de ruim acontecer a Bella, eu a mato. – ameaçou.

Não respondi e mudei de assunto.

– O Dr. Luiz veio avisar que só teremos que esperá­la acorda. – eu disse

Elizah encostou­se à parede azul céu, de olhos fechados.

– Estou preocupada – ela falou – minha amiga não merece passar por isso.

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– Eu sei, ela não merece. – respondi.

– Você já ligou a Nicke? – perguntou­me.

– Não liguei para ninguém – tirei o celular do bolso e passei a ela. – Bella ficara feliz que a
amiga dela tenha noticias. – ela sorriu desanimada e pegou o celular de minha mão. Se
afastando para liga a Nicke.

DOIS MESES DEPOIS

POV ELIZAH

Dois meses haviam se passados e Bella ainda não havia acordado, eu e as garotas mais
Edward estávamos revezando. Um dia alguém ficava no hospital e no outro era outra pessoa.

Ontem havia sido Edward, e hoje era minha vez. Renée não aparecia mais por aqui – por mais
que ela quisesse – era porque nós havíamos proibido a entrada dela.

Desde o dia que eu havia chegado Bella não havia tido nenhuma melhora e tampouco ruim.

Edward estava o que podemos dizer? Hmm... acabado, ele mal comia as vezes. Sua rotina era
essa: acorda e vim por hospital. Ele estava tentando desde sempre entra no quarto onde Bella
estava, mas não era permitido. Apenas se a paciente estivesse acordada essa regra era idiota!

– Dr. Luiz? – chamei quando ele passou por mim, apressado e com um olhar cansado.

– Pois não, Senhorita Stephon?!

– Eu posso lhe perdi um favor? – perguntei receosa.

– Farei o que tive ao meu alcance, mas diga...

– Teria algum jeito de o senhor me dar a permissão de entrar no quarto de Bella Swan? – eu
sabia que ele não deixaria, mas as esperanças são as ultimas que morre.

– Sinto muito, mas não será possível. A entrada só é permitida no seu horário caso a paciente
estiver acordada. – mordi inferior.

– Dr. Por favor, isso é muito importante, eu preciso vê­la. O senhor sabe, ela é minha amiga e
Edward só falto arranca os cabelos de preocupação... – murmurei. – só quero dez minutos. –
se ele me permitisse para ajoelhar a sua frente eu faria, melhor dizendo eu estava quase
fazendo isso.

Eu não sabia o que me levava a perdi isso a ele, eu queria ver Bella, mas eu sabia que não era
possível, mas algo me dizia que eu tinha que insisti, eu precisava vê­la.

– 10 minutos, ficarei no lado de fora esperando. – sorri.

Se ele não fosse tão velho, eu juro que lhe daria um beijo de agradecimento.
Estávamos no horário de almoço, por isso não havia muita gente nos corredores, entramos em
um corredor privado, onde havia varias portas brancas com pequenas placas, com os nomes
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dos pacientes.

Paramos em frente de uma que dizia ‘ Isabella Swan’.

– 10 minutos – falei a ele, e abri a porta.

As coisas dentro do quarto pareciam mais assustadores do que os melhores filmes de terror...
Se eles queriam que seus pacientes melhorassem deveriam colocar mais cores vivas, mas pelo
contrario. Tudo era branco e cinza, dava um tom de doença e sofrimento.

Fui ate a maca, onde Bella estava em sono profundo. sua perna direita estava fora do lençol,
com um geço em volta do joelho para baixo. Percebi que em seu rosto não havia nada grave,
apenas pequenos arranhões sobre o lábio superior e nas sobrancelhas. Ao seu redor vários
aparelhos.

Fiquei a encarando, eu daria um jeito de fazer Edward entra para vê­la. Mas eu não queria que
ele sofresse mais do que está. Se eu pudesse matar a velha da Renée e arrancar todas suas
unhas com o alicate seria uma grande satisfação. Porém, as meninas não me deixavam a chega
nem meio metro dela.

Eu tinha medo de imaginar quanto tempo minha amiga ainda passaria por tudo isso, era já
havia passado por tudo que tinha que passar e agora mais essa! Era com certeza era uma
garota batalhadora. Do mesmo modo que todos nós havíamos esperanças dela acorda um dia,
também tínhamos medo que esse dia nunca chegasse. Tremíamos pelo o dia que o Dr.Luíz
chegasse e perguntasse se poderia desligar as maquinas.

Continuei mais um pouco no quarto, quando um leve levantamento de seu dedo indicador, me
atrai atenção e em seguida um pisca de olhos fechados.

Minha mente armando uma peça? Ou ela estaria acordando?

Foi quando ela abriu os olhos rapidamente e os fechou com a mesma rapidez que abriu. Em
menos de um minuto ela os abriu novamente, agora mais lento para faze­los se acostuma com
a claridade do quarto.

Desde o dia que ela havia sido trazida para cá eu não sabia o que era felicidade e tampouco os
outros, mas hoje era diferente....

– Elizah? – perguntou­me com a testa enrugada.

POV BELLA

Abri os olhos devagar, fazendo­os se acostuma com a claridade do ambiente. Eu não fazia a
mínima idéia de onde estava e porque estava onde estava, eu apenas sabia que estava me
sentindo exausta. Como se eu estivesse dormindo uma temporada inteira.

Olhei tudo que minha visão permitia, e notei que não estava em um lugar qualquer... Eu
estava em um hospital.

Vi uma garota, em pé ao lado de minha marca com um sorriso enorme estampando ao rosto.

– Elizah? – minha voz saiu rouca, rasgando por minha garganta.

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O que ela estaria fazendo aqui em Milão? Que eu saiba, ela e os outros haviam me
abandonado em Forks e nem sequer me ligaram.

– Meu Pai do Céu, fica de olhos bem abertos que eu vou chamar o medico que está na porta,
não fecha os olhos. – disse elétrica.

– Não – apressei­me a negar e ela me encarou curiosa – ainda não. Depois você o chamar, o
que está havendo? Onde esta minha mãe? E o Edward? Onde estou? – as perguntas vazam por
minha boca, não me deixando pensar direito.

– Você se lembra de alguma coisa? – ela perguntou.

Essa era uma pergunta estranha, era claro que eu me lembrava. Eu lembrava de ter tido uma
noite maravilhosa com Edward, lembrava também da briga com a Renée e a saída do hotel...
era somente isso, forcei minha mente a relembrar mais isso fez minha cabeça doer.

– Lembro até a parte em que sair do hotel, depois eu não sei.

– Quando você saiu do hotel, foi atropelada. E você bateu a cabeça com força, quebrou a
perna e duas costelas. – ri baixinho.

– Isso é bem a minha cara – ela riu.

– Você quase morreu, mas não perde a piada. – tentei me ajeitar na cama, para ficar sentada.
Mas foi um erro, foi como se um carro estivesse passando na minha coluna.

Ofeguei de dor.

– Bella, fica parada, vou chama o médico. – ignorei, e voltei a tentar sentar. Elizah se
aproximou e colocou uns travesseiros em minha costa. Eu estava quase sentada, mas era
melhor do que fica deitada.

– E você esta fazendo o que aqui? Não era para está em Nova York? – perguntei.

– Sair de lá assim que soube o que aconteceu, o povo chegaram dois dias depois de mim aqui.

– Porque se deram ao trabalho de se preocupar comigo? Vocês vão embora e me deixam aqui
sozinha, passando pela a pior coisa que uma pessoa pode passar... E vocês vão embora curti
novos ares! E depois de um pequeno acidente vocês retornam com a maior preocupação do
mundo? – desabafei.

Ela me olhou chocada, como se tudo que eu tivesse dito a tivesse a ofendido. E estou pouco
lixando se tiver ofendido ou não.

– você é nossa amiga, nós não poderíamos simplesmente ignora. E não, nós nos preocupamos
você.

– não é o que parece – rebati

– Bella, você esta fraca. Você acabou de acorda depois de dois meses, não vai mesmo querer
discuti, não é?

Ofeguei.

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– Quantos meses? – retornei a pergunta.

– dois meses, você estava em coma. – meu coração foi ate minha garganta e voltou ao seu
lugar com dificuldade.

Ouvimos uma leve batida na porta.

– Estou indo – disse ela. – vou avisa ao medico que você acordou e depois conversamos...

– Tudo bem... – concordei, quando Elizah estava preste a sair, eu a chamei.

– Elizah... Edward esta bem? – eu não queria que ele se sentisse preocupado, eu estava
acordada agora...

– Ele esta acabado, Bella. Você não imagina o quão mal ele está. – respirei fundo.

– Volte aqui – a chamei – preciso de um favor seu...

Ela me olhou desconfiada, mas concordou.

– Minha mãe não me quer em casa, nem amarrada. Então ligue para a Nicke.. – ela me cortou.

– Nicke está aqui. – sorri.

– Então, ligue para o Jacob eu tenho o numero dele no meu telefone. E peça para ele arrumar
minhas coisas, eu tenho ainda uma mala no closet. Peça­o para colocar tudo na mala – ela
concordou com a cabeça – e você vá ate ao hotel e procure minha bolsa, por favor. Dentro
dela há um cartão azul.

– Bella o que você quer com tudo isso? – me cortou novamente.

– Preste atenção, pegue esse cartão azul e compre uma passagem para o Brasil. – Elizah
começou a me olhar assustada.

– Eu não estou entendendo. – respirei fundo.

– Eu vou embora para o Brasil, não quero que o Edward sofra mais. Eu sei que não sou boa o
suficiente para ele, e nos dois já lutamos muito para ficamos juntos e sabemos que isso não
vai acontece.

– Bella, nem pensar...

– Elizah, cala boca e ouve. – pausei – faça tudo isso, pro favor! E mais importante não deixe
ele saber... Isso é para o próprio bem dele. Estou fazendo isso porque ele merece alguém
melhor do eu.

– Com certeza, a pancada na cabeça foi muito forte. – rolei os olhos.

– Faça isso se for minha amiga. Por favor, eu imploro Elizah! Por favor...

– Tudo bem – disse lentamente – chamarei o medico. – ela caminhou rapidamente, com medo
que eu chamasse novamente.

Assim que ela saiu o médico entrou.


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– Como está se sentindo? – perguntou­me.

– Bem.

– Você lembra de alguma coisa? – rolei os olhos.

– Lembro.

– Ela é uma garota de uma palavra só? – sussurrou ele a Elizah.

– Quem me dera – ela riu.

– Dr. Quando receberei alta? – perguntei, eu posso te ficado dois meses nesse hospital
dormindo, mas eu precisava sair daqui.

Tudo isso estava me sufocando.

– Assim que tivemos certeza que você esta melhor... – ele se aproximou e começou a me
examinar, aqui e ali.

– Eu vou ligar para o Edward – avisou Elizah quase quicando de felicidade.

O Dr. Começou a me fazer perguntas e mais perguntas...

– Isso é milagre – ele sorriu.

– Desculpe o que é milagre? – ele enrugou a testa.

– Milagre é quando acontece algo que não esperamos. Quando já perdemos as esperanças. –
rolei os olhos.

– Eu sei o que é milagre Dr. – ele riu envergonhado. – eu queria saber, porque o senhor falou
que era milagre, vocês não esperavam por isso?

– Esperávamos você acorda, mas não que se lembrasse de tudo. Isso é raro – ele sorriu.

– Então sou uma garota de sorte. – sorri abertamente.

Ele anotou algumas coisas na prancheta que estava em sua mão e disse que já voltava, só veria
se meus visitantes já haviam chegados.

Talvez fosse a coisa mais idiota que eu poderia fazer, mas eu não queria que Edward sofresse,
talvez não fosse o certo. Com certeza, ele merecia uma garota melhor, alguém sem problemas
e sem mãe.

A porta do quarto foi aberta, e Edward foi o primeiro a entrar. Eu não queria fazer isso, não
queria mesmo. Mas será melhor do que fugir.

– Bella – disse ele com um sorriso maior do que o rosto, isso me cortou por dentro.

Sorri amarelo, enquanto ele me abraçou de leve, querendo não me machucar.

– Elizah, quem é esse? – perguntei a ela, era o melhor... Eu acho.


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Elizah respirou fundo, me encarou seria.

– É o Edward... – eu estava com vontade de me socar ate a morte.

O afastei de mim, e ele me olhava incrédulo.

– Desculpe, eu não me lembro de você – aquilo estava cortando meu peito a sangue puro.

– Bella, por favor... Sou eu o Edward! – ele suplicava.

– Eu não me lembro de você, desculpe­me. – Edward me olhava perdido, como se eu tivesse


tido a maior asneira da minha vida e era verdade.

– Isabella, sou Edward Cullen. Seu namorado – ele me segurava pelo o braço, me sacudindo
de leve. – eu sei que você lembra de mim, eu sei que lembra – as lagrimas já rolavam pelo o
seu rosto.

– Desculpe – sussurrei.

Ele engoliu em seco, e me beijou. Um rápido beijo, apenas uma toca de lábios.

O afastei de mim, com relutância.

– Emmett, tire esse doido daqui. Por favor – falei a Emm que havia acabado de entrar.

Edward colocou a mão na maca, e abaixou a cabeça.

– Tudo bem, eu vou. – disse olhando para mim. E em seguida sorriu – farei você lembrar de
mim custe, o que custar – e me deu um beijo na testa antes de sair.

Todo mundo me olhou abismado, encolhi os olhos. Olhei rapidamente para Elizah, e ela
estava seria de braços cruzados.

– Minha amiga ta viva, ela ta viva, ela ta viva. Treme a bundinha treme – cantarolou Nicke
com Emmett.

Gargalhei.

– Oh amiga você não sabe a saudades que senti – disse Nicke.

– Também senti, amiga – sorri.

Nicke começou a dizer umas coisas que fiz questão de não presta atenção, minha mente estava
em Edward, somente nele.

– Nicke, você se importa se eu for para São Paulo com você? – perguntei, quando as meninas
saíram do quarto, e ficou somente eu e Nicke.

– Claro que não, mas e a Renée e o Edward? E sinceramente você esta fumando uma droga
vencida?! Como pode ter feito aquilo com ele? Fingi que não lembrava, sabe muito bem que
eu não cai nessa.

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Cruzei os braços.

– Minha mãe pouco liga para mim, e o Edward pensa comigo. Ele já estava sofrendo demais,
ele não precisa de mais um peso em suas costas.

– Um peso? Garota, um peso será você ir embora e você o dizer que não se lembrava. Ah qual
é Bella?! Posso ser sua amiga, mas estou com vontade de lhe dar uns belos tapas.

Bufei.

– Você não entende...

– Eu entendo, que com o passar das horas é mais infantil você fica. Isabella, você já tem 17
anos, não se faça como uma criança de 5, por que cá entre nós ate uma criança de 5 tem mais
mentalidade do que você. Então se você não o ama, se você esta cansada dele. Porque não
diz? E bem melhor do que brincar com os sentimentos dos outros – Nicke começou a andar de
um lado para o outro – é complicado o ver sofrendo, e não podemos ajudá­lo, porque a idiota
da minha amiga esta dando uma de cú doce. Você não sabe o que eu daria para ter um desses
em minha vida. Quero dizer o Jensen é perfeito, mas um Edward Cullen... Você esta jogando­
o fora. – esse com certeza era o maior discurso da vida dela. E o pior tudo que ela dizia era
verdade.

– O que quer que eu faça? Que eu fique?

– Garota, isso não é obvio? Fique, faça­o feliz. Você não chegou até aqui para nada não é?
Você lutou, você caiu, você se machucou para no fim desisti? Porque se for isso, então você
não é a garota que eu pensei que fosse. – pausou – amiga, ele não lutara muito tempo por
você, então aproveite enquanto é tempo.

Se eu ficasse minha mãe transformaria minha vida no inferno, se eu fosse embora estaria
fazendo a maior burrada de todos os tempos. Eu estava vivendo um dilema, e isso machucava.
Nicke estava certa, não cheguei aqui com ele por nada, e eu o amava. Então, não interessava
mais se minha mãe transformaria minha vida no inferno ou não, o que eu sabia era que nunca
o deixaria. Por mais que desde o começo eu achasse que ele fosse a pessoa errada, mas sempre
havia um motivo. Alias, Deus coloca pessoas erradas em nossas vidas, para aprendemos a
amá­la. Do jeito que és!

E estava decido, eu passaria pelo o que for. Se eu o tivesse ao meu lado.

Encarei Nicke que estava seria próximo a marca.

– Eu fico – sorri.

Notas finais do capítulo


Primeiramente quero agradecer a Dilu Cullen pela a recomendação linda que MQP recebeu.
Fico muito contente, menina, obrigada de coração. ♥'
Agora vamos ao capítulo:
Edward está destruído e a idiota ainda inventa que não lembra dele e desistiu da ideia
estupida que teve. E agora? Como contar ao Edward? Espero que ele dê uns tapas nela. u_u
Então, se você gostou deixe um comentário abaixo. Eles me fazem super feliz. *­*
Uma boa madrugada para quem está lendo agora e uma boa segunda feira para quem está
lendo de dia, KKKKK.
Um grande beijo.
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(Cap. 43) Capítulo 29 ­ Parte 2.


DOIS DIAS DEPOIS

Se eu dissesse que já estava ficando com tédio desse quarto, alguém acreditaria?
Portanto, eu já havia parado de falar isso desde o momento que acordei do meu ‘sono
profundo’. eu preferia imaginar que era a Bella Adormecida do que a Bella Swan, a garota
que entrou em coma.

Eu havia decidido ficar, para o meu bem próprio e claro, o de Edward. Desde o dia que
acordei – o que não faz muito tempo – preferi conversa apenas com Nicke e Elizah. Os outros,
quem sabe quando eu saísse daqui.

A porta do quarto foi aberta, Elizah entrou segurando uns balões nas cores vermelha e rosa,
enquanto Nicke trazia dois ursinhos de pelúcia, um todo branco com um coração nas mãos e o
outro preto e branco – eu conhecia esse outro, era o mesmo que o Edward havia me dado,
antes de terminamos – sorri, com a lembrança.

– Meninas, eu sofri um acidente e não parir um filho. – alertei.

– Credo Bêe, ótimo vocabulário esse o seu – provocou Elizah.

– Bêe parece aquele som que as bezerras fazem – Nicke riu e eu acompanhei.

As garotas deixaram os balões e os ursos próximos a marca e puxaram o pequeno sofá para
perto.

– Então, quem acha que eu tive um filho? – ironizei, apontando para os presentes.

– Edward sabe que você não teve filho, Isabella – disse Elizah.

Mordi o lábio inferior.

– Ele apenas que fazer a coisa certa contigo, já que você perdeu a “memória” – foi a vez de
Nicke dizer, fazendo aspas no ar.

– pensei que ele fosse vim me visitar, sabe.. assim eu poderia dizer toda a verdade.

– Pedimos para ele entra, mas ele achou melhor não. Elizah ate o ameaçou, mas não deu jeito.

– Tudo bem, ele talvez não queira me assustar. – me ajeitei na cama – mas, então o que
aconteceu nesses dois últimos meses?

– Eu começo – cantarolou Nicke enquanto Elizah rolava os olhos – você lembra da festa da
escola? Aquela à fantasia? ­ acenei com a cabeça – então, lembra daquele medico perfeito? O
Jensen Spritt...

– Aham – ri – aquele com nome de ar condicionado? – Elizah gargalhou.


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– Mas pelo menos, ele pode diminui o fogo da Nick. – gargalhamos.

– Engraçadas – disse Nicke entre os risos – continuando, eu não sabia. Mas o irmão dele é
barmen em uma boate de São Paulo e por acaso, eu encontrei o Jensen por lá.

– E vocês estão namorando? – supus.

– Isso, eu sou diva – rolei os olhos.

Minha amiga so faltava pula, batendo palmas.

– Elizah, sua vez... – ela sorriu amarelo.

­ eu quebrei dois braços de uma mulher – disse somente, esperei ela continuar mas assim não
fez.

– Huh? Mas por quê? E quem foi à sortuda?

– A Flávia – ela sorriu como se lembrasse de alguma piada – Sabe, no dia da discussão que
teve com a Renée eu te liguei, para saber das fofocas. Só que Edward atendeu e me contou
tudo, e alguém contou a ele que você havia sofrido um acidente – ela escolhia cada palavra
com cuidado, para não me assusta. Eu creio.

– E como você sabia que poderia te sido a Flavia? Sabe, poderia ter sito outra pessoa. A Tânia
por acaso.

Ela deu de ombros.

– Talvez não fosse ela, mas desde o começo eu quis ensiná­la uma lição – ela sorriu sapeca.

– Você vai se meter em confusão – adverti.

– Eu já fiz Bella. Não posso mais voltar atrás e mesmo se eu voltasse, eu faria pior.

– Você não presta – ela riu.

– Bella – Nicke me chamou baixinho – se a Renée não lhe quer em casa, e você não vai
embora. Então onde ficara? – perguntou­me.

Ate então, eu não havia pensando onde ficaria. Engraçado, como minha mãe pode ser tao ruim
e mesquinha. Teve a cara de pau de expulsar sua filha de casa.

– Você ficara lá me casa oras. – disse Elizah – sei que ninguém reclamara. – completou.

Eu não queria viver na casa de ninguém, parecia que logo mais eu seria um peso e não quero
atrapalhar a vida de ninguém.

– Sei não Elizah – murmurei. – vamos conversa sobre isso mais tarde. Não faço a mínima
ideia de quando sairei daqui.

– Bella, por isso devemos resolver isso logo. – disse Nicke. – você não pode decidi tudo em
cima da hora mulher.. você ficara com a Elizah e pronto final.

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– E eu não aceito não, como resposta. – foi Elizah que disse.

– Tudo bem, mas so ate eu arrumar um lugar para ficar. – as duas bufaram, mas concordaram.

POV EDWARD

Eu havia acabado de entregar os balões e os ursinhos as garotas, quando voltei ao taxi. Sei que
eu havia pedido para que Bella perdesse a memória porque assim eu poderia começa tudo de
novo com ela. Mas não sabia que ouvi dos seus lábios a palavra “eu não te conheço” poderia
machucar tanto.

Mas era isso que eu queria não era? Então... só tenho que fazer a coisa certa agora.

Voltei a suíte do hotel, e vi minha irmã sentada no pequeno estofado – o qual eu dormia
obrigado pela a Bella – sorri, com a simples lembrança.

– Pensei que fosse ficar com o Emmett – falei, sentando­me ao seu lado.

– Eu ia, mas precisamos conversar... – ela disse decidida.

– pode dizer... – Alice entrelaçou seus dedos, em sinal de nervosismo.

– Eu posso esta errada, não sei – pausou – mas, você acha mesmo que a Bella se esqueceu de
você? – que tipo de pergunta era aquela? Ela mesma estava lá, ela viu que ela não se lembrava
de mim.

– Você estava lá, você viu. Ela não se lembra de mim.

– Eu sei que estava, mas... Mas é estranho Edward, ela lembrou­se de todos nós menos de
você.

Isso era verdade, minha criança lembrava­se de todos... menos de mim

– Bella sempre soube menti mais, so que durante o tempo que vocês estavam juntos. Ela
aprendeu a menti para a Renée.

– Onde você quer chegar com isso? – minha irmã respirou profundamente, antes de dizer.

– Ela estava atuando Edward.

–C­como? Bella, atuando? – eu não pude acreditar no que Alice estava dizendo.

– Parece ironia, mas ela nem te encarou Edward. E eu não fui a única a notar isso, todo mundo
percebeu.

Levantei do estofado, disposto a não ouvi mais nada.

– Ela não mentiria para mim, ela não inventaria uma desculpa qualquer! Quando eu estava
preocupado. Entao Alice, pare de fica inventando coisas para mim acreditar.

Sair da ‘sala’, sem paciência. Como minha irmã teria a coragem de dizer que sua melhor
amiga – e minha namorada – estaria mentindo para mim? Tudo isso não havia cabimento,
Bella jamais mentiria para mim.
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POV BELLA

– Eu quero sair desse hospital, eu quero sair desse hospital. – eu repetia.

– Se você não calar a porra dessa boca Bella, eu vou ate ai e a calo para você – ameaçou
Nicke.

– Credo – Elizah riu.

– Nicke, você ainda ameaça? Eu nem faria isso, pegaria ela de surpresa. – disse Elizah
olhando para suas unhas.

– HÁ HÁ HÁ – forcei uma risada.

Não demorou muito e o horário de visitas terminou, elas se despediram de mim e saíram. Eu
estava preste a morrer aqui, eu estava parecendo uma invalida e eu não gostava disso.

Eu já me sentia bem, eu poderia pular, correr, gritar. Não que eu fosse fazer isso, mas enfim..

A enfermeira trouxe minha jantar, era uma sopa estranha. Eu não colocaria aquilo na boca
nem amarrada.

– Você tem que tomar tudo, minha querida.

– Pode deixa, ela parece deliciosa – menti, na primeira oportunidade que eu tivesse eu a
jogaria fora.

Esperei ela sair do quarto, e deixei a sopa de lado. Estava na hora de eu colocar meus
pensamentos em ordem:

Para começar, eu havia dito ao Edward que não lembrava dele. O que foi uma grande merda.
Depois, eu desisti de ir para o Brasil para ficar com ele. Estava confuso porque ele achava que
eu estava sem memoria e eu teria que dizer a verdade a ele. Por mais que isso o machucasse,
eu o devia a verdade.

Me arrumei na marca de uma maneira que me deixasse confortável e fiquei olhando para os
ursinhos de pelúcia, torcendo para que o sono chegasse o mais rápido possível. Porque, pelo
menos assim a tarde/noite passaria mais rápida.

TRES DIAS DEPOIS

Finalmente, finalmente, finalmente eu sairia desse hospício doentio.

– Senhorita Swan? – o Dr. Me chamou enquanto eu pegava meus ursinhos sobre a cadeira.

Minha felicidade era tão grande, que eu poderia sair pulando desse quarto para ir encontra o
pessoal.

– sim? – me virei para ele.

– Não faça muito esforço – ele olhou­me atentamente.

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– Desculpe Dr. Eu não entendi. – ele riu.

– Seu namorado esta na sala de espera junto com seus amigos. Então não faça muito esforço –
ele piscou. – aproveite, na próxima vez olhe para os dois lados antes de atravessar.

– Pode deixa, não voltarei para cá tão cedo. – era verdade, para esse hospital eu não voltaria
mais, porém, não significa que eu não volte ao hospital de Forks.

Sair do quarto e fui em direção a sala de espera, junto com o medico. Quando chegamos,
Emmett foi o primeiro a vim me abraçar com forças e sussurrou no meu ouvido um
“precisamos conversa” concordei rapidamente com a cabeça.
Abracei Jasper rapidamente – eu não tinha muita intimidade com ele ­.

– Pensei que você nunca fosse receber alta – comentou Rose, quando ela veio para me
abraçar.

– Você não era a única. – ela sorriu.

Depois foi a vez de Alice, que estava meio carrancuda. Eu havia acabado de sair do hospital,
então sei que eu não tinha culpa de nada.

– Eu deveria te sido a primeira, a lhe abraçar – disse emburrada, rolei os olhos.

Quando Alice me soltou, ficou um clima estranho. Eu sabia que faltava uma pessoa, mas não
sei se estava pronta. Ah! Mas quem liga?

Olhei para Edward, ele estava sorrindo.

Sem medi meus passos, caminhei em sua direção e o abracei com força. Ele se assustou com
tal ato mas retribuiu.

– Senti sua falta – sussurrei.

Edward se afastou de mim, e olhou­me serio. Engoli seco.

– Então, vamos comemorar? – perguntou Alice, atraindo o olhar de Edward.

Aproveitei para sair de fino, e fica entre Elizah e Nicke.

– Vai conta a ele? – sussurrou Elizah passando minha bolsa.

– Vou – sorri insegura.

– Então, para onde vamos? – perguntou Jazz.

– Podemos ir a alguma pizzaria. – Edward deu de ombros, sem desviar os olhos de mim.

– Pizzaria é uma boa, eu to dentro – disse Emm..

– Por mim tudo bem. – falei.

Como todos haviam concordo, nos separamos em taxis no lado de fora do hospital. Em um,
fomos Eu, Nicke, Rose e Alice. No outro, Jazz, Elizah, Emmett e Edward.

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A viajem foi silenciosa ate a pizzaria, eu queria conta a verdade a Edward na primeira
oportunidade que tivemos de ficar sozinhos. Se eu queria levar esse relacionamento ao nível
mais serio, então nada de mentiras.

O taxista estacionou o carro em frente de um restaurante e descemos, percebi que ao redor do


estabelecimento havia varias mesas redondas, tanto fora como dentro. Os meninos se
aproximaram da gente, junto com Elizah e pagaram o taxi.

Deixei todos ir na frente, e vi Edward olha­me curioso e parar de andar. Seria, agora, eu
falaria logo com ele, porque assim poderíamos passar a noite juntos.

– Podemos conversa? – perguntei a ele.

– Claro – ele estava me olhando desconfiado.

Eu havia recebido alta cedo do hospital, e a noite ainda não havia nem caído. Supus , que
eram 5:00 ou 5:15 da tarde.

Optei por uma mesa bem afasta do lado de fora, e sentei­me com ele sentando na minha
frente.

– Preciso lhe conta uma coisa.

– Eu já sei Bella. – respondeu ele serio. – você não perdeu a merda de memória nenhuma.
Você se lembra muito bem de mim.

– Edward... – sussurrei, preste a me explicar.

– Não Bella, eu nunca menti para você e do nada você criar uma mentira idiota, você queria
me deixa mais preocupado do que eu já estava? O que você ganhara com isso? Fiz a pergunta
errada, garota o porquê fez isso?

Ele nunca havia falando tão serio comigo, como estava agora. Em seus olhos so haviam
decepção.

– Eu ia embora, achei que você merecesse alguém melhor do que eu.

– Se eu quisesse alguém melhor do que você, não acha que eu já teria te largado? E isso não é
desculpa, você sabe muito bem que eu nunca faria isso com você. – abaixei a cabeça. ­ Eu
posso te amar Bella, mas certas idiotices eu não admito! Eu quase briguei com Alice porque
ela veio dizer que você estava mentindo para mim. E ela estava certa.

– Edward, também não é assim.

– Se não é assim, então como é? – não respondi – Bella, eu realmente achei que você não
fosse capaz de menti para mim. Você é o que? Uma Tânia da vida?

Eu admitia tudo, mas ele não poderia me comparar com a vadia da Tania, era melhor do que
ela e ele sabia.

– Não me compare com a mal comida da sua ex.

– Mas você esta sendo igual a ela.

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– Edward, eu não admito que fale assim comigo.

– Então tenha mais maturidade Isabella, porque enquanto não tiver continuarei achando que
você é uma Tania.

– QUER SABER? CANSEI. PEGA ESSA TUA OPINIÃO E ENFIAR NO... – ele me cortou.

– Se esta cansada, o que ainda faz aqui? – ah, eu queria destruí completamente sua face e
arranca seus ovos para doá­los aos cachorros.

Levantei da cadeira e entrei no restaurante bufando, eu estava atrás do povo quando os vi em


uma mesa próximo a uma grande janela.

– Onde esta Edward? – perguntou­me Emmett.

– Espero que no inferno. – eles me olharam espantados, mas não comentaram nada a respeito.
Sentei, ao lado de Alice.

– Ai está ele – comentou Elizah – estávamos te esperando para escolhemos a pizza. –


continuou.

Porque sera que rapidamente a fome passou? Levantei da mesa.

– Perdi a fome. – Edward e eu falamos em uníssono.

– Aconteceu algo? – perguntou Nicke lentamente.

– Não, esta tudo perfeito e ótimo. Só a pirralha da tua amiga que me tirou a paciência. Ela não
dar valor a ninguém. – disse Edward.

– meu rapaz, eu já lhe disse muito bem para onde você enfiar as suas opiniões.

– E eu não dou a mínima Bella – fechei minhas mãos em punho.

Como eu queria socar aquela cara perfeita dele. Respirei fundo.

Levantei a mão, decida a deixa minha marca em seu rosto. Quando ele a segurar, antes de
encostá­la.

– Meta a mão na minha cara, se você aguentar outro de volta, criança. – ameaçou.

– Epa, Edward – Emmett disse se levantando.

– Eu vou embora, Emmett não bate em quem não vale a pena – falei puxando minha mão de
volta, e sai pisando fundo na cerâmica.

– Já vai tarde – ouvi ele dizer.

Me virei.

– Hey Edward...­ quando ele me olhou, apontei o dedo do meio para ele. E continuei a andar
em direção a saída.

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Idiota, viado, gay, imbecil, mal comido e tudo mais que haverá de ruim no mundo. Era a
primeira vez que eu estava sentido uma raiva profunda por Edward Cullen.

Sair do estabelecimento, amaldiçoando Edward cada vez mais. Como ele poderia ter a
decência de dizer que ia me bater? Que tipo de mostro idiota ele é?

Esperei um taxi.

– Bulgari Hotel – falei ao taxista e ele seguiu ate lá.

Eu sabia onde ficava nosso quarto, eu so tinha que ir na recepção, pega a copia da chave.
Olhei para a janela a fora, observando as poucas arvores que passavam, a neve começou a cair
sobre a cidade.

Porque ele não poderia ser mais compreensivo comigo? Eu estava preste a fazer o que julguei
ser certo, e ele por sua parte poderia me entende. Sei que eu havia errado, mas oras. Quem um
dia nunca errou? E eu aceitei meu erro.

Senti pequenas lagrimas abandonarem meus olhos, e se espalharem por minha face.
O taxista parou o carro em frente ao hotel e o paguei.

Porque se apaixonar é tão doloroso? E dolorosa ainda mais ouvi coisas inaceitáveis saindo da
boca de seu amado. Eu sei que merecia tudo aquilo, mas ele vim me comparar com a Tania
era algo sem limites.

Quanto mais eu tentava conhecer Edward Cullen, conhecer seu coração e o amor que ele
sentia por mim, mas ao julga de suas palavras...

Fui ate a recepção e perdi a copia da chave, de bom gosto a atendente me entregou e desejou­
me uma boa noite.

Essa era realmente, uma boa saída do hospital. Cheguei ao meu andar, e abri a porta com a
chave.

Tudo estava do mesmo jeito que eu havia deixado antes de me entrega ao Edward. Tranquei a
porta e deixei minhas coisas sobre o estofado, e segui em direção ao quarto.

Eu estava machucada, completamente destruída por dentro. Quando dizem que palavras doem
mais do que tapas não estavam brincando, as vezes uma simples palavra lhe fere, como se
algo pontudo estivesse entrando em seu peito, na direção de seu coração.

Fiquei deitada na cama, com os joelhos próximos ao peito. Eu não deveria chorar tanto, era
melhor eu fica feliz porque nunca se saber o que é uma relação de verdade até a primeira
briga.

Passei a mão no rosto, afastando as lagrimas. Porém, quanto mais eu as afastavam mais
caíram... não sei quanto tempo fiquei naquela posição, até ouvi a porta de entrada ser aberta.
Continuei imóvel na cama, esperando ele entra no quarto; coisa que não demorou muito.

– Bella? – perguntou Edward baixinho.

Afastei as lagrimas do rosto, antes de encará­lo.

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– Oi – murmurei com a voz fraca.

Edward sentou­se na borda da cama e passou a mão no cabelo. Ele estava serio.

– Me desculpe, eu não queria te falado aquelas coisas a você. Eu estava com raiva, foi de
momento. – disse olhando para mim.

Sentei­me na cama, sem desvia meus olhos dele.

– Você não deve se desculpar, eu que peço. Prometo nunca mais menti para você, isso não vai
ser repeti. Eu só ia fazer o que julguei ser certo. – ele sorriu, mas não chegou aos seus olhos.

– Nós dois estamos desculpados, então.. – sorri, e quando fui me aproximar para abraçá­lo,
quando ele se levanta da cama, me assustando.

– Não, Bella.

– Edward? Porque?! Já estamos em paz – eu não estava compreendendo mais nada. Pensei
que ele não fosse rejeita um abraço meu, pensei que as brigas já tivessem acabado.

– Estamos, mas não significa que estamos juntos. – disse sem me encarar.

– C­como? – gaguejei, ele so poderia esta me zoando.

– É melhor ficamos longe.

– Ainda não entendi, onde você quer chegar.

Edward passou a mão no cabelo, deixando­o ainda mais bagunçado.

– Bella, acabou! – meu corpo que no momento anterior queria levantar da cama para abraçá­
lo, se permaneceu imóvel.

– O que significa ‘Bella acabou!’, você quer dizer que... Dizer que dois nós...? – eu não tinha
coragem o suficiente para concluir a frase.

– Significa que não existe Edward e Bella. Acabou para nós dois – o olhei abismada. – Você
mesmo sabia que nós dois não tínhamos futuros juntos, era somente uma atração.

– Não era uma atração, eu realmente amo você Edward. – rebati.

– Isso não muda nada, foi bom enquanto durou.

– Mas podemos fazer dura mais – fiz meu corpo obedecer meu comando e sair da cama,
ficando frente a frente com ele.

– Bella – ele segurou firme em meus ombros, encarando­me decidido – eu não quero – ele
colocava cada palavra para fora lentamente. – Você não entende? Não temos futuros juntos.
Tudo isso iniciou por minha culpa, eu não deveria ter me envolvido com você, eu deveria ter
continuado com Renée desde o começo e você nunca passaria por tudo isso. E você é tão
incompreensiva. Eu nunca sei quando você vai embora ou não. Toda vez que você fala que
fica, você vai. Eu te amo, mais isso é demais. Eu não quero ter que ir dormir um dia contigo e
acordar no outro sem te ter, sem ter nenhuma explicação da sua partida. Por favor, minha
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paciência era o limite e você vem brincando cada dia com ela. – ele tirou os braços do meu
ombro.­ Arrume suas coisas, vamos partir amanha. E­E pedirei a janta para você, quando
chegar aviso – complementou, saindo do quarto.

Eu estava me sentindo vazia, isolada. Como ele poderia ter terminado comigo? Eu havia
desistido de ir embora para fica com ele, fica somente com ele. Sentei­me na borda da cama,
com o choro preso na garganta. Tudo isso não tinha sentido, o que eu havia feito de errado?!
Foi apenas uma mentira, mas perdi desculpas. Havia algo de errado, eu sabia que tinha.

Eu lutava contra as lagrimas, mas como sempre elas venciam. Enquanto elas escorriam pelo
meu rosto, eu tentava arrumar as malas mantendo minha mente sempre ocupada. Não era a
coisa mais fácil do mundo, desisti de arrumá­las e sentei na cama olhando para o nada,
tentando descobri o que eu havia feito de errado.

Duas batidas fracas na porta atrapalharam minha linha de pensamento.

– Pode entrar – respondi, afastando as lagrimas rapidamente.

– Sua janta já chegou, quer que eu a traga? – perguntou­me Edward.

– Não precisa, eu sei andar – ele concordou com a cabeça e fechou a porta do quarto.

Joguei uma água no rosto rapidamente, antes de sair do quarto. Vi Edward deitado no estofado
assistindo tv, e a bandeja de comida na mesinha a sua frente.

– É frango, eu não sei o que você gostar – respondeu, quando tirei a tampa da bandeja
ajoelhada a sua frente.

– É, você não sabe nada sobre mim – contra ataquei.

Peguei um pouco de arroz, macarrão e uma coxa de frango e coloquei no meu prato, junto
com a farofa

– Tem vinho – disse ele, apontando para a garrafa de vinho e sentando­se no estofado.

– Eu sei – tirei a tampa que só estava encostada e coloquei na taça.

– Bella, eu sei que esta chateada comigo – Serio Edward? Como notou isso? . Pensei. – Mas
saiba que tudo que faço é para o seu b... – o interrompi.

– Não venha dizer que é para o meu bem Edward, já sou bem crescida para saber o que é certo
e o errado. Sabe o que eu não acredito? – olhei para ele – que eu desisti de ir embora, desisti
de tudo para fica com você. Achando que me amava, mas não... Você ama meu corpo – ele
rolou os olhos.

– Você quer ir embora, Bella? Vá, deseja ir para o Brasil? Fique a vontade, não há mais nada
lhe segurando aqui. Por que enquanto não crescer mentalmente eu não a quero.

– Eu vou – respondi antes de pega a garrafa de vinho e derramá­la toda em Edward. – Nunca,
nunca, iluda uma mulher Edward porque há suas consequências.

Coloquei a garrafa de volta sobre a mesa.

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– E qual é? Joga vinho em cima de mim?! – perguntou­me com a raiva, enquanto limpava o
rosto e levantava do sofá, ficando em pé.

Peguei meu prato, e minha taça ficando em pé.

– Não – respondi – Porque tudo que vai sempre volta, porque o que você esta fazendo comigo
outra fará o dobro contigo – complementei, antes de entrar no quarto.

Eu não queria que nada disso tivesse acontecido, em poucas horas eu estava presa dentro de
um hospital e agora eu estava presa dentro de um quarto lutando contra as lagrimas
novamente. Se fosse para mim passar por isso, eu desejava nunca ter acordado.

Notas finais do capítulo


Ok, eu gostei muito da decisão do Edward, cara. A Bella é indecisa demais, uma hora ela fica
e do nada quer partir. Isso, Edwaaard, isso. u_u
Tracy diz "PEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEGA!
na lata dela u.u
Boa edzinho"
kkkkkkkkkkkkkk.
Se você gostou, deixe um comentário abaixo. Um grande beijo e até amanhã.

(Cap. 44) Capítulo 29 ­ Parte 3.


Acordei com o barulho vindo da sala, bocejei. Passando a mão no colchão ao meu
lado, ele estava vazio. Então tudo que eu havia vivido ontem não era um sonho, era a mais
pura realidade.

Levantei­me, fiz a cama do hotel rapidamente e fui toma um banho. Voltaríamos para Forks
hoje, então me equipei com uma roupa de frio, fiz uma trança de lado no cabelo e passei um
rápido gloss na boca. Peguei umas roupas que achei pelo o quarto e fui jogando­as de
qualquer jeito dentro do malão, e fiz a mesma coisa com os sapatos.

Arrastei as malas para a ‘sala’ rapidamente, vi Nicke, Alice e Rose conversando no


estofado, Elizah e Emmett em pé próximos a porta aberta. Mas estava faltando duas pessoas,
cadê o Edward e o Jasper?

– Bom dia – cumprimentei a todos.

– Ate que fim Bella Adormecida – falou Alice.

Sorri.

Emmett veio ate a mim com um sorriso e pegou minhas malas, colocando­as no lado de fora
do quarto.

– Cadê o Jasper? – perguntei a Elizah.


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– Foi fechar a conta do hotel com Edward. – dei de ombros.

Saímos do quarto, fechando­o e fomos todos em direção ao elevador. Rose apertou o botão do
térreo assim que entramos.

– Esta tudo bem Bella? – perguntou­me Nicke.

– Está – menti – porque não estaria?

– Porque seus olhos estão vermelhos – foi a vez de Elizah nota.

– Não é nada – sorri, mas elas não se convenceram.

Chegamos ao térreo, e vi os rapazes no balcão assinando alguma coisa. Alice caminhou ate
eles para entregar a chave do quarto.

– Tem certeza que não aconteceu nada? – Nicke insistiu.

– Tenho – respondi, desviando meu olhar do dela.

– Vou deixa as malas no taxi – disse Emmett, essa era a minha deixa.

– Vou com você – respondi rapidamente, e peguei uma mala de suas mãos. Ele olhou­me
assustado, mas não disse nada.

Fui com ele ate a saída do hotel, sem conversamos.

– Você e o Edward brigaram novamente? – perguntou­me assim que estávamos fora do hotel.

– Isso – respondi tristonha.

– Bella, não precisa fica triste. Logo mais vocês fazem as pazes. – comentou como se não
fosse grande coisa.

Parei de andar.

– Emmett, ele terminou comigo. Não vamos fazer as pazes – ele fez uma careta, arrancando
de mim risos.

– Estamos afastados desde que você começou a namorar com Alice e eu com Edward. –
comentei, ajudando­o a coloca as malas no taxi.

– Era sobre isso que eu queria conversa. – ele coçou a cabeça – então quem começa?

– Pode deixa que começo, parece que você esta virando ‘gente’ – fiz apas no ar – você esta
mais serio. – observei – você não é mais o Emmett que eu conheci antes, que ia para minha
casa e me irritava fazendo cócegas.

– Bom. Agora eu tenho namorada acho que ela não gostaria muito disso.

– Eu sei, mas nem por isso você deveria mudar. Emm, você nunca me abandonou quando
mais precisei e na primeira oportunidade que teve você foi embora.

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– Desculpe pequena – sorri

– Deixa pra lá, so não me abandone mais. – o abracei.

Emmett retribuiu o abraço com força.

– E se não deu certo, entre você e o Edward. É porque não era para dar – sussurrou ao meu
ouvido.

Eu sei. Pensei.

Emmett e eu nos soltamos, quando vimos os povo chegar...

– A conta esta fechada, podemos ir ao aeroporto – disse Edward a Emmett, sem olhar para
mim.

Nos separamos em dois taxi, eu queria ir com Edward, mas algo me dizia que não seria bom.

Fui em um taxi com a Elizah, Alice, Nick e Rose enquanto o Jazz, Edward e Emm foram em
outro.

Chegamos ao aeroporto rapidamente, colocamos as bagagens no lugar onde elas ficam. O


povo começou a conversa enquanto eu estava sentada em um banco, esperando o nosso vôo
ser anunciado.

Eu não estava me afastando de ninguém, eu apenas não queria entra no meio da


conversas deles.

Nosso voo foi anunciado, e seguimos ao portão de embarque.

– Você esta quieta, o que houve? – perguntou­me Jasper.

– Nada, só estou cansada e com saudade de casa – dei de ombros.

– Espero que goste de morar com a gente – comentou, enquanto procurávamos nossos bancos.

– Sei que gostarei. – só não sabia se eles gostariam da minha companhia.

Achei meu banco, e senti­me. Dessa vez eu não iria na janela, eu ia no meio de Nicke e
Elizah.

Assim que Elizah sentou em frente a janela e o avião começou a decolar veio as perguntas..

– Desembucha, o que houve entre você e o Edward? – perguntou­me Elizah.

– Terminamos – respondi, tentando não entra em detalhes.

– Como assim? Terminaram? Bella, não acredito que você terminou com ele. – disse Nicke
incrédula.

– Porque você acha que eu terminei com ele? Que saco. Não fui eu, foi ele que terminou tudo.
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– Por quê? – perguntaram em uníssono.

– Porque ele é um viado, simplesmente. Ele disse que tudo que aconteceu é culpa dele, que eu
fui para o hospital por sua culpa. Na verdade garotas, eu nem sei o motivo certo.

– Não fique assim amiga – disse Nicke.

Vi Elizah fica pensativa de uma hora para a outra.

– Bella, você já pensou... se a gente não estivesse aqui e você não tivesse onde morar....

– Sim, eu moraria na rua. Mas sabe, deixa para lá, eu mereço para por isso. Como dizem ‘ o
que vai sempre volta’.

– É, mas na época que você terminou com ele. O mesmo tinha um lugar para ficar. – atacou
Elizah.

– Eu tenho um lugar para fica temporariamente.

– Agora eu me arrependendo de ter lhe convencido a ficar. – disse Nicke.

– Amiga, não sabíamos que isso poderia acontecer. Ele me pegou de surpresa. Mas vamos
esquecer, ele vai se arrepender. – pelo menos eu acho.

As meninas não disseram mais nada, aproveitei a deixa para fecha os olhos e
mergulha na escuridão.

Senti o avião pousando, abri os olhos lentamente. E vi as garotas dormindo, olhei para trás e a
duas portonas estava Edward, Emmett e Rose. Meus olhos se encontraram com o de Edward,
mas rapidamente ele desviou.

Voltei a minha posição normal e acordei as garotas.

Sacudi Elizah de leve, querendo não assustá­la.

– Elizah, acorda – a sacudi e ela disse algo que não entendi.

– Elizah – fui mais firme e a sacudi com força.

Ela acordou assustada, dando um pulo do banco.

– Pô Bella, eu estava sonhando com o Dr. House e você vem me atrapalhar. – bocejou.

Rolei os olhos, e fui acorda Nicke.

Fiz o mesmo com ela, a chamei de leve com leves sacudidas, depois fui mais forte.

– Quer que foi Bella? Alguém morreu? – perguntou ignorante.

– Não.

– Então me deixe dormi – disse fechando os olhos novamente.


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– Abre logo esses olhos, porque o avião já vai pousar – a ouvi bufar.

Minhas amigas são anormais, uma estava sonhando com um serie medica e a outra acorda
com ignorância. Alguém lá de cima, realmente não vai com a minha cara.

Quando o avião pousou e as portas foram abertas, sair junto com as garotas.

– Voce vai fica em Forks, ou vai direto para o Brasil? – perguntei a Nicke.

– Terei que ir ao Brasil, tenho outro vôo daqui a uma hora – sorri tristonha.

– Tudo bem. Ficaremos com você. – respondi e Elizah concordou.

– Nicke, não poderei ficar com você. Tenho que ir direto a empresa – disse Edward, quando
todo já havia pegado as malas na esteira.

– Eu não quero sua companhia – ela fechou a cara.

Ele não respondeu.

– Alice, te vejo em casa – ele disse a irmã e saiu.

– Não precisa ser tão ruim com ele – comentou Rose a ela.

– verdade, eu deveria ser pior. – rolei os olhos.

Todo mundo embarcou em uma rápida conversa sobre diversos assuntos, enquanto
esperávamos o vôo de Nicke.

– Bella, você fez algo ao Edward? – perguntou­me Alice, e todos ficaram calados.

– Porque vocês acham que só eu sou a errada? Não eu não fiz Alice. – Mas que droga, será
que eu era tão burra assim que eu sempre fazia besteiras.

– Porque a única que faz as asneiras com o Edward é você. – comentou Rose.

Fechei a cara.

As horas não demoraram muito, me despedi de Nicke quando o voou foi anunciado e
esperamos a entra no avião.

– Temos que ir ate sua casa, pega o resto de suas coisas. – disse Jasper.

– Tudo bem, eu gostaria de entra sozinha. Vocês se importariam de fica ao lado de fora?
Queria ter uma conversa a sós com a mamãe.

– O.k – concordaram.

Seguimos até um taxi, e entramos colocando as malas, pararíamos primeiro na casa deles para
deixa as coisas, depois Emmett seguia comigo para pega minhas malas.

Chegamos em frente da minha nova casa.


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– Rose disse que não se incomodaria de dividi o quarto com o Emmett, então você ficara no
quarto dele – disse Jasper.

– Serio, não precisa eu durmo na sala. Não tem nenhum problema – eu estava falando
serio, eu não queria ser nenhum incomodo a eles.

– Nem pensar, você ficara no quarto do meu irmão – disse Rose, encolhi os ombros.

– Eu já vou para casa, preciso ter uma conversa com o Edward – Alice sorriu para mim, antes
de me abraçar.

Ela deu um rápido beijo em Emmett, antes de entra no taxi e ir em direção a sua casa.

– Estou com saudades do meu carro – falei, e eles riram.

Ajudei a coloca as malas dentro da casa, tanto as minhas como as deles.

– Você é muito sortuda – disse Rose me puxando para as escadas – antes de viajamos fiz
Emmett arrumar o quarto, então você não terá que limpa nada. Só terá que ignora os pôsteres
dos jogadores dele. – ela rolou os olhos. – ele não queria jogá­los fora. – disse com a mão na
maçaneta da porta. – mas assim que ele estive fora, nos jogamos. Ok? – ela piscou e eu ri.

eu já conhecia o quarto de Emm, so que toda vez eu havia entrado, ele estava uma bagunça.
Era roupas por todo lugar, ate em cima da guarda roupa era possível de acha. Mas hoje não,
ele estava limpo. Era possível ate ver meu reflexo no piso – ta bom, é mentira – mas estava
limpo.

– Fizeram um bom trabalho. – ela riu.

– BELLA, VAMOS ? – gritou Emmett.

Respirei fundo e voltei a sala com a Rose.

– Vamos colocar suas malas, la em cima. O.k? – disse Elizah e concordei com a cabeça.

Elizah passou as chave do jipe do Emmett para ele e fomos em direção o grande jipe branco.

– pronta para enfrenta a fera? – Perguntou­me Emm, assim que entramos no jipe.

– estou, vamos lá – respondi enquanto ele colocava o carro para andar.

Nossas casas eram bem próximas, poderíamos ir a pé mas nenhum de nós estávamos afim de
carregar as malas.

– mamãe soube que eu estava em coma? – perguntei depois de alguns minutos em


silencio.

– soube, ela estava desesperada. – ele olhou­me rapidamente pelo o rabo do olho.

– verdade? – eu não conseguia acreditar que ela poderia ter ficado desesperada. Isso
não tinha sentido, depois dela dizer horrores para mim.

– é serio. A Alice achou que ela estivesse com a consciência pesada – rolei os olhos.
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Ele estacionou o carro em frente de casa, parecia que eu estava anos fora de casa e foi
relembrar, mesmo sabendo que não morarei mais aqui.

– Qualquer me chame – ele disse antes de eu sair do carro.

Atravessei o gramado, caminhando ate a porta principal. A abri de leve.

– Mamãe? – perguntei para o nada.

Tudo no hall estava o mesmo, entrei e fechei a porta atrás de mim.

– Não sou mais sua mãe, Isabella – ela disse quando apareci na sala.

Ignorei.

– Podemos conversar? – perguntei.

Ela apontou para o sofá ao seu lado, caminhei ate ela e sentei ao seu lado.
Mamãe estava diferente, não havia mais brilho no olhar, sua voz estava seca. Renée pela a
primeira vez pareceu ser uma mulher de 40 anos.

Ficamos encarando uma a outra. Ate ela quebrar o silencio.

– Eu nunca pensei que minha própria filha fosse capaz de me trai, você sabia o quão
importante ele era para mim. E o que você fez? O tirou de mim. Você não saber o quanto eu
fui feliz desde o dia que nos barramos na cafeteria. – ela olhava para mim, mas eu sabia que
seu pensamento estava longe – com ele eu me sentia mais nova, mais menina.

– se você fosse mais mãe, talvez não precisasse passar por tudo isso. Se você tivesse
namorado um cara mais velho e não ele.

– Desde quando mandamos no coração? – ela estava certa.

– Sei que nosso laço de mãe filha nunca vai se cortado, por mais que queremos. Só não quero
que me chame mais de mãe, Isabella.

– Tudo bem Renée, e eu queria pedi uma coisa. – ela bufou e entendi isso como um sim.

– Não me chame de Isabella.

– O.k, Bella. – sorri dura.

– Vou arruma minhas malas, qualquer coisa. – falei levantando do estofado e caminhando em
direção as escadas.

Entrei no meu quarto, e estava tudo do mesmo jeito. Meu peito se apertou, como se
alguém o estivesse esmagando­o. Como era possível tudo muda de uma hora para outra, como
era possível eu me apaixonar por uma pessoa que não poderia ser minha?! E agora eu estava
definitivamente saindo de casa, o lar que cresci.

Peguei umas sacolas do fundo do closet já que minhas malas já haviam acabado. Joguei as
roupas tudo dentro delas, as mesmas coisas com os sapatos. No fim eu estava com cinco
sacolas grandes de roupas, uma de sapato e outra com acessórios.

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Sob meu criado mudo, havia dois portas retratos. Um com uma foto somente minha e a outra,
eu e a mamãe em meu aniversario de cinco anos. Segurei o porta retrato, na foto eu estava
com um vestido amarelo, eu era a Bela de ‘A Bela e a Fera’. Mamãe estava ao meu lado me
abraçando forte, e um sorriso estampando ao rosto.

Como eu queria volta no tempo, volta quando tudo parecia normal. Quando eu não tinha que
me preocupar com coisas serias, apenas tinha que fica com os olhos abertos para ninguém
rouba minhas barbies e quando minha mãe era uma mãe

Coloquei os dois portas retratos nas sacolas e sair do quarto, sem olhar para trás.

– Esta tudo ai dentro? – perguntou­me Renée apontando para as sacolas.

– Creio eu que sim – respondi e fui ate a porta da entrada, chamando pelo o Emmett.

Ele veio ate a mim, deu um rápido aceno de cabeça a Renée e pegou minhas sacolas, levando­
as para o jipe.

– Tchau – disse a Renée, na porta de entrada.

– Esta esquecendo isso – ela entregou­me a chave do meu carro.

– Obrigada. – quando eu estava me virando para ir embora, Renée diz.

– Espero que você seja feliz com o Edward, como eu fui. – disse ela.

– Nós terminamos. – mordi o lábio inferior e comecei a andar em direção ao meu carro.

– Ele conseguiu o que queria. Brinca com nós duas, ter a mae e a filha na cama foi o
melhor jogo. – ouvi ela dizer.

Mamãe tinha toda razão, ele teve o que queria! Brincou com nós duas, nos fez se apaixonar
para depois cair fora.

Entrei no meu carro, ligando­o. O barulho do moto me assuntou, ri de mim mesma.


Emmett já estava na pista comigo seguindo­o atrás.

Notas finais do capítulo


Manuela Brandão, muito obrigada pela a recomendação. Amei. s2
Quem aí acha que a estória merece uma recomendação, hein, heein? Risos. Então, meninas,
se você gostou deixe um comentário abaixo.
Um grande beijo.

(Cap. 45) Capítulo 30


:: UMA SEMANA DEPOIS ::
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Veja a minha sorte, eu estava sem emprego, sem namorado, minha mae não era minha mãe e
estava morando na casa de uns amigos, sem conta que eu tinha pesadelo toda noite com o
Edward. Por mais que eu falasse sou forte, no meio da noite eu sempre se lembrava dele ou
quando eu estava no chuveiro, e isso sempre terminava da mesma maneira. Em lagrimas.

Toda noite eu derramava uma lagrima antes de dormir, e era difícil sofrer tanto assim por
alguém que eu amo, e que, provavelmente, não liga mais para mim. Minha vida é complicada,
mas do que qualquer um possa imaginar. Todos os dias, eu colocava um sorriso no rosto
apenas para esconde a solidão. E toda vez que eu entrava em embaixo do chuveiro era so para
poder desabafar e colocar para fora todas as minhas lagrimas que segurei o dia inteiro. Posso
tentar evitar ao máximo possível, mas sei que quando a noite cair e as estrelas iluminarem o
céu é nele que vou pensar. Elizah, muitas vezes me dizia para mim chorar, já que não é um
erro e sim uma necessidade. Eu precisava colocar para fora toda a dor que me causaram e
dizia que eu era forte por guardar tudo isso dentro de mim, apenas para mim.

Eu acreditava que um dia ele iria saber como é isso, e que quando a dor estiver forte, ele se
lembrara de quem ja sofreu por ele e se arrepender de tudo que me fez passar. Eu também
sabia que em breve ele não passaria de uma lembrança boba. Mas até lá, eu tinha que continua
lutando, uma hora ele desaparecia da minha mente e não ocupara mais meu coração. Sei que o
espaço que tem nele será de outra pessoa, de uma pessoa que me amará. Minha missão era
continuar sobrevivendo ate esse dia chegar.

– Está tudo bem, Jazz, Jake não me fara mal algum ­ tirei graça.

– Você não perde a piada. ­ disse Jazz e Jake bufou.

Jazz saiu da porta dando passagem ao Jacob, e saiu do hall de entrada ficando em frente da
casa.

Jacob entrou e me abraçou com força.

– Porque não foi me visitar? – perguntou, quando nos separamos.

– Não estava com cabeça para visitar ninguém. – ele me olhou interrogativo. – não vamos fala
sobre isso – e o arrastei para o sofá.

– Mas me diga alguma ótima novidade? – perguntei

– Não que me lembre, aqui nunca aparece nenhuma novidade – ri baixinho. – Bella eu queria
fazer uma coisa. – disse ele.

– Tá, o que é? – Jake aproximou­se de mim.

– Eu quero um beijo, Bella. – Oh My God.

Afastei­me dele.

– Jake, não é uma boa ideia.

– Bella, você não sabe o quanto eu esperei por isso.

– Jacob, eu acabei de sair de um relacionamento. Por favor, eu não quero e não me force.
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– Bellinha – sussurrou, eu tenho cara de cadela para ele me chamar de Bellinha?! – só


um, juro que não peço mais nada. – ele olhava com cara de pidão.

– Desculpe – respondi, foi quando ouvi barulho de carro. Olhei rapidamente pela a janela, e vi
um volvo prata estacionado.

– Não pode ser – sussurrei a mim mesma.

Jacob seguiu meu olhar.

– Bella – disse Jacob, olhei para ele e minha boca foi tomada pela a dele, sua língua obrigando
a entrada na minha.

Eu tentava afasta­lo, mas ele tinha mais força que eu quando mas eu tentava mas ele grudava
nossos lábios.

– E eu ainda pensei que ela sentia minha falta, como eu sinto a dela – ouvi dizerem.

Consegui me separar de Jacob, e procurei de onde tinha vindo a voz. Edward estava em pé,
próximo à porta com um buquê nas mãos.

– Edward, não foi nada que você pensou – eu não deveria ter dito aquilo, mas foi a primeira
coisa que passou por minha cabeça.

Ele riu irônico e saiu.

Meus pés criaram raízes no piso da sala, meu coração preste a sair da boca. O que ele estaria
fazendo aqui? E ainda mais com um buquê?

– Meu trabalho já esta feito aqui, então não tenho mais nada a fazer – disse Jake levantando­se
sem mais nem menos do estofado

Obriguei meus pés a andarem e correr atrás de Edward, empurrei Jacob que estava na
porta e ainda pude ver Edward entrando no volvo e no gramado de casa o burquê de tulipas
jogados e supostamente pisado.

POV EDWARD.

Eu queria me chutar mentalmente por ter terminado com Bella, eu so poderia ter fumado.
Como uma pessoa em sã consciência terminaria com ela? Sei que deveria ser mais
compreensível com ela, ter visto seu ponto de vista. Mas no momento e raiva na pizzaria tudo
sair antes que podemos pensar.

E depois no quarto do hotel, vê­la com os olhos vermelhos me fez senti­me mal. Tudo havia
acontecido porque eu havia dado em cima dela desde o começo, se eu não tivesse ido busca
minha irmã na festa da casa do Jacob não teríamos nos encontrado e depois o jantar na casa da
minha ex­namorada eu pensei em beija­la. Eu não poderia ter deixado isso acontecer.

Eu não me arrependo de tê­la conhecido, me arrependo de ter a feito passar por tudo isso. No
começo não nego que era apenas um jogo de prazeres, joga com o proibido era o melhor jogo
que um homem pode querer. Mas agora, eu amava aquela garota e fui um tolo de deixa­la ir...

– Se eu fosse você, escolhia as tulipas. Elas gostam – disse­me o florista, enquanto eu escolhia
um buque para dar a Bella.
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– Então serão elas – paguei o florista e peguei o buquê, colocando­o gentilmente sobre o
banco no carro, pode parece frescura mas eu queria entrega a ela em perfeito estado.

Estacionei o carro em frente da casa de Emmett e notei uma Mercedes vermelhas estacionada
ao lado da picape da Bella, pelo o que eu lembre ninguém havia uma Mercedes naquela casa.

Entrei na casa, e vi algo que nunca imaginei em presenciar.

Bella estava aos beijos com Jacob, agora sei que ela nunca gostou de mim. Eu era
apenas seu brinquedo, quantas vezes ela já riu de mim por trás?! E eu aqui pensando que ela
estivesse triste como eu estava, Alice havia me enganado; dizendo que Bella estava sofrendo.

Estou vendo como é o sofrimento dela.

– E eu ainda pensei que ela sentia minha falta, como eu sinto a dela – respondi.

Quando ela me disse para mim não compara­la a Tania, era porque eu realmente sabia que ela
não fazia o tipo de Tania Denali, eu joguei baixo mas havia jogado certo.

Isabella Swan era uma vagabunda.

POV BELLA

– Edward espera – bati no vidro negro do seu carro, ele abriu a porta me assustando. – me
deixe explicar – perdi.

– Explica o que? Não precisa Swan, eu vi vocês dois. Você é pior do que a Tania, agora eu
tenho certeza. – eu queria chorar, mas que droga eu não ia chorar. Não por ele, chega.

Edward so me fazia sofrer cada segundo que passava, ele nunca me ouvia. Para ele so ele era
certo, e eu já me sentia farta de tudo isso.

– Eu queria explica o quão burro você é. Porque Jacob me beijou a força e você não me deixa
explicar.

– Eu não quero explicação.

Cruzei os braços.

– Não entendo o porquê esta com raiva? Não foi você que terminou comigo? Eu tenho o
direto de ficar com quem quiser, então não importa se eu estava me agarrando com ele ou não.
Eu so quero ser amada por alguém que me ame, coisa que você nunca fez.

Edward saiu do carro com as mãos tremendo.

– Nunca te amei? Sempre fiz tudo por ti, tentei fazer esse namoro dar certo, mas você so fazia
besteira seguida de besteira. E você tem razão, você fica com quem quiser, eu apenas pensei
em vim aqui me desculpas e pergunta se poderíamos tentar fica juntos, dessa vez pra valer. –
meu coração estava preste a explodi, mas eu não daria ouvido a ele. Seguiria minha razão.

– Eu não aceitaria, se você viesse perdi para voltar. Você fala um monte de asneiras para mim
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e depois perde desculpas, ai termina comigo e depois aparece em minha casa como se nada
tivesse ocorrido? Eu não consigo lhe acompanhar Edward. Eu quero alguém que caminhe ao
meu lado, não atrás e tampouco na frente e essa semana eu percebi que você não é o cara que
eu quero ao meu lado. Eu me arrependo de ter dado ouvidos a Nicke achando que você me
queria por perto, nessas horas eu deveria esta no outro lado mundo, e você aqui imaginando
que eu estava com amnésia.

– QUER VOLTA PARA O BRASIL? VOLTE, ISABELLA. EU NÃO TE QUERO


AQUI, E NUNCA MAIS VOU QUERER... EU SABIA QUE VOCE NÃO ERA MULHER
SÉRIA, ERA APENAS PARA TER E JOGAR FORA, MAS EU ACREDITEI EM VOCE E
FIZ QUERER ESSA RELAÇÃO DA CERTO. – ele explodiu.

– VOCE QUERIA? MAS NÃO PARECE. E QUER SABER, EU QUE NÃO QUERO MAIS
FICAR AQUI, QUERO VOCE LONGE DE MIM O MAIS RAPIDO POSSIVEL E QUERO
APAGAR TUDO QUE VIVEMOS EM UM PISCAR DE OLHOS. PORQUE VOCE ESTA
ME DANDO NOJO, EDWARD, VOCE MERECE FICAR COM RENEÉ VOCES DOIS SE
COMBINAM.

– PELO MENOS ELA É MAIS MULHER DO QUE VOCE!

– PELO MENOS EU ENCONTRAREI UM HOMEM DE VERDADE NA VIDA E NÃO


UM FRANGOTE FEITO VOCE. – rebati, e voltei para dentro da casa sem antes chutar a
tulipa que estava jogada no chão.

Dessa vez era definitivo, eu não choraria mais por Edward Cullen ele sumiria da minha vida
definitivamente, será como se ele nunca tivesse existido. [N/A: Eu não resisti e tive que
colocar. *­­*] Eu começaria do zero, custando o que custar. Mas antes eu tinha que me resolve
seriamente com Jacob Black.

Parei no meio do caminho e vi o volvo indo embora, por mais que tudo isso me machucasse
estava na hora de cresce, eu não sofreria mais por um cara que não me ama. Eu estava tão
envolvida em me desculpa de Edward que não vi quando Jacob se foi. Mas se ele acha que eu
deixaria isso barato esta enganado, é a segunda vez que ele fazia algo comigo forçado.

Entrei na casa, e encostei minha costa na madeira gélida da porta, fechando os olhos com
força.

“Meu trabalho já esta feito aqui, então não tenho mais nada a fazer” A última coisa
que Jacob havia me dito, rodava por minha mente. Ele estaria tramando algo com alguém, ele
sabia que Edward visitara­me e não foi coincidência Jake também vim.

Fui ate o quarto de Emm, e peguei um bastão de beisebol, sorri. Eu precisaria dele; passei a
mão na chave do meu carro e pulei dentro do dele, ligando­o violentamente. Segui o caminho
até La Push, espumando de raiva. Minha real vontade era de dirigir ate a casa de Edward e usa
o bastão para batê­lo, bater tanto ate quebrar todos os ossos. Revirei os olhos.

Nem sempre querer é poder.

Estacionei o carro em frente da casa de Jacob, e pulei do carro. Apressando os passos, apertei
na campainha com impaciência.

Assim que Jake abriu a porta, puxei meu braço para trás e o levei para frente, dando­lhe um
soco na boca com a maior potencia que eu poderia arrancar do meu corpo.

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Talvez fosse a raiva que havia aumentado minha força, mas a boca de Jacob começou a
sangrar.

– Está doida garota? Você acaba de quebrar minha boca. – ele respondeu com a mao na boca.

– Ah Meu Deus – falei exasperada. – Ah Meu Deus – repeti. – Porque eu não usei o taco que
estava no carro? – bufei – fica ai, que eu não terminei contigo. – respondi e voltei correndo
por carro, tirando o taco.

Podem dizer que estou possuída e preciso ir ao centro de espíritos para tira a coisa
ruim que há, mas antes me deixem acabar com o Jacob.
Quando retornei a casa, Jake já havia entrado mas deixou a porta encostada. Idiota!

Entrei, segurando o grosso bastão em meus dedos. Ouvi som de agua escorrendo, ele estaria
na cozinha. Ele estava de costas para mim, lavando a boca.

Uma ótima posição, eu poderia batê­lo com mais força.

– Não se mexa – avisei, e posicionei o taco em minhas mão. Mirando­o.

Jacob se assustou.

– Bella, o que pensa que esta fazendo? – perguntou­me visivelmente assustado.

Sorri por dentro, Jacob estaria com medo de mim?

– Eu? Nada de mais – dei de ombros – so quero mostra a um rapaz que mamãe ensinou­me a
ser vingativa. Não desse jeito, mas... – deixei a frase morta ao ar.

– O que você quer? – perguntou­me.

Ele estava longe da pia, encarando­me curioso.

– Além de lhe espancar ate a morte?­ dei de ombro – quero saber porque me beijou? Como
sabia que o Edward iria me visitar?

– Não sabia – respondeu rapidamente.

– Nhá, nhá. Resposta errada – o bastão estava firme em minha mão, quando o soquei o micro­
ondas, espatifando tudo.

Jacob gritou.

– Se aproxime que eu bato em você. – ele levantou as mãos em sinal de rendição.

– Pare de quebrar minhas coisas – rebateu.

– Não irei quebrar muito, se você não disse a verdade ou prefere que eu bata em você.

– ....

– você tem mas três chances, se você não acerta a ultima quem apanhara sera você.

– ....
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– Bom rapaz, então vamos lá. Eu sei que isso foi uma armação, de você e quem mais?

– Não foi armação – ele disse, e deu um passo para trás.

Caminhei a frente.

– Resposta errada novamente – mordi os lábios. – O que será que quebro? – olhei em volta. –
que tal seu armário? – perguntei e sem espera respostas, bati no vidro do armário onde ficava
suas louças, quebrando os vidros e suas taças.

– Segunda Chance, você e quem mais?

– ....

– Hm, não me respondera. – deduzi – que tal, irmos para a sala? – comecei a caminhar e vi­o
me seguindo atrás.

Jacob não ousava a dizer nada, ri baixinho.

Vi sua tv de tela plana.

– Afim de uma nova tv? – perguntei, mirando o taco. Quando joguei o taco para trás e
o trouxe para frente, Jake me surpreendeu respondendo.

– TANIA. MAS NÃO QUEBRE A TV. – ele gritou.

– hmm, bom saber. Como você a conhece?

– Não é da sua conta.

– Tisc, tisc. Resposta errada novamente Jacob. Poxa vida – respondi, e quebrei sua tv.
Deixando­a só aos cacos.

Os olhos de Jacob estava praticamente saindo das orbitas, e poderia a qualquer minuto caiem
no chão.

– Ultima chance, cuidado. – dei um passo em sua direção e ele não se moveu. – Como
conheceu Tania? – retornei a pergunta.

– lembra que lhe contei que trabalhei para o Edward, e ele achou que eu e Tania tivemos algo?
– começou apressadamente.

– hmm, continue...

– Então, eu conhecia Tania mas nunca tive nada com ela, era Mike seu amante. So que
Edward estava desconfiado de mim, e dinheiros começarem a sumi da empresa e Edward me
culpou, por isso somos inimigos. Éramos amigos e ele desconfiou de mim. – ele bufou – fazia
tempo que eu não via Tania, ate o dia que ela me ligou quando vocês estão viajando, dizendo
que havia esbarrado com vocês. Foi quando ela veio ate aqui e Forks e descobriu onde eu
morava.

– Ela veio ate aqui, lhe dando a ideia de me beijar quando Edward estivesse chegando – falei
para mim mesma – mas como ela sabia.. – enruguei a testa.
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– Ela viveu mais tempo com o Edward, do que com você. Ela o conhece melhor –
disse Jake com inocência. – o encarei decidida – ela se passou por outra pessoa e ligou para a
casa dele, Alice atendeu e disse onde ele havia ido.

– E você partiu para minha casa – continuei.

– E saiu como nós dois planejávamos. Ou melhor, como ela planejava.

– E porque ela veio atrás de você? E porque você disse que me “amava” mais ferrou com a
minha vida.

– Porque senti ciúmes.

– Isso não quer dizer nada, você não tinha o direito Jacob. – ele não respondeu.

– Emmett ou alguém de lá de casa, chegara para pega minha moto e você devolvera. Porque é
minha. E você tem sorte por eu não quebrar sua cara novamente. Passa bem. – sair da casa,
ainda com o taco nas mãos.

– E quem pagara os prejuízos que você me causou?! – perguntou, quando entrei no meu carro.

– Manda a divida pra Renée, ela pagara – sorri.

Olhei pelo o retrovisor e a Mercedes dele estava atrás do meu carro, e uma ideia brilhou em
minha mente.

Liguei o carro, e fui para frente dando a ré com tudo batendo na frente da Mercedes dele.
Deformando a frente do carro da Mercedes de Jake ele gritou. Vi os faróis quebrados e o capô
levantado, a frente dele estava destruída.

Gargalhei.

– Isso é por ter me estuprado, seu gay. – ele olhava­me abismado. E dirigi de volta a minha
casa.

Fui o caminho de volta rindo de mim mesma, eu deveria parece uma psicopata! Eu havia
quebrado mesmo as coisas de Jacob e não me sentia ruim por isso, muito pelo contrario eu
havia me libertado... Eu precisava fazer coisas desse jeito mais vezes.

Mas minha maior vontade era acabar com a raça de Tania, ela não me conhecia para vim
arruma confusão para o meu lado. Será que ela não poderia ver a felicidade alheia? Quero
dizer, nem felicidade porque eu não estava feliz, mas tanto faz.

Entrei em minha casa, e liguei para Nicke. Assim que ela atendeu a deixei a par de tudo que
havia ocorrido e ele havia ficado revoltada.

– Então, você vem quando? – perguntou­me do outro lado da linha.

– vou comprar minhas passagens amanhã, para o dia seguinte.

– Legal. Vamos morar juntas, vou avisa a titia e com o passa do tempo podemos alugar um
apê para moramos. Você vai adorar o Brasil, so é um pouco quente. Mas amara.– sorri

– Sei que sim, sabe posso esta fazendo tudo apressado ou talvez não ser a coisa certa, mas eu
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quero muda. Eu preciso esquece­lo, entende? Quero começa do zero.

– Lhe entendo amiga, mamãe sempre me disse uma coisa desde pequena e pode parece clichê
mas siga o seu coração. Se for para cá que ele quer lhe mandar, então venha.

– Obrigada amiga, e ate alguns dias. Não se esqueça de me busca no aeroporto. – ri.

– Deixa comigo.

– Amiga, vou prepara o almoço enquanto todos estão trabalhando. Assim que der te ligo.
Beijos.

– Tudo bem, não vá queimar a comida – rolei os olhos – beijos

Desliguei o celular, e fui preparar algo para almoçamos. Eu ia fazer galinha frita, com molhos
e tudo mais, eu tinha que agradece­los por tudo que estavam fazendo por mim de alguma
maneira.

Fiz todo o processo com as comidas, e fui da uma limpeza geral na casa. Não demorou muito,
e foram chegando um por um.

Primeiro Elizah, depois Jazz – que não me pergunte onde ele tinha ido, porque hoje era sua
folga ­, Emm e por ultimo Rose.

– que cheiro é esse? – perguntou Jazz.

– Fiz um almoço especial para vocês, espero que gostem. Todo mundo na mesa, vou tira a
galinha assada do forno. – eles me obedeceram mas Emm, olhava­me estranho.

Tirei a bandeja do forno e coloquei sobre a mesa, junto com o arroz, molho e todo o resto do
prato.

– A Bella fez a comida? – perguntou Emm, quando todo mundo estava se servido.

– Fiz, por quê? – porque eu sentia que vinha alguma gracinha do lado dele?!

– NINGUEM COME, TA ENVENENADA – Emm gritou, assustando todo mundo.

Porque eu fui deixa o taco no carro? Agora que eu estava precisando ele. É brincadeira.

Peguei minha colher, e bati no braço de Emmett.

– Cala boca e come. – mandei e todos gargalharam.

O almoço foi bem agradável, contei a eles que estava decidida a ir ao Brasil. Eles não
gostaram da minha ideia, mas aceitaram.

Havia uma pergunta que rodava na minha mente desde cedo, e eu queria respostas.

– Elizah, como você ficou sabendo da Flavia?

– Alice – ela deu de ombros, quando levava um prato de comida a boca. – Ela nos contou
tudo, desde o dia que lhe conheceu ate agora. Sabe, ela queria nos deixa por dentro dos
assuntos.
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– Mas.. como você sabia quem era a Flavia.

– Simples, Flavia é mulher do carinha lá uns dos maiores donos de empresas, seus nomes e
fotos sempre saem em revista de fofocas, então tive a base e fui pesquisar mais sobre ela. –
sorriu.

– Achei estranho ela não lhe coloca na justiça. – sorri.

– Talvez tenha medo do que eu posso fazer – piscou.

– Minha namorada é cruel – comentou Jazz, arrancando gargalhadas de todo mundo.

Elizah Stephon, cruel? Rá, essa palavra não chegava nem aos seus pés.

Notas finais do capítulo


Oi, minhas lindas, eu amei escrever esse capítulo. É o meu favorito. ♥
Espero que vocês gostem dele também, nhaw.
As minhas lindas que favoritaram a fic e não comentaram, que tal deixa aqui a sua opinião
hein? Vamos nós conhecer mais e ninguém gosta de fantasmas, hein.
Prometo que não vou morde­las, hihi.
E para quem não sabe, eu tenho outra fanfic chamada MY VIRTUAL GIRLFRIEND, quem
quiser dar uma olhada, aqui está o link:
http://fanfiction.com.br/historia/326596/My_Virtual_Girlfriend/
Ah, antes que eu esqueça, estou sem fic para ler, então... Se você escreve alguma, que tal
deixar o link nos comentários, huh? Estou muito afim de ler novas estórias. Então, vou
esperar. >
Um grande beijo, até amanhã.

(Cap. 46) Capítulo 31


Passagens na mão, dia marcado, malas prontas e coração destruído. Era assim que eu
me encontrava, já estava tudo pronto para eu viajar, menos o coração; ele estava em pedaços
por causa de Edward, mas não era esse meu problema, meu problema era o nervosismo.

Não é fácil você sair de sua terra natal, e ir para o outro lado do mundo e ainda mais sem
saber fala Português no meu caso.

Eu estava sentada no chão, com as costas encostada em meu guarda roupa vazio, Elizah estava
na cadeira giratória e Rose em minha cama foleando uma revista, elas já estavam a par de
tudo.

– Calma, você quer dizer que foi uma armação? Eles queriam lhe separar do Edward? –
perguntou­me Elizah parando de girar na cadeira.

– Isso – cruzei os braços.


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– Eles queriam separar o que já estava separado? – Elizah estava achando tudo muito
engraçado – Burrice deveria ser crime. – ela comentou quando contei tudo a ela.

– Se fosse crime Bella já estaria na prisão – comentou Rose como quem não quer
nada.

– HAHA – forcei uma risada, levando as duas as gargalhadas.

– Fará realmente isso? Vai deixá­lo aqui dando sopa? – Rose perguntou.

– Ele fez sua escolha e eu a minha. – dei de ombros.

– Acho que a Bella está fazendo a coisa certa – Elizah respondeu – esta na hora de
ambos crescerem. E se fossem para vocês dois ficar juntos, não precisariam passar por tudo
isso.

– Concordo – disse Rose pensativa.

Já eu não respondi, fiquei somente olhando para Elizah enquanto ela voltava a dar voltas na
cadeira giratória, ri.

Talvez ela tivesse razão, não era para ficarmos juntos.

NO AEROPORTO

– Está tudo na esteira – comentei a eles, quando havia colocado minhas bagagens no
devido lugar. Passei a mão no cabelo, passeando os olhos pelo aeroporto, estaria indo embora
sem data pra voltar.

– Sentirei saudades amiga – disse Alice fazendo bico, antes de me abraçar.

Retribuir o abraço, mas forte do que esperava. Eu sentiria saudades dessa baixinha, e
de todo mundo.

– Eu também – respondi, quando nos separamos.

Assim seguiu­se com os outros, dando­me palavras de incentivos; demorei a mais com
o Emmett, eu poderia gostar de todos, mas ele é o meu “preferido”, Emmett Hale era como
meu irmão, crescemos juntos e passamos por coisas inéditas juntos e nos separar assim, por
tempo indefinido não era a coisa mais fácil do mundo.

– Você não precisar ir – ele disse com o rosto em meu cabelo, antes de respirar fundo.

– Mas eu quero – meu rosto estava na curva de seu pescoço. – Eu preciso Emm.
Sentirei sua falta, muito. – o abracei com mais força.

– Eu também Bella – ele me soltou e acrescentou – eu também. – sorri.

Porque eu não pude me apaixonar por ele? E ele por mim? Seria tão mais fácil. Não
haveria toda essa complicação pela a qual estou passando.

O número do meu voo foi anunciado e minha barriga encheu­se de borboletas, dando
voltas e mais voltas deixando meu estômago embrulhado, e minhas mãos suadas. Enquanto
caminhava em direção ao portão de embarque, meu coração nessas alturas já estava em minha
garganta, engoli com dificuldade.
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Isso é para meu bem próprio.

Eu já não sabia qual era meu nome, e tão pouco o que estava fazendo. Olhei para trás
pela a última vez, a procura dele, eu ainda havia esperanças de o vê caminhando em minha
direção com um buquê de tulipas nas mãos e dizendo que me amava, e que não me deixaria ir,
em seguida roubando­me um beijo. Mas essa esperança logo foi desaparecida, vi somente
meus amigos sorrindo para mim. Sorri de volta forçadamente.

Entrei no portão de embarque, tendo apenas a decepção como minha companheira de


viajem.

Procurei pelo meu assento, e era ao lado de uma senhora com o rosto em formato de
coração e os cabelos mesmo frágeis, eram bem cuidados em um mel. Pedi licença e sentei­me,
eu estava ao lado da janela.

– Está tudo bem minha querida? – perguntou­me a senhora, enquanto o avião decolava.

– Estou sim – sorri, mas não era real.

– Você parece meio triste – ela sorriu me reconfortando.

Eu vi tanta compaixão nos olhos daquela senhora, respirei fundo e perguntei a mim
mesma se me abrir com uma estranha seria um estágio crítico da minha dor. Virei­me um
pouco pra ela, e depois de algumas apresentações, estava conhecendo Esme, uma pessoa entre
tantas que estava ali para me ouvir, e eu usei e abusei disso, contei tudo a ela.

– Esme eu tenho nojo de mim mesma, olha o que fiz com minha mãe. –

– Você que deveria sentir nojo de sua mãe, porque você não tem culpa nenhuma de ter
se sentida atraída por ele, muito pelo contrario minha jovem, ninguém tem culpa por o
coração se apaixonar. Sua mãe, sendo sua mãe deveria ter entendido. Ela já deve ter passado
por algo parecido por isso, e não deveria lhe julgar como sei que ela fez. Ela como a primeira
pessoa que você confia, deveria lhe apoiar, pois só somos felizes quando vemos quem
amamos feliz. E você, não deveria tê­lo o deixado, ele deve estar se sentido inválido.

– Que se sinta, já sofri muito por ele. E não quero mais... Sabe Esme, cansei. ­ ela deu
duas palmadinhas na minha mão carinhosamente.

– Nem sempre há finais felizes. – eu sei... E como sei. Pensei. – mas você é diferente
querida, só porque sua mãe não teve não significa que você não possa ter – a olhei
profundamente, tentando entender onde ela queria chegar. – Deus escreve certo por linhas
tortas, mas somos nós que fazemos os rascunhos – piscou.

Eu não fazia a mínima ideia do que ela queria dizer, mais de algum modo tudo que ela
havia me dito havia feito sentido. Sentido estranho, mas havia feito.

– Vou dormir um pouco, qualquer coisa me acorde – ela bateu em minha mão de leve,
antes de fechar os olhos.

Acenei com a cabeça, enquanto a via se arrumar no assento e fechar as pálpebras.

Era verdade, Edward havia levado tudo que eu tinha e o que estava construído, meu
sorriso e minha felicidade, e o respeito de minha mãe. Ele havia acabado comigo, como quem
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acaba com um lixo, depois de usado é jogado fora sem um aviso prévio. Mas tudo que ele
havia me feito, não foi em vão, como a senhora ao meu lado havia me dito, aliás, nada
acontecia em vão, tudo tinha um motivo. Por mais pequeno que ele seja, havia um.

Olhei para a janela ao meu lado, e vi as nuvens feito algodões passarem. Olhei para o
outro lado e vi a senhora a qual tinha me ajudado, por mais que não saiba, dormindo
profundamente; quem me dera poder entrar no mundo dos sonhos, onde tudo era possível,
onde eu poderia brincar de ser feliz.

A aeromoça passou avisando que em poucos minutos estávamos pousando nas terras
calorentas do Brasil, minha mão havia voltado a suar e minhas carnes a tremer...

Em questão de minutos, minha vida recomeçaria

Acordei a senhora ao meu lado, avisando que o avião havia pousado... Ela abriu
rapidamente os olhos.

– Me deixe dormir querida, só acordei para fazer meu serviço – não entendi o que ela
quis dizer...

– O avião já pousou, seus parentes devem estar lhe esperando. – ela acenou com a
mão.

– Vá minha querida, Nicke a espera. – espera como ela sabia que minha amiga
chamava­se Nicke? Se eu não tinha dito nada a ela.

– Como...? – comecei, e ela voltou a acenar.

– Vá Bella, vou atrás... – sorriu.

Será que eu havia falado meu nome, assim que ela se apresentou? Algo dizia que não,
levantei do assento, enquanto Esme ainda continuava sorrindo para mim...

Desci do avião, mas lembrei­me que eu não havia lhe agradecido por ter me ouvido e
por ter me ajudado, entrei no avião novamente, indo em direção ao meu assento e Esme não
estava mais lá... Olhei ao redor e não a vi a canto nenhum. O avião já estava vazio.

– Você precisa ir moça – disse a aeromoça atrás de mim.

– Tá, mas... Mas. Você viu a senhora que estava sentada ao meu lado aqui? –
perguntei a aeromoça.

– Sinto muito, mas não vi ninguém. – disse ela enrugando a testa – e que eu saiba você
estava sentada sozinha, pelo menos as vezes que passei por você. Você estava sozinha.

– Não, havia uma mulher ao meu lado... A Esme, ela estava ao meu lado. – falei.

– Sinto muito, eu não vi. E você tem que sair... – respondeu, e concordei com a
cabeça.

Sai do avião pensativa, será que Esme havia passado por mim e não prestei atenção?
Ou havia outra saída? Fui pensando nisso até entrar embaixo do teto do aeroporto, o calor
estava insuportável.

Procurei pela a Esme e pela a Nicke, quando vi minha amiga ao longe segurando uma
placa escrita: Bem vinda Belulita. Ri da mensagem.
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– O que vem ser ‘Belulita’? – perguntei a ela, assim que me aproximei.

Nicke abraçou­me com força, e retribui.

– Belulita é seu novo apelido. – rolei os olhos.

Olhei de volta mais uma vez atrás de Esme, mas não a vi em nenhum lugar.

– Procurando quem? – perguntou­me Nicke.

– Uma senhora que conheci no vôo, sabe. Quero agradecê­la. – dei de ombros,
enquanto pegava as bagagens na esteira junto com Nicke.

– Você sabe o nome dela?

– Esme, Esme Platt. – depois de esta com as malas nas mãos, fomos em direção a
saída para pega um taxi ate minha ‘nova casa’.

– Esme Platt? Você tem certeza do sobrenome? – perguntou minha amiga incrédula.

– Tenho, eu acho, por quê?

– Esme Platt era umas das mulheres mais bem vestidas da “elite” – ela fez aspas com
as mãos – seu marido, era um grande engenheiro. E os dois estavam voltando de Porto Alegre,
quando o avião se chocou contra o prédio da Tam e pegou fogo.. – parei de caminhar para lhe
encarar.

– Então, Esme sobreviveu? – perguntei.

– Todos os 187 passageiros que estavam a bordo mas outros que estavam no solo, não
sobreviveram e Esme estava no voo. – arfei.

Oh meu pai! Eu conversei com uma morta? OMG OMG OMG! Eu devo estar ficando
doida, talvez seja Esme seu nome, mas o sobrenome, talvez eu tenha ouvido errado. OMG.

– Você pode ter ouvido errado amiga – continuou Nicke enquanto caminhávamos.

– É verdade – porque será que eu não conseguia acreditar nisso?

Havia acontecido quatro coisas ao mesmo tempo, primeira: Esme poderia ser uma
pessoa não real, e isso estava me assustando; Segunda: por incrível que pareça ela tinha o
primeiro nome idêntico a mãe de Edward ; Terceira: eu estava morrendo de calor e Quatro: eu
seria eternamente grata a Esme, por ter aberto meus olhos. Por mais que isso soe estranho, ela
foi uma anja para mim. [N/B: ISSO É MQP OU GHOST; DO OUTRO LADO DA VIDA?]

Seria interessante morar aqui. Sorri com o pensamento.

Pegamos um táxi em direção a minha “nova casa”.

– Animada para recomeçar? – perguntou­me Nicke.

– Estou – sorri automaticamente – mas antes tenho que entrar em uma aula de
Português –ri e ela me acompanhou.

O taxista nos encarava pelo o retrovisor do carro, com uma careta no rosto. Dei de
ombros, e voltei a conversar com minha amiga.
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Dentro de poucos minutos o carro foi estacionado em frente a uma casa branca, de
dois andares – pequena ­, na frente havia duas arvores fazendo sombra em uma parte da grama
verde que ia até a porta de entrada.

Com a ajuda do taxista e de Nicke, consegui levar minhas coisas em uma única
viagem até a porta, minha amiga o pagou e ele se foi.

A casa na parte de dentro era bastante acolhedora, os móveis modernos em cores


neutras, transmitindo calma.

– Minha tia não fala inglês, mas com o tempo vocês duas se acostumaram – sorriu
para mim.

Sorri de volta, como resposta.

Ajudei Nicke a colocar minhas malas no começo da escada larga, quando uma mulher
vinha descendo pelas as escadas, com um vestido florido em cores fortes que combinou com o
tom de sua pele branca, a mulher aparentava ter na faixa de trinta e poucos anos ou até na casa
dos quarentas; mas ao mesmo tempo parecia uma jovem mulher de vinte e tantos. Seus
cabelos pretos estavam amarrados no alto de sua cabeça em um clássico rabo de cavalo e no
rosto um sorriso acolhedor.

Seu primeiro ato a descer foi me abraçar, e eu entendi isso como um: bem vinda.

– Belulita, essa é Cláudia minha tia. – Nicke apontou a mulher.

– “Tia, essa é a garota que lhe falei. Isabella, mas pode chamá­la de Bella ” – Nicke
disse algo a mulher que supus ser meu nome, eu nunca tinha ouvido Nicke falar em Português
e soou engraçado e complicado.

Mas eu aprenderia com o tempo!

Dona Claudia foi muito gentil comigo, e por mais que nós não conversássemos
diretamente – Nicke traduzia tudo que ela dizia, ou o que eu dizia a ela – eu sabia que ela era
uma pessoa amigável. As duas me amostraram o quarto onde eu ficaria, assim como o resto da
casa, o quarto era maravilhoso, em cor de creme nas paredes que me lembrou das paredes da
casa de Edward, meu coração apertou­se só de pensar.

Havia uma cama de solteiro bem arrumada próximo a uma parede, e uma pequena tevê de
frente a ela, no chão um tapete redondo nas cores vermelhas, azuis e amarelas. E em outro
canto um guarda roupa marrom pequeno, respirei fundo. Meu quarto era simples, mas estava
perfeito para mim.

– Só há dois banheiros na casa – disse minha amiga quando sua tia nos deixou sozinha
em meu novo quarto ­ Um no quarto da titia e outro nesse andar, então teremos que dividir –
Nicke encolheu os ombros.

– Tá perfeito – sorri – muito obrigada novamente, mesmo amiga – a abracei com


força.

– Amigas são para essas coisas – disse ela – você quer ajuda com suas coisas?

– Não precisa, arrumarei tudo depois. Eu só queria saber onde fica o banheiro.

– Por aqui – respondeu me puxando e colocando­me para fora do meu quarto. No


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corredor onde ficava meu quarto só havia três portas, a primeira a direita era o quarto de
Nicke e depois vinha o meu e por ultimo...

– Aqui é o banheiro – respondeu, apontando para a última porta do corredor depois do


meu quarto.

Gargalhei.

– Muito longe – ironizei.

– Cuidado para não se perder – rolei os olhos. – lhe deixarei sozinha para você tomar
um bom banho, enquanto vejo o almoço. Qualquer coisa não me chame – piscou, saindo da
minha frente.

Ri.

Fui ao meu quarto e peguei minha nécessaire e uma toalha de minha mala, voltei ao
banheiro, ele era simples. Com somente um chuveiro, uma pia e um vaso sanitário, me despi.
Mudando a temperatura do chuveiro para frio, já que aqui estava um calor, pelo menos um
banho frio refrescaria minha pele.

Entrei em baixo da água fria, a deixando molhar meu rosto e escorregar pelo meu
corpo nú, a vontade que tive de chorar veio com tudo, era uma necessidade agora. Eu
precisava colocar para fora todas as lágrimas que havia guardado para mim, era quase uma
obrigação minha limpar meu corpo e minha alma e fazer a água levá­la para longe, levar para
longe todo o sofrimento que passei, toda angustia e toda dor que havia suportado desde o
começo.

As lágrimas rolavam pelo meu rosto rapidamente, e logo mais apareciam outras, a
água as tirava do meu rosto, mas parecia que isso não era o suficiente para fazê­las parar.
Encostei­me na parede fria do banheiro, fechando os olhos com o resto de forças que me
sobrava. Tentei respirar fundo, e me fazer parar de derramar as teimosas lágrimas, mas era
uma quase utopia, elas não paravam. Desisti de lutar, e as deixeis rolar... Quando tivesse que
parar elas parariam.

Fiquei mais alguns minutos no banho, quando tive a certeza que elas haviam
terminado. Continuei meu banho e desliguei o chuveiro, saindo enrolada na toalha. Voltei ao
meu quarto, escolhi uma roupa leve e me vesti. Enquanto eu atirava todas as roupas da mala e
as colocava no guarda­roupa minha mente trabalhava com o que eu deveria seguir agora. O
ano letivo aqui já havia começado, enquanto nos EUA eu ainda estava de férias... Era
estranho, aqui o ano se iniciava em Janeiro e terminara em Dezembro e em meu antigo país
iniciara e terminava em Julho. Nem comemorado a virada do ano eu havia. [n/a: pelo menos é
o que me lembro :x]

Seria complicado fazer o segundo ano, em um lugar que você desconhece totalmente.

Quando eu estava quase finalizando de arrumar minhas roupas, um papel amassado


sobre a cama me chama a atenção.

Abri e reconheci o garrancho da letra, que muitas vezes já tinha visto. Eu tentava
decifrá­la sempre em meu trabalho, uma letra altamente bagunçada de um cara perfeito.

“ Perdoe­me, mas tudo que estou fazendo é para o seu bem.

Edward.”

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Eu me lembrava desse papel, mas jurava ter jogado­o fora.

– “Perdoe­me, mas tudo que estou fazendo é para o seu bem” – repeti.

Para meu bem? Realmente ele achava que era, mas de que adiantou? Se de um jeito ou
de outro fui expulsa de casa? De nada havia adiantado.

Fiz bolinha com o papel, e o deixei sobre a cama enquanto eu terminava de arrumar as
malas, eu o jogaria fora assim que possível. Em minha vida não haveria mais nenhum Edward
Cullen, ele seria alguém totalmente do meu passado e eu estava disposta a lutar para esquecê­
lo.

Notas finais do capítulo


Feliz dia Internacional da Mulher para todas nós. ♥
Tem algum homem que quer me dar um buquê de tulipas aqui? Ah... Ok, não né? Tá bem ):
KKKKKKKKKKKK
Uma dica: Não percam as esperanças com Beward! Huhauahuauha.
Um grande beijo e bom resto de madrugada.

(Cap. 47) Capítulo 32


04 ANOS DEPOIS.

Mas isso não seria tão fácil quanto parece.

Pode ter se passado quatros anos e eu ainda continuo pensando nele, em como ele
está, com quem está ou o que esta fazendo. Mas não o vejo comigo e nem eu com ele, não
vejo como nossos destinos podem se cruzar novamente, por que agora estou no outro lado do
mundo e ele? Eu não sei.

Mas se eu o encontrasse por acaso, agradeceria. O agradeceria pelo os melhores


momentos ao seu lado, por te me ensinado a amar e não menos importante por ensina­me a
viver!

– OOOI? Terra para Swan? – Nicke atrapalhou meus pensamentos.

Encarei­ a pedindo desculpas e voltando a prestar atenção ao dever de Geometrica de


Bia (prima de Nicke que conheci em São Paulo).

– Pensando nele novamente, Bella? – perguntou­me quando nada respondi.

Eu olhava para os cálculos no papel branco não sabendo por onde começar.

– Bella, sai dessa amiga. Já se passaram quatro anos, ele deve estar casado ou... – ela
deixou a frase morta no ar.

Ou até tivesse esquecendo­se de mim. Acrescentei em pensamento.


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– Eu sei, e eu não estava pensando nele. Eu estava pensando em como resolver os


cálculos. – ela levantou uma sobrancelha.

– Então, porque escreveu um monte de E.C seguidos de corações na borda da folha? –


perguntou­me com ar de riso.

– Eu não escrevi nada disso – rebati, olhando para a folha que estava sobre a mesa. No
começo achei que fosse minha visão pegando­me uma peça, mas não era. Eu mesma havia
desenhado corações pequenos e as letras E e C.

Sorri tristonha.

– Cansei, mais tarde eu tento novamente, te encontro em casa? – perguntei a ela.

– Aham, logo mais eu vou indo.

– Tudo bem – falei colocando os livros na bolsa e a jogando­a sobre o ombro.

Estávamos na biblioteca de São Paulo há horas, e faria horas que eu ficava pensando nele.
Nicke estava certa, eu tinha que esquecê­lo e viver minha vida. Foi com esses pensamentos
que esbarrei em uma pessoa, fazendo meus livros caírem no chão.

– Me desculpe – apressei­me a dizer.

– Está tudo bem, não precisa se desculpar. – Disse o rapaz de olhos azuis escuros, os
cabelos encaracolados baixo, musculoso em média com uma altura mediana.

– Desculpe novamente – sorri sem jeito. Abaixando­me para juntar os livros, o


moreno me ajudou e me entregou alguns que havia caído – Obrigada, e sou Bella – respondi.

– Thiago Martins – ele sorriu abertamente, mostrando todos seus dentes brancos.

Seu sorriso era acolhedor e me fez sorrir animadamente, coisa que eu não fazia a
muito tempo.

– Foi um prazer conhecê­lo – respondi – então vou indo.

– O prazer foi meu, espero encontrá­la por aqui mais vezes.

– Venho todo dia – ele sorriu – até amanhã. – respondi dando­lhe um rápido beijo na
bochecha e caminhando.

Eu não sabia o que tinha me levado a fazer tal ato, já que eu não era assim. Mas algo
nele me mostrava confiança, animação e... Romance? Mandei o pensamento para longe e
segui meu caminho.

Sabe aquela sensação de você estar sendo seguida, mas não pela a pessoa e sim pelo o
olhar dela? Foi com essa sensação que eu atravessei os portões da biblioteca. Era tão estranho
estar voltando para casa; não, melhor dizendo, era estranho falar “minha casa”, nos últimos
anos eu havia conseguido um bom emprego como estagiária de advocacia e estava terminando
minha faculdade de direito e Nicke estava como estagiária em uma grande revista de moda e
finalizando sua faculdade do mesmo e com sua ajuda compramos uma casa para nós duas, era
pequena; apenas com dois quartos, um banheiro, sala, cozinha e área de limpeza. Como
nenhuma de nós havia conseguido um bom dinheiro para comprar um carro, então usávamos
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as motos, de segunda mão, mas pelo menos andava. E sem contar que eu estava aprendendo a
falar português, coisa que não era fácil. Mas por sorte, os professores e alunos sabiam falar
inglês, então de vez ou outra eu vacilava no português e corria para minha língua. Nicke
estava namorando já faria anos e queria casar, eu sempre ria muito quando ela comentava que
Jensen tinha medo de casamento, e sua suposição era “ele acha que vou atacá­lo no meio da
noite”. Mas o que não passava de ser verdade. Ri de meu pensamento.

Eu apenas achava que ele não se sentira seguro de se casar, apesar de amá­la. Mas
homens como são homens, acham que depois de casados eles vão ficar para sempre presos.
Uma grande idiotice na minha opinião.

Tirei o capacete do guidom e o coloquei na cabeça, em seguida tirando a chave da


bolsa e subindo em cima da moto, em seguida a ligando.

Jacob Black poderia ter me feito muita coisa ruim, e em umas delas terminar com meu
namoro­terminado. Mas, pelo menos uma coisa boa ele havia me ensinado. Como por
exemplo, dirigir moto.

Cheguei em casa dentro de poucos minutos, estávamos morando em um apartamento


pequeno de somente cinco andares e estávamos no segundo. Apertei o botão do elevador e
subi, logo que as portas se abriram mostrando meu andar, fui até a porta do meu “apê”, em
cada andar só havia três pequenos apartamentos. Abri a porta, entrando e deixando os livros
sobre o pequeno estofado.

Tomei rapidamente um banho, quando ouço a porta principal ser aberta.

– BELLA, CHEGUEI – gritou Nicke anunciando sua chegada.

Sai do banho e fui ao meu quarto, vestindo minha roupa de dormir. Um blusão preto e
um short branco curto eram ótimos para dormir.

– Bella chegou uma carta para você – disse Nicke, quando fui até seu encontro na sala.

– Carta? – perguntei abismada, eu não recebia cartas. Ao contrário, as meninas


ligavam todo dia para mim, desde o dia que sai de Forks. A saudade de revê­las era enorme,
mas eu não estava disposta a voltar, não agora quando minha vida estava caminhando para o
caminho certo.

– Isso, é... – ela pausou – é da Renée. – disse relutante, estendi a mão para pegar e ela
me entregou.

Renée nunca havia me ligado e tão pouco mandado cartas, isso só poderia ser uma
brincadeira de muito mau gosto, olhei no remetente e era realmente a letra de minha mãe.

Renée Swan – EUA – Forks.

Olhei para Nicke que estava em pé olhando­me curiosa.

– Abre – mandou.

Rasguei o envelope e abri a carta, meu coração agitado.

Minha filhota. Era o que estava escrito no inicio.

“Sinto saudades suas, agora reconheço o quão estúpida eu fui e sei que você deve
estar achando tudo isso uma pura ironia. Sua mãe depois de quatro anos, lhe mandando uma
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carta, nem ao menos ligou para saber como você estava. Mas, eu estava com medo Bella,
medo de ser rejeitada pela a minha própria filha como fiz contigo. E peço perdão por mais
que você não vá me perdoar, sei que é muito tempo que ficamos longe. Mas sinto sua falta, eu
estava tão cega de raiva de Edward e acabei descontando em você e isso eu não queria, sei
que não é coisa que se faça, mas peço perdão... E não brigue com Elizah, apesar de ter sido
ela que me passou seu endereço... Mas foi porque eu só faltei ajoelhar aos seus pés.

Ninguém é perfeito, e tão pouco eu. Mas todos merecem uma segunda chance e eu
não seria uma exceção a essa regra, fiz tolice no passado e sei que nada vai apagar o que fiz,
mas sou sua mãe e quero voltar a ter o relacionamento que um dia eu tive com minha filha.

Você sempre será minha filha, não importa o que eu tenha dito no passado. Nada
apagará o sentimento que tenho por ti Bella, você faz parte de mim, do meu futuro, passado e
presente e sempre fará. É sangue do meu sangue, e não há mais ninguém na face da terra que
lhe ame mais do que eu, e que lhe entenda como sempre entendi. Pensei eu, que poderia se
tornar mais jovem namorando um cara que me fizesse voltar ao meu passado, quando eu
podia fazer o que quisesse sem me preocupar com o futuro. E foi assim que fiz, mas meu erro
foi ter lhe esquecido, eu não me preocupei contigo, achando que você poderia se virar. Eu lhe
via como uma colega de casa, alguém para conversar e contar fofocas, eu me via no auge da
adolescência quando os hormônios estão à flor da pele, e quando você está feliz pelo seu
primeiro namorado que seus pais aprovaram. Mas eu não deveria ter feito isso, coloquei um
homem a sua frente e isso não é perdoável, mas conheço minha filha e sei o coração bom que
nela existe.

Em meu papel de mãe, eu devia ter levantado a cabeça e ter aceitado o “namoro” de
vocês, por mais que antes eu estivesse casada. Edward havia me contado e eu fiz a burrice de
dizer que não aceitaria, porque me doía ver o cara que achei amar com minha filha, doeu
imaginar o que vocês faziam enquanto eu estava longe e doeu ainda mais perder minha filha
para o outro lado do mundo, onde não tenho nem oportunidade de visitá­la. Minha filha
agora é uma mulher com 20 anos, e eu não sei se está casada, ou morando sozinha. Se já me
deu uma neta ou neto, ou se está com planos para me dar... Mesmo que você não acredite em
nada que eu havia dito aqui, entenderei.

E espero que você esteja feliz vivendo onde está e com quem está. Porque, sua
felicidade é a minha, sempre foi e sempre será.

P.s: vou me casar com o Dr. Luiz, lembra­se dele? O médico que lhe atendeu depois
do acidente? Ficaria grata se viesse, mas se não... Entenderei.

Será dia 15 de Agosto de 2015.

Renée Swan Malfy.”

Eu não acreditava no que tinha acabado de ler, olhei para minha amiga desamparada, mas ela
deu um sorriso fraco.

– Você vai? – foi sua primeira pergunta.

– Não sei – respondi, colocando a carta de volta no envelope.

Seria daqui três meses e alguns dias, voltar agora não sei se me faria bem ou mal.
Além, de estar sentindo horrores de saudade de minha mãe, e precisava conversar com ela o
mais urgente que conseguisse.

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Mas eu tinha medo de encontrá­lo por acaso.

Notas finais do capítulo


Meninas, primeiramente quero pedir desculpas por não ter postado ontem, é porque eu adoeci
e ainda estou. Então animo algum de ficar com o notebook, peço desculpas e avisando aqui
também, as gurias que lerem My Virtual Girlfriend, não se preocupem postarei ainda hoje, só
estou organizando algumas partes do capítulo, mas lá deixarei maiores detalhes.
Espero que gostem e se gostarem, comentem. Um grande beijo. Até amanhã.
P.S: Porque o ano de 2015? Porque essa história foi escrita no ano de 2011 na virada para o
2012, ok? E é o futuro. KKKK

(Cap. 48) Capítulo 33 ­ Parte 1.


– Vou fazer algo para comer, você quer? – perguntei, tentando mudar de assunto e
ocupar minha mente com outras coisas, mas Nicke não cooperava.

– Não, Jensen me convidou para ir jantar na casa dele. Provavelmente eu só volte


amanhã. – ela sorriu maliciosa.

– Cuidado para não quebrarem a cama – ri e ela rolou os olhos.

– Vou tomar um banho, até amanhã.

– Não se afogue – e a segui em direção ao meu quarto, Nicke entrou no seu que era de
frente ao meu no mesmo corredor enquanto eu fui para o meu.

Agora eu tinha que organizar tudo que estava acontecendo.

Primeiro, mamãe me pediu desculpas pelo uma carta e depois disse­me que ia casar
com o meu médico. Pura ironia não acha? Enquanto ela tem seu final feliz o meu ainda não
chegou. Mas isso não importava, muito pelo contrário, eu sentia sua falta, saudades do tempo
que tínhamos uma relação como ela mesma havia dito. Mas eu a perdoaria, aliás, o perdão é
uma virtude dos fortes e ela como minha mãe, apesar de tudo ainda continuava sendo minha
mãe.

Mas ir ao seu casamento, não seria fácil. Eu não sabia se eu estava pronta o suficiente
para encarar tudo novamente, encara meus amigos e talvez até ele; mas eu deveria estar
pronta, passaram­se anos e isso não é normal. Ele foi como outro cara qualquer que passou
pela minha vida, só muda o modo que ele passou. Mas foi o mesmo com o Leo, Daniel,
Jonhan entre outros.

Apesar dele ter sido meu primeiro namorado, e pelo o qual me apaixonei de imediato.
Mas é como outro cara qualquer. Um simples cara qualquer!

Duas rápidas batidas na minha porta atrapalharam meus pensamentos. Levantei­me da


cama e fui abrir a porta do meu quarto.

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– Estou indo amiga, qualquer coisa, estou com o celular – avisou Nicke.

– Ok, eu vou dar uma volta também – avisei, ela concordou e saiu.

Olhei para meu guarda­roupa e me despi, eu precisava beber para esquecer tudo. Pelo
menos por hoje, e se eu dormisse, eu ficaria pensando em tudo e eu não queria. Escolhi uma
roupa rapidamente, e peguei minha bolsa, colocando a carteira e o celular. Passei a mão na
chave em direção a saída, meu rumo seria: Delirios Aplle um bar tranquilo de alta classe,
apesar de eu não ter tanto dinheiro assim era bom visitar. O barman me dava de graça as
bebidas. Isso que dá ser gata. Ri.

POV EDWARD

Eu não entendo como estava sobrevivendo durante esses quatro anos, eu literalmente
havia largado a empresa, estava tudo sobre minha irmã Alice, o que era uma injustiça, mas eu
não conseguia trabalhar. Minha mente nunca se concentrava em nada, somente nela e o quão
idiota eu fui a deixá­la.

Não importava se ela tinha ficado com o Jacobixa ou não, o que importava era que a
amava e acabei a perdendo, eu sabia que merecia sofrer por tudo que eu havia feito. Eu queria
poder voltar ao tempo e mudar completamente.

– Edward, vamos? – Alice estalava os dedos ao meu rosto.

Respirei fundo.

– Eu não quero, e, aliás, eu nem queria vir pra cá. Eu preferia ter ficado em Milão – eu
havia saído de Forks, por não aguentar mais. Em tudo que olhava era dela que lembrava, que
grande ironia. Como se Milão não fosse me recordar sobre tudo que vivemos juntos.

– Edward – minha irmã colocou meu rosto entre suas mãos pequeninas. – Estamos no
Brasil, tente se alegrar. Quantas vezes você já veio aqui? Eu lhe respondo nenhuma e é apenas
uma rápida reunião, não demorará nada. E eu não o queria vê­lo mofando dentro daquela casa
e tão pouco dentro desse quarto de hotel. – ela pausou – E agora você vai levantar desse
estofado, porque eu já consegui fazer você fazer a barba e vestir esse terno, não quero também
obrigá­lo a sair daqui. – respondeu­me encarando­me profundamente.

– Me dê um bom motivo para eu levantar daqui – eu sabia que ela não tinha, por isso
joguei baixo.

– Elizah vai me comer viva, mas ela está aqui no Brasil. – nós não dizemos mais o
nome dela, desde o dia que parei de procurá­la.

Bella havia desaparecido completamente, e não deixou pistas. A única que sabia era
Elizah – pelo o que eu sabia – nem Alice tinha consciência de nada. Ultimamente eu sentia
raiva de Elizah, já que nós quase nos atacamos quando eu fui pedir o endereço de Bella, ela
havia me dito coisas estúpidas, fazendo­me perder a cabeça.

“Você acha realmente que ela lhe quer de volta? Já faz duas semanas que ela se foi e
você vem atrás dela? Quem mandou a deixá­la livre? Bem feito Edward, e ela não te quer e
nunca quis, a deixe viver a vida e vá você viver a sua. Sabe porque Edward? Porque você não
a merece, você não merece ninguém, e pior você não merece ser feliz!” foram essas as
palavras de Elizah, as que mais me machucaram porque eu sabia que era verdade.

Eu não merecia a Bella e não merecia ser feliz, isso já havia sido comprovado.
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– Bella não está aqui, não em São Paulo.

– Bom, aqui em São Paulo eu não sei. Mas está no Brasil, já é uma pista. Edward meu
irmão, por favor, vamos? Eu não aguento lhe ver sofrer e não poder fazer nada.

Eu tinha que me manter vivo, pela a minha irmã, ela ainda precisava de mim.

– Vamos – respondi e ela deu seus pulinhos de sempre.

Arrumei forças de lá do fundo para levantar­me do estofado e a segui para fora do


hotel. Alice tagarelava sobre o tempo, e sobre outros assuntos dos quais preferi não prestar
atenção.

Pegamos um táxi em direção ao Delirio Aplle, que foi a única fala que Alice decorou e
disse ao motorista que rapidamente ligou o carro e partimos.

POV BELLA

– O de sempre, por favor. – perdi ao barman, com um charme a mais.

– Aqui está – ele me entregou a taça de vinho, seguida de uma piscadela.

Sorri em resposta.

Segui até uma mesa próxima as paredes de vidros, e de onde eu poderia apreciar a
música lenta. Um rosto conhecido entrou em minha vista, e seguiu em direção ao bar
comprando uma bebida.

Sorri e levantei, com a taça na mão caminhando em sua direção.

– Thiago? – perguntei ao belo rapaz.

Thiago o carinha que eu havia conhecido algumas horas mais cedo, estava me
avaliando. Olhando­me dos pés a cabeça, ele usava uma blusa azul escuro dobrada nos braços
e os botões de sua camisa abertos com uma calça jeans preta.

– Olá Bella. Achei que você não frequentasse bares – disse ele.

– Esse eu frequento – ri.

Thiago pegou a garrafa de vinho, e uns tira gostos e o guiei em direção à mesa em que
estava.

– Você não é daqui, acertei? – perguntou­me.

– Isso! Como sabe? – será que ele tinha revirado minha ficha escolar completa?

– Seu sotaque misturado com o português, dá para perceber que não é Brasileira de
nascença. – ri

– Achei que você tivesse lido toda minha ficha.

– Fiquei tentado a fazer isso – ele deu um gole em seu vinho, sem desviar os olhos do
meu rosto.

– Engraçadinho. – foi minha vez agora, molhei meus lábios sem cortar o ponto visual.
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– Mas você ainda não me respondeu.

– Sou dos Estados Unidos, Forks conhece? – eu daria minha capa à tapa que ele não
conhecia.

POV EDWARD

Quando entrei no Delirio Aplle senti que era ali que eu deveria estar. Um sentimento
estranho, que preferi deixar de lado.

– Eles já chegaram, que merda! Estamos atrasados – sussurrou Alice me puxando em


direção a uma mesa afastada do bar.

Minha irmã fez as devidas apresentações aos rapazes que estavam na mesa, com quem
ela fecharia negócio.

Sentei ao lado de minha irmã de frente a pista, vi dois casais sentados em uma mesa
bem afastada de nós. Era um rapaz moreno e uma moça de cabelos castanhos meio cacheados,
algo me dizia que eu a conhecia. Mas deveria ser minha mente.

Comecei a prestar atenção no casal, sentido falta de minha criança. Eu tinha a certeza
de varias coisas, mas principalmente de que enquanto as folhas caíssem, e uma brisa toca­se
levemente meu rosto enxugando minhas lágrimas, ainda conseguiria sentir a dor que esmaga
meu coração contra meu peito. Ele grita pedindo socorro, mais é um grito que ninguém jamais
há de escutar. Sangrando, partindo, se desfazendo, é assim que ele vai ficar sempre, enquanto
seu veneno insistir em permanecer em mim. A melodia da musica, rodeava meus ouvidos
deixando visível todas as marcas da noite em que a deixei. Noite após noite sinto o quanto sua
ausência me afeta, me destrói ainda mais. Mesmo que eu ainda possa sorrir, nada, NADA, vai
esconder as marcas que foram deixadas em mim. Mesmo que eu sobreviva, eu ainda poderia
morrer por ela.

Foi quando vi a garota segurar na mão do rapaz e levantar­se, mas não poderia ser.
Não era ela, não era uma garota e sim uma MULHER idêntica a minha criança, mas não
poderia ser. Era como se eu estivesse vendo o sol nascer novamente depois de tantos anos
dentro de uma caixa escura, era como se eu conhecesse a felicidade novamente.

Bella e o rapaz conhecido foram em direção a pista, cutuquei minha irmã rapidamente
e apontei com a cabeça para Bella, observei os olhinhos dela brilhar e o sorriso iluminar seu
rosto. Eu tinha quase certeza que estava da mesma forma, eu queria levantar dessa cadeira e
arrancá­la daquele rapaz com quem ela dançava.

Mas o ciúmes começou a me matar por dentro, quem era aquele rapaz? E o que os dois tinham
juntos? Namorados ou ficantes? Eu não suportava pensar que minha criança poderia estar com
outro. Mas o que eu queria? Ela veio viver a vida dela, então ela tinha toda a razão de namorar
com quem quisesse.

Foi quando Bella apoiou a cabeça no ombro do rapaz, e meu coração parecia ter sido
esfaqueado, eu sabia o que vinha a seguir, mas eu não precisava ver. Mas meus olhos não
desviavam dos dois, quando Bella levantou a cabeça e eles se beijaram.

Não sei se foram horas, minutos ou apenas segundo. Quando seus olhos de chocolate
encontraram­se com os meus, talvez tenha sido meu extinto que me fez levantar da cadeira e
caminhar diretamente a ela. Decido.
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POV BELLA.

Algo me fez olhar sobre Thiago, alguma coisa atraia a minha atenção. E foi no
momento que encarei dois olhos verdes, os mesmos olhos que eu não via há anos, os olhos da
pessoa que não deixava minha mente nenhum segundo se quer.

Meu coração bateu em falso, minha respiração ofegante.

Como seria capaz dele se tornar mais lindo do que era antes? Como uma pessoa
poderia ter uma beleza surreal?

A música parou no momento que aquele homem levantou­se da mesa e caminhou em


minha direção, com passos firmes e totalmente decididos e seus olhos devorando meu rosto e
meu companheiro.

– Podemos conversar senhorita? – Perguntou­me Edward, ignorando totalmente o


Thiago. [N/B: ED SEU IDIOTA, O PLANO É SIMPLES: CHEGA, ROUBA ELA DOS
BRAÇOS DELE E DÁ UM BEIJÃO NELA, ARRASTA ELA PRO CANTO ESCURO E
PÁ]

– Estou ocupada, volte mais tarde – lancei toda a frieza que havia em meu corpo em
sua direção, e puxei Thiago para longe dele.

Foi no momento em que senti uma mão segurar firme meu braço. Obrigando­me a
parar.

– Você está me machucando – reclamei, tentando puxar meu braço de volta.

– Temos que conversar. – rebateu.

– Bella não tem nada para conversar com você e se não for pedir muito, solte­a. –
disse Thiago colocando­se a minha frente com sua mão no braço de Edward.

– Tire suas mãos de mim, se ainda quiser ter um braço amanhã – rosnou Edward.

– Está me ameaçando? – Edward soltou­me e cruzou os braços a cima do peito.

– Estou. – respondeu.

Eu sabia muito bem onde isso terminaria, e eu não queria que tudo acabasse em
sangue. Fiquei entre os dois, afastando­os.

– Se quiserem se matar, façam isso do lado de fora. Por favor!

– Não machucarei seu amigo, se você me der apenas 10 minutos de sua atenção. – o
encarei abismada.

– Vá Bella, não lhe deixará em paz até que você o der atenção.

– Thiago não... – comecei, mas fui interrompida.

– Vá logo, estarei na mesa esperando­a. – concordei com a cabeça.

Edward indicou­me a saída com a cabeça, um convite mudo. Caminhei a sua frente,
amaldiçoando­o a cada segundo. Quem era ele para atrapalhar minha dança? Melhor, quem
ele pensava que é para chegar na moral, depois de quatro anos desaparecido e do nada
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querendo “conversar”?! Ah vá.

A movimentação da pista estava pouca, apenas alguns carros estavam pegando essa
rota. Cruzei os braços quando ele parou a minha frente.

– O que você quer? – perguntei rudemente.

– Achei que com o passar dos anos você ficaria mais simpática.

– O que você quer? – retornei a perguntar.

– Precisamos conversar. – diga­me algo que eu não saiba. Pensei.

– Não, não precisamos. Agora será que posso voltar à minha mesa?

– Não lhe deixarei ir até que tudo esteja resolvido. ­ sorriu torto.

– Resolvido o que? Você me manda ir embora e viver minha vida, e é isso que estou
fazendo, vivendo minha vida. Depois você retorna dizendo “precisamos conversar”, não sou
otária.

– Eu sei que não é, por isso lhe admiro muito. – rolei os olhos. – vamos apenas tentar
encaixar tudo ao seu devido lugar.

Não importava, quanto mais eu negasse mais ele insistiria. Eu tinha que retornar ao
meu doloroso passado, mesmo sabendo que o passado é uma lição para refletir todos os meus
erros, assim fazendo­me não os cometer mais.

– Sei que você quer construir seu futuro Bella. Mas para ficarmos livres, para
sabermos o que o futuro nos aguarda, temos que estudar o passado, conhecê­lo e
principalmente entendê­lo.

Isso era algo meu, eu não queria concordar com ele mesmo que ele estivesse certo. E
eu o conhecia o suficiente para saber que teríamos que conversar.

x.x

– Já se foram quatro anos e lógico que ficarei bem. Ele não me afeta mais... – eu acho.
Nicke não acreditava nem um pouco que minha ideia poderia funcionar. Não tinha como eu
conversar com Edward sobre um passado que estávamos fugindo naquela boate. Seria aqui em
casa, essa noite. O fim.

– Isso é bom, então vou ajudá­la a preparar o frango e depois vou para casa da titia, já
que Jensen está no trabalho. – disse Nicke.

– Tudo bem, então mãos à obra! – formos à feira e compramos tudo que era
necessário para o jantar.

Eu poderia estar fazendo a maior merda de toda a minha vida, mas eu tinha que fazer,
e eu já estava decidida. Eu diria tudo a ele, tudo que estava preso em minha garganta desde o
início e o mandaria embora! Seria isso.

– Vou comprar umas frutas – avisou­me Nicke.

– Ok, vou ficar por aqui olhando as coisas – estávamos em um supermercado,


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enquanto fiquei olhando os ingredientes para comprar, Nicke havia ido atrás das frutas para
enfeitar a mesa.

Olhei em minha lista o que faltava:

1ª Manteiga

2ª Coxas de frango

3ª Raiz de gengibre

4ª Capim limão

5ª dedo­de­moça

6ª coentro fresco

7ª Leite de coco.

Faltava apenas o leite de coco, segui os corredores em direção a prateleira onde ficava
o tal ingrediente. Fui pesquisando os preços quando o encontrei.

Peguei o de 400ml e coloquei dentro do carinho, riscando o papel em seguida.

– Olha, olha, como esse mundo é pequeno. – ouvi uma voz enjoativa atrás de mim.
Mordi o lábio antes de me virar.

Notas finais do capítulo


OMG, OMG, OMG. EDWAAAAAAAAAAAAAAAAARD CULLEN. ~morrendo~
kkkkkkkkkkkkkk.
Até amanhã, meus lindos, um grande beijo. Espero que gostem. :*

(Cap. 49) Capítulo 33 ­ Parte 2.


Olhei para trás, encarando a pessoa. Ah, mas só deveria ser palhaçada! O circo estava
aberto?!

– Olá, Tanya – a cumprimentei.

– Nos reencontramos – disse ela.

Ela sorriu vitoriosa.

– Você não deveria ter feito isso – sorri.

Meu primeiro ato foi empurrá­la com força, o que fez nós duas cair no chão. Fiquei
sobre ela, estapeando enquanto ela tentava acertar meu rosto. Oh menina mal de mira!

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Foi quando Tania segurou em meu cabelo, e eu prendi minhas mãos no dela o que fez
nós duas rolarmos pelo chão do supermercado, vi rapidamente uma roda se formar entre nós.

– Porra Bella, briga direito. Dá um soco logo na cara dela – gritaram, supus ser a
Nicke.

E era verdade, aquilo estava sendo muito infantil. Consegui – com dificuldade – tirar
sua mão do meu cabelo e a joguei de volta no piso, fazendo­a bater a cabeça com força.

Foi a minha deixa para levantar e ela ficar em pé em seguida. Tania queria vir para
cima de mim, mas foi no momento que dois seguranças a seguraram. Aproveitei para fechar
minha mão e dar­lhe um soco no olho e outro em baixo do queixo o que fez sua boca sangrar.

Tania soltou­se dos seguranças e partiu para mim novamente com a boca toda
ensanguentada, só que em vez de tapas também era muros que eu conseguia desviar
facilmente.

Era irônico, toda vez que ela não acertava meu rosto, ela vinha para meu cabelo, e
ficávamos rodando feito duas galinhas, eu não era de brigar, tão pouco sabia brigar, mas pelo
menos ela sairia com um olho roxo.

Vi Nicke entrar no meio da roda que havia se formado entre as pessoas, e pegar uma
garrafa de vidro da prateleira, fiz Tania ficar de costas para ela, quando Nicke a bateu com a
garrafa na cabeça, fazendo­a rapidamente ir ao chão. Aproveitei, e a chutei com força.

Eu estava sendo uma vadia pirua e eu não deveria estar brigando, por mais que eu não
sabia, mas ela estava merecendo.

– Sua vaca – Nicke xingou­me – Vocês pareciam duas adolescentes! Pensei que você
fosse deixá­la sem dentes, me decepcionei com você – disse Nicke me puxando rapidamente
em direção ao caixa enquanto as pessoas atendiam Tania.

Nicke furou fila para sermos atendidas logo e um rapaz reclamou.

– Pode ir para o final da fila. Estávamos a minutos esperando ser atendidos e você já
chega furando? – disse com raiva.

– Cala a boca, antes que eu também lhe dê uma garrafada e você ficará pior do que a
Putania.

– Porque a pressa? – perguntei à Nicke quando ela arrancou o carrinho de minhas


mãos e foi colocando as compras na esteira.

– Porque eu não quero passar vergonha! Sabe, eles vão nos expulsar daqui, e mais
rápido moça – ela dizia a mim e a vendedora.

Logo estávamos fora do supermercado e eu tendo crises de risos.

– Jamais esquecerei esse dia – comentei.

– Nem eu, jamais esquecerei pelo o fato de você não saber brigar – ela bufou.

Ignorei.

Paramos em uma birosque antes de voltar para casa, e comemos algo, minha amiga
queria fazer um frango à moda tailandesa e eu não fazia a mínima ideia do como era, aliás,
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nunca havia nem ouvido falar.

Então deixei tudo em suas mãos, eu só estava receosa. Minha amiga não era muito boa
com dotes culinários, mas eu confiaria.

Assim que chegamos em casa, fui direto ao banheiro enquanto Nicke seguiu a
cozinha, fiquei alguns minutos em baixo d’água, tentando relaxar os músculos. E pensando no
que essa noite me aguardaria.

A NOITE

Ouvi duas batidas na porta enquanto eu estava penteando o cabelo.

– Entra, Nicke.

– Está tudo bem? – perguntou­me entrando.

– Está, estou super calma. Nunca estive nervosa, aliás, não tem porque eu ficar
nervosa certo? É apenas um jantar, nada mais e eu não vou agarrá­lo – falei tudo rapidamente.

– Calma menina, respira fundo! – ela riu – só perguntei se você estava bem. – ela
continuava a rir. – Ainda acho que isso não foi uma boa ideia, mas se vocês forem se agarrar,
usem camisinha.

Rolei os olhos.

– Porque você sempre vê coisas onde não existe?

– Eu não vejo coisas onde não existe, eu só vejo o que é a verdade. Olhe para o
espelho, é somente a gente tocar no assunto “Edward” que seus olhos ganham brilho.

Bufei.

– Não exagere.

– Tudo bem, se não quer me ouvi. Estou indo – sorriu.

– Quando ele for embora eu te aviso.

– Não precisa, dormirei por lá. Bom jantar – sorri em resposta, enquanto ela saia do
quarto.

Baguncei um pouco o cabelo e joguei minha franja para o lado, encarei­me no espelho
pela a décima vez. Eu não sabia se ele me acharia bonita ou... Ou nada, não importa se ele te
achará bonita ou não. Briguei comigo mesma.

Eu vestia um vestido preto, em formato de V no pescoço e curto, indo somente ate a


metade de minhas coxas com um salto fino também preto.

– Eu sou linda, sexy, gostosa e terminarei com ele para sempre – falei para meu
reflexo.

– Eu sou linda, sexy e doida porque estou falando sozinha – falei, antes de a
campainha tocar.

Olhei no relógio do criado mudo, e ele havia chegado na hora certa. Respirei fundo,
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você consegue.

Sai do quarto com os passos firmes e a cabeça erguida. A campainha tocava


apressadamente.

– Calma ai – gritei, minha mão já estava na maçaneta.

Ah qual é? Porque estou assim? Já sou uma mulher formada e não uma garotinha de
16 anos apaixonada por ele. Sei o que devo enfrentar e não preciso me sentir tão... Insegura!

Abri a porta, e ali estava ele. Perfeito, com uma mão no bolso e a outra segurando o
champagne e os cabelos visivelmente sedosos e bagunçados como sempre.

– Boa noite – cumprimentou­me.

– Boa noite – respondi, Oh Meu Deus cadê o ar dos meus pulmões?

– Não vai me convidar para entrar? – perguntou­me com ar de risos.

Morre Edward Cullen.

– Entre – caramba, o que esta acontecendo comigo? Parecia que eu nunca tinha o
visto, era como se ele fosse um estranho conhecido. Senti vontade de pular em seus braços,
mas eu não faria isso. Tenho meu orgulho!

Edward entrou sem antes deixar um beijo em minha bochecha e olhou todo o
apartamento.

– Legal – sorriu – E eu trouxe champagne o Moet & Chandon.

Tinha tantas bebidas para ele trazer, e porque logo esse? Que é capaz de mexer com os
hormônios de qualquer pessoa? E nos leva a fazer loucuras?

– Não pense que vai me embebedar com ele. – Edward rolou os olhos.

– Seja simpática Bella. – bufei.

– Tudo bem Cullen. – ele sorriu, peguei a bebida de sua mão e coloquei sobre a mesa
da sala.

– O que está tocando na rádio? – perguntou­me.

Dei de ombros.

– Não sei – ele caminhou em direção ao meu rádio e o ligou, Harry de Mariana Elali
começou a encher o ambiente.

Ele olhou­me interrogativo, encolhi os ombros.

– Vou buscar as taças – fui até a cozinha tropeçando em meus próprios pés. Eu não
queria nada romântico, mas era isso que parecia.

Peguei duas taças e quando voltei à sala, Edward estava abrindo o champagne, estendi
as taças e ele encheu os dois copos, com um sorriso nos lábios.

Porque eu sempre me esqueço de respirar?


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– Como anda a vida, então? – perguntou­me.

Caminhei até o estofado e sentei­me cruzando as pernas.

– Boa, na medida do possível e a sua?

– Um tédio – riu sentando ao meu lado – perdi a mulher que amo.

– Sinto muito! Renée vai casar, suponho que você não a terá mais. – dei um gole.

– Não estou falando dela. – ele bebeu um pouco.

– Pensei que fossemos tocar nesse assunto mais tarde. – tudo bem.

A conversa rolou solta, e eu estava me sentindo mais relaxada e solta. Eu já ria a


vontade, parecia que não existia mais nenhuma preocupação no mundo e mais bebida descia
pela a minha garganta.

– Quer jantar? – perguntei a ele ficando em pé.

– Volte para cá, deixamos a comida para depois – piscou.

Foco Bella, foco.

Sentei­me ao seu lado, e fiquei olhando para minhas unhas.

– Posso lhe pedir um beijo? – perguntou­me levantando meu queixo e obrigando­me a


encarar o mar verde.

Nossos rostos estavam se aproximando, e eu queria muito provar de seus lábios


novamente, mas minha consciência o fez eu o empurrar para longe.

– Não Edward, isso é errado!

– Porque Bella? Dê­me um motivo.

– Porque eu não quero me iludir novamente! Porque você não sabe o quanto dói ir
para um lugar para tentar te esquecer e me lembrar ainda mais de você, pensando como seria
melhor se você estivesse presente, você não sabe como dói sentir sua falta, você não sabe o
que é passar por cima dos próprios limites pra tentar te esquecer, e se arrepender por ter
fracassado nessa tentativa inútil, porque simplesmente não adianta. Eu já cansei de dizer para
mim mesma: ’”DESISTO’’, ah se você soubesse quantas vezes eu já desisti de você, já desisti
de sofrer por você, já quis encontrar alguém que me fizesse tão feliz quanto você me fez,
tentativas sem sucesso. E a verdade é que ninguém vai conseguir suprir a falta que você me
faz e por fim, sabe o que me dói ainda mais? Te amar muito mais que antes.

Ele sorriu, enquanto eu levantava do estofado com as dores presas na garganta.

– Eu amo você, você não sabe quanto é bom ouvir isso.

– Você me ama? Eu não acredito! Sabe por quê? Porque me pergunto se de todas às
vezes, que você disse que me amava qual delas foi a verdadeira? Talvez uma? Ou talvez
nenhuma? Diga uma vez que você foi realmente sincero. Não consigo apenas viver sobre um
céu de mentiras, mais eu sobrevivo, apenas por um motivo: você! E esse é o único motivo, eu
sei que não devia, e nem poderia! Mas tente entender, você não é tudo pra quem eu posso
viver, então, por favor, me diga a verdade, alguma vez você realmente pensou em mim?
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Alguma vez você segurou minha mão como se nunca fosse me deixar ir? Não, eu acho que
não, mas agora tente entender, boas coisas duram pouco... Pra mim não vai ser assim, você
estará sempre guardado em mim, só nunca esqueça que um dia eu amei você... Agora eu
entendo, o céu e as estrelas nunca mentem, eu quero que você vá embora Edward, mas não se
esqueça que você continua aqui em mim, quando precisar pensar em alguém, siga as estrelas,
elas sempre mostram o caminho.

As lágrimas já estavam rolando pelo o meu rosto, era doloroso demais tentar dar um
ponto final definitivo nisso. Por que isso não doía apenas nele, e sim em mim.

Edward levantou­se do estofado com os olhos molhados, segurou meu rosto entre as
duas mãos obrigando­me a lhe encarar.

– Achei que todos mereciam uma segunda chance. ­ sussurrou.

– Não quero mais sofrer por ti. É doloroso demais, você acha que é fácil eu construir
minha vida aqui e depois de quatro anos você aparece querendo colocar tudo em pratos
limpos?!

– Eu achei que... ­ coloquei meu dedo indicador em sua boca, fazendo­o calar.

– Você achou errado Edward. ­ afastei­me dele, indo em direção a porta do meu
apartamento. ­ Boa Noite ­ falei, com a porta aberta. Em um silencio mudo de "me deixe
sozinha".

Edward sabia que lutar em uma causa perdida não teria mais jeito, ele apenas
concordou com a cabeça.

– Sei que você vai ao casamento de Renée, e vou lhe provar que mereço uma segunda
chance – ele disse antes de deixar um beijo em minha testa.

– Não perca seu tempo com uma causa perdida! Eu cresci Edward e construí meu
futuro e você não está nele. – disse assim que ele saiu.

Fechei a porta com força, e colei minha testa nela.

– Eu não vou chorar, eu não vou chorar. Eu não vou chorar – repetia.

Nicke estava certa, toda essa conversa não ia me fazer bem. Mas eu já tinha dito, ele já
sabia de tudo e um pouco mais do que deveria, eu levantaria a cabeça e seguiria em frente.

Prometi não derramar mais nenhuma lagrima por causa dele, e era isso que eu faria.

Notas finais do capítulo


Pelo menos uma conversa civilizada, né não? hihihi. Podem brigar com a autora,
pooooooodem. Meninas, uma triste notícia: Faltam apenas 2 capítulos + Epílogo + Capítulo
Bonus para a fanfic terminar, meu coração tá começando a apertar. ):
E não percam as esperanças, ainda falta o casamento da Reneé... Se a Bella for, KKKKK.
Ok, parei.
Espero que vocês tenham gostado e até amanhã. Um grande beijo.

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(Cap. 50) Capítulo 34


O dia raiou com o sol iluminando todos os quatros cantos da cidade, gemi virando de
lado na cama.

– Acorda mulher – ouvi ao longe.

Gemi em resposta, colocando o lençol sobre a cabeça, em menos de um minuto ele foi
arrancado do meu corpo, e senti a ponta da minha afundando.

– Conte­me tudo. – abri um olho e vi uma Nicke sorridente sentada na ponta da cama.
– percebi que vocês nem comeram a comida que fiz, a noite foi tão boa assim? – sorri dura e
passei a mão no rosto.

– Discutimos.

– Como assim vocês discutiram? Pensei que essa conversa fosse para resolver o futuro
de vocês.

– E resolvemos, nós dois não combinamos e deixei isso bem claro! Tanto que ele nem
insistiu.

– Calma, eu devo ter perdido alguma coisa. Pode recomeçar? – contei tudo a Nicke até
os mínimos detalhes, e cada vez ela ficava mais abismada.

– Eu.. não... acredito...­ disse ela lentamente. – você disse tudo isso a ele? Está
fumando droga vencida?! – completou exasperada ficando em pé e andando de um lado para o
outro.

– Ei, eu tenho todo o direito de desabafar, tá legal? – respondi – Tente guardar tudo
isso dentro de si, chega um momento que explodimos. E não contei nada que ele já não sabia.

– Não importa, Edward Cullen é gostoso. Você deveria ter amor à vida e pensar pelo
menos uma vez com o que você tem entre as pernas. Quanto tempo você não faz sexo, Bella?
– Omg, alguém me mata? Será que Nicke não poderia me entender um pouco sem tirar graça
de tudo?

– HAHAHA – forcei uma risada e joguei um travesseiro em seu rosto. – Fala sério
Nicke.

– Estou falando sério – respondeu­me colocando o travesseiro de volta em minha


cama.

Rolei os olhos.

– O que importa, é que já decidimos o que vamos fazer e eu estou pensando em me


envolver mais com o Thiago, ele mostra ser um perfeito cavalheiro.

– Edward também é. – ignorei.

– Gentil.

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– Isso ele também é. – ignorei novamente.

– Amoroso, compreensível, educado, simpático – enquanto eu falava eu levantava um


dedo contando as qualidades dele.

– Edward também é tudo isso.

– E é romântico.

– Bella, por favor! Edward é tudo isso e um pouco mais, alias, você ganha até dois
brindes dele: A beleza deslumbrante e uma noite de sexo selvagem.

– Thiago também é bonito.

– Mas não te garante uma ótima noite. – bufei.

– Nicke o que você quer que eu faça? Que eu volte para os braços do Cullen? Que eu
diga que o perdoo e para voltarmos tudo como era antes?

– É, você o ama e ele te ama o que você quer?

– Eu não quero mais sofrer.

– Amiga sem sofrimento não há amor. Quer saber, faça o seguinte: Pare de procurar as
qualidades de Edward em outros caras como você vem fazendo ao decorrer dos anos. Pensa
que eu não fiquei sabendo que você no meio da transa chamou o nome de Edward ao invés do
seu companheiro! Há querida, eu sei.

– Isso só aconteceu uma vez – menti. Na verdade havia acontecido três vezes, mas ela
não precisava saber desse mero detalhe.

– Uma vez? – ela estava de braços cruzados, encarando­me séria.

– Três ­ sussurrei rendida.

– Você percebe? Não importa o tempo que passe ou as pessoas que você conheceu e
conhecerá, você não vai conseguir esquecê­lo e nem ele você. Ele te marcou Bella, do mesmo
modo que você o marcou, vocês não vão sair da vida um do outro, até aprenderem. Então
levante essa bunda dessa cama, e vá tomar um banho e pense no que você vai fazer para tê­lo
de volta definitivamente, porque você merece ser feliz. Nós duas sabemos que você não é
mais aquela criança de quatro anos atrás, você já é uma mulher decidida, mas tão decidida que
se torna incoerente. Ele veio atrás de você, não é em vão, se ele veio é porque ele espera um
sim da MULHER que ama; quantos caras que você conhece que é capaz de deixar de viver
praticamente? Que abandona tudo para procurar a garota que ama em todo o mundo? Eu lhe
respondo amiga, nenhum! Porque um cara desses está entrando em extinção, o único está
contigo e você esta jogando­o fora, estão se queres ser feliz novamente. Volte para ele, porque
sei que vocês já tem maturidade o bastante para lutarem pelo o que querem.

Eu estava em transe, meus pensamentos estavam bagunçados. Minha cabeça não


formava uma frase coerente, eu apenas sabia que ele havia me ensinado o que era felicidade e
agora eu não era mais, na verdade eu não era mais feliz desde o momento que o deixei.

– Avise ao Jensen que em poucos meses estamos retornando a Forks e se ele quiser ir,
será muito bem vindo.

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TRÊS MESES DEPOIS.

POV ELIZAH

Eu havia acabado de desligar o celular, e voltava para a sala quando Jazz aparece na
porta, com um sorriso sedutor espalhado em seus lábios, enquanto seus olhos corriam pelo
meu corpo.

– Eles chegarão quando? ­ perguntou, puxando­me firmemente para ele.

– Amanha, à noite ­ falei com certa dificuldade.

Fazia dias que eu e Jazz não tínhamos um momento para nós dois, a faculdade estava
caindo em peso e só tínhamos tempo à noite, somente para dormir, já que no dia seguinte era
trabalho e facul. Puxei a barra de sua camiseta para cima, e ele pegou minhas mãos,
acalmando­as. O encarei confusa.

– Há alguma coisa errada? ­ perguntei.

– Essa noite, minha linda. Eu gostaria de estar no controle ­ Ele respondeu em uma
voz baixa que fez os músculos do meu abdômen apertarem. Senti uma gota espessa de
umidade pingar das minhas dobras em minha calcinha rendada. E tudo a partir da
sensualidade de sua voz. Ele correu as pontas dos seus dedos sobre a fina faixa de renda no
meu quadril, seguindo a trilha para o meu centro.

– Esta noite Elizah você será o meu brinquedo. ­ Ele grunhiu.

De repente eu estava com falta de ar, meu coração martelando freneticamente


enquanto eu olhava nos olhos dele.

Ele piscou antes de balançar­me em seus braços, carregando­me embalada ao seu


peito.

Eu gritei de surpresa e depois sorri.

Eu esperava que ele me levasse para o quarto e que lá faríamos amor, mas, sem falar,
ele voltou­se para a mesa que usávamos como uma mesa de jantar. Ele tinha algo especial
planejado para esta noite e, pela maneira como ele mantinha os olhos cuidadosamente longe
dos meus, eu sabia que ele vinha planejando isso durante algum tempo.

Cautelosamente minhas pernas estavam no chão na frente da mesa, ele me empurrou


para trás de modo que a borda do tampo da mesa pressionasse contra a minha bunda.

– Agora, Elizah ­ Jasper começou­ Você só pode falar se eu der a minha aprovação.
Seu único propósito é ser somente minha e quer você queira ou não, eu vou mergulhar meu
pau em você.

Meus olhos se arregalaram, minha respiração curta ofegando por oxigênio. Ele
empurrou minhas pernas e retirou seu cinto lentamente, tendo certeza que eu estava olhando
seus dedos.

– Jazz? ­ Sussurrei timidamente.

De repente ele me bateu forte entre as pernas, diretamente no meu calor gotejando. Eu
gritei de surpresa e mordi meu lábio com força para destruir o meu gemido antes de se tornar
um som. Oh, Deus. Pontadas afiadas de prazer subiram pelo meu corpo das minhas dobras
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molhadas.

– Gostou disso, não é?­ Ele perguntou quase condescendente, deslizando o metal frio
da fivela do seu cinto ao longo da minha coxa, observando enquanto arrepios cresciam ao
longo da minha perna. ­ E tanto quanto eu amo isso em você, ela deve sair. ­ Jasper puxou
minha calcinha pelas minhas pernas, então segurou o pedaço de tecido nos lábios, chupando­
o. Eu gemi com a visão. Porra, ele parecia tão sexy, passando sua língua sobre a renda preta.
Grossos sucos escorriam pelo interior das minhas coxas.

– Isto deve ir também, meu brinquedinho.

Antes que eu pudesse responder meu sutiã e sua camisa branca de botões que eu
estava vestindo estavam no chão amontoados. O ar fresco da casa passou sobre meus seios
expostos e estômago. O frio na atmosfera apertou meus nervos, fazendo com que cada célula
do meu corpo se tornasse ridiculamente sensível ao menor passamento de ar, ou ao simples
roçar das suas roupas na minha pele. A única coisa que eu usava era o brinco de argolas que
eu havia comprado anos atrás.

Então senti algo apertar em torno da minha coxa e olhei para baixo para ver que ele
estava prendendo o cinto ao redor da minha coxa e da perna da mesa. Ele estava amarrando­
me à mesa enquanto eu estava apoiada contra ela.

– Jasper o que isso significa? ­ Eu comecei, mordendo meu lábio.

Outro tapa afiado de dobrar os joelhos foi entregue ao meu sexo quente e úmido. ­
Outra pergunta e não serei mais delicado ­ Ele advertiu. Mas havia algo em seus olhos que me
garantiu que ele nunca me machucaria. ­ Fale somente quando autorizada, lembra?

Eu balancei a cabeça, minha respiração difícil.

– Ótima aluna ­ Ele acariciou meus seios, apertando meu mamilo já tenso. ­Agora,
fique parada até que eu volte em apenas alguns momentos.

E com isso ele me deixou meio amarrada à mesa, completamente nua. Os momentos
sozinha assim foram horríveis, enquanto a minha mente passava por milhares de
possibilidades do que Jazz poderia estar planejando. Pareceram horas antes que Jazz
finalmente voltou, segurando três cintos de vários tons de marrom e preto em suas mãos.
Meus olhos se arregalaram e eu tentei esconder minha ansiedade. Eu sabia que ele não me
machucaria, mas a visão das fivelas de prata brilhando à luz da lâmpada suave fez meu
coração acelerar e ficar um pouco com medo.

– Incline­se para trás, Liza. ­ Ele ordenou suavemente, usando meu novo apelido.
Inclinando­me para atar um cinto na minha coxa livre.

Eu fiz como me foi dito, inclinando­me para trás em cima da mesa. A posição era um
pouco desconfortável e expunha meu corpo mais do que qualquer outra posição que eu já
tinha estado no decorrer do tempo da minha curta vida. Meus seios achatados ligeiramente
agora que eu estava com minhas costas contra a mesa e os meus pés ainda no chão.

– Descruze seus braços.

Relutantemente, estiquei meus braços em cima de mim. Jasper pegou os dois e


prendeu cada um com um cinto, enrolando o final em torno dos pés de mesa do outro lado
dessa pequena extensão de madeira. Eu estava completamente nua e presa à mesa por cintos.

Eu nunca tinha estado tão assustada e ansiosa do que poderia acontecer na minha vida.
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Quando ele estava acabando e eu estava firmemente presa à pequena mesa de jantar,
Jasper sorriu para mim, a malícia em seus olhos

– Hmm, Liza você é um pecado. Qualquer homem daria seu braço esquerdo para ter
você agora, espalhada sobre a mesa, seus sucos escorrendo pelo seu sexo ­ Ele aproximou sua
mão casualmente e correu seus dedos do meu umbigo para baixo, para o meu núcleo. ­ Você
sabe o que eu planejei para você?

Engoli audivelmente e balancei a cabeça em sinal negativo.

O calor correu pelo meu rosto e eu tentei olhar para qualquer lugar para sumir com
meu embaraço, mas o fato de que eu estava amarrada impediu isso. Então, eu simplesmente
olhei para o teto.

Ele gargalhou sombriamente.

– Então, suponho que devo te mostrar. ­ Senti a vibração de seus dedos entre minhas
pernas.

POV Jasper

Espalhando sua abertura com meus dedos, olhei para baixo para ver que ela estava
molhada e vermelha, dolorida por mim. Como eu poderia recusar um pedido desses?
Rapidamente desfazendo da minha calça. Descartei minha camisa apressadamente e tirei
minhas calças e a boxe um pouco para que o meu membro duro pulasse, pulsando de desejo.

Seus olhos se abriram, os castanhos turvos e desfocados. Então eles se estabeleceram


no meu membro e arregalaram. Um longo gemido gutural encheu o ar em torno de nós,
acendendo uma fogueira dentro da minha virilha.

– Por favor.

Minhas mãos agarraram seus quadris firmemente – presos ­ tendo o cuidado de deixar
a pele dela livre de contusões. A última coisa que eu queria fazer era ferir esta deusa. Eu
posicionei­me na sua entrada. A carne úmida deslizou deliciosamente sobre a cabeça
absurdamente sensível do meu membro. Meu corpo cantava por ela, necessitando preencher o
vazio dentro dela.

Estendendo­me rapidamente desfiz os cintos que a seguravam pelos pulsos. Eu não a


queria amarrada quando eu a tomasse. Eu queria sentir suas unhas em minhas costas e suas
pernas ao meu redor. Eu queria saborear a sensação da rigidez no seu corpo quando o prazer
dela se aproximava do seu clímax. Rapidamente desfiz os cintos que seguravam suas coxas.

POV Elizah

Eu gemi profundamente, a minha necessidade se construindo selvagemente dentro de


mim. Eu já não estava certa de que éramos duas criaturas sãs. Nós não éramos melhores do
que animais em nosso desejo. Sim, havia amor, mas a necessidade principal era mais forte. As
horas na faculdade e meu novo trabalho que eu tinha conseguindo me cansavam, e com Jasper
a mesma coisa. Quando finalmente estávamos em um ambiente ao mesmo tempo, nós
simplesmente apreciávamos a companhia um do outro, talvez beijando, ou tocando. Mas
tinham sido longos dias desde que tínhamos nos conectado desta forma, desde que tínhamos
sugado e mordido e arranhado com êxtase.

– Porra, Liza. ­ Ele grunhiu, seus dedos apertando. Forcei meus olhos abertos para que
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eu pudesse ver a expressão dele, para que eu pudesse olhar para o seu rosto angelical. Seus
olhos estavam fechados apertados, seu queixo firme e tenso. Os músculos dos seus braços
flexionados enquanto ele tirava seu pênis para fora do meu sexo inchado, mergulhando­o
imediatamente de volta para dentro.

– Jasper ­ Eu lamentei fracamente, meus olhos fechados firmemente enquanto eu


arqueava.

Ele fez uma pausa, seu membro profundamente dentro dela, estendendo­me. O
membro de Jasper estava quente e grosso, esfregando ao longo das minhas paredes.

– Deus, Elizah, eu preciso de você. ­ Ele disse através da forte pressão da sua
mandíbula com prazer. Corri minhas mãos pelo seu cabelo, pressionando­me para cima contra
ele.

Inesperadamente ele me empurrou para trás na mesa, longe dele. Confusa, eu me


sentei um pouco, recostando nos meus cotovelos. E então eu assisti Jasper subir até o topo da
mesa, agora completamente nu. Seu membro duro latejava, suas bolas balançando levemente
enquanto ele engatinhava para mim. Senti minha frequência cardíaca correr perigosamente
enquanto eu o observava. De repente eu me senti como uma virgem de novo ­ uma virgem
com um deus do sexo rastejando para mim, seu pau duro e seu corpo liso com o suor. Meu
estômago caiu tanto de medo como de antecipação.

– Eu espero que você esteja pronta amor. ­ Ele rosnou, sua voz profunda e grossa
quando ele me pegou pela cintura, seus dedos pressionando em minha bunda.

– Porque eu vou te foder duro

Minhas mãos tremeram e meus olhos se arregalaram quando eu olhei para ele. Ele
moveu­se para que se ajoelhasse entre minhas pernas abertas, descansando com as suas pernas
sob ele. Então, enquanto minhas mãos se esforçavam para agarrar alguma coisa, ele levantou­
se para que ele ficasse de joelhos e levantou meus quadris para seu pênis, empalando­me em
cima dele.

Eu gritei, o som grosso raspando da minha garganta. Meu corpo tomado de prazer, eu
joguei minha cabeça para trás, batendo na mesa de madeira. Eu deveria ter sentido dor, eu
deveria ter me encolhido para longe da rudeza do seu toque, que era apenas ligeiramente
tingido com amor. Mas eu não o fiz. Eu queria isso, eu queria mais. Eu queria tê­lo
implorando por mim, fazê­lo gritar com o prazer que eu estava lhe dando. Um leve sorriso
espalhou nos meus lábios quando eu percebi que eu tinha uma vida inteira para fazê­lo se
submeter a mim. Assim como ele tinha uma vida inteira para fazer­me implorar a ele para me
foder.

Ele estava me deixando mais e mais na borda. Movi meus quadris em círculos
frenéticos enquanto ele empurrava tão profundamente em mim que eu poderia ter jurado que
ele tocou meu coração.

– Grita por mim, Liza. ­ Jasper rosnou em minha orelha, levantando minha bunda em
suas mãos e empurrando seus quadris centímetros mais profundamente. ­ Goze meu amor.
Goze enquanto eu tomo você.

Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa além de ofegar, ele começou a esfregar
meu clitóris, apertando­o levemente. Meus olhos se abriram, meus dedos segurando­o
loucamente enquanto eu arqueava contra o seu peito.

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– Oh Deus.­ Eu gritava desesperadamente. ­ OH PORRA!

Com toda a força de uma parede de tijolo, o meu orgasmo bateu em mim e eu gritei,
minha mente desligada como uma lâmpada apagada no final do dia. Suas mãos queimando na
minha cintura apertaram quando um gemido gutural deixou seus lábios.

Eu senti a sua libertação quente dentro de mim quando ele gozou.

Movimentei meu quadril contra o dele, sentindo seu gozo escorrendo em mim, se
misturando ao meu orgasmo. Eu apertava ele em mim com tanto desejo, nossos corpos ainda
estavam colados um ao outro, parecia que se queriam mais e mais. Eu podia ouvir a respiração
ofegante e pesada de Jazz. Ele foi aos poucos recuperando o fôlego, ele se afastou devagar nos
separando. Levantei o olhar para ele e tive a certeza que queria mais momentos como esse,
queria todo dia descobrir mais da pessoa maravilhosa com quem eu estava.

POV Jasper

Ficamos deitados um sobre o outro por alguns minutos, apenas curtindo o corpo do
outro quando sussurrei para a minha menina.

– Você é tudo que eu preciso e eu nunca poderia ser feliz sem você.­ Então eu virei
sua mão e beijei a palma. Meus olhos pousaram sobre sua mão esquerda que descansava no
meu estômago e no dedo nu de um anel. Ela tinha dedos bonitos, pálidos e elegantes.

E muito em breve haveria um diamante na sua mão esquerda ­ um que eu tinha


comprado quase uma semana atrás, que eu pretendia presenteá­la no momento certo.

– Eu amo você ­ Murmurei.

– Você é minha vida agora.­ Então ela sorriu para mim quase que infantilmente. ­
Pronto para a segunda rodada?

Eu ri, meu coração mais leve do que tinha estado por muitos anos.

– Claro, pessoinha insaciável.

Quando nossos lábios se encontraram novamente, um toque ao longe fez Elizah se


assustar e se separar de mim. Gemi frustrado.

– Deve ser Alice ­ respondeu enquanto eu saia de cima dela e ela vestia suas roupas,
afastou­se de mim e indo em direção a porta.

Quando eu estava me vestindo, Elizah retornou com a cara emburrada.

– Estão chegando daqui a alguns minutos.

POV BELLA

Estávamos viajando, eu, Nicke e Jensen juntos. Nós três no mesmo corredor do avião,
lado a lado.

– Então, Belulita... Ansiosa para rever os amigos? – perguntou­me Jensen.

– Mas que saco, até você me chamando assim? – ele gargalhou – mas sim, estou
ansiosa. Vai ser bom poder conversar cara a cara.

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Seria maravilhoso saber como todos estavam. Eu não sabia se Elizah havia entrado na
faculdade de medicina ou se ela ainda estaria namorando o Jasper, Alice e Emmett estariam
juntos? E Rose? Estaria com o Erik? Algumas delas já estariam com planos para o futuro? Eu
não sabia.

– Vixi – falou Nicke.

Nós quatros fomos em direção ao estacionamento do aeroporto cada um com duas


malas, e as minhas eram as menores. Já que as de Nicke eram duas enormes, e duas de Jensen
também enormes, não entendia para que trazer tantas roupas, eu pelo menos só havia planos
de ficar até o casamento de mamãe e tentar voltar com o Edward, se não desse jeito eu voltaria
para São Paulo.

Eu não fazia a mínima idéia de qual era o carro de Alice. Mas no momento que eu a
vi, destravando o alarme do carro minha boca foi ao chão junto com a da Nicke e do Jensen.

– Esse é um... Maserati GranTurismo S? – ouvi Jensen perguntar.

– Isso mesmo querido, ganhei do meu amorzinho. – eu não entendia nada sobre
carros, mas de uma coisa eu havia completa certeza: Esse carro era lindo.

– Não sabia que Emm tinha dinheiro – falou Nicke.

Vi pelo o rabo do olho Alice dar de ombros.

– Ele está trabalhando na empresa comigo. Então... – ela deixou a frase solta ao ar.

Colocamos todas as seis malas no porta malas e entrei no carro, eu sentada ao lado do
motorista e Nicke e Jensen atrás. Se por fora o carro já era lindo por dentro eu estava
completamente perplexa.

Chegamos a casa de Emmett e e foi Elizah que nos recebeu, ela me puxou para um
abraço forte e meu sorriso se aumentava a cada vez mais, depois Jensen e por último Nicke.

– E eu não mereço um abraço não? – Alice fez bico.

– Não, porque eu te vejo todo dia – e assim Elizah deu as costas para Lice nos
mandando entrar.

Gargalhei.

– Você é muito cruel. – Elizah ignorou sorrindo.

– Olá Jasper – falei, quando ele chegou ate o hall de entrada, balançando seus
cachinhos.

– Oi Bella – ele me abraçou, depois seguindo a mesma coisa com Nicke, e com Jensen
foi um rápido aperto de mão.

– Então, queremos ficar por dentro dos assuntos – disse Nicke puxando Elizah para a
sala.

– Às vezes eu acho que ela esquece que tem namorado – comentou Jensen.

Eu ri junto com Alice.

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Lice ficou um pouco com nós, até que Emmett ligou perguntando que horas ela
voltaria para casa e assim ela se foi, os meninos começaram a falar sobre carros e futebol.
Enquanto nós embarcamos nos assuntos que havia ocorrido nos últimos anos.

Notas finais do capítulo


Boa madrugada/dia/tarde/noite para vocês, minhas meninas. Esse então é o antepenultimo
capítulo de Meu Querido Padrasto maaaas nada de adeus ainda não, faltam muitas coisas
para acontecer e uau, Elizah estava merecendo um sexozinho, concordam? KKKKKK.
Espero que gostem, pervas. Sair um pouco do clima Beward. E vamos dar aos boas vindas a
Bella, Nicke e ao Jensen? *O*
Fantasmas, ainda dar tempo de aparecerem, hein *­*
Espero que tenham gostado e até segunda­feira.
Um beijo no coração de todas e comentem se vocês gostaram.

(Cap. 51) Capítulo 35

Notas do capítulo
E é de coração apertado que venho declarar ÚLTIMO CAPÍTULO, mas nada de adeus por
enquanto, amanhã eu venho com o Epílogo e na quarta com o bônus final.
Boa leitura, meninas.

UMA SEMANA DEPOIS:

Respirei fundo pela a milésima vez, e passei a mão no vestido preto. A noite ainda não
havia caído e eu era a única das três meninas da casa pronta, Nicke ainda estava na banheira e
Elizah... Bom, Elizah eu não sabia o que estava fazendo.

Peguei minha bolsa e fechei a porta do quarto, agora me perguntem o que eu estava
fazendo... simples, Renée não sabia que eu estava em Forks e nós duas precisávamos
conversar antes do casamento. Porque assim eu saberia se tinha direito a ser convidada ou
não!

– Não acha que está muito cedo? – perguntou­me Jazz quando sai de casa.

– Tenho assuntos a resolver com Renée. – respondi nervosa.

– Ah sim! Boa sorte.

– Obrigada – sussurrei, passando por ele.

Minha casa pode ser perto, mas eu não estava nem um pouco a fim de andar. Peguei o
primeiro taxi que passou e disse o endereço de minha mãe, não demorou muito e eu já tava o
pagando.

Vi que nosso jardim estava bem agitado, havia pessoas vindo de cá pra lá e de lá pra
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cá. Espero que Renée tenha alguns segundos para mim.

Passei pelo o gramado e um tico de esperanças encheu­me, foi bom atravessar o


gramado, era como se aqui fosse meu lugar, por mais que eu não acreditasse nisso.

A porta principal estava aberta, e dentro de casa estava tudo desarrumado. Meu Deus!

– Quem é viva sempre aparece – ouvi dizerem quando eu estava caminhando para a
sala.

Me virei e dei de cara com Flavia que estava segurando um vaso de flores.

– Ah, fala sério! Você ainda continua viva? – gemi frustrada.

– Ei volte aqui... – ouvi ela me chamar, mas eu já estava pisando firme nos degraus da
escada.

Supus que mamãe estaria em seu quarto, pelo menos se fosse eu, estaria. Ainda mais
com os nervos endoidando.

Passei a mão no cabelo e respirei fundo. Dei leves batidas na porta, quando ouço a voz
de Renée me mandando entrar.

Está tudo bem, ela não vai te comer viva. A única coisa que ela pode fazer é lhe jogar
janela a baixo, pensei. OK, esse pensamento não foi animador.

– Renée... Posso entrar? – coloquei minha cabeça para dentro do quarto, e vi minha
mãe segurando um vidro de perfume, quando abri mais a porta para entrar, vi o perfume
escorregar de suas mãos e se despedaçar no chão.

– Bella? Meu Deus! FILHA? – ela passou por cima dos cacos de vidros e me puxou para um
abraço sufocante.

Retribui o abraço com todas as forças que havia em meu ser, senti minha costa
molhada, mamãe estava chorando.

– Meu deus Bella, eu... Eu pensei que você não fosse vir. – ela me soltou, olhando­me
completa – você está tão linda e tão velha – gargalhei.

– Obrigada Renée. – sorri.

– Nada de Renée Bella, é MÃE. Posso ter sido uma péssima mãe, mas tenho certeza
que lhe dei educação.

– É claro – eu não me aguentava de tanta felicidade, só rever minha mãe e sentir seu
abraço era tudo para mim, eu sentia tanta falta. – Sabe que precisamos conversar.

– Eu sei – ela me puxou pela a mão e me fez sentar em sua cama com ela ao meu lado.

No começo havia ficado um silêncio constrangedor, eu esperava ela começar...

– Perdoe­me, apesar de saber que o que fiz e falei não há perdão. – ela disse, não me
encarando.

– Claro que há mãe, tudo na vida há perdão – ou quase tudo...


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– Não Bella, pare de ser compreensiva quando não mereço! Eu deveria ter assumido o
papel de mãe e ter aceitado o namoro de vocês por mais que isso me deixasse com raiva. Mas
sabe que o erro não foi somente meu...

– Eu sei – a encarei – foi meu também, porque eu não devia ter escondido nada, achei
que fosse melhor... – ri sem jeito – não dizem que escondido é bem melhor? Eu queria provar
o quão bom esse escondido poderia ser. Perdoe­me mãe.

– Você sempre esteve perdoada. – sorri.

– A senhora também – a abracei.

– E para me redimir com você, eu estou mandando você voltar para o Edward
mocinha, eu sei que vocês ainda se gostam. Porque você não voltou à Forks somente por
mim... – piscou.

– Não quero falar sobre isso.

– E você não falará, alias, não é para mim que você tem que dizer alguma coisa.

POV EDWARD

– Elizah isso vai dar merda – a alertei.

– Você a quer de volta ou não?

– É lógico, mas ela vai querer matar nós dois.

– Dane­se.

– Ela vai querer me jogar pela a janela do escritório – ou melhor, ela poderia se jogar
da janela.

– Edward, para com isso! Você está muito frouxo, e anda se arrume logo – foi minha
irmã que disse jogando minhas roupas em mim. – E você seguirá com o plano.

– Ok, Ok. Mas isso vai dar merda – eu conhecia a minha criança e sei que ela poderia
ser maníaca quando quisesse.

POV Bella

Quando descemos a casa já estava toda arrumada e vazia, que bom!

– Tem um carro nos esperando lá fora, está pronta? – perguntei.

– Não, mas vamos. – saímos de casa, e dei uma rápida olhada no quintal onde seria a
realização da festa. Estava tudo maravilhoso, havia uns arcos na entrada por onde os noivos
passariam, uma mesa enorme cheia de comes e bebes, uma pista no meio e mesas aos redores
e sem contar as flores que haviam em toda a parte.

O motorista saiu do carro e abriu a porta de trás para mamãe, ela entrou e eu em
seguida, quando ele fechou a porta.

– Tudo bem, eu estou calma. Eu estou calma. – mamãe repetia.

Depois eu que sou paranoica.


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O carro foi parado em frente à igreja, e mamãe segurou minha mão.

– Vai dar tudo certo mãe, acalme­se.

– Obrigada por estar aqui comigo, Bella.

Sorri em resposta, o motorista abriu a porta e mamãe saiu.

Pelo o que percebi, mamãe entraria sozinha. Ela se arrumou toda antes das portas
serem abertas, passei rápida pela um brecha e sentei próximo a Nicke no final.

Marcha Nupcial iniciou, quando mamãe deu o primeiro passo ao entrar na grande
igreja. Olhei para o altar e vi meu novo padrasto em pé, sorrindo.

– É um Fraque? – sussurrei à Nicke.

– Isso aí... ­ eu me referia à roupa que Luiz usava que era composta por paletó com a
parte de trás mais longa, cinza chumbo, colete cinza claro, calça risca de giz e gravata cinza
acompanhado de cravo, ou ainda, plastron de seda.

Ele estava bonito, mas não era meu tipo e mesmo que fosse eu manteria distancia. Ri
do pensamento.

Procurei por onde minha vista alcançava, um cara de cabelos cor­de­cobre, mas não o
achei. Achei que ele fosse vir, mas estava enganada.

– Ele não vem. – disse­me Nicke.

Bufei desanimada, mas não respondi. E tentei prestar atenção no casório.

Mas a única coisa que vi, foi todos os convidados se levantando.

– Já acabou? – perguntei a Nicke.

– Está no mundo da lua amiga? – sorri amarelo e levantei­me do banco, seguindo


Nicke e Jensen, eu ainda não havia visto Alice, Jazz, Emm e Elizah. E sim, estava
acontecendo alguma coisa.

Pegamos um táxi em direção à minha antiga casa, quando chegamos os convidados já


estavam espalhados pelos os cantos.

– Vou pegar algo para beber, vocês querem? – perguntei a eles.

– Não, valeu – disseram eles e foram para uma mesa.

Fui até a mesa principal e peguei um dos copos de vinho e fiquei olhando a
movimentação, quando Edward aparece em minha frente com um sorriso enorme.

OMG, ele não estaria me chamando para dançar não né? Ele não poderia fazer isso, ou
poderia? Dane­se, eu ia dançar e acabou.

Caminhei ao seu lado com as pernas bambas, Edward nos posicionou ao meio da
pista. Roubando minha mão e colocando em sua cintura e a outra segurando firmemente sua
mão. Bailamos ao ritmo da musica, eu o encarando diretamente, sem nenhuma vez desviar o
olhar. Eu não sabia o que estava fazendo e nem se era o certo, mas...

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Pela a primeira vez em quatro anos, eu consegui esquecer­se de tudo. Esquecer­se de


onde estava, quem nos olhava e até meu nome. Eu só via a pessoa maravilhosa que me guiava
pela a pista. Seria nossa última dança.

– Temos que conversar – ele disse, enquanto me girava pela a pista.

– Não, não temos – ele puxou­me de volta, coloquei minha mão em seu peito.

– Sim, você sabe que temos.

– Não conversarei com você. – o soltei.

– Porque se faz de difícil?

– Não enche – afastei­me dele e fui até as meninas, não sei o que eu fiz! Eu vim aqui
para tentar concertar tudo, mas parece que atrapalhei tudo.

Passei pela a Elizah e ela me segurou pelo o braço e o Emmett pelo o outro.

– Vem com a gente – e começaram a me guiar para dentro da casa, puxando­me com
força.

– O que está acontecendo?

– Nada – sorriu Emmett.

– O que vocês estão aprontando? Larguem­me. – mas era ignorada.

Entramos em minha antiga casa com eles me puxando. Por mais que eu berrasse, eles
não me soltavam, vi Jasper na porta do escritório e Elizah fez o sinal para ele.

– Entre. – eles me empurraram, quando a porta foi aberta e ouvi­os passarem a chave.

– ELIZAH, ABRE A PORTA AGORA – eu batia com força enquanto gritava e só


ouvia o riso alto dela.

– NEM PENSAR, VOCE SÓ SAI DAÍ QUANDO EU QUISER E AFASTE­SE DA


PORTA. – gemi.

Eu daria um jeito de sair daqui, nem que tivesse que pular a janela. Mas eu sairia. Foi
quando a porta foi aberta novamente e empurraram Edward para dentro.

– O que você está armando? – olhei acusadora para ele.

– Eu nada, sua amiga que é doida. – ele disse tentando abrir a porta – Está trancada.

– Dê seu jeito e abra porque não quero ficar aqui. – Edward ficou forçando a porta
para abrir, mas não funcionou.

– Estamos presos. ­ ele disse o que já era óbvio.

– Sério? Nem percebi. Eu não quero ficar trancada aqui dentro. – falei, mas ele não
respondeu.

Ficamos nós dois um olhando para a cara do outro sem dizer absolutamente nada.

– Porque faz isso? Achei que me amasse – perguntou­me


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Não respondi, mas meu corpo todo gritava... Gritava por ele.

– Sabe Bella, eu queria poder parar o tempo. Eu queria que nada nunca tivesse
acontecido, mas eu também queria que nada nunca tivesse mudado. O meu passado é
incompleto, vários pedaços que nunca formam nada. Eu me perco em mim mesmo, com os
sonhos esquecidos, as promessas não cumpridas e as palavras que nunca foram ditas. Eu não
queria que fosse assim. Eu nunca pedi pra me apaixonar. O mundo conspira ao seu favor. E o
destino conspira contra o meu desejo. Tantas palavras, que não tem mais sentido. Amor já é
uma palavra sem emoção. E tudo que restou, foram pedaços de uma vida, de um passado.
Lembranças turvas e falhas, borradas por lágrimas que nunca secaram. Porque não havia
ninguém ali para secá­las. Cada vez mais só. Quem eu sou, odeia o que eu me tornei. Eu não
sei mais quem eu sou, não sei mais o que serei, nem o que um dia eu fui. Não sei ao certo o
que eu quero. Não sei mais quem você é, não sei o que eu signifiquei e significo pra você.
Então, eu paro e me pergunto estou empatando a sua vida?

– Está! ­ respondi rapidamente sem pensar ­ Não, ou... Eu não sei ­ minha respiração
estava ofegante, como se eu estivesse corrido uma maratona inteira e o coração acelerado. –
Está percebendo? Você me deixa confusa ­ acusei.

– Quando lhe conheci você já era assim, então não venha me culpar ­ brincou.

Sentei em cima da mesa do escritório o olhando. Era agora que tínhamos que colocar
tudo a limpo MESMO e eu temia por essa conversa, e se não fosse coisa boa? E se não
fossemos para ficarmos juntos? Tantas perguntas e nenhuma resposta.

– Antes de te conhecer, achei que eu fosse feliz. Eu tinha tudo o que sempre quis e
estava preste a conhecer mais, e aquilo importava. Mas depois? Vim entender o verdadeiro
significado da palavra felicidade e sei que não tenho mais, eu estava tão bem sem você. Eu
estava perfeita ou pelo menos quase. Tá bom, eu me sentia vazia e com vontade de ter alguém
ao meu lado, mas eu estava bem. E agora? Agora eu nem sei mais quem sou e tudo que venho
conseguindo não importa mais, sabe por quê? Porque não tenho a pessoa mais importante ao
meu lado. E fui tão tola que estou perdendo­a cada segundo que se passa... Eu estou me
sentindo invalida Edward; invalida por não ter força de atropelar meu orgulho e dizer com
todas as forças: Me perdoa e diz que ainda me ama? E que sou a pessoa mais importante de
sua vida!

Ele não dizia nada, apenas me olhava... Somente isso e já estava me deixando
incomodada, será que ele não poderia dizer alguma coisa? Ou pelo menos um: "cala a boca
Bella, porque você merece passar por tudo isso. Você merece sofrer o quanto sofri", mas não.
Ele não dizia nada.

– Isabella, você me deixa confuso, em um dia você me diz que não há mais como nós
dois existirmos e no outro, você diz que me ama. Agora sou eu que não consigo te
acompanhar... Se explique Bella, quer saber uma pergunta mais fácil: Você tem sentimentos,
Bella?

– Mas que droga, eu tenho ­ eu segurava as lágrimas com o resto de forças que tinha
meu corpo.

– Pelo o que?

– POR VOCÊ, EDWARD ­ gritei ­ Sempre foi por você e somente por você. Que
droga, no começo foi apenas um beijo escondido, mas foi o bastante para me levar aos céus,
fazer com que eu flutuasse nas mais altas nuvens e mais do que qualquer viajem, me fez
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perder o fôlego, começar a sonhar e perceber que agora eu te pertencia por inteiro, minha
alma, meu corpo, minha mente, e acima de tudo ou mais, meu coração. Que começou a bater
mais forte a partir daqueles instantes. Instantes que sempre revivo em meus pensamentos, na
ausência do seu calor, quando meu organismo começa a sentir falta do veneno viciante que se
esconde em teus lábios e o do toque suave dos seus lábios quando se encontram com os meus.
Será que você consegue entender o quão mal sua falta me faz? Sua ausência me machuca a
cada dia e a única cura que existe eu perdi, que era VOCÊ. ­ pausei, ele estava no mesmo
lugar que eu havia entrado, ele não havia mexido um músculo se quer ­ Você tem noção do
quanto eu te odeio também, Edward? Eu odeio o seu sorriso, seu cabelo bagunçado, o seu
jeito de falar com as pessoas. Odeio o modo como rouba minha respiração ao passar, como eu
não consigo encontrar palavras para explicar esse sentimento que me atormenta. Não tem o
menor sentido o que eu sinto por você, e por mais maluco que pareça, eu odeio o amor que
existe dentro de mim. E o mais irritante e inaceitável, é que mesmo eu odiando tudo em você,
é eu não conseguir te odiar nem um pouco, nem por um segundo. Porque eu odeio a vida sem
você. ­ eu jorrava as palavras sem respirar, era como se uma pequena pausa fizesse uma
enorme merda em meu discurso, eu precisava colocar tudo para fora, o mais rápido que
conseguia.

Ficamos longos minutos em silêncio, eu estava pronta para gritar para abrirem a porta,
caso isso não revolvesse eu pularia a janela, eu já não tinha mais nada a perder. Aliás, a
pessoa que eu tinha eu já havia perdido.

Foi no momento que notei Edward dar um passo em minha direção, sem nenhuma
expressão no rosto e colocar as mãos em cada lado de minha coxa, ficando entre minhas
pernas.

Ele distribuiu rápidos beijos em minha bochecha, indo em direção ao meu ouvido.
Fechei meus olhos, aproveitando.

– Eu te amo desse jeito, sem jeito. Talvez eu tenha uma forma totalmente diferente de
expressar o meu amor. Eu não te ver sempre, eu quero que a saudade invada nossos corações
para quando matarmos essa saudade seja inteiramente intenso. Eu não digo que te amo toda
hora, mas digo na hora que você precisa ouvir. Não tenho ciúmes exagerado, de me expressar,
brigar ou gritar, tenho ciúmes calado, ciúmes silencioso que tomo providencia em sigilo. Eu
não quero te dar presentes todos os dias, eu quero mesmo é que o dia em que eu lhe der um
presente você jamais se esqueça. Eu geralmente não te procuro, eu deixo que você me
procure, para que possa notar minha falta. Posso estar na maior vontade de te ligar e falar um
"eu te amo", mais me controlo. Posso morrer de vontade de ir até a sua casa e dizer "passei
aqui só pra te dar um beijo", mais me aguento. Posso morrer de vontade de te chamar pra vir
almoçar aqui comigo "mas infelizmente ainda não posso". Pra você, e com você tenho mil
planos, mais tudo em seu devido lugar, em sua devida hora. A eternidade vai ser pouco pra
por todos os meus planos, todas minhas vontades, todos meus desejos, todas as minhas
curiosidades com você. Eu sei que sempre vou te amar, e sei que você também vai. O que
tivemos juntos não foi somente um lance, foi uma história. E que vai ficar eternamente
lembrada. Eu te amo, com a certeza que você pode ir, te amo com a certeza que irá voltar.
Nada e ninguém vai nos separar, tá escrito nas estrelas você nasceu pra mim, e eu nasci pra
você. Falem o que for, digam o que quiser, ao meu lado é o teu lugar, e pra sempre com você
eu quero estar. Desentendimentos, imprevisto só nós fizeram mais fortes ainda, isso tudo fez
que nós crescêssemos que nós amadurecêssemos e que nós nunca perdêssemos a vontade de
lutar. Eu sou apaixonado por você.

Será que meu corpo ainda havia lágrimas? Porque eu tinha certeza que não pararia
nunca mais de chorar, eu o amava e ele sabia. Melhor dizendo, todos sabiam.

Edward levou seu rosto para frente do meu, testa com testa e um sorriso enorme
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estampado no rosto.

– Demorei tanto pra encontrar a pessoa perfeita, que agora não consigo mais viver
sem ela. Simplesmente, penso que o amor que eu sinto por você é impossível de crescer, mas
eu sempre estou enganado. A cada dia ele aumenta, e fica mais forte, resistente, e eu, mas
louco por você! Quem quer que tenha dito que o amor é feito do equilíbrio, nunca teve
abstinência pela outra metade, então nunca teve a chance de amar de verdade! Você é tudo
para mim, e sempre foi, Isabella. E eu te amo tanto que posso parecer ser louco, mas é a mais
pura verdade.

Mergulhei minhas mãos em seu cabelo, roubando­lhe um selinho.

– Não importa se esteja parecendo um louco. Porque ser for assim, também serei uma.
­ ri.

– Eu te amo, minha Bella.

– Então grite ao mundo.

– Eu amo você! ­ ele sussurrou ao meu ouvido.

O afastei, o olhando nos olhos.

– Porque sussurrou ao meu ouvido?

– Simples! Porque você é o meu mundo ­ e o puxei para um beijo, repleto de


saudades, vontades, desejos e o melhor, amor.

Notas finais do capítulo


POSSO DIIIIIIIIIZER QUE MEU CORAÇÃO TÁ MEGA APERTADO COM O QUASE
ULTIMO CAPÍTULO? D:
Oh my Goood, o bom é que vocês ainda iram me aturar por mais DOIS DIAS! *­*
Eu não falarei sobre esse capítulo aqui, agora, porque eu quero falar sobre a história toda ao
final do bônus na quarta­feira.
Tenham um ótimo inicio de semana e nos vemos amanhã com o Epílogo.
Que Deus abençoe cada uma de vocês e Isabella Swan Cullen, muito, muito, muito obrigada
pela a linda recomendação. Estou sem palavras como todas que recebi e receberei (?) ♥ rs
Então se você gostou, deixe um comentário abaixo e nos vemos amanhã com o epílogo. Um
grande beijo e até.

(Cap. 52) Epílogo e bônus Reneé.


Um beijo escondido, uma conversa, segredos trocados, momentos de sinceridade, uma
amizade que sempre teve algo a mais, um sorriso com um pingo de desejo, uma lágrima
rolando apenas pelo medo de perdê­lo, um simples "eu te amo". Só disso que precisou para
começar minha história e era somente isso que eu queria para mim, Edward desde o começo
se mostrou que o amor não é só sofrimento – como eu achei que fosse – em um simples gesto,
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uma simples demonstração de afeto me colocou onde estou, em uma sala branca, com
pequenas flores ao meu redor e um buquê em minhas pernas, pensando em tudo que havia
acontecido nos últimos anos, tanto os de felicidades como os de sofrimentos. Havia uma coisa
que eu tinha aprendido com tudo isso, que nunca, nunca, e em hipótese nenhuma se apaixone
pelo seu padrasto, não importa o quão atraente e misterioso ele seja.

Mas se por algum acaso do destino, isso acontecer esteja pronta para sofrer o quanto
sofri; mas fiquem avisados, nem toda historia há seu final feliz. Mas por sorte, ou por grande
ironia do destino eu tive o meu, e eu sentia­me feliz novamente, eu me sentia completa.

Por mais que tempos atrás eu não acreditasse que as pessoas poderiam mudar. Até
achava que segunda chance não existia e que nunca sairia dessa escuridão sem fim.

Hoje, sim acredito que pessoas mudam ­ mesmo que seja muito pouco ­, e pra melhor.
Hoje, acredito em segunda chance e aprendi a realmente manter a fé e acreditar nas pessoas
que me amam de verdade. Hoje, tenho certeza de que só fica triste quem quer. E isso eu não
queria mais. Porque estava tudo nos eixos, tudo finalmente em seu devido lugar.

– Bella, já está tudo pronto – avisou­me Elizah, em seu vestido lilás claro.

Levantei­me do banco e a segui, em direção ao Dr. Luiz – ou melhor, meu padrasto –


ele estendeu o braço e eu o peguei. Enquanto as grandes portas da igreja eram abertas.

E foi quando eu o vi, de terno no altar, ao lado do meu amigo Emmett e Jasper,
sorrindo para mim. O cara pelo qual me apaixonei, pelo o que sofri e amei. Meu Edward,
esperando por mim.

Eu já poderia dizer, ele era meu e eu sua. Completamente um do outro para sempre.

O coração pode ser estranho, e nos fazer seguir a razão. Mas é ele que escolhe as
pessoas certas, e o meu estava no altar, suando frio e com ansiedade.

“Porque, pessoas que nasceram para ficarem juntas. No final sempre se encontram”.

FIM.

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[...]

BÔNUS: MEU QUERIDO PADRASTO.

POV RENEÉ SWAN.

Tudo na vida há suas consequências, às vezes o mundo desmorona por causa das
escolhas que tomamos. Alias tudo gira de acordo com as nossas escolhas e é assim que o
futuro acontece. E umas das escolhas que fiz foi colocar minha filha, minha única filha para
bem longe de mim, eu como mãe deveria te entendido. Já que pelo o mesmo jeito que ela se
apaixonou pelo o Edward, eu me apaixonei pelo o Charlie, está certo que não o roubei de
ninguém... Mas quando o amor bate não podemos fazer nada! Apenas aprecia­lo.

Talvez, as minhas atitudes desde o começo estivessem erradas em relação ao namoro dos dois,
eu deveria sim aceitar. Mas a raiva era tanta que eu não conseguia compreender, eu não sentia
raiva dos dois, eu sentia raiva de mim mesma. Raiva por várias coisas, mas era tanta que eu
acabei descontando em terceiros.

No dia que eu vi minha filha nua, em Milão no quarto de Edward. Eu não pensei em
nada, eu queria fazer coisas horríveis com ela, coisas das quais pensei e hoje me arrependo e
fico feliz por não ter colocando­as em ação. Mas o erro não foi somente meu, e sim dos dois
incompetentes porque eles deveriam ter vindo me contar, eu jamais escondi algo dos dois e
eles por sua vez fizeram isso comigo, mentiras são coisas que não admito.

Mas o.k, eu sei que o Edward havia me pedido a permissão para namorar com ela, e
eu deveria esta caduca porque o xinguei de varias coisas e o fiz promete coisas sem moral.

E aqui estava eu, depois de 04 anos da partida de Bella para o Brasil sentada em frente
a mesa da cozinha com o envelope, papel de carta e a caneta sobre a mesa, eu não fazia a
mínima ideia de como começar minha pequena carta, meus planos eram: Escreve algo
pequeno que explicasse tudo que estava dentro de mim e explicasse o quanto arrependida eu
estava.

Iniciei com “minha filhota”, e assim fui ate o final deixando o dia do meu casamento com o
Luiz, ele apareceu como uma luz em minha vida de trevas, eu estava literalmente vivendo no
escuro, e ele me salvou e me mostrou o verdadeiro significado da palavra Familia, a qual eu
não sabia mais dizer.
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Finalizei a carta e a deixei no correio, foi complicado consegui o endereço de Bella, antes de
tudo eu tive que ouvi vários sermões de Elizah, e por sorte consegui esbarrar com a Alice
depois de alguns dias e ela abriu a boca dizendo onde Edward estava morando, no começo ele
não queria me receber, mas cedeu, e eu tive a oportunidade de perdi minhas desculpas e ele
por sua parte as aceitou. O que serei eternamente grata.

Depois de alguns dias, esperando a resposta da carta que mandei a Bella meu
desanimo começou a tomar conta de mim, ela jamais me responderia. Todos poderiam me
perdoa, mas a pessoa da qual eu mais queria o perdão, não fez.

Foi no dia do meu casamento, quando eu estava saboreando o cheiro maravilhoso do perfume
que ganhei, que vi minhas afirmativas estar erradas. Foi somente um: – “Renée, posso
entrar?” – uma frase envergonhada, vinda da porta. Era a voz que eu queria ouvi durante
todos esses anos e era a voz que eu ouvia desde que a tive. Era a minha filha, eu sabia que era.
Foi quando me virei e vi minha pequena na porta, ela não era mais adolescente de antes e sim
uma mulher formada. E estava linda, com os traços do rosto mais mulher, mas no fundo era a
minha garotinha de sempre.

A minha garotinha que me faria rir de quando caia, ou de quanto me deixava preocupada
quando não voltava da aula no horário de sempre e a garotinha que me emocionava nas peças
teatrais da escola, e era a mesma garotinha que estava na minha frente com um olhar brilhante
e as mãos levemente tremidas.

E a mesma garotinha que agora estava passando por grandes dificuldades no casamento,
dificuldades que muitas vezes ela chegava aqui em casa e caia em desespero. Nada comparado
ao Edward, que sempre lhe dizia que os dois passariam pelo o que quer que fosse juntos. Mas
Bella sempre foi idêntica a mim, teimosia era uns de nossos defeitos.

Bella estava tendo dificuldade para engravidar, coisa que ela sempre quis junto com Edward.
Os sonhos dos dois depois do casamento era construírem uma família, mas por culpa do
estupro e por não ter ido ao medico enquanto era jovem para ver se tinha algo de errado, agora
ela pagava as consequências, ser vó agora era um sonho distante... Assim como os deles de
serem pais. Mas como eu sempre dizia a ela: “eles encontrariam uma solução, assim como
encontraram para ficarem juntos quando não aprovei.”

Mas fora isso, minha vida ao lado do meu doutor estava ótima, a vida da minha filha estava
caminhando apesar das dificuldades, mas estava bem e assim como as das outras amigas dela.
E sem contar que nós duas descobrimos que seu ex­peguete James alguma­coisa havia
finalmente assumido sua sexualidade, o carinha era homossexual. É o mundo da varias voltas!

Mas além de tudo isso, eu aprendi que família é uma só e temos que dar valor, e além de tudo
ter cuidado com o tempo, pois esse é o nosso maior inimigo, por isso devemos andar de
acordo com os passos dele e curti a vida. Principalmente, dar valor as pessoas, elas são
preciosas. Ainda mais, se essas pessoas forem sua família. Ou seja, sua única filha.

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[...]

Nota da Beta:
Meninas lindas e perfeitonas *­* Amei ter postado por uns dias aqui pra vcs, ter respondido os
comentários e ter sido mt bem recebida, rachava de rir com algumas meninas revoltadas rs >

Não acompanhei essa fic até o final da primeira vez. Mas quando li o final dessa vez
eu fiquei meia hora:
Awwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwn.

A cada capitulo eu queria bater em uma pessoa diferente, mas né, faz parte. KK Fico
feliz por cada leitora que gostou da historia, faz minha amiga feliz e me faz feliz. Não deixe
de nos amar, estaremos aqui no mesmo horário, nessa mesma emissora, em My Virtual
Girlfriend.

“Porque, pessoas que nasceram para ficarem juntas. No final sempre se encontram”.

Tracy Sanchez.

Nota da Autora:
19/03/2013 e aqui estou terminou essa estória pela a segunda vez em um site onde eu havia
começado, mas por problemas tive que abandona­la e postar em outro local e quando lá deu
problema e eu perdi tudo, tudo mesmo, já havia muitos capítulos muito bem betados, enfim,
mas uma amiga a Naathm (nome dela aqui no Nyah) me encheu tanto por dois anos
praticamente por querer ler essa estória, já que minha ideia era beta­lá toda e transforma­la em
PDF, assim eu poderia posta­la no 4shared e colocar o link em minha comunidade do Orkut,
para ficar mais pratico para todas as meninas que a lesse, mas tudo veio ao contrário durante
isso, meu computador fora vendido e minhas fanfics estavam todas lá e isso desanima
qualquer uma, não é?

Mas bem, essa estória não é a minha mais importante, não a qual eu tenho uma paixão
avançaladora não, ela é bem querida, porque acho que pela a primeira vez eu soube descrever
cada sentimento de todos os personagens, consegui deixar um espaço a todos ou não?

Peço mil desculpas se de algum modo eu ofendi alguma menina daqui, se a tratei mal ou seus
derivados, porque nunca foi de propósito e peço ainda mais se o final não foi como vocês
esperavam, mas era o final que sempre esteve na minha cabeça desde a primeira vez que
escrevi o prologo, era assim que aconteceria.

Após as desculpas, agora os agradecimentos, agradeço a cada leitora que aparecia aqui todos
os dias e olha, que eu sei quais são e as que comentaram apenas no primeiro capítulo e
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sumiram e/ou as que favoritaram e nunca apareceram por aqui eu não tenho nada a dizer.

Minhas meninas, torço para que essa história tenha sido boa nesses pouco tempos que ficamos
juntas e uma novidade: Eu não escrevo mais a dois anos e vocês me deram vontade de tirar
um projeto e começar a explora­lo, vocês me deram força de vontade de voltar a esse mundo
da escrita, eu apenas não sei se será uma estória Beward ou Original, então, qual seria a
preferencia de vocês? Risos.

E gostaria de saber, se quando eu for posta­las, eu posso divulgar em suas mensagens privadas
ou vocês não querem? Quem quiser ser avisada quando eu for posta­la, pelo menos para
darem uma olhada, deixe avisando abaixo, por favor. >

Bem, chega, porque eu já não sei o que dizer, só tenho a agradecer mesmo a cada uma de
vocês pela a paciência. Então me despeço aqui de Meu Querido Padrasto e de vocês, pelo
menos de algumas já que outras leem My Virtual Girlfriend e nos encontramos por lá.

Um grande beijo, até a próxima.


Charbelle Katherine Jaymes.

Todas as histórias são de responsabilidade de seus respectivos autores. Não nos


responsabilizamos pelo material postado.
História arquivada em
http://fanfiction.com.br/historia/325454/Meu_Querido_Padrasto/

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