3 Ano Ef Plano de Curso 2024 Anos Iniciais

PLANO
DE CURSO
3º Ano - Ensino Fundamental - Anos Iniciais
2024
GOVERNO
DIFERENTE
EDUCAÇÃO ESTADO
ESCOLA DE FORMAÇÃO
E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL EFICIENTE
DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
Governador do Estado de Minas Gerais
Romeu Zema Neto
Secretário de Estado de Educação

Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas
Secretária Adjunta
Geniana Guimarães Faria
Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica

Kellen Silva Senra
Superintendente da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores

Weynner Lopes Rodrigues
Diretora da Coordenadoria de Ensino da EFP

Janeth Cilene Betônico da Silva
Produção de Conteúdo
Professores Formadores da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores
Revisão
Equipe Pedagógica e Professores Formadores da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de
Educadores
Rodovia Papa João Paulo II, 3777 - Serra Verde, Belo Horizonte, MG - CEP 31630-903
Secretaria do Estado de Educação
PLANO DE CURSO
ENSINO FUNDAMENTAL -
Anos Iniciais
3º Ano
Linguagens
LÍNGUA
PORTUGUESA
PLANO DE CURSO
ÁREA DE CONHECIMENTO: Linguagens ANO DE ESCOLARIDADE ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024
1º BIMESTRE
PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

HABILIDADE ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
LINGUAGENS CONHECIMENTO RELACIONADOS DO SAEB
Esta é uma habilidade muito relevante como

suporte para a progressão nos estudos. E, ao
contrário do que muitos supõem, pode e deve ser
ensinada. A escuta atenta poderá ser desenvolvida
em situações comunicativas (seminários, mesas-
redondas, entre outras) que envolvam gêneros
como: exposição oral, discussão argumentativa
e/ou debate, entrevista oral etc. É possível articular
esta habilidade à organização de sequências
didáticas para ensino de textos orais que envolvam
procedimentos e comportamentos próprios desse
tipo de situação comunicativa, como tomar notas e
Participação nas ati-
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e escutar atentamente, com solicitação formal de
vidades orais.
Oralidade colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e Escuta atenta. pedido de turno. As habilidades podem orientar um
Aspectos paralinguis-
solicitando esclarecimentos sempre que necessário. conjunto de ações que envolvam o estudo e a
ticos.
análise: a) da situação comunicativa; b) do gênero
envolvido e suas marcas linguísticas; c) da
audiência na escuta. A progressão no
desenvolvimento desta habilidade pode pautar-se
pelo grau de complexidade do gênero em foco
(conversa para tirar dúvida, debate, aula expositiva,
seminário etc.); pelo foco no planejamento ou na
atuação; pelo aspecto da atenção a ser trabalhado
(os gestos e expressões faciais, a entonação, as
noções, conceitos e seus termos, as definições, as
teses, os argumentos etc.); pelo grau de autonomia
a ser conquistado pelo estudante a cada etapa.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

O desenvolvimento da habilidade requer a

indicação dos discursos que devem ser
aprendidos, de modo que as especificidades dos
textos orais que circulam nessas situações tornem-
se objeto de ensino. Considerar que expor
oralmente o resultado de pesquisa realizada requer
saberes diferenciados daqueles em que a proposta
é opinar para tomar decisão coletiva, ou mesmo
debater sobre aspectos controversos de um tema.
Pode-se indicar a análise das situações
comunicativas e dos gêneros que nelas circulam,
podendo organizar habilidades que prevejam a
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral Oralidade pública. articulação entre o planejamento e: a) a produção
com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo Intercâmbio con- Intercâmbio conversa- de textos orais: expor os resultados de uma
Oralidade
interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa versacional em cional em sala de aula. pesquisa para uma audiência, participar de debates
articulação e ritmo adequado. sala de aula. sobre questões controversas, apresentar
indicações literárias em uma roda,
realizar/participar de entrevistas, entre outras; b) a
oralização de textos escritos: apresentar poemas
em saraus, ler textos produzidos para programas
de rádio; c) o desenvolvimento da proficiência em
gêneros orais mais produtivos e culturalmente
relevantes na região. A progressão ao longo dos
cinco anos iniciais pode apoiar-se no grau de
complexidade do gênero oral estudado, no foco em
habilidade de planejamento ou produção e no grau
de autonomia a ser conquistado pelo estudante a
cada etapa.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

A habilidade envolve o reconhecimento e a análise

das expressões corporais associadas à fala, com o
objetivo de determinar seu papel na construção dos
sentidos dos textos orais. Pode-se prever o estudo
de diversas situações de comunicação oral no que
se refere aos recursos paralinguísticos, de modo a:
a) analisar os efeitos de sentido produzidos por
eles; b) reconhecer a adequação (ou não) das
escolhas do locutor; c) constituir um repertório de
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos Aspectos não lin- Participação nas ati- recursos possíveis de serem utilizados; d)
(paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, guísticos (paralin- vidades orais. selecionar os recursos mais adequados às
Oralidade
riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou guísticos) no ato Aspectos paralinguís- intenções de significação do discurso a ser
discordância), expressão corporal, tom de voz. da fala. ticos no ato da fala. produzido. A habilidade poderá também ser
prevista de modo articulado à análise de textos
orais, em uma determinada situação comunicativa,
de modo a aproximar os estudantes das
características desses textos e da diversidade de
recursos paralinguísticos que compõem a sua
multimodalidade. É interessante, do ponto de vista
da progressão, prever uma trajetória que vá do
trabalho coletivo em colaboração até aproximar-se
do autônomo.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Esta habilidade refere-se a saber organizar a sua

fala no gênero indicado, considerando as
características do contexto no qual está sendo
produzida: a) que se organiza em tantos turnos
quantos forem os interlocutores; b) que a
efetividade da compreensão mútua depende da
escuta efetiva do outro, como balizador da
organização da próxima fala; c) que as escolhas
vidades orais.
(EF15LP11X) Reconhecer características da conversação dos recursos textuais e paratextuais precisam ser
Conversação espontâ-
espontânea presencial, respeitando os turnos de fala Características da adequadas às intenções de significação e a que
nea.
Oralidade (momentos da fala), selecionando e utilizando, durante a conversação es- contexto da situação de comunicação. Pode-se
Expressões corporais
conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com pontânea. prever estudar diferentes tipos de conversação, em
associadas à fala.
a situação e a posição do interlocutor. diferentes situações comunicativas. Gravações em
Construção dos sentidos
áudio e/ou vídeo dessas conversas permitem a
dos textos orais.
análise dos mais variados fatores que podem
interferir na fluidez e na eficácia dos eventos
registrados. Do ponto de vista da progressão,
recomenda-se o trabalho em colaboração realizado
coletivamente, progredindo para o trabalho em
grupos/duplas, até o autônomo, a depender da
complexidade do gênero, do tema e do texto.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Fundamental para o desenvolvimento da

proficiência oral, esta habilidade efetiva-se em
situações como: solicitar informações em espaços
públicos, seminários, mesas-redondas, rodas de
conversas etc. Pode-se organizar habilidades que
envolvam as finalidades indicadas, articuladas aos
seus respectivos gêneros, além de expor ideias
sobre temas estudados e argumentar a respeito de
aspectos controversos de temas em geral. A
solicitação de informações pode referir-se a
espaços como: biblioteca ou secretaria da escola,
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em Relato oral. Participação nas ativi-
sobre passeios previstos no calendário escolar,
Oralidade diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, Registro formal e dades orais: finalidade o
como visitas a exposições de arte e distintos
apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.). informal. relato oral.
museus. A habilidade pode orientar ações que
envolvam: a) o estudo da situação comunicativa; b)
o planejamento e a análise do gênero envolvido e
suas marcas linguísticas; c) o papel da audiência
no contexto específico. A progressão no
desenvolvimento desta habilidade pode pautar-se
pelo foco na análise ou na prática de escuta do
gênero previsto; pelo grau de complexidade do
gênero e/ou do texto oral envolvido; pela situação
comunicativa em jogo; pelo grau de autonomia a
ser conquistado pelo estudante a cada etapa.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Esta habilidade refere-se à necessidade de o

estudante identificar que os textos possuem
funções diretamente relacionadas aos diversos
campos de atuação da vida social em que se
inserem e às diferentes mídias. Trata-se, portanto,
de uma habilidade mais ampla, na qual se estudam
os textos para procurar características dos gêneros
e para estabelecer relações entre eles, os campos
de atuação e sua organização interna. É possível
destacar que o desenvolvimento desta habilidade
permite que o estudante reconheça que os textos
(EF15LP01X) Identificar a função social de textos que circulam se organizam em gêneros que possuem funções
em campos da vida social dos quais participa cotidianamente Reconstrução das Leitura e interpretação sociais relacionadas aos diferentes campos de
Leitura/Escuta Analisar elementos
(a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, condições de pro- de textos que circulam atuação no qual circulam. Espera-se que ele
(compartilhada e constitutivos de gêneros
de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, dução e recepção em campos da vida reconheça que, para informar-se sobre a vacinação
autônoma) textuais diversos.
onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam e a de textos. social. contra febre amarela, por exemplo, pode-se ler
sua importância no meio/vida social. notícias publicadas em jornais impressos e digitais
que circulam na esfera pública. Por outro lado, se
quiser comentar uma matéria publicada em um
jornal impresso, deve concluir que o melhor gênero
é a carta de leitor. Ou seja, não é em qualquer
gênero que se busca qualquer informação: para
cada intenção de dizer, há um gênero que é mais
adequado. A progressão horizontal e vertical da
habilidade pode ser estabelecida com base nas
esferas de atividades selecionadas, nos gêneros a
serem estudados, nas mídias em que a produção
circulará etc.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

O foco é a realização de antecipações, inferências

e verificações ao longo do processo de leitura, a
partir tanto da recuperação do contexto de
produção e de recepção do texto a ser lido quanto
do universo temático em jogo. Os vetores desta
habilidade são: a) a antecipação de informações
sobre o conteúdo do texto (posições, tratamento
temático, visão do interlocutor, valores etc.); b) a
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas em relação ao texto
realização de inferências, seja a partir de dados do
que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da Leitura e interpretação
texto, das informações trazidas pelo professor Inferir informações
Leitura/escuta forma e da função social do texto), apoiando-se em seus de textos: antecipação
Estratégia de sobre o contexto de produção ou do conhecimento implícitas em textos e
(compartilhada e conhecimentos prévios sobre as condições de produção e de sentido;
leitura. prévio do estudante; c) a verificação tanto das localizar informações
autônoma) recepção desse texto, (o gênero, o suporte e o universo levantamento de
antecipações realizadas quanto das inferências. O explícitas.
temático, bem como sobre saliências textuais, recursos hipóteses.
uso dessas informações é importante durante todo
gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.).
o processo de leitura, pois permite uma melhor
compreensão e maior fluência. A progressão pode
se dar com base nos gêneros abordados, no foco
do trabalho didático (mobilização de
conhecimentos prévios; recuperação do contexto
de produção; antecipações; produção de
inferências; verificação) e no grau de autonomia do
estudante na etapa de ensino em jogo.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

O foco é a realização de antecipações, inferências

e verificações ao longo do processo de leitura, a
partir tanto da recuperação do contexto de
produção e de recepção do texto a ser lido quanto
do universo temático em jogo. É possível articular
essas informações com pistas fornecidas pelo
próprio texto, para realizar previsões sobre o
conteúdo. Durante a leitura do texto, essa
articulação permite inferir dados implícitos e
verificar antecipações e inferências realizadas. Os
vetores desta habilidade são: a) a antecipação de
informações sobre o conteúdo do texto (posições,
Leitura e interpretação tratamento temático, visão do interlocutor, valores Inferir informações
Leitura/Escuta (EF15LP02B) Confirmar antecipações e inferências realizadas
Estratégia de lei- de textos: antecipação etc.); b) a realização de inferências, seja a partir de implícitas em textos e
(compartilhada e antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das
tura. de sentido. dados do texto, das informações trazidas pelo localizar informações
autônoma) hipóteses realizadas.
Inferência. professor sobre o contexto de produção ou do explícitas.
conhecimento prévio do estudante; c) a verificação
tanto das antecipações realizadas quanto das
inferências. O uso dessas informações é
importante durante todo o processo de leitura, pois
permite uma melhor compreensão e maior fluência.
A progressão pode se dar com base nos gêneros
abordados, no foco do trabalho didático
(mobilização de conhecimentos prévios;
recuperação do contexto de produção;
antecipações; produção de inferências; verificação)
e no grau de autonomia do estudante na etapa de
ensino em jogo.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

As informações explícitas em um texto são aquelas

que estão, literalmente, expressas no texto, seja
ele oral ou escrito. Localizá-las, portanto, no caso
do texto escrito, requer do estudante a leitura e
identificação do enunciado. É preciso considerar,
no entanto, que localizar informações não ocorre
no vazio, mas a partir do texto. Assim, é tarefa que
pode ser tão complexa quanto o próprio texto. A
compreensão de um texto requer a mobilização
Leitura e interpretação
Leitura/Escuta simultânea de várias habilidades e a utilização de
Estratégia de lei- de textos. Localizar informação
(compartilhada e (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. diversos procedimentos, de acordo com o grau de
tura. Linguagem e construção explícita em um texto.
autônoma) autonomia do estudante e a finalidade e o tipo de
do texto.
leitura a ser realizada. Assim, não convém que se
dissocie a localização de informação de outras
igualmente relevantes, como a identificação da
ideia central do texto. A progressão dessa
habilidade pode considerar diferentes critérios: o
gênero e/ou o tipo de texto em jogo; o objetivo
proposto; o tipo de leitura (colaborativa ou
autônoma); o procedimento a ser desenvolvido;
etc.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

A habilidade incide sobre a distinção entre textos

literários e não literários, o que envolve a
compreensão da natureza e dos objetivos das
diferentes práticas de leitura, assim como dos
pactos de leitura que se estabelecem. No que se
refere ao nível de autonomia, atentar para o fato de
que a formulação da habilidade prevê a progressão
de sua aprendizagem ao longo dos anos iniciais. Reconhecer diferentes
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do
Leitura/Escuta Para o desenvolvimento dessa habilidade, é gêneros textuais.
mundo imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de Formação do leitor Distinção entre textos
(compartilhada e fundamental que sejam propostos critérios para a Analisar elementos
encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, literário. literários e não literários.
autônoma) seleção de textos, livros e sites que: possuam constitutivos de gêneros
como patrimônio artístico da humanidade.
qualidade estética; não subestimem a capacidade textuais diversos.
do leitor; abordem adequadamente os temas, do
ponto de vista dos estudantes; sejam
representativos de diferentes culturas, inclusive as
menos prestigiadas. É ainda necessário prever o
desenvolvimento de projetos de leitura por autores,
por gênero e por região, valorizando a cultura de
diferentes grupos sociais.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Esta é uma habilidade complexa, que envolve o

desenvolvimento das habilidades de leitura como
um todo e as características de gêneros e textos
diversos, incluindo recursos gráficos ou ilustrações.
É especialmente importante na leitura de textos
literários. A formulação da habilidade supõe a
previsão curricular de estratégias didáticas que
progridam do trabalho em colaboração para a
conquista da autonomia. É possível propor
Apreciaçãp de texto
atividades de leitura colaborativa coletiva, Analisar os efeitos de
Formação do leitor literário.
Leitura/Escuta destinadas a modelizar procedimentos de sentido de recursos
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos literário. Leitura e interpretação
(compartilhada e articulação entre texto verbal e visual, analisando, multisemioticos em
gráficos. Leitura multisse- de texto multissemiótico
autônoma) inclusive, o projeto gráfico-editorial como um todo. textos que circulam em
miótica. Articulação entre texto
Propostas de apreciações estéticas e afetivas diferentes suportes.
verbal e visual.
colaboram para a percepção, pelo estudante, das
diferentes perspectivas pelas quais uma obra pode
ser vista. A progressão pode basear-se em critérios
como a complexidade do gênero e dos textos
previstos, o tipo de ilustração e/ou recurso gráfico a
ser abordado, a maior ou menor relevância da
ilustração para a compreensão do texto ou o grau
de autonomia do estudante a cada etapa do
ensino.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Por meio desta habilidade, o estudante articula as

informações dos diferentes trechos, identifica as
partes mais relevantes com base em pistas
fornecidas pelo próprio texto e, por meio desse
processo de sumarização, identifica a ideia central.
Para realizar essa tarefa, é necessário mobilizar
outras habilidades, como as de localização,
inferenciação e construção de informações. É
necessário considerar que esta é uma habilidade
que envolve várias outras: localização de
Leitura/Escuta Leitura e interpretação informação, inferenciação, articulação de trechos
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando Identificar a ideia central
(compartilhada e Compreensão. de textos: compreensão do texto, (re)construção de informações. No
compreensão global. do texto.
autônoma) global do texto. entanto, é preciso considerar ainda que o
desenvolvimento de cada uma dessas habilidades
pode ser mais difícil em um gênero e/ou tipo de
texto do que em outros, dependendo da
complexidade em questão. Localizar informações
pode envolver, entre outros aspectos, a articulação
de trechos diferentes de um mesmo texto. Assim, a
progressão curricular da refrida habilidade pode
apoiar-se tanto no desenvolvimento conexo de
outras quanto na complexidade do gênero ou tipo
de texto a ser estudado.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Trata-se de uma habilidade complexa, que envolve

tanto o trabalho com as habilidades de leitura como
um todo quanto as características dos gêneros e
dos textos literários narrativos de maior extensão.
No que se refere ao nível de autonomia, atentar
para o fato de que a formulação da habilidade
prevê a progressão de sua aprendizagem ao longo
(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os
Leitura e compreensão dos anos iniciais. Pode-se prever uma progressão
Leitura/Escuta colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira Identificar elementos
Leitura colabora- de textos literários vertical que articule leitura com produção coletiva e
(compartilhada e autônoma, textos narrativos de maior porte como contos constitutivos de textos
tiva e autônoma. narrativos de maior autônoma de um gênero no ano, e uma progressão
autônoma) (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e narrativos.
extensão e crônicas. horizontal que garanta uma variedade de gêneros,
crônicas.
ao longo dos anos, considerando a complexidade
dos textos e gêneros. É possível pensar, também,
a progressão em um mesmo gênero, a partir da
escolha de textos mais complexos: a habilidade
poderá ser a mesma em dois anos seguidos, por
exemplo, e a progressão se dará pela
complexidade do texto.
A habilidade implica no uso do dicionário para

resolver problemas de ortografia, o que pode ou
não envolver a identificação da acepção
correspondente ao uso que gerou a busca.
Considera-se, que se trata de resolver problemas
de ortografia e não de elucidar uma acepção da
Análise palavra. Sendo assim, poderá ou não ser
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida Construção do
Linguística/ Ortografia: uso do necessário que o estudante considere esse
sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras sistema alfabético
Semiótica dicionário. aspecto na consulta ao verbete, visto que o foco da
com relações irregulares fonema-grafema. e da ortografia.
(ortografização) busca será a conferência da grafia correta da
palavra. A habilidade pode prever procedimentos
como: a) recorrer à ordem alfabética,
reiteradamente, para ajustar o caminho de busca
da palavra almejada; b) levantar hipóteses sobre a
grafia da palavra antes da busca pela grafia
correta.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Para desenvolver esta habilidade, que diz respeito

a reconhecer, compreender e registrar palavras
com diferentes esquemas silábicos, é indicado que
não haja controle das escritas espontâneas dos
estudantes desde o 1º ano. Durante o processo de
produção, escrevendo o que desejam, eles entram
em contato com dúvidas ortográficas, o que é
positivo para a aprendizagem. Pode-se observar
Análise
(EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas Construção do que a construção da ortografia inicia-se apenas
Linguística/ Construção do Sistema
CV, V, CVC, CCV, VC, VV, CVV, identificando que existem sistema alfabético após a aquisição da base alfabética. Esta
Semiótica Alfabético de Escrita.
vogais em todas as sílabas. e da ortografia. habilidade pode ser articulada às demais que
(ortografização)
tratam da ortografia, respeitando a orientação de
realizar ditado inicial para verificar e organizar as
intervenções com os diferentes tipos de
ocorrências que se fizerem necessárias. A
habilidade poderá prever, no primeiro semestre, a
escrita convencional de palavras de uso frequente
e, no segundo, sem essa observação, o que
permite uma progressão na aprendizagem.
Para a efetivação da habilidade, que consiste em

compreender e registrar a grafia de diferentes
palavras, é preciso analisar as listas delas com
ocorrências que possam gerar dúvidas, seja por
grafia semelhantes (nh/lh), seja por sons
Análise semelhantes (ch/x). Pode-se orientar a análise
Construção do
Linguística/ (EF03LP03) Ler e escrever corretamente palavras com os Ortografia: uso dos comparativa de ocorrências, para favorecer a
sistema alfabético
Semiótica dígrafos lh, nh, ch. dígrafos lh, nh, ch. observação de semelhanças e diferenças.
e da ortografia.
(ortografização) Exemplo: comparar as diferentes formas de marcar
a nasalização. Os casos previstos pela habilidade
podem aparecer em ano anterior, observando-se a
restrição de que a construção da ortografia só se
inicia após a aquisição da base alfabética, com
habilidades que prevejam a colaboração.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Esta habilidade trata dos casos em que o contexto

interno da palavra é que determina que letra usar
em sua grafia nos casos citados pela habilidade.
Levar o estudante a construir regras é a estratégia
indicada, e pode ocorrer pela análise comparativa
das ocorrências em listas de palavras, favorecendo
a antecipação do contexto em que é correto usar
uma ou outra letra (ex: M/P/B), o que o contribui
para a compreensão da regra. Na elaboração do
currículo, a escolha de qual regularidade trabalhar
depende do diagnóstico a ser realizado com os
estudantes. Os currículos podem orientar a
realização de ditado inicial para verificar e
Análise (EF03LP01) Ler e escrever palavras com correspondências organizar as intervenções necessárias com os
Construção do Emprego de letras e
Linguística/ regulares contextuais entre grafemas e fonemas – c/qu; g/gu; diferentes tipos de ocorrências regulares
sistema alfabético sons: brandos, fortes e
Semiótica r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i) em sílaba átona em final de contextuais (aquelas em que o contexto define a
e da ortografia. nasais.
(ortografização) palavra – e com marcas de nasalidade (til, m, n). letra a ser utilizada), ampliando-se a habilidade
para ocorrências irregulares: som do S (auxílio,
cidade); do Z; do LH (família e toalha etc.). Nesse
caso, a habilidade se articulará com outras que
tratam da ortografia. É possível, ainda, propor
habilidades que orientem a análise de grupos de
palavras do tipo das previstas na habilidade, para
levantamento de semelhanças e diferenças,
seguido do registro das conclusões. Ainda que não
se chegue a formalizar as regras, esses registros
poderão ser consultados até que a grafia correta
esteja automatizada. Deve-se observar que a
construção da ortografia só se inicia após a
aquisição da base alfabética.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Esta habilidade requer do estudante: identificar as

sílabas das palavras; reconhecer qual sílaba é
tônica; identificar quais têm vogais abertas e quais
têm vogais fechadas; reconhecer sinais gráficos
como o acento agudo e o circunflexo; relacionar o
primeiro com vogais abertas e o segundo, com as
fechadas. Depois disso, requer que as crianças
identifiquem as regularidades da acentuação
apontadas na habilidade. É importante, considerar
que o desenvolvimento desta habilidade deve
acontecer depois que o estudante construir uma
certa proficiência na escrita. Todo esse trabalho
Análise Conhecimento das
(EF03LP04) Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em pode ser realizado sem o uso da metalinguagem
Linguística/ diversas grafias do
monossílabos tônicos terminados em a, e, o e em palavras Ortografia: acentuação. (utilizar terminologia da gramática para se referir às
Semiótica alfabeto.
oxítonas terminadas em a, e, o, seguidas ou não de s. questões abordadas, por exemplo, substantivo,
(ortografização) Acentuação.
adjetivo, concordância verbal etc.). No entanto, é
preciso ressaltar que o uso torna a linguagem mais
econômica, podendo facilitar a reflexão. No
processo de ensino, o recurso à metalinguagem é
posterior à compreensão do fato discutido, e
orienta-se que: a) a progressão da acentuação
inicie-se com as pautas de memorização, nas quais
palavras são afixadas em cartazes que o estudante
possa consultar ao escrever; b) ao longo dos anos,
as regularidades sejam discutidas por meio de um
movimento dialógico de análise e reflexão, seguido
de emprego na produção textual.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Esta habilidade requer ao estudante reconhecer e

dividir as sílabas das palavras, classificando-as
conforme orientação. Convém que se programe o
desenvolvimento desta habilidade para uma etapa
Segmentação de
posterior à da construção de uma certa proficiência
(EF03LP05) Identificar o número de sílabas de palavras, palavras. Segmentação e classi-
na escrita. É preciso ressaltar que o uso da
classificando-as em monossílabas, dissílabas, trissílabas e Classificação de ficação de palavras por
metalinguagem torna a linguagem mais econômica,
polissílabas. palavras por nú- número de sílabas.
podendo facilitar a reflexão. No processo de
mero e sílabas.
ensino, o recurso à metalinguagem é posterior à
compreensão do fato discutido. Trata-se de
habilidade a ser proposta na progressão do
trabalho com acentuação.
Análise Esta habilidade requer a análise de grupos de

Linguística/ palavras, com reconhecimento e separação das
Semiótica sílabas existentes, para identificar aquela que é
(ortografização) pronunciada com maior intensidade. O objetivo
visado é o de proceder a uma classificação das
palavras que é fundamental para a compreensão
de algumas das regras da acentuação gráfica.
Segmentação de pa- Convém que o trabalho com essa habilidade: a) Reconhecer em textos
(EF03LP06) Identificar a sílaba tônica em palavras, Construção do lavras em sílabas venha previsto para etapas em que o estudante já os significados de
classificando-as em oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. sistema alfabético. considerando a sua apresente uma certa proficiência na escrita; b) seja palavras derivadas a
tonicidade. antecedido pelos estudos de separação das partir de seus afixos.
palavras em sílabas. Todo esse trabalho pode ser
realizado sem o uso da metalinguagem. No
entanto, é preciso ressaltar que o seu uso torna a
linguagem mais econômica, podendo facilitar a
reflexão. Considere-se que a previsão de recurso à
metalinguagem é mais adequada e produtiva se for
posterior à compreensão do fato discutido.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Esta é uma habilidade fundamental para a

construção do texto, especialmente no que diz
respeito à articulação entre suas partes. Envolve
conhecer as características do gênero para
organizar o texto em unidades de sentido de modo
coeso e coerente, ou seja, dividir o texto em
Produção de Planejamento de parágrafos, respeitando as normas de pontuação, o
textos (EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, texto. encadeamento das ideias e a hierarquia das Identificar os mecanis-
Parágrafo e organização
(escrita dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de Progressão temá- informações presentes, de acordo com as mos de progressão
do texto.
compartilhada e acordo com as características do gênero textual. tica e paragrafa- características do gênero e a finalidade textual.
autônoma) ção. comunicativa. Pode-se propor uma progressão
desta habilidade tanto vertical quanto horizontal,
indicando habilidades que prevejam a ação de
organizar os textos em unidades de sentido de
modo coletivo. Isso pode ser feito inicialmente com
a ajuda do professor e em grupos, até chegar ao
trabalho autônomo.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Planejar diz respeito, a organizar ideias da pré

escrita levando em conta diversos fatores, como o
objetivo do texto final, o público leitor etc. Trata-se
de uma habilidade fundamental para que o
estudante reconheça e considere os diferentes
(EF15LP05A) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que
vetores da escrita. A habilidade pode ser
será produzido, considerando a situação comunicativa, os Produzir texto em Língua
Produção de texto: desmembrada, nesse caso, envolvendo os dois
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade portuguesa, de acordo
planejamento e organi- tipos de planejamento (com e sem ajuda): a)
ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto com o gênero textual e o
zação. planejar o conteúdo do texto de acordo com o
vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a tema demandados.
gênero: criação do conteúdo temático (gêneros
linguagem, organização e forma do texto e seu tema.
como: contos em geral, crônicas etc.) ou de
pesquisa desse conteúdo (textos nos gêneros:
notícia, verbetes, artigos em geral etc.); b) planejar
Produção de o texto parte a parte, na ordem demandada pelo
textos gênero trabalhado.
Planejamento de
(escrita
texto.
compartilhada e
O desenvolvimento da habilidade implica em
autônoma)
pesquisar e organizar informações necessárias à
produção de texto levando em conta diversos
fatores, como o objetivo do texto final, o público
leitor etc. Trata-se de uma habilidade fundamental
(EF15LP05B) Pesquisar em meios impressos ou digitais, para que o estudante reconheça e considere os
sempre que for preciso, informações necessárias à produção Produção de texto: diferentes vetores da escrita. A habilidade pode ser
do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisa e organização. desmembrada, nesse caso, envolvendo os dois
pesquisadas. tipos de planejamento (com e sem ajuda): a)
pesquisa do conteúdo do texto de acordo com o
gênero (textos nos gêneros: notícia, verbetes,
artigos em geral etc.); b) organizar e planejar o
texto parte a parte, na ordem demandada pelo
gênero trabalhado.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

A habilidade envolve a leitura compreensiva e o

estudo da obra a ser recontada, visando a
apropriação de recursos como a entonação
expressiva e a prosódia, que ajustam os discursos
orais ao contexto. Nos anos iniciais, a atividade de
reconto também possibilita a aprendizagem de
conteúdos como: a) características típicas do
registro literário; b) organização dos fatos em
ordem temporal, linear ou não, reconhecendo que
a escolha por uma ou outra acarreta diferenças no
texto para garantir a coerência e a coesão; c)
estabelecimento de relações de causalidade entre
os fatos — quando houver — utilizando os
Apreciação de textos
articuladores adequados. Assim, pode-se prever o
literários.
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, Contagem de his- reconto coletivo, capaz de propiciar seja o resgate
Oralidade Reconto.
textos literários lidos pelo professor. tórias. de aspectos relevantes do texto original
eventualmente omitidos ou mal realizados, seja a
vidades orais.
discussão de soluções possíveis. A recontagem
deve acontecer a partir de textos originais e
integrais, escritos em registro literário. Além disso,
convém definir situações comunicativas específicas
para a contação de histórias, como rodas com
familiares e /ou colegas, saraus etc. A progressão
no ensino da habilidade pode apoiar-se no grau de
complexidade dos textos e/ou gêneros literários
propostos, nos diferentes tipos de imagem a serem
usados e no foco no planejamento ou na execução
das atividades. Pode, ainda, considerar o grau de
autonomia que se pretende levar o estudante a
atingir a cada etapa.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

A habilidade tem como foco a escuta atenta e

responsiva de apresentações orais em contexto
escolar. A escuta — que tem como finalidade
primeira a compreensão do texto oral — dá suporte
tanto à formulação de perguntas para
esclarecimentos, por exemplo, quanto à construção
de respostas/explicações, considerando o uso
progressivo de justificativas para a emissão de
opinião. A habilidade de escuta de textos orais
(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos
Participação nas ativi- pode prever: a) procedimentos de registro de
realizados por colegas, formulando perguntas pertinentes ao Escuta de textos
Oralidade dades orais. informações consideradas importantes e de
tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário. orais.
Escuta atenta. dúvidas a serem apresentadas ao final da
exposição; b) elaboração de questões a serem
feitas ao locutor, ao final da exposição, para
esclarecimentos, posicionamentos em relação à
fala etc.; c) trabalho em colaboração inicial até
chegar, progressivamente, ao autônomo. Tal
habilidade é fundamental para a formação do
estudante; ela pode ser desenvolida na discussão
de temas sociais relevantes para a comunidade
local.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Trata-se de habilidade que envolve a escuta atenta

e responsiva de apresentações orais em contexto
escolar. Pode-se prever o trabalho com esta
habilidade em situações comunicativas de
discussão de questões interdisciplinares e
interculturais que impliquem o estudo de temas
sociais relevantes para a comunidade local. É
possível orientar para que a recuperação do
conteúdo ouvido aconteça por meio de esquemas
ou tabelas, prevendo, portanto, habilidades que
Participação nas ativi- envolvam diferentes situações formais de escuta e
(EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações Escuta de textos
Oralidade dades orais. induzam ao ensino das formas de registro que
formais de escuta de exposições, apresentações e palestras. orais.
Escuta responsiva. possibilitem a recuperação da fala. Pode-se prever
o trabalho com esta habilidade em situações
comunicativas de discussão de questões
interdisciplinares e interculturais que impliquem o
estudo de temas sociais relevantes para a
comunidade local. A progressão pode ser pensada
com base em critérios como os diferentes tipos de
situações formais, a complexidade e/ou a extensão
dos textos orais e o grau de autonomia a ser
conquistado pelo estudante a cada etapa desse
ensino.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

O foco da habilidade está na oralização de textos

destinados a telejornais infantis. A produção visada
está articulada a quatro vetores: a situação
comunicativa, o plano geral do texto próprio do
gênero visado, o tema e a finalidade. Além disso,
as atividades previstas compreendem duas
operações sequenciais complexas: o planejamento
e a execução. A habilidade requer, ainda, a
análise da mídia e dos textos/gêneros que nela
circulam. É muito importante que, preveja-se o
acesso e a utilização de ferramentas digitais que
viabilizem a produção dos textos em áudio ou
vídeo. Pode-se prever: a) a seleção e estudo dos
textos a serem produzidos para compreender suas
características, de acordo com o contexto; b) o
(EF03LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os
Planejamento e produ- planejamento/pesquisa do conteúdo temático e,
colegas, telejornal para público infantil com algumas notícias e
ção de texto. considerando a situação em que irá circular, o tipo
textos de campanhas que possam ser repassados oralmente
Planejamento e Planejamento do tempo de mídia; c) a orientação do trabalho em
Oralidade ou em meio digital, em áudio ou vídeo, considerando a situação
produção de texto. de fala e linguagem colaboração. Além disso, é importante considerar
comunicativa, a organização específica da fala nesses gêneros
adequada a apre- que a habilidade pode referir-se tanto à produção
e o tema/assunto/ finalidade dos textos.
sentação oral. oral quanto à oralização de textos escritos a serem
gravados em vídeo. Essa situação coloca as
seguintes condições básicas para a adequação do
texto: a) produzir a escrita do texto a ser lido; e/ou
b) organizar esquema do texto a ser produzido
oralmente, o que requer muito ensaio coletivo, com
análise crítica; c) estudar os recursos a serem
empregados nesse material, considerando a
especificidade da mídia e ambiente no qual será
veiculado o material. A progressão horizontal pode
apoiar-se no grau de complexidade dos gêneros
jornalísticos envolvidos, no foco do ensino (a
organização geral do texto; as ferramentas e
recursos a serem mobilizados; o planejamento; a
elaboração) e no grau de autonomia a ser
conquistada pelo estudantes a cada etapa.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa

considerar tanto o trabalho com as habilidades de
leitura quanto as características de cada um dos
gêneros (organização interna; marcas linguísticas;
conteúdo temático) e dos textos injuntivos
instrucionais a serem lidos. Atentar para o fato de
que o trabalho previsto é com autonomia. As
(EF03LP11) Ler e compreender, com autonomia, textos instruções de montagem, por exemplo, organizam-
de textos injuntivos
injuntivos instrucionais (receitas, instruções de montagem etc), se pela presença de: apresentação e nomeação de Reconhecer diferentes
instrucionais (receitas,
Leitura/escuta com a estrutura própria desses textos (verbos imperativos, todas as peças; esquema gráfico de montagem; gêneros textuais.
Compreensão em instruções de montagem
(compartilhada e indicação de passos a ser seguidos) e mesclando palavras, instruções, propriamente. Podem conter também Analisar elementos
leitura. etc).
autônoma) imagens e recursos gráfico-visuais, considerando a situação uma relação de cuidados relacionados ao uso, a constitutivos de gêneros
Linguagem e construção
comunicativa e o tema/assunto do texto. depender da especificidade do produto. textuais diversos.
de textos injuntivos
Caracterizam-se pela presença do imperativo ou
instrucionais.
infinitivo nas instruções. Nas atividades de estudo,
convém focalizar as características que forem
importantes para a compreensão do texto, articular
essas características à finalidade do texto, prever
um trabalho dialógico e reflexivo, assim como a
comparação entre textos por semelhanças e
diferenças.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

O foco dessa habilidade é a compreensão de

textos de diferentes gêneros do campo jornalístico
(com destaque para as cartas à redação e para as
notícias). As convenções de cada gênero, a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto
constituem-se como vetores da compreensão
visada. Seu desenvolvimento requer a participação
Leitura e interpretação direta e sistemática do estudante em práticas de
(EF03LP18) Ler e compreender, com autonomia, cartas de cartas de leitor e de leitura e produção de textos do campo
dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital (cartas de reclamação a jornais e jornalístico/midiático, nas quais possa observar os
Reconhecer diferentes
Leitura/Escuta leitor e de reclamação a jornais, revistas) e notícias, dentre revistas. vetores mencionados em ação, assim como refletir
Compreensão em gêneros textuais.
(compartilhada e outros gêneros do campo jornalístico, de acordo com as Linguagem e construção a respeito de seu papel na (re)construção dos
leitura. Analisar elementos
autônoma) convenções do gênero carta e considerando a situação dos textos jornalísticos: sentidos do texto. Recomenda-se que o tratamento
constitutivos de gêneros
comunicativa e o tema/assunto do texto. cartas de leitor e de dessa habilidade associe o seu desenvolvimento a
textuais diversos.
reclamação a jornais e práticas de leitura e produção próprias do campo
revistas, entre outros. jornalístico. Convém, portanto, que as escolas
devem zelar para que o estudante tenha amplo
acesso à mídia impressa e digital. A progressão
horizontal pode combinar diferentes critérios: a) o
gênero visado; b) o vetor a ser considerado; c) o
grau de complexidade dos gêneros e textos
selecionados; d) o nível de complexidade que se
pretende levar o estudante a conquistar.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Trata-se de habilidade que envolve a escuta atenta

e responsiva de apresentações orais em contexto
escolar. Pode-se prever o trabalho com esta
habilidade em situações comunicativas de
discussão de questões interdisciplinares e
interculturais que impliquem o estudo de temas
sociais relevantes para a comunidade local. É
possível orientar para que a recuperação do
conteúdo ouvido aconteça por meio de esquemas
Seleção de obras lite-
ou tabelas, prevendo, portanto, habilidades que
(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de rárias impressas ou
Leitura/Escuta envolvam diferentes situações formais de escuta e
leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios digitais para digitais.
(compartilhada e Formação de leitor. induzam ao ensino das formas de registro que
leitura individual, justificando a escolha e compartilhando com Participação nas ativi-
autônoma) possibilitem a recuperação da fala. Pode-se prever
os colegas sua opinião, após a leitura. dades orais.
o trabalho com esta habilidade em situações
Relato oral.
comunicativas de discussão de questões
interdisciplinares e interculturais que impliquem o
estudo de temas sociais relevantes para a
comunidade local. A progressão pode ser pensada
com base em critérios como os diferentes tipos de
situações formais, a complexidade e/ou a extensão
dos textos orais e o grau de autonomia a ser
conquistado pelo estudante a cada etapa desse
ensino.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE


leitura quanto as características dos gêneros
quadrinho e tirinha (organização interna; marcas
linguísticas; conteúdo temático) dos textos a serem
lidos. Quanto ao nível de autonomia, considera-se
que é uma habilidade prevista para os 5 anos
iniciais; assim, o ideal é prever leituras e análise
em colaboração e, gradativamente, alcançar a
autonomia. Pode-se considerar as características
dos gêneros mencionados e dos textos a serem Analisar os efeitos de
sugeridos. É importante tomar como objeto de sentido de recursos
estudo as características das tirinhas e das multissemióticos em
de histórias em quadri-
histórias em quadrinhos. Ambos os gêneros textos que circulam em
Leitura/Escuta (EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e Leitura de ima- nhos e tirinhas.
supõem ficcionalização; organização interna que diferentes suportes.
(compartilhada e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando gens em narra- Linguagem e construção
articula recursos verbais aos gráfico-visuais; eixo Analisar elementos
autônoma) recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias). tivas visuais. de histórias em quadri-
temporal; linguagem coloquial; entre outros constitutivos de gêneros
nhos e tirinhas.
aspectos. A tirinha contém crítica aos valores textuais diversos.
Relação imagem texto.
sociais; provoca efeitos de humor; organiza-se em Reconhecer diferentes
tira de poucos quadrinhos; é publicada em jornais e gêneros textuais.
revistas. A HQ é mais extensa; trata-se de histórias
com trama mais complexa e de diferentes tipos; é
publicada em revistas e livros. Convém que o
trabalho proposto seja dialógico e reflexivo,
utilizando análise e comparação por diferenças e
semelhanças. Critérios para a progressão podem
ser: a complexidade do gênero em foco, a
extensão e a complexidade dos textos e/ou dos
recursos e o grau de autonomia do estudante a
cada etapa do ensino.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Esta habilidade focaliza o trabalho de busca e

seleção de textos sobre fenômenos sociais e
naturais digitais e impressos. Isso supõe a
discussão de procedimentos e de critérios de
seleção dos textos nos diferentes ambientes,
sempre com auxílio do professor, considerando
tanto a especificidade de salas de leitura,
bibliotecas escolares, públicas e pessoais, quanto
ambientes digitais. No que diz respeito à
progressão, pode-se considerar o grau de
Pesquisa e seleção, em autonomia dos estudantes e a complexidade dos
Leitura/Escuta (EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, meio impresso ou procedimentos envolvidos, assim como a finalidade
(compartilhada e informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, Pesquisa. digiutal de textos sobre da busca e da seleção. É importante considerar,
autônoma) em textos que circulam em meios impressos ou digitais. fenômenos sociais e ainda, se nos ambientes físicos é possível procurar
naturais. diretamente nas prateleiras ou é necessário
recorrer ao encarregado, bibliotecário ou
computador: os procedimentos a serem previstos
serão específicos em cada caso. Indicar assunto,
foco e autores e material de leitura possível. Nos
ambientes digitais, convém não só considerar as
características do ambiente e da ferramenta de
busca para definir procedimentos, como, ainda,
estabelecer critérios de confiabilidade dos sites.
Podem ser propostas habilidades considerando a
interação com os diferentes ambientes.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Ler fluentemente requer do estudante um conjunto

de habilidades que vão das relativas à aquisição do
sistema de escrita às de compreensão, apreciação
e réplica do leitor aos textos. Não se trata de
oralizar o texto rapidamente e sem erro na
articulação dos sons, mas de ler um texto em voz
alta sem embaraço e com compreensão. A leitura
se dá na relação entre texto e leitor; assim, o texto
precisa ser adequado às possibilidades e
interesses do leitor. As atividades que mais
potencializam o desenvolvimento da fluência leitora
são aquelas em que o leitor estuda textos que lerá
em voz alta, em colaboração com outro leitor mais
proficiente. A leitura precisa ser contextualizada em
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em Leitura e interpretação
Leitura/Escuta Decodificação. uma situação comunicativa genuína, como uma
seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos de textos: desenvolvi-
(compartilhada e Fluência de lei- leitura dramática (situação em que atores fazem a
com nível de textualidade adequado. mento da autonomia e
autônoma) tura. leitura de um texto teatral para uma audiência,
da fluência leitora.
interpretando os personagens). Podem-se prever
atividades em que os estudantes: estudam o texto
no coletivo, com mediação do professor, em
especial os personagens; depois da divisão dos
papéis, em duplas, estudam em voz alta, ajustando
interpretações; fazem um ensaio da apresentação,
com avaliação das performances para novos
ajustes; performam a leitura dramática para a
audiência. A progressão curricular pode jogar com
a complexidade dos textos, o foco do trabalho
(substituições lexicais ou pronominais; diferentes
tipos de substituição em cada um dos casos), os
procedimentos didáticos programados e o grau de
autonomia do estudante.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Os textos das diferentes esferas de atividade

costumam apresentar diferentes recursos gráfico-
visuais: boxes de complementação, linkagem ou de
remissão; infográficos; negrito, itálico, letra
capitular; uso de notas de rodapé; hiperlinks; som e
movimento; cores, imagens; entre outros. A
compreensão adequada do texto depende da
identificação dos efeitos de sentido produzidos pelo
uso de tais recursos, o que implica articulá-los ao
texto verbal. Ao trabalhar com textos
multissemióticos, é preciso considerar que os
sentidos dependem da articulação entre texto
Leitura e interpretação verbal e recursos gráfico-editoriais. Ler o texto sem
de textos multissemió- considerar essa relação é ignorar que Analisar os efeitos de
Leitura/Escuta (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso ticos. posicionamentos político-ideológicos, religiosos, sentido de recursos
Estratégia de lei-
(compartilhada e de recursos expressivos gráfico-visuais em textos Efeito de sentido produ- valores éticos e estéticos também podem se multissemióticos em
tura.
autônoma) multisemióticos. zidos pelos diferentes apresentar nos recursos gráfico-visuais. Dessa textos que circulam em
recursos gráficos vi- forma, é preciso prever situações de diferentes suportes.
suais. aprendizagem, nas quais aconteçam a explicitação
reflexiva e colaborativa da maneira como o leitor
proficiente realiza essa operação. Há recursos que
estão mais presentes em textos de determinado
campo de atuação, como boxes nos textos de
pesquisa e estudo; infográficos em reportagens e
notícias; notas de rodapé em textos acadêmicos
etc. A progressão curricular pode ser estabelecida
com base na quantidade e no tipo de recurso
gráfico-visual mobilizado pelo texto; na
complexidade do texto e/ou do gênero; no grau de
autonomia do estudante em leitura a cada etapa
dos processos de ensino e de aprendizagem.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

A habilidade diz respeito a reconhecer e lembrar

dos registros corretos das grafias de algumas das
ocorrências irregulares presentes na língua. O
tratamento pela memorização permite aos
estudantes reter imagens visuais das palavras.
Pode-se orientar a realização de ditado inicial para
verificar e organizar as intervenções com os
diferentes tipos de ocorrências irregulares que se
fizerem necessários, podendo ampliar a habilidade
Análise (EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente Uso do H inicial. para enfocar: som do S (auxílio, cidade); do Z; do L
Construção do sis-
Linguística/ nas quais as relações fonema-grafema são irregulares e com h Grafia de palavras e H (família e toalha etc.). É possível propor
tema alfabético e
Semiótica inicial que não representa fonema. fonema-grafema irregu- habilidades que orientem as ações necessárias à
da ortografia.
(Ortografização) lares. memorização, como participar de atividade de
leitura de listas de palavras para destacar o H
inicial, ter uma frequência de leitura articulada à
tarefa de destacar/buscar palavras com
determinada letra; fazer exercícios de pesquisa e
registro para consulta posterior até chegar à
memorização; participar de jogos que favoreçam a
memorização etc. Deve-se observar que a
construção da ortografia inicia-se após a aquisição
da base alfabética.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Esta habilidade prevê a ampliação do estudo dos

recursos de pontuação, incluindo a de discurso
direto — dois pontos e travessão. Da mesma
forma, o estudo prevê: identificar os sinais gráficos
que estão sendo incluídos; reconhecer — na leitura
— a sua função; usá-los no texto para apresentar
expressividade, legibilidade e provocar os efeitos
de sentido desejados. Convém que o estudo da
pontuação aconteça de duas maneiras: na leitura,
ao analisar os efeitos de sentido produzidos pelo Reconhecer os usos da
Análise
(EF03LP07) Identificar a função na leitura e usar na escrita uso no texto; e na escrita, ao discutir possibilidades pontuação.
Linguística/ Pontuação e entonação
ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação e, em Pontuação. e analisar os efeitos de sentido produzidos (nesse Analisar os efeitos de
Semiótica expressiva nos textos.
diálogos (discurso direto), dois-pontos e travessão. caso, elaborar discurso direto ou indireto) e sentido decorrentes do
(Ortografização)
selecionar a mais adequada às intenções de uso da pontuação.
significação. A pontuação de discurso direto inclui o
emprego de verbos dicendi — que indicam quem
está falando e de que modo: por exemplo, disse o
rapaz; respondeu prontamente; entre outros — em
diversos locais do enunciado (antes, no interior ou
depois da fala). A progressão pode se dar pela
ampliação dos recursos, mas os aspectos citados
precisam ser considerados, assim como o nível de
autonomia do estudante a cada etapa do processo.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

A habilidade prevê reconhecer o adjetivo como a

classe de palavra que atribui características aos
substantivos. É interessante prever um trabalho
reflexivo, com base em inventários, de observação,
análise, comparação e levantamento de
regularidades que caracterizem essa classe de
palavras; usar os saberes gramaticais como
ferramentas de constituição da legibilidade do
(EF03LP09) Identificar, em textos, adjetivos e sua função de texto. Deve-se considerar que a progressão
Substantivos.
atribuição de propriedades aos substantivos. Morfossintaxe. curricular vertical já está definida, já que esta
Adjetivos e artigos.
habilidade avança em relação ao estudo das
classes gramaticais. Pode-se também pensar na
ampliação de recursos possíveis para a
qualificação de processos, de personagens e de
locais em que as ações de histórias acontecem nos
textos, tanto ao longo dos anos quanto no interior
Análise de um mesmo ano. Na progressão, pode-se
Analisar os efeitos de
Linguística/ considerar, ainda, o nível de autonomia do
sentido decorrentes do
Semiótica estudante.
uso dos adjetivos.
(Ortografização)
Esta habilidade envolve gêneros do jornalismo
impresso ou digital e visa identificar e analisar, no
processo de leitura, o papel dos adjetivos na
(re)construção de sentidos de cartas do leitor ou de
reclamação, de modo que seja possível empregá-
los adequadamente nos textos a serem produzidos.
Recomenda-se que o desenvolvimento desta
(EF03LP23) Analisar o uso de adjetivos em cartas dirigidas a
Forma de compo- Adjetivos segundo gê- habilidade venha associado a diferentes práticas
veículos da mídia impressa ou digital (cartas do leitor ou de
sição dos textos. nero e tipos de texto. de leitura e escrita de cartas dirigidas a mídias
reclamação a jornais ou revistas), digitais ou impressas.
impressas ou digitais. Essas práticas permitem a
contextualização da habilidade, fornecendo ao
estudante experiências e materiais variados para a
observação e a reflexão. A progressão horizontal
pode se dar pela complexidade dos textos lidos e
pelo nível de autonomia que se pretende levar o
estudante a conquistar em cada etapa.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Esta é uma habilidade que refere-se ao processo de

leitura e estudo de textos poéticos — reconhecer
recursos linguísticos e discursivos que constituem os
gêneros mencionados. Seu desenvolvimento de-
manda o recurso a práticas de oralização dos textos
mencionados, sem o que os aspectos relacionados à
Leitura e apreciação de
sonoridade e ao ritmo não podem ser observados. É Analisar a construção
textos poéticos.
(EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de Forma de compo- importante que o seu desenvolvimento venha de sentidos de textos em
Recursos dos textos
sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de sição de textos associado a atividades colaborativas de leitura, versos com base em
poéticos.
metáforas. poéticos. oralização e análise. Convém, portanto, que a seus elementos consti-
Sentido real e sentido
mediação do professor e o envolvimento sistemático tutivos.
figurado.
do estudante em práticas de leitura e escrita sejam
contemplados nos dois primeiros anos. A progressão
pode apoiar-se no grau de complexidade dos
gêneros e/ou textos poéticos programados para o
estudo e pelo nível de autonomia a ser atingido pelo
estudante a cada etapa do trabalho.
Análise
Linguística/
Semiótica Esta habilidade refere-se a reconhecer, no processo
(Ortografização) de leitura, recursos linguísticos e discursivos que
constituem os gêneros previstos, de modo que seja
possível empregá-los adequadamente nos textos a
serem produzidos. Observa-se que a atividade de
leitura colaborativa possibilita estudar os recursos
(EF03LP16) Identificar e reproduzir, em textos injuntivos
Leitura e reprodução de previstos, enquanto a de revisão processual e final
instrucionais (receitas, instruções de montagem, digitais ou
textos injuntivos instru- possibilita analisar a adequação dos textos produ- Reconhecer diferentes
impressos), a formatação própria desses textos (verbos
cionais (receitas, instru- zidos. Um projeto a ser realizado, por exemplo, é a gêneros textuais.
imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e a Forma de compo-
ções de montagem etc.). criação de vlog, com apresentação de receitas da Analisar elementos
diagramação específica dos textos desses gêneros (lista de sição dos textos.
Linguagem e construção região. Deve-se considerar que a progressão vertical constitutivos de gêneros
ingredientes ou materiais e instruções de execução – "modo de
de textos injuntivos desta habilidade (forma de composição desses textuais diversos.
fazer").
instrucionais. textos) já deverá estar garantida. Se, no 2º ano, o
trabalho poderia se dar apenas por familiaridade, no
3º ano, o aprofundamento pode ser realizado por
sequências didáticas. Além disso, a progressão
horizontal pode dar-se pela diversificação temática
dos textos, da extensão e complexidade deles, assim
como do nível de autonomia do estudante.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

O foco dessa habilidade é a apreensão, por meio

da leitura compreensiva, da organização discursiva
e textual de gêneros narrativos, especialmente no
que diz respeito aos aspectos mencionados. Trata-
se, portanto, de uma habilidade complexa, que: a)
articula a produção de gêneros narrativos a sua
leitura e análise prévias; b) toma o estudo e/ou
Leitura e interpretação análise desses gêneros como pré-requisito para a
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia,
Produção de de textos narrativos. escrita de textos narrativos. Convém que o
narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens,
Textos Elementos da narrativa: desenvolvimento dessa habilidade venha sempre Identificar elementos
observando os elementos da estrutura narrativa: enredo, Escrita autônoma
(escrita enredo, tempo, espaço, associado a práticas articuladas e sequenciadas de constitutivos de textos
tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do e compartilhada.
compartilhada e personagens, narrador. leitura/análise e produção de gêneros narrativos, narrativos.
discurso indireto e discurso direto.
autônoma) Discurso direto e indire- com ênfase sobre sua organização discursiva e
to. textual. A progressão — tanto horizontal quanto
vertical — pode combinar critérios como: a) o foco
nesse ou naquele elemento organizacional da
narrativa (enredo/ personagem/discurso reportado
etc.); b) a complexidade dos gêneros e/ou textos
programados para estudo; c) o grau de autonomia
que se pretenda levar o estudante a atingir em
cada etapa do ensino.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

O foco dessa habilidade é a apreensão, por meio

da leitura compreensiva, de recursos expressivos –
inclusive visuais e sonoros – próprios de gêneros
poéticos. Trata-se, portanto, de uma habilidade
complexa, que: a) articula a produção de gêneros
poéticos a sua leitura e análise prévias; b) toma o
estudo e/ou análise desses gêneros como pré-
requisito para a escrita de textos narrativos.
Produção de (EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos Leitura e apreciação de
Convém que o desenvolvimento dessa habilidade Reconhecer diferentes
Textos em versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras, texto versificado.
venha sempre associado a práticas articuladas e modos de organização
(escrita imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos visuais e Escrita autônoma. Recursos do poema.
sequenciadas de leitura/análise e produção de composicional de textos
compartilhada e sonoros. Sentido real e sentido
gêneros poéticos, com ênfase sobre seus recursos em versos.
autônoma) figurado.
expressivos. A progressão — tanto horizontal
quanto vertical — pode combinar critérios como: a)
o foco nesse ou naquele recurso expressivo
(rimas/jogos de palavras/sentidos figurados/
recursos visuais etc.); b) a complexidade dos
gêneros e/ou textos programados para estudo; c) o
grau de autonomia que se pretenda levar o
estudante a atingir em cada etapa do ensino.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Trata-se de uma habilidade que articula a produção

textual com os gêneros de cartas em questão e
dois vetores do processo de escrita (situação/tema Reconhecer diferentes
(EF03LP20) Produzir cartas dirigidas a veículos da mídia ou assunto). Pode ser articulada à análise das gêneros textuais.
impressa ou digital (cartas do leitor ou de reclamação a jornais Produção de texto matérias a serem comentadas nas cartas. Prevê-se Analisar elementos
ou revistas), dentre outros gêneros jornalísticos, com opiniões jornalistico: cartas de a produção de textos do campo político-cidadão, constitutivos de gêneros
e críticas, de acordo com as convenções do gênero carta e leitor e de reclamação a que envolvem organizar as ideias e utilizar a textuais diversos.
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do jornais, revistas, entre consciência cidadã para depois escrevê-las. Pode- Produzir texto em língua
texto. outros. se prever atividades que ampliem a habilidade, portuguesa, de acordo
orientando o estudo das características dos com o gênero textual e o
espaços dos leitores em mídias impressas e tema demandados.
digitais, bem como as regras de uso desses
Produção de ambientes.
Textos
Escrita colabora-
(escrita
tiva. Reconhecer diferentes
compartilhada e
gêneros textuais.
autônoma)
Analisar elementos
de gêneros publicitários ao uso de recursos de
(EF03LP21) Produzir anúncios publicitários, textos de textuais diversos.
persuasão apropriados e diz respeito a organizar
campanhas de conscientização destinados ao público infantil, Produzir texto em língua
Produção de texto: as ideias e utilizar a criatividade para depois
observando os recursos de persuasão utilizados nos textos portuguesa, de acordo
gênero publicitário e de escrevê-las. A habilidade pode ser desmembrada
publicitários e de propaganda (cores, imagens, slogan, escolha com o gênero textual e o
propaganda. para incluir a análise dos gêneros, o estudo dos
de palavras, jogo de palavras, tamanho e tipo de letras, tema demandados.
recursos de persuasão e outros aspectos
diagramação). Analisar os efeitos de
relacionados à característica multimodal dos textos
sentido de recursos
desses gêneros.
multissemióticos em
textos que circulam em
diferentes suportes.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Necessária à compreensão da lógica e da dinâmica

dos intercâmbios orais, esta habilidade efetiva-se
em situações como seminários, mesas-redondas,
rodas de conversa, programas de TV etc., que
envolvam gêneros como: exposição oral, discussão
argumentativa e/ou debate, entrevista oral etc., tão
necessárias à compreensão da lógica e da
dinâmica dos intercâmbios orais. O seu
desenvolvimento deve considerar resgatar e/ou
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em Gêneros do discurso
articular as atividades propostas com as
diferentes situações e contextos comunicativos, e suas oral.
habilidades orais desenvolvidas nos dois anos
características linguístico-expressivas e composicionais Planejamento e análise
Forma de compo- anteriores, especialmente as que se estendem por
(conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas dos gêneros e suas
Oralidade sição de gêneros todos os anos iniciais. A habilidade pode prever: a)
pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de marcas linguísticas.
orais. o estudo da situação comunicativa (como assistir a
rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e TV, aula, Características compo-
entrevistas); b) o planejamento e análise do gênero
debate etc.). sicionais dos gêneros
e suas marcas linguísticas (identificar o recurso de
orais.
considerar a resposta e reelaborar a próxima
pergunta, por exemplo). Além disso, embora a
habilidade não preveja, recomenda-se o trabalho
em colaboração realizado coletivamente,
progredindo para situações em que a autonomia é
cada vez mais requerida. A complexidade dos
gêneros e/ou dos textos, assim como das situações
comunicativas em foco, também pode funcionar
como critério para a progressão da aprendizagem.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Esta habilidade envolve leitura e compreensão dos

textos selecionados, para que o estudante,
conhecendo os efeitos de sentido em jogo, possa
ler/recitar/cantar com fluência, ritmo e entonação
adequados. Sugere-se que a atividade esteja
inserida em projeto/sequência de estudo de textos
nos gêneros citados para apresentação em sarau,
slam etc. Pode-se orientar estudos de textos
Participação nas ativi-
(EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e poéticos da cultura local, nacional, tradicionais e
dades orais: declama-
Oralidade interpretação adequadas. Declamação. aqueles referentes às culturas periféricas,
ção com entonação e
especialmente os mais representativos e vivos nas
expressividade.
culturas locais. Podem ser propostas também
habilidades que prevejam a colaboração, de modo
a favorecer a ampliação da fluência dos
estudantes. A progressão curricular pode ter como
critério a complexidade dos textos e gêneros
poéticos, o aspecto da declamação a ser focalizado
(entonação; postura; fluência etc.), o planejamento
ou a execução da atividade..
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

A habilidade envolve a recepção atenta e a análise

de receitas transmitidas em mídia digital, além de
duas outras operações complexas e articuladas
entre si: planejar e produzir textos do mesmo
gênero. Poderá envolver tanto a escrita quanto a
oralização de uma receita conhecida, conforme
orientação. Nesse caso, as habilidades podem ser
ampliadas. A oralização não envolve produção de
conteúdo, mas a leitura expressiva de textos já
produzidos. Pode-se prever, ainda, um bloco de
(EF03LP15) Assistir, em vídeo digital, a programa de culinária
Produção de texto oral habilidades que envolvam procedimentos de
infantil e, a partir dele, planejar e produzir receitas em áudio ou Produção de texto
Oralidade utilizando tecnologia utilização das ferramentas digitais a serem
vídeo. oral.
digital – gênero receita. empregadas na produção de textos orais em
ambientes digitais. Além disso, pode-se propor: a)
análise de textos, no gênero receita, para extrair as
suas características, de acordo com a situação
comunicativa; b) planejamento do texto a ser
produzido, considerando a situação em que irá
circular; c) orientação da produção/textualização
deste. A progressão horizontal pode apoiar-se na
extensão e complexidade das receitas, assim como
nas operações sucessivas que a habilidade
envolve.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Trata-se de habilidade que envolve a leitura e

compreensão do texto a ser recitado, para que o
estudante, conhecendo os efeitos de sentido em
Participação nas ativi- jogo, possa ler/recitar/cantar com maior fluência,
(EF03LP27) Recitar cordel e cantar repentes e emboladas,
dades orais: recitação ritmo e entonação adequada. Pode-se orientar,
Oralidade observando as rimas e obedecendo ao ritmo e à melodia. Performances orais.
obedecendo ritmo e para além dos gêneros mencionados, estudos de
melodia. textos poéticos da cultura local ou nacional, assim
como aqueles referentes às culturas periféricas,
especialmente os mais relevantes para as culturas
locais.
Os sentidos dos textos são compostos também por

informações subentendidas e/ou pressupostas,
que, mesmo não estando explícitas, significam.
Pode-se afirmar que é impossível compreender os
textos sem realizar inferências. Realizar uma
inferência é estabelecer, no processo de leitura,
uma ligação entre uma ideia expressa no texto e
outra que o leitor pode ativar com base em
conhecimentos prévios ou no contexto. Considere-
se que, para estabelecer inferências é necessário
explicitar as pistas textuais e/ou as informações
prévias, articulando-as entre si. Além disso, é a
Leitura/Escuta
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos. Estratégia de lei- Leitura e interpretação leitura colaborativa que pode potencializar o Inferir informações im-
(compartilhada e
tura. de textos: inferências. trabalho com as estratégias de leitura (antecipação, plícitas nos textos.
autônoma)
inferenciação, verificação, localização, construção
de informações pela articulação de trechos dos
textos, generalização) e permite a criação de um
espaço de circulação de informações no qual pistas
textuais e conhecimentos prévios podem ser
articulados coletivamente pelos estudantes, o que
possibilita a apropriação desses procedimentos e a
ampliação da competência leitora. A progressão
curricular pode considerar a complexidade dos
diferentes tipos de textos, dos gêneros e do grau
de autonomia do estudante a cada etapa do
ensino.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE


leitura quanto as características dos gêneros carta
pessoal e diário (organização interna; marcas
linguísticas; conteúdo temático) e dos textos
específicos a serem lidos. Atentar para o fato de
que o trabalho previsto é com autonomia. Diários
pessoais são muito bem recebidos pelas crianças.
Construção da autono- Embora relatos curtos em 1ª pessoa sejam o
(EF03LP12) Ler e compreender, com autonomia, cartas
mia leitora. registro mais comum nesse gênero, também são Reconhecer diferentes
pessoais e diários, com expressão de sentimentos e opiniões,
Leitura/Escuta Leitura e interpretação admitidos poemas, crônicas etc. que atendam à gêneros textuais.
dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo Compreensão em
(compartilhada e de cartas pessoais e finalidade de expressar e relatar sentimentos, Analisar elementos
com as convenções do gênero carta e considerando a situação leitura.
autônoma) diários. opiniões e acontecimentos da vida pessoal. O constitutivos de gêneros
comunicativa e o tema/assunto do texto.
Linguagem e construção elemento fixo do texto é a data em cada registro. A textuais diversos.
de cartas e diários. linguagem costuma ser informal, mas também
pode tender para o literário. O diário — assim como
as cartas — pode ser real ou fictício, quer dizer, ser
o relato de um personagem de uma história
determinada. Isso coloca a possibilidade de que
sejam previstas atividades com ou a partir de obras
literárias lidas. O desenvolvimento da habilidade
favorece o trabalho com projetos de leitura
envolvendo os gêneros citados.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Esta habilidade consiste em utilizar os

conhecimentos gramaticais e textuais já
internalizados para, em situações epilinguísticas
(de uso), constituir os sentidos do texto escrito,
consolidá-los e/ou resolver problemas de
compreensão. Os recursos citados garantem a
coesão (e a coerência) do texto, contribuindo para
estabelecer a continuidade dos enunciados por
meio da recuperação do referente. Todo falante de
uma língua possui conhecimentos gramaticais
internalizados no processo de aquisição da
de texto.
linguagem. Sem eles, não conseguiria comunicar-
Identificação das partes
se oralmente. Pode-se prever que esses saberes
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, que compõe o enredo
possibilitam a análise e o estudo dos textos, em
identificando substituições lexicais (de substantivos por da história.
Leitura/Escuta especial quando se trata das atividades Identificar os mecanis-
sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – Estratégia de Substituições lexicais
(compartilhada e epilinguísticas: aquelas nas quais se analisa o uso mos de progressão
pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a leitura. (substantivos por sinôni-
autônoma) dos recursos textuais, e não a sua sistematização textual.
continuidade do texto. mos) ou pronominais
em categorias. Esta irá acontecendo
(uso de pronomes
gradativamente ao longo do Ensino Fundamental,
anafóricos – pessoais,
depois da compreensão do sistema de escrita e da
possessivos, demons-
constituição de uma proficiência básica em leitura e
trativos).
escrita. Os recursos citados são os que
possibilitam a coesão textual. Ex.: Hoje Ana
lembrou-se de seu avô. Ela não o vê há quase três
anos (ELA retoma ANA; O recupera AVÔ; SEU
retoma ANA.). A progressão curricular pode jogar
com a complexidade dos textos, o foco do trabalho
(substituições lexicais ou pronominais; os
diferentes tipos de substituição em cada um dos
casos), os procedimentos didáticos programados e
o grau de autonomia do estudante.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Esta é uma habilidade diretamente relacionada ao

desenvolvimento da competência lexical, ou seja,
do domínio do estudante sobre os sentidos, a
forma, as funções e os usos das palavras. É uma
habilidade fundamental tanto para a oralidade
quanto para a escrita, seja do ponto de vista da
compreensão, seja em termos de produção. É
necessário considerar que o desenvolvimento
desta habilidade é conexo ao das demais
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões
Leitura/Escuta habilidades responsáveis pela compreensão Inferir o sentido de
desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do Estratégia de lei- Leitura e interpretação
(compartilhada e leitora, especialmente as inferênciais, ou seja, palavras ou expressões
texto. tura. de textos: inferência.
autônoma) aquelas que consistem em (re)construir sentidos em textos.
com base em pistas do texto. Fatores a serem
considerados na progressão curricular: a
complexidade dos textos (inclusive em termos de
gênero e tipo de texto), o grau de autonomia do
estudante na etapa de ensino em questão; os
procedimentos didáticos previstos: leitura individual
ou coletiva, entre pares ou com a mediação do
professor; o recurso sistemático ou eventual de
consulta a dicionários na verificação de hipóteses.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

O foco desta habilidade é a apreensão, pelo

estudante leitor, dos efeitos de sentido produzidos
em textos narrativos por: a) verbos introdutórios da
fala de terceiros (verbos de enunciação ou dicendi)
em casos de discurso citado (discurso direto;
indireto; indireto livre); b) uso de variedades
linguísticas na representação dessas falas no
discurso direto. O desenvolvimento dessa
habilidade é fundamental para a compreensão do
caráter e da dinâmica de personagens numa trama,
assim como da organização textual da narrativa.
Mas pressupõe um trabalho prévio tanto com o
Leitura e interpretação Analisar os efeitos de
(EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, discurso citado quanto com variação linguística. No
Formação do leitor de textos de discurso sentido de verbos de
Leitura/Escuta observando o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se trabalho com esta habilidade, os diálogos precisam
literário. direto. enunciação.
(compartilhada e for o caso, o uso de variedades linguísticas no discurso direto. ser reconhecidos não apenas pelas marcas
Leitura multisse- O uso de variedades Identificar elementos
autônoma) gráficas que os apresentam (dois pontos-
miótica. linguísticas no discurso constitutivos de textos
travessão; dois pontos-aspas, por exemplo), ou
direto. narrativos.
pela presença dos verbos dicendi (introdutórios das
falas de terceiros), mas também — e sobretudo —
a partir da significação do texto. Pode-se, por
exemplo, propor projetos que organizem uma
exposição de diálogos famosos (de personagens
de livros lidos); ou a produção de vídeos, em
duplas, contendo um diálogo selecionado pelos
estudantes. A complexidade dos gêneros e textos
previstos, as marcas linguísticas dos diálogos e o
grau de autonomia do estudante proposta para
cada ano podem ser bons critérios para a
progressão da aprendizagem.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Apreciar aqui, nesta habilidade, significa admirar,

respeitar, considerar. Neste sentido, o
desenvolvimento dessa habilidade pode prever um
trabalho muito prazeroso para os estudantes.
Pode-se orientar os estudos direcionando-se para
o trabalho por meio das rimas, aliterações,
segmentação das palavras, a fim de aperfeiçoar a
leitura do gênero literário e assim, consolidar a
compreensão de como se organiza o sistema de
Leitura e apreciação de escrita. Esta é uma habilidade que envolve: a) o
poema e textos versi- desenvolvimento das habilidades de leitura como Analisar a construção de
(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados,
Leitura/Escuta Apreciação esté- ficados . um todo; b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) sentidos de textos em
observando rimas, aliterações e diferentes modos de divisão
(compartilhada e tica. Linguagem e construção dos textos literários; c) as características dos versos com base em
dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de sentido.
autônoma) Estilo. dos textos versificados. diferentes gêneros poéticos. Fundamental para o seus elementos cons-
Sentido real e sentido desenvolvimento dessa habilidade é a oralização titutivos.
figurado. de tais textos, sem o que os aspectos relacionados
à sonoridade e ao ritmo não podem ser observados
e seus efeitos de sentido percebidos. Deve-se
ainda orientar o desenvolvimento de atividades que
busquem os efeitos de sentido dos textos
multissemióticos, das atividades poéticas, da
brincadeira com a palavra e com a imagem. A
progressão curricular pode ter como critério a
complexidade dos textos e gêneros poéticos, o
planejamento ou a execução da atividade.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Esta habilidade prioriza o trabalho com as

narrativas literárias. Seu foco, no entanto, está no
reconhecimento global da organização da narrativa
e, em particular, do ponto de vista em que os textos
lidos/escutados foram narrados, assim como na
identificação da pessoa do discurso que os
sustenta. Convém que o desenvolvimento desta
habilidade venha associado à familiarização dos
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem estudantes a textos organizados nos gêneros
Análise
central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base Forma de compo- Leitura e interpretação previstos. Observa-se que o trabalho a ser Identificar elementos
Linguística/
no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em sição de narra- de texto: organização da desenvolvido visa se os estudantes já estarão constitutivos de textos
Semiótica
primeira e terceira pessoas. tivas. narrativa. alfabetizados, sendo capazes de ler por si narrativos.
(Ortografização)
mesmos. No que se refere à identificação de
pontos de vista, são muito produtivas as leituras de
obras que apresentam textos clássicos narrados do
ponto de vista de outro personagem da história
base. A progressão horizontal pode dar-se pela
complexidade dos textos e pelo nível de autonomia
a ser conquistado pelo estudante a cada etapa (em
colaboração: coletiva e em duplas, até o trabalho
autônomo).
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

A habilidade prevê aprender as classes gramaticais

das palavras indicadas (substantivos, verbos) e
identificar as funções sintáticas que elas podem
assumir nos enunciados. É interessante prever um
trabalho reflexivo de observação, análise,
comparação e derivação de regularidades no
trabalho com as classes de palavras; e usar os
saberes gramaticais como ferramentas de
constituição da legibilidade. O trabalho com esta
Análise (EF03LP08) Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e habilidade deve prever não os áridos exercícios de
Classes gramaticais
Linguística/ verbos e suas funções na oração: agente, ação, objeto da análise sintática, mas a utilização instrumental
Morfologia. (substantivos e verbos):
Semiótica ação. desse saber para tomar decisões sobre a
funções na oração.
(Ortografização) legibilidade do texto produzido, especialmente
durante a revisão processual coletiva. Nesse
momento, é possível antecipar problemas de
compreensão que o interlocutor possa vir a ter e
ajustar o texto, garantindo escolhas adequadas às
intenções de significação. Na progressão curricular,
pode-se considerar organizações sintáticas
progressivamente mais complexas, garantindo
sempre o trabalho em colaboração (coletivo e em
duplas).
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

A habilidade prevê aprender as classes gramaticais

das palavras indicadas (pronomes pessoais,
possessivos e demonstrativos) e identificar os
papéis que desempenham na constituição da
coesão do texto. É essencial prever um trabalho
reflexivo de observação, análise, comparação e
derivação de regularidades no trabalho com as
classes de palavras; e usar os saberes gramaticais
como ferramentas de constituição da legibilidade.
O trabalho com esta habilidade deve prever a
Análise (EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual utilização instrumental desse saber para tomar
Pronomes pessoais, Identificar os mecanis-
Linguística/ pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como decisões sobre a legibilidade do texto produzido,
Morfologia. possessivos e demons- mos de referenciação
Semiótica recurso coesivo anafórico. especialmente durante a revisão processual
trativos (coesão). lexical e pronominal.
(Ortografização) coletiva. Nesse momento, é possível antecipar
problemas de compreensão que o interlocutor
possa vir a ter e ajustar o texto, garantindo
escolhas adequadas às intenções de significação.
Na progressão curricular, pode-se considerar a
variedade de recursos anafóricos possíveis de
serem utilizados, progressivamente mais
complexos, garantindo sempre o trabalho em
colaboração (coletivo e em duplas) em situações
de leitura (identificação), produção e revisão de
texto.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Esta habilidade refere-se a reconhecer, no

processo de leitura, recursos linguísticos e
discursivos que constituem os gêneros previstos,
de modo que seja possível empregá-los
adequadamente nos textos a serem produzidos. A
atividade de leitura colaborativa possibilita estudar
(EF03LP17) Identificar e reproduzir, em gêneros epistolares e os recursos previstos, enquanto a de revisão
Reconhecer diferentes
Análise diários, a formatação própria desses textos (relatos de Linguagem e construção processual e final possibilita analisar a adequação
gêneros textuais.
Linguística/ acontecimentos, expressão de vivências, emoções, opiniões ou Forma de compo- de gêneros epistolares e dos textos produzidos. Uma proposta de trabalho
Analisar elementos
Semiótica críticas) e a diagramação específica dos textos desses gêneros sição dos textos. diários. interessante pode ser escrever para pessoas de
(Ortografização) (data, saudação, corpo do texto, despedida, assinatura). Produção de texto. diferentes estados para saber como é a vida delas.
textuais diversos.
É possível, ainda, produzir um blog ou enviar e-
mails. A progressão horizontal pode dar-se pela
leitura de cartas pessoais ficcionais, assim como
pelo nível de autonomia do estudante, que, no
currículo, se efetiva pela organização de
habilidades em que as tarefas sejam realizadas em
colaboração e, progressivamente, com autonomia.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE


textual com o gênero injuntivo instrucional e dois
vetores do processo de escrita (situação/tema ou
assunto). Ela envolve ao menos duas operações
distintas: planejar e produzir, que significam
organizar as ideias para depois colocá-las no
papel. A habilidade ainda prevê que, na produção,
levem-se em conta aspectos gráfico-visuais que
possam ajudar na compreensão do texto. O
desenvolvimento da habilidade deve prever a
contextualização em projetos temáticos, como, por Analisar elementos
exemplo, exposição de origamis preferidos da constitutivos de gêneros
Leitura e produção de classe (apresentados com as devidas instruções textuais diversos.
(EF03LP14) Planejar e produzir textos injuntivos instrucionais, textos injuntivos instru- escritas em espaço reservado para que o visitante Analisar os efeitos de
Produção de
com a estrutura própria desses textos (verbos imperativos, cionais (receitas, ins- possa arriscar-se a produzi-los), mural de sentido de recursos
Textos
indicação de passos a ser seguidos) e mesclando palavras, Escrita colabora- truções de montagem dobraduras e as devidas instruções, espaço do multissemióticos em
(escrita
imagens e recursos gráfico-visuais, considerando a situação tiva. etc.). brinquedo, no qual visitantes são instigados e textos que circulam em
compartilhada e
comunicativa e o tema/ assunto do texto. Linguagem e construção orientados a montar brinquedos antigos, a partir de diferentes suportes.
autônoma)
de textos injuntivos um modelo e de instruções escritas, com Produzir texto em língua
instrucionais. assessoria dos estudantes. É possível propor portuguesa, de acordo
habilidades que: a) envolvam análise de textos do com o gênero textual e o
gênero injuntivo instrucional, de modo a explicitar tema demandados.
as suas características, construindo registros que
possam repertoriar a produção; b) orientem o uso
de procedimentos escritores, como: reler o que
está escrito para continuar, consultar o
planejamento para tomar decisões no momento da
escrita e revisar ao longo do processo e ao final. A
progressão horizontal pode acontecer a partir de
dois critérios: o nível de autonomia do estudante
para realizar as atividades propostas ou a
complexidade do texto a ser elaborado.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

O foco da habilidade incide sobre os cuidados com

a circulação/publicação do texto em suportes
impressos ou digitais. Editar, nesse caso, consiste
em dar os toques finais à versão final de um texto
produzido no que diz respeito à sua estruturação e
também nos elementos que o rodeiam, seja em
suporte manual ou digital. A habilidade pode ser
antecipada por outras, que prevejam a edição do
Produção de Produção colaborativa
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com texto em parceria. A progressão pode ser Produzir texto em língua
Textos de texto: edição da
os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o pensada com base em critérios como o suporte em portuguesa, de acordo
(escrita Edição de textos. versão final de texto, de
caso, em suporte adequado, manual ou digital. jogo, os recursos e as ferramentas de edição a com o gênero textual e o
compartilhada e acordo com as conven-
serem utilizados, o grau de autonomia do tema demandados.
autônoma) ções do gênero.
estudante na realização da tarefa etc. Quando for o
caso, podem ser previstas habilidades específicas,
que envolvam conhecimentos procedimentais
necessários ao uso de ferramentas digitais. Há,
ainda, a possibilidade de complementação da
habilidade, envolvendo a análise do projeto gráfico
em materiais impressos e o design em materiais
digitais.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Esta habilidade consiste em expressar pontos de

vista sobre temas controversos da vivência do
estudante (como o bullying, o uso da tecnologia na
sala de aula etc.) e argumentar para legitimar essas
opiniões. Ela articula a produção de textos opinativos
a dois vetores do processo de escrita (situação/tema
ou assunto) e ao uso adequado do registro formal e
dos recursos de argumentação. Convém considerar
que a análise de diferentes pontos de vista sobre
temas/questões polêmicas precede a emissão de
opinião. Pode-se prever a participação dos
estudantes em interações verbais que requeiram a
argumentação, como debates, seminários, mesas-
redondas, assembleias, entre outras. Para tanto, é
preciso que os estudantes: a) informem-se sobre as
questões temáticas em foco, estudando-as e
(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema identificando posições apresentadas a respeito delas;
Produção de Leitura e interpretação
polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou b) discutam essas posições em rodas de discussão
Textos de artigo de opinião.
na comunidade, utilizando registro formal e estrutura adequada Escrita colabora- organizadas em classe, de modo a irem constituindo Julgar a eficácia de
(escrita Modos de argumentar.
à argumentação, considerando a situação comunicativa e o tiva. sua posição pessoal a respeito; c) conheçam as argumentos em textos.
compartilhada e Linguagem e construção
tema/assunto do texto. situações comunicativas e gêneros envolvidos na
autônoma) de artigo de opinião.
atividade que será realizada, de modo a poderem
preparar-se para dela participar; d) identifiquem
procedimentos que precisam ser adotados para
terem uma participação mais efetiva na discussão.
Além disso, as atividades específicas a serem
propostas podem: a) definir o gênero da produção
escrita (comentário/carta de leitor no jornal escolar,
carta aberta à comunidade etc.), prever a análise do
gênero e orientar sua produção; b) propor estudo de
textos com temas polêmicos para identificar variados
posicionamentos e marcadores argumentativos que
possam repertoriar as produções. A progressão
curricular pode apoiar-se no foco a ser dado a cada
etapa do trabalho (pesquisa sobre tema polêmico/
produção de textos opinativos), na complexidade do
gênero visado (comentário/carta do leitor etc.) e no
grau de autonomia do estudante a cada etapa.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE


construção da ética necessária ao convívio
republicano, na medida em que estimula a
curiosidade, o reconhecimento e o respeito
relativos à variação linguística local e nacional.
Pressupõe a eleição de gêneros que circulem em
variadas situações de comunicação. Pode haver
articulação com a escrita, como ouvir canções com
legendas, participar de saraus lendo e oralizando
textos etc. Tais situações devem contemplar
produções locais e de diferentes regiões do país,
favorecendo o convívio respeitoso com a
(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em
Participação nas ativi- diversidade linguística, de modo a legitimar os
diferentes variedades linguísticas, identificando características
dades orais – variedade diferentes falares do Brasil, sem sobrepor uma
regionais, urbanas e rurais da fala e respeitando as diversas
Variação linguís- linguística. variedade à outra. Pode-se resgatar práticas de
Oralidade variedades linguísticas como características do uso da língua
tica. Incentivo à atitudes de letramento/produtos culturais locais para legitimá-
por diferentes grupos regionais ou diferentes culturas locais,
respeito às variedades los, e explorar a gramática das variedades
rejeitando preconceitos linguísticos.
linguísticas. linguísticas usadas em comparação (e não
oposição) com outros produtos culturais não locais
para que os estudantes possam compreender as
diferenças e as similaridades como constitutivas
das identidades de seus falantes. Pode-se prever,
ainda, refletir sobre as situações comunicativas em
que os textos circulam, de modo a identificar as
mais apropriadas para o uso de determinada
variedade linguística. Os tipos de variação, o foco
sobre esse ou aquele aspecto da variedade, no
simples convívio ou na análise às semelhanças e
diferenças entre variedades, por exemplo, podem
ser bons critérios para a progressão curricular.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

A habilidade tem como foco a exposição oral de

pesquisas em contexto escolar.Ela requer o estudo
de textos desse gênero, de modo a permitir ao
estudante reconhecer a articulação entre a fala e o
uso de roteiro escrito e recursos multissemióticos
próprios ou compatíveis com o gênero previsto. Ela
pode ser desenvolvida no interior de projetos e/ou
sequências que articulem a especificidade dos
textos no gênero exposição oral ao trabalho
(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala Exposição de textos interdisciplinar, prevendo, por exemplo, temas
de aula, com apoio de recursos multissemióticos (imagens, orais. como alimentação saudável; brinquedos/
Planejamento de
diagrama, tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito, Planejamento do tempo brincadeiras de ontem e de hoje; povos do Brasil;
Oralidade texto oral.
planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à de fala e linguagem ade- entre outros. É possível prever atividades
Exposição oral.
situação comunicativa. quada a apresentação destinadas a familiarizar o estudante com
oral. habilidades que envolvam o acesso aos recursos
multissemióticos presentes nos textos e a pesquisa
de conteúdo temático. A progressão, tanto
horizontal quanto vertical, pode pautar-se pelo grau
de complexidade dos trabalhos e/ou pesquisas, na
alternância do foco do ensino (o gênero e sua
organização geral; os recursos a serem
mobilizados; a produção do roteiro; etc.) e o grau
de autonomia a ser conquistada pelo estudante
em cada etapa do ensino.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Para o desenvolvimento dessa habilidade é

importante considerar: a) o trabalho com as
habilidades de leitura como um todo; b) o caráter
não utilitário (lúdico/estético) dos textos literários;
c) as características de gêneros literários diversos,
inclusive dramáticos e poéticos. A formulação da
habilidade pressupõe o planejamento curricular de
níveis menores de autonomia nos dois primeiros
anos e de estratégias didáticas capazes de
conduzir à autonomia nos três últimos. O trabalho
com essa habilidade supõe a constituição de
Construção da auto- critérios de apreciação estética e afetiva de
nomia leitora. materiais de leitura. Para tanto, é preciso garantir:
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos Leitura e compreensão oferta de material de leitura de qualidade estética,
Leitura/Escuta literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles de textos literários. ética, temática e linguística; espaços nos quais
Formação do leitor Reconhecer diferentes
(compartilhada e sem ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, Linguagem, construção diferentes leitores possam trocar informações
literário. gêneros textuais.
autônoma) temas, autores. do texto e estabele- sobre materiais lidos (físicos ou digitais). Três
cimento de preferências atividades potencializam esse trabalho: a roda de
por gêneros, temas e leitores (na qual os estudantes comentam livros de
autores. escolha pessoal lidos); o diário pessoal de leitura
(na qual os estudantes registram as impressões
que vão tendo sobre o que leem e que socializam
com os colegas); a leitura programada (na qual
livros de maior extensão são lidos e estudados
coletivamente, com mediação do professor). A
progressão da aprendizagem pode apoiar-se no
grau de complexidade dos gêneros e textos
previstos (assim como dos seus respectivos
temas), nos autores selecionados e no grau de
autonomia que se pretende atingir a cada etapa do
ensino.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE


leitura quanto as características de cada um dos
gêneros (organização interna; marcas linguísticas;
conteúdo temático) e dos textos publicitários e de
propaganda a serem lidos. No que se refere ao
nível de autonomia, podem prever se, ao final do
ano, que os estudantes deverão alcançar o
(EF03LP19) Identificar e discutir o propósito do uso de recursos
trabalho autônomo ou não. Em caso positivo, é
de persuasão (cores, imagens, escolha de palavras, jogo de Leitura e interpretação Analisar o uso de
importante indicar os procedimentos a serem
Compreensão palavras, tamanho de letras) em textos publicitários e de Compreensão em de textos publicitários e recursos de persuasão
adotados. O trabalho com esta habilidade supõe: a
em leitura propaganda, como elementos de convencimento. leitura. de propaganda: uso de em textos verbais e/ ou
identificação do interlocutor privilegiado, a
recursos gráficos. multimodais.
localização dos recursos persuasivos apresentados
no texto, o reconhecimento dos efeitos de sentido
provocados nos textos por tais recursos, a análise
da adequação dos recursos empregados,
considerando-se o interlocutor pretendido, a função
do gênero e a finalidade do texto. É possível
organizar a progressão considerando a
complexidade dos textos e o grau de autonomia do
estudante ao realizar a tarefa.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Trata-se de uma habilidade que precisa considerar

tanto o trabalho com as habilidades de leitura
quanto as características de cada um dos gêneros
(organização interna; marcas linguísticas; conteúdo
temático) e dos textos de relatos e pesquisas a
serem lidos. Atentar para o fato de que o trabalho
previsto é com autonomia. Relatos de
experimentos e de pesquisas são textos úteis no
trabalho com temas que remetam diretamente a
Construção da autono- questões sociais, como relações estabelecidas
(EF03LP24) Ler/ouvir e compreender, com autonomia, relatos
Leitura/Escuta Apreciação esté- mia leitora. entre crianças e o celular; o impacto das redes
de observações e de pesquisas em fontes de informações,
(compartilhada e tica. Leitura e interpretação sociais na vida da criança; a presença da violência
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do
autônoma) Estilo. de relatos de obser- no cotidiano da cidade; entre outros. As habilidades
texto.
vação e de pesquisas. podem orientar a pesquisa desses textos na
internet para montar um dossiê e elaborar uma
carta de reclamação, ou de leitor, organizado em
um projeto de leitura e escrita. Convém focalizar as
características que forem importantes para a
compreensão do texto, articular essas
características à finalidade do texto, prever um
trabalho dialógico e reflexivo, assim como a
comparação entre textos por semelhanças e
diferenças.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Esta é uma habilidade complexa que envolve: a) o

desenvolvimento das habilidades de leitura como
um todo; b) o caráter não utilitário (lúdico/estético)
dos textos literários; c) as características dos
poemas visuais e concretos. A formulação da
habilidade supõe tanto a formação de um repertório
literário específico como a previsão curricular de
estratégias didáticas que progridam do trabalho em
colaboração para a conquista da autonomia.
Atividades que podem favorecer o desenvolvimento
Leitura e apreciação dessa habilidade são, entre outras, a leitura
estética de poemas colaborativa — para estudo dos textos e
(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando
visuais e concretos. modelização de procedimentos e comportamentos
Leitura/Escuta efeitos de sentido criados pelo formato do texto na página, Apreciação esté-
Recursos do poema. leitores —, a roda de leitores e o diário de leitura — Reconhecer diferentes
(compartilhada e distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por tica.
Relacionar texto e para socialização de impressões sobre leituras gêneros textuais.
autônoma) outros efeitos visuais. Estilo.
imagem. realizadas e circulação de critérios de apreciação
Sentido real e sentido utilizados pelos diferentes leitores. É importante
figurado. considerar a disponibilidade de materiais digitais
nas escolas, com recursos como som, movimento
e imagem. A organização de saraus e de slams
cria um espaço de socialização de poemas,
selecionados de acordo com os critérios de
apreciação ética, estética e afetiva constituídos
pelos estudantes. A complexidade dos gêneros e
textos previstos, as marcas linguísticas dos
poemas mencionados e o grau de autonomia do
estudante proposta para cada ano podem ser bons
critérios para a progressão da aprendizagem.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Esta habilidade tem como foco reconhecer, no

discursivos que constituem alguns gêneros
jornalísticos, de modo que seja possível empregá-
los adequadamente nos textos a serem produzidos.
O desenvolvimento desta habilidade só se dá de
forma adequada em práticas de leitura e escrita de
(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, textos organizados nos gêneros previstos. A
Análise lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas atividade de leitura colaborativa de estudo e a de
Leitura, interpretação e
Linguística/ de reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a Forma de compo- revisão processual e final da escrita possibilitam Reconhecer diferentes
construção de gêneros
Semiótica formatação e diagramação específica de cada um desses sição dos textos. estudar os recursos e analisar a adequação dos gêneros textuais.
jornalísticos.
(Ortografização) gêneros, inclusive em suas versões orais. textos produzidos. Projetos que prevejam a
elaboração de cartas de reclamação (de serviços,
de produtos etc.) para serem publicadas em
revistas e jornais impressos ou em sites
específicos viabilizam o desenvolvimento da
habilidade. A progressão pode dar-se pela
complexidade dos textos lidos e pelo nível de
autonomia que se pretende levar o estudante a
conquistar em cada etapa.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Esta habilidade refere-se a reconhecer, no

discursivos que constituem os gêneros previstos,
de modo que seja possível empregá-los
adequadamente nos textos a serem produzidos. O
desenvolvimento desta habilidade pode acontecer
por meio da familiaridade dos estudantes a textos
(EF03LP26) Identificar e reproduzir, em relatórios de organizados nos gêneros previstos. A atividade de
Forma de compo- Produção de texto com
Análise observação e pesquisa, a formatação e diagramação leitura colaborativa e a de revisão processual e Analisar informações
sição dos textos. o reconhecimento de
Linguística/ específica desses gêneros (passos ou listas de itens, tabelas, final possibilitam estudar os recursos e analisar a apresentadas em grá-
Adequação do recursos linguísticos e
Semiótica ilustrações, gráficos, resumo dos resultados), inclusive em suas adequação dos textos produzidos, sendo ficos, infográficos e
texto às normas discursivos dos gêneros
(Ortografização) versões orais. fundamental prever habilidades que indiquem o tabelas.
de escrita. indicados.
trabalho com essas atividades. Projetos que
referem-se a elaboração de pesquisas sobre
questões sociais relevantes a serem divulgadas em
seminários viabilizam o trabalho. A progressão
curricular pode dar-se pela complexidade dos
textos e pelo nível de autonomia do estudante, o
que se traduz em um trabalho inicialmente
colaborativo e, progressivamente, mais autônomo.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Esta habilidade refere-se a reconhecer as

diferenças e semelhanças entre discurso direto e
indireto, focalizando não apenas a pontuação, mas
o uso dos verbos dicendi em cada caso; e implica
compreender que a presença, na fala de
personagens, de variedades linguísticas diferentes
daquela em que o texto é narrado produz efeitos de
sentido relevantes. Deve-se considerar que o foco
da habilidade é a separação gráfica que, no
discurso direto, se estabelece entre o discurso do
narrador e o do personagem, o que não ocorre no
(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, Identificar as variedades
Análise Discurso direto e discurso indireto. Por outro lado, a fala de um
determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e linguísticas em textos.
Linguística/ Discurso direto e indireto. personagem pode vir organizada em uma
explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto, Identificar os efeitos de
Semiótica indireto. Verbos de enunciação. variedade linguística diferente do texto do narrador:
quando for o caso. sentido de verbo de
(Ortografização) Variedades linguísticas. trata-se de recurso de caracterização de
enunciação.
personagem, ou de suas intenções. O importante é
analisar a coerência desse fato no interior do texto.
Nesse sentido, recomenda-se que associem o
desenvolvimento desta habilidade a práticas de
leitura e escrita de textos em que o discurso citado
tenha um papel relevante. A progressão entre o
terceiro e o quinto ano, em termos tanto horizontais
quanto verticais, pode dar-se pelo grau de
complexidade dos gêneros e/ou dos textos, assim
como pelo nível de autonomia a ser atingido pelo
estudante em cada etapa do ensino.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Esta é uma habilidade que articula a produção

textual com o gênero de apresentação de
resultados de observações e pesquisas e dois
vetores do processo de escrita (situação/tema ou
assunto). Envolve ao menos duas operações
distintas, que podem ser tratadas em separado:
planejar e produzir, que significam organizar as
ideias para depois colocá-las no papel. Podem-se
organizar habilidades que prevejam trabalho em Analisar informações
(EF03LP25) Planejar e produzir textos para apresentar parceria entre as turmas, articulando-o com o apresentadas em grá-
Produção de
resultados de observações e de pesquisas em fontes de Planejamento e produ- estudo dos gêneros envolvidos na apresentação, ficos, infográficos e
Textos
informações, incluindo, quando pertinente, imagens, diagramas ção de texto de relatos como a exposição oral. As pesquisas podem tabelas.
(escrita Produção de textos.
e gráficos ou tabelas simples, considerando a situação de observação e assumir caráter interdisciplinar, com temas como: Produzir texto em língua
compartilhada e
comunicativa e o tema/assunto do texto. pesquisa. povos originários do Brasil, imigrantes, entre portuguesa, de acordo
autônoma)
outros. É possível, ainda, propor habilidades que: com o gênero textual e o
a) definam o gênero a ser produzido nos resultados tema demandados.
de observações e pesquisas apresentados e
proponham análise de textos para explicitar suas
características, construindo registros que possam
repertoriar a produção; b) orientem o uso de
procedimentos escritores, como: reler o que está
escrito para continuar, consultar o planejamento
para tomar decisões na escrita e revisar no
processo e ao final.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE


construção do texto, especialmente no que diz
respeito à coesão e à coerência. Seu foco é usar o
recurso da referenciação em situação de produção
de textos. Assim, é possível propor habilidades
que antecedam a autonomia no uso dos recursos
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de
Construção do de produção textual e envolvam, por exemplo, Produzir texto em Língua
referenciação (por substituição lexical ou por pronomes Produção de texto -
Produção de sistema alfabético. analisar a presença de referenciação em textos portuguesa, de acordo
pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário utilizando pronomes
Textos Estabelecimento de lidos, observando os efeitos de sentido produzidos. com o gênero textual e o
apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal anafóricos e palavras de
(escrita relações anafóricas É possível desmembrar a habilidade propondo tema demandados.
(pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido ligação (tempo, causa,
compartilhada e na referenciação e habilidades específicas para o uso da Identificar os mecanis-
(tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível oposição, conclusão,
autônoma) construção da coe- referenciação e dos organizadores textuais (tempo, mos de referenciação
suficiente de informatividade. comparação).
são. causa etc.). Pode-se tratar esta habilidade visando lexical e pronominal.
contextualizar as atividades de revisão processual
e final, quando se analisa a pertinência da
utilização de recursos coesivos em função das
intenções de significação, procurando tanto evitar
problemas de compreensão pelo leitor quanto
garantir a coerência do texto.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Esta habilidade envolve produzir narrativas de

conteúdo temático, o que pode ser planejado de
forma coletiva ou mais autônoma, garantindo
progressão vertical no ano. Ela prevê que o
estudante se utilize de recursos de descrição e
narração para criar esses textos. É importante
considerar que a criação de narrativas ficcionais
difere da recontagem por solicitar a criação de
Identificar elementos
conteúdo temático, sendo, portanto, mais
Produção de (EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, constitutivos de textos
Produção de textos complexa. É possível prever o estudo de narrativas
Textos utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e narrativos.
Escrita autônoma narrativos ficcionais, de representativas da cultura local, nacional e
(escrita imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto, e Produzir texto em Língua
e compartilhada. acordo com as conven- universal (culturas africana e latino-americana, por
compartilhada e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens. portuguesa, de acordo
ções do gênero. exemplo), além de ampliar a habilidade com a
autônoma) com o gênero textual e o
criação parcial (produzir parte desconhecida de um
tema demandados
conto lido) e/ou colaboração no planejamento.
Pode-se, ainda, analisar as características dos
gêneros, a partir do estudo dos recursos presentes
nos textos e prever a progressão horizontal e
vertical (ampliando a complexidade do gênero ou
texto proposto nos diferentes anos), começando
com produção coletiva, seguida de trabalho em
duplas/grupos para chegar à produção autônoma.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

O foco desta habilidade é o conhecimento e o

domínio de ferramentas digitais na edição e
publicação de textos. Ela pressupõe a atividade de
edição de texto (o que significa realizar a
observação atenta de sua produção, fazendo as
revisões e ajustes necessários) e de publicação do
texto (ou seja, deixar a produção disponível para o
Analisar os efeitos de
acesso do leitor). Esta habilidade envolve a
sentido de recursos
previsão de habilidades específicas para uso do
Produção de multissemióticos em
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de Produção de textos software e para o gênero produzido/editado,
Textos textos que circulam em
texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando Utilização de tec- compartilhada utilizando considerando cada ano, assim como a utilização do
(escrita diferentes suportes.
os recursos multissemióticos disponíveis. nologia digital. tecnologia digital: edição software com ou sem ajuda do professor. É
compartilhada e Produzir texto em Língua
e publicação. possível prever habilidades específicas,
autônoma) portuguesa, de acordo
envolvendo conhecimentos procedimentais
com o gênero textual e o
necessários ao uso do software, que podem ser
tema demandados.
articulados à habilidade em projetos de elaboração
de textos encontrados em: folhetos com
orientações sobre questões/problemas locais;
guias, pesquisas sobre povos indígenas/africanos;
entre outros. A habilidade pode, ainda, ser
articulada a outras que proponham a
contextualização da prática de produção de textos.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Trata-se de uma habilidade que envolve todo um

conjunto de habilidades de análise linguística
(ortográfica, morfossintática, sintática e semântica)
e de conhecimentos específicos a elas associados,
para serem adequadamente colocadas em
produções textuais dos estudantes. O trabalho
pode ser previsto tanto em colaboração quanto
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos Produzir texto em Língua
Produção de com autonomia, progressivamente, a partir do
linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas Construção do Produção de texto: portuguesa, de acordo
Textos momento em que os estudantes compreendam as
de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, sistema alfabético. ortografia, regras de com o gênero textual e o
(escrita regras do sistema de escrita. No caso da ortografia,
ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em Convenções da concordância, pontua- tema demandados.
compartilhada e pode-se propor habilidades que envolvam a
enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o escrita. ção e expressividade. Reconhecer os usos da
autônoma) análise, reflexão e utilização das regularidades
caso. pontuação.
diretas e contextuais nos anos iniciais, após a
aquisição da base alfabética; e as regularidades
morfológico-gramaticais nos anos finais.
Paralelamente, podem ser propostas habilidades
que envolvam familiarização com as ocorrências
ortográficas irregulares ao longo do Ensino
Fundamental.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

O foco da habilidade está nas etapas finais do

processo de produção escrita, necessárias ao
aprimoramento do texto. Reler e revisar diz
respeito a observar a própria produção com
atenção a detalhes de edição e aprimoramento do
texto. Pode-se desmembrar a habilidade para
contemplar a revisão processual e final, com e sem
colaboração. É indicado hierarquizar a revisão de
aspectos ligados à coerência (informações livres de
Produção de (EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do
Revisão de texto coleti- contradições, completude de ideias etc.) e ao uso
Textos professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e
va: ortografia, regras de de elementos coesivos, como pontuação e Reconhecer os usos da
(escrita aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, Revisão de textos.
concordância, pontua- organizadores textuais (presença de marcadores pontuação.
compartilhada e correções de ortografia e pontuação.
ção e expressividade. de tempo e outros que indiquem a progressão do
autônoma)
texto), assim como dos aspectos ortográficos.
Pode-se ampliar a habilidade de revisão de textos
produzidos, articulando-a, por exemplo, ao uso de
ferramentas digitais, além de prever a
familiarização dos estudantes com as ferramentas
em questão. A progressão do ensino pode apoiar-
se na complexidade dos gêneros e dos textos,
assim como no grau de autonomia do estudante a
cada etapa da aprendizagem pretendida.
ARTE
PLANO DE CURSO
COMPONENTE CURRICULAR: Arte 3º Ano - Ensino Fundamental 2024
1º BIMESTRE
UNIDADE OBJETOS DO CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES

HABILIDADE
TEMÁTICA CONHECIMENTO RELACIONADOS PEDAGÓGICAS
O Campo artístico encontra-se em constante movimento,

constitui-se e modifica-se em diferentes tempos históricos, a
partir da diversidade de manifestações presentes nos
História da Arte. diferentes contextos sociais e culturais. Nesse sentido, é
Artistas locais (artes fundamental que os estudantes conheçam a história da Arte e
(EF15AR27MGP3) Conhecer a história da Arte e os diversos artistas locais, visuais, música, dança e os seus diferentes contextos de produção. Deve-se trabalhar
se expressando através linguagens artísticas (Artes Visuais, Música, Dança teatro). de forma significativa, por meio do reconhecimento, pelos
e Teatro), resgatando as tradições culturais de cada município. A arte no município: estudantes, das diferentes linguagens pelas quais a arte se
artesanato, dança, música manifesta (Artes Visuais, Música, Dança e Teatro). É
e festas populares. importante oportunizar o contato com produções artísticas
variadas individuais ou coletivas, de circulação local, regional,
nacional e/ou internacional, além de conhecer os artistas que
as produziram.
Artes Visuais Contextos e prá-

ticas.
Na habilidade, identificar está relacionado a reconhecer,
enquanto apreciar formas distintas das artes visuais
Artes visuais contemporâ- tradicionais e contemporâneas é sentir deleite, prazer,
neas e locais. estranhamento e abertura para se sensibilizar na fruição
Desenho, dobraduras, es- dessas manifestações. A criança começa a simbolizar na
(EF15AR01P3) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais
cultura, fotografia, cinema, Educação Infantil, quando dá início a representar uma
tradicionais contemporâneas e regionais, se expressando através de
animações, colagem, entre experiência verbalmente ou por símbolos visuais e auditivos: é
desenho, colagem, pintura, dobradura, fotografias, gravuras, histórias em
outros. o faz de conta. Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, a
quadrinhos, etc., cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
A mesma imagem, dife- imaginação e a simbolização estão presentes em suas
simbolizar e o repertório imagético.
rentes pinturas. construções, percepções e narrativas, ampliando o seu
O uso de cores na pintura. repertório imagético. Além disso, pode-se considerar que o
Leitura de imagens. acesso às manifestações contemporâneas em espaços
públicos, por exemplo, possibilita a percepção de novas formas
de expressão.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

HABILIDADE
Elementos constitutivos Explorar e reconhecer permite ao estudante perceber,

das artes visuais: ponto, apreender e manejar os elementos visuais (ponto, linha, cor,
linha, forma e cor. forma, espaço, texturas, relevo, movimento, luz e sombra,
(EF15AR02P3) Explorar e reconhecer as características dos elementos O uso de cores na pintura. volume bi e tridimensional), identificando-os nas diversas
Elementos da lin-
constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor), através de Os elementos constitutivos formas de expressão das artes plásticas, audiovisuais, gráficas
guagem.
expressão bidimensional (desenho e pintura). das artes visuais nos e tecnológicas e nas linguagens analógica e digital. Conectar
desenho, pinturas e esta habilidade às manifestações culturais locais possibilita a
fotografias. percepção dos elementos que caracterizam visualmente essas
manifestações.
Artes Visuais Reconhecer e analisar, nesta habilidade, inclui identificar,

investigar e refletir em artes visuais a partir das características
das manifestações artísticas e culturais locais e de outras
Artes visuais locais e suas
comunidades. O desenvolvimento desta habilidade contribui
origens estéticas (forma)
para o estudante perceber a diversidade cultural na formação
(EF15AR03P3) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes culturais (históricas).
Matrizes e esté- brasileira, presente na identidade cultural local, regional e
estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das A influência das matrizes
ticas culturais. nacional. Depois de reconhecer e analisar a influência de
culturas locais e regionais. africana, indígena e
diferentes matrizes estéticas e culturais das artes visuais no
europeia nas artes visuais
âmbito familiar, é desejável ampliar para um olhar sobre a
e festas populares.
comunidade, a região e, enfim, o Brasil. Também é possível
contemplar habilidades relacionadas a distinguir e respeitar os
bens culturais de uma comunidade.
Expressões musicais:
cantigas de roda e músi-
A habilidade supõe que o estudante possa escutar atenta e
cas folclóricas.
criticamente materiais sonoros, identificando formas musicais,
A música suas funções e
abrangendo gêneros tais como: música clássica, música
(EF15AR13P3) Identificar e apreciar criticamente diversas formas e usos.
contemporânea, música popular — incluindo, por exemplo,
gêneros de expressão musical (Música Popular Brasileira, etc.), Contextos e práti- As transformações que a
Música categorias como pop, samba, MPB, hip-hop, rap, rock, jazz,
reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos cas. música sofreu ao longo do
techno, entre outras. É possível fazer referência à educação
contextos de circulação presentes no cotidiano da cultura popular e local. século XX.
em música, destacando habilidades relativas à percepção do
O corpo como instrumento
som em diversos ambientes internos e externos e na própria
musical.
natureza.
O som dos instrumentos
musicais.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

HABILIDADE
Na habilidade, perceber e explorar supõe identificar

características e testar elementos básicos do som — altura
Instrumentos musicais
(sons agudos e graves), duração (longos e curtos), intensidade
pulso e ritmo.
(fortes e fracos) e timbres (voz do instrumento ou pessoa) — e
Elementos constitutivos da
os elementos da música — o ritmo, a melodia e a harmonia.
música (altura, intensi-
Observa-se a importância de o estudante começar a identificar
(EF15AR14P3) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música dade, timbre, melodia,
e explorar os elementos do som por meio do exercício da
(altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, ritmo e duração) em
Elementos da lin- escuta. É com múltiplas apreciações sonoras que o estudante
Música brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação, brincadeiras, canções e
guagem. identifica sua preferência musical, muitas vezes diferenciada
execução e apreciação musical, através de fontes sonoras diversas na composições das crianças.
das apreciadas pela família e/ou comunidade, incluindo fontes
exploração de elementos da música e do som no cotidiano. Elementos constitutivos da
sonoras diversas na exploração de elementos da música e do
música no esporte, na
som no cotidiano. Por exemplo, os elementos do som na
cozinha etc., utilizando
cozinha, como timbre, intensidade, altura e duração de
diferentes fontes sonoras.
colheres batendo em diferentes panelas e copos; ou os
elementos da música em um jogo de basquete, como o ritmo
da bola quicando no chão.
Brincadeiras, jogos, dan-

Esta habilidade pressupõe a identificação das características
ças, canções e histórias
das diferentes matrizes estéticas e culturais pelo experimentar
típicas da região, de
as formas de expressão de cada cultura, desde os seus
diferentes matrizes esté-
(EF15AR24P3) Caracterizar e experimentar, brinquedos, brincadeiras, brinquedos e brincadeiras. Pode-se indicar brincadeiras, jogos,
Matrizes e esté- ticas e culturais (povos).
Artes Integradas jogos e danças no contexto da cultura local e mineira, de diferentes danças, canções e histórias mais típicas da região, de
ticas culturais. Brinquedos, brincadeiras,
matrizes estéticas e culturais. diferentes matrizes estéticas e culturais. Com isso, é possível
jogos e danças de dife-
ao estudante ampliar o seu repertório. O acesso a essas
rentes lugares e tempos.
diferentes manifestações lúdicas e artísticas pode se dar por
Música e capoeira.
meio de vídeos ou outras formas de pesquisa.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
O desenvolvimento desta habilidade demanda impulsionar uma

Formas de expressão ar- atitude criadora e a consciência do fazer artístico por parte do
tística (desenho, colagem, estudante. Isto exige a prática de fazer escolhas e de,
modelagem, dobradura, investigação e manipulação da matéria (materiais ou meios),
(EF15AR04P3) Experimentar diferentes formas de expressão artística entre outros). levantando e testando hipóteses, fazendo e refazendo, para
Materialidades.
(dobradura, etc.), explorando e comparando o uso sustentável de materiais, A expressão artística transformar a matéria trabalhada. Nesse sentido, é possível
instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais. utilizando materiais diver- especificar materiais – convencionais e não convencionais –
sos convencionais e não suportes, ferramentas e procedimentos diversos, locais ou
convencionais. universais e que se refiram à escolha de materiais a partir de
critérios socioambientais.
Arte Visuais
Experimentar, nesta habilidade, supõe investigar, testar, fazer,
refazer e escolher recursos e espaços para a produção de
artes visuais, potencializando o processo de criação dentro e
Artes visuais – processos fora da escola. A habilidade supõe que, em trabalhos coletivos
(EF15AR05P3) Experimentar a criação em artes visuais de modo de criação (pintura, e colaborativos, o estudante possa aprender a dialogar sobre o
Processos de cria-
individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola colagem, modelagem, processo de criação e negociar e justificar suas escolhas.
ção.
e da comunidade (praças, etc.). fotografias, recortes, entre Propõe-se experimentar em sala de aula, depois na escola e,
outros). então, no espaço público, com cada vez mais autonomia para
pesquisar e escolher materiais, suportes, ferramentas e
procedimentos diversos, prevendo a intervenção na escola e
no espaço público com ações de arte contemporânea.
Manifestações culturais –
danças – da localidade e
Experimentar, nesta habilidade, significa fruir, investigar, testar,
de outras culturas.
fazer e refazer com prazer e, ao mesmo tempo,
A dança em diferentes
estranhamento, movimentos corporais que sejam arranjados
(EF15AR08P3) Experimentar formas distintas de manifestações da dança contextos: semelhanças e
de forma a constituir diferentes formas de dança, presentes em
presentes em diferentes contextos cultivando a percepção, o imaginário, a Contextos e práti- diferenças.
Dança diversos contextos, local e em outras culturas. É possível,
capacidade de simbolizar e o repertório corporal, levando em consideração cas. Os múltiplos movimentos
também, observar atividades de pessoas no cotidiano, levando
as manifestações da cultura mineira. corporais no cotidiano
o estudante à percepção de como se movimentam, se é
(postura e equilíbrio).
sempre da mesma forma, como ficam paradas e como se
Movimento em foco –
equilibram, buscando identificar formas criadas com o corpo.
organização dos movimen-
tos (balé).
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
Nesta habilidade, espera-se que o estudante identifique as

relações entre as partes do corpo (pés, dedos dos pés, mãos,
Dança: os movimentos e dedos das mãos, quadris, cabeça, pescoço, musculaturas
as partes do corpo. específicas do abdome, dos joelhos, do rosto etc.) e destas
Movimentos e suas combi- com o todo corporal. A ênfase desta habilidade está em
nações nas manifestações conhecer e experimentar os movimentos do seu próprio corpo
(EF15AR09P3) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas culturais da dança. (consciência corporal) e compreender a possibilidade de
com o todo corporal na construção do movimento dançado, diferenciando Autoconhecimento e pos- criação de movimento dançado. Pode-se completar a
novos movimentos em relação a movimentos anteriores. sibilidades corporais pró- habilidade prevendo a experimentação de movimento e suas
prias. combinações como são apresentados em diversas formas de
Coreografia: corpo e dança, junto a uma reflexão sobre eles, ampliando a
espaço. consciência em relação às conquistas com os novos
Dança Elementos da lin- movimentos, a diferença entre estes e os anteriores, a
guagem. utilização de outras partes do corpo, a forma de se expressar e
a possibilidade de criar movimentos novos de dança.
Experimentar, nesta habilidade, supõe investigar, testar, fazer,

Formas de orientação no
refazer e sentir prazer e estranhamento com o corpo, na
espaço: saltar, andar,
vivência de espaços, orientações e ritmos diferentes. É
correr, carregar, olhar para
possível contextualizar a habilidade propondo a
(EF15AR10P3) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço os lados, equilibrar etc.
experimentação em diferentes ambientes, inclusive externos.
(níveis: alto, médio e baixo, em relação à altura) e ritmos de movimento Ritmos e movimentos:
Práticas que permitam perceber o outro no espaço físico,
(lento, moderado e rápido) na construção do movimento dançado. lento, moderado, rápido.
compartilhar movimentos no mesmo ritmo de deslocamento, o
Os movimentos e ritmos
modo como ocupa o espaço, se os movimentos poderiam ser
na dança.
mais extensos ou menores, modificam a percepção, dimensão
e compreensão dos movimentos corporais.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
Na habilidade, “explorar” significa investigar e identificar fontes

sonoras convencionais, como os instrumentos musicais, e não
convencionais, como os sons do próprio corpo. Com base na
Fontes sonoras diversas,
percepção da percussão corporal e da voz como recurso
como as existentes no
sonoro e musical, dos objetos sonoros, inclusive os presentes
próprio corpo (palmas,
no cotidiano, e dos sons da natureza, pretende-se que o
voz, percussão corporal).
estudante possa criar e organizar os sons em uma estrutura
Fontes sonoras convencio-
(EF15AR15AP3) Explorar fontes sonoras diversas, pesquisando objetos musical. Por estar mais próximo da percepção do som por
nais: instrumentos musi-
sonoros em outras culturas. ações de percussão (batida e raspagem) e assim, perceber
cais e os não convencio-
sons do corpo, não constrangedores, incentiva-o a explorar
nais (sons do próprio
uma fonte sonora própria que possui múltiplas variações e
corpo).
combinações de ritmos. Trabalhar com elementos alternativos
O volume dos sons.
amplia as vivências e aguça a curiosidade e a pesquisa do
estudante para investigações sonoras mais complexas e
autônomas, realizadas a partir do repertório que vai sendo
Música ampliado ao longo dos anos.
Materialidades.
Na habilidade, reconhecer, significa distinguir e identificar os

elementos constitutivos da música, como ritmo, melodia e
harmonia e as características dos instrumentos musicais.
Elementos constitutivos da
Observa-se que se faz importante refletir com os estudantes
música (ritmo).
sobre a valorização da diversidade de ritmos musicais
Características dos instru-
(EF15AR15BP3) Reconhecer os elementos constitutivos da música (ritmo, (nacionais e estrangeiros), da melodia e da harmonia e como
mentos musicais variados.
melodia e harmonia) e as características de instrumentos musicais variados esses elementos se interagem. Para o desenvolvimento da
Criação de objetos sono-
através de vivências e recursos audiovisuais. habilidade é necessário que o estudante possa inventar e
ros com materiais
reinventar relações e sentidos com o sonoro e o musical, por
alternativos.
meio de práticas lúdicas, sem a exigência da reprodução de
modelos musicais. Ao longo dos anos, a habilidade pode ir
sendo aprofundada com a pesquisa de objetos sonoros em
outras culturas.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
A habilidade de dialogar supõe que o estudante possa refletir

sobre seu processo de criação, construir argumentos,
ponderações e também escutar e refletir sobre o fazer e as
Artes visuais – processos
ponderações dos colegas, ampliando a percepção da
de criação: pintura, cola-
pluralidade de significados atribuíveis às manifestações
(EF15AR06P3) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, construindo Processos de cria- gem, modelagem, entre
artísticas. Assim, na medida em que as experiências se
argumentos, individual ou coletivamente, para alcançar sentidos plurais. ção. outras.
complexificam, o diálogo a respeito delas também vai
Apresentação para os
ganhando novos elementos. No planejamento da aula, é
pares, exposições.
importante que sejam contempladas habilidades relativas a
argumentar sobre suas ideias, sua intenção para o trabalho e
suas escolhas para o processo de execução.
Arte Visuais Esta habilidade pressupõe conhecer, descrever e analisar

semelhanças e diferenças entre categorias do sistema das
artes visuais como: 1. Espaços de criação e produção (ateliês
Categorias do sistema das livres e de artistas e artesãos) e criadores (artistas, artesãos);
artes visuais: espaços de 2. Espaços de catalogação, difusão e preservação (museus e
(EF15AR07P3) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes criação e produção (ateliês centros culturais) e suas equipes (curadores, montadores de
visuais, valorizando como espaços de criação e produção espaços de livres e de artistas e exposições, restauradores, entre outros), viabilizando a
Sistemas da lin-
catalogação, difusão e preservação (museus e centros culturais locais e artesãos). compreensão do trabalho dos museus e centros culturais na
guagem.
regionais) e suas equipes (curadores, montadores de exposição, Categorias do sistema das conservação dos bens culturais de distintas matrizes estéticas
restauradores entre outros). artes visuais: criadores e culturais; 3. Espaços de exposição e comercialização
(artistas, artesãos). (galerias de arte e espaços comerciais) e seu público, como
visitantes, colecionadores e leiloeiros; 4. Espaços públicos,
hoje também utilizados como um lugar de fazer artístico
inserido no sistema das linguagens da arte, com seus artistas,
artesãos e público (praças, avenidas, prédios públicos).
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
Na habilidade, “explorar” tem o sentido de investigar, identificar

e conhecer notações musicais convencionais e não-
convencionais. Portanto, está relacionada a registros gráficos
Formas de registro musi-
do som. É importante considerar que, para os estudantes dos
cal não convencional
primeiros anos do Ensino Fundamental, o desenhar o som,
(representação gráfica de
com elementos básicos das artes visuais, transformando-os
sons, partituras criativas
EF15AR16P3) Explorar diferentes formas de registro musical não em signos gráficos, amplia a compreensão do som, silêncio e
etc.).
convencional (representação gráfica de sons, partituras criativas etc.) ruído por meio do pensamento visual. Propiciar ao estudante o
Notação e registro A duração dos sons.
Música utilizando os elementos básicos das artes visuais, bem como os signos registro de diferentes timbres, alturas, intensidades e o
musical. Os elementos básicos das
gráficos (símbolos, sinais, emojis, etc.), diferenciando som, silêncio (pausa) questionamento sobre a presença múltipla dos elementos do
artes visuais (linha, ponto,
e ruído; reconhecer a notação musical convencional. som em uma mesma música permite a ampliação dos
cor e forma) na represen-
exercícios nos processos de criação. Os registros não
tação das partituras
convencionais possibilitam ao estudante exercitar uma relação
convencionais.
entre duas linguagens da arte: artes visuais e música. A
notação musical em sua pauta com cinco linhas e quatro
espaços onde são anotadas as notas musicais permitem o
registro convencional.
Manifestações do teatro
O desenvolvimento desta habilidade pressupõe a construção
em múltiplas fontes, de
de repertório, adquirido com observação de manifestações do
diferentes contextos (bo-
teatro em múltiplas fontes, de diferentes contextos. A prática
necos de rua, marionetes,
de observação em diferentes locais públicos permite a
(EF15AR18P3) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações fantoches).
percepção múltipla de como as pessoas se expressam com a
teatrais presentes em diferentes contextos, observando as expressões do Manifestações teatrais e
Contextos e prá- entonação de voz, gestos, forma de narrar um acontecimento,
Teatro cotidiano e apreciando produções teatrais infantis, de bonecos, produções expressão das pessoas
ticas. criação de um personagem relacionado a uma função ou tema,
teatrais de rua e de manifestações populares, percebendo as diferentes como a entonação de voz,
entre outros. Propõe-se a observação de expressões no
formas de expressar emoções. gestos, forma de narrar
cotidiano, abre espaço para a apreciação de produções
um acontecimento, criação
teatrais infantis, de bonecos, de rua e de manifestações
de um personagem rela-
populares, facilitando a percepção do estudante às diferentes
cionado a uma função ou
formas de expressar emoções.
tema, entre outros.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
A habilidade de “descobrir”, embasada na investigação e

Elementos teatrais (perso-
observação, pressupõe o exercício de perceber que, nas
nagem, voz, corporeidade,
situações do dia a dia, é possível observar e identificar
espaço e narrativa).
elementos básicos do teatro: espaço (local onde ocorre a cena
Teatro: vestimentas tradi-
observada), personagem (a pessoa e suas características) e
(EF15AR19P3) Descobrir elementos teatrais (personagem, voz, cionais (figurinos).
Elementos da lin- narrativa (a ação, o que está ocorrendo). Pode-se propor o
corporeidade, espaço e narrativa), pesquisando através da observação dos Os elementos teatrais na
guagem. desenvolvimento da habilidade por meio de diversos jogos
elementos na vida cotidiana e em peças teatrais. vida cotidiana (malabares
teatrais com desafios diferenciados na busca de soluções para
nos sinais de trânsito,
estimular a percepção de elemento do teatro em todos os
manifestações, músicos
lugares, envolvendo: as expressões de diferentes emoções, a
nas ruas, entre outros).
caracterização de personagens, a influência do espaço na
construção da situação narrada e a história que se quer contar.
Teatro Na habilidade, o “experimentar” refere-se ao âmbito do

expressar-se. Pode ser desenvolvida por meio de jogos de
improvisação a fim de potencializar o processo de criação
Jogos de improvisação: teatral por meio de cenas, narrativas, gestos e ações presentes
criação teatral por meio de no cotidiano. As improvisações contêm uma intencionalidade
cenas, narrativas, gestos e (os estudantes querem improvisar algo), e compartilhada com
(EF15AR20P3) Experimentar o trabalho colaborativo e coletivo em ações presentes no todos os envolvidos na cena, tanto em trabalhos autorais,
Processos de cria-
processos narrativos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade cotidiano. coletivos como nos colaborativos. Os jogos de improviso
ção.
dos gestos e das ações do cotidiano e cultura local. Expressões teatrais em podem colocar o estudante em diversas situações da vida
outras matrizes culturais e cotidiana e/ou de partes de uma história dramatizada,
as improvisações. propiciando vivenciar um problema e buscar soluções por meio
da criação de cenas, narrativas e encenação. Além disso, nos
jogos de improviso, o estudante pode vivenciar papéis em
polos opostos de uma relação, por exemplo, sendo ora
vendedor, ora comprador em uma cena.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
Na habilidade, o reconhecer e o experimentar supõem

Linguagens artísticas da investigar, pesquisar e explorar a relação e as possibilidades
cultura escolar. de criação com as linguagens da arte, reunindo e utilizando
(EF15AR23P3) Reconhecer e experimentar em projetos temáticos da Linguagens artísticas na elementos e recursos processuais específicos de cada uma na
Processos de
Artes integradas cultura regional, as relações processuais entre diversas linguagens cultura regional: teatro, realização de um projeto. Pode-se prever projetos, em forma
criação.
artísticas. música, pintura, dança, de intervenção artística, relacionados a situações recorrentes
entre outros. na escola ou na comunidade, utilizando recursos das
linguagens da arte, conforme possibilidades da faixa escolar do
estudante.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
A habilidade de criar e improvisar movimentos implica fazer e

refazer múltiplas experimentações para utilizar e combinar os
elementos estruturantes da dança — movimento corporal,
(EF15AR11P3) Criar e improvisar movimentos dançados, a partir de gestos Elementos estruturantes
espaço e tempo — aos códigos específicos de cada ritmo. É
observados no cotidiano e pela exploração de movimentos corporais em da dança - movimento
possível complementar a habilidade prevendo o contato com
um determinado espaço, de modo individual, coletivo e colaborativo, corporal, espaço e tempo.
Dança uma ou mais formas específicas de dança, para ampliar o
considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos Os códigos específicos de
repertório corporal nos processos criativos e de improvisação,
elementos constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança e cada ritmo (coreografia).
e não para repetição de movimentos pré-estabelecidos por
nas características mineiras.
coreografias prontas. Contudo podem eleger as improvisações
a partir de gestos observados no cotidiano e pela exploração
de movimentos corporais em um determinado espaço.
Processos de cria-
Na habilidade, “experimentar” refere-se a fazer e refazer
ção.
múltiplas possibilidades de sonorização corporal ou
instrumental, o que propicia a elaboração de improvisações e
Sonorização corporal (vo-
composições de forma individual, coletiva e colaborativa. Deve-
zes, palmas etc.) ou
se considerar que os processos criativos estão inter-
instrumental.
(EF15AR17P3) Experimentar composições e sonorização de histórias, relacionados ao fazer múltiplo. Na vivência e no
A sonorização nas can-
entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais desenvolvimento de todo o percurso é que se encontram os
Música tigas de roda e nas
não convencionais, buscando como norte diversos tipos de práticas de aprendizados sonoros. Aqui, não existe certo e errado, bonito
histórias.
modo coletivo e colaborativo. ou feio, ter ou não ter talento ou dom. A orientação deve
O volume dos sons.
buscar como norte diversos tipos de práticas com os
Timbre a cor do som.
elementos do som e da música, a percussão corporal, os
instrumentos tradicionais e /ou alternativos, gerando vivências
musicais e ambientação para criação de improvisações e
composições.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
Exercitar, na dimensão do fazer e refazer, amplia a

potencialidade dos exercícios com a imitação e o faz de conta
enquanto ferramentas para as ações dramáticas. O exercício
com a imitação não se restringe apenas à construção externa
Encenação de aconteci-
de uma imagem ou pessoa, mas pretende que o estudante
(EF15AR21P3) Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando mentos e brincadeiras por
possa preencher o modelo imitado com novos significados.
objetos e fatos, experimentando-se no lugar do outro, ao encenar meio de músicas, ima-
Pode-se retomar, para os estudantes dos primeiros anos, a
acontecimentos cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros gens, textos, entre outros.
vivência da Educação Infantil, onde o faz de conta, estruturado
pontos de partida, de forma intencional. Falar sem palavras -
no brincar, possibilita espontânea e intuitivamente o simbolizar,
mímicas.
imaginar e ressignificar objetos e fatos. Pode-se, também,
integrar a essas experiências elementos das outras linguagens
da arte como inspiração, complementação e como elemento do
Teatro Processos de cria-
próprio fazer teatral.
ção.
Na habilidade, experimentar implica investigar, testar, fazer e

Movimento e voz (ento- refazer formas de se movimentar, trejeitos, entonação de voz,
nação) na criação teatral bem como gestos que podem caracterizar uma pessoa em um
de personagens. enredo. Isto implica experimentar a expressão de variadas
(EF15AR22P3) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de Representações de papéis emoções. Pode-se propor experimentação de jogos que levem
voz na criação de um personagem teatral a partir da cultura regional. de pessoas do cotidiano. a diferentes formas de expressão, de entonação e timbre de
Falar sem palavras - voz, assim como de movimentos corporais expressivos para
mímicas. caracterizar diferentes personagens, levantando a discussão
sobre o respeito às diferenças e a diversidade de pessoas e
situações.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
Conhecer e valorizar, nesta habilidade, inclui identificar,

caracterizar, investigar, experimentar e refletir sobre as
manifestações culturais de sua e de outras comunidades. A
habilidade inclui o experimentar brincadeiras, jogos, danças,
Patrimônio Cultural: mate- canções, histórias e expressões das diferentes matrizes
rial (objetos, monumentos estéticas e culturais, principalmente as pertencentes à cultura
etc.) e imaterial (danças, brasileira. A contextualização desses recursos facilita a
festas etc.). compreensão por parte do estudante e evita a simples
(EF15AR25P3) Conhecer o patrimônio cultural, material e imaterial, de
As matrizes indígena, reprodução. As manifestações culturais mais amplas
culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes
africana e europeia no geralmente envolvem recursos das quatro linguagens da arte.
indígenas e africanas e europeias no Brasil, coletando informações sobre
Patrimônio cultural. Brasil e suas contribuições Faz-se importante propor ao estudante a coleta de informações
jogos e danças, etc., no âmbito da cultura local e regional, favorecendo a
para o patrimônio material sobre brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias, por
construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens
e imaterial. meio de uma investigação no âmbito familiar, em relação às
artísticas.
Brinquedos e brincadeiras tradições de família. Na sequência, pode-se pesquisar e
das tradições familiares e investigar as características estéticas e culturais presentes na
populares. comunidade para aproximar dados e fatos históricos de sua
Artes integradas realidade familiar, viabilizando a compreensão e o convívio
pelas brincadeiras de infância. É desejável também propor
habilidade relativa à identificação das matrizes culturais por
meio das manifestações populares e seus brincantes, de
grande e pequeno porte, existentes na região.
Esta habilidade diz respeito a explorar no sentido de descobrir,

conhecer e utilizar os recursos tecnológicos e digitais e sua
Recursos digitais: anima- potencialidade nos processos criativos. Observa-se que é
(EF15AR25P3) Conhecer o patrimônio cultural, material e imaterial, de ções, jogos eletrônicos, importante considerar que a descoberta do universo
culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes fotografias digitais, tecnológico e dos recursos digitais deve estar presente em
indígenas e africanas e europeias no Brasil, coletando informações sobre software, etc.). todos os anos do Ensino Fundamental. Ela acontece por meio
Arte e tecnologia.
jogos e danças, etc., no âmbito da cultura local e regional, favorecendo a Imaterialidade da arte: de múltiplas experiências, individuais, coletivas e
construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens fotografias digitais, obras compartilhadas, que permitem explorar a potencialidade dos
artísticas. digitais. meios tecnológicos e digitais para criação e interação em
processos criativos com outras linguagens artísticas. O acesso
a linguagens de programação amplia a possibilidade de
desenvolver processos criativos.
EDUCAÇÃO
FÍSICA
PLANO DE CURSO
COMPONENTE CURRICULAR: Educação Física 3º Ano - Ensino Fundamental 2024
1º BIMESTRE

HABILIDADE
Experimentar diferentes brincadeiras e jogos do Brasil e do

mundo, conhecendo suas características e reconhecendo
(EF35EF01P3) Experimentar e fruir brincadeiras e Jogos populares do
Brincadeiras e jogos elementos de diferentes culturas.
Brasil e do mundo, incluindo os afro-brasileiros e os de matriz indígena e
populares do Brasil e do Resgatar brincadeiras e jogos do Brasil e do mundo
africana.
mundo: nomes, origem e valorizando saberes, vivências e movimentos produzidos e
regras. reproduzidos através deles.
Brincadeiras e jogos
Brincadeiras e jogos popu-
populares do Brasil e do
Brincadeiras e Jogos lares do Brasil e do mundo:
mundo.
ludicidade e solidariedade.
Brincadeiras e jogos de
matriz indígena.
populares do Brasil e do Vivenciar brincadeiras e jogos populares do Brasil e do
(EF35EF02P3) Experimentar estratégias para possibilitar a participação mundo, incluindo os de mundo, incluindo os de matriz indígena, que possibilitem a
de todos em Brincadeiras e Jogos populares do Brasil e do mundo, matriz indígena e africana. participação de todos os estudantes, alterando conforme
incluindo os de matriz indígena, mobilizando vivências e conhecimentos necessidades coletivas regras que adaptem às
em prol da constituição de atividades lúdicas e solidárias. características locais através de atividades lúdicas que
promovam a solidariedade.
Esportes de campo e
Esportes de campo e taco,
taco (tais como tacobol,
rede/parede e invasão:
beisebol, críquete, golfe,
características e elementos
entre outros).
comuns (arremessar, correr,
Esportes de rede/parede Vivenciar um ou mais esportes de campo e taco, rede e
lançar, chutar e saltar).
(EF35EF05P3) Experimentar e fruir os elementos básicos constituintes (tais como voleibol, tê- parede e invasão através de atividades lúdicas,
Jogos e esportes: regras,
Esportes dos diversos tipos de esportes de campo, taco, rede/parede e invasão nis, badminton, peteca, destacando o trabalho coletivo e cooperativo e observando
combinados e aplicações.
prezando pela inclusão, cooperação e solidariedade. squash, entre outros). e/ou alterando as regras de acordo com necessidades e
Esportes de campo e taco,
Esportes de invasão características dos estudantes.
rede/parede e invasão:
(tais como basquetebol,
trabalho em equipe e
futebol de campo, futsal,
cooperação.
handebol e polo aquá-
tico, entre outros).
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
(EF35EF07P3) Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de Vivenciar a ginástica geral, em duplas ou em grupo,
diferentes elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, criando pequenas coreografias, combinando dois ou mais
rotações, acrobacias, com e sem material). de seus elementos básicos.
Ginástica geral: elementos
Ginásticas básicos, coreografias, per-
Ginástica geral.
(EF35EF08P3) Vivenciar estratégias e resolver desafios na execução de cepção corporal, coletivida- Vivenciar a ginástica geral, em grupo, criando pequenas
elementos básicos da ginástica geral para composição de apresentações de, inclusão. coreografias, combinando dois ou mais de seus elementos
coletivas, reconhecendo suas potencialidades e de seus colegas e básicos, possibilitando a criação de estratégias para
buscando superar os limites individuais e coletivos com estratégias executar os movimentos, e estimulando a percepção
solidárias e inclusivas. corporal, o trabalho coletivo, cooperativo e inclusivo.
Experimentar e vivenciar as danças do Brasil e do mundo e

(EF35EF09P3) Experimentar e fruir danças populares do Brasil e do Danças populares do Brasil de matriz indígena, identificando os elementos
mundo, incluindo as de matriz indígena, identificando os elementos que e do mundo e danças de constitutivos, propiciando a reprodução e recriação dessas
as constituem. matriz indígena: lazer, manifestações culturais, levando-se em conta o ambiente
Danças do Brasil e do celebrações e rituais. social do estudante.
mundo. Elementos constitutivos
Dança Danças de matriz (história, ritmo, espaço,
indígena. gestos, trajes típicos, etc.)
(EF35EF10P3) Identificar os elementos constitutivos (história, ritmo, das danças populares do Vivenciar as danças do Brasil e do mundo e de matriz
espaço, gestos, trajes típicos, etc.) das danças populares do Brasil e do Brasil e do mundo, incluindo indígena, reconhecendo os elementos constitutivos,
mundo, incluindo as de matriz indígena. as de matriz indígena. valorizando e reproduzindo essas danças de acordo com o
contexto social em que o estudante está inserido.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE

Experimentar e fruir as brincadeiras e jogos populares do
(EF35EF03P3) Registrar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, lares do Brasil e do mundo,
Brasil e do mundo, incluindo os de matriz indígena,
escrita, audiovisual), os elementos constituintes das brincadeiras e dos incluindo os de matriz
observando os elementos e características e registrando
jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo os de matriz indígena, indígena: produção e
através de linguagens corporal, oral e escrita os
valorizando a vivência, a experimentação e a fruição como formas reprodução de saberes
elementos, movimentos realizados e características das
legítimas de produção e reprodução de saberes sociais e culturais. sociais e culturais.
brincadeiras e jogos vivenciados.
lares do Brasil e do mundo,
incluindo os de matriz
populares do Brasil e do
Brincadeiras e Jogos indígena: elementos consti-
mundo.
tuintes, uso de diferentes
Brincadeiras e jogos de
linguagens de vivência e
matriz indígena.
registro.
Brincadeiras e jogos popu- Experimentar brincadeiras e jogos populares do Brasil e do
(EF35EF04P3) Experimentar com autonomia e em diversos tempos e lares do Brasil e do mundo, mundo, incluindo os de matriz indígena, através da
espaços, Brincadeiras e Jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo incluindo os de matriz adaptação, e/ou transformação desses jogos, de acordo
os de matriz indígena, reconhecendo limites e possibilidades dos indígena: experimentação e com a interação entre os estudantes e o ambiente que
materiais e espaços disponíveis. desenvolvimento da autono- estão inseridos, para que eles possam desenvolver
mia. autonomia em diversos tempos e espaços.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
Experimentar e vivenciar elementos constitutivos das lutas

de matriz indígena presentes no Brasil e no mundo e
(EF35EF13P3) Experimentar e fruir os elementos constitutivos das
também desenvolvidas no contexto comunitário e regional,
diferentes lutas de matriz indígena. Lutas no cotidiano comu- recriando essas manifestações culturais de acordo com a
nitário e regional.
realidade escolar.
Lutas no Brasil de matriz
indígena.
Elementos constitutivos das
diferentes lutas de matriz
Vivenciar as lutas de matriz indígena contextualizando as
indígena.
Lutas do contexto práticas corporais, as estratégicas de ataque e defesa
(EF35EF14P3) Vivenciar de maneira lúdica as estratégias básicas das Lutas de matriz indígena:
Lutas comunitário e regional. presentes nas atividades, prezando pela ludicidade durante
diferentes lutas de matriz indígena. experimentação e criação
Lutas de matriz a prática da luta/jogo e estabelecendo regras simples que
de regras simples.
indígena. proponham o respeito aos colegas.
Lutas: origem, história,
tipos.
Lutas de demonstração e
enfrentamento.
Conhecer e vivenciar as lutas do contexto comunitário,
(EF35EF15P3) Identificar as características e os elementos constitutivos Lutas: movimentos e regras.
regional e de matriz indígena (a história, equipamentos de
(história, movimentos, regras, equipamentos de proteção, etc.) das lutas Diferença entre brigas e
proteção, principais regras e demais elementos
de matriz indígena, reconhecendo os princípios de respeito e honra lutas.
constitutivos) enfatizando o respeito ao oponente durante
presentes nestas práticas corporais, repudiando situações de injustiça e
as práticas corporais e descontruindo conceitos de
violência.
violência e injustiça.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
Danças populares do Brasil Experimentar e vivenciar as danças do Brasil e do mundo e

(EF35EF11P3) Experimentar diversas estratégias para a execução de e do mundo: elementos de matriz indígena propiciando o desenvolvimento de
elementos constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, (história, ritmo, espaço, estratégias para executar os seus movimentos, recriando
incluindo as de matriz indígena. gestos, trajes típicos, etc.). as práticas corporais de acordo com o contexto escolar.
Danças do Brasil e do
Danças populares do Brasil:
mundo.
Dança povos indígenas.
Danças de matriz
Danças e práticas corporais
indígena.
como manifestações cultu- Vivenciar as danças do Brasil e do mundo e de matriz
(EF35EF12P3) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas
rais. indígena identificando, discutindo e desmistificando todo
e/ou presentes no contexto das danças, buscando superá-las, por meio
Danças e práticas corporais: tipo de preconceito e injustiça presentes nessas práticas e
de estratégias solidárias, inclusivas e norteadas pelo respeito e pela
preconceitos e direitos. oportunizando a inclusão, solidariedade, o respeito e a
empatia, nas práticas escolares e sociais.
empatia.
Esportes de campo e
taco (tais como tacobol, Esportes de campo e taco,
beisebol, críquete, golfe, rede/parede e invasão: Reconhecer conceitos das práticas corporais de jogo e
entre outros). características e elementos esporte.
Esportes de rede/parede comuns (arremessar, correr, Vivenciar um ou mais esportes de campo e taco, rede e
(EF35EF06P3) Reconhecer os conceitos de jogo e esporte identificando (tais como voleibol, tê- lançar, chutar e saltar). parede e invasão através das práticas das duas formas
Esportes as formas de construção e aplicação de combinados e regras em cada nis, badminton, peteca, Jogos e esportes: regras, reconhecidas conceitualmente e aplicando regras e
uma destas práticas corporais. squash, entre outros). combinados e aplicações. combinados em cada um dos esportes vivenciados.
Esportes de invasão Esportes de campo e taco, Construir e alterar as regras de acordo com a realidade
(tais como basquetebol, rede/parede e invasão: escolar, interesses e possibilidades dos estudantes,
futebol de campo, futsal, trabalho em equipe e construindo oportunidades coletivas.
handebol e polo aquá- cooperação.
tico, entre outros).
Matemática
MATEMÁTICA
PLANO DE CURSO
ÁREA DE CONHECIMENTO: Matemática ANO DE ESCOLARIDADE ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR: Matemática 3º Ano - Ensino Fundamental 2024
1º BIMESTRE
UNIDADE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

TEMÁTICA CONHECIMENTO RELACIONADOS DO SAEB
Identificar regularidades em sequências

ordenadas de números naturais resultantes da
realização de adições ou subtrações
sucessivas por um mesmo número (2, 13, 24,
(EF03MA10) Identificar regularidades em sequências 35... — adição sucessiva de 11; ou 150, 135,
Identificação e descrição
ordenadas de números naturais, resultantes da realização de 120, 105... — subtração sucessiva de 15).
de regularidades em Regularidades em se-
adições ou subtrações sucessivas, por um mesmo número, Pode-se também propor sequências com
sequências numéricas quências numéricas.
descrever uma regra de formação da sequência e determinar figuras geométricas para o desenvolvimento
recursivas.
elementos faltantes ou seguintes. desta habilidade, assim como desenhos ou
palavras. Os diferentes aspectos envolvidos
na habilidade (descobrir termos faltantes,
identificar a recursividade, etc.) podem ser
abordados sob o enfoque da problematização.
Álgebra
O trabalho com esta habilidade significa
compreender duas ideias distintas: a primeira
é a de que, se 2 + 3 = 5, então, 5 = 2 + 3, o
que indica o sentido de equivalência na
igualdade; a outra ideia implícita é a de que é
Calcular o resultado de
(EF03MA11) Compreender a ideia de igualdade para escrever Relação de igualdade possível que adições ou subtrações entre
uma adição ou
diferentes sentenças de adições ou de subtrações de dois Relação de igualdade. em sentenças de números diferentes deem o mesmo resultado,
subtração de números
números naturais que resultem na mesma soma ou diferença. adição e subtração. como, por exemplo, 20 - 10, 30 - 20, 40 - 30
naturais.
são subtrações diferentes com resultados
iguais. É importante destacar que o estudo
das operações aritméticas serão o principal
contexto para o desenvolvimento de relações
associadas ao pensamento algébrico.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Esta habilidade exige conhecimento da

sequência numérica escrita e falada, bem
como estratégias diversas de comparação de
quantidades. Sugere-se que seja incluída a
representação dos números em reta numérica
Leitura, escrita, compara-
(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais de em escalas de múltiplos de 10 e 100. Sugere-
ção e ordenação de Números até a quarta
até a ordem de unidade de milhar, estabelecendo relações se, também, a leitura de tabelas e de textos
números naturais de ordem.
entre os registros numéricos e em língua materna. que envolvem números da ordem de unidades
quatro ordens.
de milhar para criar contextos de leitura,
escrita e comparação de quantidades.
Estimativas da ordem de grandeza dos
números também contribuem para o
desenvolvimento do senso numérico.
Esta habilidade implica em saber que o SND

Números tem base 10, uma vez que as trocas para uma
nova ordem são feitas a cada dez elementos
da ordem inferior (a cada dez unidades, uma
dezena, a cada dez dezenas, uma centena,
Representação e com- Reconhecer a decom-
etc.), possui um símbolo para o zero, bem
Composição e decompo- paração dos números posição de números
como que, com dez algarismos (0 a 9), se
sição de números naturais. naturais nas suas
(EF03MA02) Identificar características do sistema de representa qualquer quantidade e, sobretudo,
naturais. Composição e decom- diversas ordens.
numeração decimal, utilizando a composição e a que é um sistema posicional (o valor de um
Valor relativo e absoluto posição de números. Reconhecer a compo-
decomposição de número natural de até quatro ordens. algarismo no número depende da posição que
de um algarismo em um Relação entre unida- sição e a decomposição
ele ocupa). Para isto, há três ações que
número. de, dezena, centena e de números naturais em
devem acontecer simultaneamente por meio
unidade de milhar. sua forma polinomial.
de atividades desafiadoras: comparar
quantidades, produzir escritas numéricas e
operar com o sistema (significa que os
algoritmos das operações e a aprendizagem
do sistema andam juntas).
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Reconhecer que o resultado de uma medida

depende da unidade de medida implica em
identificar quais as unidades de medida mais
adequadas para realizar uma medição de uma
grandeza (comprimento, capacidade, massa).
Além disso, o estudante deverá reconhecer
que o resultado de uma medição pode ser
representado por números diferentes tendo
Grandezas e (EF03MA17) Reconhecer que o resultado de uma medida Significado de medida e Medida e unidade de em vista as unidades de medidas escolhidas
Medidas depende da unidade de medida utilizada. de unidade de medida. medida. (uma unidade é maior ou menor que a outra).
É importante destacar que atividades nas
quais os estudantes tenham que realizar
medições, em contextos diversos, de uma
mesma grandeza com unidades distintas e
analisar o resultado final, explicando os
valores obtidos e suas variações, são o
contexto para o desenvolvimento desta
habilidade.
Descrever e representar trajetos e a

movimentação de pessoas ou de objetos no
espaço, incluindo mudanças de direção e
sentido, com base em diferentes referenciais,
utilizadas conjuntamente para a resolução de
(EF03MA12) Descrever e representar, por meio de esboços problemas de localização e deslocamentos Identificar a localização/
Localização e movi- Localização e movi-
de trajetos ou utilizando croquis e maquetes, a movimentação mais complexos. O desenvolvimento desta movimentação de objeto
mentação: representação mentação: pontos de
Geometria de pessoas ou de objetos no espaço, incluindo mudanças de habilidade pode se associar a atividades nas em mapas, croquis e
de objetos e pontos de referência; mudanças
direção e sentido, com base em diferentes pontos de quais os estudantes, em grupos, sejam outras representações
referência. de direção e sentido.
referência. desafiados a esconder um objeto na sala ou gráficas.
em um espaço delimitado da escola, produzir
mapas que descrevam sua localização e
trocar entre si os mapas desenhados para que
os grupos localizem os objetos escondidos
uns dos outros.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Estabelecer a relação entre números naturais

e pontos da reta numérica exige conhecer a
sequência numérica convencional, de
processos de contagem ascendente e
descendente com ou sem escala. O uso da
(EF03MA04) Estabelecer a relação entre números naturais e Localização de nú- régua e a percepção de que há números
Construção de fatos
pontos da reta numérica para utilizá-la na ordenação dos meros na reta associados a pontos e a intervalos numéricos Identificar a localização
fundamentais da adição,
números naturais e também na construção de fatos da adição numérica. também favorecem o desenvolvimento desta de números naturais na
subtração e multiplicação.
e da subtração, relacionando-os com deslocamentos para a Operações na reta habilidade. Deve-se levar em conta que o reta numérica.
Reta numérica.
direita ou para a esquerda. numérica. desenvolvimento desta habilidade favorece a
construção de estratégias de cálculo – mental
ou escrito, exato ou aproximado. Portanto, a
construção dos fatos básicos da adição e da
subtração é necessária. A utilização da reta
numérica pode favorecer essa construção.
Operar, aqui nesta habilidade, significa que o

estudante precisará realizar alguns
Números combinados numéricos para obter o resultado
esperado, utilizando operações que envolvam
Adição e subtração a adição e subtração. Destaca-se a
Procedimentos de cálculo Calcular o resultado de
(EF03MA30MG) Operar com os números naturais: adição e com e sem agrupa- importância de trabalhar com procedimentos
(mental e escrito) com uma adição ou
subtração com e sem agrupamento e desagrupamento (até mento e desagrupa- de cálculo (mental e escrito) com números
números naturais: adição subtração de números
quatro ordens). mento (até quatro naturais: adição e subtração, com e sem
e subtração. naturais.
ordens). agrupamento, construindo a ideia de número,
estabelecendo as relações entre as situações
e os tipos de cálculo (exato, aproximado,
mental e escrito), observando e refletindo
sobre a grandeza numérica.
Trabalhar com a leitura, escrita, comparação e

Leitura, escrita, compa-
ordenação de números naturais de quatro
ração e ordenação de
ordens e sistema de numeração Romano até a
(EF03MA29MG) Reconhecer os números romanos até mil números naturais de Sistema de nume-
ordem da unidade de milhar, enfatizando a
(M). quatro ordens. ração Romano.
relação entre unidade, dezena, centena e
Sistema de numeração
unidade de milhar e os conhecimentos
Romano.
adquiridos com o cotidiano.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Construir fatos básicos de adição e

multiplicação envolve perceber que eles dizem
respeito às relações estabelecidas entre
números menores que 10. A utilização dos
fatos básicos no cálculo básico mental ou Calcular o resultado de
escrito se relaciona a memorização de fatos uma adição ou subtra-
Construção de fatos mais simples, que podem ser acionados, ção de números
Fatos básicos da
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição, fundamentais da adição, quando necessário, para a resolução de naturais.
adição e da multi-
subtra e da multiplicação para o cálculo mental ou escrito. subtração e multiplicação. atividades numéricas mais complexas. Vale Calcular o resultado de
plicação.
Reta numérica. destacar que, a partir deste ano, será uma multiplicação ou
enfatizado ainda mais o cálculo mental divisão de números
entendido como o conjunto de procedimentos naturais.
relativos aos fatos básicos, aos quais se
recorre de memória, para obter resultados
exatos ou aproximados, sem, contudo, utilizar
Números os algoritmos tradicionais.
Utilizar diferentes procedimentos de cálculo –

mental ou escrito, exato ou aproximado – para
a adição e subtração na resolução de Resolver problema com
problemas, incluindo estratégias pessoais e números naturais,
convencionais, envolve conhecer as ideias e envolvendo diferentes
Procedimentos de significados dessas operações e seus fatos significados da adição
Procedimentos de cálculo
(EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo cálculo (mental e básicos. Ao final do 3º ano já é esperado que ou subtração: juntar,
(mental e escrito) com
mental e escrito para resolver problemas significativos escrito): adição e o estudante conheça e utilize os algoritmos alteração de um estado
números naturais: adição
envolvendo adição e subtração com números naturais. subtração de números convencionais da adição e da subtração com e inicial (positiva ou
e subtração.
naturais. sem recursos, entre outras estratégias de negativa), comparação
cálculo. Incluir a estimativa da ordem de e mais de uma trans-
grandeza do resultado de uma operação antes formação (positiva ou
de realizá-la permite desenvolver um processo negativa).
de análise da razoabilidade de uma soma ou
diferença.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Estimar, medir e comparar comprimentos

implica em reconhecer o comprimento como
grandeza que pode ser medida, além de
entender o significado de medir (fazer uma
Medidas de comprimento
(EF03MA19X) Estimar, medir e comparar comprimentos, comparação, escolhendo uma unidade de
(unidades não conven- Medidas de compri- Estimar a medida de
utilizando unidades de medida não padronizadas e medida adequada, identificar quantas vezes a
Grandezas e cionais e convencionais): mento: instrumentos grandezas utilizando
padronizadas mais usuais (metro, centímetro e milímetro) e unidade cabe no que vai ser medido,
Medidas registro, instrumentos de de medida, estima- unidades de medida
diversos instrumentos de medida, através de experiências e expressar o resultado da medição por um
medida, estimativas e tivas e comparações. convencionais ou não.
utilização de materiais manipuláveis. número seguido da unidade). A relação de
comparações.
equivalência entre metro e centímetro, metro e
quilômetro e metro e milímetro amplia o
conhecimento das unidades padrões de
medida de comprimento.
Observa-se que o desenvolvimento desta

habilidade pode ocorrer em uma ação sobre a
qual se conhecem os possíveis resultados,
mas não se têm certeza sobre quais desses
resultados podem sair, nem em que ordem.
(EF03MA25) Identificar, em eventos familiares aleatórios, Análise da ideia de acaso
Probabilidade e Eventos aleatórios Destaca-se que a indicação de situações de
todos os resultados possíveis, estimando os que têm maiores em situações do cotidia-
Estatística (ideia de acaso). jogos com dados são bons contextos para
ou menores chances de ocorrência. no: espaço amostral.
desenvolver a habilidade prevista. Analisar,
por exemplo, quais são todas as somas que
podem aparecer quando se jogam dois dados
e se calcular a adição dos números nas faces
superiores.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Resolver e elaborar problemas de adição e

Problemas envolvendo subtração com as ideias de juntar,
(EF03MA06A) Resolver problemas de adição e subtração com acrescentar, separar, retirar, comparar e
significados da adição e
os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, completar envolve conhecimento numérico e
da subtração: juntar,
comparar e completar quantidades, utilizando diferentes elaboração de formas pessoais de registro da
acrescentar, separar, re-
estratégias de cálculo exato ou aproximado, incluindo cálculo resolução do problema, incluindo a notação Resolver problema com
tirar, comparar e
mental. formal. As orientações para o desenvolvimento números naturais,
completar quantidades.
desta habilidade devem indicar a necessidade envolvendo diferentes
de se propor problemas de modo que os significados da adição
Resolução de proble- diferentes significados sejam contemplados. ou subtração: juntar,
Números mas com adição e Assim, não basta diversificar os contextos, alteração de um estado
subtração. embora seja necessário. Deve-se atentar, em inicial (positiva ou
especial, aos problemas de subtração com as negativa),comparação e
ideias de completar e comparar, que são as mais de uma trans-
Problemas envolvendo ampliações em relação aos anos anteriores. A formação (positiva ou
(EF03MA06B) Elaborar problemas de adição e subtração com
significados da adição e elaboração de problemas pode ter várias negativa).
os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar,
da subtração: juntar, propostas distintas, sendo que, para o terceiro
comparar e completar quantidades, utilizando diferentes
acrescentar, separar, ano, elaborar um problema parecido a outro já
estratégias de cálculo exato ou aproximado, incluindo cálculo
retirar, comparar e visto, elaborar um problema dada uma
mental.
completar quantidades. operação ou elaborar perguntas para um
problema são as mais indicadas.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Resolver problemas com base nos dados

apresentados em tabelas de dupla entrada e
gráficos exige alguma familiaridade com
gráficos e tabelas para que se possa
compreender como extrair as informações
necessárias ao que está proposto no
problema. A leitura e a interpretação de
Resolução de proble- gráficos e tabelas contribui para o
(EF03MA26) Resolver problemas cujos dados estão representação de dados
mas com base em desenvolvimento do letramento matemático e
apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de barras em tabela de dupla
dados apresentados das atitudes de questionar, levantar hipóteses
ou de colunas. entrada e gráficos de
em tabelas e gráficos. e procurar relações entre os dados. Essas
barras.
atitudes são inerentes ao processo de leitura
de qualquer tipo de texto. Ao propor
problemas a partir dos gráficos e tabelas, é
Probabilidade e importante variar o nível de perguntas a serem
Estatística feitas, de modo que o estudante estabeleça
relações entre os dados, façam estimativas, e
previsões.
Ler, interpretar e comparar dados

apresentados em gráficos e tabelas utilizando Ler informações e
(EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados apresentados termos relacionados com frequência envolve a dados apresentados em
em tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de noção de que a frequência de um tabelas.
representação de dados Pesquisa: tabela de
colunas, envolvendo resultados de pesquisas significativas, acontecimento é o número de vezes que ele Ler informações e
em tabela de dupla dupla entrada e
utilizando termos como maior e menor frequência, se repete. Assim, por exemplo, se, ao jogar o dados apresentados em
entrada e gráficos de gráficos de barras.
apropriando-se desse tipo de linguagem para compreender dado dez vezes, você notar que em 5 vezes gráficos (particular-
barras.
aspectos da realidade sociocultural significativos. saiu o número 6, então a frequência do mente em gráficos de
número 6 é 5 (as cinco vezes em que o seis colunas).
apareceu).
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Associar figuras geométricas espaciais

definidas na habilidade a objetos do mundo
físico e nomeá-las implica em conhecer os
nomes e a introdução de pelo menos algumas
características que elas apresentam, em
Figuras geométricas especial no que diz respeito a ter ou não
espaciais (cubo, bloco faces, vértices e arestas ou ser ou não
(EF03MA13) Associar figuras geométricas espaciais (cubo,
retangular, pirâmide, redondas, para a comparação geométrica. Os
bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera) a objetos
cone cilindro e es- estudantes devem ser desafiados a construir e
do mundo físico e nomear essas figuras.
fera): nomes e desenhar objetos geométricos, seja em
características. malhas, por meio de suas planificações ou em
esboços que os representem em perspectivas
simples. A associação das figuras com objetos
Figuras geométricas es- de uso pessoal ou a análise de cenários
paciais (cubo, bloco diversos para a identificação de formas deve
retangular, pirâmide, ser estimulada.
Geometria cone cilindro e esfera):
reconhecimento, análise
de características e Descrever características de algumas figuras
planificações. geométricas espaciais, relacionando-as com
suas planificações, envolve conhecer suas
características, além de explorar o significado
de planificação de uma figura espacial (como
Figuras geométricas Identificar propriedades
fazer um molde, uma representação plana da
espaciais (cubo, bloco comuns e diferenças
(EF03MA14) Descrever características de algumas figuras figura espacial). Um aspecto a ser destacado
retangular, pirâmide, entre poliedros e corpos
geométricas espaciais (prismas retos, pirâmides, cilindros, é fazer desafios interessantes como, encontrar
cone cilindro e es- redondos, relacionando
cones), relacionando-as com suas planificações. diferentes planificações para o cubo e para a
fera): características e figuras tridimensionais
pirâmide de base quadrada e apresentar
planificações. com suas planificações.
alguns desenhos de moldes do
paralelepípedo, e pedir aos estudantes que
identifiquem quais dos desenhos são de fato
planificações para esse sólido, justificando
suas escolhas.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Operar aqui nesta habilidade significa que o

Operações com números estudante precisará realizar alguns combinados
naturais. para obter o resultado esperado, utilizando
Problemas envolvendo operações que envolvam a multiplicação.
Operações com nú- Calcular o resultado de
diferentes significados da Destaca-se a importância de se trabalhar com
(EF03MA31MG) Operar com os números naturais até quatro meros naturais: multi- uma multiplicação ou
Números multiplicação e da divi- operações com números naturais, problemas
ordens: multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10). plicação (por 2, 3, 4, 5 divisão de números
são: adição de parcelas envolvendo diferentes significados da
e 10). naturais.
iguais, configuração re- multiplicação e da divisão: adição de parcelas
tangular, repartição em iguais, configuração retangular, repartição em
partes iguais e medida. partes iguais e medida, observando e refletindo
sobre grandeza numérica.
Ler e registrar medidas de tempo implica em

aprender as diferentes notações utilizadas para
registro de horas, sendo capaz de, por meio de
Medidas de tempo: relógio digital ou analógico, indicar a duração
(EF03MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo,
leitura de horas em de um acontecimento. Observa-se que o
utilizando relógios (analógico e digital) para informar os
relógios digitais e contexto indicado para o desenvolvimento
horários de início e término de realização de uma atividade e
analógicos, duração desta habilidade é a resolução de problemas
sua duração.
de eventos. envolvendo utilização de relógios analógicos e
Estabelecer relações
digitais, com situações nas quais é necessário
Medidas de tempo: leitura entre unidades de
marcar por escrito o início e final de um
de horas em relógios medida de tempo.
acontecimento, bem como sua duração.
Grandezas e digitais e analógicos, Estabelecer relações
Medidas duração de eventos e entre o horário de início
reconhecimento de rela- Ler horas em relógios diversos e reconhecer a e término e/ou o inter-
ções entre unidades de relação entre hora e minuto e minuto e valo da duração de um
medida de tempo. segundo implica em saber que 1h = 60 min, evento ou aconteci-
Medidas de tempo:
1min = 60s e que, em um dia, há 24h. mento.
leitura de horas em
Importante destacar que a análise de
(EF03MA23) Ler horas em relógios digitais e em relógios relógios digitais e
situações de sala de aula, a organização de
analógicos e reconhecer a relação entre hora e minutos e analógicos; reconhe-
rotinas, a proposta de marcar o tempo que
entre minuto e segundos. cimento de relações
dura o início e o final de uma atividade durante
entre unidades de
a aula, entre outros, são formas de explorar
medida de tempo.
situações problematizadoras que favorecem a
compreensão da medida de tempo em horas,
minutos e segundos.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Realizar pesquisa envolvendo variável

categórica implica em identificar que as
variáveis nos estudos estatísticos são os
valores que assumem determinadas
características dentro de uma pesquisa.
Pesquisa: coleta,
(EF03MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis Coleta, classificação e Observa-se que em relação à estatística é
classificação e repre-
categóricas em um universo de até 50 elementos, organizar representação de dados importante reiterar que os primeiros passos
Probabilidade e sentação de dados
os dados coletados utilizando listas, tabelas simples ou de referentes a variáveis envolvem o trabalho com a coleta e a
Estatística referentes a variáveis
dupla entrada e representá-los em gráficos de colunas categóricas, por meio de organização de dados de uma pesquisa de
categóricas, por meio
simples, com e sem uso de tecnologias digitais. tabelas e gráficos. interesse dos estudantes. A leitura, a
de tabelas e gráficos.
interpretação e a comparação de dados
estatísticos apresentados em tabelas e
gráficos têm papel fundamental, bem como a
produção de texto escrito para a comunicação
de dados e conclusões.
Resolver e elaborar problemas de

multiplicação com a ideia de adição de
parcelas iguais (4 + 4 + 4 = 3 x 4) e elementos
(EF03MA07A) Resolver problemas de multiplicação (por 2, 3, Operações com números Resolver problema com
apresentados em disposição retangular, isto é,
4, 5 e 10) com os significados de adição de parcelas iguais e naturais. números naturais, envol-
Problemas envolvendo na forma de um retângulo (no exemplo seria
elementos apresentados em disposição retangular, utilizando Problemas envolvendo vendo diferentes signi-
diferentes significados um retângulo formado por três linhas com
diferentes estratégias de cálculo e registros. diferentes significados da ficados da multiplicação
da multiplicação: adi- quatro quadradinhos em cada uma, o total de
Números multiplicação e da divi- ou divisão: multiplicação
ção de parcelas iguais quadradinhos é 3 x 4 = 12). Considera-se que
(EF03MA07B) Elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, são: adição de parcelas comparativa, ideia de
e configuração retan- haja experiência anterior tanto com resolver e
4, 5 e 10) com os significados de adição de parcelas iguais e iguais, configuração re- proporcionalidade, con-
gular. elaborar problemas quanto com a escrita
elementos apresentados em disposição retangular, utilizando tangular, repartição em figuração retangular e
aditiva e mesmo a multiplicativa para
diferentes estratégias de cálculo e registros. partes iguais e medida. combinatória.
representar a resolução dos problemas. A
ampliação trazida pela habilidade em relação
ao 2º ano está na representação retangular.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Classificar e comparar as figuras planas

envolve utilizar propriedades tais como a
quantidade de lados e vértices das figuras
Figuras geométricas pla- Figuras geométricas planas. Essas propriedades são importantes Identificar propriedades
(EF03MA15) Classificar e comparar figuras planas (triângulo, nas (triângulo, quadrado, planas (triângulo, para a classificação de figuras planas em comuns e diferenças
quadrado, retângulo, trapézio e paralelogramo) em relação a retângulo, trapézio e quadrado, retângulo, triângulos e quadriláteros, por exemplo. Vale entre figuras bidimen-
seus lados (quantidade, posições relativas e comprimento) e paralelograma): reconhe- trapézio e parale- destacar que já é possível introduzir a sionais pelo número de-
vértices. cimento e análise de lograma): caracterís- terminologia de quadriláteros e triângulos e, lados, pelos tipos de
características. ticas. ainda, valorizar as justificativas, as ângulos.
argumentações e as explicações de por que
uma figura se encaixa ou não na categoria de
quadrilátero.
Reconhecer que duas figuras são congruentes

envolve saber que elas têm a mesma forma e
Geometria o mesmo tamanho, ainda que estejam em
posições diferentes. Um contexto para o
desenvolvimento desta habilidade são as
situações em que os estudantes possam
explorar peças de quebra-cabeças que
tenham mesmas formas e medidas por
(EF03MA16) Reconhecer figuras congruentes, usando sobreposição ou que sejam desafiados a
Congruência de figuras
sobreposição e desenhos em malhas quadriculadas ou Figuras congruentes. desenhar em malhas quadriculadas ou
geométricas planas.
triangulares, incluindo o uso de tecnologias digitais. triangulares duas figuras planas que estejam
em posições distintas, mas que tenham a
mesma forma e o mesmo tamanho, ou
investigar entre diversas figuras aquelas que
têm a mesma forma e o mesmo tamanho e
assim, conhecerem e sistematizarem, mesmo
que intuitivamente, o conceito de congruência
por meio de material concreto e tecnologias
digitais.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Construir e operar nestas habilidades, significa

(EF03MA32MG) Construir e utilizar fatos básicos da divisão Fatos básicos da estruturar os fatos básicos da divisão, seja
para o cálculo mental ou escrito. Fatos básicos da divisão. divisão. pelo cálculo mental ou escrito e utilizá-los para
Operações com números resolução de variadas situações-problema. É
naturais. importante trabalhar com fatos básicos da
Problemas envolvendo divisão, envolvendo operações com números Calcular o resultado de
diferentes significados da naturais até quatro ordens e problemas com uma multiplicação ou
Números
multiplicação e da divi- diferentes significados da multiplicação e da divisão de números
são: adição de parcelas divisão: adição de parcelas iguais, naturais.
iguais, configuração configuração retangular, repartição em partes
retangular, repartição em Operações com nú- iguais e medida, estabelecendo relações entre
(EF03MA33MG) Operar com os números naturais até quatro
partes iguais e medida. meros naturais: divi- as situações e os tipos de cálculo, mental ou
ordens: divisão (até 10).
são. escrito, relacionando os conhecimentos
adquiridos com o cotidiano dos estudantes.
Escolher a unidade de medida e o instrumento

mais apropriado para realizar medições
implica em ter conhecimento do significado do
Estimar a medida de
(EF03MA18) Escolher a unidade de medida e o instrumento Significado de medida que é medir e saber como se mede e utilizar
Grandezas e Significado de medida e grandezas utilizando
mais apropriado para medições de comprimento, tempo, e de unidade de diferentes instrumentos para fazer as
Medidas de unidade de medida. unidades de medida
capacidade e massa. medida. medições. É importante, ainda, a
convencionais ou não.
compreensão da relação entre um instrumento
de medida e a unidade escolhida para fazer a
medição.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Identificar as grandezas, compreender como

medi-las (comparando com outra grandeza de
mesma espécie, escolhendo uma unidade e Estimar a medida de
expressando a medição numericamente com a grandezas utilizando
(EF03MA20) Estimar e medir capacidade e massa, utilizando Medidas de capacidade e identificação da unidade utilizada) é o que está unidades de medida
Medidas de capa-
unidades de medida não padronizadas e padronizadas mais de massa (unidades não implícito nesta habilidade. As relações entre convencionais ou não.
Grandezas e cidade e de massa
usuais (litro, mililitro, quilograma, grama e miligrama), convencionais e conven- litro e mililitro (1l equivale a 1000 mL) e entre o Resolver problemas
Medidas (não padronizadas e
reconhecendo-as em leitura de rótulos e embalagens, entre cionais): registro, estima- quilograma e o grama (1 kg equivale a 1000 g) significativos utilizando
padronizadas).
outros. tivas e comparações. podem ser exploradas. O conhecimento unidades de medida
dessas duas grandezas e suas respectivas padronizadas como km/
unidades de medida deverão ser aplicadas em m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml.
leituras de textos cotidianos, como é o caso de
embalagens e bulas de remédios.
Resolver e elaborar problemas de divisão de

um número natural por outro se relaciona com
Fatos básicos da divisão.
(EF03MA08A) Resolver problemas de divisão de um número explorar novos processos de contagem, agora Resolver problema com
Operações com números
natural por outro (até 10), com resto zero e com resto para dividir em partes iguais (10 dividido números naturais, envol-
naturais.
diferente de zero, com os significados de repartição equitativa igualmente por 2 resulta em 5 para cada um) e vendo diferentes signifi-
Problemas envolvendo Problemas envolvendo
e de medida, por meio de estratégias e registros pessoais. medir (2 cabe 5 vezes em 10). A cados da multiplicação
Números diferentes significados da diferentes significados
representação da divisão pode ser feita por ou divisão: multiplicação
multiplicação e da divi- da multiplicação e da
(EF03MA08B) Elaborar problemas de divisão de um número desenhos, palavras, esquemas e símbolos. A comparativa, ideia de
são: adição de parcelas divisão.
natural por outro (até 10), com resto zero e com resto habilidade prevê a divisão entre números até proporcionalidade, con-
iguais, configuração
diferente de zero, com os significados de repartição equitativa 10, com resto zero e resto diferente de zero — figuração retangular e
retangular, repartição em
e de medida, por meio de estratégias e registros pessoais. no caso de resto zero, serão explorados os combinatória.
partes iguais e medida.
fatos fundamentais da divisão. A relação com
a multiplicação deve ser feita.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Comparar áreas visualmente ou por

superposição significa compreender uma nova
grandeza associada à medida de superfície,
diferenciando-a das demais grandezas. Esta
Grandezas e (EF03MA21) Comparar, visualmente ou por superposição, Comparação de áreas Comparação de áreas
habilidade ainda não prevê medida expressa
Medidas áreas de faces de objetos, de figuras planas ou de desenhos. por superposição. por superposição.
em números, mas a comparação por
superposição de figuras, de modo a expressar,
entre duas superfícies, qual tem a maior área,
lembrando que área é a medida da superfície.
Associar o quociente de uma divisão com

resto zero às frações indicadas na habilidade
Significados de metade, Significados de me- envolve o conhecimento de fração como um
(EF03MA09) Associar o quociente de uma divisão com resto
terça parte, quarta parte, tade, terça parte, quociente (resultado da divisão). Um contexto
Números zero de um número natural por 2, 3, 4, 5 e 10 às ideias de
quinta parte e décima quarta parte, quinta natural para a exploração das ideias trazidas
metade, terça, quarta, quinta e décima partes.
parte. parte e décima parte. nesta habilidade são problemas nos quais os
estudantes devam repartir algo entre si para
descobrir qual parte cabe a cada um.
Resolver e elaborar problemas que envolvam

a comparação e a equivalência de valores
monetários brasileiros se relaciona a conhecer
notas e cédulas, bem como saber quantas
(EF03MA24A) Resolver problemas que envolvam a Sistema monetário
Sistema monetário brasi- notas de um valor menor são necessárias para
comparação e a equivalência de valores monetários do brasileiro. Resolver problema uti-
leiro: estabelecimento de trocar por uma nota de valor maior, ou quantas
sistema brasileiro em situações de compra, venda e troca. Equivalência de valo- lizando a escrita
Grandezas e equivalências de um vezes o valor de uma nota é maior (ou menor)
res monetários. decimal de cédulas e
Medidas mesmo valor na utilização do que o valor de outra. Deve-se ficar claro
(EF03MA24B) Elaborar problemas que envolvam a Situações- problema moedas do sistema
de diferentes cédulas e que o sistema monetário pode ser explorado
comparação e a equivalência de valores monetários do envolvendo valores monetário brasileiro.
moedas. por meio de situações-problema nas quais os
sistema brasileiro em situações de compra, venda e troca. monetários.
estudantes possam realizar ou simular
situações de compra e venda e em que
precisem trocar notas, analisar valores, utilizar
a noção de desconto e troco.
Ciências da
Natureza
CIÊNCIAS
PLANO DE CURSO
ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências da Natureza ANO DE ESCOLARIDADE ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR: Ciências 3º Ano - Ensino Fundamental 2024
1º BIMESTRE

HABILIDADE
Experimentar e relatar, nesta habilidade, refere-se a

executar um procedimento e demonstrar os resultados
Reflexão da luz em obtidos na interação da luz com espelhos e meios
(EF03CI02) Experimentar e relatar o que ocorre com a passagem da luz
diferentes materiais. transparentes, translúcidos e opacos. É possível
através de objetos transparentes (copos, janelas de vidro, lentes, prismas, Efeitos da luz nos
Passagem da luz através de contemplar habilidades relativas à investigação da
água etc.), no contato com superfícies polidas (espelhos) e na intersecção materiais.
objetos transparentes interação da luz com diferentes materiais, como, por
com objetos opacos (paredes, pratos, pessoas e outros objetos de uso Saúde visual.
(copos, janelas de vidro, exemplo, observar as alterações que a passagem da luz
cotidiano).
lentes, prismas, água, etc.). provoca em objetos transparentes, superfícies polidas e
objetos opacos e descrever tais alterações, considerando
as propriedades dos materiais.
Saúde auditiva e visual.

Hábitos necessários para a
manutenção da saúde
Discutir, nesta habilidade, está relacionado a apreciar,
auditiva e visual.
avaliar, comparar e defender atitudes preventivas e de
Condições ambientais
Matéria e Energia manutenção da saúde por meio de cuidados com a
(EF03CI03X) Discutir hábitos necessários para a manutenção da saúde Efeitos da luz nos prejudiciais à saúde auditiva
exposição ao som em níveis prejudiciais para a audição e à
auditiva e visual considerando as condições do ambiente em termos de materiais. e visual.
luminosidade excessiva ou incidência de fontes de luz aos
som e luz no cotidiano das pessoas. Saúde auditiva e visual. Doenças mais comuns
olhos, que podem causar danos à saúde, bem como a
ocasionadas pela poluição
exposição de ambientes com poluição sonora e excesso de
sonora e pelo excesso de
exposição à radiação solar.
exposição dos olhos à luz
solar.
Prevenção dessas doenças.
Produzir, nesta habilidade, envolve selecionar, identificar e

reconhecer diferentes objetos com vistas a criar e comparar
Produção do som. sons variados. É possível investigar objetos relacionados
(EF03CI01X) Produzir e identificar diferentes sons a partir da vibração de Produção de som. Diferentes tipos de sons a ao contexto e à cultura da escola/rede por meio de
variados objetos e identificar variáveis que influem nesse fenômeno. Saúde auditiva. partir da vibração de atividades que permitam identificar objetos que possam
variados objetos. produzir sons pela vibração e relacionar o som produzido
com a natureza do material de que são feitos e, ainda, à
sua forma ou tamanho.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
Características e desenvol-
vimento dos animais.
Identificar, nesta habilidade, envolve observar, reconhecer
Características externas dos
e listar as características de animais de cada região, com
animais (presença de penas,
foco no seu modo de vida. Pode-se, ainda, propor
(EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que pelos, escamas, bico,
habilidades que privilegiem que o estudante possa
comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais garras, antenas, patas etc.).
selecionar, relatar ou representar características de animais
comuns no ambiente próximo. Modo de vida (o que co-
do seu convívio ou conhecidos em visitas, exposições e
mem, como se reproduzem,
atividades práticas de campo, envolvendo outros seres que
como se deslocam etc.) dos
se encontram em diversos ambientes.
animais comuns ao convívio
cotidiano.
Características e
Vida e Evolução
desenvolvimento dos
animais.
Descrever e comunicar, nesta habilidade, relacionam-se a
O ciclo de vida dos seres reconhecer, explicar, exemplificar e relatar o processo de
vivos. desenvolvimento de diferentes animais, desde seu
Etapas que envolvem o nascimento. É possível também indicar habilidades como:
(EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações que ocorrem desde o ciclo de vida dos seres identificar características de animais em diferentes fases da
nascimento em animais de diferentes meios terrestres ou aquáticos, vivos. vida; comparar as mudanças que ocorrem de uma fase a
inclusive o homem. Características presentes outra; associar essas mudanças a escalas de tempo.
em diferentes etapas do Ademais, privilegiar habilidades relativas a características
desenvolvimento dos seres de animais que representam a fauna local, identificando as
vivos. fases do seu ciclo de vida e as consequências da
interferência humana neste ciclo e no meio onde vivem.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
Comparar e organizar, nesta habilidade, envolvem

reconhecer, compreender, apreciar, categorizar e classificar
Características externas grupos de animais por meio de características externas
(EF03CI06) Identificar, comparar alguns animais e organizar grupos com dos animais (presença de identificadas, assim como hábitos de vida e seu habitat.
Características e desen-
Vida e Evolução base em características externas comuns (presença de penas, pelos, penas, pelos, escamas, Pode-se optar por explicitar o bioma local, como a caatinga,
volvimento dos animais.
escamas, bico, garras, antenas, patas etc.). bico, garras, antenas, patas, mata atlântica ou cerrado, visando o desenvolvimento de
etc.). habilidades que permitam ao estudante identificar,
categorizar e caracterizar os animais, seus hábitos e sua
participação no ambiente e na vida humana.
Identificar, nesta habilidade, envolve observar e reconhecer

Características da Terra:
as características da Terra, ilustradas em diferentes
formato do planeta Terra.
(EF03CI07AX) Identificar características da Terra (como seu formato representações do planeta. É possível, ainda, indicar, nas
Características da Terra. Diferença entre o globo
esférico, a presença de água, solo etc.), com base na observação, habilidades, as diferentes fontes de informação utilizadas
Terra e Universo Observação do céu. terrestre e o planisfério.
manipulação e comparação de diferentes formas de representação do na identificação dessas características, desde aquelas que
Usos do solo. Diversas formas de
planeta (mapas, globos, fotografias etc.). são oriundas do hábito cotidiano e da cultura até as mais
representação do planeta
sistematizadas, como ilustrações, representações, mapas e
Terra.
esquemas.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
Observar, identificar e registrar, nesta habilidade, envolvem

reconhecer, listar, descrever e relatar, de forma sistemática,
os momentos nos quais é possível visualizar o Sol, a Lua,
as estrelas e os planetas no céu, relacionando aos
(EF03CI08X) Observar, identificar e registrar os períodos diários (dia e/ou Características da Terra.
Movimentos da Terra movimentos da Terra. É possível destacar habilidades
Terra e Universo noite) em que o Sol, demais estrelas, Lua e planetas estão visíveis no céu Observação do céu.
(rotação e translação). como relatar e representar fenômenos astronômicos
e relacionar aos movimentos da Terra (rotação e translação). Usos do solo.
visíveis. Outros marcadores podem ser utilizados como
referência aos ciclos do sol, da lua e das estrelas, como os
relacionados à cultura e aos ciclos produtivos da vida no
campo, no mar, nos rios, entre outros.
Nesta habilidade, propõe-se o tabalho com a observação

do céu, durante a noite, e com os instrumentos que podem
Astronomia. ser usados para auxiliar melhor na visualização e
(EF03CI05MG) Identificar os instrumentos usados na astronomia e o Sustentabilidade.
Ciência e Tecnológia Instrumentos usados na identificação de objetos do céu noturno, como
reflexo na vida das pessoas. Astronomia.
astronomia. constelações, explicando sobre o conceito de astronomia e
suas contribuições para o desenvolvimento do
conhecimento cientìfico.
Identificar, nesta habilidade, envolve reconhecer, comparar

e classificar as características do solo que permitem
diferenciar o seu uso. Pode-se privilegiar a investigação por
meio de procedimentos relativos a conhecer diferentes
(EF03CI10) Identificar os diferentes usos do solo (plantação e extração de Utilidades do solo. possibilidades do uso do solo e reconhecer a importância
Características da Terra.
materiais, dentre outras possibilidades), reconhecendo as técnicas para o Técnicas de manejo do solo de sua utilização em diferentes aspectos da vida. É
Terra e universo Observação do céu.
manejo adequado do solo e sua importância para a agricultura e para a e sua importância para a possível, ainda, propor habilidades referentes a
Usos do solo.
vida. agricultura e para a vida. comparações entre amostras ou listas de características de
solos em condições do ambiente não cultivado, com ou
sem presença de vegetação, de solos com plantio ou já
alterados pela atuação humana, observando com atenção e
valorização o ambiente em que o estudante vive.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
Comparar, nesta habilidade, requer observar, reconhecer e

classificar amostras de solo da região, explorando suas
Características do solo (cor, características e propriedades. Para valorizar os
(EF03CI09) Comparar diferentes amostras de solo do entorno da escola
textura, cheiro, tamanho procedimentos investigativos e o ambiente em que o
com base em características como cor, textura, cheiro, tamanho das
das partículas, permeabili- estudante vive, podem ser propostas habilidades, como:
partículas, permeabilidade etc.
dade, etc.). identificar as características do solo, a partir de diferentes
amostras do entorno da escola, da casa ou outros espaços,
como campos, parques, estradas, jardins.
Características da Terra.
Terra e universo Reconhecer, nesta habilidade, pressupõe identificar e
Observação do céu.
Usos do solo. distinguir as transformações da Terra devido escassez de
água no solo. É importante que se reflita sobre o papel
Causas e consequências da
fundamental da água, não só para os seres vivos do nosso
escassez de água no solo.
(EF03CI07BX) Reconhecer as transformações da Terra, devido escassez Planeta, mas também para o próprio solo, levando o
Transformações da Terra
de água no solo, com base nas erosões em alguns lugares, comparando estudante a aprender sobre as causas e consequências da
causadas pela escassez de
as mudanças nas últimas décadas na própria região . escassez de água para o solo. É possível, ainda, indicar as
água no solo.
diferentes fontes de informação utilizadas na identificação
Solo e erosão.
dessas características, desde aquelas que são oriundas do
hábito cotidiano e da cultura até as mais sistematizadas,
como ilustrações, representações, mapas e esquemas.
Conhecer, nesta habilidade, pressupõe tomar consciência

do valor que a Ciência apresenta para o mundo, suas
características e influência sobre os saberes científicos.
Observa-se que se torna imprescindível o trabalho sobre a
diferença entre o conhecimento científico e o não científico,
(EF03CI04MG) Conhecer a natureza da Ciência, entendendo como os Importância da produção
Sustentabilidade. bem como quem são os profissionais que trabalham com
Ciência e Tecnológia conhecimentos são produzidos e suas implicações para a humanidade e o dos conhecimentos cien-
Astronomia. este tipo de conhecimento, quem pode se tornar um
meio ambiente. tíficos para a humanidade.
cientista, o que eles fazem e o que eles podem estudar.
Além disto, trabalhar sobre a importância da produção dos
conhecimentos científicos para a humanidade e alguns
cientistas que fizeram grandes contribuições para a
Ciência.
Ciências
Humanas
GEOGRAFIA
PLANO DE CURSO
ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências Humanas ANO DE ESCOLARIDADE ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR: Geografia 3º Ano - Ensino Fundamental 2024
1º BIMESTRE

HABILIDADE
A habilidade consiste em identificar a diversidade social

existente na comunidade para comparar diferentes grupos
Grupos sociais (indígenas, presentes na escola e em seu entorno, no bairro da escola
quilombolas, ribeirinhos, e de moradia do estudante. Dessa maneira, espera-se que
extrativistas, ciganos, entre reconheçam questões relacionadas aos povos indígenas,
(EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais outros): aspectos culturais e quilombolas, ribeirinhos, extrativistas, ciganos, e que vivem
de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo. hábitos de vida relacionados em diferentes espaços: cidade, campo, florestas,
ao espaço de vivência comunidades, grupos, comparando as diferenças e as
(campo, cidade, floresta, semelhanças entre os seus lugares de vivência. Ao
rios, assentamentos, etc.). trabalhar os grupos sociais, é importante considerar os
lugares de vivência de cada grupo, buscando identificar
sua contribuição cultural, social e econômica.
A cidade e o campo:
O Sujeito e seu
aproximações e diferen-
Lugar no Mundo Identificar a contribuição cultural dos diferentes grupos
ças.
sociais existentes no lugar de vivência significa levantar as
origens da comunidade local, bem como reconhecer e
descrever a importância que os diferentes grupos têm para
Grupos étnicos do município a formação sócio-cultural-econômica da região,
e estado. identificando sua miscigenação cultural a partir dessas
(EF03GE02) Identificar e valorizar em seus lugares de vivência, marcas Os traços culturais dos descobertas. Considera-se incluir as origens dos grupos
de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens. grupos éticos no espaço de sociais que contribuíram cultural e economicamente para o
vivência dos estudantes e lugar de vivência do estudante — as comunidades
da comunidade. tradicionais que habitavam a região e também os povos
provenientes dos novos fluxos migratórios. É importante
também reconhecer os diferentes modos de vida das
populações em distintos locais e os traços culturais que
cada grupo empresta ao lugar.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

HABILIDADE
Identificar a contribuição cultural dos diferentes grupos

sociais existentes no lugar de vivência significa levantar as
origens da comunidade local, bem como reconhecer e
Os diferentes povos e
descrever a importância que os diferentes grupos têm para
comunidades tradicionais
a formação sócio-cultural-econômica da região,
que vivem no Brasil.
(EF03GE03X) Reconhecer e valorizar os diferentes modos de vida de identificando sua miscigenação cultural a partir dessas
A cidade e o campo: Modos de vida dos
O Sujeito e seu povos e comunidades tradicionais em distintos lugares, tomando como descobertas. Considera-se incluir as origens dos grupos
aproximações e diferen- diferentes povos e
Lugar no Mundo referência as comunidades mineiras, tais como os indígenas, quilombolas, sociais que contribuíram cultural e economicamente para o
ças. comunidades tradicionais.
populações campesinas, geraizeiros, ribeirinhos, entre outros. lugar de vivência do estudante — as comunidades
Respeito à diversidade
tradicionais que habitavam a região e também os povos
cultural.
provenientes dos novos fluxos migratórios. É importante
também reconhecer os diferentes modos de vida das
populações em distintos locais e os traços culturais que
cada grupo empresta ao lugar.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
O professor poderá incentivar o estudante a observar seu

espaço geográfico, identificar as suas características e
compará-las com outros, tanto em seus aspectos naturais
como os econômicos, sociais, políticos e culturais,
destacando as atividades comuns e diferentes através de
O espaço de vivência
imagens, análise de fotografias, pesquisas in loco,
características naturais,
entrevistas orientadas, dentre outros. O desenvolvimento
(EF13GE12MG) Identificar características naturais e socioculturais do culturais e populacionais.
Conexões e Escalas Ciclos naturais e a vida desta habilidade possibilitará ao estudante conhecer o
lugar em que vive comparando-o com outras paisagens mineiras e O bairro, a cidade e o
cotidiana. lugar em que vive, dentre outros, além do espaço de sua
brasileiras. estado.
vivência. As noções de lugar, paisagem, território, região,
Paisagens mineiras.
se concretizam, à medida que os conteúdos são
Diversidade cultural mineira.
desenvolvidos, permitindo aos estudantes a compreensão
das relações entre sociedade e natureza, e dos processos
e ações realizados nos diversos espaços, além de permitir
à criança reconhecer e valorizar a identidade da cultura
local, estendendo para a regional, estadual e nacional.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
É esperado que o estudante possa identificar e explicar as

mudanças das paisagens nos lugares de vivência (casa,
escola, bairro, região do entorno) e os componentes que
atuam nos processos de modificação das paisagens, como
indústrias, ampliação de bairros, abertura de novas ruas,
ampliação do comércio, diferenciação dos espaços de
Mudanças das paisagens moradias e de circulação, entre outros, assim como
nos lugares de vivência relacionar e explicar as mudanças das paisagens
(casa, escola, bairro, região considerando os diferentes componentes espaciais e a
do entorno). ação do homem sobre esses componentes. A discussão
Os componentes que atuam de temas socioambientais pode contribuir para a formação
(EF03GE04) Explicar como os processos naturais e históricos atuam na Paisagens naturais e nos processos de de sujeitos críticos e atuantes, capazes de construir
Conexões e Escalas
produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas (ações antrópicas em transfor- modificação das paisagens, interpretações, entendimentos e de exercer protagonismo
humanas) nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares. mação. como indústrias, ampliação na realidade vivida. A discussão de temas socioambientais
de bairros, abertura de pode contribuir para a formação de sujeitos críticos e
novas ruas, ampliação do atuantes, capazes de construir interpretações,
comércio, diferenciação dos entendimentos e de exercer protagonismo na realidade
espaços de moradias e de vivida. O estudo da paisagem pode ser inserido a partir da
circulação, entre outros. relação com o lugar, visto que essa categoria está sendo
trabalhada desde o 1º ano. Pode-se considerar o uso de
fotografias para problematizar em primeiro plano a
paisagem como algo do visível, com destaque para os
elementos naturais e culturais presentes na paisagem, de
forma a garantir que ela seja compreendida como produto
da ação humana.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
Diferenças entre imagens

bidimensionais e tridimen-
A habilidade diz respeito à identificação e apresentação
sionais, destacando a
das diferenças entre imagens bidimensionais e
passagem do espaço
tridimensionais, destacando a passagem do espaço
concreto, da realidade em
concreto, da realidade em que se vive (tridimensional) para
Formas de que se vive (tridimensional)
o espaço do papel (bidimensional). Isso significa que o
Representação e (EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais e para o espaço do papel
Representações carto- estudante consegue transferir a informação do que vê, com
Pensamento tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica (globo (bidimensional).
gráficas. volume e tridimensão, para um espaço plano bidimensional
espacial terrestre, mapas, maquetes, croqui, etc.). Tipos de representação
(largura e comprimento). A alfabetização cartográfica
cartográfica a partir do plano
supõe o desenvolvimento de noções como a visão oblíqua
bidimensional (mapa) e
e a visão vertical (trabalhadas na habilidade para trabalhar
tridimensional (maquete).
com imagens tridimensionais (maquete) e imagens
Leitura, interpretação e ela-
bidimensionais (mapa), como mapas, cartas e croquis.
boração de representações
cartográficas.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
Esta habilidade serve para que o estudante possa

reconhecer e elaborar legendas é necessário que
identifique e distinga as legendas das representações a
partir de símbolos padrões como: casas, hospitais,
escolas, e até padrões de legendas com rachurados para
áreas agrícolas, matas, rios e etc. É importante apresentar
Alfabeto cartográfico (ponto,
o alfabeto cartográfico (ponto, linha e área), a construção
Formas de linha e área).
da noção de legenda, proporção e escala para garantir a
Representação e Legenda, proporção e
(EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos Representações carto- compreensão da lateralidade. Pode-se considerar
Pensamento escala.
tipos de representações em diferentes escalas cartográficas. gráficas. identificar e interpretar imagens bidimensionais (legendas
Espacial Imagens bidimensionais
em mapas, plantas e croquis) e também em modelos
(legendas em mapas,
tridimensionais (legendas de maquetes) em diferentes
plantas e croquis).
tipos de representação cartográfica partindo do que está
próximo do estudante, como a sala de aula e a escola,
para, então, incluir o que está mais distante. Ao apresentar
imagens bidimensionais, é interessante considerar o uso
de tecnologias como fotografias aéreas e imagens de
satélites.
Impactos ambientais das Esta habilidade consiste em identificar as alterações

atividades econômicas ambientais que ocorrem no campo e nas cidades, como
(indústria e comércio) reali- erosão, deslizamento, escoamento superficial,
zadas no espaço urbano/ intemperismo etc., e relacionar os impactos ambientais
cidade em escala do local provocados pela ação humana, bem como comparar os
(EF03GE11) Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e
Natureza, Ambientes Impacto das atividades ao global. impactos em ambientes rurais e urbanos, relacionando-os
rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes
e Qualidade de Vida humanas. Impactos ambientais das com as atividades econômicas: indústria, agropecuária,
do uso de ferramentas e máquinas na apropriação desses espaços.
atividades econômicas comércio. Além disto, é possível que o estudante possa
(agropecuária, indústria e identificar problemas ambientais a partir da escala local
comércio) realizadas no para compreender, posteriormente, o tema em outras
espaço rural/campo em escalas, como a região, o país e até os problemas
escala do local ao global. ambientais - rurais e urbanos - que afetam o planeta todo.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
Espera-se que o estudante possa reconhecer, apresentar e

listar diferentes matérias-primas da produção, presentes no
seu cotidiano, que são extraídos da natureza (arroz, feijão,
Tipos de matéria-prima: frutas, verduras, legumes etc.), e identificar sua relação
identificar alimentos, mine- com a indústria e com o trabalho, assim como relacionar a
rais e outros produtos produção de alimentos e outros produtos derivados da
(EF03GE05) Identificar alimentos, recursos minerais e outros produtos cultivados e extraídos da agricultura e extrativismo em diferentes lugares: campo e
Matéria-prima e indús-
Mundo do Trabalho cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho natureza. cidade. Deve-se levar em conta que o trabalho transforma
tria.
em diferentes lugares, e observando sua disponibilidade e escassez. Tipos de indústria existentes a paisagem e pode ser um elemento articulador no
na região. processo de ensino, sendo interessante abordar o que
Dinâmica industrial e o muda na paisagem de um lugar, cidade ou região com a
mundo do trabalho. extração de matéria-prima, bem como quais são os tipos
de matéria-prima: identificar alimentos, minerais e outros
produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando
as atividades de trabalho em diferentes lugares.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
Espera-se que o estudante possa levantar os diferentes

Água/recurso natural: ciclo,
usos da água (doméstico, industrial, agrícola etc.) e
importância para a vida no
reconhecer os distintos impactos ambientais trazidos por
planeta.
eles. A questão ambiental, neste ano, aparece com dois
Água e as atividades
grandes destaques: o lixo e a água. É importante
econômicas (agropecuária e
considerar a água como recurso e apresentar ao estudante
(EF03GE09) Investigar e analisar os usos dos recursos naturais, com indústria).
sua dinâmica e importância para a vida (consumo e
destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, Água: problemas ambientais
indústria). Pode-se contemplar habilidades relativas à
higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais e formas de conservação e
discussão dos problemas ambientais provocados pelo uso
provocados por esses usos, conscientizando para uso sustentável desse preservação.
dos recursos naturais, especialmente da água, na
recurso. Tratamento e destino da
agricultura, na indústria e nas atividades cotidianas. Pode-
água utilizada em diferentes
se, também, privilegiar o questionamento quanto ao
atividades (residencial, in-
destino da água descartada pela indústria e, ainda, quanto
dustrial, comercial).
à distribuição, disponibilidade e utilização de água no
Problema ambiental: lixo –
espaço vivido, na cidade e no planeta face às suas
formas de tratamento.
condições naturais de oferta e obtenção.
Natureza, Ambientes Impacto das atividades
e Qualidade de Vida humanas.
Espera-se, nesta habilidade, que o estudante reconheça a
relevância da água na agricultura e na geração de energia.
É necessário identificar e demonstrar a importância das
usinas hidrelétricas. Além disso, avaliar os impactos
A importância da água,
socioambientais causados por essas usinas e estabelecer
desde a alimentação, cultivo
uma relação entre a produção agrícola e pecuária com o
de plantas até a geração de
consumo e distribuição de água potável. Também é
(EF03GE10) Identificar os cuidados necessários para utilização da água energia, agricultura e
importante identificar os problemas ambientais
na agricultura e na geração de energia de modo a garantir a manutenção potabilidade.
relacionados à água. É possível desenvolver habilidades
do provimento de água potável. O impacto das atividades
que permitam aos estudantes compreender a importância
econômicas urbanas e
da água em diferentes aspectos, como alimentação, cultivo
rurais sobre o ambiente
de plantas, geração de energia, agricultura e potabilidade.
físico-natural.
É possível também destacar capacidades ligadas à
discussão sobre o efeito das atividades econômicas
urbanas e rurais no ambiente natural. Por fim, é necessário
identificar problemas ambientais relacionados à água
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
A habilidade diz respeito a identificar os hábitos de

consumo na família e entre os colegas de escola para
Lixo doméstico, da escola e relacionar a produção do lixo com os problemas de
o consumo excessivo. consumo. Pode-se contemplar habilidades relacionadas à
Consumo consciente, con- associação entre a produção de lixo doméstico e também
(EF03GE08) Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos
siderando a ampliação de do lixo da escola e o consumo excessivo, a fim de que o
problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o
Natureza, Ambientes Produção, circulação e hábitos de redução, reuso e estudante possa construir propostas para um consumo
consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução,
e Qualidade de Vida consumo. reciclagem/descarte de consciente, considerando a ampliação de hábitos de
reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola
materiais consumidos em redução, reuso e reciclagem/descarte de materiais
e/ou no entorno.
casa, na escola e/ou no consumidos em casa, na escola e/ou no entorno. O foco
entorno. dessa habilidade, portanto, é a relação sociedade-
Resíduos e poluição. natureza, na expectativa que o estudante possa assumir
atitudes conscientes e responsáveis em relação à
natureza, resíduos e consumo.
HISTÓRIA
PLANO DE CURSO
COMPONENTE CURRICULAR: História 3º Ano - Ensino Fundamental 2024
1º BIMESTRE

HABILIDADE
Esta habilidade implica em identificar, reconhecer, listar e

localizar elementos da história da cidade e da região que
tenham sido imprescindíveis para a sua formação, como
grupos populacionais, suas inter-relações, o crescimento
econômico e tecnológico etc. O estudante é, assim,
introduzido em um contexto mais amplo da sociedade em
História da formação da que vive por meio da história de sua cidade ou região,
O "Eu", o "Outro" e os cidade e região da pensando em questões tais quais: Como surgiu minha
diferentes grupos sociais sociedade local. (Como cidade? Quem a fundou e povoou? O que aconteceu?
(EF03HI01) Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o
As Pessoas e os e étnicos que compõem surgiu minha cidade? Quem Quando? Pode-se propor para os estudantes, atividades de
município e a região, as relações estabelecidas entre eles e os eventos
Grupos que a cidade e os a fundou e povoou? O que pesquisa ou de observação dos grupos populacionais que
que marcam a formação da cidade, como fenômenos migratórios (vida
Compõem a Cidade municípios: os desafios aconteceu? Quando?) constituem a sociedade formada em sua região, cidade ou
rural/ vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de grandes
e o Município sociais, culturais e As inter-relações dos comunidade, observando as mudanças e permanências ao
empresas, etc.
ambientais do lugar onde grupos populacionais. longo do tempo. Pode haver questionamentos como: Há
vive. O crescimento econômico e imigrantes na minha cidade? De que país ou região do
tecnológico. Brasil? Há afrodescendentes e indígenas? Essas pessoas
vieram antes ou depois de meus pais e avós? O nome da
cidade pode ser um bom ponto de partida para levantar a
história local. O estudante pode pensar em por que a
cidade tem esse nome: Ele homenageia alguém? É um
nome de origem indígena, africana, portuguesa ou outro?
A cidade tinha outro nome antes desse? Por que mudou?
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

HABILIDADE
Esta habilidade consiste em escolher fatos coletados de

diferentes fontes (relatos orais, fotografias antigas,
documentos, objetos etc.) que dizem respeito à história da
cidade ou da região. Deve-se registrar essas informações,
em seu caderno, por exemplo. Isso exige do estudante
sistematizar e organizar a informação, dando-lhe um
sentido inteligível. Consultar fontes e selecionar
Dados sobre a história da
informações são habilidades específicas da História que o
cidade ou região, usando
estudante começou a desenvolver no anterior, e que, aqui,
(EF03HI02) Selecionar, por meio da consulta de fontes de diferentes diferentes fontes (relatos
no 3º ano, aprofundam-se com a habilidade de registrar.
naturezas, e registrar acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na orais, fotografias antigas,
Pode-se prever a pesquisa a partir da investigação do
cidade ou região em que vive. documentos, objetos, etc).
feriado local que, em geral, é a data da fundação da
Registro dos dados e
cidade. O estudante pode se perguntar o que aconteceu
informações coletadas.
nessa data. É possível prever, também, a visita a uma
biblioteca, arquivo público ou museu local para que os
O "Eu", o "Outro" e os
estudantes reúnam informações sobre a história da cidade.
diferentes grupos sociais
As Pessoas e os Na ausência de instituições desse tipo, pode ser uma
e étnicos que compõem
Grupos que oportunidade para a escola iniciar um projeto de história
a cidade e os municí-
Compõem a Cidade local, com a contribuição da comunidade, e que tenha
pios: os desafios sociais,
e o Município continuidade com outras gerações de estudantes.
culturais e ambientais do
lugar onde vive.
Nesta habilidade, os estudantes devem pesquisar eventos

importantes de sua região, coletar opiniões sobre eles e
comparar esses pontos de vista. Essas são habilidades
que mobilizam outras, como escutar atentamente, cotejar,
Marcos e eventos importan-
(EF03HI03X) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos contrapor e julgar. Essa atividade fortalece o diálogo como
tes da região e localidade.
significativos do local em que vive, aspectos relacionados a condições forma de resolver conflitos e permite refletir que existem
Herança cultural dos
sociais e à presença de diferentes grupos sociais e culturais, com especial diferentes formas de entender ou explicar uma mesma
diferentes grupos que
destaque para as culturas africanas (afro-brasileiras e quilombolas), situação. Pode-se planejar para as aulas uma pesquisa de
povoam ou povoaram a
indígenas, migrantes e refugiados. opinião sobre um tema significativo do local em que se vive
região.
como procedimento investigativo, além de introduzir a
diferença entre palpite e argumento fundamentado,
estimulando os estudantes a observarem como o
entrevistado apresentou sua opinião.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
Esta habilidade consiste em pesquisar, reconhecer e

indicar quais são os patrimônios históricos e culturais da
cidade de vivência do estudante. A discussão em torno do
Os patrimônios históricos e porquê de serem considerados patrimônios implica em
culturais da cidade de inferir, explicar e argumentar, baseando-se em informações
As Pessoas e os EF03HI04X) Identificar os patrimônios históricos e culturais de sua cidade Os patrimônios históricos
vivência do estudante. culturais, sociais e políticas a respeito deles. Assim sendo,
Grupos que ou região e discutir as razões culturais, sociais e políticas para que assim e culturais da cidade
A importância dos patri- pode-se prever formas de oportunizar aos estudantes
Compõem a Cidade sejam considerados, visando preservar e perceber aquilo que estes e/ou município em que
mônios culturais para a conhecerem o patrimônio material da cidade, isto é, locais
e o Município patrimônios materiais e imateriais revelam sobre a história local e regional. vive.
memória da cidade e e edificações de referência cultural para a população
região. (mercados, feiras, santuários, lojas comerciais antigas,
oficinas, bibliotecas públicas, salas de cinema etc.), bem
como vivenciarem o patrimônio imaterial da cidade
(cantigas, festejos, produção artesanal típica etc.).
Esta habilidade diz respeito a conhecer, coletar, compilar e

selecionar informações sobre os marcos históricos da
cidade de vivência do estudante: nomes de ruas, praças,
Marcos de memória (ruas,
monumentos, edifícios e moradias mais antigas da cidade
praças, escolas, monumen-
etc. Deve-se observar que os nomes dados aos locais
tos, museus etc.).
A produção dos marcos públicos não são aleatórios, mas têm uma razão que
Motivos pelos quais seus
(EF03HI05X) Identificar os marcos históricos do lugar em que vive, da memória: os lugares permite inferir seus significados. O estudante pode trazer
O Lugar em que nomes foram escolhidos.
compreender seus significados, com vistas à valorização, reconhecimento da memória (ruas, questionamentos como: É o nome de uma personalidade
Vive “O porquê" são considera-
e preservação. praças, escolas, monu- nacional ou local? Uma data histórica? Um fato histórico?
dos patrimônios históricos.
mentos, museus etc.). Um nome indígena ou africano? O nome tem alguma
Valorização, reconheci-
relação histórica com o local que recebeu essa
mento e preservação do
denominação? Propor um passeio pela cidade e seus
patrimônio histórico.
principais pontos, pode propiciar aos estudantes a
identificação dos marcos históricos e a melhor
compreensão de seus significados.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
Esta habilidade tem por objeto os registros de memória da

cidade: nomes de ruas, praças, escolas, monumentos,
museus etc. Deve-se observar que os nomes dados aos
locais públicos não são aleatórios, mas têm uma razão que
Marcos de memória (ruas,
permite inferir seus significados. Discutir os motivos pelos
praças, escolas, monumen-
quais seus nomes foram escolhidos implica em pesquisar,
tos, museus etc.).
A produção dos marcos inferir, explicar e argumentar. Pode-se prever uma
(EF03HI06X) Identificar os registros de memória na cidade (nomes de Motivos pelos quais seus
da memória: os lugares pesquisa sobre nomes antigos atribuídos pelo próprio povo
O Lugar em que ruas, monumentos, edifícios etc.), discutindo os critérios que explicam a nomes foram escolhidos.
da memória (ruas, aos logradouros públicos: Eram nomes relacionados à
Vive escolha desses nomes e o valor cultural para a sociedade no passado e “O porquê" são considera-
praças, escolas, monu- topografia local? De um morador conhecido? De uma
no presente. dos patrimônios históricos.
mentos, museus etc.). atividade comercial que acontecia ali? Esses nomes foram
Valorização, reconheci-
mantidos ou mudados? A habilidade permite ao estudante
mento e preservação do
observar que há uma história local, que está registrada nos
patrimônio histórico.
nomes e na memória de seus habitantes. A habilidade
permite ao estudante observar que há uma história local,
que está registrada nos nomes e na memória de seus
habitantes.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
A habilidade consiste em observar e comparar dois ou mais

grupos sociais da região, reconhecer que características ou
qualidades se parecem entre eles ou que eles têm em
comum, e quais são distintos ou únicos. A partir dessa
constatação, o estudante deve descrever, isto é, fazer um
detalhamento do que foi observado. Pode-se comparar o
(EF03HI07X) Identificar semelhanças e diferenças existentes entre tipo de trabalho exercido na comunidade, a organização do
comunidades de sua cidade ou região, e descrever o papel dos diferentes A produção dos marcos Características dos diferen- espaço (ruas, disposição das casas etc.), a interação entre
O Lugar em que
grupos sociais que as formam, analisando as suas características da memória: formação tes grupos sociais da as pessoas da comunidade, a existência ou não de
Vive
regionais, urbanas e rurais da fala, respeitando as diversas variedades cultural da população. região. infraestrutura (água encanada, luz etc.) e de equipamentos
linguísticas e culturais. eletroeletrônicos, as brincadeiras das crianças e o lazer
dos adultos etc. Pode-se prever a visita a uma comunidade
vizinha, cuja formação guarde elementos culturais e
históricos específicos (comunidade quilombola, colônia de
imigrantes, população ribeirinha ou indígena, por exemplo).
Caberá aos professores roteirizar a visita e o trabalho
investigativo dos estudantes.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
Esta habilidade consiste em perceber que existem

maneiras diferentes de fazer as coisas na vida urbana e na
rural, observando, por exemplo, horário de despertar e
tomar as refeições, formas de locomoção, proximidade ou
Modos de vida na cidade e
não a elementos da natureza (rio, mata, animais silvestres
no campo no passado e na
etc.), distância entre as moradias e destas em relação a
atualidade: horário de des-
serviços (posto de saúde, mercado, banco, farmácia etc.),
pertar e tomar as refeições,
brincadeiras das crianças e lazer dos adultos etc. A
formas de locomoção,
habilidade de comparar esses modos de vida com o
proximidade ou não a
A produção dos marcos passado apoia o desenvolvimento da noção de tempo
elementos da natureza (rio,
O Lugar em que (EF03HI08X) Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, da memória: a cidade e histórico, isso requer que o professor forneça referências
mata, animais silvestres
Vive comparando-os com os do passado valorizando as características locais. o campo, aproximações ao estudante ou oriente-o a buscá-las junto às pessoas
etc.), distância entre as
e diferenças. mais velhas da família e da comunidade. Pode-se
moradias e destas em
considerar a utilização de mapas antigos da cidade,
relação a serviços (posto de
incluindo periferia e área rural, o que permite contrastar
saúde, mercado, banco,
traçados de ruas, áreas ocupadas e vazias, vias de acesso
farmácia etc.), brincadeiras
para a zona rural etc. Fotografias antigas são outra fonte
das crianças e lazer dos
para comparar passado e presente. Tomando depoimentos
adultos etc.
de pessoas mais velhas, pode-se constatar que os modos
de vida na cidade e no campo também mudaram ao longo
do tempo, e que costumes urbanos do passado podem se
assemelhar a costumes da área rural do presente.
Elaborar o croqui do lugar em que vive, sinalizando seus

Elementos urbanos públi-
elementos urbanos públicos (ruas, praças, escolas, prédios
cos (ruas, praças, escolas,
etc.), exige recorrer à memória visual e espacial e traduzi-la
prédios etc.).
em uma representação gráfica. Ao identificar as funções
Funções dos espaços
A cidade, seus espaços dos espaços públicos (principalmente os edifícios públicos,
(EF03HI09X) Mapear os espaços públicos no lugar em que vive (ruas, públicos (principalmente os
A Noção de Espaço públicos e privados e como Câmara, prefeitura, fórum, delegacia etc.), o
praças, escolas, hospitais, prédios da Prefeitura e da Câmara de edifícios públicos, como
Público e Privado suas áreas de conser- estudante atribui significados e reconhece o papel desses
Vereadores etc.) e identificar suas funções e importância. Câmara, prefeitura, fórum,
vação ambiental. espaços na vida e administração da cidade. Pode-se
delegacia etc.).
prever um passeio da turma pelo centro urbano para o
Papel desses espaços na
reconhecimento de prédios públicos, hospitais, escolas etc.
vida e administração da
O registro fotográfico dos locais pode ser utilizado para o
cidade.
trabalho em sala de aula.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
Esta habilidade consiste em distinguir espaços privados

(domésticos), públicos e áreas de conservação ambiental.
Compreender a quem pertencem esses espaços, quem é
responsável pela sua manutenção, quem frequenta, quais
as suas regras e restrições orientam o estudante a
identificar as diferenças entre eles, assim como a
A cidade, seus espaços Os espaços privados compreender as razões dessa distinção. Pode-se utilizar
(EF03HI10X) Identificar as diferenças entre o espaço doméstico, os
públicos e privados e (domésticos), públicos e fatos ou situações locais recentes – pichações em
espaços públicos e as áreas de conservação ambiental, compreendendo a
suas áreas de áreas de conservação monumentos e edifícios, ocupação de escolas,
importância dessa distinção e as relações estabelecidas nesses espaços.
conservação ambiental. ambiental. manifestações públicas, lixo lançado na rua, poluição do rio
etc. – para refletir e debater sobre a importância da
conservação ambiental, assim como as noções de público
e privado. O espaço público pode ser usado à vontade?
Qual o limite da liberdade do cidadão no espaço público?
Qual a diferença entre espaço público e espaço privado de
A Noção de Espaço acesso público (shopping center, bancos, lojas etc.)?
Público e Privado
O desenvolvimento desta habilidade amplia o trabalho

iniciado com a habilidade (EF03HI08), buscando, agora,
diferenciar o trabalho urbano do rural, incluindo o uso de
Diferenças entre o trabalho tecnologia (ferramentas, equipamentos mecânicos,
urbano do rural. elétricos e eletrônicos) nos dois lugares. Ela pode-se
(EF03HI11X) Identificar e valorizar as diferenças entre formas de trabalho
A cidade e suas O uso de tecnologia desdobrar para outros espaços e formas de trabalho no
realizadas na cidade e no campo, considerando também o uso da
atividades: trabalho, (ferramentas, equipamentos campo, como a pesca fluvial e marinha, o extrativismo
tecnologia nesses diferentes contextos e sua importância para o
cultura e lazer. mecânicos, elétricos e mineral e madeireiro, a extração de sal marinho, a coleta
desenvolvimento socioeconômico da região.
eletrônicos) nos dois de frutos nativos, a produção de cal, a reciclagem de lixo
lugares. etc., comparando-os a atividades de trabalho realizadas na
cidade, como no comércio, em escritórios, consultórios, na
construção civil etc., e como a tecnologia mudou várias
formas de trabalhar em ambos os contextos.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
A comparação requer, inicialmente, identificar que existem

diversos tipos de relações de trabalho (assalariado,
parceria, arrendatário, terceirizado, mão de obra familiar,
Os diversos tipos de
posseiro, temporário) e de lazer (pescar, jogar ou assistir
relações de trabalho
futebol, ir à praia etc.), e essa identificação deve ter por
(assalariado, parceria,
referência o que for mais próximo da vida do estudante.
arrendatário, terceirizado,
Deve-se, nesta habilidade, conhecer como eram esses
(EF03HI12X) Comparar as relações de trabalho e lazer do presente com A cidade e suas mão de obra familiar,
A Noção de Espaço aspectos no passado e em outros lugares e, a partir disso,
as de outros tempos e espaços, analisando mudanças e permanências, atividades: trabalho, posseiro, temporário) e de
Público e Privado comparar, inferir e explicar essas relações, a fim de
enfocando a importância do trabalho e do combate ao trabalho infantil. cultura e lazer. lazer (pescar, jogar ou
analisar mudanças e permanências. Pode-se planejar a
assistir futebol, ir à praia
coleta de informações junto a moradores idosos, da cidade
etc.).
e do campo, com o objetivo de reunir dados sobre formas
Formas de combate ao
de trabalho e lazer no passado e em lugares diversos,
trabalho infantil.
incluindo o trabalho informal e o serviço doméstico, o lazer
espontâneo e o lazer deliberado etc. O trabalho pode ser
estendido à pesquisa em arquivos de jornais e sindicatos.
ENSINO
RELIGIOSO
PLANO DE CURSO
COMPONENTE CURRICULAR: Ensino Religioso 3º Ano - Ensino Fundamental 2024
1º BIMESTRE

HABILIDADE
(EF03ER07MG) Identificar diferentes tipos de espaço e de território em Uso social e cultural do

sua localidade. espaço físico. A partir de locais conhecidos pelos estudantes, ajude-os a
perceber que existe um código de comportamento
relacionado aos espaços sociais. Você pode utilizar
exemplos dentro da própria escola (p. ex., a diferença de
Espaços e territórios
Identidades e comportamento e ações na sala de aula, na quadra, na
religiosos e sociocultu-
Alteridades biblioteca, na cantina, etc.). Ajude os estudantes a
rais.
identificar a existência de espaços sociais, a partir de seu
Uso social e cultural do cotidiano e de sua comunidade, que são dedicados à
espaço físico. prática religiosa. Preferencialmente, realize trabalho
(EF03ER01X) Identificar e respeitar espaços e territórios de diferentes interdisciplinar com Geografia e História.
Diversidade religiosa.
tradições e movimentos religiosos e culturais.
Espaços e territórios
religiosos e socioculturais.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
(EF03ER08MG) Localizar e distinguir os espaços e territórios de

diferentes culturas, tradições e movimentos religiosos.
Incentive os estudantes a localizar espaços religiosos,

privilegiando aqueles conhecidos pelos estudantes, mas
Identidades e Espaços e territórios Uso social e cultural do conduzindo a discussão para a diversidade através de
Alteridades religiosos e sociocultu- espaço físico. contribuições do professor. Ajude os estudantes a perceber
(EF03ER02X) Caracterizar os espaços e territórios religiosos e
rais. Diversidade religiosa. como os grupos religiosos utilizam seus espaços sagrados
socioculturais, de pessoas e grupos, naturais ou construídos, como locais
e a importância de respeitá-los, principalmente perante a
de realização das práticas celebrativas e comemorativas.
diversidade religiosa.
(EF03ER09MG) Identificar e mapear, na região que a escola está

inserida, espaços e territórios religiosos e culturais onde se realizam
práticas celebrativas, comemorações e festividades.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
(EF03ER04X) Identificar e caracterizar práticas celebrativas (locais,

Identidades e
regionais e nacionais), como parte integrante do conjunto das
Alteridades Incentive os estudantes a identificar práticas celebrativas e
manifestações culturais e religiosas de diferentes grupos e sociedades.
a partir de festividades cívicas, ou mesmo secularizadas
Diversidade cultural e (p. ex., festa junina), introduzir a discussão sobre festas
religiosa. religiosas. Ajude os estudantes a perceber como os grupos
Práticas celebrativas.
Tradições. religiosos possuem uma forma própria de demarcar o
Festas típicas. tempo como sagrado ou comum, considerando as
festividades mais conhecidas por eles e a importância de
Manifestações (EF03ER03X) Identificar e respeitar datas comemorativas e práticas saber respeitar a diversidade.
Culturais e celebrativas (cerimônias, orações, festividades, peregrinações, entre
Religiosas outras) de diferentes tradições religiosas e grupos sociais.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
(EF03ER06X) Caracterizar as indumentárias como elementos integrantes

das identidades culturais e religiosas.
Diversidade cultural e
Cada religião ou manifestação religiosa é caracterizada por
religiosa.
uma indumentária, para assim representar seu culto e
Tradições.
tendo em vista o foco daquele momento. Ajude os
(EF03ER05X) Identificar, reconhecer e respeitar as indumentárias Vestuário.
estudantes a perceber como a moda pode ser uma forma
(roupas, acessórios, símbolos, pinturas corporais) utilizadas em diferentes
de expressão pessoal e cultural, conduzindo-os a
Manifestações tempos (especiais ou cotidiano), manifestações e tradições culturais e
Indumentárias religiosas compreender sua própria expressão a partir da forma como
Culturais e religiosas, como expressão de pessoas, grupos ou comunidades.
e socioculturais. preferem suas roupas e acessórios. O desenho livre pode
Religiosas
ser uma metodologia importante nesse trabalho. Introduza
a discussão sobre como a vestimenta demarca
Diversidade cultural e posicionamentos sociais e estenda a discussão sobre a
religiosa. importância da indumentária religiosa. É importante
(EF03ER10MG) Reconhecer que as indumentárias são expressões de Tradições. abordar o tema sob a perspectiva da diversidade.
identidade religiosa e cultural e têm significados. Vestuário.
Identidade.
Alteridade.
ESCOLA DE FORMAÇÃO
E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
GOVERNO
DIFERENTE
EDUCAÇÃO ESTADO
EFICIENTE

3 Ano Ef Plano de Curso 2024 Anos Iniciais

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PLANO

Secretário de Estado de Educação

Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica

Superintendente da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores

Diretora da Coordenadoria de Ensino da EFP

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Esta é uma habilidade muito relevante como

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PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

O desenvolvimento da habilidade requer a

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PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

A habilidade envolve o reconhecimento e a análise

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PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Esta habilidade refere-se a saber organizar a sua

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PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Fundamental para o desenvolvimento da

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PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Esta habilidade refere-se à necessidade de o

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PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

O foco é a realização de antecipações, inferências

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PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

O foco é a realização de antecipações, inferências

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PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

As informações explícitas em um texto são aquelas

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PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

A habilidade incide sobre a distinção entre textos

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PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Esta é uma habilidade complexa, que envolve o

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PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Por meio desta habilidade, o estudante articula as

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PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Trata-se de uma habilidade complexa, que envolve

A habilidade implica no uso do dicionário para

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PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Para desenvolver esta habilidade, que diz respeito

Para a efetivação da habilidade, que consiste em

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PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Esta habilidade trata dos casos em que o contexto

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PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Esta habilidade requer do estudante: identificar as

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PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Esta habilidade requer ao estudante reconhecer e

Análise Esta habilidade requer a análise de grupos de

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PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Esta é uma habilidade fundamental para a

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