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Eixo: Compreensão e valorização da cultura escrita, leitura

Capacidades: Preparar os alunos para atuar como modelo de leitor.

Ampliar o universo cultural dos alunos.

Desenvolver a fluência em leitura.

Instituir atividades habituais de leitura a fim de que a biblioteca de sala efetivamente se


constitua como um espaço de convivência entre leitores.

Conversar sobre livros: as rodas de biblioteca.

Trabalhar com círculos de leitura.

Atividade: Projeto- Criação de uma biblioteca de sala de aula.

Turma: A partir dos seis anos.

Momento: Em qualquer momento do ano letivo, de preferência nas semanas iniciais.

Duração: Uma semana e se estenderá durante todo ano.

Numero de etapas: 6

Materiais: Recipiente para guardar livros, livros,

Avaliação e integração: Análise do acervo (sua Diversidade) e o funcionamento da biblioteca


(uso, número de empréstimos, funções assumidas no andamento das aulas).

Progressão: Após a criação da biblioteca, usar uma vez por semana; as crianças escolhem o
livro que vão ler em casa ou na sala de aula. Em casa os familiares vão fazer as leituras e os
alunos vão fazer o registro através de desenho no caderno de registro.

Descrição geral:

Montagem com a ajuda dos alunos, de uma biblioteca de sala de aula, envolvendo a ampliação
do acervo, o planejamento do uso, a elaboração de procedimentos de registros de leitura e
empréstimo dos livros.

1º etapa

Organizando a biblioteca de sala:

Numa roda de conversa, conversar com os alunos sobre a biblioteca da sala e como vai
funcionar na sala e pra casa. Sendo a biblioteca de sala o espaço privilegiado em que as
crianças poderão conviver com livros e leitores, a escolha do acervo é um passo
importantíssimo. No contexto da escola pública, esse acervo é parte de um conjunto maior: o
dos livros da escola ou o dos livros da biblioteca escolar. Por isso, é fundamental que conhecer
bem para fazer suas escolhas. Também é importante que a equipe de professores da escola
explore coletivamente esse acervo e troque idéias sobre boas escolhas de livros tendo em vista
o que conhece sobre as preferências leitoras da faixa etária com a qual trabalha.

Tendo em mente que novos leitores são formados na interação com leitores experientes e
materiais de leitura de qualidade, os livros escolhidos para a biblioteca de sala devem ter o
potencial de ampliar o universo leitor das crianças, ou seja, devem contemplar diferentes
gêneros, conter livros de variada extensão, de autores nacionais e estrangeiros, clássicos e
contemporâneos, pensados para o público infantil e pensados para o público em geral e
apresentados em variados portadores. Além disso, sempre que possível, é interessante que
alguns livros desse acervo sejam escolhidos pelas crianças.

2ª etapa

Selecionado o acervo, a próxima etapa é apresentar esses livros às crianças para organizá-lo. A
organização e o cuidado com o acervo devem ser tarefas compartilhadas com as crianças,
estabelecendo coletivamente critérios para a classificação dos livros (livros de contos, livros
que falem sobre curiosidades dos animais, separar livros de uma mesma coleção etc.).
Também devem ser compartilhados os cuidados e o compromisso com a conservação do
acervo. É importante ressaltar que quanto mais as crianças estejam envolvidas com a
organização dele e sejam apresentadas as leituras que as encantam, maior é o compromisso
que elas passam a ter com a conservação dos livros, já que lhes foi possível atribuir sentido a
práticas de leitura e ao uso desse objeto tão especial que é o livro.

O espaço onde ficam os livros deve ser organizado de forma a convidar à leitura: livros
acessíveis, visíveis, num espaço da sala onde as crianças possam se sentar para ler,
compartilhar a leitura de um livro com um amigo.

É importante que o acervo da biblioteca de sala seja periodicamente renovado a fim de que as
crianças possam encontrar novas histórias, novos autores e gêneros. A oportunidade de se
defrontar com o novo, de se surpreender, de fazer novas descobertas é algo fundamental para
criar o hábito da leitura. Uma boa solução para isso é fazer o rodízio do acervo entre as salas
da escola a cada dois ou três meses.

3ª etapa

Não basta o acesso aos livros. O essencial é conviver com leitores e poder compartilhar de suas
práticas, é necessário que o professor os encarne em sala de aula, que proporcione a
oportunidade a seus alunos de participarem em atos de leitura que ele mesmo está realizando,
que trave com eles uma relação de leitor para leitor".

Assim, por meio da mediação do professor, a criança atribui significado às diferentes práticas
de leitura, desenvolve gostos e preferências quanto a autores e gêneros, cria laços afetivos
com livros e histórias e vai começando a ver a si mesma como uma leitora.

E o professor é aquele que, ao compartilhar motivos, estratégias e interesses, abre para as


crianças as portas do mundo maravilhoso da literatura e da poesia e mostra como ler e
escrever são instrumentos importantíssimos para interagir em sociedades como a nossa. Ele
faz isso quando compartilha com as crianças, lendo para elas uma notícia que o espantou ou
lhe despertou a curiosidade; quando procura junto com as crianças, em livros ou
enciclopédias, respostas para temas que interessam sua turma; quando lê um poema que o
emocionou; quando apresenta um livro de um autor que considera especial e divide a leitura
dele com seus alunos.

4º etapa

Montar um caderno para ser usado pelos alunos com o registro das leituras feitas em casa
pelos familiares . Os alunos vão escolher os livros que vão levar para casa, os familiares vão
fazer a leitura e os alunos fazem o desenho sobre a história e no dia marcado irão contar a
história para os alunos na sala de aula.

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