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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos esses autos em que são partes as acima indicadas,
acordam os Ministros da SEGUNDA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade
dos votos e das notas taquigráficas, o seguinte resultado de julgamento:
"A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do
voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)."
A Sra. Ministra Assusete Magalhães, os Srs. Ministros Humberto Martins, Herman
Benjamin e Og Fernandes votaram com o Sr. Ministro Relator.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Og Fernandes.
Brasília (DF), 06 de agosto de 2015.
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Superior Tribunal de Justiça
AgRg no RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 39.563 - PE
(2012/0243925-5)
RELATÓRIO
O EXMO. SR. MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES (Relator):
É o relatório.
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Superior Tribunal de Justiça
AgRg no RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 39.563 - PE
(2012/0243925-5)
EMENTA
VOTO
Com efeito, dessume-se das razões recursais que a parte agravante não trouxe
elementos suficientes para infirmar a decisão agravada, que, de fato, deu a solução que melhor
espelha a orientação jurisprudencial do STJ sobre a matéria.
Portanto, nenhuma censura merece o decisório ora recorrido, que deve ser mantido
pelos seus próprios e jurídicos fundamentos, in verbis:
Trata-se de recurso ordinário interposto em face de acórdão proferido pelo
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, assim sintetizado (e-STJ fl. 72):
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DIREITO ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA.
INTERRUPÇÃO DE FÉRIAS DE MAGISTRADA PELA
SUPERVENIÊNCIA DE LICENÇA-MATERNIDADE. AUSÊNCIA DE
PREVISÃO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DO ART. 67,
§ 1º, DA LOMAN (LEI COMPLEMENTAR 35/79) C/C ART. 2º, II, DA
RESOLUÇÃO 214/2007 TJPE. PREVALÊNCIA DO INTERESSE
PÚBLICO. SEGURANÇA DENEGADA.
- Ausência de direito líquido e certo a amparar pretensão de interromper
férias em curso, pela superveniência de licença-maternidade, para gozo
oportuno do saldo remanescente. Inexistência de previsão legal.
Inteligência do art. 67, § 1º, LOMAN c/c art. 2º, II e IV, da Resolução
214/2007 TJPE. Interesse público que deve prevalecer sobre o interesse
individual de seu agente.
- Segurança denegada.
Nas razões do recurso ordinário, a recorrente sustenta ter direito líquido e certo
ao gozo de remanescente de férias, não usufruído por consequência do
nascimento de sua filha. Para tanto, defende, com base no artigo 126, § 2º, da Lei
Estadual n° 6.123/98, a inaplicabilidade dos artigos 80, da Lei n° 8.112/90, e 67,
§ 3º, da Lei Complementar n° 35/79, porque não há similitude entre a finalidade da
licença gestante e a finalidade das férias.
Publique-se. Intimem-se.
É como voto.
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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
SEGUNDA TURMA
AgRg no
Número Registro: 2012/0243925-5 RMS 39.563 / PE
Relator
Exmo. Sr. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro OG FERNANDES
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. JOSÉ FLAUBERT MACHADO ARAÚJO
Secretária
Bela. VALÉRIA ALVIM DUSI
AUTUAÇÃO
RECORRENTE : LUCIANA MARIA TAVARES DE MENEZES
ADVOGADOS : LEUCIO DE LEMOS FILHO
CHRISTIANA LEMOS TURZA FERREIRA E OUTRO(S)
RECORRIDO : ESTADO DE PERNAMBUCO
PROCURADOR : PAULO SÉRGIO CAVALCANTI ARAÚJO E OUTRO(S)
AGRAVO REGIMENTAL
AGRAVANTE : LUCIANA MARIA TAVARES DE MENEZES
ADVOGADOS : LEUCIO DE LEMOS FILHO
CHRISTIANA LEMOS TURZA FERREIRA E OUTRO(S)
AGRAVADO : ESTADO DE PERNAMBUCO
PROCURADOR : PAULO SÉRGIO CAVALCANTI ARAÚJO E OUTRO(S)
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia SEGUNDA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na
sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
"A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do
voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)."
A Sra. Ministra Assusete Magalhães, os Srs. Ministros Humberto Martins, Herman
Benjamin e Og Fernandes votaram com o Sr. Ministro Relator.
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