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do Turismo
Professora Denise S. Rodrigues
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Prezado(a) aluno(a), a sua opção por esta disciplina sinaliza o início de uma jornada
interessante que vamos trilhar juntos a partir de agora. Proponho, junto, com você, ampliar
nossos conhecimentos sobre conceitos, desenvolvimento e oportunidades de crescimento
pessoal e profissional que esta disciplina trará a você.
Além de conhecer os principais conceitos e definições, vamos explorar os mais
diversos segmentos e potenciais fontes de renda que o turismo propicia.
Na unidade I começaremos a nossa jornada pela a história e os princípios do turis-
mo no mundo, no Brasil e no Paraná. Esta noção é necessária para que possamos iniciar e
trabalhar com a segunda unidade que abordará sobre os desafios e potenciais do turismo.
Já na unidade II vamos ampliar nossos conhecimentos sobre os desafios, os poten-
ciais e os aspectos geo-econômicos que o turismo abarca. Também iremos abordar sobre
o planejamento estratégico, afinal é ele que se transforma em um conjunto de mecanismos
sistêmicos que utiliza processos metodológicos para estabelecer metas e ações dentro de
qualquer área ligada ao turismo.
Logo, na unidade III continuaremos nossa jornada pelos conceitos das segmen-
tações do turismo, sua amplitude e a importância que eles representam como um todo.
Abordaremos também acerca da importância da hospitalidade.
Na unidade IV finalizaremos essa etapa destacando a questão da sustentabilida-
de. Abordaremos sobre a infraestrutura da comunicação direcionada ao turismo, cidades
inteligentes e seus potenciais. Nesta unidade vamos compreender o amplo cenário que é
o turismo e observar a importância dele como produto/produtor e como consumidor final.
Aproveito para reforçar o convite a vocês para juntos percorrermos essa fantástica
jornada na busca do saber e assim multiplicar os conhecimentos sobre tantos assuntos abor-
dados em nosso material. Esperamos contribuir para seu crescimento pessoal e profissional.
UNIDADE I....................................................................................................... 3
Introdução ao Turismo
UNIDADE II.................................................................................................... 34
Perspectiva e Integração
UNIDADE III................................................................................................... 67
Segmentação do Turismo
Plano de Estudo:
● Princípios do Turismo no Mundo;
● Princípios do Turismo no Brasil;
● Princípios do Turismo no Paraná;
● Patrimônio Cultural.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar e contextualizar os primórdios do Turismo;
● Saber identificar a evolução do Turismo;
● Compreender a importância do Patrimônio Cultural;
● Entender o elo entre Patrimônio Cultural e turismo.
3
INTRODUÇÃO
1.1 Conceitos
Em aspectos históricos e de acordo com Ignarra (2013, p.2), “o turismo nasceu
quando o homem deixou de ser sedentário e passou a viajar, principalmente motivado pela
necessidade de comércio de troca com outros povos”.
A motivação religiosa foi responsável por viagens na Idade Média, por intermédio
das Cruzadas (1095 - 1492). O turismo religioso, portanto, vem de muitos séculos atrás.
“Três mil anos antes de Cristo, o Egito já era a Meca para os visitantes” que lá iam
“para contemplar as pirâmides e outros monumentos”. Essas pessoas viajavam por terra,
em carruagens ou pelo rio Nilo em embarcações. É possível que foram os fenícios que
desenvolveram o conceito moderno de viagens visto que “a Fenícia era uma região inóspita
para o desenvolvimento da agricultura”, assim “houve a necessidade de se desenvolver o
comércio internacional como um instrumento de sobrevivência. Isso ocorreu há mais de mil
anos antes de Cristo, época em que são registradas grandes viagens à China e à Índia”.
(IGNARRA, 2013, p. 2 e 3).
Como vemos, podemos afirmar que as viagens exploratórias dos povos antigos
que buscavam conhecer novas terras para ocupar e explorar já eram também, uma forma
de turismo há milênios antes de Cristo.
1.2 Classificações
Partindo de um ponto de vista conceitual, podemos pensar o turismo como: “O tu-
rismo compreende as atividades que realizam as pessoas durante suas viagens e estadas
em lugares diferentes ao seu entorno habitual, por um período consecutivo inferior a um
ano, com finalidade de lazer, negócios ou outras” (OMT, 2001, p. 38).
Segundo Cooper et al. (2007), tal definição não tenha o rigor técnico, ela transmite
a natureza essencial do turismo, ou seja: O turismo provém de um movimento de pessoas
entre vários lugares ou destinos, de sua estada nesses locais, ávidas por conhecer o novo.
Há dois elementos no turismo: a viagem até o destino turístico e a estada nesse local
(incluindo as atividades).
1.4.Turistas
De um outro prisma, definir turismo e turista é muito amplo, na prática, os turistas
constituem grupos heterogêneos, que reúnem diferentes personalidades e perfis
demográficos, com experiências diversificadas. É possível classificar os turistas em duas
categorias simples relacionadas à origem/natureza de suas viagens:
Podemos fazer uma distinção entre os turistas domésticos e os internacio-
nais, embora esse tipo de distinção já não seja mais tão nítida em muitas
partes do mundo (por exemplo, na União Européia). O turismo doméstico
refere-se às viagens realizadas pelas pessoas dentro do seu próprio país de
residência. Nesses casos, não haveria implicações em termos de moeda,
idioma ou visto. É mais difícil quantificar o turismo doméstico do que o inter-
nacional, o que faz com que o primeiro receba menor atenção. Já o turismo
internacional envolve viagens cruzando fronteiras, sendo bem possível que
haja implicações quanto a questões de moeda, idioma e de procedimentos
legais como a exigência de visto. (COOPER et al., 2007,p. 45).
1.5 Categorias
Cooper (2007, p. 45) classifica os turistas ou visitantes em categoria e/ou motivação
da visita. Por convenção, consideram-se três motivações:
1. lazer e recreação, incluindo férias, prática de esportes e turismo cultural,
além da visita a amigos e parentes;
“Essas motivações não são úteis apenas para fins estatísticos, mas também para o
marketing do turismo”. Considere, por exemplo, que “a flexibilidade das viagens para cada
uma das motivações, partindo do ponto de vista da definição de preços e da validade das
passagens aéreas” e que interfere diretamente na decisão (COOPER et al., 2008, p. 45).
2.1.História
Foi através da expansão europeia que o homem sapiens europeu foi em busca por
alimentar-se de novas curiosidades intelectuais e científicas. A relação de comércio de troca
começou a se desenvolver a uma inevitável e irreversível circulação cultural. Produtos
e cultura viraram visivelmente um produto promissor e desejável. As viagens de
descobrimento iniciaram o movimento de deslocamento para a América que levaram o
homem europeu a conquistar novos territórios. No início, esses deslocamentos para as
novas terras descobertas foram menos intensos, devido às dificuldades do mar e à
precariedade nas condições exigidas. No entanto, em um gradual movimento, os
deslocamentos da Europa para a América portuguesa cresceram ao longo dos anos, isso
ocorreu nos séculos XVI e XVII.
Os destacados avanços na tecnologia de navegação fez com que ampliassem
as práticas da mesma. E através das anotações, desenhos, mapas e manuais de
navegação os registros sobre viagens ganharam uma ampla difusão, sobretudo facilitando
as navega-ções para as Américas.
O objetivo era avançar pelos territórios à procura de riquezas e captura de índios.
Esse movimento contribuiu também para o redesenho dos limites territoriais portugueses,
o que marcaria o processo de ocupação da América. Isso foi decisivo para a conquista e
definição do território brasileiro, que se manteve unido mesmo após a independência.
De acordo com Priori et al (2010,p.36), “na Europa (de onde proveio a maior
parte dos imigrantes para o Brasil e para o Paraná), situações adversas, como excedente
populacional, guerras e as crises econômicas que geravam desigualdade social,
desemprego e insatisfação, vieram despertar, em muitas pessoas, o interesse de partir
para outra realida-de, que poderia estar disponível em países como o Brasil, na América”.
Eram visto que no estado do Paraná, os primeiros imigrantes compareciam sob
a condição de colonos e tinham de transformar mata fechada em lavouras, assim como
erguer suas próprias casas/moradias. (STECA; FLORES, 2008).
De acordo com Priori et al. (2012, p. 36), no Estado do Paraná, “o objetivo primordial
era fomentar o cultivo da agricultura de subsistência, para manter abastecidos os centros
urbanos que já passavam por raleamento de produtos agrícolas”. Isso só seria possível,
toda “essa circulação das novas forças de trabalho, as estratégias estatais se em primeiro
lugar criassem condições propícias a fim de que o território a ser ocupado se tornasse uma
‘área de atração’ aos imigrantes”.
Embora a palavra turismo origina-se da língua Inglesa tour, urge destacar que
esta é proveniente da língua Francesa tourisme, mas ela também tem origem em outra
língua, isso porque o radical da palavra tourisme vem do latim tornus, que significa “fazer
a volta”, “volta ao redor” ou “ir a algum lugar e retornar”. (SERPA et al, 2019, p.16).
A atividade comercial do turismo, foi a responsável por introduzir o conceito de
viagem organizada, popularizando essa atividade e tornando-a mais acessível a todas as
classes sociais desde o início da civilização.
De acordo com Serpa et al (2019), Thomas Cook foi quem criou o pacote
turístico: preço, passagem, traslados, refeições e hospedagem. O que se observa é que o
pioneiris-mo dos ingleses na organização de viagens com fins em prática do lazer, deram
certo e se transformaram em um grande negócio.
É fato que as viagens, mesmo a lazer, ocorriam desde a Antiguidade , não
foi Thomas Cook quem inventou o turismo, mas ele conseguiu potencializá-lo
como uma atividade de massa, criando uma rede de conexões entre trans-
porte, hospedagem, atrativos e mesmo bancos, para que descontassem os
cheques-viagem que eram emitidos por sua agência, a Thomas Cook & Son
(SERPA et al., 2019, p. 17).
“A OMT foi criada em 1970 e atualmente conta com 158 países membros e mais
de 500 afiliados que representam o setor privado. Seu site oficial está disponível em inglês,
espanhol e francês. A entidade tem como objetivo desenvolver o turismo de forma
competitiva e sustentável, propiciando a inclusão social e proteção ambiental” (SERPA et
al,2019, p.17).
Todos esses pontos aparentemente isolados como o de famílias que queriam que
seus filhos fizessem viagens para aprender ou de agências de viagens motivadas para
comercializar produtos para a população conhecer uma nova identidade e história de novos
povos fomentou o Patrimônio Cultural.
Conforme Serpa et al. (2019, p. 47 apud Costa, 2009,p. 26),
o Grand Tour é considerado por muitos como uma invenção inglesa, já que
a Inglaterra era o país mais rico e poderoso do mundo, com uma elite en-
dinheirada, mas isolada geograficamente do restante da Europa e dos mo-
numentos históricos. E, para se tornarem membros da sociedade educada,
os ingleses acreditavam que era necessário ver, in loco, tanto as ruínas da
Roma clássica como as igrejas, os palácios e as coleções de arte das gran-
des capitais europeias.
o patrimônio cultural adquire valor para o turismo, pois, por meio dele, é pos-
sível a difusão do saber, e a humanidade ao longo da história sempre buscou
conhecimento. Assim, os patrimônios culturais se tornaram atrativos turísti-
cos, que motivam turistas a sair de suas residências e a viajar para poderem
conhecer de perto, tal monumento, museu, festa, cultura, sítio arqueológico,
conjunto arquitetônico, entre outros patrimônios.
maio de 2021.
REFLITA
“Viajar, para os mais jovens, é parte da sua educação; para os mais velhos, parte da sua
experiência.”
Francis Bacon.
Sobre o autor: Francis Bacon, 1° Visconde de Alban, também referido como Bacon
de Verulâmio foi um político, filósofo, cientista, ensaísta inglês, barão de Verulam e visconde
de Saint Alban. É considerado como um dos fundadores da Revolução Científica. Faleceu
em 1626.
O artigo que estamos sugerindo abaixo, apresenta de uma maneira fácil a com-
preensão sobre a identidade de um determinado povo. Envolve comunidade, memória
histórica e Patrimônio histórico - cultural.
LIVRO
Título: História Geral do Brasil
Autor: Maria Yedda Leite Linhares et. al.
Ano: 2020
Sinopse: Dificilmente uma obra de síntese histórica consegue ca-
racterizar-se simultaneamente pela abrangência e pela erudição,
tornando-se capaz de atender tanto ao segmento especializado
quanto ao público em geral. A História Geral do Brasil é um desses
raros casos de síntese bem-sucedida, cobrindo estas exigências
de forma criteriosa e dinâmica. Seus capítulos estão organizados
a partir de um formato original, sem a preocupação de seguir a
rigidez dos padrões convencionais, mas sim, combinando as pes-
quisas mais recentes em cada área com o rigor crítico que um
trabalho com a proposta de analisar a História do Brasil deve ter.
FILME/VÍDEO
Título: Sideways
Ano: 2005
Sinopse: Jack vai se casar, e Miles decide presenteá-lo com uma
viagem pela Califórnia para conhecer os vinhedos da região. Eles
degustam vinhos maravilhosos, estreitam os laços entre eles e a
viagem se transforma em uma memorável aventura.
• Descubra o que foi o GRAND TOUR e por quê ele se tornou tão importante para
o turismo de uma forma geral.
Plano de Estudo:
● Desafios do Turismo no Mundo;
● Desafios do Turismo no Brasil;
● Desafios do Turismo Sustentável no Brasil;
● Planejamento Estratégico.
Objetivos da Aprendizagem:
● Identificar e Conceituar os desafios do Turismo;
● Compreender a amplitude dos desafios;
● Contextualizar o que é sustentável;
● Entender a importância do Planejamento Estratégico dentro do turismo.
34
INTRODUÇÃO
1.1 Conceitos
O turismo tem sido um dos setores em plena ascensão nos últimos tempos e já vinha
evidenciando crescimento significativo na economia mundial. Agora, porém, estima-se que
essa irá demorar algum tempo a se recuperar plenamente. O mercado mundial ficou muito
tempo paralisado. Os impactos no comércio, turismo, na indústria, geração de emprego e
renda sofreram abalos diretos e indiretos. Sabemos que a população mundial foi submetida
a medidas rígidas de isolamento, fechamento total dos comércios e escolas, sem contar as
fronteiras internacionais que foram fechadas temporariamente.
O turismo mundial vem passando por profundas transformações nas últimas
décadas para renovar as atividades econômicas e os setores oficiais ligados ao turismo.
Conforme Burgos e Mertens (2015, p. 60),
Atualmente o turismo apresenta -se como um complexo sistema de ativida-
des encadeadas e, que está em processo constante de transformação, bem
seja de demandantes, bem seja de fornecedores de serviços. É um fenôme-
no de interação entre o turista e o núcleo receptor e de todas as atividades
decorrentes dessa interação. Nesse sentido, o turismo pode ser considerado
um “bem construído”, uma vez que sua oferta tem origem em um sistema
que se constrói a partir de determinadas condições físicas, sociais, políticas e
econômicas, se adaptando a diversas expectativas. Essa circunstância exige
que a abordagem do turismo não se limite estritamente ao econômico,
sendo necessário analisá-lo, sob a ótica da sustentabilidade, como um
fenômeno complexo, detentor de outras dimensões - sociais, ambientais
e culturais - permeadas de relações e no qual se produzem numerosos
impactos inerentes à sua própria implementação, que deverão ser tratados
de modo sistêmico.
1.2 Definições
Desafio significa chamamento para qualquer modalidade, ocasião ou grande obstá-
culo que deve ser ultrapassado, ou seja, existem obstáculos significativos no setor do turis-
mo. Por isso, são necessárias medidas importantes com vistas a mitigar tal problemática.
1.3Desafios
Os grandes destinos mundiais, desde Dubai, Amazônia, Disney World, com hotéis
incríveis dentro do complexo, Japão, Cruzeiros Marítimos até Bariloche possuem
forte competitividade enquanto destinos desejados pelos diferentes tipos de
consumidores. Com isso, tais destinos têm a obrigação de se manterem sólidos e ativos
num mercado cada vez mais repleto de opções interessantes. Mesmo estes destinos
sólidos e atemporais exigem a necessidade de buscar novos e diferentes elementos que
possam fazer a diferença frente aos concorrentes.
Infelizmente é percebido pelos canais de comunicação que ainda existe esse perfil
na população. O desafio é a superação dessas características e a incorporação de ética e
comprometimento dentro de uma sociedade civilizada.
Segundo Kanaane e Severino (2006, p.16)
esses traços são expressões legítimas das formas de gestão autoritária,
notadamente a latina. Assim, deduz-se que nas empresas geridas por esse
modelo não há cidadania organizacional, pois as cúpulas não respeitam as
liberdades dos funcionários, tolhendo a criatividade e as iniciativas. No Bra-
sil, há predominância da tecnologia de produção em massa, prevalecendo
FIGURA 5 - FURACÃO
geral quanto no mundo dos negócios. Mas eram muito lentos e lineares, sem nenhuma
dessa década, com a chegada dos computadores eletrônicos ao mundo dos negócios, os
e profissional. Até este período, tudo o que precisava ser feito só o era por meio de ações
Ainda de acordo com CRUZ (2019, p. ch 14 apud Ansoff 1990), autoridade mundial
Sun Tzu (2010, p. 57) escreveu em A arte da Guerra, há mais de 4.000 anos:
Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resul-
tado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para
cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o
inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.
que devemos, antes de tudo, nos conhecer, conhecer as nossas expectativas, devemos
4.2 Comportamentos
Fala-se em dois comportamentos que o negócio/a empresa deve ter em seu ambiente:
por outros que lhe deem maior integração no mercado. O objetivo de ações como essa é
procurar resolver os problemas que possam aparecer e afetar o futuro da empresa. Essas
Desconhecimento do mercado;
• Desconhecimento do produto e/ou serviço;
• Falta de qualidade;
• Localização imprópria;
• Problemas na relação com os fornecedores;
• Tecnologias de produção obsoletas;
• Imobilização excessiva do capital;
• Política equivocada de crédito;
• Falta de controles de custos e de gestão financeira;
• Falta de um sistema de planejamento e informações gerenciais.
a) CVC
VISÃO: Tornar o Turismo acessível a todas as pessoas, oferecendo produtos, ser-
viços e atendimento de qualidade a preços justos, dedicando-se diariamente a realizar o
sonho de cada cliente.
MISSÃO: Formatar produtos e adaptar o preço desses produtos à capacidade de
pagamento dos clientes. Desenvolver novos mercados nacionais e internacionais. Incenti-
var o desenvolvimento de fornecedores e de receptivos locais.
VALORES:
1. Acreditar sempre;
2. Sentir orgulho da empresa;
3. Amar o trabalho;
4. Ousar e criar;
5. Ser humilde: reconhecer os erros e aprender com eles;
6. Conservar e respeitar os clientes;
7. Exceder as expectativas dos clientes e sentir prazer em fazer bem feito;
8. Valorizar e fidelizar clientes, fornecedores e funcionários;
9. Ter compromisso com o Brasil. 10. Nunca abandonar os sonhos. Fonte:
CVC (s/d, online)
FIGURA 7 - REUNIÃO
5. Convém listar para cada ponto fraco todas as ameaças, pois assim a orga-
nização e seus responsáveis poderão se preparar para enfrentá-las. (CRUZ,
2019, p. ch 26).
Por meio dessa metodologia, cada um que participa das operações dentro da
empresa tem uma parcela de responsabilidade. Nesse sentido, existe claramente a con-
versão do estratégico em operacional, tornando-se estratégico novamente para o(a) chefe
do departamento para, em seguida, tornar-se de novo operacional conforme o plano vai
sendo desmembrado pelas esferas inferiores da empresa, não importando o tamanho. Em
outras palavras, o que é operacional para o(a) chefe é estratégico para o(a) chefe dele. O
que é estratégico para o(a) chefe é operacional para mim; e o que é estratégico para mim é
operacional para os(as) funcionários(as) pelos quais sou responsável. (CRUZ, 2019).
REFLITA
É preciso entender que tanto os desafios quanto a gestão são necessidades reais
do setor turístico. No momento em que esses desafios são detectados e adotados medidas
de estratégicas e de comportamentos terão que ser implantadas a fim de superar o que
não está dando certo. As atitudes e comportamentos só mudarão quando os desafios forem
superados. Existem muitas instabilidades nesse setor, no entanto, todas as civilizações ou
sociedade como um todo clamam por mudanças de atitude, porque ela própria se beneficia
do turismo global. O turismo traz riscos, exploração, dominação, desigualdade e até injus-
tiça, mas ele nunca irá acabar. Por isso, é um tema tão especial e interessante. O caminho
é a busca pelo equilíbrio.
Os gestores públicos se posicionam sempre apresentando alguma dificuldade, afi-
nal a diversidade de pensamentos é ampla. Cada destino ou segmento tem seus problemas
a serem enfrentados e cada gestor é responsável para buscar e resolvê-los. Diante disso,
os recursos disponíveis e a captura de recursos são tão significativos para o setor turístico.
Nesse sentido, empresas privadas ligadas ao turismo devem se unir para mitigar a instabi-
lidade, rotatividade, dependência, falta de ética, ignorância, apatia e o sistema disfuncional.
Já é visto um novo estilo de comportamento em busca do equilíbrio e da sensatez.
Se as alavancas para esse processo de fomentação estiverem alinhadas, sendo eles o
conceito, o planejamento estratégico (marketing), a ética e o setor operacional, o turismo
pode enfrentar as adversidades com uma abordagem resiliente em rumo ao sucesso.
LIVRO
Título: Comportamento do Consumidor
Autora: Banov, M. R.
Editora: Grupo GEN.
Sinopse: Este livro tem como objetivo oferecer, em linguagem aces-
sível e didática, conceitos e práticas que envolvem o comportamento
do consumidor, para estudantes e profissionais que estão iniciando
nas áreas de marketing, comunicação, administração, vendas, psi-
cologia e empreendedorismo, como também para pessoas que dese-
jam saber quem é o consumidor e como somos como consumidores.
São abordados temas como: conceitos relacionados ao compor-
tamento do consumidor, fatores internos e externos que o influen-
ciam, o processo de decisão em compras; tipos, métodos, técnicas
e tecnologias que o pesquisam, o consumidor virtual, o relaciona-
mento, a ética e as políticas de defesa e proteção do consumidor.
Link:https://integrada.minhabiblioteca.com.br/
books/9788522127153. Acesso em: 9 maio. 2021.
FILME/VÍDEO
Título: As férias da minha vida.
Ano: 2006
Sinopse: Ao receber a notícia de que tem uma doença terminal,
Georgia decide jogar tudo para o alto e fazer a viagem dos seus
sonhos, com tudo a que tem direito. O filme acontece dentro de
um hotel luxuoso nas montanhas. Fala sobre turismo, gastronomia
e atendimento.
● Retomada do Turismo.
https://www.revistahoteis.com.br/os-desafios-da-retomada-do-turismo-no-brasil/.
Acesso em 10 de maio de 2021.
Plano de Estudo:
● Segmentação do Turismo;
● Segmentos do Turismo I;
● Segmentos do Turismo II;
● Hospitalidade e Hospedagem.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar e contextualizar os segmentos do Turismo;
● Compreender os tipos de segmentos turísticos;
● Estabelecer o conceito e a importância da Hospitalidade e Hospedagem.
67
INTRODUÇÃO
1.1Conceitos
Segundo o italiano Masi (2000), a proposta do chamado ócio criativo define o
trabalho e o potencial de imaginação. De acordo com ele, tem o ócio em que a pessoa
não faz nada e o ócio onde se produz o desenvolvimento de idéias, pensamentos para
novos projetos. A sociedade globalizada precisa de mais pessoas com esse
discernimento. O ócio criativo pode e deve gerar produtividade. Não fazer nada é
essencialmente preguiça, ócio criativo é outra coisa.
O autor desenvolveu esse conceito após perceber o tanto que ele e muitas
pessoas tinham insatisfação com o trabalho somado a uma idolatria e competitividade
muitas vezes desleal. Esse conceito aborda uma reflexão conhecida, sobre fazer ou
trabalhar dentro da área que a pessoa gosta e se sente bem. Ao invés de trabalhar e
ou buscar um trabalho que apenas remunere bem. Essa reflexão que ele menciona no
livro O ócio criativo, trata-se de buscar diversão, prazer e satisfação em tudo o que
se faz. Nesse sentido, escolher trabalhar com o turismo também tem haver com esse
conceito oferecido pelo autor, pois quem trabalha com o turismo não faz turismo, e sim
oferece/realiza um serviço dentro deste grande setor econômico. Se em todas as
profissões, as pessoas encontrassem diversão, prazer e satisfação, a realização
individual estaria garantida. Trabalhar com turismo traz isso!
Para esta ferramenta ou estratégia dar certo, a relação de interesse entre o con-
sumidor e o destino/o produto tem que ter conectividade. A segmentação do turismo
pode ser entendida como uma configuração de organizar o turismo para fins de
planejamento estratégicos, gestão e mercado/cliente final. Todos os segmentos turísticos
e setores turísticos podem ser alicerçados nos elementos de identidade do produto
oferecido, ou seja, da oferta, e, também, das múltiplas características e variáveis da
demanda (consumidor final).
O homem precisa mudar de paisagem, especialmente o homem ocidental, e eva-
dir-se da rotina de sua vida quotidiana” (ARRILLAGA, 1976, p.150).
Se pensarmos que existe o mercado como um todo e a segmentação turística é um
processo de divisão de setores, fica mais fácil ainda esse entendimento. A grande meta
ou propósito da segmentação é a eficácia do gerenciamento e direcionamento do
marketing, a fim de otimizar custos e atingir 100% o propósito de mais vendas.
A Comissão Europeia de Viagem (European Travel Commission – ETC) em
conjun-to com a Organização Mundial do Turismo (World Tourism Organization – WTO),
formaram uma publicação direcionada à segmentação denominada “Manual de
Segmentação do Mercado – Maximizando a eficácia do Marketing” (Handbook on tourism
market segmentation – Maximising marketing effectiveness) (WTO e ETC, 2007). Esse
material publicado, estabeleceu que o processo de segmentação de mercado relaciona-se
Outra técnica que funciona muito bem é o aprendizado por associação é associar
paisagens, esportes, música, datas especiais à marca e ao produto. Estes estímulos seriam
o fundo e o produto ou a marca, a figura.
O turismo é uma atividade indutora de desenvolvimento e interpretada como ativida-
de capaz de gerar empregos e renda e, muitas vezes, compreendê-lo em sua concepção é ir
além de seu sentido de deslocamento, permanência e retorno ao local de origem. Trata-se de
uma atividade que movimenta diferentes setores da economia e agrega valor a um incontável
número de recursos naturais, culturais, patrimoniais e humanos e responde pela promoção
da diversidade cultural e preservação da biodiversidade. (FURTADO e VIEIRA, 2011).
Deixando de lado a problematização dos nomes que são dados, nesse sentido
(PEREIRA et al. 2008, p. 6 apud Dias, 2003, p. 48), descreve duas categorias de visitantes,
o peregrino puro, cuja motivação é de natureza unicamente religiosa e sua viagem com
objetivo único, e a outra categoria de visitante, que ao ampliar o leque de motivações na
viagem, caracteriza a mesma como multifuncional. O mesmo autor, elaborou uma classi-
Por fim, observa-se que essa classificação não envolve apenas o sentido religioso e
espiritual do viajante/do turista, mas também o conhecimento histórico, cultural, patrimonial,
artístico e o natural, reafirmando o caráter multifuncional do turismo religioso.
3.3 Ecoturismo
FIGURA 6 -TRILHA ECOLÓGICA COM GUIA
que existe pelo país. Deve-se, contudo, distinguir o culto individual ao objeto e o culto social
ao objeto, tendo em vista o aspecto social da cultura. Uma pessoa pode valorizar um objeto
Uma definição bem objetiva é do Ministério do Turismo, que diz: “Turismo Cultural
rizam o que conhecem, por isso esse segmento do turismo também é tão importante. Afinal,
vivem no presente, no entanto, só existimos porque temos ancestrais (linha das gerações
cultural em Salvador que ainda mostra com muita importância capítulos do Brasil Colônia
que foram escritos lá, por meio de dos monumentos os guias turísticos contam um pouco
da história do país e dos povos que ali chegaram. Este passeio visita diversos museus e
centenas de igrejas espalhadas pela cidade estão lembranças da cultura da época, além
Acima estão alguns dos motivos que fazem as pessoas optarem pelo turismo de
Esse segmento envolve também as atividades como cruzeiros (de longo curso e de
cabotagem) e passeios, excursões e viagens via quaisquer tipos de embarcações náuticas
com objetivos e fins turísticos. Em vista disso, o Turismo Náutico é caracterizado pela utili-
zação de embarcações náuticas como finalidade da movimentação turística.
No Turismo Náutico é esperado políticas e ações integradas que possam incentivar
a elaboração de produtos e roteiros turísticos e a estruturação de destinos tais como a
construção de marinas públicas, a adequação dos portos, a implantação e a qualificação de
serviços de receptivo e equipamentos turísticos nas regiões portuárias e outros locais onde
ocorram atividades pertinentes ao segmento. Como visto, une-se diretamente o desenvol-
vimento do Turismo Náutico com o crescimento e fortalecimento da indústria nacional de
barcos e navios. (MTUR, 2006).
Fonte:https://pixabay.com/pt/photos/escalada-em-rocha-dartmoor-sabujo-1954884/.
Esse público, turista ou viajante tem em média 35 anos, geralmente possuem di-
ploma universitário e possuem um emprego em tempo integral. São profissionais liberais,
dentistas, advogados e outros; ou exercem uma função de chefia. A grande maioria desses
aventureiros que buscam essas experiências que dão mais adrenalina possuem o terceiro
grau completo. Os viajantes que buscam aventuras mais excitantes participam de vários
tipos de atividades, enquanto os que procuram aventuras mais calmas participam somente
de um tipo de atividade. Os viajantes, público ou turistas estão sempre em busca de aven-
turas mais perigosas e por isso, inclina-se a gastar mais nas viagens do que os outros
Por volta de 3000 a.C., os comerciantes sumérios (Suméria é a mais antiga civiliza-
ção conhecida da região do sul da Mesopotâmia) que viajavam de uma região a outra para
vender grãos, precisavam de abrigo, comida e bebida. Pessoas com espírito empreendedor
achavam maneiras de satisfazer essas necessidades. Entre a ascensão e a queda de im-
périos, na Mesopotâmia, na China, no Egito e, posteriormente, em outras partes do mundo,
as rotas de comércio se expandiram e os estabelecimentos de hospedagem prosperaram.
(CHON, 2015).
Conforme Chon (2015), de acordo com historiadores, as primeiras estruturas destinadas
ao pernoite de pessoas foram erguidas no Oriente Médio, ao longo das rotas de comércio e das
caravanas, há cerca de quatro mil anos. Essas estruturas, denominadas caravanserai, situavam-
-se em intervalos de 12 quilômetros de distância uma das outras e funcionavam de modo muito
semelhante aos atuais kahns (título dado aos soberanos mongóis que reinaram na China, na
Mongólia) do Oriente Médio, uma vez que forneciam abrigo (para homens e animais) e nada
mais. A comida, água e colchões eram trazidos pelo próprio viajante. Registros antigos desses
estabelecimentos revelam condições físicas consideradas muito ruins para os padrões atuais.
Entretanto, o espírito de hospitalidade era forte, talvez mais especialmente no Oriente Médio.
Nesse sentido, o autor Chon (2015), relata que há alguns registros antigos mostrando
que existiam hospedarias infestadas de insetos, as quais serviam refeições de má qualidade.
Há registros de encontros sociais da Grécia Antiga que tinham fama de servir comida boa. Os
hóspedes podiam escolher entre uma variedade de boas opções de comidas, como queijo de
cabra, pão de cevada, ervilhas, peixe, figos, carne de cordeiro, azeitonas e mel.
Nesse sentido, Chon (2015, p. 7), faz uma análise bem interessante sobre hospe-
dagem: “Para muitas pessoas, hospedagem é simplesmente um lugar para dormir. Para ou-
tras, a infraestrutura de hospedagem corresponde a um conjunto de serviços que vão muito
além de fornecer uma cama, oferecendo também instalações de lazer e entretenimento.
Por esse motivo, a indústria da hospedagem desenvolveu-se para acomodar hóspedes
com as mais variadas preferências – desde hotéis econômicos até os muito luxuosos e
grandes resorts de lazer”.
Fonte: Sued’s Grupo. Disponível em: https://www.gruposueds.com/. Acesso em: 29 jun. de 2021.
Além da complexidade dos problemas que existem nessa direção, exige-se solu-
ções espaciais diferenciadas para os usuários com diferentes capacidades e restrições. A
hospedagem tem que saber o que oferecer, para não ter aborrecimentos e contrariedades
no pós-venda. Para o desenvolvimento de soluções técnicas acessíveis é necessária a
aplicação de métodos que permitam compreender situações concretas vivenciadas por
usuários/hóspedes. Dessa forma, as soluções beneficiam ambas as partes e o empreendi-
mento só ganha com esses avanços.(RUSCHMANN e SOLHA, 2012).
Fonte: OMT e Google vão lançar treinamentos para impulsionar retomada do Turismo. Portal Brasileiro do
Altos custos dos testes de COVID-19 podem prejudicar a retomada das viagens
aéreas
Fonte: Altos custos dos testes de COVID-19 podem prejudicar a retomada das viagens aéreas. Valor da
A CVC completou hoje 49 anos e tem realizado ao longo do mês várias ações para
comemorar a data, que inicia também a contagem regressiva para o cinquentenário. Em um
encontro virtual nesta sexta-feira com o time de vendas e franqueados, Daniela Bertoldo,
diretora executiva dos Negócios B2C da CVC Corp, além da homenagem e agradecimento
à rede CVC, trouxe atualizações e novidades sobre o negócio.
A celebração de aniversário da marca fundada por Guilherme Paulus, em Santo
André (SP), traz a campanha “49 anos, 49 motivos para viajar”, que ajudou a registrar
no mês de maio, até o momento, um aumento de mais de 42% nas buscas por orçamentos
em relação a abril.
“Nosso compromisso é evoluir junto com a rede CVC. Olhamos para o passado
com carinho e respeito, porque ele nos trouxe até aqui. Mas olhar para o futuro, focando no
nosso propósito, é o que vai nos nortear para o sucesso da companhia e da nossa rede de
lojas, que é a nossa maior fortaleza. A sua história é a nossa história.
Embarcamos juntos nessa jornada”, disse a executiva, na empresa desde novem-
bro passado.
Outras ações como merchandising e publicidade em TV aberta e fechada e cam-
panhas em redes sociais também fazem parte das iniciativas pelo aniversário, sempre com
QR Code direcionando o atendimento para a loja mais próxima. Comunicações por e-mail
marketing, SMS e WhatsApp também foram intensificadas e têm como objetivo comple-
mentar o atendimento e o suporte ao cliente.
No período da tarde, Daniela Bertoldo visitou algumas lojas em São Paulo para co-
memorar e conversar com os franqueados e vendedores. Em junho agora de 2021, deverá
ser apresentado a loja do futuro CVC em uma convenção de vendas para franqueados.
Fonte: CVC Operadora Turística. CVC tem 42% mais buscas no mês do aniversário.
Panrotas, 2021. Disponível em: https://www.panrotas.com.br/agencias-de-viagens/merca-
do/2021/05/cvc-tem-42-mais-buscas-no-mes-do-aniversario-celebrado-hoje_181876.html.
Acesso em: 28 maio. 2021.
LIVRO
Título: Hospitalidade: Turismo e Estratégias Segmentadas
Autor: FURTADO, S. e VIEIRA, F.
Editora: Cengage, 2018
Sinopse: O livro Hospitalidade: Turismo e Estratégias Segmen-
tadas apresenta onze capítulos que descrevem os cenários e as
realidades do turismo, com atenção à sua principal intenção? a
arte de receber e acolher as pessoas. circulando por diversos
ambientes, mas respeitando de forma especial a responsabilidade
cultural e de negócios do setor, cada um dos autores dos capítu-
los deste livro aborda novos universos que não podem deixar de
fazer parte do conhecimento de todos aqueles que têm por ofício
receber, servir e expressar humanidade nas diferentes áreas e
atividades do mercado. os aspectos relacionados à apresentação
da temática enriquecem as compreensões, entendimentos e pes-
quisas sobre segmentos importantes de setores que compõem a
área do turismo e da hospitalidade. FILME/VÍDEO
FILME
Título: Comer Rezar Amar
Ano: 2010
Sinopse: Liz Gilbert pensa que ela tinha tudo que queria na vida:
uma casa, um marido e uma carreira de sucesso. Porém recém-di-
vorciada e de frente para um momento de mudança, ela se sente
confusa sobre o que é importante em sua vida. Ousando sair da
sua zona de conforto, Liz embarca em uma busca de auto desco-
berta que a leva à Itália, à Índia e a Bali.
Plano de Estudo:
● Cidades Inteligentes;
● Cenário Brasileiro;
● Infraestrutura de Comunicação direcionada ao Turismo;
● Potenciais da Hotelaria.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar e contextualizar as Cidades Inteligentes;
● Saber identificar o Cenário Brasileiro;
● Compreender a Infraestrutura de Comunicação direcionada ao Turismo;
● Entender os potenciais da Hotelaria.
115
INTRODUÇÃO
1.1 Definições
Cidades Inteligentes são as que otimizam a aplicação dos recursos para atender
melhor aos cidadãos. Refere-se à mobilidade, a serviços necessários à moradia digna
das pessoas.
Muitas dessas cidades já existem e usam vários tipos diferentes de sensores
eletrônicos para coletar dados e usá-los para gerenciar recursos e prover melhorias. Co-
letam dados de cidadãos através de dispositivos que são processados e analisados para
monitorar e gerenciar sistemas de tráfego e transporte da cidade, usinas de energia, redes
de abastecimento de água, gerenciamento de saneamento básico, detecção de crimes, sis-
temas de informação totalmente interligado com diversos outros serviços para a sociedade.
Se Cidade significa materializar o intangível do tecido social, traduzir em formas físi-
cas o fantástico produto das trocas culturais, do desenvolvimento humano, das vocações e,
também, das contradições de um povo que se faz representar por edifícios, ruas, avenidas,
agrupamentos comunitários e espaços de convívio, por outro lado Inteligência (CORTESE,
KNIESS e MACCARI orgs., 2017), de acordo com o Dicionário Michaelis, “inteligência”
pode-se designar: “Faculdade de entender, pensar, raciocinar e interpretar; entendimento,
intelecto, compreensão e conhecimento profundos. Capacidade de resolver situações
novas com rapidez e êxito (medido na execução de tarefas que envolvam apreensão de
relações abstratas) e pessoa de grande esfera intelectual”.
Da mesma forma, a cidade é o resultado físico de uma soma de elementos pertinen-
tes à cultura de um determinado agrupamento humano, ela também poderia ser vista como
um sistema. Esse sistema está inter-relacionado entre o ser humano e o ambiente.
Agregar inteligência a esse sistema significa capacidade de solucionar os próprios
problemas do funcionamento sistemático. (CORTESE, KNIESS, e MACCARI orgs., 2017).
Nessa direção, Cortese, Kniess e Maccari orgs. (2017) afirmam que, uma cidade
inteligente é uma cidade capaz de criar estruturas de gestão capazes de serem ativadas
para atender aos próprios problemas ou situações que o espaço urbano demanda. São
essas estruturas que monitoram a cidade como um grande sistema complexo que deve ser
todo interligado por potentes redes de comunicação, sendo que podem detectar problemas,
emitir alarmes e, sobretudo, direcionar técnicos (trabalho humano) objetivando a eficiência
dos serviços públicos e controlar remotamente dispositivos e equipamentos das mais varia-
das interfaces. Segundo a World Foundation for Smart Communities, “Uma comunidade
inteligente é aquela que fez um esforço consciente para usar a tecnologia da informação
para transformar a vida e o trabalho dentro de seu território de forma significativa e
fundamental, em vez de seguir uma forma incrementar”. O estudo é antigo, mas já era
compreendido que a tecnologia da informação exerce, no contexto de cidades inteligentes
e sustentáveis, um papel central fundamental e cada vez mais necessário.
Douglas Wilson (2009, p. 112 e 133) lembra-nos que as grandes cidades sempre
viveram problemas e virtudes decorrentes de sucesso e aglomeração:
Durante os primeiros séculos da Era Cristã, Roma teve cerca de 3 km de
comprimento e aproximadamente a mesma largura. Os Romanos sabiam
como preenchê-la e a população era, provavelmente, entre um e dois milhões
de pessoas. As ruas estavam tão congestionadas que os cavalos e as car-
ruagens não eram permitidos. A única maneira de percorrer toda a cidade era
andar a pé ou transportado em uma maca. Só os ricos poderiam evitar andar.
A pauta cidade é, no plano urbano, da maior importância para todos os paí-
ses, pois:
a. dois terços do consumo mundial de energia advêm das cidades;
b. 75% dos resíduos são gerados nas cidades;
c. vive-se um processo dramático de esgotamentos dos recursos hídricos e
de consumo exagerado de água potável. (LEITE e AWAD, 2012, p. 18).
A informação é algo que está ligado a tudo e a mesma deve adequar-se à aplica-
bilidade independente do setor, área ou campo no qual esteja inserido (a), satisfazendo a
demanda. Ou seja, quem se atualiza está conectado com o progresso. Em outras palavras,
“quem chega primeiro bebe água limpa”.
A palavra informação é a busca de organização de dados que fazem sentido no
contexto em uso. Para o(a) pesquisador(a) tem um significado valioso, porque reduz a
incerteza, o equívoco, enriquece e aprofunda o conhecimento sobre algo que a pessoa
deseja. Buscar a informação é o mesmo que averiguar, inquirir, investigar.
O que diferencia uma pessoas das outras é a bagagem de informação que cada um
possui. Buscar informação é a chave para alcançar poder. É ela que faz a conexão entre o
posto que você ocupa dentro do mercado de trabalho e o profissional que você deseja ser.
O meio ambiente e a sustentabilidade foram temas das últimas Conferências das
Nações Unidas. Durante o evento foram construídos vários documentos, diretrizes e novas
metas para serem cumpridas pelos países participantes. Atenção especial em harmonizar
crescimento e cuidados em manter os recursos naturais de cada país.
A origem da palavra sustentabilidade vem do latim sustentare, que significa sus-
tentar, apoiar e conservar. O desenvolvimento sustentável tem como o objetivo principal
a preservação e o equilíbrio do planeta juntamente com as necessidades humanas. O
homem sapiens deve explorar com cuidado e sabedoria, caso contrário, no futuro não terá
Seguindo o viés do fomento, (MTUR, 2003, p. 22) é importante salientar que inicia-
tivas do governo para destacar os objetivos, passam através do Plano Nacional de Turismo
são indutores de desenvolvimento e tem como intuito:
1. ampliar e qualificar o mercado de trabalho;
2. dar qualidade ao produto turístico;
3. diversificar a oferta turística;
4. estruturar os destinos turísticos;
5. ampliar o consumo turístico no mercado nacional;
6. aumentar a inserção competitiva do produto turístico no mercado
internacional;
7. aumentar o tempo de permanência e gasto médio do turista.
3.1 Tecnologia
A tecnologia já está sendo uma grande colaboradora para auxiliar no monitoramento
de pessoas. Países asiáticos, por exemplo, estão utilizando apps (aplicativos) para rastrear
os movimentos de pessoas para elaborarem pesquisas.
Esse monitoramento e controle de movimentação das pessoas também está sendo
observado na hotelaria.
A tecnologia já está contribuindo para o uso de reconhecimento facial no lugar
da biometria, pagamento por aproximação de celulares ou cartão de crédito, hóspedes
com acesso a elevadores e ao seu apartamento através de leitura da impressão digital,
eliminando chaves, cartões, ao mesmo tempo dificultando a entrada de outras pessoas
sem os devidos registros; menu eletrônicos nos restaurantes, para não ter falhas no
pedido, hóspede devem ter acesso a terminais multimídia para visualizar a qualquer
momento as suas despesas e etc.
A população brasileira potencial (que trabalha, decide e compra) está cada dia
mais conectada com seus smartphones ou iOS para viajar e organizar suas viagens e
seus passeios. Esse reflexo é visto em várias outras áreas, no entanto, o uso da tecnologia
direcionada ao turismo se intensificou nos últimos anos, provocando uma revolução para
viajantes, agências de viagens, hotéis, restaurantes e outros.
mais apropriado resolver muitas questões e até viagens por conta própria, sem o inte-
ressado precisar se deslocar para falar com um consultor de viagens em uma agência
de turismo. A busca de hoje são a sites e apps que fazem comparativos de preços de
passagens, hospedagens e outros trades (segmentos) do turismo apenas com touch screen
Neste sentido, Chon e Sparrowe (2014. p. 42) informam que “todos os compo-
taurantes fast-food com computadores para seus clientes fazerem seus próprios
de telas, algumas lacunas são perceptíveis e muitas vezes buscadas pelo cliente/turista,
que são os materiais físicos, os folders, os cases, os mapas de determinado local. Hoje
muitos fecham negócios e passam cartão pelos próprios sites e não faz diferença ter um
papel físico na mão. Contudo, existe uma fatia potencial de cliente, de turista que só finaliza
a uma agência. São rituais admiráveis, mas ainda acontecem neste século.
Poder viajar, conhecer outras terras, povos e culturas continuam sendo o desejo,
a busca por uma vida mais saudável. O turismo se popularizou em suas bases por vários
fatores, entre eles o enriquecimento de alguns grupos, o êxito no crescimento econômico,
a distribuição de renda mais acentuada, a valorização da natureza e, principalmente, a
formação da volumosa classe média.
Confiança é o principal atributo associado à retomada de viagens, conforme iden-
tificado na pesquisa realizada pelo TRVL LAB (Laboratório de Inteligência de Mercado em
Viagens) com turistas/viajantes brasileiros sobre os impactos no Turismo. Turistas/Clientes
voltarão a ocupar com maior frequência os hotéis quando tiverem mais confiança diante do
cenário atual. Os aeroportos e hotéis vêm divulgando frequentemente um fluxo significativo
de pessoas e famílias viajando a turismo, mesmo com as restrições decretadas.
No Brasil, as empresas hoteleiras sempre proporcionaram ambiente seguro
e confiável a seus hóspedes/clientes. Atualmente, a obediência aos rígidos padrões de
higiene, utilização dos espaços, máscaras (parte dos uniformes), os amenities (facilida-
des ou serviços úteis ou agradáveis) dos apartamentos/suítes embalados com plásticos,
sinalização de distanciamento, integrada à arquitetura e ao design são exigências básicas
para o funcionamento de qualquer empresa hoteleira. São novos tempos, novos processos
rigorosos de limpeza e rotação de apartamentos e ausência de bufês são apenas algumas
das novas transformações.
S – (Simple) Simples
M – (Mensurable) Mensurável
A – (Achievable) Atingível
R – (Realist) Realista
T – (Timetable) Temporal / Periodicidade (GOMES, 2014, p. 43)
4.3 Os 5 Ps
A partir da análise de Gomes (2014), segue definições dos 5 Ps (Pessoas, Proces-
so, Propriedade, Produto e Preço):
Pessoas: É a razão de existir o facilities management e do próprio negócio/em-
preendimento. Qualquer organização tem como beneficiário final as pessoas. A pergunta
“para que” a organização existe, produz, atende, se atualiza, fábrica, assessora, compra e
vende tem o objetivo de atender a alguma demanda de pessoas. Dentro da visão totalizante
do gerenciamento de facilities, são os funcionários, turistas/clientes, prestadores de servi-
ços, consultores, terceirizados, visitantes, fornecedores, toda a comunidade e a sociedade
em geral de forma direta ou indireta tem relação com o mesmo.
Processo: Em facilities management o processo, é o caminho que percorre
a estratégia de gerenciamento com foco no negócio, de forma sistêmica, integrando
todos os aspectos da organização com a necessidade de seus turistas/clientes. De uma
forma objetiva, os processos devem atender, direcionar e superar as várias demandas
da admi-nistração e da sociedade, sempre inovando, com sustentabilidade.
Propriedade: É a gestão de atividades ativos tangíveis e intangíveis do empreen-
dimento/negócio/instituição. As propriedades são geridas pelo FM (facilities
management) para que se exerça o direito de consumir, alterar, compartilhar, redefinir,
vender, trocar, transferir, ceder, alugar, hipotecar, penhorar ou descartar e destruir,
quando assim for determinado. É através da expertise do gerenciamento de facilities
que são realizadas as aquisições, manutenções, renovações e análises para tomada de
decisão.
Produto: Pode ser definido como uma utilidade a ser oferecido no mercado para
satisfação, desejo ou necessidade de uma pessoa, uma família ou um grupo de pessoas.
São exemplos: serviços, que incluem transportes, viagens, alimentação, assessorias,
consultorias, serviços financeiros (moedas estrangeiras) e outros, sob o ponto de vista
econômico, financeiro e mercadológico.
Cada vez mais, é debatida a necessidade de consolidar pólos urbanos que sejam
refe-rência em conectividade, inovação, colaboratividade, transparência e atenção às
pes-soas e ao meio ambiente: as cidades inteligentes.
Com foco nesse debate, alguns rankings têm sido estabelecidos, a fim de destacar
os municípios mais inteligentes e hiperconectados. Uma dessas listas é a do
Connected Smart Cities, órgão responsável por uma plataforma que, com o apoio
de empresas, entidades e governos, busca pensar melhorias para cidades mais
inteligentes. Os mu-nicípios são avaliados nos seguintes eixos: mobilidade e
acessibilidade, meio ambiente, urbanismo, tecnologia e inovação, saúde, segurança,
educação, empreendedorismo, energia, governança e economia. Confira os
indicadores que fizeram de Campinas, São Paulo e Curitiba as campeãs do último
levantamento.
1. Campinas (SP): De acordo com o Connected Smart Cities, a cidade, que é a maior
do interior paulista, teve destaque em quatro principais frentes: economia e tecnologia
e inovação (1º lugar), empreendedorismo (2º lugar), governança (3º lugar) e mobilidade
(4º lugar). Com cinco parques tecnológicos e cinco incubadoras, a campeã do ranking
conta com 45,7% das conexões de banda larga com velocidade superior a 34 MB e 30
pontos de acesso à internet por 100 habitantes.
2. São Paulo (SP): A capital paulista, embora tenha ficado na vice-liderança, manteve-se
na primeira posição do recorte de mobilidade e acessibilidade. De acordo com o relatório,
isso se deve, em parte, às conexões interestadual e aeroviária (Congonhas e Guarulhos).
Outro aspecto considerado é a ampla quilometragem de ciclovias, embora ela seja peque-
na quando se trata da proporcionalidade em relação ao número de habitantes.
3. Curitiba (PR): Assim como São Paulo, Curitiba já povoava o ranking há muitas edi-
ções. A capital paranaense está em terceiro lugar e ocupa a liderança no quesito urba-
nismo, segmento, inclusive, em que é referência internacional.
Conforme aponta o relatório do Connected Smart Cities, um dos aspectos de destaque
da cidade é o atendimento urbano integral de água e esgoto. Outro ponto levantado é o
investimento de R $602,60 por habitante em urbanismo. Além disso, levou-se em conta
que 100% da população no âmbito urbano vive em áreas de médio e alto adensamento.
Trabalhar e pensar com sustentabilidade, é agir hoje para quem sabe, assegurar a sub-
sistência das novas gerações.
Num planeta que pede socorro e se aquece a cada dia é importante sim plantar árvo-
res, separar os lixos, despoluir rios, proteger animais e outros. É tão importante quanto,
é semear a consciência de que a garantia da vida, só acontecerá se for respeitado as
fronteiras da natureza.
INTERNACIONAL
Fonte: American Airlines suspende álcool a bordo após confusões em voos. Notícia Uol, 2021.
LIVRO
Título: Cidades Sustentáveis Cidades Inteligentes
Autor: Carlos Leite
Editora: Grupo A
Sinopse: A obra oferece um panorama da sustentabilidade das
cidades, abordando seus maiores desafios: questões ambientais,
moradia, mobilidade, exclusão e segurança, oportunidades, gover-
nança. O autor propõe o debate de como tornar as cidades susten-
táveis e inteligentes, apresentando os conceitos mais importantes
do urbanismo sustentável, os novos paradigmas e exemplificando
as iniciativas bem-sucedidas com casos reais.
FILME/VÍDEO
Título: O turista
Ano: 2010.
Sinopse: Durante uma viagem improvisada à Europa para curar
um coração partido, o professor de matemática Frank Tupelo se vê
em uma situação extraordinária quando uma estranha sedutora,
Elise, cruza seu caminho. A paquera aparentemente inocente se
transforma em um perigoso jogo de gato e rato. O filme acontece
em lugares incríveis.
<http://antigo.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_pu-
blicacoes/Turismo_Cultural_Versxo_Final_IMPRESSxO_.pdf>. Acesso em: 05 de mai. De
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<https://www.caurn.gov.br/wp-content/uploads/2020/08/ABNT-NBR-9050-15-Acessibilida-
de-emenda-1_-03-08-2020.pdf>. 27 de mai. de 2021.
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156
CONCLUSÃO GERAL
Prezado(a) aluno(a),
Vimos ao longo dessas quatro unidades, em linhas gerais, que o turismo passa por
um processo permanente de desenvolvimento. É visto desde as primeiras civilizações até
em tempos atuais que o homem sapiens é inquieto e busca formas, meios e alternativas
para se locomover, alcançar e buscar sempre novos objetivos/desafios através das viagens.
Podemos destacar que os aspectos ligados à qualidade de vida, diversidade, mo-
bilidade, identidade, maior economia, dilemas das metrópoles, maior acesso à tecnologia
aumentam o potencial das pessoas em prol do bem estar. São transformações inovadoras
e positivas sem direito a retrocesso.
Em vários tópicos a expressão sustentável foi apresentada, mediante a materialização
de um aumento turístico significativo, países buscam cada vez mais ter cidades inteligentes,
hotelaria e hospitalidade com mais qualidade para aumentar o leque do setor turístico.
São grandes as expectativas e apostas mundiais no Brasil diante da preservação
dos recursos ambientais, do desenvolvimento sustentável, inserção de metas
ambientais tangíveis e permanentes. Neste momento, quando recursos naturais estão
lentamente diminuindo não pode ser mais aceitável omitir as expectativas ou ignorá-las.
É pujante e essencial essas definições e ações em favor do meio ambiente.
Há vários tipos de limitações no Brasil, como infraestrutura tecnológica, custos
operacionais e corrupção recorrente. Mas, mesmo nesse contexto, também há pessoas
inteiramente comprometidas a fim de desenvolver e executar o turismo, com profissionalis-
mo, políticas sérias, verdadeiras buscando reinventar os pilares econômicos, ambientais e
sociais. Como esse termo “cidades sustentáveis” está nos holofotes de toda a sociedade,
a relevância, a perspectiva e ações se tornam mais possíveis. Esperamos ter contribuído
para seu crescimento pessoal e profissional!
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