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MARINANGELO E AOKI ADVOGADOS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __


VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL DE SANTO AMARO - SP

A.S INFORMÁTICA., pessoa jurídica de


direito privado, com sede na Rua Professor Henrique Melega, n° 86/92,
Planalto Paulista, no Município de São Paulo, Estado de São Paulo, inscrita
no CNPJ/MF sob o n° 62.931.548/0001-02, por seus advogados infra-
assinados (docs. 01/02), com fundamento no artigo 5º, inciso XXXV, da
Constituição Federal, artigos (...) do Código Civil, artigos 282 e seguintes
do Código de Processo Civil, vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, ajuizar a presente

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS MATERIAIS

em face de SMARTCARGO TRANSPORTE MULTIMODAL DE


CARGAS LTDA., pessoa jurídica de direito privado, com sede na Rua
Geórgia, 795-1, Brooklin Paulista, CEP 04559-011, no Município de São
Paulo, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o n°
06.063.953/0001-85, fazendo-o consoante os motivos de fato e de direito
delineados a seguir.

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I – FATOS

A Autora firmou contrato de transporte de


mercadorias com a empresa Ré, por meio do qual restou estabelecido que os
produtos de informática e correlatos, no valor de R$ 54.185,00 (cinqüenta e
quatro mil, cento e oitenta e cinco reais), de propriedade da Autora (doc.),
seriam transportados de São Paulo/SP para Porto Alegre/RS.

Os equipamentos foram encaminhados à Ré em


(...) e deveriam ser entregues à empresa FLM Informática Ltda. até o dia
(...), que iria locar os bens da Autora pelo período de (...) meses (doc.).

Tendo em vista que os bens não foram


transportados até o seu destino final no prazo convencionado, a Autora
inquiriu a Ré quanto ao descumprimento da avença e o paradeiro das
mercadorias.

Mais de (...) dias depois, a empresa Ré


informou, por meio de correspondência eletrônica datada de 12 de
dezembro de 2008, que o inadimplemento contratual deu-se em razão de
roubo ocorrido em seu terminal de cargas, localizado no Parque Novo
Mundo, em São Paulo, aos 02 de dezembro de 2008 (doc.).

A Ré admitiu, expressamente, sua


responsabilidade pelo evento, quando então se iniciaram as longas tratativas
para a composição amigável dos inegáveis prejuízos ocasionados à Autora
(docs.).

Em correspondência eletrônica datada de 18 de


março de 2009 (doc.), a Ré comprometeu-se a pagar à Autora, a título de
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indenização, o valor correspondente à mercadoria roubada, ou seja, R$


54.185,00 (cinquenta e quatro mil e cento e oitenta e cinco reais).

Pautada na boa-fé, a Autora aceitou a proposta


da Ré, no sentido de que o pagamento da verba indenizatória fosse feito por
meio de depósitos bancários, em 4 (quatro) parcelas iguais e sucessivas de
R$ 13.546,25 (treze mil, quinhentos e quarenta e seis reais e vinte e cinco
centavos), vencendo-se a primeira no dia 17/04/2009 e a última no dia
17/07/2009.

Em que pese a confissão expressa da dívida


pela Ré, devidamente documentada no e-mail ora acostado aos autos, a
empresa realizou um único e intempestivo depósito, no dia 21/07/2009, no
valor de R$ 13.546,25 (treze mil, quinhentos e quarenta e seis reais e vinte e
cinco centavos), remanescendo em aberto o pagamento das demais parcelas
acordadas.

O pagamento intempestivo da primeira parcela e


a mora em relação às demais prestações convencionadas estão gerando
inúmeros prejuízos à Autora, o que a conduziu a notificar a Ré, inclusive na
pessoa de seu sócio, na derradeira tentativa de solucionar amigavelmente a
questão (docs.).

A Ré, todavia, simplesmente quedou-se silente,


não restando alternativa à Autora senão se socorrer do Poder Judiciário para
obter a justa reparação dos danos que lhe foram ocasionados e cuja
responsabilidade foi expressamente reconhecida pela Ré, como faz prova a
correspondência eletrônica trocada entre as partes.

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II – MÉRITO

a) Responsabilidade civil do transportador

As partes firmaram contrato de transporte de


coisas, o qual tinha por escopo o transporte de equipamentos de informática
de propriedade da Autora (doc.), originários da cidade de São Paulo, para a
cidade de Porto Alegre.

Em relação ao contrato de transporte, preleciona


Sílvio de Salvo Venosa:1

“Contrato de transportes é o negócio pelo qual um


sujeito se obriga, mediante remuneração, a
entregar coisa em outro local ou a percorrer um
itinerário para uma pessoa.” (destacamos)

Uma das características do contrato de transporte


é a obtenção do resultado, ou seja, a entrega da coisa em seu local de
destino, sendo certo que sua inexecução implica em falta contratual,
gerando, por sua vez, o dever de indenizar a parte contrária lesada.

Conforme dispõe o artigo 750 do Código Civil,


“a responsabilidade do transportador, limitada ao valor constante do
conhecimento, começa no momento em que ele, ou seus prepostos, recebem
a coisa; termina quando é entregue ao destinatário, ou depositada em juízo,
se aquele não for encontrado”.

Detém-se que o Código Civil é enfático em


relação à delimitação da responsabilidade do transportador: o termo inicial é

1
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: contratos em espécie. 8. ed. 2. reimpr. São Paulo: Atlas,
2008, p. 317.
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aquele em que o bem lhe é confiado/depositado sob sua guarda, e final,


quando este mesmo bem, sem avarias e nas condições em que fora recebido,
é entregue ao destinatário.

No caso em análise, o termo inicial da


responsabilidade da empresa Ré deu-se no momento em que a Autora
entregou os bens de sua propriedade no terminal de cargas da Ré (doc.), a
qual tinha por dever contratual transportá-los à cidade de Porto Alegre, no
prazo de (...) dias.

Entretanto, em virtude da ocorrência de sinistro


nas dependências do estabelecimento da empresa Ré, os bens, então
depositados sob a guarda da demandada, não foram entregues no tempo e
lugar convencionados, configurando-se, portanto, nítido inadimplemento
contratual.

A Ré deve responder objetivamente pelos


prejuízos ocasionados à Autora em razão do evento, na medida em que, a
partir do recebimento dos bens, assumiu os riscos de deterioração ou perda
das mercadorias que lhe foram confiadas, tal como ensina Sílvio de Salvo
Venosa:2

“O transportador responde por perdas e avarias na


coisa, desde que não se atribua o risco ao
remetente. A responsabilidade do transportador é
objetiva. O Decreto Legislativo nº 2.681, de 7 de
dezembro de 1912, estabeleceu a responsabilidade
objetiva das estradas de ferro, cuja orientação foi
estendida por analogia aos transportes em geral.
(...)
No tocante à coisa transportada, temos que
distinguir entre avaria e perda. Avaria é
2
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: contratos em espécie. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2010, v.
III, p. 338-339.
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deterioração da mercadoria, dano parcial ou total.


Perda é seu desaparecimento por furto, roubo,
extravio ou qualquer outra causa com resultado
idêntico.” (grifamos)

Na esteira do alegado, manifestou-se o E.


Tribunal de Justiça de Santa Catarina, por meio da decisão abaixo
colacionada:

RESPONSABILIDADE CIVIL – CONTRATO DE


TRANSPORTE – FURTO DE MERCADORIA – ATO
CULPOSO DE PREPOSTO – RECURSO PROVIDO.
Celebrado o contrato de transporte, cumpre ao
transportador levar incólume a mercadoria ao seu
destino e, por isso, quem assume tal incumbência
não pode eximir-se de reparar o dano, escudado
na ação criminosa de terceiro. (JB, vol 126, p. 59)
(AC n. 47.398, Rel. Des. Eder Graf). (TJSC, Embargos
Infringentes 2003.030127-5, Des. Orli Rodrigues, j.
8/09/2004). (destacamos).

Há de se ressaltar, outrossim, que a


responsabilidade do transportador em relação aos bens também se aplica
quando a coisa está depositada ou guardada em seus armazéns, em virtude
do contrato de transporte firmado, nos moldes estabelecidos no art. 751 do
Código Civil.

Incidem, nesse ponto, as regras atinentes ao


contrato de depósito, motivo pelo qual há de se atentar para a norma inserta
no artigo 629 do Código Civil, a qual dispõe acerca da obrigação do
depositário de zelar pelos bens que lhe foram confiados e restituí-los ao
depositante, assim que solicitados.

Não há dúvidas, assim, quanto à


responsabilidade da Ré pela perda da carga que lhe foi entregue pela

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Autora, responsabilidade esta, inclusive, admitida pela própria


transportadora quando das tratativas mantidas extrajudicialmente entre as
partes (docs.).

Urge, por conseguinte, a condenação da Ré à


reparação das perdas e danos que foram ocasionados à empresa Autora no
caso, independentemente de aferição de culpa, a teor do artigo 927,
parágrafo único, do Código Civil.

b) Perdas e danos materiais

Consoante exaustivamente demonstrado acima,


a Autora sofreu prejuízos materiais de elevada monta em razão da perda dos
equipamentos eletrônicos que estavam sob a guarda da Ré e deveriam ser
transportados até a cidade de Porto Alegre, o que deve ser objeto de justa
indenização.

No caso em tela, os danos materiais abrangem


não apenas os prejuízos diretos decorrentes do inadimplemento contratual
por parte da Ré, consistente na ausência de entrega dos bens que lhe foram
confiados, mas também os lucros que a Autora deixou de auferir com a
locação destes mesmos bens (art. 402, CC).

A Autora deve ser ressarcida, assim, do valor


das mercadorias que efetivamente perdeu no caso sub judice, as quais
totalizavam a quantia de R$ 54.185,00 (cinqüenta e quatro mil e cento e
oitenta e cinco reais), conforme discriminado na nota fiscal de remessa de
nº 009580 (doc.).

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Trata-se, inclusive, de valor aceito


expressamente pela Ré em tratativas extrajudiciais de composição amigável,
cujo pagamento ocorreria em 4 (quatro) parcelas iguais e sucessivas de R$
13.546,25 (treze mil quinhentos e quarenta e seis reais e vinte e cinco
centavos), vencendo-se a primeira no dia 17/04/2009 e a última no dia
17/07/2009.

Porém, em que pese a confissão expressa da


dívida pela Ré, a mesma realizou um único e intempestivo depósito, no dia
21/07/2009, no valor de R$ 13.546,25 (treze mil quinhentos e quarenta e
seis reais e vinte e cinco centavos), remanescendo o pagamento das demais
parcelas acordadas, até a presente data.

Sendo assim, os danos materiais diretos sofridos


pela Autora perfazem o importe de R$ 40.638,75 (quarenta mil seiscentos e
trinta e oito reais e setenta e cinco centavos), que deve ser corrigido pela
Tabela Prática do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e acrescido de
juros de mora de 1% ao mês, desde a data em que os bens deveriam ter sido
entregues em seu destino até a do efetivo pagamento.

Além da perda da carga em si, a Autora deixou


de lucrar com a locação dos bens entregues à Ré, pois os equipamentos de
informática que deveriam ser transportados até a cidade de Porto Alegre
compunham o ativo da empresa Autora e se destinavam à execução de suas
atividades empresariais.

Como dão conta os atos constitutivos da


sociedade, a Autora se dedica à locação de aparelhos e equipamentos de
informática, cujo uso é franqueado aos locatários, normalmente, pelo prazo

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determinado de (...) meses, tal como se verifica dos instrumentos ora


acostados aos autos (doc.).

Enquanto a Autora não for ressarcida


integralmente do valor dos bens, não poderá adquirir novos equipamentos e
locá-los aos seus clientes, motivo pelo qual os aluguéis que deixará de
ganhar durante todo esse período deve ser indenizado pela Ré, a título de
lucros cessantes.

Considerando que a indenização se mede pela


extensão do dano (art. 944, CC) e que, por cada desktop, a Autora recebe a
quantia de R$ (...) de aluguel por mês, a Ré deverá efetuar o pagamento de
montante equivalente à locação de (...) equipamentos, que correspondem ao
número de bens ainda não ressarcidos no caso.

A indenização por lucros cessantes deverá ter


como data-base o dia em que o maquinário deveria ter chegado ao seu
destino final (.../.../2008) e como dies a quo a data do efetivo pagamento da
verba indenizatória ora pleiteada.

III – PEDIDO

Demonstrado, de forma inequívoca, o direito da


Autora em ver-se ressarcida pelas perdas e danos materiais no caso, serve a
presente para requerer a Vossa Excelência:

a) A citação da Ré, na pessoa de seus representantes legais, no endereço


indicado no preâmbulo desta exordial, a ser cumprida por oficial de
justiça, concedendo-lhe os benefícios do artigo 172 do Código de
Processo Civil, para responder à presente demanda, sob pena de revelia;
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b) Julgue a presente ação procedente para o fim de condenar a Ré ao


pagamento de indenização pelos danos materiais diretos ocasionados à
Autora, correspondente ao valor da carga ainda não ressarcida à
empresa, no importe de R$ 40.638,75 (quarenta mil, seiscentos e trinta e
oito reais e setenta e cinco centavos), a serem corrigidos monetariamente
pela Tabela Prática do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e
acrescidos de juros de mora de 1% ao mês, desde a data em que os bens
deveriam ter sido entregues em seu destino final (.../.../2008), até a data
do efetivo pagamento;

c) Julgue a presente ação procedente para o fim de condenar a Ré ao


pagamento de indenização pelos lucros cessantes sofridos pela Autora,
em quantia equivalente aos aluguéis que deixaram de ser auferidos com
a locação dos (...) equipamentos ainda não indenizados, levando-se em
consideração o aluguel mensal de R$ (...), bem como tomando-se como
data-base o dia em que o maquinário deveria ter chegado ao seu destino
final (.../.../2008) e como dies a quo a data do efetivo pagamento da
verba indenizatória ora pleiteada;

d) Condene a Ré ao pagamento das custas e despesas judiciais, bem como


honorários advocatícios a serem arbitrados em 20% (vinte por cento)
sobre o valor da condenação, tudo corrigido até a data de seu efetivo
pagamento.

Protesta a Autora provar o alegado por todos os


meios de prova admitidos, especialmente depoimento pessoal da Ré, na
pessoa de seu representante legal, sob pena de confissão, inquirição de
testemunhas, juntada de documentos, prova pericial e quaisquer outros
meios que se façam necessários para cabal demonstração do alegado.
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Requer, por derradeiro, sejam as intimações de


todos os atos processuais efetuadas em nome de Rafael Marinangelo
(OAB/SP 164.879) e Tânia Aoki Carneiro (OAB/SP 196.375), no endereço
constante do rodapé, sob pena de nulidade.

Dá-se à causa o valor de R$ 40.638,75 (quarenta


mil seiscentos e trinta e oito reais e setenta e cinco centavos).

Nesses termos,
Pede deferimento.
São Paulo, (...) de setembro de 2010

Rafael Marinangelo Tânia Aoki Carneiro


OAB/SP 164.879 OAB/SP 196.375

Marianna Chiabrando C. de Campos Ariane Grisolia Faria Silva


OAB/SP 247.305 OAB/SP 301.915

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