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Todo bom gestor de projetos deve ter o conceito de caminho crítico muito bem solidificado. Afinal,
é esse entendimento que lhe proporcionará subsídios para efetuar uma gestão mais assertiva,
viabilizando a conclusão do projeto no melhor tempo.
Isso quer dizer que, sendo o projeto um conjunto de subprojetos, com inúmeras tarefas a eles
relacionadas, é preciso compreender qual a relação entre as atividades e como melhorar a
interação entre elas.
Isso porque as atividades devem ser sequenciadas da melhor maneira para que os trabalhos fluam
sem obstrução e possam ser concluídos em prazos mais arrojados.
E é justamente para isso que serve o caminho crítico do projeto. Acompanhe os tópicos seguintes e
saiba mais!
Em síntese, é a menor duração possível para o que projeto seja finalizado completando todas as
suas atividades.
Ou seja, o caminho crítico do projeto nada mais é do que o caminho no diagrama de rede do projeto
que determina a sua duração total.
Outra forma de definir é dizer que é o caminho que possui folga total igual a zero.
Seja qual for a definição conceitual, todas as descrições dizem exatamente a mesma coisa.
Acontece que, em muitos projetos, vários são os caminhos possíveis (sequência de atividades) até
que o projeto seja executado em sua totalidade.
E o caminho crítico é aquele dito mais longo, ou seja, aquele cujas durações das atividades somadas
equivalem ao prazo total do projeto.
Dessa forma, se alguma atividade do caminho crítico sofrer atraso, o projeto inteiro sofrerá
consequências. Contudo, caso uma atividade de um caminho não-crítico atrasar, não há problema,
pois entre elas há uma folga que pode absorver esse atraso.
No que tange às folgas, correspondem aos períodos (geralmente dados em dias) que as atividades
de um caminho não-crítico têm a possibilidade de atrasar sem que o cronograma seja afetado.
É bom ressaltar que apenas as atividades que não participam do caminho crítico possuem folga.
Um exemplo prático
Tenha em mente, por exemplo, um projeto bem simples, com uma rede que apresenta dois
caminhos — 2 conjuntos de tarefas que podem acontecer em paralelo – para que o projeto seja
concluído.
Se o gestor somar as durações do caminho A, deve encontrar, por exemplo, uma duração total de 20
dias.
De igual forma, somando as durações de cada atividade do caminho B, nesse projeto fictício,
encontrará 15 dias.
Com esses números e com o conceito de caminho crítico do projeto abordado acima em mente,
pense sobre as seguintes perguntas:
Ainda que o exemplo utilizado possa parecer demasiadamente simples, em um projeto maior,
dimensionar o caminho crítico se torna um tanto mais complexo.
Por isso, é extremamente importante saber aplicar o Método do Caminho Crítico a uma rede de
atividades e definir o caminho crítico, subcrítico e todas as folgas totais e livres da rede e,
consequentemente, determinar o cronograma do projeto.
Em síntese, todo gerente de projetos deve ter pleno domínio do conceito de caminho crítico do
projeto e como utilizá-lo de forma eficiente.
Em seguida, as atividades são organizadas com suas respectivas durações, oportunidade em que
são dimensionadas as datas de início e término mais cedo ou antecipado (Early Start, Early Finish),
considerando as durações estimadas.
É importante ter em mente que, quando uma atividade possui mais de uma predecessora, deve-se
usar a maior data de término mais cedo da predecessora como data de início da sucessora.
Com tudo isso bem organizado, torna-se possível determinar a duração do projeto. Mas isso não é
tudo. É preciso também dimensionar as datas de início e término mais tarde (Late Start, Late Finish)
— Caminho de volta.
Para tanto, quando uma atividade possuir mais de uma sucessora, deve-se usar sempre a menor
data de início mais tarde como data de término mais tarde da predecessora.
Após isso, calcula-se as folgas de cada atividade. A folga corresponde ao tempo adicional que pode
ser comprometido na atividade em questão sem que haja prejuízo na duração do projeto.
A folga livre ou margem de atraso tolerada diz respeito a quanto tempo uma tarefa pode atrasar
sem prejudicar a data de início da atividade sucessora.
De modo semelhante, a folga total ou margem de atraso total é quanto tempo uma atividade pode
atrasar sem prejudicar a data de término do projeto. Ou seja, a diferença entre o término mais cedo
e o término mais tarde.
Quando se identifica as atividades com folga igual a zero, considera-se todas como atividades do
caminho crítico.
Considerando o exemplo do projeto citado anteriormente, seria possível que tanto o caminho A
como o B tivessem uma duração total de 20 dias? A resposta é sim. Ainda que seja pouco provável,
é plenamente possível.
Já a segunda questão é: o caminho crítico pode mudar ao longo do projeto? A resposta também é
sim. Basta que ocorra um atraso em uma tarefa a ponto de transformar o seu caminho em crítico. E
isso é muito comum de acontecer nos projetos.
Então, como utilizar os conceitos de caminho crítico para melhor gerenciar o projeto?
Todavia, poderia surgir a dúvida sobre qual o limite dessa compressão? Nesse caso, a resposta
também é muito simples: é a folga do primeiro caminho subcrítico.
Ainda considerando o exemplo anterior, se o caminho A for comprimido por mais de 5 dias, o que
acontecerá?
Com a compressão, o caminho B passará também a ser crítico. Ou seja, se você precisar comprimir
o cronograma por mais de 5 dias, terá que concentrar esforços nos dois caminhos alternadamente.
Contudo, mesmo com o entendimento de que as atividades do caminho crítico têm impacto direto
no prazo total do projeto, as preocupações não param por aí.
Também as atividades dos caminhos subcríticos, ou seja, aqueles que têm folga muito pequena,
tendem a impactar na duração total do projeto.
Logo, se uma dessas atividades sofrer com um atraso maior que sua folga, acarreta em atrasos ao
projeto como um todo.
Para exercer um bom controle do projeto e garantir que seus respectivos objetivos sejam
alcançados, é preciso dedicar atenção às atividades dos seus caminhos crítico e subcríticos.
Esse relatório deve apresentar, por exemplo, as atividades com folgas totais inferiores a 1/3 do
período de atualização do cronograma.
Por exemplo, no caso do gestor realizar atualizações mensais, pode-se usar como parâmetro 10
dias.
Isso permite que todas as tarefas que merecem cautela sejam monitoradas.
Além de que, se em dado momento do projeto houver algum recurso concorrente a duas ou mais
atividades paralelas, o critério de escolha deverá ser a atividade que faz parte do caminho crítico.
Quer dizer, ao considerar a abordagem até aqui levantada, percebe-se que a aplicação direta da
técnica de dimensionamento do caminho crítico — seja por meios manuais ou via software — é, de
fato, uma ferramenta crucial para melhorar a tomada de decisão do gestor.
Quando o gerente de projetos conhece quais são as folgas que o seu projeto apresenta, bem como
quais são as demandas que não podem sofrer nenhum tipo de obstrução -—sob prejuízo de
comprometer todo o projeto estratégias são concebidas promovendo a eficiência da execução.
E é importante ter consciência que, para que se identifiquem as folgas com potencial de conversão
em melhoria do cronograma, antes é preciso ter o caminho crítico do projeto muito bem definido.
Afinal, a prioridade sempre será o caminho crítico, não importam as folgas existentes. Desde o
início, os esforços de planejamento do projeto devem se concentrar na determinação de uma
sequência que assegure que o maior caminho do projeto não tenha nenhum tipo de impedimento.
Isto é, uma atividade que disponha de 5 dias de folga, dado algum sério problema — ou um simples
descuido — pode atrasar mais do que o esperado e colocar todo o prazo a perder.
Perceba que, desse modo, qualquer tarefa pode passar a fazer parte do caminho crítico a qualquer
momento.
Por isso, é altamente recomendável que também as datas de início e término das tarefas
consideradas não-críticas sejam monitoradas de perto. Afinal, ao se comprometer toda a folga de
um grupo de atividades não críticas, dá-se origem a um novo caminho crítico dentro do projeto.
Se isso acontece, a missão de gerenciar o projeto como um todo se transforma em um desafio ainda
mais complexo.
É por essas e outras razões que o planejamento não pode apenas ser considerado um esforço que
se faz somente no início do projeto, mas sim como cuidados que acompanham a evolução do
empreendimento e corrigem seus desvios no momento em que situações indesejáveis se
apresentam.
Agora que o conceito de caminho crítico está bem solidificado, que tal aprender a fazer um
completo plano de gerenciamento de cronograma?
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