MECANISMOS DE AGREÇÃO E DEFESA - Doenças Microbianas Do Sistema Respiratório

INFLAMAÇÃO AGUDA
1. VASODILATAÇÃO;
2. AUMENTO DA PERMEABILIDADE (MIGRAÇÃO DE

PROTEINAS E LEUCÓCITOS);
3. ACUMULO DE LEUCÓCITOS NA LESÃO
JULIANE SILVA - FARMACÊUTICA 53

2. RECRUTAMENTO DE LEUCÓCITOS PARA LOCAIS
DE INFLAMAÇÃO
1º NEUTROFILOS > 2º MACRÓFAGOS
MIGRAÇÃO: MOLÉCULAS DE ADESÃO

E CITOCINAS
HSC, células-tronco hematopoéticas.

marginação ETAPAS:
1. Adesão dos Leucócitos ao

Endotélio;
2. Migração de Leucócitos Através
do Endotélio;
3. Transmigração;
4. Quimiotaxia dos Leucócitos.
Múltiplas etapas do mecanismo de migração dos leucócitos através dos vasos sanguíneos,
exemplificado aqui pelos neutrófilos
ICAM-1, molécula de adesão intercelular-1; PECAM-1 (CD31), molécula de adesão celular endotelial plaquetária
1; TNF, fator de necrose tumoral.
DOENÇAS MICROBIANAS DO SISTEMA MECANISMOS DE AGRESSÃO E
DEFESA
RESPIRATÓRIO Juliane Silva

SISTEMA RESPIRATÓRIO (SR)

MICROBIOTA NORMAL DO SR
1. Trato superior – repleto de

microrganismos;
2. Trato inferior – quase estéril;
o Movimentos ciliares, macrófagos

alveolares, IgA.
DOENÇAS MICROBIANAS DO TRATO
RESPIRATÓRIO SUPERIOR
1. FARINGITE;
2. LARINGITE;
3. TONSILITE ;
4. SINUSITE
(Infecção no seio com secreção excessiva);
1. EPIGLOTITE . Haemophilus influenzae

1. FARINGITE Estreptocócica
• Streptococcus pyogenes;
• gram-positiva;
• Inflamação e febre, otite e linfonodos inchados;
• Patogenicidade: resistência a fagocitose, estreptoquinases e

estreptolisinas (citotóxica).
1. FARINGITE Estreptocócica
• Diagnóstico:
• Cultura 12hrs;
• Swab testes rápidos (aglutinação indireta);
• Ensaios imunoen- zimáticos (EIA, de enzyme immunoassay)

1. OTITE MÉDIA
• Complicação de resfriados e infecções nariz e garganta;
• Formação de puz e aumento da pressão;
• Streptococcus pneumoniae;
• Vacina pneumococcica.
1. RESFRIADO COMUM
• 200 vírus;
• Rinovírus (HRV, coronavírus...
• PCR – ácido nucleico;
• Sintomas: espirros, secreção nasal excessiva e congestão.

1. RESFRIADO COMUM - Gotículas dispersas no ar;
• Geralmente sem febre alta! pq?
• Frio provoca gripe?

• Aglomeração;
• Ar seco (baixas temperaturas);
• Frio = redução da movimentação ciliar.

1. RESFRIADO COMUM
• 3 primeiros dias – maior transmissão;
• Muco esverdeado;
• viabilidade viral;
• Antibióticos ?
• Tratar ou não?
ESTÁGIOS DA DOENÇA
1. INCUBAÇÃO
2. PERÍODO DA DOENÇA;
3. DECLÍNEO (24hrs ou dias);
4. CONVALESCENCIA (recuperação).
ESTÁGIOS
Resfriado: 7 dias

RESPIRATÓRIO INFERIOR
Mycobacterium tuberculosis
1. TUBERCULOSE
Bacilo delgado, aeróbio obrigatório
• Crescem lentamente;
• Formam filamentos aglomerados;
• Meio líquido: bolor;
(myco significa fungo).
Corante: carbol-fucsina – acidorresistentes

Mycobacterium tuberculosis
1. TUBERCULOSE
Bacilo delgado, aeróbio obrigatório
• Corante: carbol-fucsina
• Acidorresistentes;
• Lipídeos na membrana;
• Resistencia ao ambiente e a
desinfetantes.
1. TUBERCULOSE
• Inalação dos bacilos;
• Pulmões.
• Outros órgão.

1. TUBERCULOSE
• Mycobacterium bovis - tuberculose bovina;
•Transmissível aos seres humanos através do leite ou de alimentos

contaminados;
• Ossos, sistema linfático.

1. TUBERCULOSE
• Coinfecção com HIV - M. avium-intracellulare.

1. Bacilos alcançam o alvéolo pulmonar ingeridos pelos
macrófagos, porém, alguns sobrevivem. A infecção está
presente sem sintomas.
2. Bacilos se multiplicam nos macrófagos provocam uma

resposta quimiotática que atrai macrófagos adicionais e
outras células de defesa para a área. Formam uma
camada circundante ao redor dos bacilos (tubérculo
inicial). Enzimas e citocinas, as quais causam uma lesão
pulmonar inflamatória.

3. Após algumas semanas, os sintomas da doença aparecem à
medida que muitos dos macrófagos morrem (centro caseoso) no
tubérculo. Os bacilos aeróbios não crescem bem nesse local.
Permanecem dormentes (TB latente).
4. Tubérculo maduro = sintomas.

Aumento do centro caseoso = liquefação.
O centro caseoso aumentado forma uma cavidade tuberculosa
preenchida por ar, na qual os bacilos aeróbios se multiplicam
fora dos macrófagos.
LESÃO CALCIFICADA = RAIO X JULIANE SILVA - FARMACÊUTICA 245

5. A liquefação continua até a ruptura do tubérculo, permitindo que os bacilos

liberados atinjam um bronquíolo, disseminando-se, assim, por todo o pulmão e, em
seguida, para os sistemas circulatório e linfático

1. TUBERCULOSE - SINTOMAS:
• Tosse;
• Escarro sanguinolento;
• Rompimento de vasos sanguíneos;
• Tuberculose limiar – disseminada;
• Perda de peso e fraqueja geral.

1. TUBERCULOSE - DIAGNÓSTICO
• Teste cutâneo da tuberculina;

• Triagem;
• Injeção de um antígeno –
hipersensibilidade tardia mediada por
células T (48hrs)
1. TUBERCULOSE - DIAGNÓSTICO
• Exame microscópico do esfregaço de escarro;
• Cultura – demorada – crescimento lento;
• Exames sanguíneos e PCR.

1. TUBERCULOSE - TRATAMENTO
• Uso de antibióticos – tratamento prolongado;
• Crescimento dos bacilos.
• VACINA CONTRA TUBERCULOSE (BCG)

• Vacina viva atenuada;
• Reação positiva a tuberculina.

1. PNEUMONIAS
• Streptococcus pneumoniae – mais comum;
• fungos, vírus, protozoários;
• Classificadas de acordo com o local afetado;
• lobar, broncoalveolar, pleural...

1. PNEUMONIAS
• Streptococcus pneumoniae – pneumocócica
• Ovoide, gram-positiva;
• Cápsula densa – resistente a fagocitose;
• Brônquios e alvéolos.
1. PNEUMONIAS - Streptococcus pneumoniae – pneumocócica
• Febre alta, dificuldade para respirar e dor torácica;
• Escarro avermelhado/tom de ferrugem (sangue).
• Diagnóstico: isolamento a partir de fluidos;

• Meio diferencial – halo de inibição;
• Detecção de antígeno dentro do consultório 15min.

RESPIRATÓRIO
INFERIOR
BACTERIANAS

1. PNEUMONIAS VIRAL
2. A pneumonia viral caracteriza-se por inflamação intersticial do

tecido pulmonar;
3. Formação de membrana hialina nos espaços alveolares;
4. Sincicial respiratório (VRS), influenza, coronavírus.

1. PNEUMONIAS FUNGICAS
• Histoplasmose – tuberculose;
• Coccidioidomicose – restrita;
• Aspergilos – oportunistas;
• Autolimitadas.

RESPIRATÓRIO
INFERIOR
VIRAIS E
FUNGICAS

OBRIGADA!
Juliane Maria dos S. Silva

Farmacêutica / Mestre em Biociências
E-mail: Juliane.maria@ufrpe.br

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INFLAMAÇÃO AGUDA

2. AUMENTO DA PERMEABILIDADE (MIGRAÇÃO DE

3. ACUMULO DE LEUCÓCITOS NA LESÃO

JULIANE SILVA - FARMACÊUTICA 53

MIGRAÇÃO: MOLÉCULAS DE ADESÃO

HSC, células-tronco hematopoéticas.

JULIANE SILVA - FARMACÊUTICA 55

1. Adesão dos Leucócitos ao

JULIANE SILVA - FARMACÊUTICA 227

JULIANE SILVA - FARMACÊUTICA 228

1. Trato superior – repleto de

2. Trato inferior – quase estéril;

o Movimentos ciliares, macrófagos

1. EPIGLOTITE . Haemophilus influenzae

• Inflamação e febre, otite e linfonodos inchados;

• Patogenicidade: resistência a fagocitose, estreptoquinases e

• Swab testes rápidos (aglutinação indireta);

• Ensaios imunoen- zimáticos (EIA, de enzyme immunoassay)

• Complicação de resfriados e infecções nariz e garganta;

• Formação de puz e aumento da pressão;

• Rinovírus (HRV, coronavírus...

• PCR – ácido nucleico;

• Sintomas: espirros, secreção nasal excessiva e congestão.

• Geralmente sem febre alta! pq?

• Frio provoca gripe?

• Ar seco (baixas temperaturas);

• Frio = redução da movimentação ciliar.

JULIANE SILVA - FARMACÊUTICA 235

• 3 primeiros dias – maior transmissão;

3. DECLÍNEO (24hrs ou dias);

JULIANE SILVA - FARMACÊUTICA 238

• Formam filamentos aglomerados;

• Meio líquido: bolor;

(myco significa fungo).

Corante: carbol-fucsina – acidorresistentes

• Inalação dos bacilos;

JULIANE SILVA - FARMACÊUTICA 241

• Mycobacterium bovis - tuberculose bovina;

•Transmissível aos seres humanos através do leite ou de alimentos

• Ossos, sistema linfático.

JULIANE SILVA - FARMACÊUTICA 242

• Coinfecção com HIV - M. avium-intracellulare.

JULIANE SILVA - FARMACÊUTICA 243

2. Bacilos se multiplicam nos macrófagos provocam uma

JULIANE SILVA - FARMACÊUTICA 244

4. Tubérculo maduro = sintomas.

LESÃO CALCIFICADA = RAIO X JULIANE SILVA - FARMACÊUTICA 245

5. A liquefação continua até a ruptura do tubérculo, permitindo que os bacilos

JULIANE SILVA - FARMACÊUTICA 246

• Rompimento de vasos sanguíneos;

• Tuberculose limiar – disseminada;

• Perda de peso e fraqueja geral.

JULIANE SILVA - FARMACÊUTICA 247

• Teste cutâneo da tuberculina;

• Exame microscópico do esfregaço de escarro;

• Cultura – demorada – crescimento lento;

• Exames sanguíneos e PCR.

JULIANE SILVA - FARMACÊUTICA 249

• Uso de antibióticos – tratamento prolongado;

• Crescimento dos bacilos.

• VACINA CONTRA TUBERCULOSE (BCG)

JULIANE SILVA - FARMACÊUTICA 250