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INTRODUÇÃO

A literatura, como um reflexo sensível da sociedade, é intrinsecamente


influenciada por fenómenos globais que moldam o mundo contemporâneo. Neste
trabalho, exploramos a interacção entre a literatura e o fenómeno da globalização,
analisando como as correntes globais impactam a produção literária e como, por sua
vez, a literatura reflecte, critica ou se adapta a essas mudanças.

Na aurora do século XXI, testemunhamos uma era marcada por uma teia
intrincada de conexões que transcende fronteiras nacionais, culturas e economias. Este
fenómeno, conhecido como globalismo, molda a maneira como interagimos,
colaboramos e enfrentamos desafios em escala planetária. À medida que o mundo se
torna cada vez mais interconectado, o globalismo emerge como uma força condutora,
tecendo laços complexos entre nações e povos. Nesta jornada pela era da interconexão
global, exploraremos as várias facetas do globalismo, desde seus pilares económicos até
as implicações culturais, confrontando desafios comuns e delineando um caminho para
o futuro em um mundo cada vez mais interdependente.

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FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

CONCEITO DE GLOBALISMO

O conceito de globalismo relaciona-se com as principais generalizações das


práticas localizadas e também pela difusão do nacionalismo e da globalização.
Globalismo é um termo polissémico, isto é, possui vários significados a depender do
contexto em que é utilizado. Nas Ciências Sociais, o termo é empregado para referir-se
a uma conjuntura social, geopolítica e histórica sobre a qual atuam diferentes segmentos
da sociedade, desde indivíduos a grupos colectivos, envolvendo nações, nacionalismos e
nacionalidades e suas diversas formas de comportamento e actuação.

A palavra entrou em uso generalizado primeiro nos Estados Unidos, a partir do


início dos anos 1940. Este foi o período em que o poder global do país estava no auge:
os Estados Unidos era a maior potência económica que o mundo já conheceu, com a
maior máquina militar da história da humanidade.

Segundo o sociólogo Octávio Ianni, em sua obra A era do globalismo, o


globalismo consiste em uma espécie de generalização de todas as particularidades
expressas em âmbito local, provincial ou nacional, envolvendo os diferentes sistemas
económico-sociais e suas transformações. Afinal, segundo o mesmo autor, são essas
realidades sociais, políticas, culturais e económicas que se relacionam e dinamizam com
a globalização do mundo, com a formação da sociedade global.

Dessa forma, ao considerarmos que a Globalização difundiu-se a ponto de se


generalizar em todo o planeta, podemos então concluir que estamos diante de uma era
globalista, em que as posições dominantes caracterizam, em uma escala mais ampla, os
sentidos e os modos de vida de todo o mundo. Dessa forma, o globalismo estabelece-se
como uma visão geral da sociedade global e globalizada, muito embora alguns
localismos atuem no sentido de contrapor lógicas globalistas, ou seja, que se
generalizam em todo o planeta.

O globalismo, ao invés de excluir, convive com todas as manifestações ou


ideologias do pensamento social, como o tribalismo, o regionalismo, o nacionalismo,
o imperialismo, o colonialismo e outras. No entanto, essas relações são marcadas,
modificadas ou transformadas pela configuração global com que as sociedades
estruturam-se, o que marca as feições principais do globalismo.
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GLOBALIZAÇÃO

A globalização é um dos processos de aprofundamento internacional da


integração económica, social, cultural e política, que teria sido impulsionado pela
redução de custos dos meios de transporte e comunicação dos países no final do século
XX e início do século XXI. Embora vários estudiosos situem a origem da globalização
em tempos modernos, outros traçam a sua história muito antes da era das descobertas e
viagens ao Novo Mundo pelos europeus. Alguns até mesmo traçam as origens ao
terceiro milénio a.C.

O termo "globalização" tem estado em uso crescente desde meados da década de


1980 e especialmente a partir de meados da década de 1990. Em 2000, o Fundo
Monetário Internacional (FMI) identificou quatro aspectos básicos da globalização:
comércio e transacções financeiras, movimentos de capital e de investimento, migração
e movimento de pessoas e a disseminação de conhecimento. Além disso, os desafios
ambientais, como a mudança climática, poluição do ar e excesso de pesca do oceano,
estão ligados à globalização

Os seres humanos têm interagido por longas distâncias por milhares de anos. A
Rota da Seda, que ligava a Ásia, África e Europa, é um bom exemplo do poder
transformador de troca que existia no "Velho Mundo". Filosofia, religião, língua, as
artes e outros aspectos da cultura se espalharam e misturaram-se nas nações. Nos
séculos XV e XVI, os europeus fizeram descobertas importantes em sua exploração dos
oceanos, incluindo o início das viagens transatlânticas para o "Novo Mundo" das
Américas. O movimento global de pessoas, bens e ideias expandiu significativamente
nos séculos seguintes. No início do século XIX, o desenvolvimento de novas formas de
transporte, como o navio a vapor e ferrovias, e as telecomunicações permitiram um
intercâmbio global mais rápido.

Já em meio à Segunda Guerra Mundial, surgiu, em 1941, um dos primeiros


sintomas da globalização das comunicações: o pacote cultural-ideológico dos Estados
Unidos incluía várias edições diárias de O Repórter Esso, uma síntese noticiosa de cinco
minutos rigidamente cronometrados, a primeira de carácter global, transmitido em 14
países do continente americano por 59 estações de rádio, constituindo-se na mais ampla
rede radiofónica mundial.

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DEFINIÇÕES E INTERPRETAÇÕES

Paul James define o globalismo, "pelo menos em seu uso mais específico, como
ideologia dominante e subjectividade associada a diferentes formações historicamente
dominantes de extensão global. A definição implica, portanto, que existiam formas pré-
modernas ou tradicionais de globalismo e globalização muito antes de a força motriz do
capitalismo procurar colonizar todos os cantos do globo, por exemplo, remontar ao
Império Romano no segundo século II, e talvez para os gregos do século V a.C.".

Manfred Steger distingue entre diferentes globalismos como o globalismo da


justiça, o globalismo da jihad e o globalismo do mercado. O globalismo de mercado
inclui a ideologia do neoliberalismo. Em algumas interpretações, a redução do conceito
de globalismo à ideologia única do "globalismo de mercado" e do neoliberalismo levou
à confusão.

Por exemplo, em seu livro de 2005, O colapso do globalismo e a reinvenção do


mundo, o filósofo canadense John Ralston Saul tratou o globalismo como coincidente
com o neoliberalismo e a globalização neoliberal.

Ele argumentou que, longe de ser uma força inevitável, a globalização já está se
dividindo em partes contraditórias e que os cidadãos estão reafirmando seus interesses
nacionais de maneira positiva e destrutiva. Alternativamente, o cientista político
estadunidense Joseph Nye, cofundador da teoria das relações internacionais do
neoliberalismo, generalizou o termo ao argumentar que o globalismo se refere a
qualquer descrição e explicação de um mundo caracterizado por redes de conexões
que abrangem distâncias multicontinentais; enquanto a globalização se refere ao
aumento ou declínio no grau de globalismo.

Esse uso do termo originou-se e continua a ser usado em debates académicos


sobre os desenvolvimentos económicos, sociais e culturais que são descritos como
globalização.

O termo é usado de maneira específica e restrita para descrever uma posição no


debate sobre o carácter histórico da globalização (ou seja, se a globalização é sem
precedentes ou não).

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PENSAMENTO FILOSÓFICO E POLÍTICO

Idealismo e Paz Perpétua: Investigar como pensadores idealistas, como


Immanuel Kant, propuseram ideias de cooperação internacional e paz perpétua como
fundamentos do globalismo.

Movimentos para a Liga das Nações: Examinar os movimentos e ideias que


antecederam a criação da Liga das Nações após a Primeira Guerra Mundial, como
propostas de um sistema internacional mais colaborativo.

COLONIALISMO E INTERCÂMBIO CULTURAL

Expansão Colonial: Analisar como o colonialismo influenciou as interacções


entre culturas e nações, criando uma rede global de comércio e influência.

Trocas Culturais e Comerciais: Investigar como o intercâmbio cultural e


comercial entre diferentes regiões do mundo durante o colonialismo contribuiu para a
formação de uma perspectiva global.

EMERGÊNCIA DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS

Primeiras Tentativas de Cooperação: Explorar os esforços iniciais para a


cooperação internacional, como conferências diplomáticas e tratados, que pavimentaram
o caminho para organizações internacionais mais formais.

Contextualização Histórica: Situe as origens do globalismo nos eventos


históricos e contextos sociais específicos do século XIX.

Influências Culturais e Filosóficas: Considere como ideias e movimentos


culturais e filosóficos influenciaram a concepção inicial do globalismo.

Conexão com a Evolução Futura: Destaque como essas origens históricas


influenciaram o desenvolvimento subsequente do globalismo ao longo do século XX e
além.

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INFLUÊNCIA DA GLOBALIZAÇÃO NA LITERATURA

A influência da globalização na literatura é um tema fascinante que abrange


diversas dimensões. Ao explorar o tema do globalismo no contexto da disciplina da
Literatura, você pode analisar como as correntes globais afectam e são reflectidas na
produção literária. A influência da globalização na literatura é um tema fascinante que
abrange diversas dimensões.

1.Hibridismo Cultural: A globalização permite o intercâmbio de ideias, estilos


e formas literárias entre diferentes culturas. Autores podem incorporar elementos de
diversas tradições em suas obras, resultando em um hibridismo cultural na produção
literária.

2. Migração e Diáspora: A globalização frequentemente está associada à


migração em larga escala. Autores que vivem em diáspora ou que experimentaram a
migração podem abordar questões de identidade, pertencimento e choque cultural em
suas obras literárias.

3. Acesso a Novas Perspectivas: A globalização expande o acesso a diferentes


perspectivas e experiências. Autores podem se inspirar em eventos e realidades distantes
para criar narrativas que transcendem fronteiras geográficas e culturais.

4. Linguagem e Tradução: A globalização também afecta a linguagem literária.


Autores podem escolher conscientemente incorporar termos de outras línguas,
reflectindo a interconexão global. A tradução literária desempenha um papel crucial na
disseminação de obras para audiências globais.

5. Temas Universais: Certos temas literários tornam-se mais universais em um


contexto globalizado. Questões como amor, perda, identidade e justiça social são
exploradas por autores de diferentes partes do mundo, criando pontos de conexão entre
culturas diversas.

6. Impacto das Novas Tecnologias: A ascensão da tecnologia, especialmente a


internet, tem impactado significativamente a produção e distribuição literária. Blogs,
redes sociais e plataformas online permitem que escritores alcancem audiências globais
de maneiras antes inimagináveis.

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CIRCULAÇÃO DE IDEIAS E ESTILOS LITERÁRIOS

Como as ideias e estilos literários circulam globalmente? Você pode examinar


como escritores de diferentes culturas são influenciados uns pelos outros, como os
movimentos literários viajam e como as fronteiras culturais são desafiadas na produção
literária contemporânea.

Literatura Pós-colonial: Explore como o globalismo se relaciona com a


literatura pós-colonial. Como os autores de ex-colónias abordam temas relacionados à
identidade, poder e resistência em um contexto global

Linguagem e Tradução: Considere como o globalismo influencia a linguagem


literária e a tradução.

Desafios da Identidade Cultural: Explore como a literatura enfrenta os


desafios da identidade cultural em um contexto global.

Literatura e Tecnologia: Considere como avanços tecnológicos e a


disseminação de informações afectam a literatura. Isso pode incluir a análise de como a
internet, redes sociais e outras formas de comunicação global influenciam a produção e
distribuição literárias.

GLOBALISTAS E ANTIGLOBALISTAS

Adeptos de teorias conspiratórias sempre existiram ao longo dos séculos: são


geralmente mentes simples, almas cândidas, pessoas ingênuas que, induzidas por
profetas de algum desastre iminente gurus alucinados pelas dificuldades naturais,
estruturais ou conjunturais, sistémicas ou acidentais, contingentes, das economias
sociedades tentam ver, nesses soluços de uma longa e lenta evolução para estágios
diferentes de organização econômica, política e social, a acção de sociedades secretas,
entidades poderosas que manobrariam em surdina justamente contra o Estado ao qual
pertencem.

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GLOBALISTAS NATURAIS E GLOBALISTAS PROFISSIONAIS

A distinção pode parecer desprovida de maior significado, ou simplesmente


inútil, na medida em que poucas diferenças existem, em princípio, entre aqueles que se
adaptam naturalmente ao ritmo das mudanças no mundo contemporâneo – francamente
globalista, na letra dos tratados e no espírito dos tempos – e os que se exercem
profissionalmente no campo activo do globalismo assumido e promovido. Vamos
explicar.

Globalistas naturais são todos os cidadãos, indivíduos normais, consumidores


abertos ao que possa existir de novidade no mundo da oferta dos mercados, sem
preconceitos contra itens úteis na sua labuta diária ou no seu lazer quotidiano: são
aqueles que não acham que a Coca-Cola é a “água negra do imperialismo” Enfim, são
cidadãos como quaisquer outros, sem prevenções contra o que nos vem de fora, e com
uma imensa curiosidade de saber o que existe lá fora, sem dividir o mundo entre “nós e
o resto do mundo”.

Globalistas profissionais são justamente aqueles que trabalham nessa interface,


entre o nacional e o internacional, entre o doméstico e o externo, entre as nossas
vantagens competitivas nacionais e as vantagens comparativas internacionais (sempre
relativas, como poderia lembrar Ricardo contra aquele pioneiro, Adam Smith, que
acreditava nas vantagens absolutas e na errônea teoria do valor trabalho, e que daí
passou para o Marx).

LITERATURA GLOBALISTA E ANTIGLOBALISTA


Literatura antiglobalista não existia até certo tempo atrás, ou então se restringia
aos poucos panfletos conspiratórios, daquele mesmo nacionalismo tacanho, que
provocaram tantas guerras ao longo da era moderna, até os conflitos globais da primeira
metade do século XX.

O nacionalismo, segundo estudiosos do tema – Hans Kohn foi o maior de todos


é um fenómeno relativamente moderno, que se desenvolve paralelamente ao
crescimento da doutrina liberal, mas que assume feições exclusivistas e excludentes no
curso do gradual desenvolvimento paralelo do colectivismo, em suas diversas formas
económicas e políticas, entre elas o pangermanismo, um nacionalismo protoglobalista

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(se assim cabe a expressão), que provocou, junto com o expansionismo imperialista, a
maior guerra de todos os tempos.

Mas antes mesmo de publicar essa sua obra magna, Hans Kohn, um promotor
precoce do sionismo – depois abandonado em favor do estabelecimento de um Estado
binacional na Palestina –, havia publicado, antes da guerra, uma obra, Force or
Reason: issues of the Twentieth Century (Harvard University Press, 1937),

A despeito de discutir, em seu livro, “The Cult of Force”, “The Dethronement of


Reason”, ou “The Crisis of Imperialism”, Kohn proclamava, ao lado do reconhecimento
das dificuldades de se alcançar a equalização concreta das oportunidades entre os
homens, sua crença nos valores civilizatórios alcançados pela sociedade contemporânea
e sua esperança no prevalecimento da justiça democrática. O que se teve, infelizmente, a
partir dali, foi a brutal reafirmação da força, não da razão, trazidos tanto pelo fascismo
quanto pelo comunismo, dois movimentos aparentemente guiados por motivações
globalistas, mas o primeiro nacionalista ao extremo, o segundo supostamente
internacionalista (à sua maneira).

Daí se pode perceber certa confusão teórica e conceitual entre os defensores do


velho nacionalismo e os do novo antiglobalismo, tendentes a fazer crer que o
nacionalismo não foi, como se acredita, o verdadeiro responsável pelas terríveis guerras
que ensanguentaram o século XX, e sim forças ainda positivas, que nos poupariam de
um suposto flagelo a ser provocado, não pela globalização – o que seria de toda forma
inútil –, mas pelo globalismo, que pretenderia, segundo os novos arautos do
antiglobalismo, da “ditadura das organizações internacionais”

OBRAS LITERÁRIAS DO GLOBALISMO

Ensaio sobre a Cegueira" (Blindness) por José Saramago:** Este romance do


Nobel de Literatura português aborda temas de isolamento, solidariedade e
desumanização em um contexto global de crise.

Cem Anos de Solidão" (One Hundred Years of Solitude) por Gabriel García
Márquez:** Um exemplo do realismo mágico, esta obra abrange várias gerações de
uma família na fictícia Macondo, explorando elementos históricos e culturais latino-
americanos.

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Quando éramos órfãos" (When We Were Orphans) por Kazuo Ishiguro:** Este
romance explora a identidade e a busca por significado em um contexto global, situado
entre Xangai e Londres.

GÉNEROS E SUBGÉNEROS LITERÁRIAS DO GLOBALISMO

Literatura Pós-colonial: Obras que exploram as consequências do colonialismo


e as dinâmicas culturais após a independência. Exemplo: "O Deus das Pequenas Coisas"
de Arundhati Roy.

Ficção Global: Narrativas que transcendem fronteiras nacionais, explorando


temas universais. Exemplo: "A Cidade e as Serras" de Eça de Queirós.

Romances de Migração: Obras que lidam com experiências de migração e


diáspora. Exemplo: "O Apanhador no Campo de Centeio" de J.D. Salinger.

EXPOENTES LITERÁRIAS DO GLOBALISMO

Chimamanda Ngozi Adichie: A autora nigeriana é conhecida por obras como


"Hibisco Roxo" e "Meio Sol Amarelo", que exploram temas pós-coloniais e identidade.

Haruki Murakami: O autor japonês cria narrativas que muitas vezes


incorporam elementos do cotidiano globalizado, como em "Kafka à Beira-Mar".

Jhumpa Lahiri: Seus contos e romances, como "Intérprete do Desejo",


abordam a experiência de imigrantes indianos e as complexidades da identidade global.

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CONCLUSÃO

Conclui-se que a palavra Globalismo entrou em uso generalizado primeiro nos


Estados Unidos, a partir do início dos anos 1940. Este foi o período em que o poder
global do país estava no auge. O globalismo é um movimento ideológico que busca
suprimir uma moral estrutural, uma tradição arraigada e/ou conceitos que sustentam a
realidade ocidental tal como recebemos dos séculos que nos precederam.

Globalismo refere-se a vários sistemas com alcance além do mero internacional.


O termo é usado por detractores da globalização. Embora principalmente associado a
sistemas mundiais, outros fenómenos com alcance global também foram descritos como
"globalistas"

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REFERÊNCIAS

» GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6 ed. Porto Alegre: Penso, 2012.

» HAESBAERT, Rogério. Globalização e fragmentação no mundo contemporâneo. Rio


de Janeiro: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2001.

» SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência


universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.

» VESENTINI, José William. Geografia: o mundo em transição. São Paulo: Ática,


2011.

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