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FABRÍCIO MISSORINO
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DIREITO DO CONSUMIDOR
Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço. Decadência e
Prescrição. Desconsideração da Personalidade Jurídica
Prof. Fabrício Missorino
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materializadas por meio da regra de responsabilidade por vício dos produtos e dos
cedores em relação aos acidentes de consumo, também podemos dizer que o Códi-
eis que antes do CDC tínhamos uma legislação frágil e ineficiente para enfrentar a
Na análise dessa temática à luz dos princípios da Política Nacional das Relações de
Consumo, nos termos dos incisos I, II “d”, III, V, VI do art. 4º do CDC, reforçam-se:
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e serviços;
Sob a luz dos direitos básicos dos consumidores, nos termos dos incisos III, IV, VI,
VII e VIII do art. 4º do CDC, a temática da responsabilidade por vício tem como base:
coletivos e difusos;
do ônus da prova.
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do acidente.
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valor do produto.
Certo.
serviço.
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serviços.
no CDC. Isso quer dizer que tanto o fabricante quanto o comerciante ou qualquer
contra ambos.
nal do preço pode ser dirigida tanto ao comerciante (fornecedor imediato) como ao
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tivo-distributivo.
um comerciante encerra suas atividades e desaparece da noite para o dia sem dei-
sabeth e Marcos, desejando passar a lua de mel em Paris, adquiriram junto à Ope-
aéreas de ida e volta, hospedagem por sete noites, e seguro saúde e acidentes
pessoais, este último prestado pela seguradora “Y”. Após chegar à cidade, Elisabeth
sofreu os efeitos de uma gastrite severa e Marcos entrou em contato com a ope-
radora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo informado que não
aplicável ao caso.
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Letra a.
a 20 do CDC.
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b) a reexecução dos serviços poderá ser exigida pelo consumidor, porém acarreta-
originais e novos.
Letra a.
Na análise dessa questão, o(a) candidato(a) deverá se atentar para dois pontos
cadeia de fornecimento.
percebeu que estava repleto de carunchos, sendo impossível consumir tal produto.
a) defeito no produto, pelo qual o consumidor terá prazo de cinco anos para recla-
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mercado como para o fabricante num prazo de 30 dias, tendo ambos responsabili-
dade solidária.
pelos fatos.
Letra e.
reclamação.
sores S.A. Passados quarenta dias da aquisição, o produto não mais ligava, tendo
João, então, contatado a assistência técnica e enviado o produto para reparo. Sem
obter resposta acerca do conserto no prazo de trinta dias, João ajuizou ação conde-
o comerciante argumentou que, para esse caso, não há, no CDC, previsão de sua
responsabilidade.
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“vício do produto”.
de culpa.
no mercado ou, ainda que o tenha colocado, a inexistência do defeito, além da cul-
Letra b.
cedores, entre si, pelas vias consensuais ou judiciais, discutir quem arcará com os
Meu(minha) caro(a), muita atenção para esse ponto discutido acima. É importante
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dor o produtor, quando este puder ser claramente identificado. Não sendo possível,
dência dominante, entende não ser possível o uso de alguns institutos processuais
da lide, pelo fato de que tais mecanismos tendem a atrasar a conclusão do proces-
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cado de consumo.
O conceito de vício do produto no CDC se mostra bem mais amplo, por exemplo,
proprietário do Mercado B, que adquiriu tal produto para uso na higienização das
partes comuns das suas instalações, verifica que o volume contido no frasco está
processo.
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c) O processo deve ser extinto, pois o autor não se enquadra na condição de con-
sumidor.
ponsáveis.
Letra d.
Trata-se mais uma vez de questão fácil, devendo o(a) candidato(a) se atentar para
do serviço.
Letra d.
Na resolução dessa questão, o(a) candidato(a) deverá observar que o legislador do
CDC definiu praticamente três espécies de vício do produto, nos termos do caput
do art. 18 do CDC: vício de qualidade, de quantidade e de informação. No caso em
análise, trata-se de vício de qualidade.
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Letra e.
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a) cláusula abusiva;
b) vício do produto;
c) prática abusiva;
d) fato do produto;
e) fato do serviço.
Letra b.
Trata-se de questão bem fácil, na qual o(a) candidato(a) deverá se atentar para
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nos postos de abastecimento do Brasil, não estando esse preparado para funcionar
mações:
quilo, ensacado pela empresa XYZ, mas que contenha apenas 800 gramas tem um
vício de produto e o prazo para reclamar contra qualquer dos fornecedores que in-
quilo, ensacado pela empresa XYZ, que contenha excesso de pesticida nocivo à
saúde humana tem um defeito de segurança, fato do produto, e o prazo para que
o prazo para o consumidor que passou mal ao ingerir o cereal efetuar reclamação
empresa XYZ tem prazo decadencial de 2 anos para propor ação contra o fabri-
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de responsabilidade.
Letra a.
CDC definiu praticamente três espécies de vício do produto, nos termos do caput
do-a para produtos ou serviços duráveis ou não duráveis, nos termos do caput do
art. 18. Essa diferenciação tem implicação diretamente na aplicação das garantias
26 do Código, que prevê o prazo de 30 dias para reclamar dos vícios aparentes (de
Produtos ou serviços duráveis são aqueles que apresentam uma vida útil não efê-
bitações etc.).
Produtos ou serviços não duráveis são aqueles que se exaurem ao primeiro uso ou
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culada ao tempo decorrido em sua prestação, ou seja, a sua viagem efetivada por
meio do serviço de transporte de ônibus pode demorar a tarde toda para ser con-
cretizada, porém o serviço continuará a ser não durável, pois se exauriu ao primei-
ro uso.
trinta minutos, será considerado serviço durável, pois os efeitos do veneno utili-
zado devem fazer efeito por vários meses, sendo esta a legítima expectativa do
consumidor.
tância, qual seja, a compreensão do que se configura como vício aparente e como
Para os efeitos do CDC, vício aparente pode ser compreendido como aquela
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a exemplo dos aparelhos de televisão que apresentam defeito após seis meses de
uso. Nesses casos, a obrigação de reparar por parte fornecedor aparece a partir da
constatação do vício.
Entretanto, se ela está oculta, até quando o fornecedor fica obrigado a reparar
tal desconformidade? Essa obrigação é eterna? Obviamente que não, eis que os
de “vida útil”. Portanto, o fornecedor fica obrigado a reparar os danos causados por
a ser apreciado.
O(a) candidato(a) deve se atentar para o fato de que a contagem do prazo de vida
útil do produto não deve se confundir com o prazo da garantia contratual even-
útil, para a partir daí se definir o tempo em que o fornecedor estará vinculado com
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Com efeito, em se tratando de vício oculto não decorrente do desgaste natural gerado
pela fruição ordinária do produto, mas da própria fabricação, e relativo a projeto, cálculo
estrutural, resistência de materiais, entre outros, o prazo para reclamar pela repara-
ção se inicia no momento em que ficar evidenciado o defeito, não obstante tenha isso
ocorrido depois de expirado o prazo contratual de garantia, devendo ter-se sempre em
vista o critério da vida útil do bem. (…) a venda de um bem tido por durável com vida
útil inferior àquela que legitimamente se esperava, além de configurar um defeito de
adequação (art. 18, CDC), evidencia uma quebra da boa-fé objetiva…
Art. 18.
(…)
§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir,
alternativamente e à sua escolha:
I – a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
II – a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo
de eventuais perdas e danos;
III – o abatimento proporcional do preço.
dos prazos previstos no art. 26 do CDC, o fornecedor tem até 30 (trinta) dias
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para tentar sanar o vício do produto. Isso mesmo, apesar de o Código ser uma
nharam do legislador um voto de confiança para que, dentro desse prazo, pu-
no produto.
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Letra a.
18 do CDC.
Não sendo o vício sanado dentro desse prazo, em uma única oportunidade, o con-
condições de uso;
18 do CDC.
b) Caso o vício do produto ou do serviço não seja sanado no prazo legal, pode o
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Letra b.
constante do § 1º do art. 18 do CDC, pela qual não sendo o vício sanado pelo for-
dições de uso;
que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato
O que esse consumidor pode exigir com base na lei, nesse momento, do comerciante?
b) O dinheiro de volta.
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Letra c.
oportunidade.
instalar o produto em sua casa, percebe que um dos controles de acesso ao jogo
não está funcionando, mas que o restante está em perfeito estado. O que pode
b) Poderá reclamar na loja ou com o fabricante do produto, que terão 30 dias para
d) Poderá reclamar apenas com o fabricante que tem como única alternativa con-
e) Poderá reclamar na loja, em 7 dias após a compra do produto, sendo que, pas-
sado esse prazo, só poderá reclamar com o fabricante que terá 30 dias para sanar
o vício.
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Letra b.
Na resolução dessa questão, mais uma vez o(a) candidato(a) deverá se atentar
única oportunidade.
freios. Constatou-se que o vício veio da fábrica e não poderia ser consertado, dian-
Letra d.
constante do § 1º do art. 18 do CDC, pela qual não sendo o vício sanado pelo for-
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dições de uso;
correta.
prazo de 7 (sete) dias, a substituição do produto durável ou não durável por outro
quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o abatimento
proporcional do preço.
outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, ou, sendo não durável, a
imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o
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paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o abatimento propor-
cional do preço.
Letra d.
Na resolução dessa questão, mais uma vez o(a) candidato(a) deverá se atentar
para a regra constante do § 1º do art. 18 do CDC, pela qual não sendo o vício sa-
nado pelo fornecedor dentro do prazo de 30 (trinta) dias, em uma única oportuni-
dições de uso;
a) a substituição das partes viciadas, que pode ser executada a qualquer tempo
pelo fornecedor.
b) a substituição das partes viciadas de um produto, que deve ser executada pelo
fornecedor, desde que sua execução não comprometa a qualidade do produto ou
possa diminuir-lhe o valor, no prazo de 30 dias.
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c) a substituição das partes viciadas que deve ser executada pelo fornecedor, in-
condicionalmente, no prazo de 30 dias.
d) o direito de o consumidor exigir a substituição do produto, a restituição da
quantia paga ou o abatimento do preço no prazo de 30 dias.
e) o direito de o consumidor exigir, a qualquer tempo, a substituição do produto, a
restituição da quantia paga ou o abatimento do preço.
Letra b.
Na resolução dessa questão, o(a) candidato(a) deverá se atentar para a regra
constante do inciso I do § 1º do art. 18 do CDC, pela qual não sendo o vício sanado
pelo fornecedor dentro do prazo de 30 (trinta) dias, em uma única oportunidade, o
consumidor poderá exigir a substituição do produto por outro da mesma espécie,
em perfeitas condições de uso.
Meu(minha) caro(a), muita atenção para o fato de que o legislador previu um pra-
zo de 30 (trinta) dias ao fornecedor apenas nos casos envolvendo vício
do produto, nos termos do § 1º do art. 18. No tocante ao vício do serviço, o
legislador não menciona qualquer prazo específico para uma tentativa de sa-
neamento, deixando diretamente claras três opções ao consumidor:
• a reexecução do serviço;
• a restituição da quantia paga; ou
• o abatimento proporcional do preço.
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Nessa mesma linha, o art. 35 do CDC, que trata do vício decorrente da dispa-
sentação ou publicidade;
Mais uma vez o legislador não menciona qualquer prazo ao fornecedor para ten-
imediata.
Vale ressaltar, ainda sobre a questão do prazo do § 1º, que o legislador previu a
ção, desde que o novo prazo não seja inferior a sete nem superior a 180 dias. Nos
contratos de adesão, a cláusula que trata dessa pactuação acerca do prazo deverá
Além das três opções acima destacadas (substituição do bem, restituição da quan-
por eventuais perdas e danos decorrentes do vício do produto, tanto com base na
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O vício do produto ou serviço, ainda que solucionado pelo fornecedor no prazo legal,
poderá ensejar a reparação por danos morais, desde que presentes os elementos carac-
terizadores do constrangimento à esfera moral do consumidor. Se o veículo zero-quilô-
metro apresenta, em seus primeiros meses de uso, defeitos em quantidade excessiva e
capazes de reduzir substancialmente a utilidade e a segurança do bem, terá o consumi-
dor direito à reparação por danos morais, ainda que o fornecedor tenha solucionado os
vícios do produto no prazo legal.
pre que em razão da extensão do vício a substituição das partes viciadas puder
EXEMPLO 1
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EXEMPLO 2
natural.
EXEMPLO 3
essencial como aquele que possui importância para as atividades cotidianas do con-
sumidor ou que foi comprado para um evento específico que ocorrerá em breve, a
exemplo da consumidora que adquire um sapato para o seu casamento e que não
Dulce, cinquenta e oito anos de idade, fumante há três décadas, foi diagnosticada
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tiva crônica caracterizada pela dilatação excessiva dos alvéolos pulmonares, que
riu para sua mãe um aparelho respiratório na loja Saúde e Bem-Estar. Porém, com
a loja para substituição do aparelho, oportunidade na qual foi informada pela ge-
rente que deveria aguardar o prazo legal de trinta dias para conserto do produto
pelo fabricante.
de trinta dias para conserto e, caso não seja sanado o vício, exigir a substituição
proporcional do preço.
b) Joana não é consumidora destinatária final do produto, logo tem apenas direito
quantia paga.
c) Joana não precisa aguardar o prazo legal de trinta dias para conserto, pois tem
Joana poderá optar por um modelo diverso, sem direito à restituição de eventual
diferença de preço, e, se este for de valor maior, não será devida por Joana qual-
quer complementação.
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Letra c.
Na resolução dessa questão, o(a) candidato(a) deverá se atentar para o fato de
que o legislador do CDC deixou expressa na lei as situações em que o consumidor
pode se utilizar de maneira imediata da tríplice opção prevista no § 1º do art. 18:
• (i) em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder
comprometer a qualidade ou características do produto;
• (ii) em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder
diminuir-lhe o valor; ou
restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do uso imediato das outras
duas opções existentes, quais sejam, a devolução imediata da quantia paga e o aba-
timento proporcional do preço, nos termos dos incisos II e III do § 1° deste artigo.
Art. 18.
(…)
§ 6° São impróprios ao uso e consumo:
I – os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;
II – os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompi-
dos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo
com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;
III – os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se
destinam.
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CDC definiu uma regra protetiva para aquelas situações em que o vício se manifes-
riações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for inferior às indicações
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do conteúdo.
ção confere ao consumidor uma escolha consciente, permitindo que suas expectati-
ção for prestada de maneira adequada, assim entendida aquela que se apresenta
de qualquer serventia.
tratado como mera obrigação anexa, e sim como dever básico, essencial e intrínse-
que seja parcialmente falsa ou omissa a ponto de induzir o consumidor a erro, uma
tuição de eventual diferença de preço, sem prejuízo, por analogia, do uso imediato
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das outras três opções existentes, quais sejam, o abatimento proporcional do pre-
e à sua escolha:
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Letra e.
de sua natureza, seu conteúdo líquido for inferior ao indicado no recipiente, na em-
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Letra c.
modelo, sem o aludido vício, ou ainda a restituição imediata da quantia paga, atu-
do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem o aludido vício.
monetariamente atualizada.
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Letra d.
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Trata-se de questão fácil, exigindo do(a) candidato(a) atenção quanto à regra cons-
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fornecedor imediato.
dentes de responsabilidade.
Letra c.
midor estabelece medidas de proteção contra vícios que sejam apresentados por
incremento tecnológico.
b) o produto apresenta vício quando não oferece a segurança que dele legitima-
mente se espera.
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Letra e.
construiu toda uma racionalidade para proteger o consumidor nos casos envolven-
Nesses casos, o consumidor terá à sua disposição mais uma tríplice opção, po-
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• (i) a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível, podendo
Hugo colidiu com seu veículo e necessitou de reparos na lataria e na pintura. Para
oportunidade na qual lhe foi ofertado orçamento escrito, válido por 15 (quinze)
dias, com o valor da mão de obra e dos materiais a serem utilizados na realização
afirmativa correta.
10 (dez) dias, contados do seu recebimento pelo consumidor Hugo. Logo, no caso,
somente durante esse período a Oficina Mecânica M estará vinculada ao valor orçado.
culados, sendo correto afirmar que Hugo não responderá por quaisquer ônus ou
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acréscimos no valor dos materiais orçados; contudo, ele poderá vir a responder
é correto afirmar que ele terá tríplice opção, à sua escolha, de exigir da oficina
proporcional.
prévia elaboração de orçamento, o que pode ser feito por qualquer meio, oral ou
sumidor.
Letra c.
serviço, podendo o consumidor fazer uso imediato da tríplice opção prevista no art.
20 do CDC.
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proporcional do preço.
Letra d.
Na resolução dessa questão, mais uma vez o(a) candidato(a) deverá se atentar
Vale frisar que antes do CDC não existia uma disciplina própria no Código Civil
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funcionalidade, bem como que sua avaliação não ficasse unicamente pelas cláusu-
do serviço para os fins que razoavelmente dele se esperam, bem como às normas
regulamentares de prestabilidade.
nentes de reposição:
compra, o modelo adquirido ainda não era produzido com o opcional de freio ABS,
o que só veio a ocorrer seis meses após a aquisição feita por Mauro. Tal sistema de
frenagem (travagem) evita que a roda do veículo bloqueie quando o pedal do freio
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a afirmativa correta.
a) Mauro tem direito à substituição, pois o fato de o novo modelo ter sido ofereci-
Mauro, a fabricante Surreal deverá, ainda que cessada a fabricação no país, efetu-
ar o reparo com peças originais por um período razoável de tempo, fixado por lei.
Letra d.
art. 21 do CDC.
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e serviços, o legislador fixou duas importantes regras para proteção dos consumi-
a 25, vejamos:
Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos
produtos e serviços não o exime de responsabilidade.
Art. 24. A garantia legal de adequação do produto ou serviço independe de termo ex-
presso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.
Art. 25. É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou
atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores.
§ 1° Havendo mais de um responsável pela causação do dano, todos responderão soli-
dariamente pela reparação prevista nesta e nas seções anteriores.
§ 2° Sendo o dano causado por componente ou peça incorporada ao produto ou serviço,
são responsáveis solidários seu fabricante, construtor ou importador e o que realizou a
incorporação.
casos em que o fornecedor alegar ignorância acerca dos vícios de qualidade por
corrência em virtude de lei, em franco diálogo com o art. 51, I, do CDC, pelo qual
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responderão solidariamente pela reparação, inclusive nos casos em que o dano for
quer obrigação de indenizar por vício do produto em razão de ter sido a mercadoria
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tins, bem como ter transferido previamente a responsabilidade por eventual vício
Letra b.
Na resolução dessa questão, o(a) candidato(a) deverá se pautar nos direitos bási-
por vício do serviço, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre
realizou a incorporação.
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Letra c.
Na resolução dessa questão, o(a) candidato(a) deverá se pautar nos direitos bási-
trutor ou importador nas hipóteses em que o dano seja causado por componente
ço, o legislador do CDC dedicou especial atenção aos serviços públicos submetidos
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direito público também poderão ser enquadradas como fornecedores à luz do CDC
Nessa ótica, quais seriam os serviços públicos protegidos pelo CDC? Justamente
ada pelos consumidores por tarifa ou preço público e que a sua medição seja re-
Pois bem, mas e quanto aos demais serviços públicos? Há incidência das nor-
remuneração?
referente ao serviço de saúde prestado pelo hospital público, o qual pode ser clas-
sificado como uma atividade geral exercida pelo Estado à coletividade em cumpri-
cos prestados por concessionárias são remunerados por tarifas, regidos, portanto,
A partir desse entendimento, o próprio STJ decidiu que, em caso de erro médi-
co que causou a morte de paciente em hospital público, “se o serviço for prestado
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diretamente pelo Estado e custeado por meio de receitas tributárias não se carac-
Prezado(a) candidato(a), a lógica acima não se aplica aos serviços prestados pelos
Correios, ensejando-se, nesses casos, a reparação dos danos causados aos consu-
midores com base no CDC. Trata-se, pois, de serviços remunerados por preço
pelo Estado de maneira universal, o que impede a sua individualização, bem como
direito do consumidor, o art. 22 do CDC nos direciona para a utilização dos vetores
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reta ou indiretamente por meio de tarifa, preço público ou taxa, ou, de outra banda,
Dessa forma, a controvérsia acerca da remuneração ora por taxa ora por tarifa
diz respeito à liberdade que se daria ao Estado para escolher entre uma ou outra
vel e específico. Essa liberdade não existe, pois existem regimes jurídicos distintos
A taxa, por ser uma das espécies de tributo, exige que se siga estritamente as
normas de Direito Tributário, o que implica uma série de limitações, até como ga-
de (um tributo não será cobrado no mesmo exercício financeiro em que tiver sido
publicada a lei que o instituiu ou aumentou), evitando que contribuintes sejam pe-
gos de surpresa e permitindo que seja feito um planejamento sobre quanto incidirá
A tarifa, por sua vez, aplica-se sob um regime jurídico equivalente ao de mer-
cado, o que aproxima a tarifa a um preço privado, tanto que também é conhecida
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preço privado, pois não se submete às normas rígidas do Direito Tributário, mas
Nesse sentido, a instituição ou majoração da tarifa podem ser feitas pelo próprio
Poder Executivo, por meio de ato administrativo, não se exigindo que seja feito so-
mesmo que seja um particular, por meio de um contrato de concessão, não terá
poder absoluto sobre a tarifa, tal como as empresas privadas têm sobre os preços
tarifa, que segue o regime jurídico-administrativo, e não por meio de taxa, espécie
tributária.
Para que esses vetores de análise se confirmem, deve-se estabelecer uma cor-
respondência entre o valor pago e o serviço prestado, isto é, deve haver uma
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correlação entre o que se paga e o que se recebe ou deveria receber, uma relação
te. Ressalta-se que a CF/1988, em seus artigos 173 e 175, refere-se a empresa
CF/1988;
Aliado ao CDC, outro vetor de análise seria a aplicação do art. 6º, § 3º, II, da
interesse da coletividade.
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Aplicando uma análise calcada no diálogo das fontes, sob a inspiração do art. 7º
proteção da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, CF/1988), ressaltando que
essencial.
Sendo assim, o ponto chave seria verificar, no caso concreto, se o corte im-
A análise acima mencionada necessita ser realizada de forma a não permitir o equí-
Por exemplo, no caso do inadimplente ser pessoa jurídica, o corte poderia ser re-
alizado per se? Evidente que não, pois, no caso concreto, se essa pessoa jurídica
for um hospital, outras formas devem ser lançadas para a recuperação do crédito,
pois a interrupção deixaria várias pessoas físicas sem o serviço de água e energia
Outro exemplo pode envolver uma pessoa física inadimplente e mesmo assim ser
desabitado e por conta disso os proprietários deixem de pagar pelo serviço dispo-
nível ao imóvel.
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serviços essenciais deve ser realizado à luz do diálogo das fontes normativas; visto
e serviços, o legislador fixou duas importantes regras para proteção dos consumi-
a 25, vejamos:
Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos
produtos e serviços não o exime de responsabilidade.
Art. 24. A garantia legal de adequação do produto ou serviço independe de termo ex-
presso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.
Art. 25. É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou
atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores.
§ 1° Havendo mais de um responsável pela causação do dano, todos responderão soli-
dariamente pela reparação prevista nesta e nas seções anteriores.
§ 2° Sendo o dano causado por componente ou peça incorporada ao produto ou serviço,
são responsáveis solidários seu fabricante, construtor ou importador e o que realizou a
incorporação.
casos em que o fornecedor alegar ignorância acerca dos vícios de qualidade por
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corrência em virtude de lei, em franco diálogo com o art. 51, I, do CDC, pelo qual
Caio adquiriu, para sua casa, um aparelho de aquecimento solar fabricado e co-
mercializado pela empresa Y. Logo após a instalação, Caio notou que as placas de
captação de luz do equipamento não funcionavam, de forma tal que água de sua
casa não era aquecida, motivo pelo qual fez contato com a empresa Y solicitando a
dora não solucionou o defeito. Diante disso, Caio procurou o Defensor Público que,
então, oficiou a fornecedora para informações sobre o caso. Por sua vez, a empresa
adesão firmado com Caio, informou que o equipamento estava sendo reparado, de
sorte que, nos termos da contratação feita, teria ela até 200 dias para solucionar o
uma cláusula estabelecendo tal prazo aduzido pela empresa, cláusula esta conven-
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dadas as proposições 1 e 2.
200 dias para solucionar vício de qualidade que tornava o aquecedor solar impró-
PORQUE,
2. Nos termos do artigo 18, §1º da Lei n. 8.078/1990, não sendo o vício sanado no
prazo máximo de trinta dias, surge em favor do consumidor a faculdade de, alter-
netariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos ou, por fim, o
Letra d.
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construtor ou importador nas hipóteses em que o dano seja causado por compo-
6. Decadência e Prescrição
O legislador do CDC, ao estabelecer os parâmetros para o exercício do direito
26 do Código, pode ser exercido no prazo de 30 dias em relação aos vícios apa-
produtos duráveis.
Produtos ou serviços duráveis são aqueles que apresentam uma vida útil
não efêmera, embora não muito prolongada (ex.: imóveis, automóveis, computa-
em habitações etc.).
Vale ressaltar que a análise acerca da durabilidade ou não do serviço não ne-
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viagem efetivada por meio do serviço de transporte de ônibus pode demorar a tar-
de toda para ser concretizada, porém o serviço continuará a ser não durável, pois
se exauriu ao primeiro uso. Por outro lado, o serviço de dedetização, mesmo sendo
efeitos do veneno utilizado devem fazer efeito por vários meses, sendo esta a legí-
sumo, o legislador do CDC preferiu deixar expressa uma regra para a contagem
dro entregou seu veículo para ser lavado e polido em um estabelecimento especia-
prescrição.
decadência.
prescricional.
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Letra b.
Trata-se de questão relativamente fácil, eis que exige do(a) candidato(a) conheci-
mento dos aspectos gerais das regras atinentes ao vício do produto, bem como da
breagem para a troca de marcha. Retornou à loja, e os funcionários disseram que tal
barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao retornar
para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que o ruído
lo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado até a
indenização por danos morais. Considerando o que dispõe o Código de Proteção e De-
fesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar que, por se tratar
de vício oculto,
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d) o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, ten-
Letra b.
que se inicia a contagem do prazo decadencial no tocante aos vícios ocultos, nos
Letra d.
Na análise dessa questão, mais uma vez o(a) candidato(a) deverá se atentar para
art. 26 do CDC.
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produto.
Letra d.
reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço segundo o nor-
Certo.
Na análise dessa questão, mais uma vez o(a) candidato(a) deverá se atentar para
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diatamente passou a utilizar o aparelho. No dia das crianças do mesmo ano, quando
dencial, mas não poderá ser exercido, pois decorrido mais de 90 dias desde a data
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Letra d.
que se inicia a contagem do prazo decadencial no tocante aos vícios ocultos, nos
mo dia da compra, que algumas delas não acendiam. Por tal razão, requereu, tam-
ção, Oscar ajuizou ação para este fim. Fê-lo, porém, passados cem dias da entrega
Consumidor,
b) não ocorreu a prescrição, pois prescreve em três anos o direito de reclamar pelo
fato do produto.
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Letra d.
bilidade pelo fato e pelo vício de produto e de serviço, podendo-se afirmar que:
Errado.
Na análise dessa questão, o(a) candidato(a) deverá se atentar para os prazos de-
a) 07 dias.
b) 30 dias.
c) 90 dias.
d) 120 dias.
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Letra c.
Na análise dessa questão, o(a) candidato(a) deverá se atentar para os prazos de-
não duráveis.
dutos duráveis.
Letra a.
CDC.
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Letra e.
tos de aplicação das regras previstas no CDC acerca da decadência, nos termos do
artigo 26 do Código.
no local indicado pelo consumidor, ou, ainda, nos casos em que a entrega de uma
compra de vários itens seja realizada de forma fracionada. Para esses casos, a
contagem do prazo terá seu início com a “efetiva entrega” que só ocorre, respec-
Com base no critério da vida útil dos produtos e dos serviços, que alarga subs-
CDC inseriu mais uma vantagem na defesa dos consumidores, qual seja, a possi-
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Art. 26.
(…)
§ 2° Obstam a decadência:
I – a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de
produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida
de forma inequívoca;
II – (Vetado).
III – a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.
decadencial:
vez, verificou que o veículo apresentava avarias nos freios, colocando sua segu-
gativamente, vinte dias depois. No dia da resposta negativa, Donizete ajuizou ação
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ficou obstada.
Letra d.
tema.
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a) V – F – V – V.
b) F – F – V – F.
c) F – V – F – F.
d) V – F – F – V.
e) V – V – F – F.
Letra a.
tos de aplicação das regras previstas no CDC acerca da decadência, nos termos do
artigo 26 do Código.
dispõe o consumidor e a importância de sua comprovação, eis que não existe uma
midor apresentar sua reclamação perante o fornecedor por todos os meios possí-
veis, seja verbal, pessoalmente ou por telefone, nos SACs, por escrito, mensagem
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obstativa da decadência, prevista no art. 26, § 2º, I, do CDC pode ser feita docu-
Sendo assim, de acordo com o Tribunal, infere-se do preceito legal que a lei
mação obstativa da decadência pode ser feita documentalmente (por meio físico ou
temente, a sua comprovação pode dar-se por todos os meios admitidos em direito.
Embora menos frequente, é possível que prazo decadencial seja obstado pela
pelo Ministério Público para apurar lesão a direitos coletivos, permitindo posterior
ajuizamento de ação coletiva. Essa instauração pode ocorrer de ofício pelo próprio
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o seu encerramento.
ta que o novo prazo deve ser exercido pelo consumidor em sua totalidade. Nesse
no momento em que esse se tornar aparente, regra essa que guarda toda a relação
com a questão da vida útil do produto, assim como debatido no item 2.1 desta aula.
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prever duas condições para o início da contagem do prazo, tendo em vista ser per-
do dano e de sua autoria, ou seja, não basta apenas a ocorrência do dano para o
a) Pelo princípio da actio nata, o termo inicial do prazo prescricional para a proposi-
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do imóvel.
Letra e.
tos de aplicação das regras previstas no CDC acerca da prescrição, nos termos do
artigo 27 do Código.
cia Zulu um pacote de viagens para a Holanda, onde comemoraria sua lua de
mel. Na data programada, porém, sem prévio aviso, a viagem foi cancelada,
causando danos morais. Passados cem dias do fato, Romeu ajuizou ação de
Defesa do Consumidor,
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Pelo exposto até aqui, constatamos que o legislador do CDC fixou regras bem
desempenho, nos termos dos artigos 4º, II, “d” e das regras de responsabilidade
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Essa garantia prevista no CDC pode ser denominada de “garantia legal”, sendo
disciplinada, do ponto de vista operacional, no art. 26 do CDC, não podendo ser
afastada contratualmente e independentemente de qualquer documento do forne-
cedor. Didaticamente, o art. 24 do CDC dispõe que “a garantia legal de adequação
do produto ou serviço independe de termo expresso, vedada a exoneração contra-
tual do fornecedor”.
Ao lado da garantia legal, muitos fornecedores, objetivando principalmente au-
mentar a rede de clientes de seus produtos e serviços, oferecem a denominada
“garantia contratual”, ou seja, estabelecem que, se surgir vício em determinado
produto, contado da data de compra, será efetuado o reparo ou troca do bem sem
qualquer custo para o consumidor. A garantia contratual, ao contrário da legal,
decorre de mera liberalidade do fornecedor; entretanto, se este decidir fornecê-la,
deverá prestar todas as informações necessárias à sua aplicação, com destaque
para o prazo e a abrangência da garantia.
Normalmente, o prazo é de um ano, mas pode variar conforme a particularidade
do produto e do serviço, seu nível de competição no mercado, a questão das peças
de reposição, dentre outras, sendo mais comum a garantia contratual de um ano
fornecida pelo fabricante, chegando a cinco anos, como ocorre com algumas mon-
tadoras de veículos.
seja, em que consiste a garantia, sua forma, seu prazo e o lugar em que pode ser
exercitada, bem como o ônus que eventualmente fique a cargo do consumidor, de-
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tratual poderá ser parcial, com abrangência apenas de algumas peças do produto
Pois bem, nesses termos, existe uma relação entre a garantia legal e contratual?
entre elas, sendo que a garantia legal decorre diretamente da aplicação do artigo
26, e a garantia contratual nada mais é do que uma liberalidade do fornecedor. Essa
seria a diferença básica entre ambas. Porém, uma pode surtir efeito na outra, pois
com base na vida útil do produto. Em outras palavras, para se garantir a efetiva
oculto venha a se tornar aparente dentro do período de vida útil do produto, é as-
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coisa decorrente do defeito, além de indenização por perdas e danos, regras essas
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da personalidade jurídica.
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canismo que quebrasse a lógica de que somente a pessoa jurídica, e não seus in-
tegrantes, fossem parte legítima para demandar e ser demandada em juízo; bem
como a lógica de que os bens da pessoa jurídica não se confundem com o patrimô-
nial não pode ser utilizado de forma indevida, dando margem à realização de frau-
vejamos:
propicia a efetiva proteção ao consumidor, com respaldo nos direitos básicos que
promovem:
coletivos e difusos;
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do ônus da prova; nos termos dos incisos VI, VII e VIII do art. 6º do CDC.
lidade aos sócios por danos causados a terceiros, com vistas a coibir a prática de
atitude concreta que atende a uma necessidade social de impedir que a persona-
lidade jurídica sirva de amparo para injustiças em detrimento da parte mais fraca
da relação de consumo.
de jurídica, dando ênfase para o abuso de direito, para o excesso de poder, para a
que transfere parte substancial de seu patrimônio para outra sociedade, agindo
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Letra c.
sabilizar os sócios por danos causados a terceiros, com vistas a coibir a prática de
administrador não está autorizado, tanto pela lei como pelo contrato social. Já a
infração da lei, para os efeitos desse artigo, seria a violação aos termos previstos
• a violação dos estatutos ou contrato social seria caracterizada pela ação do admi-
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ou seja:
da pessoa jurídica, o abuso do direito ou fraude por meio de uma pessoa jurídica,
Em suma, o autor alerta para o fato de que a aplicação da teoria deve ser ex-
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da parte?
Pois bem, nos termos do art. 1º do CDC, suas normas são de ordem pública e
interesse social, fazendo com que o juiz, nesse caso, ao verificar qualquer das
presa.
o CDC propicia a efetiva proteção ao consumidor nos termos dos artigos 6º, VI,
dos sócios.
Meu(minha) caro(a), muita atenção para o tratamento dado pelo Superior Tribu-
• a Teoria Maior, pela qual, além da prova da insolvência, exige-se que o in-
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No entendimento da relatora, a teoria menor deve ser aplicada, eis que o risco
empresarial normal às atividades econômicas não pode ser suportado pelo terceiro
que contratou com a pessoa jurídica, mas pelos sócios e/ou administradores desta,
ainda que estes demonstrem conduta administrativa proba, isto é, mesmo que não
exista nenhuma prova capaz de identificar conduta culposa ou dolosa por parte dos
dos requisitos previstos no caput do artigo 28, mas apenas à prova de causar obs-
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RESUMO
ca dos consumidores.
seguintes do CDC.
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prevista no CDC. Isso quer dizer que tanto o fabricante quanto o comerciante
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vícios:
viços duráveis são aqueles que apresentam uma vida útil não efêmera,
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• Para os efeitos do CDC, vício aparente pode ser compreendido como aquela
seis meses de uso. Nesses casos, a obrigação de reparar por parte fornecedor
• O fornecedor fica obrigado a reparar os danos causados por vícios ocultos que
• Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor
condições de uso;
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− (i) a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível, po-
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individualmente.
essenciais deve ser realizado à luz do diálogo das fontes normativas; pois, a
pessoa humana.
nos casos em que o fornecedor alegar ignorância acerca dos vícios de quali-
dade por inadequação dos produtos e serviços, hipóteses que não o eximem
Código, pode ser exercido no prazo de 30 dias em relação aos vícios aparen-
• Com base no critério da vida útil dos produtos e dos serviços, que alarga
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necedor. Essa seria a diferença básica entre ambas. Porém, uma pode surtir
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em juízo; bem como a lógica de que os bens da pessoa jurídica não se con-
ca, propicia a efetiva proteção ao consumidor, com respaldo nos direitos bá-
sócios por danos causados a terceiros, com vistas a coibir a prática de abusos
dade jurídica, dando ênfase para o abuso de direito, para o excesso de poder,
pessoa jurídica.
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sejam:
− a Teoria Maior, pela qual, além da prova da insolvência, exige-se que o inte-
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• A teoria menor deve ser aplicada, eis que o risco empresarial normal às ati-
vidades econômicas não pode ser suportado pelo terceiro que contratou com
a pessoa jurídica, mas pelos sócios e/ou administradores desta, ainda que
sumidores.
Pois bem, fixados esses pontos, seguidos de uma leitura detida dos comentários
dos itens anteriores, passamos agora para o nosso bloco de exercícios. Boa sorte!!!
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valor do produto.
sabeth e Marcos, desejando passar a lua de mel em Paris, adquiriram junto à Ope-
aéreas de ida e volta, hospedagem por sete noites, e seguro saúde e acidentes
pessoais, este último prestado pela seguradora “Y”. Após chegar à cidade, Elisabeth
sofreu os efeitos de uma gastrite severa e Marcos entrou em contato com a ope-
radora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo informado que não
aplicável ao caso.
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b) a reexecução dos serviços poderá ser exigida pelo consumidor, porém acarreta-
originais e novos.
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a) cláusula abusiva;
b) vício do produto;
c) prática abusiva;
d) fato do produto;
e) fato do serviço.
quilo, ensacado pela empresa XYZ, mas que contenha apenas 800 gramas tem um
vício de produto e o prazo para reclamar contra qualquer dos fornecedores que in-
quilo, ensacado pela empresa XYZ, que contenha excesso de pesticida nocivo à
saúde humana tem um defeito de segurança, fato do produto, e o prazo para que
o prazo para o consumidor que passou mal ao ingerir o cereal efetuar reclamação
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d) O consumidor que sofrer dano irreparável ao consumir arroz ensacado pela em-
presa XYZ tem prazo decadencial de 2 anos para propor ação contra o fabricante. A
bilidade.
b) Caso o vício do produto ou do serviço não seja sanado no prazo legal, pode o
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que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato
O que esse consumidor pode exigir com base na lei, nesse momento, do comer-
ciante?
b) O dinheiro de volta.
o produto em sua casa, percebe que um dos controles de acesso ao jogo não está
funcionando, mas que o restante está em perfeito estado. O que pode esse consu-
midor exigir?
b) Poderá reclamar na loja ou com o fabricante do produto, que terão 30 dias para
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d) Poderá reclamar apenas com o fabricante que tem como única alternativa con-
e) Poderá reclamar na loja, em 7 dias após a compra do produto, sendo que, pas-
sado esse prazo, só poderá reclamar com o fabricante que terá 30 dias para sanar
o vício.
freios. Constatou-se que o vício veio da fábrica e não poderia ser consertado, dian-
quantidade, não sendo o vício sanado pelo fornecedor, assinale a alternativa correta.
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prazo de 7 (sete) dias, a substituição do produto durável ou não durável por outro
quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o abatimento
proporcional do preço.
outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, ou, sendo não durável, a
imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o
paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o abatimento propor-
cional do preço.
a) a substituição das partes viciadas, que pode ser executada a qualquer tempo
pelo fornecedor.
b) a substituição das partes viciadas de um produto, que deve ser executada pelo
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c) a substituição das partes viciadas que deve ser executada pelo fornecedor, in-
Dulce, cinquenta e oito anos de idade, fumante há três décadas, foi diagnosticada
va crônica caracterizada pela dilatação excessiva dos alvéolos pulmonares, que cau-
de suplementação de oxigênio. Para tanto, Joana, filha de Dulce, adquiriu para sua
mãe um aparelho respiratório na loja Saúde e Bem-Estar. Porém, com uma semana
substituição do aparelho, oportunidade na qual foi informada pela gerente que de-
veria aguardar o prazo legal de trinta dias para conserto do produto pelo fabricante.
de trinta dias para conserto e, caso não seja sanado o vício, exigir a substituição
proporcional do preço.
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b) Joana não é consumidora destinatária final do produto, logo tem apenas direito
quantia paga.
c) Joana não precisa aguardar o prazo legal de trinta dias para conserto, pois tem
Joana poderá optar por um modelo diverso, sem direito à restituição de eventual
diferença de preço, e, se este for de valor maior, não será devida por Joana qual-
quer complementação.
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de sua natureza, seu conteúdo líquido for inferior ao indicado no recipiente, na em-
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culados, sendo correto afirmar que Hugo não responderá por quaisquer ônus ou
acréscimos no valor dos materiais orçados; contudo, ele poderá vir a responder
é correto afirmar que ele terá tríplice opção, à sua escolha, de exigir da oficina
proporcional.
elaboração de orçamento, o que pode ser feito por qualquer meio, oral ou escrito,
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proporcional do preço.
compra, o modelo adquirido ainda não era produzido com o opcional de freio ABS,
o que só veio a ocorrer seis meses após a aquisição feita por Mauro. Tal sistema de
frenagem (travagem) evita que a roda do veículo bloqueie quando o pedal do freio
a afirmativa correta.
a) Mauro tem direito à substituição, pois o fato de o novo modelo ter sido ofereci-
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Mauro, a fabricante Surreal deverá, ainda que cessada a fabricação no país, efetu-
ar o reparo com peças originais por um período razoável de tempo, fixado por lei.
quer obrigação de indenizar por vício do produto em razão de ter sido a mercadoria
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tins, bem como ter transferido previamente a responsabilidade por eventual vício
por vício do serviço, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre
realizou a incorporação.
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Caio adquiriu, para sua casa, um aparelho de aquecimento solar fabricado e co-
mercializado pela empresa Y. Logo após a instalação, Caio notou que as placas de
captação de luz do equipamento não funcionavam, de forma tal que água de sua
casa não era aquecida, motivo pelo qual fez contato com a empresa Y solicitando a
dora não solucionou o defeito. Diante disso, Caio procurou o Defensor Público que,
então, oficiou a fornecedora para informações sobre o caso. Por sua vez, a empresa
adesão firmado com Caio, informou que o equipamento estava sendo reparado, de
sorte que, nos termos da contratação feita, teria ela até 200 dias para solucionar o
uma cláusula estabelecendo tal prazo aduzido pela empresa, cláusula esta conven-
dadas as proposições 1 e 2.
200 dias para solucionar vício de qualidade que tornava o aquecedor solar impró-
PORQUE,
2. Nos termos do artigo 18, §1º da Lei n. 8.078/1990, não sendo o vício sanado no
prazo máximo de trinta dias, surge em favor do consumidor a faculdade de, alter-
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netariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos ou, por fim, o
dro entregou seu veículo para ser lavado e polido em um estabelecimento especia-
prescrição.
decadência.
prescricional.
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que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao
retornar para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que
do modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi re-
danos materiais e indenização por danos morais. Considerando o que dispõe o Có-
d) o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, ten-
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rupção.
produto.
reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço segundo o nor-
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diatamente passou a utilizar o aparelho. No dia das crianças do mesmo ano, quando
dencial, mas não poderá ser exercido, pois decorrido mais de 90 dias desde a data
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mo dia da compra, que algumas delas não acendiam. Por tal razão, requereu, tam-
ção, Oscar ajuizou ação para este fim. Fê-lo, porém, passados cem dias da entrega
Consumidor,
b) não ocorreu a prescrição, pois prescreve em três anos o direito de reclamar pelo
fato do produto.
bilidade pelo fato e pelo vício de produto e de serviço, podendo-se afirmar que:
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a) 07 dias.
b) 30 dias.
c) 90 dias.
d) 120 dias.
não duráveis.
dutos duráveis.
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vez, verificou que o veículo apresentava avarias nos freios, colocando sua segu-
gativamente, vinte dias depois. No dia da resposta negativa, Donizete ajuizou ação
ficou obstada.
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tema.
a) V – F – V – V.
b) F – F – V – F.
c) F – V – F – F.
d) V – F – F – V.
e) V – V – F – F.
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a) Pelo princípio da actio nata, o termo inicial do prazo prescricional para a proposi-
do imóvel.
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Zulu um pacote de viagens para a Holanda, onde comemoraria sua lua de mel. Na
data programada, porém, sem prévio aviso, a viagem foi cancelada, causando da-
nos morais. Passados cem dias do fato, Romeu ajuizou ação de indenização contra
produto.
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QUESTÕES DE CONCURSO
d) contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido estabelecidas pelo for-
competente.
midor exigir.
danos.
b) que o fornecedor exerça sua opção legal de substituir o produto ou restituir ime-
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duráveis.
não duráveis.
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identificação, deverá reclamar no prazo de 15 dias da data que o adquiriu, sob pena
fácil identificação, deverá reclamar no prazo de 5 dias da data que o adquiriu, sob
zero km, com prazo de garantia de dois anos. Dois meses após a compra, Eduar-
sando um acidente que vitimou apenas o próprio Eduardo, que sofreu fraturas no
bricante do veículo, já que a ação somente foi ajuizada após o decurso do prazo de
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bricante do veículo, já que a ação somente foi ajuizada após o decurso do prazo de
cante do veículo, já que a ação foi ajuizada dentro da soma dos prazos de garantia
cante do veículo, já que a ação foi ajuizada dentro da soma dos prazos de garantia
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GABARITO
1. C 25. c 49. a
2. a 26. d 50. b
3. a 27. d 51. e
4. e 28. b
5. b 29. c
6. d 30. d
7. d 31. b
8. e 32. b
9. b 33. d
10. a 34. d
11. a 35. C
12. b 36. d
13. c 37. d
14. b 38. E
15. d 39. c
16. d 40. a
17. b 41. e
18. c 42. d
19. e 43. a
20. c 44. e
21. d 45. b
22. d 46. c
23. c
47. d
24. e
48. a
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