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DIDÁTICA em concursos públicos de

Pedagogia
A didática é um ramo da Pedagogia e pode ser compreendida como o conjunto de técnicas e formas
de ensinar, destinados a colocar em prática as diretrizes pedagógicas. O termo didática vem do grego
(techné didaktiké) e significa “a arte de ensinar”.

Este é um tema que está constantemente presente em concursos públicos, então, todo pedagogo
concurseiro precisa conhece-lo bem! Isso inclui você.

É uma disciplina prática da Pedagogia, com o intuito de mediar as ações de ensino-aprendizagem.


Pode-se afirmar que a educação, a pedagogia e a didática se relacionam.

A didática destaca-se como conhecimento fundamental na formação do professor cujo estudo é o


processo de ensino-aprendizagem, que engloba algumas questões.
Quem ensina e quem aprende, respectivamente, é o professor e o aluno, porém, na relação
professor-aluno, o aluno também ensina e o professor também aprende.

O processo de ensino-aprendizagem envolve aspectos cognitivos e intelectuais, exige treinamento,


aquisição contínua de novos conhecimentos e grande capacidade de engajamento.

Significa dizer que, para cumprir o papel de ensinar, é fundamental saber como ensinar e isso é o que
chamamos de didática. Os conhecimentos relativos às metodologias de ensino dão ao professor
melhores condições e eficiência na orientação do processo de ensino-aprendizagem.

Não é suficiente o professor apenas conhecer o que vai ensinar, mas é fundamental saber como
ensinar. Existem perguntas sobre as quais todo professor deve refletir: Por que ensino? O que
ensinarei? Como ensinarei? A quem ensinarei?

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Vamos, então, a elas: por que ensino? A pergunta conduz a uma reflexão e uma autoanálise para
saber se é por paixão à profissão ou simplesmente porque foi a única oportunidade, pois a motivação
existente no professor está associada ao modo como prepara as suas aulas e a fidelidade à sua
missão.

O que ensinarei? Traz uma reflexão sobre se ensino somente o que está no componente curricular
ou se posso formar um cidadão como um todo, desenvolvendo uma consciência crítica.

Como ensinarei? O professor deve buscar se reciclar, tendo o hábito de leituras constantes e
formação continuada, bem como preparar suas aulas cuidadosamente.

A quem ensinarei? Buscar conhecer seu público alvo, conhecer quem serão seus alunos para
corresponder a cada situação específica.

Os aspectos teóricos e práticos devem estar sempre interligados.


Algumas instituições, ao avaliar seus professores, fazem, além da prova escrita, uma prova prática
para avaliar se professor realmente possui o dom de ensinar. Por isso, o professor necessita ter
a formação teórico-científica e a formação didática.

A formação teórica tem a ver com o conhecimento da disciplina que o professor vai ministrar; a
formação didática, com o domínio das técnicas que podem ser aplicadas na estruturação de uma
aula.

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O professor precisa desenvolver algumas habilidades para que a aprendizagem se torne significativa;
dentre elas:

- saber utilizar técnicas;

- ter empatia em sala de aula;

- despertar e manter a atenção dos alunos

- ler muito

- falar de maneira firme e clara, mas com gentileza.

É preciso que o professor saiba expor, escolhendo o método de ensino mais adequado a determinada
situação.

Em todo trabalho de didática, o planejamento, a forma de executar e também a avaliação têm um


grande valor não somente para o aluno, mas para o professor e a escola.

O objetivo principal está no rendimento do aluno – somente assim o trabalho do professor deve estar
amplamente compensado.

VAMOS PRATICAR?
(PEDAGOGO – PREF. DE CUIABÁ/MT – SELECON – 2018)

Segundo Zabala (1998), para uma boa aprendizagem são necessários um clima e um ambiente
adequados, constituídos por relações em que predominem a aceitação, a confiança, o respeito mútuo
e a sinceridade.
Para que tal ocorra, o professor deverá desempenhar um papel:

A) estimulador de capacidades cognitivas isoladas em que os alunos estabeleçam todas as relações

B) de disciplinador rigoroso em que os alunos não necessitem de sua ajuda em nenhum momento

C) de detentor absoluto da fala, com os alunos desempenhando o papel de meros ouvintes

D) motivador, que gere o autoconceito positivo dos alunos e a confiança destes em suas
competências para enfrentar os desafios
Resolução:
Alternativa A: INCORRETA. Não há como trabalhar desenvolvendo as capacidades cognitivas de
forma isolada, esperando que os alunos façam por si só as relações pretendidas.

Alternativa B: INCORRETA. O professor não deve assumir um papel autoritário, desconsiderando


a necessidade de que ele esteja à disposição para impulsionar seus alunos em direção à
aprendizagem.

Alternativa C: INCORRETA. Em nenhum momento o autor defende que o professor deve


considerar-se detentor absoluto da fala, ou seja, todos os envolvidos no processo de ensino-
aprendizagem são ativos.

Alternativa D: CORRETA. O autor Antoni Zabala nos afirma que, ao estabelecer uma relação de
autoestima, baseada na confiança e no respeito, o professor estará promovendo condições para uma
aprendizagem de qualidade.

(PEDAGOGO – PREF. DE MARICÁ/RJ – COSEAC – 2018)

Para Pedro Demo: “Professor é quem, sobretudo, tem voz própria e faz os alunos caminharem no
sentido de construírem a sua própria voz”.

Pode-se depreender, com base na afirmação acima, que o professor é indispensável para contribuir
no processo de construção do(a):

A) conhecimento dos alunos.

B) autonomia dos alunos.

C) adaptabilidade dos alunos.

D) caráter dos alunos.

E) amadurecimento dos alunos

Resolução:
Alternativa A: INCORRETA. Quanto ao conhecimento, o aluno já traz consigo alguns prévios,
que estão dentro de contextos familiares, vivências afetivas e também as cognitivas que podem ser
aproveitados pelo professor.

Alternativa B: CORRETA. O professor deve estimular a autonomia dos alunos, porque mesmo ele
sendo a fonte do ensino, não pode ser a fonte exclusiva; o aluno como ser pensante e interlocutor
deve ser estimulado a ser o construtor do seu aprendizado.

Alternativa C: INCORRETA. A adaptabilidade do aluno depende muito do contexto escolar e da


infraestrutura, assim como as relações interpessoais têm grande influência no processo de adaptação.

Alternativa D: INCORRETA. O professor educa, mas não consegue mudar o caráter das pessoas;
caráter e personalidade são moldados em parte pela família e pelos valores que são passados ao
indivíduo.
Alternativa E: INCORRETA. O amadurecimento ocorre de forma gradual; os seres humanos
mudam com o passar do tempo, de acordo com a faixa etária cronológica.

(PROFESSOR ENSINO FUNDAMENTAL – PREF. DE GUARANI/MG – FCM – 2019)

O registro das atividades da classe, avaliativas ou não, é muito importante tanto do ponto de vista da
aprendizagem quanto da comunicação dos resultados. Por este motivo, cabe ao professor manter
registro das atividades da classe e apresentá-lo quando solicitado, como em reuniões, por exemplo.

Em reuniões de Pais e Mestres, após entrega do registro das atividades da classe, o professor deve,
EXCETO:

A) ouvir os pais com relação às suas preocupações.

B) ajudar os pais a compreender o progresso de seus filhos na escola.

C) falar do comportamento em sala de aula de cada criança, detalhando suas dificuldades.

D) responder as perguntas mais gerais sobre o que os alunos estão aprendendo em sala de aula

Resolução:
Alternativa A: INCORRETA. Os pais ou responsáveis geralmente chegam à escola com grandes
expectativas a respeito do rendimento dos filhos; é importante que haja essa escuta, sendo uma boa
oportunidade para ouvi-los e dialogar, pois essa parceria é fundamental para o bom desenvolvimento
dos alunos.

Alternativa B: INCORRETA. Os pais ou responsáveis deverão ter conhecimento sobre o


desenvolvimento dos seus filhos, as reuniões são momentos de integração, em que os pais têm a
oportunidade de conhecer o que as crianças fazem e aprendem. Os professores devem compartilhar
as produções dos alunos e responder as dúvidas que por ventura possam surgir.

Alternativa C: CORRETA. Não é ético falar do comportamento do aluno em uma reunião de pais,
esse assunto deve ser tratado individualmente em momento oportuno para não expor a criança diante
de outras pessoas.

Alternativa D: INCORRETA. Os pais ou responsáveis têm o direito de saber sobre como o seu
filho está se desenvolvendo. O correto é mostrar as produções feitas em sala, aproximando os pais
dos avanços da turma e envolvendo a família no processo de aprendizagem.

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