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P O S T I LA DE

Farmacologia e
farmacoterapia
Gleysiele Evangelista C. de S
Nichole Carvalho Nascimento

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farmacologia
INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Conceitos Efeito local
Princípio ativo Efeito sistêmico
Droga Vias e significado
Fármaco Vantagens e desvantagens
Medicamento Via parenteral
Remédio
Placebo
Dose ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Posologia
Formas farmacêuticas Regras gerais
Evento adverso 13 certos
Reação adversa a medicamentos (RAM)
Efeito adverso
Efeito colateral FARMACOCINÉTICA
Medicamento de uso contínuo
Medicamento fitoterápico Absorção
Distribuição
Metabolismo
Excreção

TIPOS DE MEDICAMENTOS
Medicamento de referência
FARMACODINÂMICA
Medicamento similar Local de ação
Medicamento genérico Mecanismo de ação
Efeito terapêutico
Agonista
Antagonista
FORMAS FARMACÊUTICAS Antagonista químico
Sólidas Antagonista funcional
Cápsula Antagonista competidor de espaço
Comprimido Antagonista alostérico
Drágea
Granulado
Óvulo
Pastilha
SISTEMA NERVOSO
Pílula Sistema nervoso periférico
Pó Sistema nervoso autônomo
Supositório Neurônios do SNA
Semi-sólidas Neurotransmissores do SNA
Pomada Receptores do SNA
Pasta Fármacos que atuam no SNA
Creme Adrenérgicos
Gel Betabloqueadores
Ungento Colinérgicos
Líquidas Anticolinérgicos
Solução Sistema nervoso central
Suspensão Neurotransmissores do SNC
Xarope Tipos de neurotransmissores
Elixir Fármacos que atuam no SNC
Emulsão Ampola Antidepressivos
Gasosas Ansiolíticos
Aerossol Sedativos e hipnóticos

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Anestésicos locais
Anestésicos gerais
ANTI-INFLAMATÓRIOS
Analgésicos opioides COX-1
COX-2
AINES
SISTEMA RESPIRATÓRIO AIES
Glicocorticóides
Broncodilatadores
Mineralocorticóides
Expectorantes

SISTEMA RENAL DIABETES


Rins Insulina
Néfrons Insulina de ação ultra-rápida
Diuréticos Insulina de ação rápida
Inibidores da anidrase carbônica Insulina de ação intermediária
Diuréticos de alça Insulina de ação lenta
Tiazídicos Aplicação da insulina
Poupadores de potássio Antidiabéticos
Osmóticos Sulfonilureias
Antagonistas da vasopressina Biguanidas
Metiglinidas
Inibidores de alfa-glicosidase
Tiazolidinedionas
SISTEMA DIGESTÓRIO Inibidores de DPP-IV
Antieméticos Incretinomiméticos
Antagonistas muscarínicos
Antagonistas dos receptores H1
Antagonistas dos receptores 5HT3
Antagonistas dos receptores D2 CARRINHO DE EMERGÊNCIA
Antissecretores
Antagonistas do H2 1º gaveta
Inibidores da bomba de prótons 2º gaveta
Anticolinérgicos 3º gaveta
Análogos da prostaglandina 4º gaveta
Laxativos Cuidados com o carrinho
Formadores de bolo fecal
Osmóticos
Emolientes fecais ANTIBACTERIANOS
Classificação
Origem
SISTEMA CARDIOVASCULAR Efeito
Penicilinas
Anti-hipertensivos
Aminopenicilinas
Diuréticos
Cefalosporinas
Inibidores da enzima conversora da angiotensina
1º geração
Bloqueadores do canal de cálcio
2º geração
Bloqueadores do receptor da angiotensina II
3º geração
Betabloqueadores
4º geração
Vasodilatadores diretos
Carbapenêmicos
Digitálicos
Aminoglicosídios
Antiarrítmicos
Macrolídeos
Quinolonas
Tetraciclinas
Betalactâmicos

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ANTIPARASITÁRIOS

ANTIFÚNGICOS
Azóis
Inibidor da mitose dos fungos
Inibidores da estabilidade da membrana dos fungos

farmacoterapia
INTRODUÇÃO À FARMACOTERAPIA
Farmacoterapia
Apresentação farmacêutica
Origem dos medicamentos
Conceitos importantes
Ação dos medicamentos
Materiais de trabalho

CÁLCULO DE MEDICAMENTOS
Conceito
Regra de três
Cálculo de administração

TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÃO
Conceito
Diluição
Cálculo de transformação

CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
Cálculo de gotejamento

PRINCIPAIS SIGLAS E ABREVIATURAS


Introdução
Siglas e abreviaturas

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farmacologia INTRODUÇÃO À

A farmacologia é uma ciência e seu estudo pode Remédio


ser usado com finalidade: Todos os recursos usados para curar ou aliviar
doenças, sintomas, desconfortos e mal-estar.
Terapêutica: quando destinada para a cura
e/ou controle de doenças e para o alívio de
sintomas; Todo fármaco é uma droga, mas nem toda droga é um
Preventiva: quando destinada para a fármaco.
prevenção de doenças. Ex: vacinas;
Todo medicamento é remédio, mas nem todo remédio
Diagnóstica: quando se utiliza contrastes em
é medicamento.
exames.

Conceitos Placebo
Substância que não contém ingredientes ativos,
Princípio ativo feito para ter gosto e aparência idêntica da
Substância química principal responsável pela droga real a ser estudada.
ação farmacológica e terapêutica do
medicamento. Dose
Pode ter mais de um princípio ativo em um Quantidade de fármaco capaz de provocar
mesmo medicamento. alterações no organismo.

Droga Posologia
Qualquer substância animal, vegetal ou mineral Estudo da quantidade de medicamento (dosagem)
que cause alguma alteração no funcionamento do que o paciente deve tomar a cada vez e o
organismo por ações químicas. intervalo entre uma dose e outra.

Formas farmacêuticas
Fármaco
Forma de apresentação do medicamento, em
Qualquer substância animal, vegetal ou mineral
comprimidos, cápsulas, xaropes etc.
que cause alguma alteração no funcionamento do
organismo por ações químicas.
Evento adverso
Quando essas substâncias causam: É um evento desfavorável que ocorre durante ou
Efeitos benéficos: são chamadas de fármacos; após o uso de medicamentos ou outra
Efeitos maléficos: são chamados de agentes intervenção.
tóxicos. O medicamento ou a intervenção não
necessariamente tem relação causal com o
Medicamento evento.
São produtos especiais elaborados com a
finalidade de diagnosticar, prevenir, curar Reação adversa a medicamento (RAM)
doenças ou aliviar seus sintomas. São produzidos Qualquer resposta prejudicial ou indesejável e
com rigoroso controle técnico para atender às não intencional que ocorre com medicamentos em
especificações determinadas pela Anvisa. doses terapêuticas.

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Efeito adverso
Efeito prejudicial ou indesejável que ocorre
durante ou após uma intervenção ou o uso de um
medicamento, em que há possibilidade razoável
de relação causal entre o tratamento.

Efeito colateral
É um efeito não pretendido (adverso ou
benéfico) causado por medicamento utilizado em
doses terapêuticas.

Medicamento de uso contínuo


Utilizado continuamente no tratamento de
doenças crônicas.

Medicamento fitoterápico
Possui vegetais como matéria-prima.

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Medicamentos TIPOS DE

Medicamento de referência
Têm sua eficácia e segurança cientificamente
comprovadas pela ANVISA.

Medicamento similar
Contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos,
concentração, forma farmacêutica, via de
administração, posologia e indicação terapêutica
do medicamento de referência, podendo diferir
somente em: tamanho e forma do produto, prazo
de validade, embalagem, rotulagem, excipientes
e veículo, devendo sempre ser identificado por
nome comercial ou marca.

Medicamento genérico
Possui a mesma substância ativa, forma
farmacêutica, dosagem e com a mesma indicação
farmacológica que o medicamento de referência,
mas sem apresentar nome comercial.

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farmacêuticas FORMAS

sólidas Semi-sólidas líquidas gasosas

Comprimido Pomada Ampola Aerossol


Cápsula Creme Emulsão
Drágea Gel Solução
Pó Pasta Gota
Granulado Loção Xarope
Óvulo Ungento Suspensão
Pastilha Elixir
Pílula
Supositório

Drágea
sólidas
É um comprimido revestido por uma substância
Cápsula resistente à acidez gástrica.
É constituída de invólucro de gelatina com Tem como vantagem eliminar o odor e/ou sabor
medicamento internamente de forma sólida, desagradável, facilitar a deglutição e proteger o
semissólida ou líquida. medicamento da ação estomacal.
Tem como vantagem eliminar o sabor e/ou Geralmente utilizada em medicamentos de ação
odor desagradável do medicamento, facilitar intestinal.
a deglutição e a sua liberação.

Comprimido Granulado
Pequenos grãos para serem dissolvidos na água,
É formado pela compressão de princípios ativos
podem ser efervescentes ou não.
secos.
Após a diluição total, o medicamento fica líquido.
Pode apresentar vários formatos, como oval,
cilíndrico, redondo, entre outros.

Os comprimidos podem ser apresentados sob


diversas formas:

Comprimidos mastigáveis;
Comprimidos sublinguais;
Comprimidos efervescentes;
Comprimidos de revestimento entérico;
Comprimido de ação lenta ou prolongada.

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Óvulo Creme
Medicamento em formato oval, destinado à Emulsão semissólida contendo água e óleo.
aplicação vaginal. Apresenta boa penetração na pele
Em comparação com as pomadas, são menos
oleosos e se espalham facilmente. São mais
aplicadas para áreas extensas do corpo e
também em regiões com pelos.

Gel
Pastilha
É feito a base de água e não contém óleo.
Tem capacidade de se dissolver lentamente
Utilizado em regiões muito úmidas e também é
na boca.
utilizado para reduzir a oleosidade da pele.
Tem como vantagem a diversidade de
sabores, o que facilita o seu uso.
Ungento
Pílula Tem aparência de papa, é utilizado em áreas do
organismo que estejam doloridas ou inflamadas.
Medicamento em formato esférico,
Pode ser extraído de plantas, gordura de animais
submetido à compressão.
ou resíduos minerais.
Pode ou não ser revestido com substância
açucarada.
líquidas
Pó Solução
Tem 2 tipos: os solúveis em água e os não Líquida, límpida e homogênea. Possui um ou mais
solúveis. princípios ativos dissolvidos em um solvente
Pode ser misturado em alimentos para adequado ou numa mistura de solventes
disfarçar o sabor. miscíveis.

Supositório Suspensão
Tem formato cônico e é administrado por via Líquida de aparência turva ou leitosa com
retal. partículas sólidas e não solúveis, por isso
depositam-se no fundo do recipiente.

Xarope
Aquosa e de alta viscosidade. São usadas
principalmente para substâncias com sabor muito
desagradável e também para pacientes que têm
semi-sólidas dificuldade de ingerir comprimidos.

Pomada
Elixir
Consistência pastosa, oleosa e de fácil adesão ao
São preparações líquidas que contém álcool,
local de aplicação. Apresenta pouco penetração
açúcar, glicerol ou propilenoglicol.
na pele.
São menos viscosos e, devido à presença de
Pasta certa quantidade de álcool, são menos utilizadas
atualmente.
Possui uma grande quantidade de sólidos
insolúveis em sua composição. Tem efeito
protetor, oclusivo e secante na pele onde é
aplicada.

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Emulsão
Contém pequenas partículas de um líquido
dispersas em outro líquido. Geralmente, as
emulsões envolvem a dispersão de água em óleo.
É necessário agitar antes de administrar.

Ampola
Recipiente de plástico e/ou de vidro, utilizado
para acondicionar o medicamento líquido ou em
pó. É necessário aspirar o conteúdo com seringa
e agulha para administrar ao paciente.

gasosas
Aerossol
Medicamento em forma de partículas suspensas
em gás.

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via de
formas farmacêuticas
administração

Comprimido, cápsula, pastilhas, drágeas, pós


Via oral (boca) para reconstituição, gotas, xarope, solução
oral, suspensão.

Via sublingual (debaixo da língua) Comprimidos sublinguais

Via parenteral
Soluções e suspensões injetáveis
(injetável)

Via cutânea Soluções tópicas, pomadas, cremes, loção,


(pele) gel, adesivos.

Via nasal
Spray e gotas nasais
(nariz)

Via oftálmica
Colírios e pomadas oftálmicas
(olhos)

Via auricular Gotas auriculares ou otológicas e pomadas


(ouvidos) auriculares

Via pulmonar
Aerossol (bombinha)
(respiração/aspiração)

Via vaginal Comprimidos vaginais, cremes, pomadas,


(vagina) óvulos

Via retal
Supositórios e enemas
(ânus)

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Administração VIAS DE

Efeito local Efeito sistêmico


Medicamentos administrados no local de ação. Medicamentos que precisam ser absorvidos e
distribuídos pelo organismo até atingir o local
específico e exercer sua ação.

Vias significa

Medicamento é administrado pela boca.


Boca
Mais utilizado, seguro, fácil e econômico.
ORAL
Medicamento é administrado na boca,
Sublingual
debaixo da língua.

Intradérmica
Subcutânea
PARENTERAL Medicamentos injetáveis.
Intramuscular
Intravenosa

RESPIRATÓRIA, INALATÓRIA Medicamento é aspirado pelas fossas


OU PULMONAR nasais ou pela boca até os brônquios.

Ocular Medicamento aplicado sobre os olhos.

TÓPICA Otológica Medicamento aplicado no canal auditivo externo.

Medicamento Retal Medicamento aplicado no ânus.


aplicado na pele
e muscosas Vaginal Medicamento aplicado na vagina.

Intra-nasal Medicamento aplicado nas fossas nasais.

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oral

vantagens desvantagens

Sabor desagradável;
Facilidade de administração;
Incerteza de dosagem absorvida pelo
Baixo custo;
organismo;
Não invasivo.
Ação não imediata;

sublingual

vantagens desvantagens

Facilidade de administração; Número reduzido de medicamentos


Rapidez na absorção; disponíveis para administração;
Não invasivo; Utilizada apenas em pacientes
Baixo custo. conscientes.

retal

vantagens desvantagens

Absorção irregular e incompleta;


Rápida absorção. Irritação da mucosa retal;
Posição desconfortável para o paciente.

subcutânea

vantagens desvantagens

Absorção lenta e uniforme;


Efeito constante;
Pode causar lipodistrofia;
Fácil aplicação;
Permite autoaplicação.

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intramuscular

vantagens desvantagens

Permite infusão de pequenos volumes de


medicamento;
Ação mais rápida que por via oral;
Procedimento invasivo e dolorido;
Menor custo, comparando-se à via
Aplicações inadequadas podem causar
endovenosa.
lesões em músculos e nervos;
Podem aparecer hematomas.

intravenosa

vantagens desvantagens

Dor pela punção e irritação local


causada por alguns medicamentos;
Lesão no paciente em caso de falhas na
punção;
Absorção rápida; Risco de infecção;
Obtenção de resultados mais seguros; Após a administração, a medicação não
Via preferencial para infusão de poderá ser aspirada;
soluções hipertônicas, devido à Contraindicação para medicações
facilidade imediata de diluição no oleosas e de depósito;
sangue; Risco de promover flebites;
Aceita grandes volumes de soluções; Risco de transfixação da veia;
Maior precisão em determinar a dose Risco de hematoma por trauma de
desejada. punção;
Punção inadequada pode ocasionar
extravasamento de medicamento para o
espaço intersticial, desencadeando
lesões no paciente.

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VIA PARENTERAL

INTRADÉRMICA (ID)

INTRAVENOSA (IV) OU ENDOVENOSA (EV)

SUBCUTÂNEA (SC)

INTRAMUSCULAR (IM)

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medicamentos ADMINISTRAÇÃO DE

6. Via de administração certa - cheque se a


regras gerais
prescrição recomenda a vida de administração
Higienizar as mãos antes de preparar e adequada ao tipo de medicamento a ser
administrar o medicamento; administrado.
Fazer a desinfecção da bandeja antes do 7. Horário certo - prepare a medicação no
preparo e depois da administração do horário certo para ser administrado. Isso
medicamento; facilitará o controle maior sobre a concentração
Manter o local de preparo da medicação ideal no sangue do paciente do princípio ativo da
limpo e organizado; droga.
Anotar qualquer alteração após a 8. Compatibilidade certa - confira se a
administração (reações alérgicas, efeitos medicação a ser administrada é incompatível com
colaterais); outras medicações e se é compatível com
Não conversar durante o preparo do alimentos. Verifique também se a medicação é
medicamento; compatível com o quadro de saúde do paciente.
Em situações de dúvidas, não administrar o 9. Orientação certa - oriente o paciente sobre a
medicamento; medicação, possíveis efeitos colaterais,
Não administrar medicamento preparado por dosagem, indicação e possibilite ao paciente
outro profissional; abertura para tirar dúvidas.
Informar-se sobre as diversas drogas para 10. Direito de recusa - informe ao paciente que,
conhecer o cuidados específicos sobre se ele desejar, pode reusar a medicação.
administração, conservação e cuidados; 11. Registro certo - relate no prontuário as
Após administração, desprezar o material e seguintes informações: medicamento, dosagem,
organizar o ambiente. horário, via de administração, cancelamentos,
adiamentos, eventos adversos ou quaisquer outra
informação que julgar pertinente.
13 certos 12. Tempo de administração certo - cheque o
tempo de administração da droga (se são 4
1. Paciente certo - confira se o paciente é o
horas, 12 horas, 24 horas, etc).
certo, checando no prontuário, na pulseira de
13. Ação certa - refere-se a entender a ação do
identificação e no número do leito.
medicamento no corpo do paciente.
2. Medicamento certo - confira o nome do
medicamento, tempo de infusão no paciente e
se é necessário fazer a diluição.
3. Dosagem certa - confira a quantidade de
medicamento que deverá ser administrada
(dose única, múltiplas doses, dosagem
contínua).
4. Aspectos da medicação certa - confira se a
embalagem foi violada, se a medicação está
com aspecto correto (por exemplo, se o
líquido ou pó mudou de cor ou textura).
5. Prazo de validade - confira se a medicação
está vencida.

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farmacocinética
Descreve a ação do corpo sobre o fármaco. Metabolismo
É composta por 4 etapas: absorção, distribuição, Ocorre em grande parte no fígado, podendo
metabolismo e eliminação. acontecer o seguinte:
Inativar uma substância;
Facilitar a excreção, formando metabólitos
mais polares e mais hidrossolúveis de forma
Absorção a serem eliminados mais facilmente;
Ativar compostos originalmente inativos,
Passagem do fármaco do local de
alterando o seu perfil farmacocinético e
administração para a corrente sanguínea.
formando metabólitos ativos.

Distribuição O metabolismo de medicamentos também pode


O fármaco passa da corrente sanguínea para o ocorrer com menos frequência nos pulmões, rins
seu local de ação. e glândulas adrenais.

Consiste no caminho que o medicamento faz


depois de atravessar a barreira do epitélio do Excreção
intestino para a corrente sanguínea, podendo Consiste na eliminação do composto através de
estar na forma livre, ou ligado às proteínas várias estruturas, principalmente no rim, em que
plasmáticas, podendo depois atingir vários locais: a eliminação se faz pela urina. Além disso, os
Local de ação terapêutica, onde vai exercer o metabólitos também podem ser eliminados
efeito pretendido; através de outras estruturas como o intestino,
Reservatórios teciduais, onde vai ser através das fezes, o pulmão caso sejam voláteis,
acumulado sem exercer efeito terapêutico; e a pele através do suor, leite materno ou
Local de ação inesperada, onde vai exercer lágrimas.
uma ação indesejada, provocando efeitos
colaterais; Vários fatores podem interferir com a
Local onde são metabolizados, podendo farmacocinética como a idade, sexo, peso
aumentar a sua ação ou serem inativados; corporal, doenças e disfunção de certos órgãos
Locais onde são excretados. ou hábitos como fumar e beber álcool, por
exemplo.
Quando um medicamento se liga às proteínas
plasmáticas, não consegue atravessar a barreira
para atingir o tecido e exercer ação terapêutica,
por isso um medicamento que tenha alta
afinidade para estas proteínas, vai ter uma
menor distribuição e metabolismo. No entanto, o
tempo de permanência no organismo vai ser
maior, porque a substância ativa demora mais
tempo a chegar ao local de ação e a ser
eliminado.

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farmacodinâmica
Descreve a ação do fármaco sobre o corpo. ANTAGONISTA FUNCIONAL
Tem o efeito oposto ao do agonista.
local de ação
São os locais onde as substâncias endógenas (são ANTAGONISTA COMPETIDOR DE ESPAÇO
substâncias produzidas pelo organismo) ou Inibe a ação do agonista, usando o mesmo
exógenas (que é o caso dos medicamentos) receptor alvo.
interagem para produzir uma resposta
farmacológica. ANTAGONISTA ALOSTÉRICO (NÃO COMPETIDOR DE ESPAÇO)
Os principais alvos para a ação das substâncias Atua no receptor alvo do agonista, modificando a
ativas são os receptores onde se costumam ligar sua estrutura, consequentemente inibe ou
substâncias endógenas, canais iônicos, diminui o efeito do agonista.
transportadores, enzimas e proteínas
estruturais.

mecanismo de ação
É a interação química que uma determinada
substância ativa exerce com o receptor
produzindo uma resposta terapêutica.

efeito terapêutico
É o efeito benéfico e desejado que o
medicamento provoca no organismo quando
administrado

agonista
São substâncias químicas que se ligam aos
receptores e os ativa.

antagonista
São substâncias químicas que apresentam efeito
contrário ao do agonista. Usado para inibir o
efeito do agonista.

ANTAGONISTA QUÍMICO
Modifica a estrutura química de um agonista,
diminuindo ou inibindo a sua toxidade.

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sistema nervoso FARMACOS QUE ATUAM NO

sistema nervoso periférico (snp)


Dividido em: Neurônios do SNA
Sistema nervoso autônomo - involuntário.
Fibras mielinizadas.
Sistema nervoso sensorial e somático -
Saem do sistema nervoso central e se
voluntário. projetam para um gânglio autônomo, localizado
Pré-ganglionar fora do SNC.
Fazem sinapse com os neurônios pós-
Sistema nervoso autônomo ganglionares.

O sistema nervoso autônomo controla os


processos internos do corpo, como: pressão Fibras desmielinizadas.
arterial, frequência cardíaca, temperatura As fibras desse neurônio inervam os órgãos
efetores.
corporal, peso, digestão, metabolismo, equilíbrio Pós-ganglionar
hidroeletrolítico, sudorese, micção, evacuação,
resposta sexual e entre outros.

É dividido em:
Sistema nervoso simpático: produz e gasta Neurotransmissores do SNA
muita energia. “Mecanismo de luta e fuga”.
Em caso de estresse ou emergência, libera
noradrenalina e adrenalina, que são Norepinefrina
neurotransmissores essenciais para a tomada de ou Acetilcolina
decisão nessas situações. noradrenalina

Sistema nervoso parassimpático: poupa energia


(mais ativo a noite).
Mediado pela acetilcolina.

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Receptores do SNA Berotec (fenoterol)
Sistema simpático - receptores adrenérgicos. Broncodilatador.
Mecanismo de ação: Atua nos receptores B1 e
receptores α e β B2. Relaxa o músculo liso dos brônquios, por
adrenérgicos (α1, estimulação dos receptores B2 no pulmão.
α2, β1, β2 e β3)
Administração: Inalatória.
Efeito colateral: Taquicardia.
α1: excitação do SNC;
α2: inibição do SNC;
β1: excitação do SNC; Aminofilina
β2: inibição do SNC.
Broncodilatador.
Mecanismo de ação: Atua nos receptores B1 e
B2. Libera teofilina que relaxa a musculatura lisa
Sistema parassimpático - receptores colinérgicos. dos brônquios e estimula o fluxo respiratório.
Apresentação: Ampola de 10mL (240mg).
receptores
nicotínicos e Administração: Intravenosa.
muscarínicos
(M1, M2, M3, Efeito colateral: Taquicardia.
Nm e Nn)
Diluição: 80 a 100 mL de soro fisiológico (via
periférica).
M1: excitação do SNC;
M2: inibição do SNC;
M3: excitação do SNC; Adrenalina (epinefrina)
Nm: excitação do SNC
e fibras musculares;
Potente estimulador cardíaco.
Nn: excitação do SNC,
Mecanismo de ação: Atua nos receptores B1
dos gânglios e adrenal.
aumentando a força de contração cardíaca e
aumentando a frequência cardíaca. Age nos
receptores B2 causando broncodilatação,
vasodilatação e aumento do fluxo.
fármacos que atuam no sna
Apresentação: Ampola 1mg.
Indicações:
- Parada cardiorrespiratória;
Imitam os efeitos do sistema nervoso simpático - Insuficiência respiratória;
sobre determinados órgãos. - Alergia;
- Choque anafilático.
Classificados como: Administração: Subcutânea, intravenosa ou
inalatória.
Ação direta: atuam diretamente nos receptores
adrenérgicos. Diluição: Não precisa diluir.
Efeito colateral: Taquicardia.
Ação indireta: atuam liberando noradrenalina da
terminação nervosa.

Ação mista: atuam tanto liberando noradrenalina como


se ligando a receptores diretamente.

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Atrovent (ipratrópio)
Broncodilatador.
Oposto dos adrenérgicos, ou seja, inibem os
Mecanismo de ação: Atua inibindo o sistema
efeitos do sistema nervoso simpático, bloqueando
nervoso parassimpático. Age no pulmão, na
os receptores.
musculatura lisa dos brônquios, antagonizando a
acetilcolina e causando dilatação dos brônquios.
Também chamados de antiadrenérgicos.
Administração: Inalatória.
Atenolol Efeito colateral: Taquicardia.
Anti-hipertensivo.
Mecanismo de ação: Inibe o sistema nervoso Atropina
simpático. Atua bloqueando os receptores B1 do
Mecanismo de ação: Inibe o sistema nervoso
coração, diminuindo o ritmo cardíaco e a força
parassimpático. Inibe a acetilcolina de atuar no
de contração cardíaca. Atua bloqueando os
coração, no nódo sinusal, aumentando a
receptores B2 diminuindo a função pulmonar.
frequencia cardíaca.
Indicação: Utilizado para controlar frequência
Administração: Intravenosa (em bolus) ou
cardíaca e pressão arterial.
intramuscular. Administrada pura.
Indicação: Bradicardias em gerais.
Propanolol
Efeitos colaterais: Taquicardia.
Anti-hipertensivo.
Apresentação: Ampolas de 1ml a 2ml. Podem
Mecanismo de ação: Inibe o sistema nervoso
variar de 0,25mlg, 0,5mlg e 1mlg.
simpático. Atua bloqueando os receptores B1 do
coração, diminuindo o ritmo cardíaco e a força
de contração cardíaca. Atua bloqueando os
receptores B2 diminuindo a função pulmonar.
Indicação: Utilizado para controlar frequência
cardíaca e pressão arterial.

Fármacos que imitam os efeitos do sistema


nervoso parassimpático sobre determinados
órgãos.

Classificados como:

Ação direta: atuam diretamente nos receptores.

Ação indireta: atuam inibindo a ação da enzima


colinesterase, aumentando a acetilcolina nas sinapses
parassimpáticas..

Oposto dos colinérgicos, ou seja, inibem os


efeitos do sistema nervoso parassimpático.

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sistema nervoso central
Excitatórios
O SNC é basicamente formado pelo encéfalo
(que está localizado no interior da caixa
craniana) e pela medula espinhal (que está
localizada no interior da coluna vertebral). São responsáveis por provocar ações no corpo.
Estimulam o neurônio a disparar uma ação.
Tem como responsabilidade processar e
transmitir todas as informações dos impulsos
recebidos. É o local onde as decisões são
tomadas e ordens são geradas e enviadas para o Inibitórios
órgão efetor.

São responsáveis por inibir ações no corpo. Diminuem


as chances do neurônio agir.

Modulatórios

Afetam um maior número de neurônios ao mesmo


tempo, mas de maneira mais lenta.

Tipos de neurotransmissores
DOPAMINA
Tem efeito tanto excitatório quanto inibitório. A
forma que ela age depende do tipo de receptor
ao qual se liga.
É responsável pelo hormônio do crescimento e
desempenha um importante papel na coordenação
dos movimentos.

SEROTONINA
Tem efeito inibitório.
Neurotransmissores do SNC
Atua na regulação do humor, sono, temperatura
Os neurotransmissores são mensageiros químicos
corporal, percepção da dor e emoções.
que atuam estimulando ou inibindo uma
transmissão nervosa após ativação de um
Doses baixas de serotonina podem acabar em
receptor específico em outro neurônio.
uma diminuição da função do sistema imunológico
e pode ser a causa de vários distúrbios
São classificados de acordo com sua função:
emocionais, como depressão e problemas de
controle da raiva.

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GABA
Tricíclicos (ADTs)
É um dos principais neurotransmissores
Potentes inibidores da recaptação de serotonina (5-HT),
inibitórios. dopamina e norepinefrina.

Sua principal função é reduzir a excitação


São usados principalmente na depressão que não
neuronal em todo o sistema nervoso, minimizando responde aos antidepressivos de uso mais comum.
a atividade cerebral.
Bloqueiam os receptores muscarínicos, α2 e β
Assim como a serotonina, sua função está ligada adrenérgicos, H1, 5-HT1, 5-HT2 e dopaminérgicos.
ao humor e às emoções. Quando está
anormalmente baixo, pode levar à ansiedade. Exemplos de fármacos:
Imipramina
Desipramina
GLUTAMATO Amitriptilina
Doxepina
Principal neurotransmissor excitatório. Nortriptilina
Protriptilina
Clomipramina
A neurotransmissão inadequada do glutamato Trimipramina
pode contribuir para o desenvolvimento de
epilepsia e distúrbios cognitivos e afetivos. Indicações (além do transtorno depressivo):
Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC);
Transtorno de ansiedade generalizada (TAG);
Transtorno de pânico com agorafobia;
EPINEFRINA Dor neuropática;
Enurese noturna (perda involuntária de urina durante
É um neurotransmissor excitatório.
o sono);
Também conhecida como adrenalina. Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT);
TDAH;
Transtorno de terror noturno;
Prepara o corpo para uma reação de luta ou fuga.
Outros.
A liberação de epinefrina aumenta a frequência
cardíaca, a pressão arterial e a produção de Efeitos colaterais:
glicose no fígado. Efeitos anticolinérgicos: boca seca, constipação,
visão turva, retenção urinária;
Efeitos cardíacos: taquicardia, achatamento das
ondas T, prolongamento dos intervalos QT e
ACETILCOLINA depressão dos segmentos ST na gravação
eletrocardiográfica;
É um neurotransmissor excitatório.
Hipotensão ortostática (pode resultar em quedas e
Sua principal função é estimular os movimentos lesões);
Sedação (devido ao efeito anticolinérgico e anti-
musculares.
histamínico);
Efeitos neurológicos: podem ocorrer tremores sutis
e rápidos e também espasmos mioclônicos e tremores
fármacos que atuam no snc da língua e extremidades superiores;
Os fármacos com ação no sistema nervoso Ganho de peso.

central têm grande importância no tratamento


de diversos distúrbios psiquiátricos (depressão,
ansiedade, esquizofrenia, etc).

Os ADTs não devem ser tomados junto com inibidores


seletivos de recaptação da serotonina (ISRS),
fenotiazina e alguns antiarrítmicos. Porque pode
acontecer uma competição pela enzima CYP 2D6, o que
São indicados para o tratamento da depressão.
pode fazer com que se elevem os níveis séricos do
Mecanismo de ação: aumentar a antidepressivo tricíclico.

biodisponibilidade de neurotransmissores na
fenda sináptica.
São classificados como:
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Inibidores seletivos da recaptação de serotonina Moduladores dos receptores 5-HT2
Apresentam menor custo e menos risco de efeitos Atuam como antagonistas do receptor 5-HT2,
colaterais. aumentando a disponibilidade de serotonina.

Inibem seletivamente a recaptação de serotonina, Bloqueiam os receptores α-adrenérgicos, receptores H1


aumentando a concentração de serotonina na fenda da histamina (o que pode causar sedação) e outros
sináptica. receptores.

Baixo risco de toxicidade, caso sejam ingeridos em altas Efeitos adversos:


doses. Sonolência
Sedação excessiva
Efeitos colaterais: Aumento de apetite
Náuseas Aumento de peso
Anorexia Depressão da medula óssea
Insônia Hipotensão ortostática
Perda da libido Edema
Frigidez Tremores
Tremores
Cefaleia Exemplos de fármacos:
Agitação Trazodona
Nefazodon
Exemplos de fármacos: Vortioxetina
Fluoxetina
Sertralina
Citalopram
Paroxetina
Fluvoxamina Inibidores da monoaminoxidase (IMAOs)
Escitalopram.
Por possuírem diversas interações medicamentosas e
alimentares graves, são drogas reservadas para
situações específicas.

Indicações:
Bulimia nervosa
Inibidores da captação de serotonina-norepinefrina
Transtorno de pânico
São fármacos que atuam na inibição da recaptação de Transtorno de ansiedade social
serotonina-norepinefrina (IRSN, ou duais). Transtorno depressivo persistente refratário a
outros regimes farmacoterápicos
É contraindicada para pacientes com insuficiência Depressão maior unipolar e bipolar que não responde
hepática. a vários regimes de farmacoterapia
Doença de Parkinson
Efeitos adversos:
Cefaleia Efeitos adversos:
Insônia Hipotensão (comum)
Disfunção sexual Tremores
Boca seca Excitação
Tontura Mioclonia
Sudorese Insônia
Perda de apetite Convulsões
Boca seca
Exemplos de fármacos: Visão embaçada
Venlafaxina Retenção urinária
Desvenlafaxina Constipação
Duloxetina
Levomilnaciprana Exemplos de fármacos:
Milnaciprana Fenelzina
Isocarboxazida
Tranilcipromina
Selegilina
Moclobemida

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Lorazepam
Tranquilizante; ansiolítico.
Depressor do SNC.
Indicação:
Usados no tratamento da ansiedade, com o Ansiedade
objetivo de reduzir sintomas e/ou intensidades Insônia
das crises.

Muitos fármacos ansiolíticos causam sedação, Alprazolam


por isso, eles também podem ser usados
Tranquilizante; ansiolítico.
clinicamente como hipnóticos (indutores do
sono).
Indicação:
Ansiedade
Síndrome do pânico
Benzodiazepínicos
Atuam potencializando a ligação do GABA
(neurotransmissor inibitório) aos receptores Bromazepam
GABA, resultando na inibição do SNC.
Tranquilizante; ansiolítico.
Fármacos mais usados primariamente no
tratamento da ansiedade. Indicação:
Ansiedade
Propriedades farmacológicas: Agitação
Sedativo Insônia
Hipnótico
Ansiolítico
Relaxante muscular Cloxazolam
Amnésia Tranquilizante; ansiolítico.
Anticonvulsivante (aumento do limiar
convulsivo). Indicação:
Ansiedade
O uso contínuo causa: tolerância e dependência.

Diazepam
É um antagonista dos benzodiazepínicos, portanto
Tranquilizante; ansiolítico; anticonvulsivante. quando ocorre o uso indevido, em elevadas doses,
permite reverter o quadro.
Indicação:
Ansiedade Também é utilizado para retirar a sedação em
Crise convulsiva cirurgias.
Estado epiléptico
Sedação antes de exames e procedimentos
médicos.

Clonazepam
Antiepiléptico; anticonvulsivante.

Indicação:
Crise epiléptica
Síndrome do pânico (em adultos)
Ansiedade
Transtornos de humor

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Agonistas de receptores 5-HT 1A Agonista β-Adrenorreceptores
Fármacos usados primariamente no tratamento Propanolol.
da ansiedade.
Usado para tratar algumas formas de ansiedade,
interferindo no componente físico (sudação,
Buspirona.
tremor, taquicardia, etc).

Pode ser usado de forma contínua, por um longo


período de tempo. Precisa de um período de
tempo para manifestar seus efeitos
terapêuticos.
São utilizados para insônia, procedimentos
Não tem afinidade por receptores médicos que necessitam de sedação (e.g.
benzodiazepínicos. cirurgias, endoscopia digestiva alta, colonoscopia)
e para agitação psicomotora (APM).
Mecanismo de ação: as moléculas do fármaco se
ligam aos receptores de serotonina 5-HT 1A. Os compostos sedativos são responsáveis pela
função de redução da ansiedade, causando efeito
Não causam dependência, tolerância e ansiolítico.
abstinência, sedação, perda da coordenação Os hipnóticos possuem um efeito de indução da
motora e nem amnésia. sonolência, assim, iniciando e mantendo o sono.

Podem causar: tontura, inquietação, cefaleia e Atuam nos receptores GABA (ácido gama-
náusea. aminobutírico), fazendo com que haja um
aumento do influxo de íons cloreto, causando,
assim, um efeito depressor do SNC.
Antiepilépticos
Usados no tratamento da ansiedade
generalizada.
Barbitúricos
Aumentam a duração da abertura dos canais de
Exemplos de fármacos: cloreto regulados pelo GABA, possibilitando um
Gabapentina influxo maior de íons cloreto para cada canal
Tiagabina ativado.
Levetiracetam
Podem ser utilizados como:
Pregabalina
Sedativos
Valprosto
Hipnóticos
Anticonvulsivantes
Antidepressivos
Anestésicos gerais
São efetivos no tratamento de:
Ansiedade generalizada Exemplos de fármacos:
Ansiedade social Fenobarbital - tratamento das convulsões e
Fobias estado epiléptico;
Estresse pós traumático Metoexital - indução da anestesia e
manutenção a curto prazo;
Antipsicóticos atípicos Secobarbital - insônia, sedação pré-
operatória e tratamento de emergência de
Utilizados no tratamento da ansiedade
convulsões;
generalizada e estresse pós-traumático.
Pentobarbital - insônia, sedação pré-
operatória e tratamento de emergência de
Exemplos de fármacos:
convulsões;
Olanzapina
Tiopental - indução da anestesia e
Quetiapina
manutenção a curto prazo e tratamento de
Risperidona
emergência de convulsões.
Ziprasidona
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Benzodiazepínicos Inalatórios
Potencializam a inibição gabaérgica. São administrados por via respiratória, atua nas
Têm efeito cumulativo, isso significa que quanto fases de indução e manutenção da anestesia.
mais metabólitos chegam aos receptores, maior o
efeito. Exemplos de fármacos:
Desflurano
Exemplos de fármacos: Isoflurano
Diazepam Sevoflurano
Lorazepam Halotano
Alprazolam
Nitrazepam
Clonazepam Intravenosos
Usados para indução e manutenção da anestesia.
Têm efeito rápido.

Exemplos de fármacos:
Propofol
Atuam bloqueando de forma reversível os canais
Etomidato
de sódio, impedindo assim a condução de estímulo
nervoso.

Lidocaína
É o anestésico local de ação mais curta, porém age
mais rápido. Usados para o alívio de dores moderadas e
intensas.

Bupivacaína
Possui ação mais longa e início de efetividade mais
Tramal (tramadol)
demorado. Geralmente utilizado de primeira instância em
pacientes com muita dor.
A administração de altas doses causa anestesia
cirúrgica, em baixas doses causa analgesia com Mecanismo de ação: Se liga a receptores opioides,
menor bloqueio motor. inibindo a recaptação da norepinefrina e da
serotonina.

Ropivacaína Administração: Oral, subcutânea, intramuscular ou


Possui longa duração. Atua promovendo a perda intravenosa (infundir de 20 à 30 min).
local da sensibilidade e a eliminação da dor.
Indicação: Dor moderada à grave.

Efeitos colaterais:
Náuseas;
Vômitos;
Hipotensão arterial.
São depressores do SNC. Causam inconsciência,
amnésia, analgesia, relaxamento muscular e
inibição dos reflexos autônomos.

Podem ser inalatórios ou intravenosos.

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Morfina (dimorf) Oxicodona
Mais forte que o Tramal. Indicação: Dor moderada à intensa.

Mecanismo de ação: Atua sobre receptores Mecanismo de ação: Se liga a receptores opioides
opioides no sistema nervoso central, liberando no sistema nervoso central inibindo a transmissão
endorfina e encefalina, inibindo a sensação de dor. do impulso doloroso.

Indicação: Dor intensa e sedação pré-operatória.

Efeitos colaterais:
Nauseas;
Vômitos;
Hipotensão arterial.

Fentanil (fentanila)
Ação rápida, curta duração e potência elevada (100
vezes maior do que a da morfina).

Mecanismo de ação: Age nos receptores opioides


no sistema nervoso, liberando endorfina e
encefalina, para inibir a sensação de dor.

Indicação: Dor crônica.

Efeitos colaterais:
Nauseas;
Vômitos;
Hipotensão arterial.

Codeína
Antitussígeno.

Indicação: Dor leve à moderada e tosse.

Mecanismo de ação: Se liga a receptores opioides


no sistema nervoso central inibindo a transmissão
do impulso doloroso. Por ação central (na medula),
suprime o reflexo da tosse.

Metadona
Indicação: Dor grave.

Mecanismo de ação: Se liga a receptores opioides


no sistema nervoso central inibindo a transmissão
do impulso doloroso.

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sistema respiratório FARMACOS QUE ATUAM NO

Atuam facilitando a eliminação das impurezas do


ar inspirado.

Agem de duas formas:


1. Facilitam a excreção da secreção brônquica
ao reduzirem a viscosidade do muco;
2. Promovem irritação brônquica, causando
assim, o reflexo da tosse.

Exemplos de fármacos:
Acetilcisteína
Bromexina
Ambroxol

Promovem a dilatação dos brônquios.

São utilizados no tratamento sintomático das


doenças pulmonares restritivas como: asma,
bronquite crónica, enfisema pulmonar e DPOC.

Exemplos de fármacos:
Fenoterol
Salbutamol
Terbutalina
Formoterol
Salmeterol
Aminofilina
Teofilina
Bamifilina

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sistema renal FARMACOS QUE ATUAM NO

Rins No glomérulo ocorre a filtração. Os conteúdos


fiiltrados ficam na cápsula de bowman e depois
São responsáveis por filtrar o sangue para
são escoádos para os túbulos.
eliminar substâncias nocívas ao organismo. A
O túbulo proximal reabsorve água, glicose e
porção responsável por essa taréfa é o Néfron.
aminoácidos (e um pouco de sódio, cloro e
Em cada rim existem aproximadamente de 600 a
bicarbonato).
800 mil néfrons.
A alça de Henle reabsorve água, sódio, cloro e
potássio.
O túbulo distal reabsorve sódio, cloro e potássio.
No ducto coletor acontece a reabsorção de água
(vasopressina) e sódio (secreção de potássio).

São fármacos que agem nos rins, aumentando o


volume urinário.
Atuam sobre os néfrons, aumentando a excreção
de sódio e de água do corpo.
Néfrons Tem como finalidade diminuir a reabsorção de
Unidade funcional do rim. Responsável pela sódio e de cloreto filtrado.
formação da urina. São usados para tratar hipertensão,
insuficiência renal, insuficiência cardíaca e
cirrose hepática.

São classificados de acordo com o local onde


atuam (no rim).
Inibidores da anidrase carbônica;
Osmóticos;
De alça;
Tiazídicos;
Poupadores de potássio;
Antagonistas da vasopressina.

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Inibidores da anidrase carbônica Poupadores de potássio
Mecanismo de ação: inibem a enzima anidrase Mecanismo de ação: atuam no ducto coletor
carbônica. Essa inibição reduz a reabsorção de bloqueando os canais de sódio, assim,
bicarbonato secreção de ácido no túbulo antagonizando a aldosterona.
proximal, resultando em uma baixa reabsorção
de sódio e água, urina alcalina e sangue ácido. Principais fármacos:
Aldactone (espironolactona);
Principal fármaco: Diamox (acetazolamida). Moduretic
Diupress.
Efeitos colaterais:
Acidose metabólica (sangue ácido); Efeitos colaterais:
Litíase (cálculos renais); Alcalose metabólica;
Hiperamonemia (muita amônia no sangue); Hipocalemia (perda de potássio);
Hipocalemia (perda de potássio). Ginecomastia (aumento das mamas).

Diuréticos de alça Osmóticos


Mecanismo de ação: atuam no ramo ascendente Mecanismo de ação: aumenta a osmolaridade do
da alça de Henle, inibindo o transportador de ultrafiltrado. Ocorre osmose no túbulo proximal
Na+/K+/2Cl-, que reabsorve sal e água do e alça de henle.
filtrado. Inibem também a reabsorção de ion
magnésio e cálcio. Principal fármaco: Manitol.

Principal fármaco: Furosemida (lasix). Importante: Deve ser administrado por via
parenteral.
Efeitos colaterais:
Alcalose metabólica; Efeitos colaterais:
Hipomagnesemia (perda de magnésio); Náuseas;
Ototoxicidade (perda auditiva); Vômitos;
Hiperurecemia (alta de ácido úrico); Cefaléia.
Hipocalemia (perda de potássio).

Antagonistas da vasopressina
Tiazídicos
Mecanismo de ação: atuam antagonizando os
Mecanismo de ação: atuam no túbulo distal,
receptores de vasopressina V1A e V2 (ADH).
inibindo o transportador de sódio e cloro.
Principais fármacos:
Principais fármacos:
Conivaptana (vaprisol)
Hidroclorotiazida (clorana);
Samsca (tolvaptan).
Clortalidona (higroton)
Não são utilizados no Brasil.
Indapamida (natrilix).
Efeitos colaterais:
Efeitos colaterais:
Sede;
Alcalose metabólica;
Poliúria (urinar em excesso);
Hipocalemia (perda de potássio);
Hipernatremia (alta do sódio)
Hiperurecemia (alta de ácido úrico);
Hiperglicemia (alta de glicose);
Hiperlipidemia (alta do colesterol e LDL);
Hiponatremia (baixa de sódio).

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FARMACOS QUE ATUAM NO

sistema digestório
As estruturas do sistema digestório são: Boca, Antagonistas dos receptores 5HT3
Faringe, Esôfago, Estômago, Intestino Delgado,
Inibem a ligação da serotonina na parte terminal
Intestino Grosso, Reto e Ânus.
do nervo vago, tratando e prevenindo a náusea e
o vômito.
Sua principal função é a digestão e absorção de
alimentos.
Efeitos adversos:
Agitação
Convulsão
Visão turva
Arritmia
Usados para o alívio das náuseas e êmese
Cefaleia
(vômito).
Constipação
Soluços
Antagonistas muscarínicos
Inibe a ação da acetilcolina, diminuindo as Exemplos de fármacos:
secreções e o peristaltismo. Nausedron
Vonau
Efeitos adversos:
Boca seca
Antagonistas dos receptores D2
Taquicardia
Vertigem Inibem a ação da dopamina no quimiorreceptor
Retenção urinária bulbar por antagonismo, impedindo náusea e
Rubor vômito.

Exemplos de fármacos: Exemplo de fármaco:


Escopolamina Plasil
Buscopan

Antagonistas dos receptores H1


Inibem a ligação da histamina, reduzindo a Reduzem a secreção de ácido gástrico,
náusea e impedindo o vômito. bloqueando os receptores de histamina H2,
inibindo a bomba de prótons ou por ação direta
Efeitos adversos: nas células parietais.
Sonolência
Tontura
Visão turva
Boca seca
Retenção urinária

Exemplos de fármacos:
Fernegan
Dramin

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Antagonistas do H2 Análogos da prostaglandina
Bloqueiam os receptores de H2, impedindo a Se ligam aos receptores de prostaglandina,
histamina de se ligar, gerando inibição da incentivando a produção de muco.
secreção gástrica.
Exemplo de fármaco:
Exemplos de fármacos: Cytotec (Misoprostol)
Climetidina
Ranitidina

Efeitos adversos:
Diarreia
Cefaleia Estimulam o peristaltismo intestinal,
Tontura favorecendo a eliminação das fezes.
Dores musculares
Erupção cutânea
Formadores de bolo fecal
Aumentam o volume das fezes, causando
Inibidores da bomba de prótons contrações intestinais, eliminando as fezes
Inibem as enzimas H+, K+ e ATPase no estômago, moles e amolecendo as mais endurecidas.
diminuindo a secreção gástrica.
Exemplo de fármaco:
Exemplos de fármacos: Metilcelulose
Omeprazol
Pantoprazol
Rabeprazol Osmóticos
Carregam os líquidos dos vasos para o lúmen
Efeitos adversos:
intestinal, aumentando o volume e amolecendo o
Diarreia
bolo fecal, estimulando o peristaltismo.
Dor abdominal
Náusea
Exemplo de fármaco:
Cefaleia
Lactulose
Constipação

Anticolinérgicos Emolientes fecais


Incorpora água e gordura no bolo fecal, fazendo
Inibem a ação da acetilcolina, diminuindo a
com que as fezes fiquem mais emolientes.
secreção de HCL.

Exemplo de fármaco:
Exemplo de fármaco:
Docusato de sódio
Pirenzepina

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sistema cardiovascular FARMACOS QUE ATUAM NO

Responsável por garantir o transporte de sangue Bloqueadores do canal de cálcio


pelo corpo, fazendo com que as células recebam
Atuam diminuindo a resistência vascular
nutrientes e oxigênio.
periférica (RVP), reduzindo a pressão arterial.
São vasodilatadores periféricos potentes.

- Exemplos de fármacos:
Nifedipina
Atuam na regulação da pressão arterial.
Anlodipino (Amlodipina)
Usados no tratamento da hipertensão arterial.
Nicardipina
Felodipina
Diuréticos Verapamil
Atuam na eliminação de sal e água do organismo Diltiazem
por meio da urina.
Ao reduzir a quantidade de líquido circulante na
corrente sanguínea, a pressão existente nas Bloqueadores do receptor da angiotensina II (BRAs)
artérias reduz.
Atuam bloqueando os receptores da
angiotensina II e interferindo no sistema
Classes mais usadas para hipertensão:
renina-angiotensina.
Diuréticos de alça
Poupadores de potássio
Exemplo de fármaco:
Tiazídicos
Losartana

Exemplos de fármacos:
Furosemida
Aldactone (espironolactona)
Betabloqueadores
Hidroclorotiazida (clorana) Atuam reduzindo a frequência cardíaca e a
Indapamida (natrilix) contratilidade miocárdica, diminuindo a pressão
arterial.

Inibidores da enzima conversora da angiotensina


Vasodilatadores diretos
(ECA)
Atuam diretamente nos vasos sanguíneos,
Atuam bloqueando os efeitos da angiotensina promovendo a vasodilatação.
II, o que faz com que os inibidores da ECA
provoquem o relaxamento dos vasos sanguíneos, Exemplos de fármacos:
reduzindo a pressão arterial. Minoxidil
Hidralazina
Exemplos de fármacos:
Captopril
Enalapril

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Classe III
Bloqueiam os canais de potássio, diminuindo a fase
de repolarização e aumentando a duração da ação
Também chamados de glicosídeos. Muito usados potencial e o intervalo QT.
no tratamento da Insuficiência Cardíaca.
Exemplos de fármacos:
Atuam inibindo a bomba da Na/K ATPase, Amiodarona
aumentando da concentração intracelular de Sotalol
cálcio e elevando a intensidade da interação dos Dronedarona
filamentos de actina e miosina do sarcômero
cardíaco.
Classe IV
Exemplos de fármacos: Bloqueiam os canais de cálcio nas membranas.
Digoxina
Digitoxina Exemplos de fármacos:
Metildigoxina Verapamil
Diltiazem

Efeitos adversos:
Arritmias;
Náuseas, vômitos e diarreia;
Confusão mental;
Agitação;
Convulsão.

Usados na prevenção e tratamento de arritmias


cardíacas.

São divididos em 4 classes:

Classe I
Bloqueiam os canais de sódio nas membranas dos
miócitos.

Exemplos de fármacos:
Propafenona
Quinidina
Fenitoína

Classe II
São antagonistas dos receptores beta
adrenérgicos.

Exemplos de fármacos:
Propanolol
Atenolol

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Anti-inflamatórios
-
São usados para diminuir os sinais da inflamação. COX-2
Possuem efeito anti-inflamatório, analgésico e
Presente apenas quando existe inflamação.
antipirético.
Aparece nos rins, sistema nervoso central e
endotélio. Produz a prostaglandina que causa
Anti-inflamatório: Inibe a ação da COX-1,
inflamação.
reduzindo a inflamação.
Analgésico: Reduz a produção de prostaglandina,
diminuindo a sensibilidade dos nociceptores,
reduzindo a dor. AINES
Antipirético: Inibe a prostaglandina, fazendo Anti-inflamatórios não esteroides. São usados
com que o estímulo não chegue ao hipotálamo, principalmente no tratamento da inflamação, dor
reduzindo a febre. e edema.
Inibidores das enzimas ciclo-oxigenase (COX-1 e
COX-2).
Processo inflamatório
Resposta natural do organismo contra uma infecção. Exemplos de fármacos:
Indometacina
Sintomas da inflamação: rubor (vermelhidão), calor, Ibuprofeno
edema, perda da função motora e dor.
Diclofenaco de sódio (voltaren)
Diclofenaco de potássio (cataflan)
Cetoprofeno (profenid)
Fenoprofeno (trandor)
Piroxicam

AIES
Anti-inflamatórios esteroides. São compostos de
cortisol.
Divididos em: glicocorticóides e
mineralocorticóides.

Glicocorticóides
Se ligam aos receptores do cortisol. Inibem as
COX-1 manifestações iniciais e tardias da inflamação.

Fisiológica. Está presente no corpo com ou sem


Exemplos de fármacos:
inflamação. Localizada nas mucosas e nas
Cortisona
plaquetas.
Fludrocortisona
Betametasona
Dexametasona.

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Mineralocorticóides
Se ligam aos receptores da aldosterona. Causam
mudanças no DNA, gerando ações
imunossupressoras.

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FARMACOLOGIA DA

Diabetes
Elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). insulina
Causada pela produção insuficiente ou má
Responsável por controlar o nível de glicose no
absorção de insulina.
sangue.
Usada nos pacientes com diabetes tipo 1 e
Diabetes tipo também é útil no tratamento de vários pacientes
1
com diabetes tipo 2.

Os principais tipos de insulina utilizados são:


O pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina.
Menos comum.
Surge desde o nascimento.
O sistema imunológico ataca as células do
pâncreas que são responsáveis por produzir a
insulina. Desta forma, a insulina deixa de ser
produzida, a glicose não é transportada para as
células e se acumula no sangue.
Tratamento: uso diário de insulina injetável,
controle da alimentação (quantidade de açúcar e
carboidratos consumidos) e praticar exercício Insulina de ação ultra-rápida
físico.
O efeito começa poucos minutos depois da
aplicação.
Diabetes tipo
O pico ocorre 30 a 60 minutos depois e sua ação
2 dura de 3 a 5 horas.
Deve ser injetada antes das refeições ou logo
após. Por ter uma duração curta, sai da corrente
sanguínea logo, o que diminui o risco de
O corpo não absorve a insulina de forma adequada. hipoglicemia entre as refeições.
Mais comum.
Essa má absorção diminui a ação da insulina,
fazendo com que a glicose se acumule no corpo. Insulina de ação rápida
Tratamento: dependendo dos níveis de açúcar no
O efeito começa 30 minutos depois da aplicação.
sangue, não é necessário tratamento
O pico ocorre de 2 a 3 horas depois e a duração
medicamentoso, pode ser possível controlar
apenas com hábitos saudáveis. é de 3 a 6 horas.
Deve ser injetada de 30 a 45 minutos depois das
refeições.
Diabetes
gestacional
Insulina de ação intermediária
Leva de 2 a 4 horas para começar a agir.
O pico ocorre de 4 a 12 horas depois da
Ocorre durante a gestação. aplicação e o tempo de duração é 12 a 18 horas.
Acontece uma resistência à insulina provocada Geralmente é aplicada uma vez ao dia, antes de
pelos hormônios da gestação. dormir.
Tratamento: alterações na dieta e prática de
exercício físico,

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Insulina de ação lenta BOMBA DE INSULINA
Aparelhos eletrônicos pequenos e portáteis
O efeito começa 1 hora depois da aplicação e o
ligados ao corpo que liberam insulina 24 horas
pico ocorre de 6 a 12 horas depois.
por dia por um cateter na região do abdômen,
A ação dura o dia todo.
braço ou coxa.
Geralmente é aplicada uma vez ao dia, antes de
Deve ser substituída a cada dois ou três dias.
dormir.

Aplicação da insulina
Não deve ser consumida por via oral, em pílula ou
cápsula, porque os sucos digestivos do estômago
interferem na eficácia.
As formas encontradas de insulina são:

FRASCOS
Deve ser aplicada na barriga, braços, coxas ou
nádegas com seringa ou agulha.
Esperar 10 segundos antes de retirar a agulha ou
seringa.

antidiabéticos
Usados no tratamento dos pacientes com
diabetes tipo 2.

Sulfonilureias
Promovem o aumento de secreção de insulina.
Medicamento de primeira linha no tratamento do
diabetes tipo 2.

Exemplos de fármacos:
Glipizida
Glibenclamida
Glimepirida
Gliclazida
CANETAS DE INSULINA
São mais práticas do que a seringa, porém mais
Via de administração: oral
cara.
São aplicadas da mesma forma. Basta inserir a
caneta e girar um botão para aplicar a Biguanidas
quantidade adequada. Promovem a redução da produção hepática de
Esperar 10 segundos antes de retirar da pele. glicose.

Exemplos de fármacos:
Metformina

Via de administração: oral

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Metiglinidas Incretinomiméticos
Promovem o aumento de secreção de insulina. Promovem um aumento do nível de GLP-1, da
síntese e da secreção de insulina e a redução de
Exemplos de fármacos: glucagon.
Repaglinida
Nateglinida Exemplos de fármacos:
Exenatida
Via de administração: oral Liraglutida

Via de administração: subcutâneo


Inibidores da alfa-glicosidase
Atuam retardando a absorção de carboidratos.

Exemplos de fármacos:
Acarbose

Via de administração: oral

Tiazolidinedionas
Atuam reduzindo a resistência à insulina e
facilitando o transporte da glicose do sangue
para dentro das células.

Exemplos de fármacos:
Pioglitazona

Via de administração: oral

Inibidores de DPP-IV
Promovem o aumento da síntese e da secreção de
insulina e a redução de glucagon.

Exemplos de fármacos:
Vidagliptina
Sitagliptina
Saxagliptina
Linagliptina

Via de administração: oral

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emergência
CARRINHO DE

O carrinho de emergência é muito importante, Glicose hipertônica


pois é aonde ficam equipamentos usados durante Cloridrato de lidocaína / Xilocaína
uma parada cardíaca.

segunda gaveta
Agulhas (de 25 x 7 e 40 x 12);
Jelco (nº18, 20 e 22);
Equipo microgotas e macrogotas;
Cateteres;
Sondas uretrais de variados tipos;
Sonda nasogástrica;
Lâmina de bisturi;
Nylon com agulha;
Seringas;
Xilocaína.

terceira gaveta
Primeira gaveta Bicarbonato de sódio 5%;
Deve conter medicamentos mais usados em Eletrodos;
emergências clínicas e seus diluidores. Luvas cirúrgicas;
Soro glicosado;
Aminofilina Tubos.
Atropina
Bicarbonato de sódio
quarta gaveta
Cloreto de potássio Ambu;
Diazepam Cânula de Guedel;
Dopamina Tubo;
Epinefrina / Adrenalina Lâmina para laringo de variados tipos;
Hidantal / Fenitoína sódica Laringoscópio;
Amiodarona / Ancoron Látex;
Fentanil Máscara e óculos para proteção.
Gardenal / Fenobarbital
Furosemida / Lasix
Prometazina / Fenergan Cuidados com o carrinho
Cedilanide / Lanatosídeo C
Sulfato de magnésio Manter organizado;
Excesso de material que dificulte a localização deve
Hidrocortisona ser retirado;
Heparina A tábua de reanimação deve estar ao lado do
carrinho;
Midazolan / Dormonid
Deve ser revisado diariamente e após cada
Haldol / Haloperidol utilização;
Adalat / Nifedipina Toda equipe de enfermagem e médica deve ter
reconhecimento de cada material armazenado;
Isordil Medicamentos e materiais com prazo de validade a
Gluconato de cálcio vencer até 3 meses deverão ser substituídos.

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Antibacterianos
São fármacos que podem exterminar as Efeitos adversos:
bactérias (bactericidas) ou inibir o crescimento Hipersensibilidade.
bacteriano (bacteriostáticos). Alterações na microbiota intestinal.
Seu alvo são as células bacterianas, mas também Erupções cutâneas.
podem interagir com as células do próprio corpo, Interferência na eficácia dos
podendo causar os efeitos colaterais. anticoncepcionais orais.

Exemplos de fármacos:
classificação Amoxicilina
São classificados quanto a origem e efeito. Ampicilina
Carbenicilina
Dicloxacilina
Origem Nafcilina
Sintéticos: produzidos através de síntese Oxacilina
química. Penicilina G
Penicilina V
Antibióticos: produzidos a partir de fontes Piperacilina
naturais, do metabolismo secundário de Ticarcilina
organismo vivos.

Aminopenicilinas
Efeito
São penicilinas semi-sintéticas. Possuem boa
Bactericidas: eliminam as bactérias, matando-as.
absorção oral e parenteral.
São usados em pacientes hospitalizados,
imunocomprometidos, infecções graves, entre
As aminopenicilinas disponíveis no Brasil são:
outros fatores.
Ampicilina
Amoxacilina
Bacteriostáticos: interferem no crescimento das
bactérias.
Usados quando o paciente está
imunocompetente. cefalosporinas
São antibióticos betalactâmicos divididos em
Penicilinas gerações de acordo com sua eficácia.
Antibióticos do grupo dos betalactâmicos.
Usadas no tratamento de infecções causadas por 1º geração
bactérias sensíveis. Atuam em Gram positivas e algumas Gram
Possuem baixa absorção por via oral, pois são negativas.
inativadas pelo HCL presente no estômago. Usadas para profilaxia, em pré-cirurgias para
evitar contaminação e infecção durante a
As penicilinas são usadas para tratar infecções cirurgia.
causadas por bactérias Gram-positivas (como
infecções estreptocócicas) e algumas bactérias Administração: oral.
Gram-negativas (como infecções
meningocócicas).

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Exemplos de fármacos: Efeitos adversos:
Cefadroxila Hipersensibilidade
Cefalexina Dor local após a aplicação intramuscular
Cefalotina Mal estar epigástrico após o uso por via oral
Cefazolina

2º geração Carbapenêmicos
São betalactâmicos.
Atuam em cocos gram-negativos e cocos gram-
São eficazes contra anaeróbios, haemophilus
positivos.
influenzae, estreptococos e estafilococos.
Administração: oral.
Exemplos de fármacos:
Doripeném
Exemplos de fármacos:
Ertapeném
Cefaclor
Imipeném
Cefuroxima
Memeropenem
Cefotaxima
Cefoxitina

3º geração aminoglicosídios
Bastante utilizadas na prática médica. Atuam como bactericídas.
Atua mais sobre os gram negativos. São eficazes
contra meningites. Exemplos de fármacos:
Paromomicina
Administração: intramuscular. Gentamicina
Amicacina
Exemplos de fármacos: Netilmicina
Cefdinir Neomicina
Cefixima Tobramicina
Cefoperazona
Cefotaxima
Ceftriaxona
macrolídeos
Atuam como bacteriostáticos. Bloqueiam a etapa
4º geração de translocação da síntese proteica ao atuarem
Possuem efeito contra estreptococos, sobre o alvo rRNA 23S da subunidade 50S.
estafilococos e Gram negativos aeróbicos.
Exemplos de fármacos:
Administração: endovenosa. Azitromicina
Claritromicina
Exemplos de fármacos: Eritromicina
Cefepime
Cefpiroma

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quinolonas
Atuam inibindo uma ou ambas as topoisomerases
tipo II em bactérias sensíveis, topoisomerase IV
e DNA girase.

Exemplos de fármacos:
Levofloxacino
Ofloxacino
Ciprofloxacino

tetraciclinas
Atuam como bacteriostáticos. Se ligam de modo
reversível ao rRNA 16S da subunidade 30S e
inibem a síntese proteica por bloqueio da ligação
do aminoacil tRNA no sítio A do complexo
mRNA-ribossomo.

Exemplos de fármacos:
Clortetraciclina
Minociclina
Doxiciclina
Metaciclina
Tetraciclina
Demeclociclina

Betalactâmicos

Possuem ação bactericida.


Atuam inibindo a síntese da parede celular
bacteriana, que é uma estrutura essencial da
célula por manter a sua integridade,
prevenindo a lise osmótica.

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Antiparasitários
São fármacos indicados para o tratamento de doenças parasitárias, como as causadas
por helmintos, ameba, ectoparasitas, fungos parasitas e protozoários, entre outros.

Exemplos de fármacos:
Antimaláricos (cloroquina, tetraciclina, doxiciclina, quinina, mefloquina, artemisina)
Metronidazol
Tinidazol
Pentamidina
Ivermectina
Mebendazol

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Antifúngicos
São usados tanto para profilaxia quanto para
tratamento das infeções fúngicas.

azóis
Imidazóis e trazóis.

Atuam inibindo a enzima fúngica 3A do citocromo


P45o, lanolina 14a-desmetilase.

Exemplos de fármacos:
Cetoconazol
Miconazol
Econazol
Sulconazol

inibidor da mitose dos fungos


Atuam inibindo a mitose dos fungos e rompendo a
organização.

Exemplo de fármaco:
Griseofulvina

inibidores da estabilidade da membrana dos fungos

Atuam desestabilizando a membrana fúngica e


acarretando na morte da célula.

Exemplos de fármacos:
Anfotericina B
Nistatina

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farmacoterapia
INTRODUÇÃO À

Famacoterapia
É o ramo da Ciência que estuda o tratamento das
doenças com o auxílio de medicamentos ou
fármacos. Na farmacoterapia o medicamento é
utilizado na prevenção, tratamento, diagnóstico
e no controle de sinais e sintomas das doenças.

APRESENTAÇÃO FARMACÊUTICA Conceitos importantes


Comprimido
Ação do medicamento
É o pó comprimido com formato próprio, redondo
É a ação química que pode ser profilática,
ou ovalado com sulco.
curativa, paliativa e diagnóstica.

Cápsula
Medicamento
É constituído de invólucro de gelatina com
Droga que é usada para prevenção, diagnóstico e
medicamento internamente de forma sólida,
tratamento de doenças.
semissólida ou líquida.

Drágea Profilática
O medicamento tem ação preventiva contra as
O comprimido é revestido por uma solução de
doenças.
queratina composta de açúcar e corante para
facilitar deglutição e absorção. As vacinas podem atuar na prevenção de
Ex.:
doenças.

Curativa
O medicamento tem ação curativa, pode curar a
patologia.

Os antibióticos têm ação terapêutica


Ex.:
curando a doença.

Paliativo
O medicamento tem capacidade de diminuir os
origem dos medicamentos sinais e sintomas da doença mas não promove a
Os medicamentos são originados de fontes cura.
naturais (do reino animal, vegetal e mineral) e
Os anti-hipertensivos diminuem a Pressão
sintética (industrializado). Ex.:
Arterial, mas não a cura

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Diagnóstica Tipos de seringas
O medicamento auxilia no diagnóstico, elucidando Seringa de 1ml
exames radiográficos. Seringa de 3ml
Seringa de 5ml
Os contrastes são medicamentos que, Seringa de 10ml
Ex.: associados aos exames radiográficos, Seringa de 20ml
auxiliam em diagnósticos de patologias.
Agulhas
ação dos medicamentos Os componentes básicos da agulha são o canhão,
a haste e o bisel.
Ação Local Haste Bisel

A medicação age no local onde é administrada,


sem passar pela corrente sanguínea.

Ex.: Pomadas e colírios.


Canhão
Ação Sistêmica
Significa que a medicação é primeiramente A escolha da agulha deve ser realizada
absorvida, depois entra na corrente sanguínea Obs.: levando-se em conta a via de administração,
para atuar no local de ação desejada. o local, o paciente, o volume e a viscosidade
do medicamento.
Ex.: Antibióticos.
Tabela de medidas de Agulhas
Materiais de trabalho Métrico Gauge/ Cor do Canhão
(mm) Polegadas A cor do canhão define o
diâmetro da agulha

Seringa

Branco
1,60 x 40 16G 1 1/2
A seringa é um recipiente utilizado para o
preparo e administração do medicamento, seus
componentes básicos são: 1,20 X 25 18G 1

Rosa
1,20 X 40 18G 1 1/2

Bico 1,00 X 25 19G 1


Creme

1,00 X 30 19G 1 1/4


Cilindro do
corpo 0,80 x 25 21G 1
Verde

0,80 x 30 21G 1 1/4


0,80 x 40 21G 1 1/2
Êmbolo
22G 1
Preto

0,70 x 25
0,70 x 30 22G 1 1/4

A escolha da seringa deve ser realizada


Obs.: levando-se em conta a via de administração
Violeta

0,55 x 20 24G 3/4


e o volume a ser administrado.
Caramelo

0,45 x 13 26G 1/2


Cinza

0.38 x 13
27 5G 1/2

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Cateter Jelco IV Periférico Equipo com bureta
Recomendado para terapias intravenosas Utilizado para administração de soluções
periféricas. Indicado para infusões de média parenterais, com câmara graduada para maior
duração em todo tipo de paciente - neonatos, controle das microgotas.
pediátricos e adultos.

Cateter Agulhado (escalpe)


Indicado para infusões intravenosas de curta
duração. Composta por um tubo transparente,
atóxico e apirogênico, que permite a visualização
do refluxo do sangue e da infusão da medicação.

Equipo de Infusão
Tubo extenso de plástico especial, composto por
várias partes, algumas essenciais como:

Ponta perfurante: Utilizada para perfurar o


orifício do frasco de soro.

Câmara de gotejamento: Utilizada para


acondicionar e gotejar o líquido infundido.

Regulador de fluxo: Utilizado para dosar e


controlar a quantidade de líquido infundido.

Mangueira: É por onde o líquido irá correr.

Conector (es): Local para conectar jelcos,


cateteres, torneirinhas, etc.

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INTRODUÇÃO AOS CÁLCULOS DE

Conceito
Medicamentos regra de três
Solução Utilizado para a resolução de problemas
envolvendo a diluição de medicamentos.
Mistura homogênea composta de soluto e
solvente.
As grandezas mais relacionadas entre si em
cálculos de medicamentos pela enfermagem são
Solvente
concentração/volume (mg/mL) ou volume/tempo
É a porção líquida da solução. (mL/ hora ou mL/minuto).

Soluto
Passo a Passo para utilizar a regra de três
É a porção sólida da solução.
1 – Identifique as unidades.
No soro glicosado a água é o solvente e a 2 – Coloque as unidades iguais uma abaixo da outra.
Ex.: 3 – Multiplique de forma cruzada.
glicose é o soluto.
4 – Coloque cada operação em um lado da igualdade.
Concentração 5 – Isole o “x”.

A relação entre a quantidade de soluto e solvente. 1 - Prescrito Dipirona 250 mg endovenosa.


Ex.: Disponível Dipirona 500 mg/2ml. Quantos ml
Ex.: G/ml a quantidade em gramas de soluto pela devo administrar?
quantidade em mililitros de solvente.

500 . X = 250 . 2
500 mg 2 ml
Proporção 250mg x X = 250 . 2
A relação entre a quantidade de soluto e solvente. 500

Forma de expressar uma concentração e X = 500 X = 1 ml


Ex.: consiste na relação entre soluto e solvente 500
expressa em “partes”.
Relação volume x Concentração
Porcentagem
É uma outra forma de expressar uma Concentração que Volume que tenho
tenho (mg) (ml)
concentração. O termo por cento (%) significa
que a quantidade de solvente é sempre 100ml. Concentração que Volume que preciso X
pede (mg) (ml)

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Relação volume x Tempo

Volume que tenho Tempo esperado


(ml) (hr ou min.)

Volume que preciso Tempo que preciso


X (ml) (hr ou min)

Cálculo de administração
Nem sempre encontraremos ampolas com a
concentração e volume iguais ao prescrito, por
isso é fundamental que o profissional de
enfermagem saiba se adaptar as prescrições.

Vamos ver na prática?


1) Prescrição Médica. Amoxicilina 500 mg VO de
8-8 horas. Disponível Amoxicilina Solução VO 250
mg/5ml, quanto administrar.
Acima vemos uma prescrição médica que pede
Amoxicilina 500 mg, entretanto no setor só tem
disponível Amoxiciliana 250 mg/5ml. O que fazer?

Concentração 250 mg/5ml


250 mg 5 ml 250 . X = 5 . 500
500 mg Xml X= 2500
250
X = 10 ml

R: Você deverá utilizar duas ampolas.

2) P.M. Liquemine 500 UI SC 12/12 horas.


Disponível Liquemine ampola 5000UI-ml. Quanto
aspirar?
Acima vemos outro exemplo de uma prescrição médica
que pede Liquemine 500 UI , entretanto no setor só
tem disponível Liquemine 5000UI-ml. O que fazer?

Concentração 5000UI /ml

5000 UI 1 ml 5000 . X = 1 . 500


500 UI Xml X = 500
5000
X = 0.1 ml

R: Você deverá aspirar 0,1ml .

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TRANSFORMAÇÃO DE

Conceito
Solução Soros
Soro
As soluções dos medicamentos se apresentam em
Fisiológico
concentrações variadas e são compostas por
soluto e solvente.

Hipotônica
É aquela que apresenta menor concentração de
soluto.

Isotônica
É aquele em que há equilíbrio entre a célula e o
meio. Soro Soro
Ringer Lactato Glicosado
Hipertônica
É aquela que apresenta mais soluto que outra Ampolas
solução. Cloreto de
Sódio 20%
Em algumas prescrições médicas encontramos
uma solução com sua concentração não disponível
na farmácia, sendo necessário realizar a
transformação dessa solução.

Diluição
Glicose Cloreto de
A diluição consiste em adicionar solvente a uma 25% Sódio 10%
solução, sem modificar a quantidade de soluto.

Em uma diluição, a quantidade de solvente e o Cálculo de transformação


volume da solução aumentam, enquanto a
quantidade de soluto permanece igual. Como Quando temos prescrições médicas com soluções
resultado, a concentração da solução diminui. com concentrações elevadas e fora dos padrões,
torna-se necessário a transformação de solução
Diluentes
FÓRMULA 1
Água destilada, Soro Ringer Lactato, fisiológico,
glicosado e ampolas. C1 . V1 + C2 . V2 = CF . VF

Concentração 1 . Volume 1 + Concentração 2 .


Volume 2 = Concentração final . Volume final

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1) P.M. 500 ml de S.G. a 10%. Disponível 500
Ex.: ml de SG a 5% e ampolas de 10 ml de glicose
a 50%. Como realizar a transformação.

C1 . V1 + C2 . V2 = CF . VF
50 . V1 + 5 . (500 - V1) = 10.500
50V1 + 2500 – 5V1 = 5000
50V1 – 5V1 = 5000-2500
45V1 = 2500
V1 = 2500
45
V1 = 55,5ml glicose à 50%.

V2 = VF - V1
V2 = 500 - 55,5
V2= 444,5 ml Soro glicosado à 5%

FÓRMULA 2 - Redução de Concentração

C1 . V1 = CF . VF

Concentração 1 . Volume 1 = Concentração final .


Volume final

2) Foi prescrito para um paciente glicose a


Ex.: 25% em 80ml, no setor temos glicose a 50%
em 10ml e agua destilada. Realize a
transformação.

C1 . V1 = CF . VF
50 . V1 = 25 . 80
V1 = 2000
50
V1 = 40 ml glicose à 50%.

Agua destilada = (VF - V1)


AD = 80 – 40
AD = 40 ml

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CÁLCULO DE

Cálculo de gotejamento
Gotejamento Para calcular o gotejamento das infusões em
microgotas, é necessário entender a fórmula:
O cálculo de gotejamento da medicação é um dos
pontos fundamentais para garantir a correta dose
ao paciente conforme a medicação prescrita pelo Microgotas = V
médico. T
Esse processo pode viabilizar a efetividade ou
Ex.: Calcule o gotejamento em microgotas de uma
causar danos ao paciente. Ex.:
solução de 500 ml de volume, no período de 6
horas.

a! Microgotas = 500ml = 84 gotas


tome not 6h
s
m 20 gota
1ml conté a 3 microgo
tas
uiv a le
1 gota eq ogotas
m 60 micr
1ml conté
você
p o rt ante que
É muito
im as,
o r ç ã o entre got
prop
saiba a tas e ml.
microgo

Para calcular o gotejamento das infusões


em gotas, é necessário entender a
fórmula:

Gotas (gts) = V
T.3

Calcule o gotejamento de uma solução de 500


Ex.:
ml de volume, no período de 6 horas.

Gotas (gts) = 500ml = 500ml


6h . 3 18h

= 28 gotas

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PRINCIPAIS SIGLAS E ABREVIATURAS ENCONTRADAS NAS

Prescrições Médica
introdução cm: Centímetro
cm3: Centímetro Cúbico
As abreviaturas e siglas são muito importante na COL: Colírio
hora da comunicação entre os profissionais de COMP ou CP: Comprimidos
saúde e principalmente na hora de realizar a CPM: Conforme Prescrição Médica
leitura da prescrição médica.
CR: Creme
Por isso, é muito importante que você saiba o que D: Dia
significam, porque, apesar de simplificar a dL: decilitro
redação das prescrições, podem reduzir o risco DRG / DG: Drágea
de dúvidas e interpretações equivocadas. ENV: Envelope

sIGLAS E ABREVIATURAS EV/IV: Endovenosa / Intravenosa


FLAC / FL: Flaconete
VO: Via Oral FR: Frasco
VR: Via Retal g/gr: Grama (s)
VV: Via Vaginal GT/GTS: Gota/Gotas

ID: Intradérmica INJ: Injetável


IM: Intramuscular h: Hora
IN: Intranasal H202: Água Oxigenada
SL: Sublingual
SF: Solução Fisiológica / Soro Fisiológico Sol: Solução
SG: Solução Glicosada / Soro Glicosado
SGF: Soro Glicofisiológico SUP / SP: Supositório
SUSP / SS: Suspensão
mg: Miligrama SY: Spray
Mg: Magnésio TB: Tubo
mL: Mililitro TD: Transdérmico
min: Minuto TID: 3 vezes ao dia
mm: Milímetro
TRO: Terapia de Rehidratação Oral
AAS: Ácido Acetilsalicílico U: Unidades
A/O: Ambos os Olhos ou Ouvidos U.I.: Unidades Internacionais
ACM: A Critério do Médico USO INT: Uso Interno
AMP: Ampola USO EXT: Uso Externo
BID: 2 vezes ao dia

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VD: Vidro
VOL.: Volume
MTN: Manhã, Tarde, Noite
NaCl: Cloreto de sódio
NBZ: Nebulização

NPH: (Neutral Protamine Hagedorn) Insulina


de Ação Intermediária
O2: Oxigênio
OD: Olho ou Ouvido Direito
OE: Olho ou Ouvido Esquerdo

PA: Pressão Arterial


POM/PM: Pomada
PS: Pressão Sistólica
QD: 1 vez ao dia (todos os dias)
QID: 4 vezes ao dia

q.s.p.: Quantidade Suficiente Para


RX: Raio X
S/N: Se Necessário
SC: Subcutânea
seg: Segundo (s)

BPM: Batimentos por Minuto


cc: Centímetro Cúbico
Ca: Cálcio
CAPS: Cápsulas

KCl: Cloreto de Potássio


kg: Kilograma (s)
KMnO4: Permanganato de Potássio
L: Litro
µg / mcg: Micrograma (s)
mEq: Mili Equivalente

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Referências
PEDROSO, E.R.P.; OLIVEIRA, R.G. Blackbook Clínica Médica: medicamentos e rotinas
médicas. 1ª ed. Belo Horizonte: Blackbook Editora, 2007.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretriz de Apoio ao Suporte Avançado


de Vida em Cardiologia

RANG, H. P. et al. Rang & Dale Farmacologia. 8º edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

ANVISA

Ministério da Saúde - Brasil

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