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mecanismos neurais da seleção inicial e
• Os tipos de memória são:
• Memória de curto prazo -> Consiste na
retenção temporária de informações
enquanto o foco atencional estiver mantido
nelas.
• Memória de longa duração -> Consiste no
armazenamento relativamente permanente
de informações. Ela se divide em implícita
(habilidades motoras e condicionamento) e
explícita (fatos e eventos).
• O curso temporal da memória de curto-
prazo é reter a informação por até 1 minuto.
• Primeiramente é necessário que o sujeito
tenha um bom funcionamento de seu
sistema atencional, envolvendo os
tardia para haver o engajamento da atenção.
• Depois, para que ocorra a retenção em
curto-prazo, o mecanismo neural necessário
é a atividade sustentada de neurônios (o
contínuo disparo de potenciais de ação)
para que a representação seja mantida ativa
na consciência, papel que o córtex pré-
frontal dorsolateral exerce.
• Lobo parietal superior.
• Córtex pré-frontal dorsolateral.
• Não. A memória operacional é o modelo de
funcionamento da memória de curto-prazo,
podendo ser caracterizada como a retenção
temporária e manipulação de informações.
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• Não é relevante, pois na prática elas
acontecem em conjunto e é muito difícil
separá-las.
• A relação é que para uma informação ser
retida temporariamente na memória de
curto-prazo, é necessário ter prestado
atenção nela.
• A diferença desses 2 processos está na
definição, funcionamento e regiões cerebrais
específicas envolvidas:
• A atenção é um conjunto de processos que
selecionam, priorizam e inibem
informações. Envolve diretamente a
formação reticular, os colículos do
mesencéfalo, o tálamo, as redes
frontoparietais (dorsal e ventral) e o córtex
pré-frontal.
• A memória de curto-prazo é a retenção
temporária de informações. Envolve
diretamente o lobo parietal e córtex pré-
frontal dorsolateral.
• As funções executivas englobam: memória
de curto-prazo, controle inibitório e
flexibilidade cognitiva. Logo, a memória de
curto-prazo é só uma dentre todas as
funções executivas.
• Entre 1 min e 12h: memória de longo prazo
precoce.
• Entre 12h e 1 semana: memória de longo
prazo tardia.
• Após 1 semana: consolidação de sistemas.
• A memória explícita pode ser verbalizada,
envolve associações múltiplas, pode ser
adquirida após uma experiência e depende
do lobo temporal medial.
• A memória implícita não pode ser
verbalizada, envolve associações simples, só
é adquirida com um treino repetitivo e
depende dos núcleos da base.
• Um exemplo de memória explícita factual é
falar qual é seu nome.
• Um exemplo de memória explícita episódica
é falar sobre o que você aprendeu na aula
após chegar em casa à tarde.
• Exemplos de memória implícita: saber
dirigir seu carro e saber dançar ballet.
• Para que a informação seja retida em longo-
prazo, é necessário haver a consolidação das
memórias, que ocorre com a passagem das
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informações do hipocampo para o córtex
cerebral.
• O mecanismo neural que possibilita a
consolidação é a “reverberação da
informação”, que consiste na reativação dos
circuitos neurais envolvidos naquela
informação várias vezes durante o sono.
• Lobo temporal medial (memória explícita).
• Núcleos da base (memória implícita).
• Hipocampo e córtex cerebral (consolidação
de memórias).
• Córtex entorrinal
• Giro parahipocampal.
→
Todas essas estruturas corticais citadas
acima para a memória de longo-prazo são
arquivadores.
A memória em si são engramas (arquivos de
memória), que ficam no córtex associativo
após haver a consolidação de sistemas.
• Para informações explícitas sim, pois
primeiro é necessário prestar atenção em
uma informação para que ela faça parte da
memória de curto-prazo. Depois, são
necessárias repetições, ativações daquela
informação para que haja um arquivamento
dela em longo-prazo.
• Já para informações implícitas não. Aqui, o
arquivamento em longo-prazo pode ser
independente da atenção e memória de
curto-prazo.
• Disfunções da memória de curto-prazo:
disfunções executivas (prejudica todas as
funções executivas, principalmente o
planejamento e tomada de decisão).
• Disfunções da memória de longo-prazo:
amnésia retrógrada (não lembrar coisas do
passado) e amnésia anterógrada (não formar
memórias novas).
• Em um exame psíquico, é importante fazer
perguntas que envolvem tanto memória de
curto-prazo quanto de longo-prazo. Por
exemplo:
• Qual é seu nome? (Memória factual).
• Por que você marcou consulta? (Memória
episódica).
• Para verificar a memória implícita, podemos
aplicar um teste que exija essa função.
• Com esse teste, também podemos verificar a
memória de curto-prazo, pedindo que o
paciente diga o que entendeu das instruções
apresentadas no começo.
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• Emoções são respostas transitórias,
automáticas e inconscientes a um estímulo,
as quais provocam alterações fisiológicas,
cognitivas e comportamentais direcionadas a
um objetivo.
• O estudo de Ekman e Friesen (1971)
evidencia que as emoções são inatas, pois
elas são reconhecidas universalmente, então
não é algo aprendido com a
cultura/sociedade.
• Não, pois também podemos aprender
respostas emocionais.
• Um exemplo disso é adquirir medo de fazer
a prova de neurociências, um estímulo que
não apresenta de fato perigo à vida, e
apresentar todas as características
fisiológicas, neurológicas e comportamentais
do medo proveniente de um estímulo
realmente perigoso.
• Outro exemplo é aprender a ter medo de
algo só porque outras pessoas disseram que
aquilo é ruim.
• Podemos investigar emoções em animais e
humanos ao colocá-los em situações que
causariam uma resposta emocional, por
exemplo a de medo, e observar quais
estruturas cerebrais se ativaram a partir
daquele momento, assim como observar
alterações fisiológicas e comportamentais
subsequentes.
• Córtex orbitofrontal.
• Estriado ventral (Núcleo Accumbens).
• Hipotálamo.
• Cíngulo.
• Amígdala.
• O hipotálamo é responsável por gerar as
respostas fisiológicas emocionais. Dessa
forma, ele influencia o nosso
comportamento ao mudar nosso estado
corporal, ajustando nossa homeostase de
acordo com a reação necessária.
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• O córtex orbitofrontal é responsável por

controlar impulsos. Dessa forma, ele inibe
ações que seriam impulsivas, nos
permitindo fazer uma melhor avaliação das
consequências sociais e éticas dos nossos
comportamentos antes de cometê-los.

• A amígdala detecta estímulos salientes

emocionalmente. Dessa forma, ela gera uma
resposta comportamental apropriada
conforme o estímulo, tanto para estímulos
positivos quanto para negativos.

• O estriado ventral possui uma estrutura

chamada Núcleo accumbens (NAcc), a qual
detecta estímulos recompensadores. Dessa
forma, influencia nosso comportamento ao
nos dar motivação para se aproximar de um
estímulo recompensador.
• Além disso, pelo NAcc provocar sensação
subjetiva de prazer associada ao estímulo,
ele nos reforça positivamente.