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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

ESCOLA DE MINAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS

PRATICA 04: DETERMINAÇÃO DO WORK INDEX DE MOINHO DE


BOLAS

OURO PRETO
2023
Prática 04: Determinação do work index de moinho de bolas

Relatório técnico referente aos ensaios de Work


Index (WI) em laboratório, realizados na disciplina de
Processamento de Minerais I, do curso de Engenharia de
Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

Discentes:

Antônio Pedro - 19.2.1065; Arthur Ferreira - 20.1.1208; Bruno Alves - 20.1.1130; Cleyson
Ferreira - 20.1.1310; Eduardo Faria - 21.1.1060; Gabriel Alves - 19.1.1181; Helbert Lacerda -
21.1.1279; Iago Barbosa - 19.2.1389; Laura Felicori - 20.1.1976; Leonardo Henrique -
21.1.1031; Leonardo Rangel - 21.2.1962; Letícia Oliveira - 19.2.1398; Letícia Rafaela -
20.1.1121; Lorena Ítala - 20.1.1221; Paulo Luan - 21.1.1121; Pedro Brandão - 19.2.1222;
Pedro Henrique - 21.1.1125; Pedro Ivo - 21.1.1281; Rafael Palácio - 21.1.1029;
Ramon Lima - 19.1.1057; Rodolfo César - 19.1.1240; Trícia - 18.2.1172.
RESUMO
SUMÁRI

SUMÁRIO...........................................................................................................................2

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

2 OBJETIVOS.................................................................................................................3

3 MATERIAIS E MÉTODOS........................................................................................4

3.1 Materiais 4

3.2 Métodos 4

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.................................................................................4

5 CONCLUSÕES............................................................................................................4

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................4
1 INTRODUÇÃO

Para se dimensionar um circuito de moagem industrial, se faz necessária a utilização de


ensaios de bancada, uma vez que esse processo apresenta um dos maiores gastos energético
dentro das operações de tratamento de minérios, britagem e moagem do material, que podem
representar 60% a 80% do consumo energético de uma planta de beneficiamento. Tais etapas
visam a redução da granulometria das partículas até que fiquei nos tamanhos adequados para
prosseguir nas próximas etapas dentro de um circuito de beneficiamento.
Um dos métodos que estima o consumo energético de um minério é o teste de Bond de
BWI (Work Index de Bond para moagem de bolas). O BWI representa a energia necessária
para se moer uma tonelada de uma amostra até uma distribuição granulométrica em que 80%
sejam passante em uma malha de 150 μm (Bond 1961).

O cálculo de WI também irá determinar as dimensões do moinho que será utilizado na


planta industrial durante a operação de redução de granulometria, além da determinação de:

● Taxa de alimentação do moinho;

● Taxa de produção da usina;

● Tipo de carga e quantidade de corpos moedores utilizados na usina

Visando a importância do WI para a redução de gastos em um circuito de beneficiamento,


o presente trabalho tem como objetivo apresentar o ensaio de WI realizado com uma amostra
de minério.

2 OBJETIVOS

Este trabalho tem como objetivo obter experimentalmente o Work Index (WI) de uma
amostra de minério, a fim de determinar a viabilidade do beneficiamento e as dimensões do
moinho para cominuir o material de interesse.
3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais

 Moinho de bolas de escala laboratorial;


 Série de peneiras Tyler;
 Agitador de bancada;
 Balança de precisão;
 Amostra de minério;
 Proveta;
 Computador.
3.2 Métodos

Para realizar a determinação do Work Index, foram utilizadas as instalações do


Laboratório de Tratamento de Minérios do Departamento de Engenharia de Minas (DEMIN)
da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

A amostra de minério utilizada foi britada a uma granulometria abaixo de 3,4mm, e em


seguida, foi homogeneizada através de uma pilha longitudinal, conforme a figura 1, abaixo.

Figura 1: Pilha de homogeneização do minério.

A amostra, retirada da pilha, passou por análise granulométrica, por peneiramento,


conforme a figura 2, abaixo. A massa retida em cada peneira foi inserida no software VKA
WI, utilizado para a determinação do Work Index.
Figura 2: Série de peneiras utilizadas pra análise granulométrica.

A massa utilizada para a alimentação do moinho de bolas foi determinada utilizando uma
proveta de 1L. A proveta foi preenchida até 700ml com a amostra de minério, retirada da
pilha longitudinal de homogeneização, sendo compactada levemente dentro da proveta, e esse
volume de minério necessário para encher 700ml da proveta foi pesado. Esse procedimento
foi realizado em triplicata, e a média dos 3 valores de massa encontrados foi utilizada para
alimentar o moinho de bolas, e foi inserida no software utilizado. A figura 3, abaixo, mostra o
moinho utilizado na operação.

Figura 3: Moinho de bolas.

Foram adicionadas as bolas e a massa de minério ao moinho, que foi configurado para
realizar 100 rotações. Após o ciclo de moagem, a amostra foi retirada do moinho sem que
houvessem perdas significativas, e foi peneirada em uma peneira de 150 μm, com auxílio de
uma peneira mais grossa de alívio. O material retido foi pesado, e a massa encontrada foi
inserida no software. Já o material passante, foi descartado e substituído pela mesma massa de
alimentação nova, ou seja, da pilha de homogeneização. O software utilizado indica a massa
de alimentação que deve ser inserida no circuito. Este processo deve ser repetido até que a
carga circulante se estabilize em 250%, ou, os valores do desvio, coluna 7 do software,
invertam a tendência de crescimento ou decrescimento em três ciclos consecutivos.

Após X ciclos realizados, o ensaio se estabilizou, e foi realizada a análise granulométrica


da fração passante na peneira de 150μm, sendo realizado com a peneira de 150 μm e as
peneiras abaixo de 150μm. As massas retidas foram inseridas no software, que calculou o
Work Index. O Work Index também pode ser calculado utilizando a equação 1, mostrada
abaixo.

Equação 1: Equação para cálculo do WI.

Onde:
WI: Work Index para moinho de bolas (kWh/t);
Am: abertura da malha de classificação do ensaio (μm);
P80: abertura da peneira por onde passam 80% do passante em Am do último ciclo(μm);
A80: abertura da peneira por onde passam 80% da alimentação (μm);
Mob: média dos três últimos valores da moabilidade (g/rotação);
1,1: fator de conversão de tonelada curta para tonelada métrica

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A determinação da massa inicial pode ser realizada com base nas massas identificadas
conforme indicado no anexo a seguir:

Anexo 1

No anexo 2, encontram-se representadas a média da massa de ensaio e a malha de corte


calculada.
Anexo 2

Os dados da análise granulométrica foram obtidos por meio do material utilizado no ensaio e
estão apresentados na tabela do anexo 3.

Anexo 3

Como indicado abaixo, o número de ciclos necessários para que o ensaio se estabilizasse foi
de 11 vezes.
Anexo 4

Com esses dados, foi possível obter os valores do WI, F80 e P80. Registrados a seguir:

Anexo 5

Os resultados obtidos, referentes ao passante em cada ciclo dos ensaios por meio do
peneiramento, foram registrados em forma de tabela e gráfico. Essas informações podem ser
encontradas nos anexos a seguir.

Anexo 6
Anexo 7

A determinação da energia necessária para moer uma tonelada do minério utilizado nos
ensaios pode ser realizada com base nos valores de WI, F80 e P80 obtidos. Ao utilizar a
Equação ...., o resultado obtido para a energia (E) é

5 CONCLUSÕES

A realização do ensaio de WI demanda uma atenção meticulosa e cuidados durante a


execução. O menor erro pode acarretar uma série de equívocos que se acumulam ao longo dos
ciclos do moinho, e qualquer medida incorreta tem o potencial de gerar resultados
discrepantes em relação à realidade. Foram necessários ...... ciclos para estabilizar o processo
e concluir a prática no laboratório, alcançando um valor de WI que condiz com a situação
real.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CETEM/MCTI, 2007. p. 179-189. Herbst, J. A.; Lo, Y. C. e Flintoff, B. Size liberation. In:
Fuerstenau, M. C. E Han, K. N. (Ed.). Principles of mineral processing. SME, 2003, p.61-
118.

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