Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
UNIFATECIE Unidade 1
Reitor Rua Getúlio Vargas, 333
Prof. Ms. Gilmar de Oliveira
Centro, Paranavaí, PR
Diretor de Ensino (44) 3045-9898
Prof. Ms. Daniel de Lima
Diretor Financeiro
Prof. Eduardo Luiz
Campano Santini UNIFATECIE Unidade 2
Rua Cândido Bertier
Diretor Administrativo
Prof. Ms. Renato Valença Correia Fortes, 2178, Centro,
Paranavaí, PR
Secretário Acadêmico (44) 3045-9898
Tiago Pereira da Silva
Revisão Textual
Beatriz Longen Rohling
Carolayne Beatriz da Silva Cavalcante
Geovane Vinícius da Broi Maciel
Kauê Berto
UNIDADE I....................................................................................................... 3
Eletrotermofototerapia I
UNIDADE II.................................................................................................... 24
Eletrotermofototerapia II
UNIDADE III................................................................................................... 46
Eletrotermofototerapia III
UNIDADE IV................................................................................................... 69
Eletrotermofototerapia IV
UNIDADE I
Eletrotermofototerapia I
Professora Esp. Rafaela Lima Niimoto
Plano de Estudo:
● Propriedades físicas das correntes elétricas de baixa e média frequência;
● Alta frequência e conceitos da corrente elétrica;
● Recursos eletroterápicos: corrente galvânica;
● Recursos eletroterápicos: corrente farádica.
Objetivos da Aprendizagem:
● Identificar e contextualizar a Eletrotermofototerapia;
● Compreender os tipos de ondas, formas da corrente elétrica;
● Estabelecer a importância do conhecimento da Eletroterapia
aos procedimentos estéticos.
3
INTRODUÇÃO
Bons Estudos!
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 4
1. PROPRIEDADES FÍSICAS DAS CORRENTES ELÉTRICAS DE BAIXA
E MÉDIA FREQUÊNCIA
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 5
1.2 Corrente Elétrica Baixa Frequência
As Correntes de baixa frequência são constituídas em corrente pulsada, que é
denominada em pulsos intermitentes separados por um intervalo considerável entre cada
pulso, a sua frequência pode variar de 1-200 Hz e a forma de onda modulada, monofásica
ou bifásica. Os exemplos de corrente de baixa frequência para a estética são: Corrente Fa-
rádica, Galvânica, TENS (em inglês Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation). Durante
a prática clínica, a aplicação da corrente de baixa frequência proporciona maior sensibili-
dade no tecido do paciente, todavia, a diferença das correntes de baixa e média frequência
é através da eletroestimulação no tecido de baixa frequência, no qual proporciona maior
fadiga muscular ao realizar as aplicações.
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 6
A Eletroterapia estética tem a sua importância aos procedimentos estéticos,
estudar os recursos eletroterápicos, permite ao profissional de estética, realizar e ela-
borar protocolos estéticos de acordo com as necessidades de cada cliente e disfunção
estética. O estudo da aplicação, formas de ondas, frequência e tempo são necessários
para se obter resultados satisfatórios. Aos próximos tópicos vamos estudar sobre a
eletroterapia de alta frequência.
Durante a realização dos estudos do tópico, consideramos a importância ao conhe-
cimento referente as propriedades físicas da corrente elétrica, todavia, as correntes são
classificadas em baixa e média frequência, desta forma, destacamos a classificação em
três tipos de correntes na eletroterapia: Corrente Contínua, Corrente Alternada e Corrente
Pulsada. Destacamos que as correntes são definidas por ter uma única direção no fluxo da
corrente, que são classificadas de unidirecional ou polarizada.
Entretanto as diferenças entre as correntes em relação a sua frequência, são uti-
lizadas em aplicações aos tratamentos estéticos que se encontra – se em baixa e média
frequência, as variações de frequência se dá através do limiar de sensibilidade do pacien-
te durante a aplicação da corrente elétrica no tecido. Concluímos então que, a corrente
elétrica há sua importância na sociedade e ressaltamos o conhecimento da eletroterapia
para a nosso dia a dia, no entanto, a aplicação e uso correto durante aos procedimentos
terapêuticos e estéticos proporciona efeitos satisfatórios e bem estar ao paciente.
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 7
2. ALTA FREQUÊNCIA E CONCEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 8
O aparelho de alta frequência utiliza-se de correntes alternadas entre 100.000 e
200.000 Hz, com uma intensidade de 100mA, no qual consiste em um gerador de alta
frequência que se acoplam em vários modelos de eletrodos de vidros, que ao passar em
seu interior a corrente alternada facilita a transmissão da alta voltagem. Os gases presentes
podem ser: árgon, neônio ou xênon, quando percorre o ar que separa o eletrodo da pele,
o faiscamento rompe as moléculas de oxigênio, liberando seus átomos (BORGES, 2010).
De acordo com o autor Borges 2017, a passagem de ondas eletromagnéticas ou
outros gases rarefeitos provocam a formação de ozônio, desta forma, os processos quími-
cos da substância ozônio é instável e se decompõe rapidamente em oxigênio molecular
(O²) e em oxigênio atomar (atômico), entretanto, a ação desinfetante do ozônio reside do
oxigênio (atômico) que é liberado no momento da decomposição do ozônio.
Desta forma, na estética, a alta frequência tem uma importância sobre as disfunções
cutâneas, como por exemplo, o envelhecimento cutâneo ocorre através da ação dos radicais
livres, e o oxigênio é um dos precursores, e através da oxidação das estruturas orgânicas,
com base de considerações sobre a ação do radical livre com o recurso da alta frequência,
os eletrodos são produtores de ozônio ao nível cutâneo, deve ser usados cuidadosamente,
pois o procedimento estético visa atenuar e retardar os efeitos do envelhecimento celular
(KORLEO et al., 2013). A eletroterapia de alta frequência ao utilizar-se de forma criteriosa
nos traz benefícios a nossa pele, com função de realizar oxigenação celular, tornando os
resultados estéticos satisfatórios.
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 9
● Aumento da oxigenação tecidual: ocorre quando é gerado calor sobre a pele
e, portanto, observa-se o aumento do fluxo sanguíneo, contribuindo a melhora
da oxigenação e do metabolismo celular local. É também indicado para uso
de pós-operatório de cirurgias plásticas, em virtude do auxílio da oxigenação
tecidual e pele o seu efeito bactericida, no qual é aplicado com auxílio de uma
gaze sobre a pele durante a aplicação para afins de facilitar o deslizamento de
eletrodo no tecido (BORGES, 2010).
● A alta frequência: também é utilizada para os procedimentos de Estética facial,
como por exemplo: após a extração de limpeza de pele, em peles acneicas,
com efeito bactericida, fungicida permite a diminuição de bactérias presentes
na superfície da pele e cicatrização do tecido após a lesão, realizado durante
o procedimento estético. Devido ao seu potencial de oxigenação tecidual, a
eletroterapia alta frequência, é empregada nos protocolos de estética capilar,
com objetivo de auxiliar a oxigenação e aumento do aporte sanguíneo no couro
cabeludo e folículo piloso, no qual contribui para fortalecimento da haste capilar
(GUIRRO E. e GUIRRO R., 2004).
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 10
2.3 Indicações da Alta Frequência
Os procedimentos estéticos faciais, corporais e capilares, tem suas indicações e
contra indicações para ser realizados a cada indivíduo. A realização da ficha de anamnese
nos permite profissionais de estética, a elaborar protocolos e aplicações da eletroterapia e
os demais recursos para afins de melhorar e atenuar as disfunções estéticas. Sendo assim,
a alta frequência tem suas indicações e cuidados para realizar o determinado recurso, con-
forme, Borges (2010) as indicações têm suas finalidades de promover a ação bactericida
sobre a região ser aplicada, tais como:
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 11
2.5 Prática Clínica: Aplicação da Eletroterapia e Alta Frequência
Para realizar a aplicação da eletroterapia é essencial para se obter resultados
satisfatórios aos tratamentos estéticos faciais, corporais e capilares. No entanto, a prática
clínica desde o conhecimento da montagem e aplicação são necessários para afins de
evitar intercorrências durante os procedimentos, a alta frequência por exemplo, é formada
por tubos eletrodos de vidros de vários formatos, para realizar a introdução do eletrodo
aos porta eletrodos, é necessário manter em posição vertical com objetivo de evitar que o
eletrodo se solte e se quebre. Em geral, são conectados por pressão, por meio de um cabo,
ao gerador da corrente de alta frequência (BORGES, 2017). Ao realizar a aplicação do
eletrodo no paciente, devemos estar atentos aos detalhes de tempo, aplicação, frequência
e a sensibilidade do indivíduo, desta forma, antes de ligar o aparelho, o eletrodo deve estar
encostado sobre a pele do cliente, no qual se evita o susto no momento, e ao permanecer
ligado, o mesmo deve estar sempre em contato com a pele com auxílio de uma gaze para
facilitar o deslizamento do eletrodo.
Durante a aplicação da alta frequência, é comum que os eletrodos possam aparecer
de diferentes tonalidades, como: violeta (no interior há vácuo), tons de laranja (presente em
seu interior o gás de neon). A técnica de alta frequência pode ser realizada de 3 a 5 minutos
para estética facial, podendo se estender até 10 minutos para casos de estética corporal na
área a ser tratada. Quanto a intensidade, é necessário realizar de acordo com tolerância do
cliente associado com o conforto.
Nesse sentido, a eletroterapia é indicada para procedimentos de limpeza de pele,
auxílio na permeação dos princípios ativos dos cosméticos, revitalização cutânea, preven-
ção de quedas de cabelos, para cicatrização e bactericida.
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 12
● Saturador: É um eletrodo com faiscamento indireto, proporciona vasculariza-
ção da pele, indicados para realização da permeação dos princípios ativos. A
técnica consiste em que o cliente segure o saturador enquanto o profissional
realiza os procedimentos estéticos manuais (massagens).
SAIBA MAIS
Fonte: PEREIRA, M. F. L. (org). Eletroterapia. (livro eletrônico). São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2019.
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 13
3. RECURSOS ELETROTERÁPICOS: CORRENTE GALVÂNICA
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 14
Segundo Guirro E. e Guirro R. (2002), os fluídos corporais são formados por solu-
ções salinas oxigenadas que contém íons. A corrente contínua é transmitida por meio de
um par de eletrodos na superfície da pele, e através do campo elétrico é produzido entre os
eletrodos e íons que se movem em uma direção cutânea sobre os eletrodos, determinados
como dissociação eletrolítica, esta mesma, ocorre um fenômeno entre as moléculas e se
dividem em polo positivo e polo negativo:
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 15
3.2 Contraindicação da Corrente Galvânica
Segundo Borges (2010), as contra indicações da Corrente Galvânica: portadores
de marca-passo, gestantes, pinos ou placas, câncer, DIU e problemas venosos graves.
Entretanto abaixo, segue um exemplo as características do polo negativo e positivo.
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 16
No entanto, o Polo positivo e negativo repele os íons entre si, induzindo aos efeitos
fisiológicos promovidos ao nosso organismo, concluímos que a Corrente Galvânica é coadju-
vante aos procedimentos estéticos, faciais, corporais e capilares, resultando em procedimen-
tos estéticos satisfatórios. O conhecimento relacionado na área é de extrema importância,
para se evitar intercorrências durante aos procedimentos realizados ao paciente.
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 17
4. RECURSOS ELETROTERÁPICOS: CORRENTE FARÁDICA
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 18
4.1 Parâmetros da Corrente Farádica
● Intensidade: 80 mA, no qual é ideal e tolerável a corrente sobre o tecido;
● Tempo de duração do pulso: pode ser variável entre 0,1 a 1 milissegundos;
● Tempo de repouso do pulso: realiza-se 20 milissegundos de repouso, de um pulso;
● Forma de onda: Triangular e polarizada;
● Tempo de aplicação: Ocorre em média de 100 contrações no local aplicado e
repouso por 2 minutos do tecido.
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 19
4.4 Contraindicação da Corrente Farádica
● Feridas e lesões na pele;
● Febre;
● Infecção;
● Câncer;
● Gestante;
● Hipersensibilidade.
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 20
Desta forma, a Corrente Farádica tem suas características que se dá através da
intensidade, tempo de duração do pulso, tempo de repouso do pulso, forma de onda, tempo
de aplicação. Aos efeitos fisiológicos, a Corrente Farádica proporciona oxigenação tecidual,
contração das fibras musculares, indicados aos procedimentos estéticos faciais e corporais
e demais indicações necessárias.
Portanto, percebe-se que a corrente possui os parâmetros de intensidade, tempo de
aplicação e repouso do pulso emitido pela corrente, todavia a função da corrente é realizar
excitação motora, que ocorre apenas na musculatura, promovendo as ações fisiológicas
para afins terapêuticos.
REFLITA
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 21
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Prezado(a) aluno(a),
Muito Obrigado!
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 22
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
Título: Recursos Técnicos em Estética II
Autor: Maria de Fátima Lima Pereira.
Editora: editora difusão 2° edição, 2019.
Sinopse: Livro didático de estética, indicado para estudantes e
profissionais da área da saúde, com objetivo de agregar conheci-
mentos na prática clínica, teoria referente aos recursos de eletro-
terapia aplicado a estética.
FILME / VÍDEO
Título: A Batalha das Correntes
Ano: 2019.
Sinopse: No final do século XIX, Thomas Edison e George Wes-
tinghouse tiveram uma discussão sobre como deveria ser feita a
distribuição da eletricidade. Edison fez uma campanha pela utili-
zação da corrente contínua, enquanto Westinghouse defendia a
corrente alternada. Essa disputa ficou conhecida como Guerra das
Correntes.
UNIDADE I Eletrotermofototerapia I 23
UNIDADE II
Eletrotermofototerapia II
Professora Esp. Rafaela Lima Niimoto
Plano de Estudo:
● Iontoforese, desincruste e eletrolifting ;
● Microcorrentes e eletrolipólise;
● Vacuoterapia;
● Eletroestimulação: corrente russa (isometria).
Objetivos da Aprendizagem:
● Compreender mecanismo de ação, efeitos fisiológicos da eletroterapia;
● Identificar e contextualizar a aplicação do aparelho estético;
● Elaborar protocolos estéticos faciais e corporais e cuidados
durante a execução da eletroterapia.
24
INTRODUÇÃO
1.1 Iontoforese
A Iontoforese é o método de administração aos princípios ativos para a nossa
pele, no entanto com o uso da corrente contínua, as substâncias (princípios ativos) serão
utilizadas com propósito terapêutico. A corrente galvânica é apropriada para a permeação
de princípios ativos, em razão da capacidade de influenciar na movimentação dessas subs-
tâncias sobre o tecido aplicado. (ROSA e LOPES, 2018)
Portanto, a Corrente Galvânica é chamada de Corrente Contínua, direta, constante,
unidirecional, ou seja, tipo de corrente em que o fluxo de elétrons acontece em apenas em
uma direção (BORGES, 2010). A aplicação da Corrente Galvânica é dívida em galvanização
e iontoforese.
1.5.1 Indicações
A iontoforese é coadjuvante aos procedimentos estéticos faciais e corporais, no
entanto, com principal objetivo de realizar a permeação aos princípios ativos sobre a pele,
desta forma, é indicado para protocolos estéticos para envelhecimento cutâneo, redução
de oleosidade da pele, proporcionando uma pele hidratada, com viço, e destacamos os
efeitos fisiológicos que ocorre sobre a pele, realizando o aumento da permeabilidade do
ativo utilizado durante o procedimento.
1.5.2 Contraindicações
As contraindicações da Corrente Galvânica, para portadores de marcapasso, ou
outros dispositivos eletrônicos, portadores de DIU, gestantes, feridas abertas e processos
inflamatórios, evitar o uso da iontoforese em regiões em pálpebras, pele com presença de
dermatite e pacientes com câncer evitamos uso de correntes para fins estéticos.
A Corrente Galvânica proporciona várias associações para se usar-se aos procedi-
mentos estéticos e terapêuticos, todavia, há diversos tamanhos e modelos de peças para
se realizar a aplicação, como por exemplo, as esferas, rolinhos (rolete), ponteiras e placas
que fazem parte do equipamento, as peças são acopladas aos eletrodos para a execução
do procedimento determinado pelo o profissional.
1.6 Desincruste
O Desincruste é uma técnica realizada aos procedimentos estéticos faciais, cor-
porais e capilares, entretanto, tem ação eletroquímica, cujo objetivo é retirar o excesso
de oleosidade da pele seborreica. A desincrustação é realizada através de um aparelho
de Corrente Galvânica com polaridade (Polo negativo e Polo positivo). Salientamos que
o desincruste tem finalidades de remover a oleosidade da pele, entretanto, peles secas
não é indicado realizar o desincruste, pois tem menor produção de sebo, podendo ocorrer
irritação e sensibilidade ao tecido após realização da técnica incorreta.
A técnica de desincrustação é feita com produtos à base de Lauriléter sulfato de
sódio, possui características detergentes e surfactante, ativos que tem a substância para a
saponificação sobre a camada da pele (epiderme), durante a aplicação ocorre a liberação
do excesso de sujidades e sebo, que estão presente na camada córnea.
1.8.4 Contraindicação
Não podemos realizar a técnica em peles com presença de feridas abertas/expos-
tas, pacientes que tem prótese metálica no local, portadores de marcapasso, neoplasias.
Contra indicação intermediária para pacientes com diabetes, devemos respeitar a
fase de cicatrização que pode ser mais lenta, do que aos indivíduos saudáveis.
Neste tópico, estudamos sobre o conteúdo de eletrolifting, vimos brevemente so-
bre as camadas da pele, cuidados de aplicação, indicações e contra indicações que está
presente na Corrente Galvânica. A importância de realizar a avaliação estética é essencial,
no qual irá proporcionar na elaboração aos protocolos, atuando corretamente para afins de
evitar intercorrências.
O eletrolifting é uma técnica de eletroterapia, que usa como coadjuvante aos pro-
cedimentos estéticos, podendo ser associado com a radiofrequência, microagulhamento,
recursos cosméticos e entre outros, desta forma, o conhecimento básico de anatomia e
fisiologia humana, física e química, são essenciais para uma formação ao acadêmico do
curso de estética. Aos próximos tópicos, vamos nos aprofundar aos conhecimentos da
Eletrotermofototerapia.
4.3 Parâmetros
O aparelho da Corrente Russa pode haver até 16 canais para a estimulação, são
realizados em modo contínuo, ao momento proporciona: analgesia, sensação leve de for-
migamento. A estimulação do local se inicia com a frequência de 10HZ para aquecimento e
finalização do fortalecimento muscular.
E para estimular as fibras vermelhas da musculatura, recomenda-se aumentar a
intensidade para 30 a 40 HZ. E o estímulo das fibras brancas musculares, é realizado acima
de 60 HZ. Então, consideramos que cada indivíduo tem o limiar de dor e sensibilidade
distintas, no entanto que deverá ser respeitado.
As indicações da corrente russa são para flacidez e fortalecimento muscular
e coadjuvante aos tratamentos de gordura localizada (isometria), sendo assim este
recurso da eletroterapia possui as contra indicações neoplasias, pacientes portadores
de marcapasso ou quaisquer próteses metálicas, gestantes, lesões musculares, feridas
abertas e cardiopatas.
Sendo assim, a Corrente Russa, e assim quanto aos outros recursos de eletrotera-
pia tem objetivo de promover e contribuir para tratar, amenizar a disfunção estética, no en-
tanto, pode se potencializar se houver complementação de técnicas manuais (massagens,
drenagens) e recursos da cosmetologia, assim como também os cuidados ao home care
realizado pelo paciente, deste modo promovendo resultados satisfatórios.
Nesse contexto, podemos compreender que a Corrente Russa é considerada um
recurso eletroterapia com objetivo de promover fortalecimento muscular e também con-
tribui para tratamentos de redução de medidas. Desta forma, durante a aplicação prática
é necessário conhecer as suas características, que se dá através da intensidade, tempo
de duração do pulso, tempo de repouso do pulso, forma de onda, tempo de aplicação.
Aos efeitos fisiológicos, ela proporciona uma oxigenação tecidual e contração das fibras
musculares, esse tratamento é indicado aos procedimentos estéticos faciais e corporais e
demais indicações necessárias.
REFLITA
Prezado(a) aluno(a),
Muito Obrigado!
LIVRO
Título: Desmistificando os assuntos da Estética
Autor: Leone, Carla.
Editora: Estética Experts, 01 de janeiro de 2019.
Sinopse: Desmistificando assuntos da estética, uma experiência
única de leitura, e a cada capítulo, uma nova reflexão para re-
construir e ressignificar o que pensamos e praticamos no mercado
estético brasileiro.
FILME
Título: Anorexia – a ilusão da beleza
Ano: 2014.
Sinopse: Aos 17 anos, a dançarina Hannah (Laura Wiggins) conhe-
ce o site Thinspiration, uma comunidade que incentiva a magreza
excessiva entre as jovens. Adepta, ela passa a parar de comer e
aumenta os exercícios físicos. Quando sua família percebe o que
está acontecendo, a garota já está dominada pela anorexia. Agora,
eles correm contra o tempo para salvar a vida de Hannah.
Plano de Estudo:
● Recursos térmicos: máscara térmica, vapor de ozônio e manta térmica;
● Recursos mecânicos (peeling de diamante e peeling de cristal);
● Ultrassom, ultracavitação e terapia combinada;
● Eletroporação.
Objetivos da Aprendizagem:
● Compreender mecanismo de ação, efeitos fisiológicos da eletroterapia;
● Identificar e contextualizar a aplicação do aparelho estético;
● Elaborar protocolos estéticos faciais e corporais e cuidados
durante a execução da eletroterapia.
46
INTRODUÇÃO
INDICAÇÕES
Os recursos térmicos, são indicados para os procedimentos de limpeza de pele,
permeação dos princípios ativos, aumento do fluxo sanguíneo. Desta forma, promovendo
efeitos fisiológicos, vasodilatação, transpiração e evaporação de água tecidual, oxigenação
e nutrição tecidual.
CONTRAINDICAÇÃO
Os cuidados ao uso de recursos térmicos são importantes, pois há contra indicações
para pacientes com fobia ao calor, não utilize em estado febril, peles sensíveis, rosácea,
processos inflamatórios e infecciosos. Sendo assim, na prática clínica é importante sempre
estar verificando a temperatura da máscara quando aplicada sobre a pele.
INDICAÇÃO
As indicações do Vapor de Ozônio utilizamos para os procedimentos de limpeza
de pele, hidratação, revitalização da pele, são coadjuvantes aos tratamentos capilares,
preparo da pele para receber outros procedimentos, pelo fato de contribui para a hidratação
cutânea, coadjuvante aos procedimentos para podologia, proporciona a emoliência da pele,
muito utilizado para hidratação dos pés, fissuras e rachaduras.
CONTRAINDICAÇÕES
Há contraindicações do Vapor de Ozônio, tais como evitar o uso para indivíduos
com peles sensíveis, com presença de rosácea, fragilidade capilar, presença de lesões e
feridas expostas na pele e inflamações e infecções agudas.
Os cuidados realizados durante o procedimento estético são necessários e o uso
incorreto do mesmo pode provocar desconfortos e sensibilidade sobre a pele. A aplicação
do Vapor de Ozônio deve ser manter um distanciamento sobre a pele do paciente, para
se evitar incômodos, sensibilidade sobre o tecido. O procedimento realizado na pratica,
recomenda-se o uso do Vapor de Ozônio em média de 10 a 15 minutos sobre a pele. Não
se esqueça de retirar a água do aparelho, é uma etapa fundamental, todavia, a água parada
dentro do aparelho pode danificá-lo e também ter crescimento de acúmulos de bactérias,
devidamente pela umidade presente no interior do aparelho.
SAIBA MAIS
No Vapor de Ozônio, por onde emite o calor e ozônio, existe um chamex que é utilizado
para usar – se terapeuticamente, podem colocar de 01 a 02 gotas de óleo essencial para
contribuir ao protocolo estético. Alguns óleos essências tem indicação de bactericida,
fungicida e cicatrizante, ideal para peles acneicas e oleosas.
3.1 Ultrassom
Na década de 30, iniciou-se o uso do ultrassom (US) na medicina, e a partir da
década de 50 começou a ser aplicado na fisioterapia e deste então na década de 70 que foi
agregado para tratamentos estéticos (SILVA, 1997).
3.1.1 Cavitação
A cavitação está presente na eletroterapia US, que são a formação de pequenas
bolhas gasosas sobre os tecidos que devido a vibração podem ser classificadas em estável
ou instável. Desta forma, as bolhas se agitam de um lado para o outro devido à pressão das
ondas sonoras que permanecem intactas.
A cavitação instável ocorre devido a uma alta intensidade que podem ocasionar
danos aos tecidos, células sanguíneas e outras estruturas biológicas, no entanto evitamos
o uso da cavitação instável através de baixas intensidades e com movimento do transdutor
do ultrassom (PEREZ, 2014).
3.2 Ultracavitação
A Ultracavitação é um recurso terapêutico que se utiliza em um ultrassom focado de
alta intensidade ou potência, constitui em cabeçotes maiores que podem ser trabalhadas
em diversas áreas corporais, otimizando o tempo durante os procedimentos.
Este recurso tem sua ação de potência de 30 watts, que, aos aplicados sobre o
tecido resulta na agitação das moléculas, ocasionando a explosão nas mesmas e resulta
em liberação de energia que estava presente. O mecanismo de ação da Ultracavitação
é realizar o rompimento da membrana celular do tecido adiposo, promovendo danos
aos adipócitos que resultam em um processo inflamatório para se obter a redução de
medidas esteticamente, desta forma, o tecido adiposo tem as suas funções de arma-
zenamento de energia, e quando ocorre o processo de lipólise recomenda-se o gasto
energético através de atividades físicas, para afins de potencializar o mecanismo de
ação do procedimento realizado.
3.2.2 Aplicação
Por sua vez, a aplicação da ultracavitação é recomendável 1 (uma) vez na semana
devido a capacidade de alta potência do aparelho sobre o organismo, não se pode ultrapas-
sar de 20 minutos de aplicação durante as sessões. O mesmo é aplicado com auxílio de gel
condutor neutro para se evitar queimaduras ao tecido.
Desta forma, a ultracavitação se encontra ao mercado da estética em vários
nomes comerciais, por exemplo: lipo sem cortes, Lipocavitação focalizada, Lipocavitação
de alta potência e entre outros, o que determina a ação de um equipamento é conhecer
os parâmetros e suas funções estéticas. A aplicação da ultracavitação sobre a pele car-
rega consigo a importância de seguir todas as instruções do equipamento, utiliza-se gel
neutro para condução da passagem da energia sobre o tecido resultando em calor. Caso
contrário, o não uso do gel neutro pode ocorrer intercorrências ao tecido. Sobretudo, não
é necessário o uso de gel condutor com princípios ativos, pois a função da eletroterapia é
suficiente para se obter resultados, para se otimizar recomendável associação de outros
recursos as demais sessões e que o paciente tenha hábito de alimentação saudável e
faça prática de atividades físicas.
3.3.2 Indicações
As indicações da terapia combinada são indicadas para casos de pacientes que
desejam atenuar, reduzir e obter contorno corporal através de tratamentos estéticos as-
sociados a eletroterapia, tem as suas indicações para reduzir a adiposidade localizada.
Podem ser associados a protocolos para FEG, desde que haja indicações de acordo com a
necessidade e grau da queixa estética. A terapia combinada usa-se também como recurso
terapêutico para analgesia para casos de reabilitação.
4.3 Indicação
As indicações da eletroporação são para as disfunções estéticas, fibra edema ge-
lóide, lipodistrofia, flacidez tissular (ptose tissular), permeação de ativos para acnes, hiper-
pigmentação cutâneas e pós-cirúrgicos tardios. Pode ser associado também a protocolos
para tratamentos de estrias.
REFLITA
Prezado(a) aluno(a),
Muito Obrigado!
LIVRO
Título: Eletro termo fototerapia
Autor: Agne, Jones.
Editora: Andreoli – 4° edição.
Sinopse: Nesta edição atualizada e fundamentada nos conceitos
biofísicos da eletricidade é explorado o uso correto dos principais
agentes físicos terapêuticos que podem ser utilizados por diver-
sos profissionais, seja no âmbito da reabilitação físico-motora
ou das disfunções estéticas. São discutidos temas da interação
dos agentes não-ionizantes com diferentes tecidos biológicos
mostrando as respostas fisiológicas quando estimulados pela
corrente elétrica, luz e calor. Trata-se de uma obra desenvolvida
pelo Prof. Dr. Jones Eduardo Agne, considerado uma referência
nessa área na atualidade brasileira. O autor tem um histórico
marcante, com formação em Fisioterapia, professor universitário,
pesquisador e incentivador ao empreendedorismo. Palestrante em
vários congressos nacionais e internacionais, professor de cursos
de pós-graduação em diferentes especialidades, consultor técnico
no projeto de equipamentos e clínicas, enfim, uma vida voltada ao
crescimento profissional.
FILME (SÉRIE)
Título: A vida e a história de Madam C.J. Walker
Ano: 2020 – 1° temporada.
Sinopse: Uma afro – americana que venceu a pobreza, construiu
um império de produtos de beleza e se tornou a primeira milionária
pelo próprio esforço. Baseado em uma história real.
Plano de Estudo:
● Radiofrequência;
● IPL e laser;
● LED terapia;
● Criolipólise e criofrequência.
Objetivos da Aprendizagem:
● Reconhecer os conceitos e características da Radiofrequência;
● Descrever o conceito da Fototerapia (IPL) e Laser e outros recursos avançados;
● Definir a importância do conhecimento a Eletroterapia.
69
INTRODUÇÃO
UNIDADE IV Eletrotermofototerapia IV 70
1. RADIOFREQUÊNCIA
UNIDADE IV Eletrotermofototerapia IV 71
Com o desenvolvimento tecnológico a radiofrequência é utilizada para protocolos
de rejuvenescimento facial, corporal, atenuar ptose tissular, melhorar o quadro estético de
fibroedema genóide e lipodistrofia, podem ser associadas aos tratamentos para estrias, pós
operatório tardio e fibroses, pois a finalidade do equipamento é induzir, estimular a produção
dos fibroblastos, colágeno que são fibras responsáveis pela a sustentação da nossa pele.
A radiofrequência conceitua-se em emissão de correntes elétricas de alta frequên-
cia, formando um campo eletromagnético que gera calor quando em contato ao tecido,
trata-se de uma terapia que sua finalidade é atingir a camada subdérmica, que podem ser
aplicadas em todos fototipos cutâneos.
Segundo Borges (2010), a radiofrequência é uma radiação no espectro eletromag-
nético que gera calor compreendido entre 30 KHz e 300 MHz, para se atingir as camadas
profundas, mantendo a superfície da pele resfriada e protegida, estimulando a contração
das fibras de colágeno existente e induzindo a estimulação de novas fibras para afins tor-
nando eficazes aos tratamentos estéticos.
A tecnologia da eletroterapia radiofrequência, são combinadas em um só aparelho
os sistemas de radiofrequência monopolar e bipolar que produzem energia homogênea e
profundas, o fluxo de corrente circulam em três polos que aquecem as camadas superficiais
e profundas. (TASSINARY, 2018).
Segundo Guirro E. Guirro R. (2004), a nossa pele é constituída por epiderme, derme
e hipoderme, que possui várias funções como: proteção contra agentes físicos, químicos e
biológicos, e regulação da temperatura, excreção sensibilidade tátil e produção de vitamina D.
1.1 Epiderme
A epiderme é constituída por células epiteliais que se proliferam continuamente, na
mesma estão presentes os anexos: pelos, unhas e glândulas, sistema melânico, células de
merkel integrada ao sistema nervoso.
De acordo com Guirro E. Guirro R. (2004), a epiderme é a camada mais externa,
formada por camadas de células sobrepostas que se compõe em uma camada córnea rica
em queratina.
1.2 Derme
A derme é uma camada espessa do tecido conjuntivo que se apoia sobre a epider-
me e hipoderme, nesta mesma se encontra grandes quantidades de vasos sanguíneos,
fibras de colágenos e elastina, rica em vascularização. A derme é um tecido maleável, com
propriedades viscoelásticas composto de proteínas fibrosas.
UNIDADE IV Eletrotermofototerapia IV 72
1.3 Hipoderme
A hipoderme é o tecido que é formado por tecido conjuntivo frouxo ou adiposo
denso, a distribuição de gordura não é uniforme em todas as regiões do corpo. Segundo
Guirro E. e Guirro R. (2004), há um maior acúmulo de tecido adiposo em região abdominal.
1.4 Colágeno
O colágeno é a proteína essencial para a sustentação da pele, as fibras colágenas
são principais e mais abundantes constituinte da derme (AGNE 2017), no qual constitui em
30% total de proteínas e tem função de fornecer resistência e integridade a diversos teci-
dos. Existem vários tipos de colágenos ao nosso corpo, entretanto os colágenos tipo I, II e
II são os mais conhecidos. O colágeno tipo I, encontramos na derme que são responsáveis
na constituição da pele, tendões, ossos e paredes dos vasos sanguíneos, tem função de
fornecer resistência a nossa estrutura em diversos tecidos e órgãos. O colágeno tipo II e III
encontramos em cartilagens, tecidos fetais, órgãos e glândulas (TASSINARY, 2018).
UNIDADE IV Eletrotermofototerapia IV 73
1.7 Contra Indicação da RF
Não é recomendado aplicar a radiofrequência para pacientes que tenham a contra
indicação de transtornos de sensibilidade, marca passo, gestantes, infecções, inflamações,
varizes e transtornos circulatórios (PEREZ, 2014).
1.8 Classificações da RF
A radiofrequência é classificada de acordo com alguns fatores em ablativas e não
ablativas, ou seja, invasivas e não invasivas. Entretanto a quantidade de eletrodos podem
ser, monopolares, unipolares, bipolares que são separados ou contidos em uma única
ponteira. Quando nos referimos as formas de aplicação da radiação, são classificados a
RF em indutivas, capacitiva e resistiva, desta forma, a modalidade indutiva é indutora de
calor. A modalidade capacitativa possui um capacitor formado pelo eletrodo ativo que se
mantém isolado, entretanto atinge-se os tecidos e capacidade térmica da RF capacitativa
conseguem aumentar com maior facilidade a temperatura dos tecidos (PEREZ, 2014).
Portanto, a radiofrequência é classificada como recursos de eletroterapia, que são
indicados para as queixas estéticas faciais e corporais, no entanto é necessário que o
profissional se atente as indicações, contra indicações, cuidados no momento da aplicação,
e seguir todos as recomendações do fabricante. Desta forma, associamos este recurso
eletro terapêutico com outras técnicas que podem otimizar os resultados estéticos.
UNIDADE IV Eletrotermofototerapia IV 74
2. IPL E LASER
A luz é uma das mais belas formas de energia, algumas conhecemos por sua ação
terapêuticas, estéticas proporcionando vários benefícios aos nossos tratamentos estéticos,
desta forma, o laser ou a luz pulsada são fonte de luz natural, que é apenas uma faceta de um
fenômeno físico abrangente conhecido como radiação eletromagnética (PEREIRA, 2013).
O aspecto eletromagnético engloba vários fenômenos como as ondas da TV, rádio,
micro-ondas, infravermelho, raio-x, é necessário perceber que cada cor visível em sua
emissão do espectro está associada a uma frequência e ou comprimento de onda.
A radiação luminosa pode ser definida como a transmissão de energia de um ponto
a outro no espaço, independente do meio em que estar se propagando, desta forma, a
radiação eletromagnética, propaga-se em alta velocidade independente do meio de trans-
missão, formas de ondas. Os lasers, por exemplo, são fontes de radiação eletromagnética,
possuindo características que são distintas de outras fontes de luz (PEREIRA, 2013).
A palavra laser é o acrônico de Light Amplification by Stimulated Emission of Ra-
dioation, o que significa ampliação da luz pelo efeito da emissão estimulada da radiação, e
são separadas em duas partes: fenômeno da emissão estimulada e à amplificação luminosa
(PEREIRA, 2013). A luz intensa pulsada ou Intense Pulsed Light Source (IPL) utiliza-se uma
luz intensa de flash que possuem características diferentes.
UNIDADE IV Eletrotermofototerapia IV 75
● POLICROMÁTICO: emitem o espectro amplo de comprimento de onda, em
geral na faixa de 400 nm a 1200 nm. A seleção do comprimento de onda é
realizada através de filtros, colocados na frente de lâmpada. O filtro remove
uma banda de comprimento de onda, em geral, aquela abaixo da especificação
do filtro, deixando passar os comprimentos de onda acima (PEREIRA, 2013). A
multiplicidade de comprimentos de onda faz com que sejam bastantes versáteis,
todavia indicados para várias finalidades como: depilação, remoção de lesões
pigmentares, rejuvenescimento e lesões vasculares.
UNIDADE IV Eletrotermofototerapia IV 76
Segundo Pereira (2013), os sistemas de refrigeração da epiderme são classificados
da seguinte forma: estáticos, a peça de mão possui uma janela de safira refrigerada, a água
ou gás, que permanece em contato com a pele, removendo o excesso de calor durante o pul-
so do laser. Os dinâmicos, que são acoplados a peça a mão, e o processo dispara um jato de
gás criogênico, neste sistema podem variar a duração do pulso do gás e o com intervalo entre
o jato do laser ou a luz pulsada. E, contínuos/independentes, um equipamento separado que
fornece um jato de ar gelado, refrigerando o tecido, procedimento operando independente do
laser ou luz pulsada. As vantagens da utilização do laser e a luz pulsada, são a possibilidades
de utilizar energias mais altas e aumentando a eficácia do tratamento, entretanto reduzindo o
incomodo durante as aplicações e possibilidade em aplicações em peles escuras.
Aos procedimentos estéticos, utiliza-se os lasers com várias finalidades e equipa-
mentos como a luz pulsada também revolucionou – se proporcionando rejuvenescimento
da pele, produzindo o “resurfacing não ablativo” atenuando linhas de expressão, remoção
de lesões pigmentares e vasculares superficiais, sem danificar a epiderme. A resposta
do organismo se dá através, de realizar a produção localizada de colágeno, causando
um preenchimento natural da pele, melhorando a qualidade do tecido e esteticamente se
tornando uma pele rejuvenescida (PEREZ, 2014).
Os sistemas de luz pulsada e a faixa de comprimento de onda vão desde o visível
até o infravermelho que são capazes de tratar vários tipos de lesões e ao mesmo tempo
melhorando a qualidade da pele e também atenuando manchas e telangiectasias superfi-
ciais. Desta forma, podemos citar alguns exemplos de equipamentos a laser e luz pulsada.
Segundo Pereira (2013), são classificados os seguintes aparelhos:
Os lasers ou luz intensa pulsada (IPL), são fontes de luz com finalidades importantes de
permitir de atenuar, tratar de forma seletiva a várias lesões teciduais e preservando a estrutura
do tecido saudável adjacente, proporcionando a remoção do pelo indesejável, despigmentação
de tatuagens, e são empregadas em tratamentos estéticos para o combate da flacidez.
UNIDADE IV Eletrotermofototerapia IV 77
2.2 Indicação
Recurso com várias possibilidades de indicações e com protocolos pré programa-
dos para desenvolver o tratamento indicado e proposto, desta forma as indicações dos
lasers são: rejuvenescimento, acne, despigmentação de tatuagens, micropigmentação,
hipercromias, olheiras, pacientes em pós operatório, pacientes com tendência ou presença
de queloides e cicatrizes hipertróficas e alopecias. Desta forma as contra Indicações da
fototerapia são evitadas o uso em gestantes, pacientes portadores de marca passo,
prótese metálicas, neoplasias, feridas, infecções.
UNIDADE IV Eletrotermofototerapia IV 78
3. LED TERAPIA
UNIDADE IV Eletrotermofototerapia IV 79
Os tratamentos com LEDs utilizam painéis com 1.000 a 2.000 componentes para
ampliar e otimizar a área de aplicação. Dependendo de a região ser tratada é necessário
trocar o painel para alterar o comprimento de onda. O objetivo aos tratamentos com laser de
baixa potência ou Led terapia é promover aquecimento aos tecidos profundos e promover o
estímulo de colágeno, elastina, melhorar a oxigenação tecidual para um objetivo proposto.
UNIDADE IV Eletrotermofototerapia IV 80
4. CRIOLIPÓLISE E CRIOFREQUÊNCIA
UNIDADE IV Eletrotermofototerapia IV 81
4.1 Criolipólise
Estudos desenvolvidos aos anos 2000 por Rox Anderson, um norte americano, le-
varam em conta uma publicação da década de 1970, a qual pesquisadores observaram que
crianças que tomavam muito sorvete após a retirada de amigdalas passaram a apresentar
covinhas nas bochechas supostamente eram causados a redução de gordura localizada na
parte do rosto devido a baixas temperaturas do picolé. Desta forma, o pesquisador iniciou
os estudos sobre aplicar técnica que possam a favorecer o frio com o adipócito, otimizando
novos recursos para os tratamentos de gordura localizada. Tomando-se em base os con-
ceitos dos pesquisadores, constataram que a criolipólise causa a destruição das células de
gordura de maneira seletiva, sem prejudicar os tecidos adjacentes (BORGES, 2010).
Entretanto a pesquisa foi realizada através em uma aplicação externa ao frio, e
expuseram dez áreas de um porco a temperatura de -7° e observaram a redução visível da
gordura aos locais de aplicação, e essa redução ocorreu pela morte do adipócito por apop-
tose, no qual vários estudos foram realizados concluindo a comprovação dos resultados,
aplicação e temperatura da criolipólise. O dispositivo utilizado se dispõe de um aplicador
em forma de copo (manípulo) que se utiliza um vácuo para realizar a prega do tecido.
No aplicador, está presente duas placas de arrefecimento nos quais quando acionados
transferem calor, extraindo o calor da região e proporcionando uma intensa diminuição da
temperatura local, que acarreta a destruição da célula, com a apoptose é a principal rota
de eliminação de gordura, há estudos que apontam a eliminação da gordura por meio de
lipólise e necrose do tecido.
A lipólise ocorre após a aplicação da criolipólise, que altera diretamente o metabo-
lismo lipídico nos adipócitos inibindo o processo de adipogênese e lipogênese. Na necrose
o processo é desordenado de morte celular, causado por fatores que levam a lesão celular
irreversível (TASSINARY, 2018).
UNIDADE IV Eletrotermofototerapia IV 82
continua de 60 a 120 dias período em que há eliminação efetiva do adipócito. Resultando
esteticamente e gradativamente a redução da gordura localizada. Lembrando que durante
esse período é necessário que o paciente tenha uma alimentação saudável, e o processo
de perda de gordura localizada pode se estender até seis meses (BORGES, 2010).
Outro aspecto fisiológico é a ação terapêutica da criolipólise, após a aplicação da
técnica, após cessar a vasoconstrição severa causada pelo resfriamento do tecido e a
compressão mecânica sobre os vasos por meio da pressão negativa e o restabelecimento
é realizado gradualmente na região.
As manobras de massagem realizadas após a aplicação contribuem para reperfusão
do tecido, potencializando os resultados em prática, e durante os 120 dias após a aplicação
da criolipólise recomenda – se a associação de recursos eletroterápicos e técnicas manuais
para potencializar os resultados.
4.2 Criofrequência
A criofrequência é um aparelho de eletroterapia que se encontra no mercado estéti-
co atualmente, são baseados em fundamentos da radiofrequência e seus efeitos térmicos,
este equipamento emite resfriamento por condução em sua ponteira, a fabricação do
modelo específico de criofrequência chamada Andrus, o mecanismo fisiológico do equipa-
mento inicia se aquecimento aos tecidos profundos, realizando uma contração imediata de
colágeno e elastina (PEREIRA, 2019)
Devido a altas temperaturas que ocorrem sobre o tecido, a epiderme permanece
preservada através do resfriamento que se encontra na ponteira do eletrodo, a criofre-
quência é constituída por três terapias: radiofrequência, indução de ativos e cavitação. O
equipamento é composto por aplicador corporal e facial, que atingem temperaturas de até
-10°C. A ação do choque térmico sobre os tecidos proporciona oxigenação aos tecidos,
vasodilatação, e produção de colágeno e elastina.
UNIDADE IV Eletrotermofototerapia IV 83
4.2.1 Modo de Aplicação
O modo de aplicação da criofrequência deve ser realizado por área, dividindo – se
a região em quadrantes, realizando movimentos multidirecionais concentrando a aplicação
em regiões onde se encontram as alterações inestéticas. Os objetivos da criofrequência,
é realizar a estimulação do colágeno e elastina, promove a lipólise, combate a flacidez
(AGNE, 2017).
UNIDADE IV Eletrotermofototerapia IV 84
SAIBA MAIS
Fonte: TASSINARY, J. Raciocínio clínico aplicado a estética corporal. 2. ed. Lajeado: Editora: estética
experts, 2018.
REFLITA
Sabe-se que a aplicação correta de todo aparelho estético promove resultados satisfató-
rios ao nosso paciente, por exemplo, a criofrequência realizamos divisão em quadrantes
na região a ser aplicada, usamos gel neutro ou glicerina como veículo de condução e é
realizado movimentos lentos e em círculos. Os parâmetros são determinados para cada
especificidade.
Fonte: TASSINARY, J. Raciocínio clínico aplicado a estética corporal. 2. ed. Lajeado: Editora: estética
experts, 2018.
UNIDADE IV Eletrotermofototerapia IV 85
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Prezado(a) aluno(a),
Muito Obrigado!
UNIDADE IV Eletrotermofototerapia IV 86
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
Título: Terapêutica em estética, conceitos e técnicas
Autor: Borges, Fábio e Scorza, Flávia.
Editora: Phorte, São Paulo 2010.
Sinopse: Conceitos e técnicas oferecem ao leitor um amplo es-
pectro de temas no contexto da terapia estética. A obra aborda
tópicos de anatomia e fisiologia da pele (constituição e funções, ci-
catrização, envelhecimento cutâneo); cosmetologia (fundamentos
de cosmetologia, peeling ácido); recursos terapêuticos (luz intensa
pulsada, criolipólise, microagulhamento, ultra cavitação, laser
fracionado); terapêutica estética facial (iontoforese facial, limpeza
de pele); terapêutica estética corporal (gordura localizada, fibro
edema gelóide ou celulite, estrias); terapêutica estética específica
(tratamento estético no queimado, terapia capilar, massagem com
bambu); e legislação da Anvisa aplicável aos centros de estética.
FILME / VÍDEO
Título: Embrace
Ano: 2016.
Sinopse: Embrace fala sobre os estereótipos de beleza criados
pela mídia e como isso impacta a vida das mulheres.
UNIDADE IV Eletrotermofototerapia IV 87
REFERÊNCIAS
BORGES, F.; S. Terapêutica em estética: conceitos e técnicas, edição 01, São Paulo, 2017.
KITCHEN, S. Eletroterapia prática baseada em evidências. 11. ed. São Paulo: Manole,
2003.
PEREIRA, M. F. L. Recursos técnicos em estética. Volume II. São Caetano do Sul, SP:
Difusão Editora, 2013.
PEREIRA, M.; F.; L. Eletroterapia. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2019.
88
PEREZ, E. Técnicas em estética Corporal. 1. ed. São Paulo, 2014.
REBELLO, T. Guia de produtos cosméticos. 5. ed. São Paulo: editora Senac, 2004.
ROGER, M.; N. Clinical Electrotherapy. All Rights Reserved. Pearson Education Company,
1999.
ROSA, P. V.; LOPES, F. M. [revisão técnica: Marcia Gerhardt Martins]. – Porto Alegre: SA-
GAH, 2018.
ROSA, P.; V. Eletroterapia facial e corporal básica. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
89
CONCLUSÃO GERAL
Prezado(a) aluno(a),
Muito Obrigado!
90
+55 (44) 3045 9898
Rua Getúlio Vargas, 333 - Centro
CEP 87.702-200 - Paranavaí - PR
www.unifatecie.edu.br