3 Ano Ef Plano de Curso 2024 Anos Iniciais

PLANO
DE CURSO
3º Ano - Ensino Fundamental - Anos Iniciais
2024
GOVERNO
DIFERENTE
EDUCAÇÃO ESTADO
ESCOLA DE FORMAÇÃO
E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL EFICIENTE
DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERA
IS
Governador do Estado de Minas Gerais Romeu
Zema Neto
Secretário de Estado de Educação Igor de

Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas
Secretária Adjunta Geniana

Guimarães Faria
Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica Kellen Silva

Senra
Superintendente da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores Weynner Lopes

Rodrigues
Diretora da Coordenadoria de Ensino da EFP

Janeth Cilene Betônico da Silva
Produção de Conteúdo
Professores Formadores da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores
Revisão
Equipe Pedagógica e Professores Formadores da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores
Rodovia Papa João Paulo II, 3777 - Serra Verde, Belo Horizonte, MG - CEP 31630-903 Secretaria
do Estado de Educação
PLANO DE CURSO
ENSINO FUNDAMENTAL -
AnoS IniciaiS
3º Ano
LinguagenS
LÍNGUA
PORTUGUESA
PLANO DE CURSO
ÁREA DE CONHECIMENTO: Linguagens ANO DE ESCOLARIDADE ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024
1º BIMESTRE
PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

HABILIDADE ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
LINGUAGENS CONHECIMENTO RELACIONADOS DO SAEB
Esta é uma habilidade muito relevante como suporte

para a progressão nos estudos. E, ao contrário do que
muitos supõem, pode e deve ser ensinada. A escuta
atenta poderá ser desenvolvida em situações
comunicativas (seminários, mesas- redondas, entre
outras) que envolvam gêneros como: exposição oral,
discussão argumentativa e/ou debate, entrevista oral etc.
É possível articular esta habilidade à organização de
sequências didáticas para ensino de textos orais que
envolvam procedimentos e comportamentos próprios
desse tipo de situação comunicativa, como tomar notas e
escutar atentamente, com solicitação formal de pedido
Participação nas ati- de turno. As habilidades podem orientar um conjunto de
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas,
vidades orais. ações que envolvam o estudo e a análise: a) da situação
Oralidade formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando Escuta atenta.
Aspectos paralinguis- comunicativa; b) do gênero envolvido e suas marcas
esclarecimentos sempre que necessário.
ticos. linguísticas; c) da audiência na escuta. A progressão no
desenvolvimento desta habilidade pode pautar-se pelo
grau de complexidade do gênero em foco (conversa para
tirar dúvida, debate, aula expositiva, seminário etc.);
pelo foco no planejamento ou na atuação; pelo aspecto
da atenção a ser trabalhado (os gestos e expressões
faciais, a entonação, as noções, conceitos e seus termos,
as definições, as teses, os argumentos etc.); pelo grau de
autonomia a ser conquistado pelo estudante a cada
etapa.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

O desenvolvimento da habilidade requer a indicação dos

discursos que devem ser aprendidos, de modo que as
especificidades dos textos orais que circulam nessas
situações tornem- se objeto de ensino. Considerar que
expor oralmente o resultado de pesquisa realizada
requer saberes diferenciados daqueles em que a proposta
é opinar para tomar decisão coletiva, ou mesmo debater
sobre aspectos controversos de um tema. Pode-se
indicar a análise das situações comunicativas e dos
gêneros que nelas circulam, podendo organizar
habilidades que prevejam a articulação entre o
planejamento e: a) a produção de textos orais: expor os
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com Oralidade pública. resultados de uma pesquisa para uma audiência,
clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e Intercâmbio con- Intercâmbio conversa- participar de debates sobre questões controversas,
Oralidade apresentar indicações literárias em uma roda,
usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo versacional em sala cional em sala de aula.
adequado. de aula. realizar/participar de entrevistas, entre outras; b) a
oralização de textos escritos: apresentar poemas em
saraus, ler textos produzidos para programas de rádio; c)
o desenvolvimento da proficiência em gêneros orais
mais produtivos e culturalmente relevantes na região. A
progressão ao longo dos cinco anos iniciais pode apoiar-
se no grau de complexidade do gênero oral estudado, no
foco em habilidade de planejamento ou produção e no
grau de autonomia a ser conquistado pelo estudante a
cada etapa.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

A habilidade envolve o reconhecimento e a análise das

expressões corporais associadas à fala, com o objetivo
de determinar seu papel na construção dos sentidos dos
textos orais. Pode-se prever o estudo de diversas
situações de comunicação oral no que se refere aos
recursos paralinguísticos, de modo a:
a) analisar os efeitos de sentido produzidos por eles; b)
reconhecer a adequação (ou não) das escolhas do
locutor; c) constituir um repertório de recursos possíveis
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos Aspectos não lin- Participação nas ati- de serem utilizados; d) selecionar os recursos mais
(paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, guísticos (paralin- vidades orais. adequados às intenções de significação do discurso a ser
Oralidade
gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), guísticos) no ato da Aspectos paralinguís- produzido. A habilidade poderá também ser prevista de
expressão corporal, tom de voz. fala. ticos no ato da fala. modo articulado à análise de textos orais, em uma
determinada situação comunicativa, de modo a
aproximar os estudantes das características desses textos
e da diversidade de recursos paralinguísticos que
compõem a sua multimodalidade. É interessante, do
ponto de vista da progressão, prever uma trajetória que
vá do trabalho coletivo em colaboração até aproximar-se
do autônomo.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Esta habilidade refere-se a saber organizar a sua fala no

gênero indicado, considerando as características do
contexto no qual está sendo produzida: a) que se
organiza em tantos turnos quantos forem os
interlocutores; b) que a efetividade da compreensão
mútua depende da escuta efetiva do outro, como
balizador da organização da próxima fala; c) que as
Participação nas ati-
escolhas dos recursos textuais e paratextuais precisam
vidades orais.
(EF15LP11X) Reconhecer características da conversação espontânea ser adequadas às intenções de significação e a que
Conversação espontâ- nea.
presencial, respeitando os turnos de fala (momentos da fala), Características da contexto da situação de comunicação. Pode-se prever
Expressões corporais
Oralidade selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de conversação es- estudar diferentes tipos de conversação, em diferentes
associadas à fala.
tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do pontânea. situações comunicativas. Gravações em áudio e/ou
Construção dos sentidos
interlocutor. vídeo dessas conversas permitem a análise dos mais
dos textos orais.
variados fatores que podem interferir na fluidez e na
eficácia dos eventos registrados. Do ponto de vista da
progressão, recomenda-se o trabalho em colaboração
realizado coletivamente, progredindo para o trabalho em
grupos/duplas, até o autônomo, a depender da
complexidade do gênero, do tema e do texto.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Fundamental para o desenvolvimento da proficiência

oral, esta habilidade efetiva-se em situações como:
solicitar informações em espaços públicos, seminários,
mesas-redondas, rodas de conversas etc. Pode-se
organizar habilidades que envolvam as finalidades
indicadas, articuladas aos seus respectivos gêneros,
além de expor ideias sobre temas estudados e
argumentar a respeito de aspectos controversos de temas
em geral. A solicitação de informações pode referir-se a
espaços como: biblioteca ou secretaria da escola, sobre
passeios previstos no calendário escolar, como visitas a
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes Relato oral. Participação nas ativi- exposições de arte e distintos museus. A habilidade
Oralidade contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, Registro formal e dades orais: finalidade o pode orientar ações que envolvam: a) o estudo da
informar, relatar experiências etc.). informal. relato oral. situação comunicativa; b) o planejamento e a análise do
gênero envolvido e suas marcas linguísticas; c) o papel
da audiência no contexto específico. A progressão no
desenvolvimento desta habilidade pode pautar-se pelo
foco na análise ou na prática de escuta do gênero
previsto; pelo grau de complexidade do gênero e/ou do
texto oral envolvido; pela situação comunicativa em
jogo; pelo grau de autonomia a ser conquistado pelo
estudante a cada etapa.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Esta habilidade refere-se à necessidade de o estudante

identificar que os textos possuem funções diretamente
relacionadas aos diversos campos de atuação da vida
social em que se inserem e às diferentes mídias. Trata-
se, portanto, de uma habilidade mais ampla, na qual se
estudam os textos para procurar características dos
gêneros e para estabelecer relações entre eles, os
campos de atuação e sua organização interna. É possível
destacar que o desenvolvimento desta habilidade
permite que o estudante reconheça que os textos se
organizam em gêneros que possuem funções sociais
(EF15LP01X) Identificar a função social de textos que circulam em relacionadas aos diferentes campos de atuação no qual
campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a Reconstrução das Leitura e interpretação de circulam. Espera-se que ele reconheça que, para
Leitura/Escuta informar-se sobre a vacinação contra febre amarela, por Analisar elementos
rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e condições de pro- textos que circulam em
(compartilhada e exemplo, pode-se ler notícias publicadas em jornais constitutivos de gêneros
digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, dução e recepção de campos da vida social.
autônoma) impressos e digitais que circulam na esfera pública. Por textuais diversos.
quem os produziu e a quem se destinam e a sua importância no textos.
meio/vida social. outro lado, se quiser comentar uma matéria publicada
em um jornal impresso, deve concluir que o melhor
gênero é a carta de leitor. Ou seja, não é em qualquer
gênero que se busca qualquer informação: para cada
intenção de dizer, há um gênero que é mais adequado.
A progressão horizontal e vertical da habilidade pode
ser estabelecida com base nas esferas de atividades
selecionadas, nos gêneros a serem estudados, nas mídias
em que a produção circulará etc.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

O foco é a realização de antecipações, inferências e

verificações ao longo do processo de leitura, a partir
tanto da recuperação do contexto de produção e de
recepção do texto a ser lido quanto do universo temático
em jogo. Os vetores desta habilidade são: a) a
antecipação de informações sobre o conteúdo do texto
(posições, tratamento temático, visão do interlocutor,
valores etc.); b) a realização de inferências, seja a partir
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai
de dados do texto, das informações trazidas pelo
ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função Leitura e interpretação de
professor sobre o contexto de produção ou do Inferir informações
Leitura/escuta social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as textos: antecipação de
Estratégia de conhecimento prévio do estudante; c) a verificação tanto implícitas em textos e
(compartilhada e condições de produção e recepção desse texto, (o gênero, o suporte e sentido;
leitura. das antecipações realizadas quanto das inferências. O localizar informações
autônoma) o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos levantamento de
uso dessas informações é importante durante todo o explícitas.
gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.). hipóteses.
processo de leitura, pois permite uma melhor
compreensão e maior fluência. A progressão pode se dar
com base nos gêneros abordados, no foco do trabalho
didático (mobilização de conhecimentos prévios;
recuperação do contexto de produção; antecipações;
produção de inferências; verificação) e no grau de
autonomia do estudante na etapa de ensino em jogo.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

O foco é a realização de antecipações, inferências e

verificações ao longo do processo de leitura, a partir
tanto da recuperação do contexto de produção e de
recepção do texto a ser lido quanto do universo temático
em jogo. É possível articular essas informações com
pistas fornecidas pelo próprio texto, para realizar
previsões sobre o conteúdo. Durante a leitura do texto,
essa articulação permite inferir dados implícitos e
verificar antecipações e inferências realizadas. Os
vetores desta habilidade são: a) a antecipação de
informações sobre o conteúdo do texto (posições,
tratamento temático, visão do interlocutor, valores etc.);
Leitura e interpretação de b) a realização de inferências, seja a partir de dados do Inferir informações
Leitura/Escuta (EF15LP02B) Confirmar antecipações e inferências realizadas antes e texto, das informações trazidas pelo professor sobre o
Estratégia de lei- textos: antecipação de implícitas em textos e
(compartilhada e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses contexto de produção ou do conhecimento prévio do
tura. sentido. localizar informações
autônoma) realizadas. estudante; c) a verificação tanto das antecipações
Inferência. explícitas.
realizadas quanto das inferências. O uso dessas
informações é importante durante todo o processo de
leitura, pois permite uma melhor compreensão e maior
fluência. A progressão pode se dar com base nos
gêneros abordados, no foco do trabalho didático
(mobilização de conhecimentos prévios; recuperação do
contexto de produção; antecipações; produção de
inferências; verificação) e no grau de autonomia do
estudante na etapa de ensino em jogo.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

As informações explícitas em um texto são aquelas que

estão, literalmente, expressas no texto, seja ele oral ou
escrito. Localizá-las, portanto, no caso do texto escrito,
requer do estudante a leitura e identificação do
enunciado. É preciso considerar, no entanto, que
localizar informações não ocorre no vazio, mas a partir
do texto. Assim, é tarefa que pode ser tão complexa
quanto o próprio texto. A compreensão de um texto
requer a mobilização simultânea de várias habilidades e
Leitura e interpretação de
Leitura/Escuta a utilização de diversos procedimentos, de acordo com o
Estratégia de lei- textos. Localizar informação
(compartilhada e (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. grau de autonomia do estudante e a finalidade e o tipo
tura. Linguagem e construção do explícita em um texto.
autônoma) de leitura a ser realizada. Assim, não convém que se
texto.
dissocie a localização de informação de outras
igualmente relevantes, como a identificação da ideia
central do texto. A progressão dessa habilidade pode
considerar diferentes critérios: o gênero e/ou o tipo de
texto em jogo; o objetivo proposto; o tipo de leitura
(colaborativa ou autônoma); o procedimento a ser
desenvolvido; etc.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

A habilidade incide sobre a distinção entre textos

literários e não literários, o que envolve a compreensão
da natureza e dos objetivos das diferentes práticas de
leitura, assim como dos pactos de leitura que se
estabelecem. No que se refere ao nível de autonomia,
atentar para o fato de que a formulação da habilidade
prevê a progressão de sua aprendizagem ao longo dos
anos iniciais. Para o desenvolvimento dessa habilidade, Reconhecer diferentes
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do
Leitura/Escuta é fundamental que sejam propostos critérios para a gêneros textuais.
mundo imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de Formação do leitor Distinção entre textos
(compartilhada e seleção de textos, livros e sites que: possuam qualidade Analisar elementos
encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como literário. literários e não literários.
autônoma) estética; não subestimem a capacidade do leitor; constitutivos de gêneros
patrimônio artístico da humanidade.
abordem adequadamente os temas, do ponto de vista dos textuais diversos.
estudantes; sejam representativos de diferentes culturas,
inclusive as menos prestigiadas. É ainda necessário
prever o desenvolvimento de projetos de leitura por
autores, por gênero e por região, valorizando a cultura
de diferentes grupos sociais.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Esta é uma habilidade complexa, que envolve o

desenvolvimento das habilidades de leitura como um
todo e as características de gêneros e textos diversos,
incluindo recursos gráficos ou ilustrações. É
especialmente importante na leitura de textos literários.
A formulação da habilidade supõe a previsão curricular
de estratégias didáticas que progridam do trabalho em
colaboração para a conquista da autonomia. É possível
propor atividades de leitura colaborativa coletiva,
Apreciaçãp de texto
destinadas a modelizar procedimentos de articulação Analisar os efeitos de
Formação do leitor literário.
Leitura/Escuta entre texto verbal e visual, analisando, inclusive, o sentido de recursos
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos literário. Leitura e interpretação de
(compartilhada e projeto gráfico-editorial como um todo. Propostas de multisemioticos em
gráficos. Leitura multisse- texto multissemiótico
autônoma) apreciações estéticas e afetivas colaboram para a textos que circulam em
miótica. Articulação entre texto
percepção, pelo estudante, das diferentes perspectivas diferentes suportes.
verbal e visual.
pelas quais uma obra pode ser vista. A progressão pode
basear-se em critérios como a complexidade do gênero e
dos textos previstos, o tipo de ilustração e/ou recurso
gráfico a ser abordado, a maior ou menor relevância da
ilustração para a compreensão do texto ou o grau de
autonomia do estudante a cada etapa do ensino.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Por meio desta habilidade, o estudante articula as

informações dos diferentes trechos, identifica as partes
mais relevantes com base em pistas fornecidas pelo
próprio texto e, por meio desse processo de
sumarização, identifica a ideia central. Para realizar essa
tarefa, é necessário mobilizar outras habilidades, como
as de localização, inferenciação e construção de
informações. É necessário considerar que esta é uma
habilidade que envolve várias outras: localização de
informação, inferenciação, articulação de trechos do
Leitura/Escuta Leitura e interpretação de texto, (re)construção de informações. No entanto, é
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando Identificar a ideia central
(compartilhada e Compreensão. textos: compreensão preciso considerar ainda que o desenvolvimento de cada
compreensão global. do texto.
autônoma) global do texto. uma dessas habilidades pode ser mais difícil em um
gênero e/ou tipo de texto do que em outros, dependendo
da complexidade em questão. Localizar informações
pode envolver, entre outros aspectos, a articulação de
trechos diferentes de um mesmo texto. Assim, a
progressão curricular da refrida habilidade pode apoiar-
se tanto no desenvolvimento conexo de outras quanto na
complexidade do gênero ou tipo de texto a ser estudado.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Trata-se de uma habilidade complexa, que envolve tanto

o trabalho com as habilidades de leitura como um todo
quanto as características dos gêneros e dos textos
literários narrativos de maior extensão. No que se refere
ao nível de autonomia, atentar para o fato de que a
formulação da habilidade prevê a progressão de sua
aprendizagem ao longo dos anos iniciais. Pode-se prever
(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e
Leitura e compreensão de uma progressão vertical que articule leitura com
Leitura/Escuta com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos Identificar elementos
Leitura colabora- textos literários narrativos produção coletiva e autônoma de um gênero no ano, e
(compartilhada e narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, constitutivos de textos
tiva e autônoma. de maior extensão e uma progressão horizontal que garanta uma variedade
autônoma) acumulativos, de assombração etc.) e crônicas. narrativos.
crônicas. de gêneros, ao longo dos anos, considerando a
complexidade dos textos e gêneros. É possível pensar,
também, a progressão em um mesmo gênero, a partir da
escolha de textos mais complexos: a habilidade poderá
ser a mesma em dois anos seguidos, por exemplo, e a
progressão se dará pela complexidade do texto.
A habilidade implica no uso do dicionário para resolver

problemas de ortografia, o que pode ou não envolver a
identificação da acepção correspondente ao uso que
gerou a busca. Considera-se, que se trata de resolver
problemas de ortografia e não de elucidar uma acepção
da palavra. Sendo assim, poderá ou não ser necessário
Análise que o estudante considere esse aspecto na consulta ao
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a Construção do
Linguística/ Ortografia: uso do verbete, visto que o foco da busca será a conferência da
escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com relações sistema alfabético e
Semiótica dicionário. grafia correta da palavra. A habilidade pode prever
irregulares fonema-grafema. da ortografia.
(ortografização) procedimentos como: a) recorrer à ordem alfabética,
reiteradamente, para ajustar o caminho de busca da
palavra almejada; b) levantar hipóteses sobre a grafia da
palavra antes da busca pela grafia correta.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Para desenvolver esta habilidade, que diz respeito a

reconhecer, compreender e registrar palavras com
diferentes esquemas silábicos, é indicado que não haja
controle das escritas espontâneas dos estudantes desde o
1º ano. Durante o processo de produção, escrevendo o
que desejam, eles entram em contato com dúvidas
ortográficas, o que é positivo para a aprendizagem.
Pode-se observar que a construção da ortografia inicia-
Análise
(EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, Construção do se apenas após a aquisição da base alfabética. Esta
Linguística/ Construção do Sistema
CVC, CCV, VC, VV, CVV, identificando que existem vogais em sistema alfabético e habilidade pode ser articulada às demais que tratam da
Semiótica Alfabético de Escrita.
todas as sílabas. da ortografia. ortografia, respeitando a orientação de realizar ditado
(ortografização)
inicial para verificar e organizar as intervenções com os
diferentes tipos de ocorrências que se fizerem
necessárias. A habilidade poderá prever, no primeiro
semestre, a escrita convencional de palavras de uso
frequente e, no segundo, sem essa observação, o que
permite uma progressão na aprendizagem.
Para a efetivação da habilidade, que consiste em

compreender e registrar a grafia de diferentes palavras, é
preciso analisar as listas delas com ocorrências que
possam gerar dúvidas, seja por grafia semelhantes
(nh/lh), seja por sons semelhantes (ch/x). Pode-se
Análise orientar a análise comparativa de ocorrências, para
Construção do
Linguística/ (EF03LP03) Ler e escrever corretamente palavras com os Ortografia: uso dos favorecer a observação de semelhanças e diferenças.
sistema alfabético e
Semiótica dígrafos lh, nh, ch. dígrafos lh, nh, ch. Exemplo: comparar as diferentes formas de marcar a
da ortografia.
(ortografização) nasalização. Os casos previstos pela habilidade podem
aparecer em ano anterior, observando-se a restrição de
que a construção da ortografia só se inicia após a
aquisição da base alfabética, com habilidades que
prevejam a colaboração.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Esta habilidade trata dos casos em que o contexto

interno da palavra é que determina que letra usar em sua
grafia nos casos citados pela habilidade. Levar o
estudante a construir regras é a estratégia indicada, e
pode ocorrer pela análise comparativa das ocorrências
em listas de palavras, favorecendo a antecipação do
contexto em que é correto usar uma ou outra letra (ex:
M/P/B), o que o contribui para a compreensão da regra.
Na elaboração do currículo, a escolha de qual
regularidade trabalhar depende do diagnóstico a ser
realizado com os estudantes. Os currículos podem
orientar a realização de ditado inicial para verificar e
organizar as intervenções necessárias com os diferentes
Análise (EF03LP01) Ler e escrever palavras com correspondências regulares tipos de ocorrências regulares contextuais (aquelas em
Construção do Emprego de letras e sons: que o contexto define a letra a ser utilizada), ampliando-
Linguística/ contextuais entre grafemas e fonemas – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o (e não
sistema alfabético e brandos, fortes e nasais. se a habilidade para ocorrências irregulares: som do S
Semiótica u) e e (e não i) em sílaba átona em final de palavra – e com marcas de
da ortografia. (auxílio, cidade); do Z; do LH (família e toalha etc.).
(ortografização) nasalidade (til, m, n).
Nesse caso, a habilidade se articulará com outras que
tratam da ortografia. É possível, ainda, propor
habilidades que orientem a análise de grupos de
palavras do tipo das previstas na habilidade, para
levantamento de semelhanças e diferenças, seguido do
registro das conclusões. Ainda que não se chegue a
formalizar as regras, esses registros poderão ser
consultados até que a grafia correta esteja automatizada.
Deve-se observar que a construção da ortografia só se
inicia após a aquisição da base alfabética.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Esta habilidade requer do estudante: identificar as

sílabas das palavras; reconhecer qual sílaba é tônica;
identificar quais têm vogais abertas e quais têm vogais
fechadas; reconhecer sinais gráficos como o acento
agudo e o circunflexo; relacionar o primeiro com vogais
abertas e o segundo, com as fechadas. Depois disso,
requer que as crianças identifiquem as regularidades da
acentuação apontadas na habilidade. É importante,
considerar que o desenvolvimento desta habilidade deve
acontecer depois que o estudante construir uma certa
proficiência na escrita. Todo esse trabalho pode ser
realizado sem o uso da metalinguagem (utilizar
Análise Conhecimento das terminologia da gramática para se referir às questões
(EF03LP04) Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em
Linguística/ diversas grafias do abordadas, por exemplo, substantivo, adjetivo,
monossílabos tônicos terminados em a, e, o e em palavras oxítonas Ortografia: acentuação.
Semiótica alfabeto. concordância verbal etc.). No entanto, é preciso ressaltar
terminadas em a, e, o, seguidas ou não de s.
(ortografização) Acentuação.
que o uso torna a linguagem mais econômica, podendo
facilitar a reflexão. No processo de ensino, o recurso à
metalinguagem é posterior à compreensão do fato
discutido, e orienta-se que: a) a progressão da
acentuação inicie-se com as pautas de memorização, nas
quais palavras são afixadas em cartazes que o estudante
possa consultar ao escrever; b) ao longo dos anos, as
regularidades sejam discutidas por meio de um
movimento dialógico de análise e reflexão, seguido de
emprego na produção textual.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Esta habilidade requer ao estudante reconhecer e dividir

as sílabas das palavras, classificando-as conforme
orientação. Convém que se programe o
desenvolvimento desta habilidade para uma etapa
Segmentação de
posterior à da construção de uma certa proficiência na
(EF03LP05) Identificar o número de sílabas de palavras, palavras. Segmentação e classi-
escrita. É preciso ressaltar que o uso da metalinguagem
classificando-as em monossílabas, dissílabas, trissílabas e Classificação de ficação de palavras por
torna a linguagem mais econômica, podendo facilitar a
polissílabas. palavras por nú- número de sílabas.
reflexão. No processo de ensino, o recurso à
mero e sílabas.
metalinguagem é posterior à compreensão do fato
discutido. Trata-se de habilidade a ser proposta na
progressão do trabalho com acentuação.
Esta habilidade requer a análise de grupos de palavras,

Análise
com reconhecimento e separação das sílabas existentes,
Linguística/
para identificar aquela que é pronunciada com maior
Semiótica
intensidade. O objetivo visado é o de proceder a uma
(ortografização)
classificação das palavras que é fundamental para a
compreensão de algumas das regras da acentuação
gráfica. Convém que o trabalho com essa habilidade: a)
Segmentação de palavras venha previsto para etapas em que o estudante já Reconhecer em textos os
(EF03LP06) Identificar a sílaba tônica em palavras, Construção do em sílabas considerando a apresente uma certa proficiência na escrita; b) seja significados de palavras
classificando-as em oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. sistema alfabético. sua tonicidade. antecedido pelos estudos de separação das palavras em derivadas a partir de seus
sílabas. Todo esse trabalho pode ser realizado sem o uso afixos.
da metalinguagem. No entanto, é preciso ressaltar que o
seu uso torna a linguagem mais econômica, podendo
facilitar a reflexão. Considere-se que a previsão de
recurso à metalinguagem é mais adequada e produtiva
se for posterior à compreensão do fato discutido.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Esta é uma habilidade fundamental para a construção do

texto, especialmente no que diz respeito à articulação
entre suas partes. Envolve conhecer as características do
gênero para organizar o texto em unidades de sentido de
modo coeso e coerente, ou seja, dividir o texto em
parágrafos, respeitando as normas de pontuação, o
Produção de Planejamento de encadeamento das ideias e a hierarquia das informações
textos (escrita (EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o texto. presentes, de acordo com as características do gênero e Identificar os mecanis-
Parágrafo e organização do
compartilhada e em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as Progressão temá- a finalidade comunicativa. Pode-se propor uma mos de progressão textual.
texto.
autônoma) características do gênero textual. tica e paragrafa- progressão desta habilidade tanto vertical quanto
ção. horizontal, indicando habilidades que prevejam a ação
de organizar os textos em unidades de sentido de modo
coletivo. Isso pode ser feito inicialmente com a ajuda do
professor e em grupos, até chegar ao trabalho autônomo.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Planejar diz respeito, a organizar ideias da pré escrita

levando em conta diversos fatores, como o objetivo do
texto final, o público leitor etc. Trata-se de uma
habilidade fundamental para que o estudante reconheça
e considere os diferentes vetores da escrita. A habilidade
(EF15LP05A) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será
pode ser desmembrada, nesse caso, envolvendo os dois
produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores Produzir texto em Língua
Produção de texto: tipos de planejamento (com e sem ajuda): a) planejar o
(quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito portuguesa, de acordo com
planejamento e organi- conteúdo do texto de acordo com o gênero: criação do
(escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte o gênero textual e o tema
zação. conteúdo temático (gêneros como: contos em geral,
(qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do demandados.
crônicas etc.) ou de pesquisa desse conteúdo (textos nos
texto e seu tema.
gêneros: notícia, verbetes, artigos em geral etc.); b)
planejar o texto parte a parte, na ordem demandada pelo
gênero trabalhado.
Produção de
textos (escrita
Planejamento de
compartilhada e
texto.
autônoma)
O desenvolvimento da habilidade implica em pesquisar
e organizar informações necessárias à produção de texto
levando em conta diversos fatores, como o objetivo do
texto final, o público leitor etc. Trata-se de uma
habilidade fundamental para que o estudante reconheça
(EF15LP05B) Pesquisar em meios impressos ou digitais, sempre que e considere os diferentes vetores da escrita. A habilidade
for preciso, informações necessárias à produção do texto, Produção de texto: pode ser desmembrada, nesse caso, envolvendo os dois
organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas. pesquisa e organização. tipos de planejamento (com e sem ajuda): a) pesquisa do
conteúdo do texto de acordo com o gênero (textos nos
gêneros: notícia, verbetes, artigos em geral etc.); b)
organizar e planejar o texto parte a parte, na ordem
demandada pelo gênero trabalhado.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

A habilidade envolve a leitura compreensiva e o estudo

da obra a ser recontada, visando a apropriação de
recursos como a entonação expressiva e a prosódia, que
ajustam os discursos orais ao contexto. Nos anos
iniciais, a atividade de reconto também possibilita a
aprendizagem de conteúdos como: a) características
típicas do registro literário; b) organização dos fatos em
ordem temporal, linear ou não, reconhecendo que a
escolha por uma ou outra acarreta diferenças no texto
para garantir a coerência e a coesão; c) estabelecimento
de relações de causalidade entre os fatos — quando
houver — utilizando os articuladores adequados. Assim,
pode-se prever o reconto coletivo, capaz de propiciar
Apreciação de textos seja o resgate de aspectos relevantes do texto original
literários. eventualmente omitidos ou mal realizados, seja a
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos Contagem de his-
Oralidade Reconto. discussão de soluções possíveis. A recontagem deve
literários lidos pelo professor. tórias.
Participação nas ati- acontecer a partir de textos originais e integrais, escritos
vidades orais. em registro literário. Além disso, convém definir
situações comunicativas específicas para a contação de
histórias, como rodas com familiares e /ou colegas,
saraus etc. A progressão no ensino da habilidade pode
apoiar-se no grau de complexidade dos textos e/ou
gêneros literários propostos, nos diferentes tipos de
imagem a serem usados e no foco no planejamento ou
na execução das atividades. Pode, ainda, considerar o
grau de autonomia que se pretende levar o estudante a
atingir a cada etapa.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

A habilidade tem como foco a escuta atenta e responsiva

de apresentações orais em contexto escolar. A escuta —
que tem como finalidade primeira a compreensão do
texto oral — dá suporte tanto à formulação de perguntas
para esclarecimentos, por exemplo, quanto à construção
de respostas/explicações, considerando o uso
progressivo de justificativas para a emissão de opinião.
A habilidade de escuta de textos orais pode prever: a)
procedimentos de registro de informações consideradas
(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos
Participação nas ativi- importantes e de dúvidas a serem apresentadas ao final
realizados por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e Escuta de textos
Oralidade dades orais. da exposição; b) elaboração de questões a serem feitas
solicitando esclarecimentos sempre que necessário. orais.
Escuta atenta. ao locutor, ao final da exposição, para esclarecimentos,
posicionamentos em relação à fala etc.; c) trabalho em
colaboração inicial até chegar, progressivamente, ao
autônomo. Tal habilidade é fundamental para a
formação do estudante; ela pode ser desenvolida na
discussão de temas sociais relevantes para a comunidade
local.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Trata-se de habilidade que envolve a escuta atenta e

responsiva de apresentações orais em contexto escolar.
Pode-se prever o trabalho com esta habilidade em
situações comunicativas de discussão de questões
interdisciplinares e interculturais que impliquem o
estudo de temas sociais relevantes para a comunidade
local. É possível orientar para que a recuperação do
conteúdo ouvido aconteça por meio de esquemas ou
tabelas, prevendo, portanto, habilidades que envolvam
diferentes situações formais de escuta e induzam ao
Participação nas ativi- ensino das formas de registro que possibilitem a
(EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais Escuta de textos
Oralidade dades orais. recuperação da fala. Pode-se prever o trabalho com esta
de escuta de exposições, apresentações e palestras. orais.
Escuta responsiva. habilidade em situações comunicativas de discussão de
questões interdisciplinares e interculturais que
impliquem o estudo de temas sociais relevantes para a
comunidade local. A progressão pode ser pensada com
base em critérios como os diferentes tipos de situações
formais, a complexidade e/ou a extensão dos textos
orais e o grau de autonomia a ser conquistado pelo
estudante a cada etapa desse ensino.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

O foco da habilidade está na oralização de textos

destinados a telejornais infantis. A produção visada está
articulada a quatro vetores: a situação comunicativa, o
plano geral do texto próprio do gênero visado, o tema e
a finalidade. Além disso, as atividades previstas
compreendem duas operações sequenciais complexas: o
planejamento e a execução. A habilidade requer, ainda,
a análise da mídia e dos textos/gêneros que nela
circulam. É muito importante que, preveja-se o acesso e
a utilização de ferramentas digitais que viabilizem a
produção dos textos em áudio ou vídeo. Pode-se prever:
a) a seleção e estudo dos textos a serem produzidos para
compreender suas características, de acordo com o
contexto; b) o planejamento/pesquisa do conteúdo
temático e, considerando a situação em que irá circular,
(EF03LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas, o tipo de mídia; c) a orientação do trabalho em
Planejamento e produ- ção
telejornal para público infantil com algumas notícias e textos de colaboração. Além disso, é importante considerar que a
de texto.
campanhas que possam ser repassados oralmente ou em meio digital, habilidade pode referir-se tanto à produção oral quanto à
Planejamento e Planejamento do tempo de
Oralidade em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa, a oralização de textos escritos a serem gravados em vídeo.
produção de texto. fala e linguagem adequada
organização específica da fala nesses gêneros e o tema/assunto/ Essa situação coloca as seguintes condições básicas para
a apre- sentação oral.
finalidade dos textos. a adequação do texto: a) produzir a escrita do texto a
ser lido; e/ou
b) organizar esquema do texto a ser produzido
oralmente, o que requer muito ensaio coletivo, com
análise crítica; c) estudar os recursos a serem
empregados nesse material, considerando a
especificidade da mídia e ambiente no qual será
veiculado o material. A progressão horizontal pode
apoiar-se no grau de complexidade dos gêneros
jornalísticos envolvidos, no foco do ensino (a
organização geral do texto; as ferramentas e recursos a
serem mobilizados; o planejamento; a elaboração) e no
grau de autonomia a ser conquistada pelo estudantes a
cada etapa.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa

considerar tanto o trabalho com as habilidades de leitura
quanto as características de cada um dos gêneros
(organização interna; marcas linguísticas; conteúdo
temático) e dos textos injuntivos instrucionais a serem
lidos. Atentar para o fato de que o trabalho previsto é
com autonomia. As instruções de montagem, por
(EF03LP11) Ler e compreender, com autonomia, textos injuntivos exemplo, organizam- se pela presença de: apresentação
textos injuntivos
instrucionais (receitas, instruções de montagem etc), com a estrutura e nomeação de todas as peças; esquema gráfico de Reconhecer diferentes
instrucionais (receitas,
Leitura/escuta própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser montagem; instruções, propriamente. Podem conter gêneros textuais.
Compreensão em instruções de montagem
(compartilhada e seguidos) e mesclando palavras, imagens e recursos gráfico-visuais, também uma relação de cuidados relacionados ao uso, a Analisar elementos
leitura. etc).
autônoma) considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. depender da especificidade do produto. Caracterizam-se constitutivos de gêneros
Linguagem e construção
pela presença do imperativo ou infinitivo nas instruções. textuais diversos.
de textos injuntivos
Nas atividades de estudo, convém focalizar as
instrucionais.
características que forem importantes para a
compreensão do texto, articular essas características à
finalidade do texto, prever um trabalho dialógico e
reflexivo, assim como a comparação entre textos por
semelhanças e diferenças.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

O foco dessa habilidade é a compreensão de textos de

diferentes gêneros do campo jornalístico (com destaque
para as cartas à redação e para as notícias). As
convenções de cada gênero, a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto constituem-se como vetores da
compreensão visada. Seu desenvolvimento requer a
participação direta e sistemática do estudante em
Leitura e interpretação de práticas de leitura e produção de textos do campo
(EF03LP18) Ler e compreender, com autonomia, cartas dirigidas a cartas de leitor e de jornalístico/midiático, nas quais possa observar os
veículos da mídia impressa ou digital (cartas de leitor e de reclamação reclamação a jornais e vetores mencionados em ação, assim como refletir a
Reconhecer diferentes
Leitura/Escuta a jornais, revistas) e notícias, dentre outros gêneros do campo revistas. respeito de seu papel na (re)construção dos sentidos do
Compreensão em gêneros textuais.
(compartilhada e jornalístico, de acordo com as convenções do gênero carta e Linguagem e construção texto. Recomenda-se que o tratamento dessa habilidade
leitura. Analisar elementos
autônoma) considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. dos textos jornalísticos: associe o seu desenvolvimento a práticas de leitura e
constitutivos de gêneros
cartas de leitor e de produção próprias do campo jornalístico. Convém,
textuais diversos.
reclamação a jornais e portanto, que as escolas devem zelar para que o
revistas, entre outros. estudante tenha amplo acesso à mídia impressa e digital.
A progressão horizontal pode combinar diferentes
critérios: a) o gênero visado; b) o vetor a ser
considerado; c) o grau de complexidade dos gêneros e
textos selecionados; d) o nível de complexidade que se
pretende levar o estudante a conquistar.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Trata-se de habilidade que envolve a escuta atenta e

responsiva de apresentações orais em contexto escolar.
Pode-se prever o trabalho com esta habilidade em
situações comunicativas de discussão de questões
interdisciplinares e interculturais que impliquem o
estudo de temas sociais relevantes para a comunidade
local. É possível orientar para que a recuperação do
conteúdo ouvido aconteça por meio de esquemas ou
tabelas, prevendo, portanto, habilidades que envolvam
Seleção de obras lite-
diferentes situações formais de escuta e induzam ao
(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de rárias impressas ou
Leitura/Escuta ensino das formas de registro que possibilitem a
leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios digitais para leitura digitais.
(compartilhada e Formação de leitor. recuperação da fala. Pode-se prever o trabalho com esta
individual, justificando a escolha e compartilhando com os colegas Participação nas ativi-
autônoma) habilidade em situações comunicativas de discussão de
sua opinião, após a leitura. dades orais.
questões interdisciplinares e interculturais que
Relato oral.
impliquem o estudo de temas sociais relevantes para a
comunidade local. A progressão pode ser pensada com
base em critérios como os diferentes tipos de situações
formais, a complexidade e/ou a extensão dos textos
orais e o grau de autonomia a ser conquistado pelo
estudante a cada etapa desse ensino.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE


quanto as características dos gêneros quadrinho e tirinha
temático) dos textos a serem lidos. Quanto ao nível de
autonomia, considera-se que é uma habilidade prevista
para os 5 anos iniciais; assim, o ideal é prever leituras e
análise em colaboração e, gradativamente, alcançar a
autonomia. Pode-se considerar as características dos
gêneros mencionados e dos textos a serem sugeridos. É
importante tomar como objeto de estudo as Analisar os efeitos de
características das tirinhas e das histórias em sentido de recursos
Leitura e interpretação de quadrinhos. Ambos os gêneros supõem ficcionalização; multissemióticos em textos
histórias em quadrinhos organização interna que articula recursos verbais aos que circulam em diferentes
Leitura/Escuta (EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e Leitura de ima- e tirinhas. gráfico-visuais; eixo temporal; linguagem coloquial; suportes.
(compartilhada e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gens em narrativas Linguagem e construção entre outros aspectos. A tirinha contém crítica aos Analisar elementos
autônoma) gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias). visuais. de histórias em quadri- valores sociais; provoca efeitos de humor; organiza-se constitutivos de gêneros
nhos e tirinhas. em tira de poucos quadrinhos; é publicada em jornais e textuais diversos.
Relação imagem texto.
revistas. A HQ é mais extensa; trata-se de histórias com Reconhecer diferentes
trama mais complexa e de diferentes tipos; é publicada gêneros textuais.
em revistas e livros. Convém que o trabalho proposto
seja dialógico e reflexivo, utilizando análise e
comparação por diferenças e semelhanças. Critérios
para a progressão podem ser: a complexidade do gênero
em foco, a extensão e a complexidade dos textos e/ou
dos recursos e o grau de autonomia do estudante a cada
etapa do ensino.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Esta habilidade focaliza o trabalho de busca e seleção de

textos sobre fenômenos sociais e naturais digitais e
impressos. Isso supõe a discussão de procedimentos e de
critérios de seleção dos textos nos diferentes ambientes,
sempre com auxílio do professor, considerando tanto a
especificidade de salas de leitura, bibliotecas escolares,
públicas e pessoais, quanto ambientes digitais. No que
diz respeito à progressão, pode-se considerar o grau de
autonomia dos estudantes e a complexidade dos
procedimentos envolvidos, assim como a finalidade da
Pesquisa e seleção, em busca e da seleção. É importante considerar, ainda, se
Leitura/Escuta (EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, meio impresso ou digiutal nos ambientes físicos é possível procurar diretamente
(compartilhada e informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em Pesquisa. de textos sobre fenômenos nas prateleiras ou é necessário recorrer ao encarregado,
autônoma) textos que circulam em meios impressos ou digitais. sociais e naturais. bibliotecário ou computador: os procedimentos a serem
previstos serão específicos em cada caso. Indicar
assunto, foco e autores e material de leitura possível.
Nos ambientes digitais, convém não só considerar as
características do ambiente e da ferramenta de busca
para definir procedimentos, como, ainda, estabelecer
critérios de confiabilidade dos sites. Podem ser
propostas habilidades considerando a interação com os
diferentes ambientes.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Ler fluentemente requer do estudante um conjunto de

habilidades que vão das relativas à aquisição do sistema
de escrita às de compreensão, apreciação e réplica do
leitor aos textos. Não se trata de oralizar o texto
rapidamente e sem erro na articulação dos sons, mas de
ler um texto em voz alta sem embaraço e com
compreensão. A leitura se dá na relação entre texto e
leitor; assim, o texto precisa ser adequado às
possibilidades e interesses do leitor. As atividades que
mais potencializam o desenvolvimento da fluência
leitora são aquelas em que o leitor estuda textos que lerá
em voz alta, em colaboração com outro leitor mais
proficiente. A leitura precisa ser contextualizada em
uma situação comunicativa genuína, como uma leitura
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em Leitura e interpretação de dramática (situação em que atores fazem a leitura de um
Leitura/Escuta Decodificação.
voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de textos: desenvolvimento texto teatral para uma audiência, interpretando os
(compartilhada e Fluência de lei-
textualidade adequado. da autonomia e da fluência personagens). Podem-se prever atividades em que os
autônoma) tura.
leitora. estudantes: estudam o texto no coletivo, com mediação
do professor, em especial os personagens; depois da
divisão dos papéis, em duplas, estudam em voz alta,
ajustando interpretações; fazem um ensaio da
apresentação, com avaliação das performances para
novos ajustes; performam a leitura dramática para a
audiência. A progressão curricular pode jogar com a
complexidade dos textos, o foco do trabalho
(substituições lexicais ou pronominais; diferentes tipos
de substituição em cada um dos casos), os
procedimentos didáticos programados e o grau de
autonomia do estudante.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Os textos das diferentes esferas de atividade costumam

apresentar diferentes recursos gráfico- visuais: boxes de
complementação, linkagem ou de remissão;
infográficos; negrito, itálico, letra capitular; uso de notas
de rodapé; hiperlinks; som e movimento; cores,
imagens; entre outros. A compreensão adequada do
texto depende da identificação dos efeitos de sentido
produzidos pelo uso de tais recursos, o que implica
articulá-los ao texto verbal. Ao trabalhar com textos
multissemióticos, é preciso considerar que os sentidos
dependem da articulação entre texto verbal e recursos
gráfico-editoriais. Ler o texto sem considerar essa
Leitura e interpretação de relação é ignorar que posicionamentos político-
textos multissemió- ticos. ideológicos, religiosos, valores éticos e estéticos Analisar os efeitos de
Leitura/Escuta (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de Efeito de sentido produ- também podem se apresentar nos recursos gráfico- sentido de recursos
Estratégia de lei- visuais. Dessa forma, é preciso prever situações de
(compartilhada e recursos expressivos gráfico-visuais em textos multisemióticos. zidos pelos diferentes multissemióticos em textos
tura. aprendizagem, nas quais aconteçam a explicitação
autônoma) recursos gráficos visuais. que circulam em diferentes
reflexiva e colaborativa da maneira como o leitor suportes.
proficiente realiza essa operação. Há recursos que estão
mais presentes em textos de determinado campo de
atuação, como boxes nos textos de pesquisa e estudo;
infográficos em reportagens e notícias; notas de rodapé
em textos acadêmicos etc. A progressão curricular pode
ser estabelecida com base na quantidade e no tipo de
recurso gráfico-visual mobilizado pelo texto; na
complexidade do texto e/ou do gênero; no grau de
autonomia do estudante em leitura a cada etapa dos
processos de ensino e de aprendizagem.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

A habilidade diz respeito a reconhecer e lembrar dos

registros corretos das grafias de algumas das ocorrências
irregulares presentes na língua. O tratamento pela
memorização permite aos estudantes reter imagens
visuais das palavras. Pode-se orientar a realização de
ditado inicial para verificar e organizar as intervenções
com os diferentes tipos de ocorrências irregulares que se
fizerem necessários, podendo ampliar a habilidade para
enfocar: som do S (auxílio, cidade); do Z; do L e H
Análise (EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas Uso do H inicial. (família e toalha etc.). É possível propor habilidades que
Construção do sis-
Linguística/ quais as relações fonema-grafema são irregulares e com h inicial que Grafia de palavras orientem as ações necessárias à memorização, como
tema alfabético e da
Semiótica não representa fonema. fonema-grafema irregu- participar de atividade de leitura de listas de palavras
ortografia.
(Ortografização) lares. para destacar o H inicial, ter uma frequência de leitura
articulada à tarefa de destacar/buscar palavras com
determinada letra; fazer exercícios de pesquisa e registro
para consulta posterior até chegar à memorização;
participar de jogos que favoreçam a memorização etc.
Deve-se observar que a construção da ortografia inicia-
se após a aquisição da base alfabética.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Esta habilidade prevê a ampliação do estudo dos

recursos de pontuação, incluindo a de discurso direto —
dois pontos e travessão. Da mesma forma, o estudo
prevê: identificar os sinais gráficos que estão sendo
incluídos; reconhecer — na leitura
— a sua função; usá-los no texto para apresentar
expressividade, legibilidade e provocar os efeitos de
sentido desejados. Convém que o estudo da pontuação
aconteça de duas maneiras: na leitura, ao analisar os
efeitos de sentido produzidos pelo uso no texto; e na Reconhecer os usos da
Análise
(EF03LP07) Identificar a função na leitura e usar na escrita ponto escrita, ao discutir possibilidades e analisar os efeitos de pontuação.
Linguística/ Pontuação e entonação
final, ponto de interrogação, ponto de exclamação e, em diálogos Pontuação. sentido produzidos (nesse caso, elaborar discurso direto Analisar os efeitos de
Semiótica expressiva nos textos.
(discurso direto), dois-pontos e travessão. ou indireto) e selecionar a mais adequada às intenções sentido decorrentes do uso
(Ortografização)
de significação. A pontuação de discurso direto inclui o da pontuação.
emprego de verbos dicendi — que indicam quem está
falando e de que modo: por exemplo, disse o rapaz;
respondeu prontamente; entre outros — em diversos
locais do enunciado (antes, no interior ou depois da
fala). A progressão pode se dar pela ampliação dos
recursos, mas os aspectos citados precisam ser
considerados, assim como o nível de autonomia do
estudante a cada etapa do processo.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

A habilidade prevê reconhecer o adjetivo como a classe

de palavra que atribui características aos substantivos. É
interessante prever um trabalho reflexivo, com base em
inventários, de observação, análise, comparação e
levantamento de regularidades que caracterizem essa
classe de palavras; usar os saberes gramaticais como
ferramentas de constituição da legibilidade do texto.
Deve-se considerar que a progressão curricular vertical
(EF03LP09) Identificar, em textos, adjetivos e sua função de já está definida, já que esta habilidade avança em
Substantivos. Adjetivos
atribuição de propriedades aos substantivos. Morfossintaxe. relação ao estudo das classes gramaticais. Pode-se
e artigos.
também pensar na ampliação de recursos possíveis para
a qualificação de processos, de personagens e de locais
em que as ações de histórias acontecem nos textos, tanto
ao longo dos anos quanto no interior de um mesmo ano.
Na progressão, pode-se considerar, ainda, o nível de
autonomia do estudante.
Análise
Analisar os efeitos de
Linguística/
sentido decorrentes do uso
Semiótica
dos adjetivos.
(Ortografização)
Esta habilidade envolve gêneros do jornalismo impresso
ou digital e visa identificar e analisar, no processo de
leitura, o papel dos adjetivos na (re)construção de
sentidos de cartas do leitor ou de reclamação, de modo
que seja possível empregá- los adequadamente nos
textos a serem produzidos. Recomenda-se que o
desenvolvimento desta habilidade venha associado a
(EF03LP23) Analisar o uso de adjetivos em cartas dirigidas a
Forma de compo- Adjetivos segundo gê- diferentes práticas de leitura e escrita de cartas dirigidas
veículos da mídia impressa ou digital (cartas do leitor ou de
sição dos textos. nero e tipos de texto. a mídias impressas ou digitais. Essas práticas permitem
reclamação a jornais ou revistas), digitais ou impressas.
a contextualização da habilidade, fornecendo ao
estudante experiências e materiais variados para a
observação e a reflexão. A progressão horizontal pode
se dar pela complexidade dos textos lidos e pelo nível
de autonomia que se pretende levar o estudante a
conquistar em cada etapa.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Esta é uma habilidade que refere-se ao processo de

leitura e estudo de textos poéticos — reconhecer
recursos linguísticos e discursivos que constituem os
gêneros mencionados. Seu desenvolvimento demanda
o recurso a práticas de oralização dos textos
mencionados, sem o que os aspectos relacionados à
Leitura e apreciação de
sonoridade e ao ritmo não podem ser observados. É Analisar a construção de
textos poéticos.
(EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido Forma de compo- importante que o seu desenvolvimento venha associado sentidos de textos em
Recursos dos textos
decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas. sição de textos a atividades colaborativas de leitura, oralização e versos com base em seus
poéticos.
poéticos. análise. Convém, portanto, que a mediação do professor elementos constitutivos.
Sentido real e sentido
e o envolvimento sistemático do estudante em práticas
figurado.
de leitura e escrita sejam contemplados nos dois
primeiros anos. A progressão pode apoiar-se no grau de
complexidade dos gêneros e/ou textos poéticos
programados para o estudo e pelo nível de autonomia a
ser atingido pelo estudante a cada etapa do trabalho.
Análise
Linguística/
Esta habilidade refere-se a reconhecer, no processo de
Semiótica
leitura, recursos linguísticos e discursivos que
(Ortografização)
constituem os gêneros previstos, de modo que seja
possível empregá-los adequadamente nos textos a serem
produzidos. Observa-se que a atividade de leitura
colaborativa possibilita estudar os recursos previstos,
(EF03LP16) Identificar e reproduzir, em textos injuntivos
Leitura e reprodução de enquanto a de revisão processual e final possibilita
instrucionais (receitas, instruções de montagem, digitais ou
textos injuntivos instru- analisar a adequação dos textos produzidos. Um Reconhecer diferentes
impressos), a formatação própria desses textos (verbos imperativos,
cionais (receitas, instru- projeto a ser realizado, por exemplo, é a criação de vlog, gêneros textuais.
indicação de passos a ser seguidos) e a diagramação específica dos Forma de compo-
ções de montagem etc.). com apresentação de receitas da região. Deve-se Analisar elementos
textos desses gêneros (lista de ingredientes ou materiais e instruções sição dos textos.
Linguagem e construção considerar que a progressão vertical desta habilidade constitutivos de gêneros
de execução – "modo de fazer").
de textos injuntivos (forma de composição desses textos) já deverá estar textuais diversos.
instrucionais. garantida. Se, no 2º ano, o trabalho poderia se dar
apenas por familiaridade, no 3º ano, o aprofundamento
pode ser realizado por sequências didáticas. Além disso,
a progressão horizontal pode dar-se pela diversificação
temática dos textos, da extensão e complexidade deles,
assim como do nível de autonomia do estudante.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

O foco dessa habilidade é a apreensão, por meio da

leitura compreensiva, da organização discursiva e
textual de gêneros narrativos, especialmente no que diz
respeito aos aspectos mencionados. Trata- se, portanto,
de uma habilidade complexa, que: a) articula a produção
de gêneros narrativos a sua leitura e análise prévias; b)
toma o estudo e/ou análise desses gêneros como pré-
Leitura e interpretação de requisito para a escrita de textos narrativos. Convém que
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas
Produção de textos narrativos. o desenvolvimento dessa habilidade venha sempre
ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
Textos Elementos da narrativa: associado a práticas articuladas e sequenciadas de Identificar elementos
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, Escrita autônoma e
(escrita enredo, tempo, espaço, leitura/análise e produção de gêneros narrativos, com constitutivos de textos
narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto. compartilhada.
compartilhada e personagens, narrador. ênfase sobre sua organização discursiva e textual. A narrativos.
autônoma) Discurso direto e indire- to. progressão — tanto horizontal quanto vertical — pode
combinar critérios como: a) o foco nesse ou naquele
elemento organizacional da narrativa (enredo/
personagem/discurso reportado etc.); b) a complexidade
dos gêneros e/ou textos programados para estudo; c) o
grau de autonomia que se pretenda levar o estudante a
atingir em cada etapa do ensino.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

O foco dessa habilidade é a apreensão, por meio da

leitura compreensiva, de recursos expressivos –
inclusive visuais e sonoros – próprios de gêneros
poéticos. Trata-se, portanto, de uma habilidade
complexa, que: a) articula a produção de gêneros
poéticos a sua leitura e análise prévias; b) toma o estudo
e/ou análise desses gêneros como pré- requisito para a
escrita de textos narrativos. Convém que o
Produção de (EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em Leitura e apreciação de
desenvolvimento dessa habilidade venha sempre Reconhecer diferentes
Textos versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas texto versificado.
associado a práticas articuladas e sequenciadas de modos de organização
(escrita (sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros. Escrita autônoma. Recursos do poema.
leitura/análise e produção de gêneros poéticos, com composicional de textos
compartilhada e Sentido real e sentido
ênfase sobre seus recursos expressivos. A progressão em versos.
autônoma) figurado.
— tanto horizontal quanto vertical — pode combinar
critérios como: a) o foco nesse ou naquele recurso
expressivo (rimas/jogos de palavras/sentidos figurados/
recursos visuais etc.); b) a complexidade dos gêneros
e/ou textos programados para estudo; c) o grau de
autonomia que se pretenda levar o estudante a atingir
em cada etapa do ensino.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Trata-se de uma habilidade que articula a produção

textual com os gêneros de cartas em questão e dois
vetores do processo de escrita (situação/tema ou Reconhecer diferentes
(EF03LP20) Produzir cartas dirigidas a veículos da mídia impressa assunto). Pode ser articulada à análise das matérias a gêneros textuais.
ou digital (cartas do leitor ou de reclamação a jornais ou revistas), Produção de texto serem comentadas nas cartas. Prevê-se a produção de Analisar elementos
dentre outros gêneros jornalísticos, com opiniões e críticas, de jornalistico: cartas de textos do campo político-cidadão, que envolvem constitutivos de gêneros
acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação leitor e de reclamação a organizar as ideias e utilizar a consciência cidadã para textuais diversos.
comunicativa e o tema/assunto do texto. jornais, revistas, entre depois escrevê-las. Pode- se prever atividades que Produzir texto em língua
outros. ampliem a habilidade, orientando o estudo das portuguesa, de acordo com
características dos espaços dos leitores em mídias o gênero textual e o tema
impressas e digitais, bem como as regras de uso desses demandados.
ambientes.
Produção de
Textos
Escrita colabora-
(escrita
tiva. Reconhecer diferentes
compartilhada e
gêneros textuais.
autônoma)
Analisar elementos
Trata-se de uma habilidade que articula a produção de
gêneros publicitários ao uso de recursos de persuasão
(EF03LP21) Produzir anúncios publicitários, textos de campanhas de textuais diversos.
apropriados e diz respeito a organizar as ideias e utilizar
conscientização destinados ao público infantil, observando os Produzir texto em língua
Produção de texto: gênero a criatividade para depois escrevê-las. A habilidade
recursos de persuasão utilizados nos textos publicitários e de portuguesa, de acordo com
publicitário e de pode ser desmembrada para incluir a análise dos
propaganda (cores, imagens, slogan, escolha de palavras, jogo de o gênero textual e o tema
propaganda. gêneros, o estudo dos recursos de persuasão e outros
palavras, tamanho e tipo de letras, diagramação). demandados.
aspectos relacionados à característica multimodal dos
textos desses gêneros.
sentido de recursos
multissemióticos em textos
que circulam em diferentes
suportes.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Necessária à compreensão da lógica e da dinâmica dos

intercâmbios orais, esta habilidade efetiva-se em
situações como seminários, mesas-redondas, rodas de
conversa, programas de TV etc., que envolvam gêneros
como: exposição oral, discussão argumentativa e/ou
debate, entrevista oral etc., tão necessárias à
compreensão da lógica e da dinâmica dos intercâmbios
orais. O seu desenvolvimento deve considerar resgatar
e/ou articular as atividades propostas com as
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em Gêneros do discurso oral.
habilidades orais desenvolvidas nos dois anos
diferentes situações e contextos comunicativos, e suas características Planejamento e análise
anteriores, especialmente as que se estendem por todos
linguístico-expressivas e composicionais (conversação espontânea, dos gêneros e suas marcas
Forma de compo- os anos iniciais. A habilidade pode prever: a) o estudo
conversação telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou linguísticas.
Oralidade sição de gêneros da situação comunicativa (como assistir a entrevistas);
na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos Características compo-
orais. b) o planejamento e análise do gênero e suas marcas
no rádio e TV, aula, debate etc.). sicionais dos gêneros
linguísticas (identificar o recurso de considerar a
orais.
resposta e reelaborar a próxima pergunta, por exemplo).
Além disso, embora a habilidade não preveja,
recomenda-se o trabalho em colaboração realizado
coletivamente, progredindo para situações em que a
autonomia é cada vez mais requerida. A complexidade
dos gêneros e/ou dos textos, assim como das situações
comunicativas em foco, também pode funcionar como
critério para a progressão da aprendizagem.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Esta habilidade envolve leitura e compreensão dos

textos selecionados, para que o estudante, conhecendo
os efeitos de sentido em jogo, possa ler/recitar/cantar
com fluência, ritmo e entonação adequados. Sugere-se
que a atividade esteja inserida em projeto/sequência de
estudo de textos nos gêneros citados para apresentação
em sarau, slam etc. Pode-se orientar estudos de textos
poéticos da cultura local, nacional, tradicionais e
Participação nas ativi-
(EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e aqueles referentes às culturas periféricas, especialmente
dades orais: declama- ção
Oralidade interpretação adequadas. Declamação. os mais representativos e vivos nas culturas locais.
com entonação e
Podem ser propostas também habilidades que prevejam
expressividade.
a colaboração, de modo a favorecer a ampliação da
fluência dos estudantes. A progressão curricular pode
ter como critério a complexidade dos textos e gêneros
poéticos, o aspecto da declamação a ser focalizado
(entonação; postura; fluência etc.), o planejamento ou a
execução da atividade..
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

A habilidade envolve a recepção atenta e a análise de

receitas transmitidas em mídia digital, além de duas
outras operações complexas e articuladas entre si:
planejar e produzir textos do mesmo gênero. Poderá
envolver tanto a escrita quanto a oralização de uma
receita conhecida, conforme orientação. Nesse caso, as
habilidades podem ser ampliadas. A oralização não
envolve produção de conteúdo, mas a leitura expressiva
de textos já produzidos. Pode-se prever, ainda, um bloco
de habilidades que envolvam procedimentos de
(EF03LP15) Assistir, em vídeo digital, a programa de culinária
Produção de texto oral utilização das ferramentas digitais a serem empregadas
infantil e, a partir dele, planejar e produzir receitas em áudio ou vídeo. Produção de texto
Oralidade utilizando tecnologia na produção de textos orais em ambientes digitais. Além
oral.
digital – gênero receita. disso, pode-se propor: a) análise de textos, no gênero
receita, para extrair as suas características, de acordo
com a situação comunicativa; b) planejamento do texto
a ser produzido, considerando a situação em que irá
circular; c) orientação da produção/textualização deste.
A progressão horizontal pode apoiar-se na extensão e
complexidade das receitas, assim como nas operações
sucessivas que a habilidade envolve.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Trata-se de habilidade que envolve a leitura e

compreensão do texto a ser recitado, para que o
estudante, conhecendo os efeitos de sentido em jogo,
Participação nas ativi- possa ler/recitar/cantar com maior fluência, ritmo e
(EF03LP27) Recitar cordel e cantar repentes e emboladas,
dades orais: recitação entonação adequada. Pode-se orientar, para além dos
Oralidade observando as rimas e obedecendo ao ritmo e à melodia. Performances orais.
obedecendo ritmo e gêneros mencionados, estudos de textos poéticos da
melodia. cultura local ou nacional, assim como aqueles referentes
às culturas periféricas, especialmente os mais relevantes
para as culturas locais.
Os sentidos dos textos são compostos também por

informações subentendidas e/ou pressupostas, que,
mesmo não estando explícitas, significam. Pode-se
afirmar que é impossível compreender os textos sem
realizar inferências. Realizar uma inferência é
estabelecer, no processo de leitura, uma ligação entre
uma ideia expressa no texto e outra que o leitor pode
ativar com base em conhecimentos prévios ou no
contexto. Considere- se que, para estabelecer inferências
é necessário explicitar as pistas textuais e/ou as
informações prévias, articulando-as entre si. Além disso,
é a leitura colaborativa que pode potencializar o
Leitura/Escuta trabalho com as estratégias de leitura (antecipação,
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos. Estratégia de lei- Leitura e interpretação de Inferir informações im-
(compartilhada e inferenciação, verificação, localização, construção de
tura. textos: inferências. plícitas nos textos.
autônoma) informações pela articulação de trechos dos textos,
generalização) e permite a criação de um espaço de
circulação de informações no qual pistas textuais e
conhecimentos prévios podem ser articulados
coletivamente pelos estudantes, o que possibilita a
apropriação desses procedimentos e a ampliação da
competência leitora. A progressão curricular pode
considerar a complexidade dos diferentes tipos de
textos, dos gêneros e do grau de autonomia do estudante
a cada etapa do ensino.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE


quanto as características dos gêneros carta pessoal e
diário (organização interna; marcas linguísticas;
conteúdo temático) e dos textos específicos a serem
lidos. Atentar para o fato de que o trabalho previsto é
com autonomia. Diários pessoais são muito bem
recebidos pelas crianças. Embora relatos curtos em 1ª
Construção da autono- pessoa sejam o registro mais comum nesse gênero,
(EF03LP12) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais e
mia leitora. também são admitidos poemas, crônicas etc. que Reconhecer diferentes
diários, com expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros
Leitura/Escuta Leitura e interpretação de atendam à finalidade de expressar e relatar sentimentos, gêneros textuais.
gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do Compreensão em
(compartilhada e cartas pessoais e diários. opiniões e acontecimentos da vida pessoal. O elemento Analisar elementos
gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto leitura.
autônoma) Linguagem e construção fixo do texto é a data em cada registro. A linguagem constitutivos de gêneros
do texto.
de cartas e diários. costuma ser informal, mas também pode tender para o textuais diversos.
literário. O diário — assim como as cartas — pode ser
real ou fictício, quer dizer, ser o relato de um
personagem de uma história determinada. Isso coloca a
possibilidade de que sejam previstas atividades com ou
a partir de obras literárias lidas. O desenvolvimento da
habilidade favorece o trabalho com projetos de leitura
envolvendo os gêneros citados.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Esta habilidade consiste em utilizar os conhecimentos

gramaticais e textuais já internalizados para, em
situações epilinguísticas (de uso), constituir os sentidos
do texto escrito, consolidá-los e/ou resolver problemas
de compreensão. Os recursos citados garantem a coesão
(e a coerência) do texto, contribuindo para estabelecer a
continuidade dos enunciados por meio da recuperação
do referente. Todo falante de uma língua possui
conhecimentos gramaticais internalizados no processo
de aquisição da linguagem. Sem eles, não conseguiria
comunicar- se oralmente. Pode-se prever que esses
texto.
saberes possibilitam a análise e o estudo dos textos, em
Identificação das partes
especial quando se trata das atividades epilinguísticas:
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, que compõe o enredo da
aquelas nas quais se analisa o uso dos recursos textuais,
identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) história.
Leitura/Escuta e não a sua sistematização em categorias. Esta irá Identificar os mecanis-
ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, Estratégia de Substituições lexicais
(compartilhada e acontecendo gradativamente ao longo do Ensino mos de progressão textual.
demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto. leitura. (substantivos por sinôni-
autônoma) Fundamental, depois da compreensão do sistema de
mos) ou pronominais (uso
escrita e da constituição de uma proficiência básica em
de pronomes anafóricos –
leitura e escrita. Os recursos citados são os que
pessoais, possessivos,
possibilitam a coesão textual. Ex.: Hoje Ana lembrou-se
demonstrativos).
de seu avô. Ela não o vê há quase três anos (ELA
retoma ANA; O recupera AVÔ; SEU retoma ANA.). A
progressão curricular pode jogar com a complexidade
dos textos, o foco do trabalho (substituições lexicais ou
pronominais; os diferentes tipos de substituição em cada
um dos casos), os procedimentos didáticos programados
e o grau de autonomia do estudante.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Esta é uma habilidade diretamente relacionada ao

desenvolvimento da competência lexical, ou seja, do
domínio do estudante sobre os sentidos, a forma, as
funções e os usos das palavras. É uma habilidade
fundamental tanto para a oralidade quanto para a escrita,
seja do ponto de vista da compreensão, seja em termos
de produção. É necessário considerar que o
desenvolvimento desta habilidade é conexo ao das
demais habilidades responsáveis pela compreensão
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões
Leitura/Escuta leitora, especialmente as inferênciais, ou seja, aquelas Inferir o sentido de
desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto. Estratégia de lei- Leitura e interpretação de
(compartilhada e que consistem em (re)construir sentidos com base em palavras ou expressões em
tura. textos: inferência.
autônoma) pistas do texto. Fatores a serem considerados na textos.
progressão curricular: a complexidade dos textos
(inclusive em termos de gênero e tipo de texto), o grau
de autonomia do estudante na etapa de ensino em
questão; os procedimentos didáticos previstos: leitura
individual ou coletiva, entre pares ou com a mediação
do professor; o recurso sistemático ou eventual de
consulta a dicionários na verificação de hipóteses.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

O foco desta habilidade é a apreensão, pelo estudante

leitor, dos efeitos de sentido produzidos em textos
narrativos por: a) verbos introdutórios da fala de
terceiros (verbos de enunciação ou dicendi) em casos de
discurso citado (discurso direto; indireto; indireto livre);
b) uso de variedades linguísticas na representação
dessas falas no discurso direto. O desenvolvimento
dessa habilidade é fundamental para a compreensão do
caráter e da dinâmica de personagens numa trama, assim
como da organização textual da narrativa. Mas
pressupõe um trabalho prévio tanto com o discurso
citado quanto com variação linguística. No trabalho com
Leitura e interpretação de esta habilidade, os diálogos precisam ser reconhecidos Analisar os efeitos de
(EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o
Formação do leitor textos de discurso direto. não apenas pelas marcas gráficas que os apresentam sentido de verbos de
Leitura/Escuta efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de
literário. O uso de variedades (dois pontos- travessão; dois pontos-aspas, por enunciação.
(compartilhada e variedades linguísticas no discurso direto.
Leitura multisse- linguísticas no discurso exemplo), ou pela presença dos verbos dicendi Identificar elementos
autônoma)
miótica. direto. (introdutórios das falas de terceiros), mas também — e constitutivos de textos
sobretudo — a partir da significação do texto. Pode-se, narrativos.
por exemplo, propor projetos que organizem uma
exposição de diálogos famosos (de personagens de
livros lidos); ou a produção de vídeos, em duplas,
contendo um diálogo selecionado pelos estudantes. A
complexidade dos gêneros e textos previstos, as marcas
linguísticas dos diálogos e o grau de autonomia do
estudante proposta para cada ano podem ser bons
critérios para a progressão da aprendizagem.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Apreciar aqui, nesta habilidade, significa admirar,

respeitar, considerar. Neste sentido, o desenvolvimento
dessa habilidade pode prever um trabalho muito
prazeroso para os estudantes. Pode-se orientar os
estudos direcionando-se para o trabalho por meio das
rimas, aliterações, segmentação das palavras, a fim de
aperfeiçoar a leitura do gênero literário e assim,
consolidar a compreensão de como se organiza o
sistema de escrita. Esta é uma habilidade que envolve:
Leitura e apreciação de a) o desenvolvimento das habilidades de leitura como
poema e textos versi- um todo; b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos Analisar a construção de
(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados,
Leitura/Escuta Apreciação esté- ficados . textos literários; c) as características dos diferentes sentidos de textos em
observando rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos
(compartilhada e tica. Linguagem e construção gêneros poéticos. Fundamental para o desenvolvimento versos com base em seus
versos, estrofes e refrões e seu efeito de sentido.
autônoma) Estilo. dos textos versificados. dessa habilidade é a oralização de tais textos, sem o que elementos constitutivos.
Sentido real e sentido os aspectos relacionados à sonoridade e ao ritmo não
figurado. podem ser observados e seus efeitos de sentido
percebidos. Deve-se ainda orientar o desenvolvimento
de atividades que busquem os efeitos de sentido dos
textos multissemióticos, das atividades poéticas, da
brincadeira com a palavra e com a imagem. A
progressão curricular pode ter como critério a
complexidade dos textos e gêneros poéticos, o
planejamento ou a execução da atividade.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Esta habilidade prioriza o trabalho com as narrativas

literárias. Seu foco, no entanto, está no reconhecimento
global da organização da narrativa e, em particular, do
ponto de vista em que os textos lidos/escutados foram
narrados, assim como na identificação da pessoa do
discurso que os sustenta. Convém que o
desenvolvimento desta habilidade venha associado à
familiarização dos estudantes a textos organizados nos
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, gêneros previstos. Observa-se que o trabalho a ser
Análise
conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual Forma de compo- Leitura e interpretação de desenvolvido visa se os estudantes já estarão Identificar elementos
Linguística/
histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira sição de narra- texto: organização da alfabetizados, sendo capazes de ler por si mesmos. No constitutivos de textos
Semiótica
pessoas. tivas. narrativa. que se refere à identificação de pontos de vista, são narrativos.
(Ortografização)
muito produtivas as leituras de obras que apresentam
textos clássicos narrados do ponto de vista de outro
personagem da história base. A progressão horizontal
pode dar-se pela complexidade dos textos e pelo nível
de autonomia a ser conquistado pelo estudante a cada
etapa (em colaboração: coletiva e em duplas, até o
trabalho autônomo).
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

A habilidade prevê aprender as classes gramaticais das

palavras indicadas (substantivos, verbos) e identificar as
funções sintáticas que elas podem assumir nos
enunciados. É interessante prever um trabalho reflexivo
de observação, análise, comparação e derivação de
regularidades no trabalho com as classes de palavras; e
usar os saberes gramaticais como ferramentas de
constituição da legibilidade. O trabalho com esta
habilidade deve prever não os áridos exercícios de
Análise (EF03LP08) Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e análise sintática, mas a utilização instrumental desse
Classes gramaticais
Linguística/ verbos e suas funções na oração: agente, ação, objeto da ação. saber para tomar decisões sobre a legibilidade do texto
Morfologia. (substantivos e verbos):
Semiótica produzido, especialmente durante a revisão processual
funções na oração.
(Ortografização) coletiva. Nesse momento, é possível antecipar
problemas de compreensão que o interlocutor possa vir
a ter e ajustar o texto, garantindo escolhas adequadas às
intenções de significação. Na progressão curricular,
pode-se considerar organizações sintáticas
progressivamente mais complexas, garantindo sempre o
trabalho em colaboração (coletivo e em duplas).
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

A habilidade prevê aprender as classes gramaticais das

palavras indicadas (pronomes pessoais, possessivos e
demonstrativos) e identificar os papéis que
desempenham na constituição da coesão do texto. É
essencial prever um trabalho reflexivo de observação,
análise, comparação e derivação de regularidades no
trabalho com as classes de palavras; e usar os saberes
gramaticais como ferramentas de constituição da
legibilidade. O trabalho com esta habilidade deve prever
a utilização instrumental desse saber para tomar
Análise (EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual decisões sobre a legibilidade do texto produzido,
Pronomes pessoais, Identificar os mecanis-
Linguística/ pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso especialmente durante a revisão processual coletiva.
Morfologia. possessivos e demons- mos de referenciação
Semiótica coesivo anafórico. Nesse momento, é possível antecipar problemas de
trativos (coesão). lexical e pronominal.
(Ortografização) compreensão que o interlocutor possa vir a ter e ajustar
o texto, garantindo escolhas adequadas às intenções de
significação. Na progressão curricular, pode-se
considerar a variedade de recursos anafóricos possíveis
de serem utilizados, progressivamente mais complexos,
garantindo sempre o trabalho em colaboração (coletivo
e em duplas) em situações de leitura (identificação),
produção e revisão de texto.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE


possível empregá-los adequadamente nos textos a
serem produzidos. A atividade de leitura colaborativa
possibilita estudar os recursos previstos, enquanto a de
(EF03LP17) Identificar e reproduzir, em gêneros epistolares e diários, revisão processual e final possibilita analisar a
Reconhecer diferentes
Análise a formatação própria desses textos (relatos de acontecimentos, Linguagem e construção adequação dos textos produzidos. Uma proposta de
gêneros textuais.
Linguística/ expressão de vivências, emoções, opiniões ou críticas) e a Forma de compo- de gêneros epistolares e trabalho interessante pode ser escrever para pessoas de
Analisar elementos
Semiótica diagramação específica dos textos desses gêneros (data, saudação, sição dos textos. diários. diferentes estados para saber como é a vida delas. É
(Ortografização) corpo do texto, despedida, assinatura). Produção de texto. possível, ainda, produzir um blog ou enviar e- mails. A
textuais diversos.
progressão horizontal pode dar-se pela leitura de cartas
pessoais ficcionais, assim como pelo nível de autonomia
do estudante, que, no currículo, se efetiva pela
organização de habilidades em que as tarefas sejam
realizadas em colaboração e, progressivamente, com
autonomia.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Trata-se de uma habilidade que articula a produção

textual com o gênero injuntivo instrucional e dois
vetores do processo de escrita (situação/tema ou
assunto). Ela envolve ao menos duas operações
distintas: planejar e produzir, que significam organizar
as ideias para depois colocá-las no papel. A habilidade
ainda prevê que, na produção, levem-se em conta
aspectos gráfico-visuais que possam ajudar na
compreensão do texto. O desenvolvimento da habilidade
deve prever a contextualização em projetos temáticos,
como, por exemplo, exposição de origamis preferidos da Analisar elementos
classe (apresentados com as devidas instruções escritas constitutivos de gêneros
Leitura e produção de em espaço reservado para que o visitante possa arriscar- textuais diversos.
(EF03LP14) Planejar e produzir textos injuntivos instrucionais, com a textos injuntivos instru- se a produzi-los), mural de dobraduras e as devidas Analisar os efeitos de
Produção de instruções, espaço do brinquedo, no qual visitantes são
estrutura própria desses textos (verbos imperativos, indicação de cionais (receitas, ins- sentido de recursos
Textos instigados e orientados a montar brinquedos antigos, a
passos a ser seguidos) e mesclando palavras, imagens e recursos Escrita colabora- truções de montagem etc.). multissemióticos em textos
(escrita partir de um modelo e de instruções escritas, com
gráfico-visuais, considerando a situação comunicativa e o tema/ tiva. Linguagem e construção que circulam em diferentes
compartilhada e assessoria dos estudantes. É possível propor habilidades
assunto do texto. de textos injuntivos suportes.
autônoma) que: a) envolvam análise de textos do gênero injuntivo
instrucionais. Produzir texto em língua
instrucional, de modo a explicitar as suas características, portuguesa, de acordo com
construindo registros que possam repertoriar a o gênero textual e o tema
produção; b) orientem o uso de procedimentos demandados.
escritores, como: reler o que está escrito para continuar,
consultar o planejamento para tomar decisões no
momento da escrita e revisar ao longo do processo e ao
final. A progressão horizontal pode acontecer a partir de
dois critérios: o nível de autonomia do estudante para
realizar as atividades propostas ou a complexidade do
texto a ser elaborado.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

O foco da habilidade incide sobre os cuidados com a

circulação/publicação do texto em suportes impressos
ou digitais. Editar, nesse caso, consiste em dar os toques
finais à versão final de um texto produzido no que diz
respeito à sua estruturação e também nos elementos que
o rodeiam, seja em suporte manual ou digital. A
habilidade pode ser antecipada por outras, que prevejam
a edição do texto em parceria. A progressão pode ser
Produção de Produção colaborativa de
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os pensada com base em critérios como o suporte em jogo, Produzir texto em língua
Textos texto: edição da versão
colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em os recursos e as ferramentas de edição a serem portuguesa, de acordo com
(escrita Edição de textos. final de texto, de acordo
suporte adequado, manual ou digital. utilizados, o grau de autonomia do estudante na o gênero textual e o tema
compartilhada e com as conven- ções do
realização da tarefa etc. Quando for o caso, podem ser demandados.
autônoma) gênero.
previstas habilidades específicas, que envolvam
conhecimentos procedimentais necessários ao uso de
ferramentas digitais. Há, ainda, a possibilidade de
complementação da habilidade, envolvendo a análise do
projeto gráfico em materiais impressos e o design em
materiais digitais.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Esta habilidade consiste em expressar pontos de vista

sobre temas controversos da vivência do estudante
(como o bullying, o uso da tecnologia na sala de aula
etc.) e argumentar para legitimar essas opiniões. Ela
articula a produção de textos opinativos a dois vetores do
processo de escrita (situação/tema ou assunto) e ao uso
adequado do registro formal e dos recursos de
argumentação. Convém considerar que a análise de
diferentes pontos de vista sobre temas/questões
polêmicas precede a emissão de opinião. Pode-se prever
a participação dos estudantes em interações verbais que
requeiram a argumentação, como debates, seminários,
mesas- redondas, assembleias, entre outras. Para tanto, é
preciso que os estudantes: a) informem-se sobre as
questões temáticas em foco, estudando-as e identificando
posições apresentadas a respeito delas;
(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico b) discutam essas posições em rodas de discussão
Produção de Leitura e interpretação de organizadas em classe, de modo a irem constituindo sua
relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade,
Textos artigo de opinião. posição pessoal a respeito; c) conheçam as situações
utilizando registro formal e estrutura adequada à argumentação, Escrita colabora- Julgar a eficácia de
(escrita Modos de argumentar. comunicativas e gêneros envolvidos na atividade que
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. tiva. argumentos em textos.
compartilhada e Linguagem e construção de será realizada, de modo a poderem preparar-se para dela
autônoma) artigo de opinião. participar; d) identifiquem procedimentos que precisam
ser adotados para terem uma participação mais efetiva
na discussão. Além disso, as atividades específicas a
serem propostas podem: a) definir o gênero da produção
escrita (comentário/carta de leitor no jornal escolar,
carta aberta à comunidade etc.), prever a análise do
gênero e orientar sua produção; b) propor estudo de
textos com temas polêmicos para identificar variados
posicionamentos e marcadores argumentativos que
possam repertoriar as produções. A progressão
curricular pode apoiar-se no foco a ser dado a cada etapa
do trabalho (pesquisa sobre tema polêmico/ produção de
textos opinativos), na complexidade do gênero visado
(comentário/carta do leitor etc.) e no grau de autonomia
do estudante a cada etapa.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Esta é uma habilidade fundamental para a construção da

ética necessária ao convívio republicano, na medida em
que estimula a curiosidade, o reconhecimento e o
respeito relativos à variação linguística local e nacional.
Pressupõe a eleição de gêneros que circulem em
variadas situações de comunicação. Pode haver
articulação com a escrita, como ouvir canções com
legendas, participar de saraus lendo e oralizando textos
etc. Tais situações devem contemplar produções locais e
de diferentes regiões do país, favorecendo o convívio
respeitoso com a diversidade linguística, de modo a
legitimar os diferentes falares do Brasil, sem sobrepor
(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes uma variedade à outra. Pode-se resgatar práticas de
Participação nas ativi-
variedades linguísticas, identificando características regionais, letramento/produtos culturais locais para legitimá- los, e
dades orais – variedade
urbanas e rurais da fala e respeitando as diversas variedades explorar a gramática das variedades linguísticas usadas
Variação linguís- linguística.
Oralidade linguísticas como características do uso da língua por diferentes em comparação (e não oposição) com outros produtos
tica. Incentivo à atitudes de
grupos regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando preconceitos culturais não locais para que os estudantes possam
respeito às variedades
linguísticos. compreender as diferenças e as similaridades como
linguísticas.
constitutivas das identidades de seus falantes. Pode-se
prever, ainda, refletir sobre as situações comunicativas
em que os textos circulam, de modo a identificar as
mais apropriadas para o uso de determinada variedade
linguística. Os tipos de variação, o foco sobre esse ou
aquele aspecto da variedade, no simples convívio ou na
análise às semelhanças e diferenças entre variedades,
por exemplo, podem ser bons critérios para a progressão
curricular.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

A habilidade tem como foco a exposição oral de

pesquisas em contexto escolar.Ela requer o estudo de
textos desse gênero, de modo a permitir ao estudante
reconhecer a articulação entre a fala e o uso de roteiro
escrito e recursos multissemióticos próprios ou
compatíveis com o gênero previsto. Ela pode ser
desenvolvida no interior de projetos e/ou sequências que
articulem a especificidade dos textos no gênero
exposição oral ao trabalho interdisciplinar, prevendo,
(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, Exposição de textos orais. por exemplo, temas como alimentação saudável;
com apoio de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas Planejamento do tempo de brinquedos/ brincadeiras de ontem e de hoje; povos do
Planejamento de
etc.), orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e fala e linguagem ade- Brasil; entre outros. É possível prever atividades
Oralidade texto oral.
adequando a linguagem à situação comunicativa. quada a apresentação oral. destinadas a familiarizar o estudante com habilidades
Exposição oral. que envolvam o acesso aos recursos multissemióticos
presentes nos textos e a pesquisa de conteúdo temático.
A progressão, tanto horizontal quanto vertical, pode
pautar-se pelo grau de complexidade dos trabalhos e/ou
pesquisas, na alternância do foco do ensino (o gênero e
sua organização geral; os recursos a serem mobilizados;
a produção do roteiro; etc.) e o grau de autonomia a
ser conquistada pelo estudante em cada etapa do
ensino.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Para o desenvolvimento dessa habilidade é importante

considerar: a) o trabalho com as habilidades de leitura
como um todo; b) o caráter não utilitário
(lúdico/estético) dos textos literários;
c) as características de gêneros literários diversos,
inclusive dramáticos e poéticos. A formulação da
habilidade pressupõe o planejamento curricular de
níveis menores de autonomia nos dois primeiros anos e
de estratégias didáticas capazes de conduzir à autonomia
nos três últimos. O trabalho com essa habilidade supõe a
constituição de critérios de apreciação estética e afetiva
Construção da auto- de materiais de leitura. Para tanto, é preciso garantir:
nomia leitora. oferta de material de leitura de qualidade estética, ética,
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários Leitura e compreensão de temática e linguística; espaços nos quais diferentes
Leitura/Escuta de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, textos literários. leitores possam trocar informações sobre materiais lidos
Formação do leitor (físicos ou digitais). Três atividades potencializam esse Reconhecer diferentes
(compartilhada e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores. Linguagem, construção do
literário. trabalho: a roda de leitores (na qual os estudantes gêneros textuais.
autônoma) texto e estabelecimento
de preferências por comentam livros de escolha pessoal lidos); o diário
gêneros, temas e autores. pessoal de leitura (na qual os estudantes registram as
impressões que vão tendo sobre o que leem e que
socializam com os colegas); a leitura programada (na
qual livros de maior extensão são lidos e estudados
coletivamente, com mediação do professor). A
progressão da aprendizagem pode apoiar-se no grau de
complexidade dos gêneros e textos previstos (assim
como dos seus respectivos temas), nos autores
selecionados e no grau de autonomia que se pretende
atingir a cada etapa do ensino.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE


quanto as características de cada um dos gêneros
temático) e dos textos publicitários e de propaganda a
serem lidos. No que se refere ao nível de autonomia,
podem prever se, ao final do ano, que os estudantes
deverão alcançar o trabalho autônomo ou não. Em caso
(EF03LP19) Identificar e discutir o propósito do uso de recursos de
positivo, é importante indicar os procedimentos a serem
persuasão (cores, imagens, escolha de palavras, jogo de palavras, Leitura e interpretação de Analisar o uso de recursos
adotados. O trabalho com esta habilidade supõe: a
Compreensão tamanho de letras) em textos publicitários e de propaganda, como Compreensão em textos publicitários e de de persuasão em textos
identificação do interlocutor privilegiado, a localização
em leitura elementos de convencimento. leitura. propaganda: uso de verbais e/ ou multimodais.
dos recursos persuasivos apresentados no texto, o
recursos gráficos.
reconhecimento dos efeitos de sentido provocados nos
textos por tais recursos, a análise da adequação dos
recursos empregados, considerando-se o interlocutor
pretendido, a função do gênero e a finalidade do texto. É
possível organizar a progressão considerando a
complexidade dos textos e o grau de autonomia do
estudante ao realizar a tarefa.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Trata-se de uma habilidade que precisa considerar tanto

o trabalho com as habilidades de leitura quanto as
características de cada um dos gêneros (organização
interna; marcas linguísticas; conteúdo temático) e dos
textos de relatos e pesquisas a serem lidos. Atentar para
o fato de que o trabalho previsto é com autonomia.
Relatos de experimentos e de pesquisas são textos úteis
no trabalho com temas que remetam diretamente a
questões sociais, como relações estabelecidas entre
Construção da autono- crianças e o celular; o impacto das redes sociais na vida
(EF03LP24) Ler/ouvir e compreender, com autonomia, relatos de
Leitura/Escuta Apreciação esté- mia leitora. da criança; a presença da violência no cotidiano da
observações e de pesquisas em fontes de informações, considerando a
(compartilhada e tica. Leitura e interpretação de cidade; entre outros. As habilidades podem orientar a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
autônoma) Estilo. relatos de obser- vação e pesquisa desses textos na internet para montar um
de pesquisas. dossiê e elaborar uma carta de reclamação, ou de leitor,
organizado em um projeto de leitura e escrita. Convém
focalizar as características que forem importantes para a
compreensão do texto, articular essas características à
finalidade do texto, prever um trabalho dialógico e
reflexivo, assim como a comparação entre textos por
semelhanças e diferenças.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Esta é uma habilidade complexa que envolve: a) o

desenvolvimento das habilidades de leitura como um
todo; b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos
textos literários; c) as características dos poemas visuais
e concretos. A formulação da habilidade supõe tanto a
formação de um repertório literário específico como a
previsão curricular de estratégias didáticas que
progridam do trabalho em colaboração para a conquista
da autonomia. Atividades que podem favorecer o
desenvolvimento dessa habilidade são, entre outras, a
Leitura e apreciação leitura colaborativa — para estudo dos textos e
estética de poemas visuais modelização de procedimentos e comportamentos
(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos leitores —, a roda de leitores e o diário de leitura —
e concretos.
Leitura/Escuta de sentido criados pelo formato do texto na página, distribuição e Apreciação esté- para socialização de impressões sobre leituras realizadas
Recursos do poema. Reconhecer diferentes
(compartilhada e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais. tica. e circulação de critérios de apreciação utilizados pelos
Relacionar texto e gêneros textuais.
autônoma) Estilo. diferentes leitores. É importante considerar a
imagem.
Sentido real e sentido disponibilidade de materiais digitais nas escolas, com
figurado. recursos como som, movimento e imagem. A
organização de saraus e de slams cria um espaço de
socialização de poemas, selecionados de acordo com os
critérios de apreciação ética, estética e afetiva
constituídos pelos estudantes. A complexidade dos
gêneros e textos previstos, as marcas linguísticas dos
poemas mencionados e o grau de autonomia do
estudante proposta para cada ano podem ser bons
critérios para a progressão da aprendizagem.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Esta habilidade tem como foco reconhecer, no processo

de leitura, recursos linguísticos e discursivos que
constituem alguns gêneros jornalísticos, de modo que
seja possível empregá- los adequadamente nos textos a
serem produzidos. O desenvolvimento desta habilidade
só se dá de forma adequada em práticas de leitura e
escrita de textos organizados nos gêneros previstos. A
(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e atividade de leitura colaborativa de estudo e a de revisão
Análise corpo de notícias simples para público infantil e cartas de reclamação processual e final da escrita possibilitam estudar os
Leitura, interpretação e
Linguística/ (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação Forma de compo- recursos e analisar a adequação dos textos produzidos. Reconhecer diferentes
construção de gêneros
Semiótica específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões sição dos textos. Projetos que prevejam a elaboração de cartas de gêneros textuais.
jornalísticos.
(Ortografização) orais. reclamação (de serviços, de produtos etc.) para serem
publicadas em revistas e jornais impressos ou em sites
específicos viabilizam o desenvolvimento da habilidade.
A progressão pode dar-se pela complexidade dos textos
lidos e pelo nível de autonomia que se pretende levar o
estudante a conquistar em cada etapa.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE


possível empregá-los adequadamente nos textos a serem
produzidos. O desenvolvimento desta habilidade pode
acontecer por meio da familiaridade dos estudantes a
textos organizados nos gêneros previstos. A atividade
(EF03LP26) Identificar e reproduzir, em relatórios de observação e de leitura colaborativa e a de revisão processual e final
Forma de compo- Produção de texto com o
Análise pesquisa, a formatação e diagramação específica desses gêneros possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação Analisar informações
sição dos textos. reconhecimento de
Linguística/ (passos ou listas de itens, tabelas, ilustrações, gráficos, resumo dos dos textos produzidos, sendo fundamental prever apresentadas em grá- ficos,
Adequação do recursos linguísticos e
Semiótica resultados), inclusive em suas versões orais. habilidades que indiquem o trabalho com essas infográficos e tabelas.
texto às normas discursivos dos gêneros
(Ortografização) atividades. Projetos que referem-se a elaboração de
de escrita. indicados.
pesquisas sobre questões sociais relevantes a serem
divulgadas em seminários viabilizam o trabalho. A
progressão curricular pode dar-se pela complexidade
dos textos e pelo nível de autonomia do estudante, o
que se traduz em um trabalho inicialmente colaborativo
e, progressivamente, mais autônomo.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Esta habilidade refere-se a reconhecer as diferenças e

semelhanças entre discurso direto e indireto, focalizando
não apenas a pontuação, mas o uso dos verbos dicendi
em cada caso; e implica compreender que a presença, na
fala de personagens, de variedades linguísticas
diferentes daquela em que o texto é narrado produz
efeitos de sentido relevantes. Deve-se considerar que o
foco da habilidade é a separação gráfica que, no
discurso direto, se estabelece entre o discurso do
narrador e o do personagem, o que não ocorre no
discurso indireto. Por outro lado, a fala de um
(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, Identificar as variedades
Análise Discurso direto e personagem pode vir organizada em uma variedade
determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e linguísticas em textos.
Linguística/ Discurso direto e indireto. linguística diferente do texto do narrador: trata-se de
explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto, Identificar os efeitos de
Semiótica indireto. Verbos de enunciação. recurso de caracterização de personagem, ou de suas
quando for o caso. sentido de verbo de
(Ortografização) Variedades linguísticas. intenções. O importante é analisar a coerência desse fato
enunciação.
no interior do texto. Nesse sentido, recomenda-se que
associem o desenvolvimento desta habilidade a práticas
de leitura e escrita de textos em que o discurso citado
tenha um papel relevante. A progressão entre o terceiro
e o quinto ano, em termos tanto horizontais quanto
verticais, pode dar-se pelo grau de complexidade dos
gêneros e/ou dos textos, assim como pelo nível de
autonomia a ser atingido pelo estudante em cada etapa
do ensino.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Esta é uma habilidade que articula a produção textual

com o gênero de apresentação de resultados de
observações e pesquisas e dois vetores do processo de
escrita (situação/tema ou assunto). Envolve ao menos
duas operações distintas, que podem ser tratadas em
separado: planejar e produzir, que significam organizar
as ideias para depois colocá-las no papel. Podem-se
organizar habilidades que prevejam trabalho em
parceria entre as turmas, articulando-o com o estudo dos Analisar informações
(EF03LP25) Planejar e produzir textos para apresentar resultados de gêneros envolvidos na apresentação, como a exposição apresentadas em grá- ficos,
Produção de
observações e de pesquisas em fontes de informações, incluindo, Planejamento e produ- ção oral. As pesquisas podem assumir caráter infográficos e tabelas.
Textos
quando pertinente, imagens, diagramas e gráficos ou tabelas simples, de texto de relatos de interdisciplinar, com temas como: povos originários do Produzir texto em língua
(escrita Produção de textos.
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. observação e pesquisa. Brasil, imigrantes, entre outros. É possível, ainda, portuguesa, de acordo com
compartilhada e
propor habilidades que: o gênero textual e o tema
autônoma)
a) definam o gênero a ser produzido nos resultados de demandados.
observações e pesquisas apresentados e proponham
análise de textos para explicitar suas características,
construindo registros que possam repertoriar a
produção; b) orientem o uso de procedimentos
escritores, como: reler o que está escrito para continuar,
consultar o planejamento para tomar decisões na escrita
e revisar no processo e ao final.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Esta é uma habilidade fundamental para a construção do

texto, especialmente no que diz respeito à coesão e à
coerência. Seu foco é usar o recurso da referenciação
em situação de produção de textos. Assim, é possível
propor habilidades que antecedam a autonomia no uso
dos recursos de produção textual e envolvam, por
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação
Construção do exemplo, analisar a presença de referenciação em textos Produzir texto em Língua
(por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e Produção de texto -
Produção de sistema alfabético. lidos, observando os efeitos de sentido produzidos. É portuguesa, de acordo com
demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de utilizando pronomes
Textos Estabelecimento de possível desmembrar a habilidade propondo habilidades o gênero textual e o tema
coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações anafóricos e palavras de
(escrita relações anafóricas específicas para o uso da referenciação e dos demandados.
de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com ligação (tempo, causa,
compartilhada e na referenciação e organizadores textuais (tempo, causa etc.). Pode-se Identificar os mecanis-
nível suficiente de informatividade. oposição, conclusão,
autônoma) construção da coe- tratar esta habilidade visando contextualizar as mos de referenciação
comparação).
são. atividades de revisão processual e final, quando se lexical e pronominal.
analisa a pertinência da utilização de recursos coesivos
em função das intenções de significação, procurando
tanto evitar problemas de compreensão pelo leitor
quanto garantir a coerência do texto.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Esta habilidade envolve produzir narrativas de conteúdo

temático, o que pode ser planejado de forma coletiva ou
mais autônoma, garantindo progressão vertical no ano.
Ela prevê que o estudante se utilize de recursos de
descrição e narração para criar esses textos. É
importante considerar que a criação de narrativas
ficcionais difere da recontagem por solicitar a criação de
conteúdo temático, sendo, portanto, mais complexa. É
Identificar elementos
possível prever o estudo de narrativas representativas da
Produção de (EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, constitutivos de textos
Produção de textos cultura local, nacional e universal (culturas africana e
Textos utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens narrativos.
Escrita autônoma e narrativos ficcionais, de latino-americana, por exemplo), além de ampliar a
(escrita apropriadas para sustentar o sentido do texto, e marcadores de tempo, Produzir texto em Língua
compartilhada. acordo com as conven- habilidade com a criação parcial (produzir parte
compartilhada e espaço e de fala de personagens. portuguesa, de acordo com
ções do gênero. desconhecida de um conto lido) e/ou colaboração no
autônoma) o gênero textual e o tema
planejamento. Pode-se, ainda, analisar as características
demandados
dos gêneros, a partir do estudo dos recursos presentes
nos textos e prever a progressão horizontal e vertical
(ampliando a complexidade do gênero ou texto proposto
nos diferentes anos), começando com produção coletiva,
seguida de trabalho em duplas/grupos para chegar à
produção autônoma.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

O foco desta habilidade é o conhecimento e o domínio

de ferramentas digitais na edição e publicação de textos.
Ela pressupõe a atividade de edição de texto (o que
significa realizar a observação atenta de sua produção,
fazendo as revisões e ajustes necessários) e de
publicação do texto (ou seja, deixar a produção
disponível para o acesso do leitor). Esta habilidade
envolve a previsão de habilidades específicas para uso
sentido de recursos
do software e para o gênero produzido/editado,
Produção de multissemióticos em textos
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de Produção de textos considerando cada ano, assim como a utilização do
Textos que circulam em diferentes
texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os Utilização de tec- compartilhada utilizando software com ou sem ajuda do professor. É possível
(escrita suportes.
recursos multissemióticos disponíveis. nologia digital. tecnologia digital: edição prever habilidades específicas, envolvendo
compartilhada e Produzir texto em Língua
e publicação. conhecimentos procedimentais necessários ao uso do
autônoma) portuguesa, de acordo com
software, que podem ser articulados à habilidade em
o gênero textual e o tema
projetos de elaboração de textos encontrados em:
demandados.
folhetos com orientações sobre questões/problemas
locais; guias, pesquisas sobre povos indígenas/africanos;
entre outros. A habilidade pode, ainda, ser articulada a
outras que proponham a contextualização da prática de
produção de textos.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Trata-se de uma habilidade que envolve todo um

conjunto de habilidades de análise linguística
(ortográfica, morfossintática, sintática e semântica) e de
conhecimentos específicos a elas associados, para serem
adequadamente colocadas em produções textuais dos
estudantes. O trabalho pode ser previsto tanto em
colaboração quanto com autonomia, progressivamente,
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos Produzir texto em Língua
Produção de a partir do momento em que os estudantes
linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de Construção do Produção de texto: portuguesa, de acordo com
Textos compreendam as regras do sistema de escrita. No caso
concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de sistema alfabético. ortografia, regras de o gênero textual e o tema
(escrita da ortografia, pode-se propor habilidades que envolvam
exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e Convenções da concordância, pontua- ção demandados.
compartilhada e a análise, reflexão e utilização das regularidades diretas
pontuação do discurso direto, quando for o caso. escrita. e expressividade. Reconhecer os usos da
autônoma) e contextuais nos anos iniciais, após a aquisição da base
pontuação.
alfabética; e as regularidades morfológico-gramaticais
nos anos finais. Paralelamente, podem ser propostas
habilidades que envolvam familiarização com as
ocorrências ortográficas irregulares ao longo do Ensino
Fundamental.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

O foco da habilidade está nas etapas finais do processo

de produção escrita, necessárias ao aprimoramento do
texto. Reler e revisar diz respeito a observar a própria
produção com atenção a detalhes de edição e
aprimoramento do texto. Pode-se desmembrar a
habilidade para contemplar a revisão processual e final,
com e sem colaboração. É indicado hierarquizar a
revisão de aspectos ligados à coerência (informações
livres de contradições, completude de ideias etc.) e ao
Produção de (EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do
Revisão de texto coleti- uso de elementos coesivos, como pontuação e
Textos professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo,
va: ortografia, regras de organizadores textuais (presença de marcadores de Reconhecer os usos da
(escrita fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e Revisão de textos.
concordância, pontua- ção tempo e outros que indiquem a progressão do texto), pontuação.
compartilhada e pontuação.
e expressividade. assim como dos aspectos ortográficos. Pode-se ampliar
autônoma)
a habilidade de revisão de textos produzidos,
articulando-a, por exemplo, ao uso de ferramentas
digitais, além de prever a familiarização dos estudantes
com as ferramentas em questão. A progressão do ensino
pode apoiar- se na complexidade dos gêneros e dos
textos, assim como no grau de autonomia do estudante a
cada etapa da aprendizagem pretendida.
ARTE
PLANO DE CURSO
COMPONENTE CURRICULAR: Arte 3º Ano - Ensino Fundamental 2024
1º BIMESTRE
UNIDADE OBJETOS DO CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES

HABILIDADE
TEMÁTICA CONHECIMENTO RELACIONADOS PEDAGÓGICAS
O Campo artístico encontra-se em constante movimento,

constitui-se e modifica-se em diferentes tempos históricos, a
partir da diversidade de manifestações presentes nos
História da Arte. diferentes contextos sociais e culturais. Nesse sentido, é
Artistas locais (artes fundamental que os estudantes conheçam a história da Arte e
(EF15AR27MGP3) Conhecer a história da Arte e os diversos artistas locais, visuais, música, dança e os seus diferentes contextos de produção. Deve-se trabalhar
se expressando através linguagens artísticas (Artes Visuais, Música, Dança teatro). de forma significativa, por meio do reconhecimento, pelos
e Teatro), resgatando as tradições culturais de cada município. A arte no município: estudantes, das diferentes linguagens pelas quais a arte se
artesanato, dança, música manifesta (Artes Visuais, Música, Dança e Teatro). É
e festas populares. importante oportunizar o contato com produções artísticas
variadas individuais ou coletivas, de circulação local, regional,
nacional e/ou internacional, além de conhecer os artistas que
as produziram.
Artes Visuais Contextos e prá-

ticas.
Na habilidade, identificar está relacionado a reconhecer,
enquanto apreciar formas distintas das artes visuais
Artes visuais contemporâ- tradicionais e contemporâneas é sentir deleite, prazer,
neas e locais. estranhamento e abertura para se sensibilizar na fruição
Desenho, dobraduras, es- dessas manifestações. A criança começa a simbolizar na Educação
(EF15AR01P3) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais
cultura, fotografia, cinema, Infantil, quando dá início a representar uma experiência verbalmente
contemporâneas e regionais, se expressando através de desenho, colagem, pintura,
animações, colagem, entre ou por símbolos visuais e auditivos: é o faz de conta. Nos primeiros
dobradura, fotografias, gravuras, histórias em quadrinhos, etc., cultivando a
outros. anos do Ensino Fundamental, a imaginação e a simbolização
percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
A mesma imagem, dife- estão presentes em suas
rentes pinturas. construções, percepções e narrativas, ampliando o seu
O uso de cores na pintura. repertório imagético. Além disso, pode-se considerar que o
Leitura de imagens. acesso às manifestações contemporâneas em espaços
públicos, por exemplo, possibilita a percepção de novas formas
de expressão.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

HABILIDADE
Elementos constitutivos das Explorar e reconhecer permite ao estudante perceber, apreender e

artes visuais: ponto, linha, manejar os elementos visuais (ponto, linha, cor, forma, espaço,
forma e cor. texturas, relevo, movimento, luz e sombra, volume bi e
(EF15AR02P3) Explorar e reconhecer as características dos elementos O uso de cores na pintura. tridimensional), identificando-os nas diversas formas de expressão
Elementos da lin-
constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor), através de expressão Os elementos constitutivos das artes plásticas, audiovisuais, gráficas e tecnológicas e nas
guagem.
bidimensional (desenho e pintura). das artes visuais nos linguagens analógica e digital. Conectar esta habilidade às
desenho, pinturas e manifestações culturais locais possibilita a percepção dos elementos
fotografias. que caracterizam visualmente essas manifestações.
Artes Visuais Reconhecer e analisar, nesta habilidade, inclui identificar, investigar

e refletir em artes visuais a partir das características das
manifestações artísticas e culturais locais e de outras comunidades. O
Artes visuais locais e suas
desenvolvimento desta habilidade contribui para o estudante perceber
origens estéticas (forma)
a diversidade cultural na formação brasileira, presente na identidade
(EF15AR03P3) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais (históricas).
Matrizes e esté- cultural local, regional e nacional. Depois de reconhecer e analisar a
culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais e A influência das matrizes
ticas culturais. influência de diferentes matrizes estéticas e culturais das artes visuais
regionais. africana, indígena e europeia
no âmbito familiar, é desejável ampliar para um olhar sobre a
nas artes visuais e festas
comunidade, a região e, enfim, o Brasil. Também é possível
populares.
contemplar habilidades relacionadas a distinguir e respeitar os bens
culturais de uma comunidade.
Expressões musicais:
cantigas de roda e músi- cas
A habilidade supõe que o estudante possa escutar atenta e
folclóricas.
criticamente materiais sonoros, identificando formas musicais,
A música suas funções e
abrangendo gêneros tais como: música clássica, música
(EF15AR13P3) Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de usos.
contemporânea, música popular — incluindo, por exemplo,
expressão musical (Música Popular Brasileira, etc.), reconhecendo e analisando os Contextos e práti- As transformações que a
Música categorias como pop, samba, MPB, hip-hop, rap, rock, jazz, techno,
usos e as funções da música em diversos contextos de circulação presentes no cas. música sofreu ao longo do
entre outras. É possível fazer referência à educação em música,
cotidiano da cultura popular e local. século XX.
destacando habilidades relativas à percepção do som em diversos
O corpo como instrumento
ambientes internos e externos e na própria natureza.
musical.
O som dos instrumentos
musicais.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

HABILIDADE
Na habilidade, perceber e explorar supõe identificar características e

testar elementos básicos do som — altura (sons agudos e graves),
Instrumentos musicais pulso
duração (longos e curtos), intensidade (fortes e fracos) e timbres (voz
e ritmo.
do instrumento ou pessoa) — e os elementos da música — o ritmo, a
Elementos constitutivos da
melodia e a harmonia. Observa-se a importância de o estudante
música (altura, intensidade,
começar a identificar e explorar os elementos do som por meio do
(EF15AR14P3) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, timbre, melodia, ritmo e
exercício da escuta. É com múltiplas apreciações sonoras que o
intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções duração) em brincadeiras,
Elementos da lin- estudante identifica sua preferência musical, muitas vezes
Música e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical, através canções e composições das
guagem. diferenciada das apreciadas pela família e/ou comunidade, incluindo
de fontes sonoras diversas na exploração de elementos da música e do som no crianças. Elementos
fontes sonoras diversas na exploração de elementos da música e do
cotidiano. constitutivos da música no
som no cotidiano. Por exemplo, os elementos do som na cozinha,
esporte, na cozinha etc.,
como timbre, intensidade, altura e duração de colheres batendo em
utilizando diferentes fontes
diferentes panelas e copos; ou os elementos da música em um jogo
sonoras.
de basquete, como o ritmo da bola quicando no chão.
Brincadeiras, jogos, dan- ças,

Esta habilidade pressupõe a identificação das características das
canções e histórias típicas da
diferentes matrizes estéticas e culturais pelo experimentar as formas
região, de diferentes matrizes
de expressão de cada cultura, desde os seus brinquedos e
esté- ticas e culturais
(EF15AR24P3) Caracterizar e experimentar, brinquedos, brincadeiras, jogos e brincadeiras. Pode-se indicar brincadeiras, jogos, danças, canções e
Matrizes e esté- (povos).
Artes Integradas danças no contexto da cultura local e mineira, de diferentes matrizes estéticas e histórias mais típicas da região, de diferentes matrizes estéticas e
ticas culturais. Brinquedos, brincadeiras,
culturais. culturais. Com isso, é possível ao estudante ampliar o seu repertório.
jogos e danças de dife-
O acesso a essas diferentes manifestações lúdicas e artísticas pode se
rentes lugares e tempos.
dar por meio de vídeos ou outras formas de pesquisa.
Música e capoeira.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
O desenvolvimento desta habilidade demanda impulsionar uma

Formas de expressão ar- atitude criadora e a consciência do fazer artístico por parte do
tística (desenho, colagem, estudante. Isto exige a prática de fazer escolhas e de, investigação e
modelagem, dobradura, entre manipulação da matéria (materiais ou meios), levantando e testando
(EF15AR04P3) Experimentar diferentes formas de expressão artística (dobradura, outros). hipóteses, fazendo e refazendo, para transformar a matéria
Materialidades.
etc.), explorando e comparando o uso sustentável de materiais, instrumentos, A expressão artística trabalhada. Nesse sentido, é possível especificar materiais –
recursos e técnicas convencionais e não convencionais. utilizando materiais diver- convencionais e não convencionais – suportes, ferramentas e
sos convencionais e não procedimentos diversos, locais ou universais e que se refiram à
convencionais. escolha de materiais a partir de critérios socioambientais.
Arte Visuais
Experimentar, nesta habilidade, supõe investigar, testar, fazer, refazer
e escolher recursos e espaços para a produção de artes visuais,
potencializando o processo de criação dentro e fora da escola. A
Artes visuais – processos de habilidade supõe que, em trabalhos coletivos e colaborativos, o
(EF15AR05P3) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, criação (pintura, colagem, estudante possa aprender a dialogar sobre o processo de criação e
Processos de cria- ção.
coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade modelagem, fotografias, negociar e justificar suas escolhas. Propõe-se experimentar em sala
(praças, etc.). recortes, entre outros). de aula, depois na escola e, então, no espaço público, com cada vez
mais autonomia para pesquisar e escolher materiais, suportes,
ferramentas e procedimentos diversos, prevendo a intervenção na
escola e no espaço público com ações de arte contemporânea.
Manifestações culturais –
danças – da localidade e de
Experimentar, nesta habilidade, significa fruir, investigar, testar,
outras culturas.
fazer e refazer com prazer e, ao mesmo tempo, estranhamento,
A dança em diferentes
movimentos corporais que sejam arranjados de forma a constituir
(EF15AR08P3) Experimentar formas distintas de manifestações da dança contextos: semelhanças e
diferentes formas de dança, presentes em diversos contextos, local e
presentes em diferentes contextos cultivando a percepção, o imaginário, a Contextos e práti- diferenças.
Dança em outras culturas. É possível, também, observar atividades de
capacidade de simbolizar e o repertório corporal, levando em consideração as cas. Os múltiplos movimentos
pessoas no cotidiano, levando o estudante à percepção de como se
manifestações da cultura mineira. corporais no cotidiano
movimentam, se é sempre da mesma forma, como ficam paradas e
(postura e equilíbrio).
como se equilibram, buscando identificar formas criadas com o
Movimento em foco –
corpo.
organização dos movimen-
tos (balé).
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
Nesta habilidade, espera-se que o estudante identifique as relações

entre as partes do corpo (pés, dedos dos pés, mãos, dedos das mãos,
Dança: os movimentos e as quadris, cabeça, pescoço, musculaturas específicas do abdome, dos
partes do corpo. joelhos, do rosto etc.) e destas com o todo corporal. A ênfase desta
Movimentos e suas combi- habilidade está em conhecer e experimentar os movimentos do seu
nações nas manifestações próprio corpo (consciência corporal) e compreender a possibilidade
(EF15AR09P3) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo culturais da dança. de criação de movimento dançado. Pode-se completar a habilidade
corporal na construção do movimento dançado, diferenciando novos movimentos Autoconhecimento e pos- prevendo a experimentação de movimento e suas combinações como
em relação a movimentos anteriores. sibilidades corporais pró- são apresentados em diversas formas de dança, junto a uma reflexão
prias. sobre eles, ampliando a consciência em relação às conquistas com os
Coreografia: corpo e espaço. novos movimentos, a diferença entre estes e os anteriores, a
utilização de outras partes do corpo, a forma de se expressar e a
possibilidade de criar movimentos novos de dança.
Dança Elementos da lin-
guagem.
Experimentar, nesta habilidade, supõe investigar, testar, fazer, refazer

Formas de orientação no
e sentir prazer e estranhamento com o corpo, na vivência de espaços,
espaço: saltar, andar, correr,
orientações e ritmos diferentes. É possível contextualizar a habilidade
carregar, olhar para os lados,
propondo a experimentação em diferentes ambientes, inclusive
(EF15AR10P3) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (níveis: equilibrar etc.
externos. Práticas que permitam perceber o outro no espaço físico,
alto, médio e baixo, em relação à altura) e ritmos de movimento (lento, moderado e Ritmos e movimentos: lento,
compartilhar movimentos no mesmo ritmo de deslocamento, o modo
rápido) na construção do movimento dançado. moderado, rápido.
como ocupa o espaço, se os movimentos poderiam ser mais extensos
Os movimentos e ritmos na
ou menores, modificam a percepção, dimensão e compreensão dos
dança.
movimentos corporais.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
Na habilidade, “explorar” significa investigar e identificar fontes

sonoras convencionais, como os instrumentos musicais, e não
convencionais, como os sons do próprio corpo. Com base na
Fontes sonoras diversas,
percepção da percussão corporal e da voz como recurso sonoro e
como as existentes no
musical, dos objetos sonoros, inclusive os presentes no cotidiano, e
próprio corpo (palmas, voz,
dos sons da natureza, pretende-se que o estudante possa criar e
percussão corporal). Fontes
organizar os sons em uma estrutura musical. Por estar mais próximo
sonoras convencionais:
(EF15AR15AP3) Explorar fontes sonoras diversas, pesquisando objetos sonoros da percepção do som por ações de percussão (batida e raspagem) e
instrumentos musicais e os
em outras culturas. assim, perceber sons do corpo, não constrangedores, incentiva-o a
não convencionais (sons
explorar uma fonte sonora própria que possui múltiplas variações e
do próprio corpo).
combinações de ritmos. Trabalhar com elementos alternativos amplia
O volume dos sons.
as vivências e aguça a curiosidade e a pesquisa do estudante para
investigações sonoras mais complexas e autônomas, realizadas a
partir do repertório que vai sendo ampliado ao longo dos anos.
Música
Materialidades.
Na habilidade, reconhecer, significa distinguir e identificar os

elementos constitutivos da música, como ritmo, melodia e harmonia
e as características dos instrumentos musicais. Observa-se que se faz
Elementos constitutivos da
importante refletir com os estudantes sobre a valorização da
música (ritmo).
diversidade de ritmos musicais (nacionais e estrangeiros), da melodia
Características dos instru-
(EF15AR15BP3) Reconhecer os elementos constitutivos da música (ritmo, e da harmonia e como esses elementos se interagem. Para o
mentos musicais variados.
melodia e harmonia) e as características de instrumentos musicais variados através desenvolvimento da habilidade é necessário que o estudante possa
Criação de objetos sonoros
de vivências e recursos audiovisuais. inventar e reinventar relações e sentidos com o sonoro e o musical,
com materiais alternativos.
por meio de práticas lúdicas, sem a exigência da reprodução de
modelos musicais. Ao longo dos anos, a habilidade pode ir sendo
aprofundada com a pesquisa de objetos sonoros em outras culturas.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
A habilidade de dialogar supõe que o estudante possa refletir sobre

seu processo de criação, construir argumentos, ponderações e
também escutar e refletir sobre o fazer e as ponderações dos colegas,
Artes visuais – processos de
ampliando a percepção da pluralidade de significados atribuíveis às
criação: pintura, colagem,
manifestações artísticas. Assim, na medida em que as experiências se
(EF15AR06P3) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, construindo Processos de cria- ção. modelagem, entre outras.
complexificam, o diálogo a respeito delas também vai ganhando
argumentos, individual ou coletivamente, para alcançar sentidos plurais. Apresentação para os pares,
novos elementos. No planejamento da aula, é importante que sejam
exposições.
contempladas habilidades relativas a argumentar sobre suas ideias,
sua intenção para o trabalho e suas escolhas para o processo de
execução.
Arte Visuais Esta habilidade pressupõe conhecer, descrever e analisar

semelhanças e diferenças entre categorias do sistema das artes visuais
como: 1. Espaços de criação e produção (ateliês livres e de artistas e
Categorias do sistema das artesãos) e criadores (artistas, artesãos);
artes visuais: espaços de 2. Espaços de catalogação, difusão e preservação (museus e centros
(EF15AR07P3) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais, criação e produção (ateliês culturais) e suas equipes (curadores, montadores de exposições,
valorizando como espaços de criação e produção espaços de catalogação, difusão e livres e de artistas e restauradores, entre outros), viabilizando a compreensão do trabalho
Sistemas da lin-
preservação (museus e centros culturais locais e regionais) e suas equipes artesãos). dos museus e centros culturais na conservação dos bens culturais de
guagem.
(curadores, montadores de exposição, restauradores entre outros). Categorias do sistema das distintas matrizes estéticas e culturais; 3. Espaços de exposição e
artes visuais: criadores comercialização (galerias de arte e espaços comerciais) e seu público,
(artistas, artesãos). como visitantes, colecionadores e leiloeiros; 4. Espaços públicos,
hoje também utilizados como um lugar de fazer artístico inserido no
sistema das linguagens da arte, com seus artistas, artesãos e público
(praças, avenidas, prédios públicos).
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
Na habilidade, “explorar” tem o sentido de investigar, identificar e

conhecer notações musicais convencionais e não- convencionais.
Portanto, está relacionada a registros gráficos do som. É importante
Formas de registro musical
considerar que, para os estudantes dos primeiros anos do Ensino
não convencional
Fundamental, o desenhar o som, com elementos básicos das artes
(representação gráfica de
visuais, transformando-os em signos gráficos, amplia a compreensão
sons, partituras criativas
EF15AR16P3) Explorar diferentes formas de registro musical não convencional do som, silêncio e ruído por meio do pensamento visual. Propiciar ao
etc.).
(representação gráfica de sons, partituras criativas etc.) utilizando os elementos estudante o registro de diferentes timbres, alturas, intensidades e o
Notação e registro A duração dos sons.
Música básicos das artes visuais, bem como os signos gráficos (símbolos, sinais, emojis, questionamento sobre a presença múltipla dos elementos do som em
musical. Os elementos básicos das
etc.), diferenciando som, silêncio (pausa) e ruído; reconhecer a notação musical uma mesma música permite a ampliação dos exercícios nos
artes visuais (linha, ponto,
convencional. processos de criação. Os registros não convencionais possibilitam ao
cor e forma) na represen-
estudante exercitar uma relação entre duas linguagens da arte: artes
tação das partituras
visuais e música. A notação musical em sua pauta com cinco linhas e
convencionais.
quatro espaços onde são anotadas as notas musicais permitem o
registro convencional.
Manifestações do teatro em
O desenvolvimento desta habilidade pressupõe a construção de
múltiplas fontes, de
repertório, adquirido com observação de manifestações do teatro em
diferentes contextos (bo-
múltiplas fontes, de diferentes contextos. A prática de observação em
necos de rua, marionetes,
diferentes locais públicos permite a percepção múltipla de como as
(EF15AR18P3) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações teatrais fantoches).
pessoas se expressam com a entonação de voz, gestos, forma de
presentes em diferentes contextos, observando as expressões do cotidiano e Manifestações teatrais e
Contextos e prá- narrar um acontecimento, criação de um personagem relacionado a
Teatro apreciando produções teatrais infantis, de bonecos, produções teatrais de rua e de expressão das pessoas como
ticas. uma função ou tema, entre outros. Propõe-se a observação de
manifestações populares, percebendo as diferentes formas de expressar emoções. a entonação de voz, gestos,
expressões no cotidiano, abre espaço para a apreciação de produções
forma de narrar um
teatrais infantis, de bonecos, de rua e de manifestações populares,
acontecimento, criação de
facilitando a percepção do estudante às diferentes formas de
um personagem rela-
expressar emoções.
cionado a uma função ou
tema, entre outros.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
A habilidade de “descobrir”, embasada na investigação e observação,

Elementos teatrais (perso-
pressupõe o exercício de perceber que, nas situações do dia a dia, é
nagem, voz, corporeidade,
possível observar e identificar elementos básicos do teatro: espaço
espaço e narrativa).
(local onde ocorre a cena observada), personagem (a pessoa e suas
Teatro: vestimentas tradi-
características) e narrativa (a ação, o que está ocorrendo). Pode-se
(EF15AR19P3) Descobrir elementos teatrais (personagem, voz, corporeidade, cionais (figurinos).
Elementos da lin- propor o desenvolvimento da habilidade por meio de diversos jogos
espaço e narrativa), pesquisando através da observação dos elementos na vida Os elementos teatrais na vida
guagem. teatrais com desafios diferenciados na busca de soluções para
cotidiana e em peças teatrais. cotidiana (malabares nos
estimular a percepção de elemento do teatro em todos os lugares,
sinais de trânsito,
envolvendo: as expressões de diferentes emoções, a caracterização de
manifestações, músicos nas
personagens, a influência do espaço na construção da situação
ruas, entre outros).
narrada e a história que se quer contar.
Teatro Na habilidade, o “experimentar” refere-se ao âmbito do expressar-se.

Pode ser desenvolvida por meio de jogos de improvisação a fim de
potencializar o processo de criação teatral por meio de cenas,
Jogos de improvisação: narrativas, gestos e ações presentes no cotidiano. As improvisações
criação teatral por meio de contêm uma intencionalidade (os estudantes querem improvisar
cenas, narrativas, gestos e algo), e compartilhada com todos os envolvidos na cena, tanto em
(EF15AR20P3) Experimentar o trabalho colaborativo e coletivo em processos ações presentes no cotidiano. trabalhos autorais, coletivos como nos colaborativos. Os jogos de
Processos de cria- ção.
narrativos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos gestos e das Expressões teatrais em improviso podem colocar o estudante em diversas situações da vida
ações do cotidiano e cultura local. outras matrizes culturais e as cotidiana e/ou de partes de uma história dramatizada, propiciando
improvisações. vivenciar um problema e buscar soluções por meio da criação de
cenas, narrativas e encenação. Além disso, nos jogos de improviso, o
estudante pode vivenciar papéis em polos opostos de uma relação,
por exemplo, sendo ora vendedor, ora comprador em uma cena.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
Na habilidade, o reconhecer e o experimentar supõem investigar,

Linguagens artísticas da pesquisar e explorar a relação e as possibilidades de criação com as
cultura escolar. linguagens da arte, reunindo e utilizando elementos e recursos
(EF15AR23P3) Reconhecer e experimentar em projetos temáticos da cultura Linguagens artísticas na processuais específicos de cada uma na realização de um projeto.
Processos de
Artes integradas regional, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas. cultura regional: teatro, Pode-se prever projetos, em forma de intervenção artística,
criação.
música, pintura, dança, entre relacionados a situações recorrentes na escola ou na comunidade,
outros. utilizando recursos das linguagens da arte, conforme possibilidades
da faixa escolar do estudante.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
A habilidade de criar e improvisar movimentos implica fazer e

refazer múltiplas experimentações para utilizar e combinar os
elementos estruturantes da dança — movimento corporal, espaço e
(EF15AR11P3) Criar e improvisar movimentos dançados, a partir de gestos Elementos estruturantes
tempo — aos códigos específicos de cada ritmo. É possível
observados no cotidiano e pela exploração de movimentos corporais em um da dança - movimento
complementar a habilidade prevendo o contato com uma ou mais
determinado espaço, de modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os corporal, espaço e tempo. Os
Dança formas específicas de dança, para ampliar o repertório corporal nos
aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos elementos constitutivos do códigos específicos de cada
processos criativos e de improvisação, e não para repetição de
movimento, com base nos códigos de dança e nas características mineiras. ritmo (coreografia).
movimentos pré-estabelecidos por coreografias prontas. Contudo
podem eleger as improvisações a partir de gestos observados no
cotidiano e pela exploração de movimentos corporais em um
determinado espaço.
Processos de cria- ção. Na habilidade, “experimentar” refere-se a fazer e refazer múltiplas

possibilidades de sonorização corporal ou instrumental, o que
propicia a elaboração de improvisações e composições de forma
Sonorização corporal (vo-
individual, coletiva e colaborativa. Deve- se considerar que os
zes, palmas etc.) ou
processos criativos estão inter- relacionados ao fazer múltiplo. Na
instrumental.
(EF15AR17P3) Experimentar composições e sonorização de histórias, entre vivência e no desenvolvimento de todo o percurso é que se
A sonorização nas cantigas
outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais não encontram os aprendizados sonoros. Aqui, não existe certo e errado,
Música de roda e nas histórias.
convencionais, buscando como norte diversos tipos de práticas de modo coletivo e bonito ou feio, ter ou não ter talento ou dom. A orientação deve
O volume dos sons.
colaborativo. buscar como norte diversos tipos de práticas com os elementos do
Timbre a cor do som.
som e da música, a percussão corporal, os instrumentos tradicionais e
/ou alternativos, gerando vivências musicais e ambientação para
criação de improvisações e composições.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
Exercitar, na dimensão do fazer e refazer, amplia a potencialidade

dos exercícios com a imitação e o faz de conta enquanto ferramentas
para as ações dramáticas. O exercício com a imitação não se restringe
apenas à construção externa de uma imagem ou pessoa, mas pretende
Encenação de aconteci-
que o estudante possa preencher o modelo imitado com novos
(EF15AR21P3) Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e mentos e brincadeiras por
significados. Pode-se retomar, para os estudantes dos primeiros anos,
fatos, experimentando-se no lugar do outro, ao encenar acontecimentos cênicos, meio de músicas, ima-
a vivência da Educação Infantil, onde o faz de conta, estruturado no
por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, de forma gens, textos, entre outros. Falar
brincar, possibilita espontânea e intuitivamente o simbolizar,
intencional. sem palavras - mímicas.
imaginar e ressignificar objetos e fatos. Pode-se, também, integrar a
essas experiências elementos das outras linguagens da arte como
inspiração, complementação e como elemento do próprio fazer
teatral.
Teatro Processos de cria- ção.
Na habilidade, experimentar implica investigar, testar, fazer e refazer

Movimento e voz (ento- formas de se movimentar, trejeitos, entonação de voz, bem como
nação) na criação teatral de gestos que podem caracterizar uma pessoa em um enredo. Isto
personagens. implica experimentar a expressão de variadas emoções. Pode-se
(EF15AR22P3) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na Representações de papéis de propor experimentação de jogos que levem a diferentes formas de
criação de um personagem teatral a partir da cultura regional. pessoas do cotidiano. Falar expressão, de entonação e timbre de voz, assim como de movimentos
sem palavras - mímicas. corporais expressivos para caracterizar diferentes personagens,
levantando a discussão sobre o respeito às diferenças e a diversidade
de pessoas e situações.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
Conhecer e valorizar, nesta habilidade, inclui identificar, caracterizar,

investigar, experimentar e refletir sobre as manifestações culturais de
sua e de outras comunidades. A habilidade inclui o experimentar
brincadeiras, jogos, danças, canções, histórias e expressões das
Patrimônio Cultural: mate- diferentes matrizes estéticas e culturais, principalmente as
rial (objetos, monumentos pertencentes à cultura brasileira. A contextualização desses recursos
etc.) e imaterial (danças, facilita a compreensão por parte do estudante e evita a simples
festas etc.). reprodução. As manifestações culturais mais amplas geralmente
(EF15AR25P3) Conhecer o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas
As matrizes indígena, envolvem recursos das quatro linguagens da arte. Faz-se importante
diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas e africanas
africana e europeia no Brasil propor ao estudante a coleta de informações sobre brincadeiras,
e europeias no Brasil, coletando informações sobre jogos e danças, etc., no âmbito
Patrimônio cultural. e suas contribuições para o jogos, danças, canções e histórias, por meio de uma investigação no
da cultura local e regional, favorecendo a construção de vocabulário e repertório
patrimônio material e âmbito familiar, em relação às tradições de família. Na sequência,
relativos às diferentes linguagens artísticas.
imaterial. pode-se pesquisar e investigar as características estéticas e culturais
Brinquedos e brincadeiras presentes na comunidade para aproximar dados e fatos históricos de
das tradições familiares e sua realidade familiar, viabilizando a compreensão e o convívio
populares. pelas brincadeiras de infância. É desejável também propor habilidade
relativa à identificação das matrizes culturais por meio das
Artes integradas
manifestações populares e seus brincantes, de grande e pequeno
porte, existentes na região.
Esta habilidade diz respeito a explorar no sentido de descobrir,

conhecer e utilizar os recursos tecnológicos e digitais e sua
Recursos digitais: anima- potencialidade nos processos criativos. Observa-se que é importante
(EF15AR25P3) Conhecer o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas ções, jogos eletrônicos, considerar que a descoberta do universo tecnológico e dos recursos
diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas e africanas fotografias digitais, digitais deve estar presente em todos os anos do Ensino Fundamental.
e europeias no Brasil, coletando informações sobre jogos e danças, etc., no âmbito software, etc.). Ela acontece por meio de múltiplas experiências, individuais,
Arte e tecnologia.
da cultura local e regional, favorecendo a construção de vocabulário e repertório Imaterialidade da arte: coletivas e compartilhadas, que permitem explorar a potencialidade
relativos às diferentes linguagens artísticas. fotografias digitais, obras dos meios tecnológicos e digitais para criação e interação em
digitais. processos criativos com outras linguagens artísticas. O acesso a
linguagens de programação amplia a possibilidade de desenvolver
processos criativos.
EDUCAÇÃO
FÍSICA
PLANO DE CURSO
COMPONENTE CURRICULAR: Educação Física 3º Ano - Ensino Fundamental 2024
1º BIMESTRE
UNIDADE OBJETOS DO CONTEÚDOS

HABILIDADE
ORIENTAÇÕES TEMÁTICA CONHECIMENTO RELACIONADOS PEDAGÓGICAS
Experimentar diferentes brincadeiras e jogos do Brasil e do

mundo, conhecendo suas características e reconhecendo
(EF35EF01P3) Experimentar e fruir brincadeiras e Jogos populares do Brasil e
Brincadeiras e jogos populares elementos de diferentes culturas.
do mundo, incluindo os afro-brasileiros e os de matriz indígena e africana.
do Brasil e do mundo: nomes, Resgatar brincadeiras e jogos do Brasil e do mundo valorizando
origem e regras. saberes, vivências e movimentos produzidos e reproduzidos
Brincadeiras e jogos popu- através deles.
Brincadeiras e jogos
lares do Brasil e do mundo:
populares do Brasil e do
Brincadeiras e Jogos ludicidade e solidariedade.
mundo.
Brincadeiras e jogos de
matriz indígena.
(EF35EF02P3) Experimentar estratégias para possibilitar a participação de todos mundo, incluindo os de Vivenciar brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo,
em Brincadeiras e Jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo os de matriz matriz indígena e africana. incluindo os de matriz indígena, que possibilitem a participação
indígena, mobilizando vivências e conhecimentos em prol da constituição de de todos os estudantes, alterando conforme necessidades
atividades lúdicas e solidárias. coletivas regras que adaptem às características locais através de
atividades lúdicas que promovam a solidariedade.
Esportes de campo e taco,

Esportes de campo e taco
rede/parede e invasão:
(tais como tacobol,
características e elementos
beisebol, críquete, golfe,
comuns (arremessar, correr,
entre outros). Vivenciar um ou mais esportes de campo e taco, rede e parede e
lançar, chutar e saltar).
(EF35EF05P3) Experimentar e fruir os elementos básicos constituintes dos Esportes de rede/parede invasão através de atividades lúdicas, destacando o trabalho
Jogos e esportes: regras,
diversos tipos de esportes de campo, taco, rede/parede e invasão prezando pela (tais como voleibol, tê- coletivo e cooperativo e observando e/ou alterando as regras de
combinados e aplicações.
Esportes inclusão, cooperação e solidariedade. nis, badminton, peteca, acordo com necessidades e características dos estudantes.
Esportes de campo e taco,
squash, entre outros).
rede/parede e invasão: trabalho
Esportes de invasão (tais
em equipe e cooperação.
como basquetebol, futebol
de campo, futsal, handebol
e polo aquá- tico, entre
outros).
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
(EF35EF07P3) Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de Vivenciar a ginástica geral, em duplas ou em grupo, criando
diferentes elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, pequenas coreografias, combinando dois ou mais de seus
acrobacias, com e sem material). elementos básicos.
Ginástica geral: elementos
Ginásticas básicos, coreografias, per-
Ginástica geral.
(EF35EF08P3) Vivenciar estratégias e resolver desafios na execução de cepção corporal, coletivida- Vivenciar a ginástica geral, em grupo, criando pequenas
elementos básicos da ginástica geral para composição de apresentações coletivas, de, inclusão. coreografias, combinando dois ou mais de seus elementos
reconhecendo suas potencialidades e de seus colegas e buscando superar os básicos, possibilitando a criação de estratégias para executar os
limites individuais e coletivos com estratégias solidárias e inclusivas. movimentos, e estimulando a percepção corporal, o trabalho
coletivo, cooperativo e inclusivo.
Experimentar e vivenciar as danças do Brasil e do mundo e de

(EF35EF09P3) Experimentar e fruir danças populares do Brasil e do mundo, Danças populares do Brasil e matriz indígena, identificando os elementos constitutivos,
incluindo as de matriz indígena, identificando os elementos que as constituem. do mundo e danças de matriz propiciando a reprodução e recriação dessas manifestações
indígena: lazer, celebrações e culturais, levando-se em conta o ambiente social do estudante.
Danças do Brasil e do rituais.
mundo. Elementos constitutivos
Dança Danças de matriz (história, ritmo, espaço, gestos,
indígena. trajes típicos, etc.) das danças
(EF35EF10P3) Identificar os elementos constitutivos (história, ritmo, espaço, populares do Brasil e do Vivenciar as danças do Brasil e do mundo e de matriz indígena,
gestos, trajes típicos, etc.) das danças populares do Brasil e do mundo, incluindo mundo, incluindo as de matriz reconhecendo os elementos constitutivos, valorizando e
as de matriz indígena. indígena. reproduzindo essas danças de acordo com o contexto social em
que o estudante está inserido.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
Brincadeiras e jogos popu-

Experimentar e fruir as brincadeiras e jogos populares do Brasil
(EF35EF03P3) Registrar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, lares do Brasil e do mundo,
e do mundo, incluindo os de matriz indígena, observando os
escrita, audiovisual), os elementos constituintes das brincadeiras e dos jogos incluindo os de matriz
elementos e características e registrando através de linguagens
populares do Brasil e do mundo, incluindo os de matriz indígena, valorizando a indígena: produção e
corporal, oral e escrita os elementos, movimentos realizados e
vivência, a experimentação e a fruição como formas legítimas de produção e reprodução de saberes sociais
características das brincadeiras e jogos vivenciados.
reprodução de saberes sociais e culturais. e culturais.
Brincadeiras e jogos popu-
lares do Brasil e do mundo,
incluindo os de matriz
Brincadeiras e Jogos indígena: elementos consti-
mundo.
tuintes, uso de diferentes
Brincadeiras e jogos de
linguagens de vivência e
matriz indígena.
registro.
Brincadeiras e jogos popu- Experimentar brincadeiras e jogos populares do Brasil e do
(EF35EF04P3) Experimentar com autonomia e em diversos tempos e espaços, lares do Brasil e do mundo, mundo, incluindo os de matriz indígena, através da adaptação,
Brincadeiras e Jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo os de matriz incluindo os de matriz e/ou transformação desses jogos, de acordo com a interação entre
indígena, reconhecendo limites e possibilidades dos materiais e espaços indígena: experimentação e os estudantes e o ambiente que estão inseridos, para que eles
disponíveis. desenvolvimento da autono- possam desenvolver autonomia em diversos tempos e espaços.
mia.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
Experimentar e vivenciar elementos constitutivos das lutas de

matriz indígena presentes no Brasil e no mundo e também
(EF35EF13P3) Experimentar e fruir os elementos constitutivos das diferentes
desenvolvidas no contexto comunitário e regional, recriando
lutas de matriz indígena. Lutas no cotidiano comu- essas manifestações culturais de acordo com a realidade escolar.
nitário e regional.
Lutas no Brasil de matriz
indígena.
Elementos constitutivos das
diferentes lutas de matriz Vivenciar as lutas de matriz indígena contextualizando as
indígena. práticas corporais, as estratégicas de ataque e defesa presentes
(EF35EF14P3) Vivenciar de maneira lúdica as estratégias básicas das Lutas do contexto
Lutas de matriz indígena: nas atividades, prezando pela ludicidade durante a prática da
Lutas diferentes lutas de matriz indígena. comunitário e regional.
experimentação e criação de luta/jogo e estabelecendo regras simples que proponham o
Lutas de matriz
regras simples. respeito aos colegas.
indígena.
Lutas: origem, história, tipos.
Lutas de demonstração e
enfrentamento.
Lutas: movimentos e regras. Conhecer e vivenciar as lutas do contexto comunitário, regional
(EF35EF15P3) Identificar as características e os elementos constitutivos Diferença entre brigas e lutas. e de matriz indígena (a história, equipamentos de proteção,
(história, movimentos, regras, equipamentos de proteção, etc.) das lutas de matriz
principais regras e demais elementos constitutivos) enfatizando o
indígena, reconhecendo os princípios de respeito e honra presentes nestas
respeito ao oponente durante as práticas corporais e
práticas corporais, repudiando situações de injustiça e violência.
descontruindo conceitos de violência e injustiça.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
Danças populares do Brasil e Experimentar e vivenciar as danças do Brasil e do mundo e de

(EF35EF11P3) Experimentar diversas estratégias para a execução de elementos do mundo: elementos matriz indígena propiciando o desenvolvimento de estratégias
constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, incluindo as de matriz (história, ritmo, espaço, para executar os seus movimentos, recriando as práticas
indígena. gestos, trajes típicos, etc.). corporais de acordo com o contexto escolar.
Danças do Brasil e do
Danças populares do Brasil:
mundo.
Dança povos indígenas.
Danças de matriz
Danças e práticas corporais
indígena. Vivenciar as danças do Brasil e do mundo e de matriz indígena
como manifestações cultu-
(EF35EF12P3) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou
rais. identificando, discutindo e desmistificando todo tipo de
presentes no contexto das danças, buscando superá-las, por meio de estratégias
Danças e práticas corporais: preconceito e injustiça presentes nessas práticas e oportunizando
solidárias, inclusivas e norteadas pelo respeito e pela empatia, nas práticas
preconceitos e direitos. a inclusão, solidariedade, o respeito e a empatia.
escolares e sociais.
Esportes de campo e taco

(tais como tacobol, Esportes de campo e taco,
beisebol, críquete, golfe, rede/parede e invasão: Reconhecer conceitos das práticas corporais de jogo e esporte.
entre outros). características e elementos Vivenciar um ou mais esportes de campo e taco, rede e parede e
Esportes de rede/parede comuns (arremessar, correr, invasão através das práticas das duas formas reconhecidas
(EF35EF06P3) Reconhecer os conceitos de jogo e esporte identificando as (tais como voleibol, tê- lançar, chutar e saltar). conceitualmente e aplicando regras e combinados em cada um
Esportes formas de construção e aplicação de combinados e regras em cada uma destas nis, badminton, peteca, Jogos e esportes: regras, dos esportes vivenciados.
práticas corporais. squash, entre outros). combinados e aplicações. Construir e alterar as regras de acordo com a realidade escolar,
Esportes de invasão (tais Esportes de campo e taco, interesses e possibilidades dos estudantes, construindo
como basquetebol, futebol rede/parede e invasão: trabalho oportunidades coletivas.
de campo, futsal, handebol em equipe e cooperação.
e polo aquá- tico, entre
outros).
Matemática
MATEMÁTICA
PLANO DE CURSO
ÁREA DE CONHECIMENTO: Matemática ANO DE ESCOLARIDADE ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR: Matemática 3º Ano - Ensino Fundamental 2024
1º BIMESTRE
UNIDADE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

TEMÁTICA CONHECIMENTO RELACIONADOS DO SAEB
Identificar regularidades em sequências

ordenadas de números naturais resultantes da
realização de adições ou subtrações
sucessivas por um mesmo número (2, 13, 24,
(EF03MA10) Identificar regularidades em sequências 35... — adição sucessiva de 11; ou 150, 135,
ordenadas de números naturais, resultantes da realização de Identificação e descrição de 120, 105... — subtração sucessiva de 15).
Regularidades em se-
adições ou subtrações sucessivas, por um mesmo número, regularidades em Pode-se também propor sequências com
quências numéricas.
descrever uma regra de formação da sequência e determinar sequências numéricas figuras geométricas para o desenvolvimento
elementos faltantes ou seguintes. recursivas. desta habilidade, assim como desenhos ou
palavras. Os diferentes aspectos envolvidos
na habilidade (descobrir termos faltantes,
identificar a recursividade, etc.) podem ser
abordados sob o enfoque da problematização.
Álgebra
O trabalho com esta habilidade significa
compreender duas ideias distintas: a primeira
é a de que, se 2 + 3 = 5, então, 5 = 2 + 3, o
que indica o sentido de equivalência na
igualdade; a outra ideia implícita é a de que é
(EF03MA11) Compreender a ideia de igualdade para escrever Relação de igualdade possível que adições ou subtrações entre Calcular o resultado de
diferentes sentenças de adições ou de subtrações de dois Relação de igualdade. em sentenças de números diferentes deem o mesmo resultado, uma adição ou subtração
números naturais que resultem na mesma soma ou diferença. adição e subtração. como, por exemplo, 20 - 10, 30 - 20, 40 - 30 de números naturais.
são subtrações diferentes com resultados
iguais. É importante destacar que o estudo
das operações aritméticas serão o principal
contexto para o desenvolvimento de relações
associadas ao pensamento algébrico.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Esta habilidade exige conhecimento da

sequência numérica escrita e falada, bem
como estratégias diversas de comparação de
quantidades. Sugere-se que seja incluída a
representação dos números em reta numérica em
Leitura, escrita, compara-
(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais de até a escalas de múltiplos de 10 e 100. Sugere- se,
ção e ordenação de Números até a quarta
ordem de unidade de milhar, estabelecendo relações entre os também, a leitura de tabelas e de textos que
números naturais de quatro ordem.
registros numéricos e em língua materna. envolvem números da ordem de unidades
ordens.
de milhar para criar contextos de leitura,
escrita e comparação de quantidades.
Estimativas da ordem de grandeza dos
números também contribuem para o
desenvolvimento do senso numérico.
Esta habilidade implica em saber que o SND tem

Números base 10, uma vez que as trocas para uma
nova ordem são feitas a cada dez elementos
da ordem inferior (a cada dez unidades, uma
dezena, a cada dez dezenas, uma centena, etc.),
Representação e com- Reconhecer a decom-
possui um símbolo para o zero, bem como que,
Composição e decompo- paração dos números posição de números
com dez algarismos (0 a 9), se representa qualquer
sição de números naturais. naturais. naturais nas suas diversas
(EF03MA02) Identificar características do sistema de numeração quantidade e, sobretudo, que é um sistema
Valor relativo e absoluto de Composição e decom- ordens.
decimal, utilizando a composição e a decomposição de número posicional (o valor de um algarismo no número
um algarismo em um posição de números. Reconhecer a compo-
natural de até quatro ordens. depende da posição que ele ocupa). Para isto, há
número. Relação entre unida- sição e a decomposição de
três ações que devem acontecer simultaneamente
de, dezena, centena e números naturais em sua
por meio
unidade de milhar. forma polinomial.
de atividades desafiadoras: comparar
quantidades, produzir escritas numéricas e
operar com o sistema (significa que os
algoritmos das operações e a aprendizagem
do sistema andam juntas).
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Reconhecer que o resultado de uma medida

depende da unidade de medida implica em
identificar quais as unidades de medida mais
adequadas para realizar uma medição de uma
grandeza (comprimento, capacidade, massa). Além
disso, o estudante deverá reconhecer que o
resultado de uma medição pode ser representado
por números diferentes tendo em vista as unidades
Grandezas e (EF03MA17) Reconhecer que o resultado de uma medida Significado de medida e de Medida e unidade de de medidas escolhidas (uma unidade é maior ou
Medidas depende da unidade de medida utilizada. unidade de medida. medida. menor que a outra). É importante destacar que
atividades nas quais os estudantes tenham que
realizar medições, em contextos diversos, de uma
mesma grandeza com unidades distintas e analisar
o resultado final, explicando os valores obtidos e
suas variações, são o contexto para o
desenvolvimento desta habilidade.
Descrever e representar trajetos e a movimentação

de pessoas ou de objetos no espaço, incluindo
mudanças de direção e sentido, com base em
diferentes referenciais, utilizadas conjuntamente
para a resolução de problemas de localização e
(EF03MA12) Descrever e representar, por meio de esboços de deslocamentos mais complexos. O Identificar a localização/
Localização e movi- Localização e movi-
trajetos ou utilizando croquis e maquetes, a movimentação de desenvolvimento desta habilidade pode se associar movimentação de objeto
mentação: representação de mentação: pontos de
Geometria pessoas ou de objetos no espaço, incluindo mudanças de direção e a atividades nas quais os estudantes, em grupos, em mapas, croquis e
objetos e pontos de referência; mudanças
sentido, com base em diferentes pontos de referência. sejam desafiados a esconder um objeto na sala ou outras representações
referência. de direção e sentido.
em um espaço delimitado da escola, produzir gráficas.
mapas que descrevam sua localização e trocar
entre si os mapas desenhados para que os grupos
localizem os objetos escondidos uns dos outros.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

Estabelecer a relação entre números naturais e

pontos da reta numérica exige conhecer a
sequência numérica convencional, de processos de
contagem ascendente e descendente com ou sem
escala. O uso da régua e a percepção de que há
(EF03MA04) Estabelecer a relação entre números naturais e pontos Localização de nú- números associados a pontos e a intervalos
Construção de fatos
da reta numérica para utilizá-la na ordenação dos números naturais e meros na reta numérica. numéricos também favorecem o desenvolvimento Identificar a localização
fundamentais da adição,
também na construção de fatos da adição e da subtração, Operações na reta desta habilidade. Deve-se levar em conta que o de números naturais na
subtração e multiplicação.
relacionando-os com deslocamentos para a direita ou para a numérica. desenvolvimento desta habilidade favorece a reta numérica.
Reta numérica.
esquerda. construção de estratégias de cálculo – mental ou
escrito, exato ou aproximado. Portanto, a
construção dos fatos básicos da adição e da
subtração é necessária. A utilização da reta
numérica pode favorecer essa construção.
Operar, aqui nesta habilidade, significa que o

estudante precisará realizar alguns combinados
Números numéricos para obter o resultado esperado,
utilizando operações que envolvam a adição e
Adição e subtração com subtração. Destaca-se a importância de trabalhar
Procedimentos de cálculo Calcular o resultado de
(EF03MA30MG) Operar com os números naturais: adição e e sem agrupamento e com procedimentos de cálculo (mental e escrito)
(mental e escrito) com uma adição ou subtração
subtração com e sem agrupamento e desagrupamento (até quatro desagrupamento (até com números naturais: adição e subtração, com e
números naturais: adição e de números naturais.
ordens). quatro ordens). sem agrupamento, construindo a ideia de número,
subtração.
estabelecendo as relações entre as situações e os
tipos de cálculo (exato, aproximado, mental e
escrito), observando e refletindo sobre a grandeza
numérica.
Trabalhar com a leitura, escrita, comparação e

Leitura, escrita, compa-
ordenação de números naturais de quatro ordens e
ração e ordenação de
sistema de numeração Romano até a ordem da
(EF03MA29MG) Reconhecer os números romanos até mil (M). números naturais de quatro Sistema de nume-
unidade de milhar, enfatizando a relação entre
ordens. ração Romano.
unidade, dezena, centena e unidade de milhar e os
Sistema de numeração
conhecimentos adquiridos com o cotidiano.
Romano.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Construir fatos básicos de adição e multiplicação

envolve perceber que eles dizem respeito às
relações estabelecidas entre números menores que
10. A utilização dos fatos básicos no cálculo básico
mental ou escrito se relaciona a memorização de Calcular o resultado de
fatos mais simples, que podem ser acionados, uma adição ou subtra- ção
Construção de fatos quando necessário, para a resolução de atividades de números naturais.
Fatos básicos da adição
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição, subtra fundamentais da adição, numéricas mais complexas. Vale destacar que, a Calcular o resultado de
e da multi- plicação.
e da multiplicação para o cálculo mental ou escrito. subtração e multiplicação. partir deste ano, será enfatizado ainda mais o uma multiplicação ou
Reta numérica. cálculo mental entendido como o conjunto de divisão de números
procedimentos relativos aos fatos básicos, aos naturais.
quais se recorre de memória, para obter resultados
exatos ou aproximados, sem, contudo, utilizar os
algoritmos tradicionais.
Números
Utilizar diferentes procedimentos de cálculo –

mental ou escrito, exato ou aproximado – para a
adição e subtração na resolução de problemas, Resolver problema com
incluindo estratégias pessoais e convencionais, números naturais,
envolve conhecer as ideias e significados dessas envolvendo diferentes
Procedimentos de operações e seus fatos básicos. Ao final do 3º ano significados da adição ou
Procedimentos de cálculo
(EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental e cálculo (mental e já é esperado que o estudante conheça e utilize os subtração: juntar,
(mental e escrito) com
escrito para resolver problemas significativos envolvendo adição e escrito): adição e algoritmos convencionais da adição e da subtração alteração de um estado
números naturais: adição e
subtração com números naturais. subtração de números com e sem recursos, entre outras estratégias de inicial (positiva ou
subtração.
naturais. cálculo. Incluir a estimativa da ordem de grandeza negativa), comparação e
do resultado de uma operação antes de realizá-la mais de uma trans-
permite desenvolver um processo de análise da formação (positiva ou
razoabilidade de uma soma ou diferença. negativa).
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Estimar, medir e comparar comprimentos implica

em reconhecer o comprimento como grandeza que
pode ser medida, além de entender o significado de
medir (fazer uma comparação, escolhendo uma
Medidas de comprimento
(EF03MA19X) Estimar, medir e comparar comprimentos, utilizando unidade de medida adequada, identificar quantas
(unidades não conven- Medidas de compri- Estimar a medida de
unidades de medida não padronizadas e padronizadas mais usuais vezes a unidade cabe no que vai ser medido,
Grandezas e cionais e convencionais): mento: instrumentos de grandezas utilizando
(metro, centímetro e milímetro) e diversos instrumentos de medida, expressar o resultado da medição por um número
Medidas registro, instrumentos de medida, estimativas e unidades de medida
através de experiências e utilização de materiais manipuláveis. seguido da unidade). A relação de equivalência
medida, estimativas e comparações. convencionais ou não.
entre metro e centímetro, metro e quilômetro e
comparações.
metro e milímetro amplia o conhecimento das
unidades padrões de medida de comprimento.
Observa-se que o desenvolvimento desta

habilidade pode ocorrer em uma ação sobre a qual
se conhecem os possíveis resultados, mas não se
têm certeza sobre quais desses resultados podem
sair, nem em que ordem. Destaca-se que a
(EF03MA25) Identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os Análise da ideia de acaso
Probabilidade e Eventos aleatórios indicação de situações de jogos com dados são
resultados possíveis, estimando os que têm maiores ou menores em situações do cotidiano:
Estatística (ideia de acaso). bons contextos para desenvolver a habilidade
chances de ocorrência. espaço amostral.
prevista. Analisar, por exemplo, quais são todas as
somas que podem aparecer quando se jogam dois
dados e se calcular a adição dos números nas faces
superiores.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Resolver e elaborar problemas de adição e

Problemas envolvendo subtração com as ideias de juntar, acrescentar,
(EF03MA06A) Resolver problemas de adição e subtração com os separar, retirar, comparar e completar envolve
significados da adição e da
significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e conhecimento numérico e elaboração de formas
subtração: juntar,
completar quantidades, utilizando diferentes estratégias de cálculo pessoais de registro da resolução do problema,
acrescentar, separar, re-
exato ou aproximado, incluindo cálculo mental. incluindo a notação formal. As orientações para o Resolver problema com
tirar, comparar e completar
quantidades. desenvolvimento desta habilidade devem indicar a números naturais,
necessidade de se propor problemas de modo que envolvendo diferentes
os diferentes significados sejam contemplados. significados da adição ou
Resolução de proble- Assim, não basta diversificar os contextos, embora subtração: juntar,
Números mas com adição e seja necessário. Deve-se atentar, em especial, aos alteração de um estado
subtração. problemas de subtração com as ideias de completar inicial (positiva ou
e comparar, que são as ampliações em relação aos negativa),comparação e
anos anteriores. A elaboração de problemas pode mais de uma trans-
Problemas envolvendo
(EF03MA06B) Elaborar problemas de adição e subtração com os ter várias propostas distintas, sendo que, para o formação (positiva ou
significados da adição e da
significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e terceiro ano, elaborar um problema parecido a negativa).
subtração: juntar,
completar quantidades, utilizando diferentes estratégias de cálculo outro já visto, elaborar um problema dada uma
acrescentar, separar, retirar,
exato ou aproximado, incluindo cálculo mental. operação ou elaborar perguntas para um problema
comparar e completar
são as mais indicadas.
quantidades.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Resolver problemas com base nos dados

apresentados em tabelas de dupla entrada e
gráficos exige alguma familiaridade com gráficos e
tabelas para que se possa compreender como
extrair as informações necessárias ao que está
proposto no problema. A leitura e a interpretação
de gráficos e tabelas contribui para o
Resolução de proble- desenvolvimento do letramento matemático e das
(EF03MA26) Resolver problemas cujos dados estão apresentados representação de dados em
mas com base em dados atitudes de questionar, levantar hipóteses e
em tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas. tabela de dupla entrada e
apresentados em tabelas procurar relações entre os dados. Essas atitudes são
gráficos de barras.
e gráficos. inerentes ao processo de leitura de qualquer tipo de
texto. Ao propor problemas a partir dos gráficos e
tabelas, é importante variar o nível de perguntas a
serem feitas, de modo que o estudante estabeleça
Probabilidade e relações entre os dados, façam estimativas, e
Estatística previsões.
Ler, interpretar e comparar dados apresentados em

gráficos e tabelas utilizando termos relacionados Ler informações e dados
(EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados apresentados em com frequência envolve a noção de que a apresentados em tabelas.
tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas, frequência de um acontecimento é o número de Ler informações e dados
representação de dados em Pesquisa: tabela de
envolvendo resultados de pesquisas significativas, utilizando termos vezes que ele se repete. Assim, por exemplo, se, ao apresentados em gráficos
tabela de dupla entrada e dupla entrada e gráficos
como maior e menor frequência, apropriando-se desse tipo de jogar o dado dez vezes, você notar que em 5 vezes (particular- mente em
gráficos de barras. de barras.
linguagem para compreender aspectos da realidade sociocultural saiu o número 6, então a frequência do número 6 é gráficos de colunas).
significativos. 5 (as cinco vezes em que o seis apareceu).
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

Associar figuras geométricas espaciais definidas na

habilidade a objetos do mundo físico e nomeá-las
implica em conhecer os nomes e a introdução de
pelo menos algumas características que elas
apresentam, em especial no que diz respeito a ter
Figuras geométricas ou não faces, vértices e arestas ou ser ou não
espaciais (cubo, bloco redondas, para a comparação geométrica. Os
(EF03MA13) Associar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco
retangular, pirâmide, estudantes devem ser desafiados a construir e
retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera) a objetos do mundo
cone cilindro e es- desenhar objetos geométricos, seja em malhas, por
físico e nomear essas figuras.
fera): nomes e meio de suas planificações ou em esboços que os
características. representem em perspectivas simples. A associação
das figuras com objetos de uso pessoal ou a análise
de cenários diversos para a identificação de formas
Figuras geométricas es- deve ser estimulada.
paciais (cubo, bloco
retangular, pirâmide, cone
Geometria cilindro e esfera):
reconhecimento, análise de
Descrever características de algumas figuras
características e
geométricas espaciais, relacionando-as com suas
planificações.
planificações, envolve conhecer suas
características, além de explorar o significado de
planificação de uma figura espacial (como fazer
Figuras geométricas Identificar propriedades
um molde, uma representação plana da figura
espaciais (cubo, bloco comuns e diferenças entre
(EF03MA14) Descrever características de algumas figuras espacial). Um aspecto a ser destacado é fazer
retangular, pirâmide, poliedros e corpos
geométricas espaciais (prismas retos, pirâmides, cilindros, cones), desafios interessantes como, encontrar diferentes
cone cilindro e es- redondos, relacionando
relacionando-as com suas planificações. planificações para o cubo e para a pirâmide de base
fera): características e figuras tridimensionais
quadrada e apresentar alguns desenhos de moldes
planificações. com suas planificações.
do paralelepípedo, e pedir aos estudantes que
identifiquem quais dos desenhos são de fato
planificações para esse sólido, justificando suas
escolhas.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Operar aqui nesta habilidade significa que o

Operações com números estudante precisará realizar alguns combinados para
naturais. obter o resultado esperado, utilizando operações
Problemas envolvendo que envolvam a multiplicação. Destaca-se a
Operações com nú- Calcular o resultado de
diferentes significados da importância de se trabalhar com operações com
(EF03MA31MG) Operar com os números naturais até quatro ordens: meros naturais: multi- uma multiplicação ou
Números multiplicação e da divi- são: números naturais, problemas envolvendo
multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10). plicação (por 2, 3, 4, 5 divisão de números
adição de parcelas iguais, diferentes significados da multiplicação e da
e 10). naturais.
configuração retangular, divisão: adição de parcelas iguais, configuração
repartição em partes iguais retangular, repartição em partes iguais e medida,
e medida. observando e refletindo sobre grandeza numérica.
Ler e registrar medidas de tempo implica em

aprender as diferentes notações utilizadas para
registro de horas, sendo capaz de, por meio de
Medidas de tempo: relógio digital ou analógico, indicar a duração de
(EF03MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo,
leitura de horas em um acontecimento. Observa-se que o contexto
utilizando relógios (analógico e digital) para informar os horários de
relógios digitais e indicado para o desenvolvimento desta habilidade
início e término de realização de uma atividade e sua duração.
analógicos, duração de é a resolução de problemas envolvendo utilização
eventos. de relógios analógicos e digitais, com situações nas
quais é necessário marcar por escrito o início e Estabelecer relações entre
Medidas de tempo: leitura final de um acontecimento, bem como sua duração. unidades de medida de
de horas em relógios tempo.
Grandezas e digitais e analógicos, Estabelecer relações entre
Medidas duração de eventos e o horário de início e
Ler horas em relógios diversos e reconhecer a
reconhecimento de rela- término e/ou o inter- valo
relação entre hora e minuto e minuto e segundo
ções entre unidades de da duração de um evento
implica em saber que 1h = 60 min, 1min = 60s e
medida de tempo. Medidas de tempo: ou acontecimento.
que, em um dia, há 24h. Importante destacar que a
leitura de horas em
análise de situações de sala de aula, a organização
(EF03MA23) Ler horas em relógios digitais e em relógios relógios digitais e
de rotinas, a proposta de marcar o tempo que dura
analógicos e reconhecer a relação entre hora e minutos e entre analógicos; reconhe-
o início e o final de uma atividade durante a aula,
minuto e segundos. cimento de relações
entre outros, são formas de explorar situações
entre unidades de
problematizadoras que favorecem a compreensão
medida de tempo.
da medida de tempo em horas, minutos e segundos.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Realizar pesquisa envolvendo variável categórica

implica em identificar que as variáveis nos estudos
estatísticos são os valores que assumem
determinadas características dentro de uma
pesquisa. Observa-se que em relação à estatística é
Pesquisa: coleta,
(EF03MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas Coleta, classificação e importante reiterar que os primeiros passos
classificação e repre-
em um universo de até 50 elementos, organizar os dados coletados representação de dados envolvem o trabalho com a coleta e a organização
Probabilidade e sentação de dados
utilizando listas, tabelas simples ou de dupla entrada e representá-los referentes a variáveis de dados de uma pesquisa de interesse dos
Estatística referentes a variáveis
em gráficos de colunas simples, com e sem uso de tecnologias categóricas, por meio de estudantes. A leitura, a interpretação e a
categóricas, por meio
digitais. tabelas e gráficos. comparação de dados estatísticos apresentados em
de tabelas e gráficos.
tabelas e gráficos têm papel fundamental, bem
como a produção de texto escrito para a
comunicação de dados e conclusões.
Resolver e elaborar problemas de multiplicação

com a ideia de adição de parcelas iguais (4 + 4 + 4
= 3 x 4) e elementos apresentados em disposição
(EF03MA07A) Resolver problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 Operações com números Resolver problema com
retangular, isto é, na forma de um retângulo (no
e 10) com os significados de adição de parcelas iguais e elementos naturais. números naturais, envol-
Problemas envolvendo exemplo seria um retângulo formado por três
apresentados em disposição retangular, utilizando diferentes Problemas envolvendo vendo diferentes signi-
diferentes significados linhas com quatro quadradinhos em cada uma, o
estratégias de cálculo e registros. diferentes significados da ficados da multiplicação
da multiplicação: adi- total de quadradinhos é 3 x 4 = 12). Considera-se
Números multiplicação e da divi- são: ou divisão: multiplicação
ção de parcelas iguais e que haja experiência anterior tanto com resolver e
(EF03MA07B) Elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e adição de parcelas iguais, comparativa, ideia de
configuração retan- elaborar problemas quanto com a escrita aditiva e
10) com os significados de adição de parcelas iguais e elementos configuração retangular, proporcionalidade, con-
gular. mesmo a multiplicativa para representar a
apresentados em disposição retangular, utilizando diferentes repartição em partes iguais figuração retangular e
resolução dos problemas. A ampliação trazida pela
estratégias de cálculo e registros. e medida. combinatória.
habilidade em relação ao 2º ano está na
representação retangular.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

Classificar e comparar as figuras planas envolve

utilizar propriedades tais como a quantidade de
lados e vértices das figuras planas. Essas
Figuras geométricas pla- Figuras geométricas propriedades são importantes para a classificação Identificar propriedades
(EF03MA15) Classificar e comparar figuras planas (triângulo, nas (triângulo, quadrado, planas (triângulo, de figuras planas em triângulos e quadriláteros, por comuns e diferenças entre
quadrado, retângulo, trapézio e paralelogramo) em relação a seus retângulo, trapézio e quadrado, retângulo, exemplo. Vale destacar que já é possível introduzir figuras bidimensionais
lados (quantidade, posições relativas e comprimento) e vértices. paralelograma): reconhe- trapézio e parale- a terminologia de quadriláteros e triângulos e, pelo número de- lados,
cimento e análise de lograma): caracterís- ainda, valorizar as justificativas, as argumentações pelos tipos de ângulos.
características. ticas. e as explicações de por que uma figura se encaixa
ou não na categoria de quadrilátero.
Reconhecer que duas figuras são congruentes

envolve saber que elas têm a mesma forma e o
mesmo tamanho, ainda que estejam em posições
Geometria
diferentes. Um contexto para o desenvolvimento
desta habilidade são as situações em que os
estudantes possam explorar peças de quebra-
cabeças que tenham mesmas formas e medidas por
sobreposição ou que sejam desafiados a desenhar
(EF03MA16) Reconhecer figuras congruentes, usando sobreposição em malhas quadriculadas ou triangulares duas
Congruência de figuras
e desenhos em malhas quadriculadas ou triangulares, incluindo o uso Figuras congruentes. figuras planas que estejam em posições distintas,
geométricas planas.
de tecnologias digitais. mas que tenham a mesma forma e o mesmo
tamanho, ou investigar entre diversas figuras
aquelas que têm a mesma forma e o mesmo
tamanho e assim, conhecerem e sistematizarem,
mesmo que intuitivamente, o conceito de
congruência por meio de material concreto e
tecnologias digitais.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Construir e operar nestas habilidades, significa

(EF03MA32MG) Construir e utilizar fatos básicos da divisão para Fatos básicos da estruturar os fatos básicos da divisão, seja pelo
o cálculo mental ou escrito. Fatos básicos da divisão. divisão. cálculo mental ou escrito e utilizá-los para
Operações com números resolução de variadas situações-problema. É
naturais. importante trabalhar com fatos básicos da divisão,
Problemas envolvendo envolvendo operações com números naturais até Calcular o resultado de
diferentes significados da quatro ordens e problemas com diferentes uma multiplicação ou
Números
multiplicação e da divi- são: significados da multiplicação e da divisão: adição divisão de números
adição de parcelas iguais, de parcelas iguais, configuração retangular, naturais.
configuração repartição em partes iguais e medida,
retangular, repartição em Operações com nú- estabelecendo relações entre as situações e os tipos
(EF03MA33MG) Operar com os números naturais até quatro ordens:
partes iguais e medida. meros naturais: divi- de cálculo, mental ou escrito, relacionando os
divisão (até 10).
são. conhecimentos adquiridos com o cotidiano dos
estudantes.
Escolher a unidade de medida e o instrumento mais

apropriado para realizar medições implica em ter
conhecimento do significado do que é medir e
Estimar a medida de
(EF03MA18) Escolher a unidade de medida e o instrumento mais Significado de medida e saber como se mede e utilizar diferentes
Grandezas e Significado de medida e de grandezas utilizando
apropriado para medições de comprimento, tempo, capacidade e de unidade de medida. instrumentos para fazer as medições. É importante,
Medidas unidade de medida. unidades de medida
massa. ainda, a compreensão da relação entre um
convencionais ou não.
instrumento de medida e a unidade escolhida para
fazer a medição.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Identificar as grandezas, compreender como medi-

las (comparando com outra grandeza de mesma
espécie, escolhendo uma unidade e expressando a Estimar a medida de
medição numericamente com a identificação da grandezas utilizando
(EF03MA20) Estimar e medir capacidade e massa, utilizando Medidas de capacidade e de unidade utilizada) é o que está implícito nesta unidades de medida
Medidas de capa-
unidades de medida não padronizadas e padronizadas mais usuais massa (unidades não habilidade. As relações entre litro e mililitro (1l convencionais ou não.
Grandezas e cidade e de massa (não
(litro, mililitro, quilograma, grama e miligrama), reconhecendo-as convencionais e conven- equivale a 1000 mL) e entre o quilograma e o Resolver problemas
Medidas padronizadas e
em leitura de rótulos e embalagens, entre outros. cionais): registro, estima- grama (1 kg equivale a 1000 g) podem ser significativos utilizando
padronizadas).
tivas e comparações. exploradas. O conhecimento dessas duas grandezas unidades de medida
e suas respectivas unidades de medida deverão ser padronizadas como km/
aplicadas em leituras de textos cotidianos, como é m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml.
o caso de embalagens e bulas de remédios.
Resolver e elaborar problemas de divisão de um

número natural por outro se relaciona com explorar
Fatos básicos da divisão.
(EF03MA08A) Resolver problemas de divisão de um número novos processos de contagem, agora para dividir Resolver problema com
Operações com números
natural por outro (até 10), com resto zero e com resto diferente de em partes iguais (10 dividido igualmente por 2 números naturais, envol-
naturais.
zero, com os significados de repartição equitativa e de medida, por resulta em 5 para cada um) e medir (2 cabe 5 vezes vendo diferentes signifi-
Problemas envolvendo Problemas envolvendo
meio de estratégias e registros pessoais. em 10). A representação da divisão pode ser feita cados da multiplicação ou
Números diferentes significados da diferentes significados
por desenhos, palavras, esquemas e símbolos. A divisão: multiplicação
multiplicação e da divi- são: da multiplicação e da
(EF03MA08B) Elaborar problemas de divisão de um número natural habilidade prevê a divisão entre números até 10, comparativa, ideia de
adição de parcelas iguais, divisão.
por outro (até 10), com resto zero e com resto diferente de zero, com com resto zero e resto diferente de zero — no caso proporcionalidade, con-
configuração
os significados de repartição equitativa e de medida, por meio de de resto zero, serão explorados os fatos figuração retangular e
retangular, repartição em
estratégias e registros pessoais. fundamentais da divisão. A relação com a combinatória.
partes iguais e medida.
multiplicação deve ser feita.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

Comparar áreas visualmente ou por superposição

significa compreender uma nova grandeza
associada à medida de superfície, diferenciando-a
das demais grandezas. Esta habilidade ainda não
Grandezas e (EF03MA21) Comparar, visualmente ou por superposição, áreas Comparação de áreas por Comparação de áreas por
prevê medida expressa em números, mas a
Medidas de faces de objetos, de figuras planas ou de desenhos. superposição. superposição.
comparação por superposição de figuras, de modo
a expressar, entre duas superfícies, qual tem a
maior área, lembrando que área é a medida da
superfície.
Associar o quociente de uma divisão com resto

zero às frações indicadas na habilidade envolve o
Significados de metade, Significados de me- conhecimento de fração como um quociente
(EF03MA09) Associar o quociente de uma divisão com resto zero
terça parte, quarta parte, tade, terça parte, quarta (resultado da divisão). Um contexto natural para a
Números de um número natural por 2, 3, 4, 5 e 10 às ideias de metade, terça,
quinta parte e décima parte. parte, quinta parte e exploração das ideias trazidas nesta habilidade são
quarta, quinta e décima partes.
décima parte. problemas nos quais os estudantes devam repartir
algo entre si para descobrir qual parte cabe a cada
um.
Resolver e elaborar problemas que envolvam a

comparação e a equivalência de valores monetários
brasileiros se relaciona a conhecer notas e cédulas,
bem como saber quantas notas de um valor menor
(EF03MA24A) Resolver problemas que envolvam a comparação e a Sistema monetário
Sistema monetário brasi- são necessárias para trocar por uma nota de valor
equivalência de valores monetários do sistema brasileiro em brasileiro. Resolver problema uti-
leiro: estabelecimento de maior, ou quantas vezes o valor de uma nota é
situações de compra, venda e troca. Equivalência de valo- lizando a escrita decimal
Grandezas e equivalências de um mesmo maior (ou menor) do que o valor de outra. Deve-se
res monetários. de cédulas e moedas do
Medidas valor na utilização de ficar claro que o sistema monetário pode ser
(EF03MA24B) Elaborar problemas que envolvam a comparação e a Situações- problema sistema monetário
diferentes cédulas e explorado por meio de situações-problema nas
equivalência de valores monetários do sistema brasileiro em envolvendo valores brasileiro.
moedas. quais os estudantes possam realizar ou simular
situações de compra, venda e troca. monetários.
situações de compra e venda e em que precisem
trocar notas, analisar valores, utilizar a noção de
desconto e troco.
Ciências da
Natureza
CIÊNCIAS
PLANO DE CURSO
ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências da Natureza ANO DE ESCOLARIDADE ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR: Ciências 3º Ano - Ensino Fundamental 2024
1º BIMESTRE

HABILIDADE
Experimentar e relatar, nesta habilidade, refere-se a executar um

procedimento e demonstrar os resultados obtidos na interação da
Reflexão da luz em diferentes luz com espelhos e meios transparentes, translúcidos e opacos. É
(EF03CI02) Experimentar e relatar o que ocorre com a passagem da luz através
materiais. possível contemplar habilidades relativas à investigação da
de objetos transparentes (copos, janelas de vidro, lentes, prismas, água etc.), no Efeitos da luz nos
Passagem da luz através de interação da luz com diferentes materiais, como, por exemplo,
contato com superfícies polidas (espelhos) e na intersecção com objetos opacos materiais.
objetos transparentes observar as alterações que a passagem da luz provoca em objetos
(paredes, pratos, pessoas e outros objetos de uso cotidiano). Saúde visual.
(copos, janelas de vidro, transparentes, superfícies polidas e objetos opacos e descrever
lentes, prismas, água, etc.). tais alterações, considerando as propriedades dos materiais.
Saúde auditiva e visual.

Discutir, nesta habilidade, está relacionado a apreciar, avaliar,
Hábitos necessários para a
comparar e defender atitudes preventivas e de manutenção da
manutenção da saúde
saúde por meio de cuidados com a exposição ao som em níveis
auditiva e visual.
prejudiciais para a audição e à luminosidade excessiva ou
(EF03CI03X) Discutir hábitos necessários para a manutenção da saúde auditiva e Condições ambientais
Matéria e Energia incidência de fontes de luz aos olhos, que podem causar danos à
visual considerando as condições do ambiente em termos de som e luz no Efeitos da luz nos prejudiciais à saúde auditiva e
saúde, bem como a exposição de ambientes com poluição sonora
cotidiano das pessoas. materiais. visual.
e excesso de exposição à radiação solar.
Saúde auditiva e visual. Doenças mais comuns
ocasionadas pela poluição
sonora e pelo excesso de
exposição dos olhos à luz
solar. Produzir, nesta habilidade, envolve selecionar, identificar e
Prevenção dessas doenças. reconhecer diferentes objetos com vistas a criar e comparar sons
variados. É possível investigar objetos relacionados ao contexto e
à cultura da escola/rede por meio de atividades que permitam
identificar objetos que possam produzir sons pela vibração e
(EF03CI01X) Produzir e identificar diferentes sons a partir da vibração de Produção do som. Diferentes relacionar o som produzido com a natureza do material de que
variados objetos e identificar variáveis que influem nesse fenômeno. Produção de som. Saúde tipos de sons a partir da são feitos e, ainda, à sua forma ou tamanho.
auditiva. vibração de
variados objetos.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
Características e desenvol-
vimento dos animais.
Identificar, nesta habilidade, envolve observar, reconhecer e listar
Características externas dos
as características de animais de cada região, com foco no seu
animais (presença de penas,
modo de vida. Pode-se, ainda, propor habilidades que privilegiem
(EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como pelos, escamas, bico,
que o estudante possa selecionar, relatar ou representar
se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente garras, antenas, patas etc.).
características de animais do seu convívio ou conhecidos em
próximo. Modo de vida (o que co-
visitas, exposições e atividades práticas de campo, envolvendo
mem, como se reproduzem,
outros seres que se encontram em diversos ambientes.
como se deslocam etc.) dos
animais comuns ao convívio
cotidiano.
Características e
Vida e Evolução
desenvolvimento dos
animais. Descrever e comunicar, nesta habilidade, relacionam-se a
reconhecer, explicar, exemplificar e relatar o processo de
O ciclo de vida dos seres desenvolvimento de diferentes animais, desde seu nascimento. É
vivos. possível também indicar habilidades como: identificar
Etapas que envolvem o ciclo características de animais em diferentes fases da vida; comparar
(EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações que ocorrem desde o de vida dos seres vivos. as mudanças que ocorrem de uma fase a outra; associar essas
nascimento em animais de diferentes meios terrestres ou aquáticos, inclusive o Características presentes em mudanças a escalas de tempo. Ademais, privilegiar habilidades
homem. diferentes etapas do relativas a características de animais que representam a fauna
desenvolvimento dos seres local, identificando as fases do seu ciclo de vida e as
vivos. consequências da interferência humana neste ciclo e no meio
onde vivem.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
Comparar e organizar, nesta habilidade, envolvem reconhecer,

compreender, apreciar, categorizar e classificar grupos de
Características externas dos animais por meio de características externas identificadas, assim
(EF03CI06) Identificar, comparar alguns animais e organizar grupos com base animais (presença de penas, como hábitos de vida e seu habitat. Pode-se optar por explicitar o
Características e desen-
Vida e Evolução em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, pelos, escamas, bico, garras, bioma local, como a caatinga, mata atlântica ou cerrado, visando
volvimento dos animais.
garras, antenas, patas etc.). antenas, patas, etc.). o desenvolvimento de habilidades que permitam ao estudante
identificar, categorizar e caracterizar os animais, seus hábitos e
sua participação no ambiente e na vida humana.
Identificar, nesta habilidade, envolve observar e reconhecer as

Características da Terra: características da Terra, ilustradas em diferentes representações
formato do planeta Terra. do planeta. É possível, ainda, indicar, nas habilidades, as
Diferença entre o globo diferentes fontes de informação utilizadas na identificação dessas
(EF03CI07AX) Identificar características da Terra (como seu formato esférico, a
Características da Terra. terrestre e o planisfério. características, desde aquelas que são oriundas do hábito
presença de água, solo etc.), com base na observação, manipulação e comparação
Terra e Universo Observação do céu. Diversas formas de cotidiano e da cultura até as mais sistematizadas, como
de diferentes formas de representação do planeta (mapas, globos, fotografias
Usos do solo. representação do planeta ilustrações, representações, mapas e esquemas.
etc.).
Terra.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
Observar, identificar e registrar, nesta habilidade, envolvem

reconhecer, listar, descrever e relatar, de forma sistemática, os
momentos nos quais é possível visualizar o Sol, a Lua, as estrelas
e os planetas no céu, relacionando aos movimentos da Terra. É
(EF03CI08X) Observar, identificar e registrar os períodos diários (dia e/ou noite) Características da Terra.
Movimentos da Terra possível destacar habilidades como relatar e representar
Terra e Universo em que o Sol, demais estrelas, Lua e planetas estão visíveis no céu e relacionar Observação do céu.
(rotação e translação). fenômenos astronômicos visíveis. Outros marcadores podem ser
aos movimentos da Terra (rotação e translação). Usos do solo.
utilizados como referência aos ciclos do sol, da lua e das estrelas,
como os relacionados à cultura e aos ciclos produtivos da vida no
campo, no mar, nos rios, entre outros.
Nesta habilidade, propõe-se o tabalho com a observação do céu,

durante a noite, e com os instrumentos que podem ser usados
para auxiliar melhor na visualização e identificação de objetos do
Astronomia. céu noturno, como constelações, explicando sobre o conceito de
(EF03CI05MG) Identificar os instrumentos usados na astronomia e o reflexo na Sustentabilidade.
Ciência e Tecnológia Instrumentos usados na astronomia e suas contribuições para o desenvolvimento do
vida das pessoas. Astronomia.
astronomia. conhecimento cientìfico.
Identificar, nesta habilidade, envolve reconhecer, comparar e

classificar as características do solo que permitem diferenciar o
seu uso. Pode-se privilegiar a investigação por meio de
procedimentos relativos a conhecer diferentes possibilidades do
uso do solo e reconhecer a importância de sua utilização em
diferentes aspectos da vida. É possível, ainda, propor habilidades
(EF03CI10) Identificar os diferentes usos do solo (plantação e extração de Utilidades do solo. referentes a comparações entre amostras ou listas de
materiais, dentre outras possibilidades), reconhecendo as técnicas para o manejo Características da Terra. Técnicas de manejo do solo e características de solos em condições do ambiente não cultivado,
Terra e universo adequado do solo e sua importância para a agricultura e para a vida. Observação do céu. sua importância para a com ou sem presença de vegetação, de solos com plantio ou já
Usos do solo. agricultura e para a vida. alterados pela atuação humana, observando com atenção e
valorização o ambiente em que o estudante vive.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
Comparar, nesta habilidade, requer observar, reconhecer e

classificar amostras de solo da região, explorando suas
Características do solo (cor, características e propriedades. Para valorizar os procedimentos
(EF03CI09) Comparar diferentes amostras de solo do entorno da escola com base
textura, cheiro, tamanho das investigativos e o ambiente em que o estudante vive, podem ser
em características como cor, textura, cheiro, tamanho das partículas,
partículas, permeabilidade, propostas habilidades, como: identificar as características do
permeabilidade etc.
etc.). solo, a partir de diferentes amostras do entorno da escola, da casa
ou outros espaços, como campos, parques, estradas, jardins.
Reconhecer, nesta habilidade, pressupõe identificar e distinguir

Características da Terra.
Terra e universo as transformações da Terra devido escassez de água no solo. É
Observação do céu.
importante que se reflita sobre o papel fundamental da água, não
Usos do solo.
só para os seres vivos do nosso Planeta, mas também para o
Causas e consequências da
próprio solo, levando o estudante a aprender sobre as causas e
escassez de água no solo.
(EF03CI07BX) Reconhecer as transformações da Terra, devido escassez de água consequências da escassez de água para o solo. É possível, ainda,
Transformações da Terra
no solo, com base nas erosões em alguns lugares, comparando as mudanças nas indicar as diferentes fontes de informação utilizadas na
causadas pela escassez de
últimas décadas na própria região . identificação dessas características, desde aquelas que são
água no solo.
oriundas do hábito cotidiano e da cultura até as mais
Solo e erosão.
sistematizadas, como ilustrações, representações, mapas e
esquemas.
Conhecer, nesta habilidade, pressupõe tomar consciência do valor

que a Ciência apresenta para o mundo, suas características e
influência sobre os saberes científicos. Observa-se que se torna
imprescindível o trabalho sobre a diferença entre o conhecimento
científico e o não científico, bem como quem são os profissionais
que trabalham com este tipo de conhecimento, quem pode se
(EF03CI04MG) Conhecer a natureza da Ciência, entendendo como os Importância da produção dos tornar um cientista, o que eles fazem e o que eles podem estudar.
Sustentabilidade.
Ciência e Tecnológia conhecimentos são produzidos e suas implicações para a humanidade e o meio conhecimentos cien- tíficos Além disto, trabalhar sobre a importância da produção dos
Astronomia.
ambiente. para a humanidade. conhecimentos científicos para a humanidade e alguns cientistas
que fizeram grandes contribuições para a Ciência.
CiênciaS
HumanaS
GEOGRAFIA
PLANO DE CURSO
ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências Humanas ANO DE ESCOLARIDADE ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR: Geografia 3º Ano - Ensino Fundamental 2024
1º BIMESTRE

HABILIDADE
A habilidade consiste em identificar a diversidade social

existente na comunidade para comparar diferentes grupos
Grupos sociais (indígenas, presentes na escola e em seu entorno, no bairro da escola
quilombolas, ribeirinhos, e de moradia do estudante. Dessa maneira, espera-se que
extrativistas, ciganos, entre reconheçam questões relacionadas aos povos indígenas,
(EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais outros): aspectos culturais e quilombolas, ribeirinhos, extrativistas, ciganos, e que vivem
de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo. hábitos de vida relacionados em diferentes espaços: cidade, campo, florestas,
ao espaço de vivência comunidades, grupos, comparando as diferenças e as
(campo, cidade, floresta, semelhanças entre os seus lugares de vivência. Ao
rios, assentamentos, etc.). trabalhar os grupos sociais, é importante considerar os
lugares de vivência de cada grupo, buscando identificar
sua contribuição cultural, social e econômica.
A cidade e o campo:
O Sujeito e seu
aproximações e diferen-
Lugar no Mundo Identificar a contribuição cultural dos diferentes grupos
ças.
sociais existentes no lugar de vivência significa levantar as
origens da comunidade local, bem como reconhecer e
descrever a importância que os diferentes grupos têm para
Grupos étnicos do município a formação sócio-cultural-econômica da região,
e estado. identificando sua miscigenação cultural a partir dessas
(EF03GE02) Identificar e valorizar em seus lugares de vivência, marcas Os traços culturais dos descobertas. Considera-se incluir as origens dos grupos
de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens. grupos éticos no espaço de sociais que contribuíram cultural e economicamente para o
vivência dos estudantes e lugar de vivência do estudante — as comunidades
da comunidade. tradicionais que habitavam a região e também os povos
provenientes dos novos fluxos migratórios. É importante
também reconhecer os diferentes modos de vida das
populações em distintos locais e os traços culturais que
cada grupo empresta ao lugar.
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

HABILIDADE
Identificar a contribuição cultural dos diferentes grupos sociais

existentes no lugar de vivência significa levantar as origens da
comunidade local, bem como reconhecer e descrever a
Os diferentes povos e
importância que os diferentes grupos têm para a formação sócio-
comunidades tradicionais que
cultural-econômica da região, identificando sua miscigenação
vivem no Brasil.
(EF03GE03X) Reconhecer e valorizar os diferentes modos de vida de povos e cultural a partir dessas descobertas. Considera-se incluir as
A cidade e o campo: Modos de vida dos diferentes
O Sujeito e seu comunidades tradicionais em distintos lugares, tomando como referência as origens dos grupos sociais que contribuíram cultural e
aproximações e diferen- povos e comunidades
Lugar no Mundo comunidades mineiras, tais como os indígenas, quilombolas, populações economicamente para o lugar de vivência do estudante — as
ças. tradicionais.
campesinas, geraizeiros, ribeirinhos, entre outros. comunidades tradicionais que habitavam a região e também os
Respeito à diversidade cultural.
povos provenientes dos novos fluxos migratórios. É importante
também reconhecer os diferentes modos de vida das populações
em distintos locais e os traços culturais que cada grupo empresta
ao lugar.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
O professor poderá incentivar o estudante a observar seu espaço

geográfico, identificar as suas características e compará-las com
outros, tanto em seus aspectos naturais como os econômicos,
sociais, políticos e culturais, destacando as atividades comuns e
diferentes através de imagens, análise de fotografias, pesquisas
O espaço de vivência
in loco, entrevistas orientadas, dentre outros. O desenvolvimento
características naturais,
desta habilidade possibilitará ao estudante conhecer o lugar em
(EF13GE12MG) Identificar características naturais e socioculturais do lugar em culturais e populacionais.
Conexões e Escalas Ciclos naturais e a vida que vive, dentre outros, além do espaço de sua vivência. As
que vive comparando-o com outras paisagens mineiras e brasileiras. O bairro, a cidade e o estado.
cotidiana. noções de lugar, paisagem, território, região, se concretizam, à
Paisagens mineiras.
medida que os conteúdos são desenvolvidos, permitindo aos
Diversidade cultural mineira.
estudantes a compreensão das relações entre sociedade e
natureza, e dos processos e ações realizados nos diversos
espaços, além de permitir à criança reconhecer e valorizar a
identidade da cultura local, estendendo para a regional, estadual
e nacional.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
É esperado que o estudante possa identificar e explicar as

mudanças das paisagens nos lugares de vivência (casa, escola,
bairro, região do entorno) e os componentes que atuam nos
processos de modificação das paisagens, como indústrias,
ampliação de bairros, abertura de novas ruas, ampliação do
comércio, diferenciação dos espaços de moradias e de
Mudanças das paisagens nos circulação, entre outros, assim como relacionar e explicar as
lugares de vivência (casa, mudanças das paisagens considerando os diferentes componentes
escola, bairro, região do espaciais e a ação do homem sobre esses componentes. A
entorno). discussão de temas socioambientais pode contribuir para a
Os componentes que atuam formação de sujeitos críticos e atuantes, capazes de construir
(EF03GE04) Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção Paisagens naturais e nos processos de modificação interpretações, entendimentos e de exercer protagonismo na
Conexões e Escalas realidade vivida. A discussão de temas socioambientais pode
e na mudança das paisagens naturais e antrópicas (ações humanas) nos seus antrópicas em transfor- das paisagens, como
lugares de vivência, comparando-os a outros lugares. mação. indústrias, ampliação de contribuir para a formação de sujeitos críticos e atuantes, capazes
bairros, abertura de novas de construir interpretações, entendimentos e de exercer
ruas, ampliação do comércio, protagonismo na realidade vivida. O estudo da paisagem pode
diferenciação dos espaços de ser inserido a partir da relação com o lugar, visto que essa
moradias e de circulação, entre categoria está sendo trabalhada desde o 1º ano. Pode-se
outros. considerar o uso de fotografias para problematizar em primeiro
plano a paisagem como algo do visível, com destaque para os
elementos naturais e culturais presentes na paisagem, de forma a
garantir que ela seja compreendida como produto da ação
humana.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
Diferenças entre imagens

bidimensionais e tridimen-
A habilidade diz respeito à identificação e apresentação das
sionais, destacando a
diferenças entre imagens bidimensionais e tridimensionais,
passagem do espaço concreto,
destacando a passagem do espaço concreto, da realidade em que
da realidade em que se vive
se vive (tridimensional) para o espaço do papel (bidimensional).
Formas de (tridimensional) para o espaço
Isso significa que o estudante consegue transferir a informação
Representação e (EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais do papel (bidimensional).
Representações carto- do que vê, com volume e tridimensão, para um espaço plano
Pensamento em diferentes tipos de representação cartográfica (globo terrestre, mapas, Tipos de representação
gráficas. bidimensional (largura e comprimento). A alfabetização
espacial maquetes, croqui, etc.). cartográfica a partir do plano
cartográfica supõe o desenvolvimento de noções como a visão
bidimensional (mapa) e
oblíqua e a visão vertical (trabalhadas na habilidade para
tridimensional (maquete).
trabalhar com imagens tridimensionais (maquete) e imagens
Leitura, interpretação e ela-
bidimensionais (mapa), como mapas, cartas e croquis.
boração de representações
cartográficas.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
Esta habilidade serve para que o estudante possa reconhecer e

elaborar legendas é necessário que identifique e distinga as
legendas das representações a partir de símbolos padrões como:
casas, hospitais, escolas, e até padrões de legendas com
rachurados para áreas agrícolas, matas, rios e etc. É importante
apresentar o alfabeto cartográfico (ponto, linha e área), a
Alfabeto cartográfico (ponto,
construção da noção de legenda, proporção e escala para garantir
Formas de linha e área).
a compreensão da lateralidade. Pode-se considerar identificar e
Representação e Legenda, proporção e escala.
(EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de Representações carto- interpretar imagens bidimensionais (legendas em mapas, plantas
Pensamento Imagens bidimensionais
representações em diferentes escalas cartográficas. gráficas. e croquis) e também em modelos tridimensionais (legendas de
Espacial (legendas em mapas, plantas e
maquetes) em diferentes tipos de representação cartográfica
croquis).
partindo do que está próximo do estudante, como a sala de aula e
a escola, para, então, incluir o que está mais distante. Ao
apresentar imagens bidimensionais, é interessante considerar o
uso de tecnologias como fotografias aéreas e imagens de
satélites.
Impactos ambientais das Esta habilidade consiste em identificar as alterações ambientais

atividades econômicas que ocorrem no campo e nas cidades, como erosão,
(indústria e comércio) reali- deslizamento, escoamento superficial, intemperismo etc., e
zadas no espaço urbano/ relacionar os impactos ambientais provocados pela ação humana,
cidade em escala do local ao bem como comparar os impactos em ambientes rurais e urbanos,
(EF03GE11) Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais
Natureza, Ambientes Impacto das atividades global. relacionando-os com as atividades econômicas: indústria,
sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de
e Qualidade de Vida humanas. Impactos ambientais das agropecuária, comércio. Além disto, é possível que o estudante
ferramentas e máquinas na apropriação desses espaços.
atividades econômicas possa identificar problemas ambientais a partir da escala local
(agropecuária, indústria e para compreender, posteriormente, o tema em outras escalas,
comércio) realizadas no como a região, o país e até os problemas ambientais - rurais e
espaço rural/campo em escala urbanos - que afetam o planeta todo.
do local ao global.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
Espera-se que o estudante possa reconhecer, apresentar e listar

diferentes matérias-primas da produção, presentes no seu
cotidiano, que são extraídos da natureza (arroz, feijão, frutas,
Tipos de matéria-prima: verduras, legumes etc.), e identificar sua relação com a indústria
identificar alimentos, mine- e com o trabalho, assim como relacionar a produção de
rais e outros produtos alimentos e outros produtos derivados da agricultura e
(EF03GE05) Identificar alimentos, recursos minerais e outros produtos cultivados cultivados e extraídos da extrativismo em diferentes lugares: campo e cidade. Deve-se
Matéria-prima e indús-
Mundo do Trabalho e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes natureza. levar em conta que o trabalho transforma a paisagem e pode ser
tria.
lugares, e observando sua disponibilidade e escassez. Tipos de indústria existentes um elemento articulador no processo de ensino, sendo
na região. interessante abordar o que muda na paisagem de um lugar,
Dinâmica industrial e o mundo cidade ou região com a extração de matéria-prima, bem como
do trabalho. quais são os tipos de matéria-prima: identificar alimentos,
minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza,
comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
Espera-se que o estudante possa levantar os diferentes usos da

Água/recurso natural: ciclo,
água (doméstico, industrial, agrícola etc.) e reconhecer os
importância para a vida no
distintos impactos ambientais trazidos por eles. A questão
planeta.
ambiental, neste ano, aparece com dois grandes destaques: o lixo
Água e as atividades
e a água. É importante considerar a água como recurso e
econômicas (agropecuária e
apresentar ao estudante sua dinâmica e importância para a vida
(EF03GE09) Investigar e analisar os usos dos recursos naturais, com destaque indústria).
(consumo e indústria). Pode-se contemplar habilidades relativas
para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de Água: problemas ambientais e
à discussão dos problemas ambientais provocados pelo uso dos
plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos, formas de conservação e
recursos naturais, especialmente da água, na agricultura, na
conscientizando para uso sustentável desse recurso. preservação.
indústria e nas atividades cotidianas. Pode- se, também,
Tratamento e destino da água
privilegiar o questionamento quanto ao destino da água
utilizada em diferentes
descartada pela indústria e, ainda, quanto à distribuição,
atividades (residencial, in-
disponibilidade e utilização de água no espaço vivido, na cidade
dustrial, comercial).
e no planeta face às suas condições naturais de oferta e obtenção.
Problema ambiental: lixo –
formas de tratamento.
Natureza, Ambientes Impacto das atividades
e Qualidade de Vida humanas.
Espera-se, nesta habilidade, que o estudante reconheça a
relevância da água na agricultura e na geração de energia. É
necessário identificar e demonstrar a importância das usinas
hidrelétricas. Além disso, avaliar os impactos socioambientais
A importância da água, desde
causados por essas usinas e estabelecer uma relação entre a
a alimentação, cultivo de
produção agrícola e pecuária com o consumo e distribuição de
plantas até a geração de
água potável. Também é importante identificar os problemas
(EF03GE10) Identificar os cuidados necessários para utilização da água na energia, agricultura e
ambientais relacionados à água. É possível desenvolver
agricultura e na geração de energia de modo a garantir a manutenção do potabilidade.
habilidades que permitam aos estudantes compreender a
provimento de água potável. O impacto das atividades
importância da água em diferentes aspectos, como alimentação,
econômicas urbanas e rurais
cultivo de plantas, geração de energia, agricultura e potabilidade.
sobre o ambiente físico-natural.
É possível também destacar capacidades ligadas à discussão
sobre o efeito das atividades econômicas urbanas e rurais no
ambiente natural. Por fim, é necessário identificar problemas
ambientais relacionados à água
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
A habilidade diz respeito a identificar os hábitos de consumo na

família e entre os colegas de escola para relacionar a produção
Lixo doméstico, da escola e o do lixo com os problemas de consumo. Pode-se contemplar
consumo excessivo. habilidades relacionadas à associação entre a produção de lixo
Consumo consciente, con- doméstico e também do lixo da escola e o consumo excessivo, a
(EF03GE08) Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos
siderando a ampliação de fim de que o estudante possa construir propostas para um
problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o
Natureza, Ambientes Produção, circulação e hábitos de redução, reuso e consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de
consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e
e Qualidade de Vida consumo. reciclagem/descarte de redução, reuso e reciclagem/descarte de materiais consumidos
reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.
materiais consumidos em casa, em casa, na escola e/ou no entorno. O foco dessa habilidade,
na escola e/ou no entorno. portanto, é a relação sociedade- natureza, na expectativa que o
Resíduos e poluição. estudante possa assumir atitudes conscientes e responsáveis em
relação à natureza, resíduos e consumo.
HISTÓRIA
PLANO DE CURSO
COMPONENTE CURRICULAR: História 3º Ano - Ensino Fundamental 2024
1º BIMESTRE

HABILIDADE
Esta habilidade implica em identificar, reconhecer, listar e

localizar elementos da história da cidade e da região que tenham
sido imprescindíveis para a sua formação, como grupos
populacionais, suas inter-relações, o crescimento econômico e
tecnológico etc. O estudante é, assim, introduzido em um
contexto mais amplo da sociedade em que vive por meio da
História da formação da história de sua cidade ou região, pensando em questões tais
O "Eu", o "Outro" e os cidade e região da sociedade quais: Como surgiu minha cidade? Quem a fundou e povoou? O
diferentes grupos sociais e local. (Como surgiu minha que aconteceu? Quando? Pode-se propor para os estudantes,
(EF03HI01) Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o
As Pessoas e os étnicos que compõem a cidade? Quem a fundou e atividades de pesquisa ou de observação dos grupos
município e a região, as relações estabelecidas entre eles e os eventos que marcam
Grupos que cidade e os municípios: os povoou? O que aconteceu? populacionais que constituem a sociedade formada em sua
a formação da cidade, como fenômenos migratórios (vida rural/ vida urbana),
Compõem a Cidade e desafios sociais, culturais e Quando?) região, cidade ou comunidade, observando as mudanças e
desmatamentos, estabelecimento de grandes empresas, etc.
o Município ambientais do lugar onde As inter-relações dos grupos permanências ao longo do tempo. Pode haver questionamentos
vive. populacionais. como: Há imigrantes na minha cidade? De que país ou região do
O crescimento econômico e Brasil? Há afrodescendentes e indígenas? Essas pessoas vieram
tecnológico. antes ou depois de meus pais e avós? O nome da cidade pode ser
um bom ponto de partida para levantar a história local. O
estudante pode pensar em por que a cidade tem esse nome: Ele
homenageia alguém? É um nome de origem indígena, africana,
portuguesa ou outro? A cidade tinha outro nome antes desse?
Por que mudou?
PLANO DE CURSO
1º BIMESTRE

HABILIDADE
Esta habilidade consiste em escolher fatos coletados de diferentes

fontes (relatos orais, fotografias antigas, documentos, objetos
etc.) que dizem respeito à história da cidade ou da região. Deve-
se registrar essas informações, em seu caderno, por exemplo. Isso
exige do estudante sistematizar e organizar a informação, dando-
lhe um sentido inteligível. Consultar fontes e selecionar
informações são habilidades específicas da História que o
Dados sobre a história da
estudante começou a desenvolver no anterior, e que, aqui, no 3º
cidade ou região, usando
ano, aprofundam-se com a habilidade de registrar. Pode-se prever
(EF03HI02) Selecionar, por meio da consulta de fontes de diferentes naturezas, e diferentes fontes (relatos
a pesquisa a partir da investigação do feriado local que, em geral,
registrar acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na cidade ou região em que orais, fotografias antigas,
é a data da fundação da cidade. O estudante pode se perguntar o
vive. documentos, objetos, etc).
que aconteceu nessa data. É possível prever, também, a visita a
Registro dos dados e
uma biblioteca, arquivo público ou museu local para que os
informações coletadas.
estudantes reúnam informações sobre a história da cidade. Na
ausência de instituições desse tipo, pode ser uma oportunidade
O "Eu", o "Outro" e os para a escola iniciar um projeto de história local, com a
diferentes grupos sociais e contribuição da comunidade, e que tenha continuidade com
As Pessoas e os
étnicos que compõem a outras gerações de estudantes.
Grupos que
cidade e os municí- pios:
Compõem a Cidade e
os desafios sociais,
o Município
culturais e ambientais do
lugar onde vive.
Nesta habilidade, os estudantes devem pesquisar eventos

importantes de sua região, coletar opiniões sobre eles e comparar
esses pontos de vista. Essas são habilidades que mobilizam
outras, como escutar atentamente, cotejar, contrapor e julgar.
Marcos e eventos importan-
(EF03HI03X) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos Essa atividade fortalece o diálogo como forma de resolver
tes da região e localidade.
significativos do local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à conflitos e permite refletir que existem diferentes formas de
Herança cultural dos
presença de diferentes grupos sociais e culturais, com especial destaque para as entender ou explicar uma mesma situação. Pode-se planejar para
diferentes grupos que
culturas africanas (afro-brasileiras e quilombolas), indígenas, migrantes e as aulas uma pesquisa de opinião sobre um tema significativo do
povoam ou povoaram a
refugiados. local em que se vive como procedimento investigativo, além de
região.
introduzir a diferença entre palpite e argumento fundamentado,
estimulando os estudantes a observarem como o entrevistado
apresentou sua opinião.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
Esta habilidade consiste em pesquisar, reconhecer e indicar quais

são os patrimônios históricos e culturais da cidade de vivência do
estudante. A discussão em torno do porquê de serem
Os patrimônios históricos e considerados patrimônios implica em inferir, explicar e
culturais da cidade de argumentar, baseando-se em informações culturais, sociais e
As Pessoas e os EF03HI04X) Identificar os patrimônios históricos e culturais de sua cidade ou Os patrimônios históricos
vivência do estudante. políticas a respeito deles. Assim sendo, pode-se prever formas de
Grupos que região e discutir as razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam e culturais da cidade e/ou
A importância dos patri- oportunizar aos estudantes conhecerem o patrimônio material da
Compõem a Cidade e considerados, visando preservar e perceber aquilo que estes patrimônios materiais município em que vive.
mônios culturais para a cidade, isto é, locais e edificações de referência cultural para a
o Município e imateriais revelam sobre a história local e regional.
memória da cidade e região. população (mercados, feiras, santuários, lojas comerciais antigas,
oficinas, bibliotecas públicas, salas de cinema etc.), bem como
vivenciarem o patrimônio imaterial da cidade (cantigas, festejos,
produção artesanal típica etc.).
Esta habilidade diz respeito a conhecer, coletar, compilar e

selecionar informações sobre os marcos históricos da cidade de
vivência do estudante: nomes de ruas, praças, monumentos,
Marcos de memória (ruas,
edifícios e moradias mais antigas da cidade etc. Deve-se observar
praças, escolas, monumen-
que os nomes dados aos locais públicos não são aleatórios, mas
tos, museus etc.).
A produção dos marcos da têm uma razão que permite inferir seus significados. O estudante
Motivos pelos quais seus
(EF03HI05X) Identificar os marcos históricos do lugar em que vive, compreender memória: os lugares da pode trazer questionamentos como: É o nome de uma
O Lugar em que nomes foram escolhidos.
seus significados, com vistas à valorização, reconhecimento e preservação. memória (ruas, praças, personalidade nacional ou local? Uma data histórica? Um fato
Vive “O porquê" são considera-
escolas, monumentos, histórico? Um nome indígena ou africano? O nome tem alguma
dos patrimônios históricos.
museus etc.). relação histórica com o local que recebeu essa denominação?
Valorização, reconheci-
Propor um passeio pela cidade e seus principais pontos, pode
mento e preservação do
propiciar aos estudantes a identificação dos marcos históricos e a
patrimônio histórico.
melhor compreensão de seus significados.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
Esta habilidade tem por objeto os registros de memória da

cidade: nomes de ruas, praças, escolas, monumentos, museus etc.
Deve-se observar que os nomes dados aos locais públicos não
são aleatórios, mas têm uma razão que permite inferir seus
Marcos de memória (ruas,
significados. Discutir os motivos pelos quais seus nomes foram
praças, escolas, monumen-
escolhidos implica em pesquisar, inferir, explicar e argumentar.
tos, museus etc.).
A produção dos marcos da Pode-se prever uma pesquisa sobre nomes antigos atribuídos pelo
(EF03HI06X) Identificar os registros de memória na cidade (nomes de ruas, Motivos pelos quais seus
memória: os lugares da próprio povo aos logradouros públicos: Eram nomes
O Lugar em que monumentos, edifícios etc.), discutindo os critérios que explicam a escolha desses nomes foram escolhidos.
memória (ruas, praças, relacionados à topografia local? De um morador conhecido? De
Vive nomes e o valor cultural para a sociedade no passado e no presente. “O porquê" são considera-
escolas, monumentos, uma atividade comercial que acontecia ali? Esses nomes foram
dos patrimônios históricos.
museus etc.). mantidos ou mudados? A habilidade permite ao estudante
Valorização, reconheci-
observar que há uma história local, que está registrada nos nomes
mento e preservação do
e na memória de seus habitantes. A habilidade permite ao
patrimônio histórico.
estudante observar que há uma história local, que está registrada
nos nomes e na memória de seus habitantes.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
A habilidade consiste em observar e comparar dois ou mais

grupos sociais da região, reconhecer que características ou
qualidades se parecem entre eles ou que eles têm em comum, e
quais são distintos ou únicos. A partir dessa constatação, o
estudante deve descrever, isto é, fazer um detalhamento do que
foi observado. Pode-se comparar o tipo de trabalho exercido na
(EF03HI07X) Identificar semelhanças e diferenças existentes entre comunidades comunidade, a organização do espaço (ruas, disposição das casas
de sua cidade ou região, e descrever o papel dos diferentes grupos sociais que as A produção dos marcos da Características dos diferen- etc.), a interação entre as pessoas da comunidade, a existência ou
O Lugar em que
formam, analisando as suas características regionais, urbanas e rurais da fala, memória: formação tes grupos sociais da região. não de infraestrutura (água encanada, luz etc.) e de equipamentos
Vive
respeitando as diversas variedades linguísticas e culturais. cultural da população. eletroeletrônicos, as brincadeiras das crianças e o lazer dos
adultos etc. Pode-se prever a visita a uma comunidade vizinha,
cuja formação guarde elementos culturais e históricos específicos
(comunidade quilombola, colônia de imigrantes, população
ribeirinha ou indígena, por exemplo). Caberá aos professores
roteirizar a visita e o trabalho investigativo dos estudantes.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
Esta habilidade consiste em perceber que existem maneiras

diferentes de fazer as coisas na vida urbana e na rural,
observando, por exemplo, horário de despertar e tomar as
refeições, formas de locomoção, proximidade ou não a elementos
Modos de vida na cidade e no
da natureza (rio, mata, animais silvestres etc.), distância entre as
campo no passado e na
moradias e destas em relação a serviços (posto de saúde,
atualidade: horário de des-
mercado, banco, farmácia etc.), brincadeiras das crianças e lazer
pertar e tomar as refeições,
dos adultos etc. A habilidade de comparar esses modos de vida
formas de locomoção,
com o passado apoia o desenvolvimento da noção de tempo
proximidade ou não a
A produção dos marcos da histórico, isso requer que o professor forneça referências ao
elementos da natureza (rio,
O Lugar em que (EF03HI08X) Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, memória: a cidade e o estudante ou oriente-o a buscá-las junto às pessoas mais velhas
mata, animais silvestres etc.),
Vive comparando-os com os do passado valorizando as características locais. campo, aproximações e da família e da comunidade. Pode-se considerar a utilização de
distância entre as moradias e
diferenças. mapas antigos da cidade, incluindo periferia e área rural, o que
destas em relação a serviços
permite contrastar traçados de ruas, áreas ocupadas e vazias, vias
(posto de saúde, mercado,
de acesso para a zona rural etc. Fotografias antigas são outra
banco, farmácia etc.),
fonte para comparar passado e presente. Tomando depoimentos
brincadeiras das crianças e
de pessoas mais velhas, pode-se constatar que os modos de vida
lazer dos adultos etc.
na cidade e no campo também mudaram ao longo do tempo, e
que costumes urbanos do passado podem se assemelhar a
costumes da área rural do presente.
Elaborar o croqui do lugar em que vive, sinalizando seus

Elementos urbanos públi- cos
elementos urbanos públicos (ruas, praças, escolas, prédios etc.),
(ruas, praças, escolas, prédios
exige recorrer à memória visual e espacial e traduzi-la em uma
etc.).
representação gráfica. Ao identificar as funções dos espaços
Funções dos espaços públicos
A cidade, seus espaços públicos (principalmente os edifícios públicos, como Câmara,
(EF03HI09X) Mapear os espaços públicos no lugar em que vive (ruas, praças, (principalmente os edifícios
A Noção de Espaço públicos e privados e suas prefeitura, fórum, delegacia etc.), o estudante atribui significados
escolas, hospitais, prédios da Prefeitura e da Câmara de Vereadores etc.) e públicos, como Câmara,
Público e Privado áreas de conser- vação e reconhece o papel desses espaços na vida e administração da
identificar suas funções e importância. prefeitura, fórum, delegacia
ambiental. cidade. Pode-se prever um passeio da turma pelo centro urbano
etc.).
para o reconhecimento de prédios públicos, hospitais, escolas etc.
Papel desses espaços na vida e
O registro fotográfico dos locais pode ser utilizado para o
administração da cidade.
trabalho em sala de aula.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
Esta habilidade consiste em distinguir espaços privados

(domésticos), públicos e áreas de conservação ambiental.
Compreender a quem pertencem esses espaços, quem é
responsável pela sua manutenção, quem frequenta, quais as suas
regras e restrições orientam o estudante a identificar as
diferenças entre eles, assim como a compreender as razões dessa
A cidade, seus espaços Os espaços privados distinção. Pode-se utilizar fatos ou situações locais recentes –
(EF03HI10X) Identificar as diferenças entre o espaço doméstico, os espaços
públicos e privados e suas (domésticos), públicos e áreas pichações em monumentos e edifícios, ocupação de escolas,
públicos e as áreas de conservação ambiental, compreendendo a importância
áreas de conservação de conservação ambiental. manifestações públicas, lixo lançado na rua, poluição do rio etc.
dessa distinção e as relações estabelecidas nesses espaços.
ambiental. – para refletir e debater sobre a importância da conservação
ambiental, assim como as noções de público e privado. O espaço
público pode ser usado à vontade? Qual o limite da liberdade do
cidadão no espaço público? Qual a diferença entre espaço
público e espaço privado de acesso público (shopping center,
bancos, lojas etc.)?
A Noção de Espaço
Público e Privado
O desenvolvimento desta habilidade amplia o trabalho iniciado

com a habilidade (EF03HI08), buscando, agora, diferenciar o
trabalho urbano do rural, incluindo o uso de tecnologia
Diferenças entre o trabalho (ferramentas, equipamentos mecânicos, elétricos e eletrônicos)
urbano do rural. nos dois lugares. Ela pode-se desdobrar para outros espaços e
(EF03HI11X) Identificar e valorizar as diferenças entre formas de trabalho
A cidade e suas atividades: O uso de tecnologia formas de trabalho no campo, como a pesca fluvial e marinha, o
realizadas na cidade e no campo, considerando também o uso da tecnologia
trabalho, cultura e lazer. (ferramentas, equipamentos extrativismo mineral e madeireiro, a extração de sal marinho, a
nesses diferentes contextos e sua importância para o desenvolvimento
mecânicos, elétricos e coleta de frutos nativos, a produção de cal, a reciclagem de lixo
socioeconômico da região.
eletrônicos) nos dois lugares. etc., comparando-os a atividades de trabalho realizadas na
cidade, como no comércio, em escritórios, consultórios, na
construção civil etc., e como a tecnologia mudou várias formas
de trabalhar em ambos os contextos.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
A comparação requer, inicialmente, identificar que existem

diversos tipos de relações de trabalho (assalariado, parceria,
arrendatário, terceirizado, mão de obra familiar, posseiro,
Os diversos tipos de relações
temporário) e de lazer (pescar, jogar ou assistir futebol, ir à praia
de trabalho (assalariado,
etc.), e essa identificação deve ter por referência o que for mais
parceria,
próximo da vida do estudante. Deve-se, nesta habilidade,
arrendatário, terceirizado, mão
conhecer como eram esses aspectos no passado e em outros
(EF03HI12X) Comparar as relações de trabalho e lazer do presente com as de A cidade e suas atividades: de obra familiar, posseiro,
A Noção de Espaço lugares e, a partir disso, comparar, inferir e explicar essas
outros tempos e espaços, analisando mudanças e permanências, enfocando a trabalho, cultura e lazer. temporário) e de lazer (pescar,
Público e Privado relações, a fim de analisar mudanças e permanências. Pode-se
importância do trabalho e do combate ao trabalho infantil. jogar ou assistir futebol, ir à
planejar a coleta de informações junto a moradores idosos, da
praia etc.).
cidade e do campo, com o objetivo de reunir dados sobre formas
Formas de combate ao
de trabalho e lazer no passado e em lugares diversos, incluindo o
trabalho infantil.
trabalho informal e o serviço doméstico, o lazer espontâneo e o
lazer deliberado etc. O trabalho pode ser estendido à pesquisa em
arquivos de jornais e sindicatos.
ENSINO
RELIGIOSO
PLANO DE CURSO
COMPONENTE CURRICULAR: Ensino Religioso 3º Ano - Ensino Fundamental 2024
1º BIMESTRE

HABILIDADE
(EF03ER07MG) Identificar diferentes tipos de espaço e de território em sua Uso social e cultural do
localidade. espaço físico. A partir de locais conhecidos pelos estudantes, ajude-os a
perceber que existe um código de comportamento
relacionado aos espaços sociais. Você pode utilizar
exemplos dentro da própria escola (p. ex., a diferença de
Espaços e territórios
Identidades e comportamento e ações na sala de aula, na quadra, na biblioteca,
religiosos e sociocultu-
Alteridades na cantina, etc.). Ajude os estudantes a
rais.
identificar a existência de espaços sociais, a partir de seu
Uso social e cultural do cotidiano e de sua comunidade, que são dedicados à
espaço físico. prática religiosa. Preferencialmente, realize trabalho
(EF03ER01X) Identificar e respeitar espaços e territórios de diferentes tradições interdisciplinar com Geografia e História.
Diversidade religiosa.
e movimentos religiosos e culturais.
Espaços e territórios
religiosos e socioculturais.
PLANO DE CURSO
2º BIMESTRE

HABILIDADE
(EF03ER08MG) Localizar e distinguir os espaços e territórios de

diferentes culturas, tradições e movimentos religiosos.
Incentive os estudantes a localizar espaços religiosos,

privilegiando aqueles conhecidos pelos estudantes, mas
Identidades e Espaços e territórios Uso social e cultural do conduzindo a discussão para a diversidade através de
Alteridades religiosos e sociocultu- espaço físico. contribuições do professor. Ajude os estudantes a perceber como
(EF03ER02X) Caracterizar os espaços e territórios religiosos e socioculturais, de
rais. Diversidade religiosa. os grupos religiosos utilizam seus espaços sagrados e a
pessoas e grupos, naturais ou construídos, como locais de realização das práticas
importância de respeitá-los, principalmente perante a diversidade
celebrativas e comemorativas.
religiosa.
(EF03ER09MG) Identificar e mapear, na região que a escola está

inserida, espaços e territórios religiosos e culturais onde se realizam
práticas celebrativas, comemorações e festividades.
PLANO DE CURSO
3º BIMESTRE

HABILIDADE
(EF03ER04X) Identificar e caracterizar práticas celebrativas (locais, regionais e

Identidades e
nacionais), como parte integrante do conjunto das manifestações culturais e
Alteridades Incentive os estudantes a identificar práticas celebrativas e a
religiosas de diferentes grupos e sociedades.
partir de festividades cívicas, ou mesmo secularizadas
Diversidade cultural e (p. ex., festa junina), introduzir a discussão sobre festas
religiosa. religiosas. Ajude os estudantes a perceber como os grupos
Práticas celebrativas.
Tradições. religiosos possuem uma forma própria de demarcar o
Festas típicas. tempo como sagrado ou comum, considerando as
festividades mais conhecidas por eles e a importância de
Manifestações (EF03ER03X) Identificar e respeitar datas comemorativas e práticas saber respeitar a diversidade.
Culturais e celebrativas (cerimônias, orações, festividades, peregrinações, entre
Religiosas outras) de diferentes tradições religiosas e grupos sociais.
PLANO DE CURSO
4º BIMESTRE

HABILIDADE
(EF03ER06X) Caracterizar as indumentárias como elementos integrantes

das identidades culturais e religiosas.
Diversidade cultural e
religiosa. Cada religião ou manifestação religiosa é caracterizada por uma
Tradições. indumentária, para assim representar seu culto e tendo em vista o
(EF03ER05X) Identificar, reconhecer e respeitar as indumentárias Vestuário. foco daquele momento. Ajude os estudantes a perceber como a
(roupas, acessórios, símbolos, pinturas corporais) utilizadas em diferentes moda pode ser uma forma de expressão pessoal e cultural,
Manifestações tempos (especiais ou cotidiano), manifestações e tradições culturais e conduzindo-os a compreender sua própria expressão a partir da
Indumentárias religiosas e
Culturais e religiosas, como expressão de pessoas, grupos ou comunidades. forma como preferem suas roupas e acessórios. O desenho livre
socioculturais.
Religiosas pode ser uma metodologia importante nesse trabalho. Introduza
a discussão sobre como a vestimenta demarca posicionamentos
Diversidade cultural e sociais e estenda a discussão sobre a importância da
religiosa. indumentária religiosa. É importante abordar o tema sob a
(EF03ER10MG) Reconhecer que as indumentárias são expressões de Tradições. perspectiva da diversidade.
identidade religiosa e cultural e têm significados. Vestuário.
Identidade.
Alteridade.
ESCOLA DE FORMAÇÃO
E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERA
IS
GOVERNO
DIFERENTE
EDUCAÇÃO ESTADO
EFICIENTE

3 Ano Ef Plano de Curso 2024 Anos Iniciais

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PLANO

Secretário de Estado de Educação Igor de

Secretária Adjunta Geniana

Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica Kellen Silva

Superintendente da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores Weynner Lopes

Diretora da Coordenadoria de Ensino da EFP

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Esta é uma habilidade muito relevante como suporte

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

O desenvolvimento da habilidade requer a indicação dos

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

A habilidade envolve o reconhecimento e a análise das

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Esta habilidade refere-se a saber organizar a sua fala no

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Fundamental para o desenvolvimento da proficiência

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Esta habilidade refere-se à necessidade de o estudante

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

O foco é a realização de antecipações, inferências e

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

O foco é a realização de antecipações, inferências e

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

As informações explícitas em um texto são aquelas que

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

A habilidade incide sobre a distinção entre textos

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Esta é uma habilidade complexa, que envolve o

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Por meio desta habilidade, o estudante articula as

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Trata-se de uma habilidade complexa, que envolve tanto

A habilidade implica no uso do dicionário para resolver

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Para desenvolver esta habilidade, que diz respeito a

Para a efetivação da habilidade, que consiste em

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Esta habilidade trata dos casos em que o contexto

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Esta habilidade requer do estudante: identificar as

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Esta habilidade requer ao estudante reconhecer e dividir

Esta habilidade requer a análise de grupos de palavras,

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa 3º Ano - Ensino Fundamental 2024

PRÁTICAS DE OBJETOS DO CONTEÚDOS DESCRITORES

Esta é uma habilidade fundamental para a construção do