Você está na página 1de 51

Dados internacionais de

catalogação na publicação

MARSILI, ITALO
Caderno de Ativação #223 - Guerrilha Way [livro
eletrônico]: DESAFIO: Coloque sua cabeça no lugar
com três exercícios / Italo Marsili. — 1. ed. — Marin-
gá, PR: Real Life Books, 2023. — (Guerrilha Way —
caderno de ativação; 223)
PDF
ISBN: 978-65-84524-85-9
1. Autoajuda / Aperfeiçoamento pessoal. 2. Desen-
volvimento e modificação do caráter e personalida-
de. 3. Relações humanas. I. Título II. Série.
155.25 CDD-158.1

Índices para catálogo sistemático:


1. Autoajuda: Aperfeiçoamento pessoal 158.1
um fantasma
que assombra
os nossos dias
Até um psiquiatra fenomenólogo
como Karl Jaspers, que tinha como
objetivo descrever as doenças
psíquicas, tinha em mente que
as doenças psiquiátricas
mimetizam o ambiente
espiritual de seu tempo.
Se falamos, portanto, de um mal
como ansiedade, não podemos
isolá-lo das circunstâncias comuns
a todas as pessoas que vivem nos
dias de hoje. Vivemos uma vida
cheia de prazeres e facilidades,
no entanto estamos

infelizes e ansiosos.
infelizes e ansiosos.
infelizes e ansiosos.
infelizes e ansiosos.
A questão é que muitas das facilidades
que temos hoje em dia (e que não só
são bem-vindas como muitas vezes se
fizeram necessárias) têm armadilhas
que nos escravizam.

Elas nos fazem buscar


uma vida de mais prazer
e de mais tranquilidade.
O problema é que vida nenhuma
se sustenta nessa busca, já que
o prazer, além de ser efêmero e
momentâneo, não é constante.

O QUE AGORA CAUSA


UM PRAZER INTENSO
PODE NÃO CAUSAR
PRAZER NENHUM
NO FUTURO.
Viver em torno do prazer
é condenar-se
à frustração,
que gera ansiedade.
Qualquer cidadão de
classe média baixa hoje
pode ter confortos com
os quais nunca sonhou
um rei na Idade Média e,
talvez por isso mesmo,
é tão comum o medo de
perder o emprego, de
contrair dívidas etc.
Se em alguns
casos esse temor
é justificado,
na maioria
das vezes é
um medo vago
e paralisante.
Para ajudá-lo a vencer os
problemas de hoje que causam
ansiedade e, assim, ter

+ paz de espírito,
+ concentração,
+ clareza mental para
alcançar seus objetivos,
desafiamos você a cumprir
com três propostas simples
que estão neste Caderno
de Ativação.
Vem conosco?
Um aparelhinho às
vezes útil, muitas
vezes necessário,
mas sempre
Muitas vezes os pais se
preocupam, com toda a
razão, com a exposição
do filho às telas. Porém
a exposição deles
próprios às mesmas
telas também é
preocupante.
As pessoas (e, na verdade, essas
pessoas somos nós) que se expõem
sistematicamente ao consumo de redes
sociais — Instagram, Twitter, Facebook,
TicTok etc. — têm alterações cerebrais
análogas àquelas que acontecem no
cérebro dos viciados em drogas —
isso tudo identificado por ressonância
magnética funcional. Sobre esse fenômeno,
o Dr. Italo Marsili já falou em live.
Talvez você nunca tenha
reparado na quantidade de
coisa que pode aparecer
na telinha do celular e que
pode levar à ansiedade:
a comparação com a vida
alheia, notícias com fotos
e vídeos de tragédias,
polêmicas sobre tudo
quanto é coisa, marketing
duvidoso e apelativo, até
uma curtida aleatória na
foto de certa pessoa
é, para alguns,
gatilho de
ansiedade.
Essas coisas,
claro, não
aparecem sem
que depois surja
na tela um
cão-salsicha
fazendo alguma
trapalhada,
o que dá a
viciante sensação
de perder para
depois ganhar.
Se você quiser
ter a cabeça no
lugar, precisa
tirar os olhos
do celular.
Para a maioria de nós é
impossível simplesmente
se livrar desse aparelhinho
no qual talvez você esteja lendo
este Caderno de Ativação, mas
não é impossível reduzir seu uso.
Quanto tempo
você aguenta?
A PRIMEIRA COISA A SE
FAZER É REGISTRAR QUANTO
TEMPO VOCÊ CONSEGUE
FICAR SEM O CELULAR.

Se você trabalha com o celular,


use-o apenas para trabalho.
Se a sua equipe se comunica via
WhatsApp, você vai usar o WhatsApp
apenas para falar com o grupo de
trabalho. Se a sua equipe usa outros
aplicativos, como Slack, para se
comunicar, então você vai se abster
de usar o WhatsApp.
Você vai ficar longe do celular:
das redes sociais, dos joguinhos,
das notícias. É possível que não
aguente muito tempo. Aguente
o máximo que conseguir e
registre quanto tempo foi
o seu máximo.

ESSE TEMPO É
A MEDIDA DE
SEU VÍCIO.
Quanto menor é esse
tempo, mais você é
escravo. E não há
como contradizer
tal fato.
Depois que você mediu esse tempo,
você deve se comprometer a, pelo
menos uma vez por semana, reservar
20 minutos no seu dia (cronometrados)
para ficar quieto:
10 minutos na parte da manhã,
10 minutos na parte da tarde.

Durante esse
período, é proibido
fazer qualquer
coisa: ouvir música,
andar, falar, escrever,
até rezar. Você só
vai ficar quieto,
olhando para uma
paisagem.
Fazendo isso, você começa
(apenas começa) a reajustar
o sistema de recompensas
de seu cérebro.

Atenção: Em qualquer que


seja o caso, você deve se
habituar a ficar longe das telas
(celular, computador, tevê)
pelo menos duas horas antes
de dormir para ter um sono
reparador. A ansiedade é
inimiga do sono reparador.
Como não ser
escravo do
O vício em celular é algo que está
muito bem distribuído nos dias de
hoje. Porém o acompanham algumas
outras comorbidades: o vício em
pornografia e masturbação, o vício
em jogos de azar, o vício em junk
food (que com o celular está a um
click de distância) etc.
Qualquer que seja o seu vício,
quanto mais preso você estiver
nele, mais difícil é livrar-se dele.
E, para combatê-lo, admoestações
não adiantam; horas de lições de
moral são inúteis. Muitas vezes, o
viciado quer sair do vício, mas não
consegue, porque seu mal é físico.

É O SISTEMA DE
RECOMPENSAS DO
CÉREBRO QUE ESTÁ
LESIONADO.
A boa notícia:
é possível, apesar de não
ser fácil, sair do vício e
recuperar o sistema de
recompensas do cérebro.
Para isso são necessárias
algumas práticas, todas
acessíveis.
Armando-se na

contra o vício
Para lutar contra seu vício, você deve
levar em consideração o seguinte:

Cair não é motivo


para desanimar.
Ainda que passe anos lutando contra
o seu vício, você não pode cair nem
no desespero (“eu não vou conseguir,
é inútil continuar tentando”), nem na
complacência (“ah, sempre convivi
com o vício, então não tem problema”).
O esforço deve ser contínuo e
constante, como para conquistar
qualquer coisa difícil.
Faça duas práticas:
aterramento e
exposição ao Sol.

Como o Dr. Italo Marsili, nesta live,


aconselhou a uma psicóloga que,
embora fosse uma pessoa séria,
comprometida com seus deveres e
com seu casamento, tinha um vício
em pornografia e masturbação; o
aterramento e a exposição ao Sol
são fundamentais para reorganizar
o sistema de recompensas do
cérebro.
Você deve ficar exposto
ao Sol durante 30 minutos
por dia.
Não vale expor-se à luz solar dentro
de casa, você deve sair ao ar livre.
Só assim você entrará em contato
com a luz o suficiente para que a
atividade tenha efeito.
Para fazer o
aterramento, você
deve andar descalço
na grama durante 30
minutos do seu dia.
Se você mora em um apartamento,
vá para um parque de sua cidade
fazer a atividade. Você pode,
em 30 minutos de sua manhã,
sair para o parque e fazer o
aterramento e a exposição à
luz do Sol ao mesmo tempo.
O PROBLEMA É GRANDE,
NÃO O FAÇA FICAR MAIOR
DO QUE JÁ É.
Se o seu vício for, para sua religião,
uma falta grave, nem por isso ele é
equivalente ao vício de matar pessoas
ou de cometer roubos milionários.
Muito provavelmente você só
prejudica a si próprio com seu vício.
Reconheça que você foi idiota o
bastante para cair nessa cilada (que
pode, sim, condená-lo espiritualmente)
e lute para sair dela sem exageros
ou fantasias. Isso só vai aumentar a
sua ansiedade e o objetivo aqui é
diminuí-la.
O futuro, por
definição, ainda
não chegou,
mas você já tem

dele.
Os nossos confortos
não nos trouxeram
apenas o vício no prazer,
mas o medo em
perder o prazer.
No passado, as pessoas viviam em
situações muito mais difíceis que a
das pessoas de hoje em dia. Muita
gente não tinha sequer acesso a
antibiótico, o trabalho doméstico
era muito mais pesado, e as
pessoas não tinham nem a
metade dos nossos temores.
A todo momento
vivemos ansiosos,
temendo o futuro,
profetizando a pobreza,
o sofrimento e a morte.
Você pode imaginar que a
solução para tal problema é
deixar de pensar nessas coisas
que nos afligem, todavia, como o
Dr. Italo Marsili explicou no aulão
sobre produtividade disponível
aos assinantes do GW,
deixar de pensar nas
tragédias só vai aumentar
nosso medo. O que devemos
fazer é o contrário: pensar
seriamente nelas. Essa
técnica tem um nome:
premeditatio malorum.
Sim,

pode acontecer.
Vamos pensar
sobre ele
Para praticar a meditação
da premeditatio malorum,
você deve considerar
O MEDO QUE MAIS CAUSA
EM VOCÊ ANSIEDADE.
Você deve ser honesto e não
florear o exercício: não importa
se seu medo parece ridículo.
Para você, ele é real.
Não importa se o seu medo
é morrer de infarto ou se é que
seu crush deixe de segui-lo no
Instagram. Causa ansiedade
em você? Então é com ele
que você fará o exercício.
Você vai passar o tempo necessário
(pelo menos uma semana, não
existe tempo máximo) realizando
imaginativamente o seu medo.

Se o que você tanto teme se


tornasse real, o que aconteceria?
Como seria sua vida se esse medo
se tornasse real? O que você
sentiria? Por quanto tempo você
sofreria? O que você faria para
tentar remediar a situação embora
não desse certo (lembre-se, você
está encarando o pior cenário).
Isso vai causar incômodo no início,
mas você pode perceber que esse
incômodo vai dando, dia após dia,
lugar a certa indiferença.

Quando você
conseguir chegar
à indiferença total,
significa que
o medo
foi vencido
e você ficou
mais forte.
Não é só isso. Com esse
exercício, você também
encara a seguinte situação:

várias futilidades, que


poderiam muito bem ser
abandonadas, ligam você
a esse medo e, quem sabe,
a outros medos.

Que futilidades são essas?


Você não pode trocá-las por
outra coisa? Por um trabalho
voluntário, por exemplo?
AQUI ESTÃO OS
TRÊS DESAFIOS
DESTE C.A.
ESPECIAL.
Ninguém disse que eles
são fáceis, entretanto, se
você os fizer, já poderá
sentir a cabeça voltando
para o lugar de origem.

Nos vemos no
próximo C.A.
Você já está nos grupos
de WhatsApp do GW?

Por lá, vamos deixá-lo informado


sobre tudo o que acontece no GW,
e isso inclui um lembrete sobre os
Cadernos de Ativação que saem
toda segunda.

Não se preocupe, seu WhatsApp


não ficará lotado de mensagens.
Só enviaremos o que for essencial
e os assinantes não podem enviar
mensagens ao grupo.

Clique aqui para entrar


META DA SEMANA
NO PENDURE ISTO
Cumprir muito bem pelo menos
um dos desafios do Caderno de
Ativação Especial. Todos eles
duram mais que uma semana.
É para você chegar à semana
seguinte com o desejo de
continuar caminhando.
ESTUDO
DE CASO
ADRIELLY MARQUES
@drimsousa

Me chamo Adrielly Marques, sou católica, te-


nho 31 anos, sou natural de uma cidadezinha
do interior de Goiás que fica quase na divi-
sa com Tocantins, chamada Minaçu, mas atu-
almente estou morando em Belo Horizonte
(MG). Estou solteira, sou formada em Admi-
nistração e atuo como gerente administrativa
e financeira em uma imobiliária. Atualmente
curso uma segunda graduação, Psicologia.
Estudo de caso Adrielly Marques

SEJA MUITO BEM-VINDA AO ESTUDO DE


CASO! AGORA QUE CONHECEMOS UM
POUQUINHO SOBRE VOCÊ, QUEREMOS
SABER TAMBÉM A SUA HISTÓRIA COM O
GW!

Meu primeiro contato com o Italo foi em 2018,


pelo YouTube, no canal “A Melhor Família do
Mundo”. Em 2019, no Facebook, apareceu
para mim um recorte de um vídeo em que ele
estava com óculos escuros dizendo para lar-
garmos de ser molengas. Eu olhei para aquilo
e pensei: “Que cara doido, gostei dele”. Até
então não estava conseguindo associar que
o doutor sereno do vídeo no YouTube era o
mesmo que o careca de óculos do Facebook.
Desde esse dia nunca mais larguei o Italo.

Fiquei impactada com o Pancadão Guerrilha.


Na época eu estava passando por um mo-
mento em que tudo era muito novo para mim,
estava me sentindo muito perdida e fraca. No
primeiro dia do evento eu já tinha certeza de
que queria entrar para o Guerrilha Way.
Estudo de caso Adrielly Marques

O CONTEÚDO DOS CADERNOS DE ATI-


VAÇÃO, AS LIVES E OS EXERCÍCIOS TE
FIZERAM REPENSAR SOBRE ALGUMAS
ATITUDES? QUAIS MUDANÇAS ACONTE-
CERAM EM VOCÊ?

Digo que sou uma pessoa antes e uma pessoa


depois de conhecer o Italo, mas a mudança
não aconteceu de um mês para o outro, foi
e está sendo um processo. Eu me comporta-
va diante das circunstâncias da vida de forma
totalmente vitimista, ficava o tempo inteiro
tentando me colocar como a coitadinha. Era
aquela pessoa que, apesar de estar há alguns
anos como voluntária em uma associação que
trabalha com pessoas em vulnerabilidade so-
cial e emocional, ainda fazia as coisas dando
o meu mínimo e sempre buscando uma re-
compensa pelos atos que praticava.

Comecei a perceber que eu precisava amadu-


recer. Hoje eu aprendi a olhar o outro como
um ser humano e não como um objeto. Mi-
nhas práticas espirituais ganharam um novo
sentido, não sou mais aquela menininha que
Estudo de caso Adrielly Marques

tinha apenas um desejo de ganhar o céu;


hoje eu busco a santidade diariamente. Sou
uma pessoa muito mais paciente, calma e
menos orgulhosa.

QUAIS ÁREAS DA SUA VIDA FORAM


MAIS IMPACTADAS? SAÚDE, TRABA-
LHO, ESPIRITUALIDADE, RELACIONA-
MENTOS…?

Muitos conteúdos me impressionaram, fo-


ram como degraus que eu vim subindo, lem-
brando que meu ponto de partida era pra-
ticamente o fundo do poço. Eu estava com
muitas crises de ansiedade, e as lives sobre
amadurecimento me fizeram enxergar luz
no fim do túnel. Depois veio o programa
Menos 50T, que me despertou para o cuida-
do com a saúde, já que eu havia engordado
muito com os remédios antidepressivos. O
programa me ajudou a eliminar mais de 10
kg. A live “A Videira Negra e a Esperança”
me marcou muito, foi depois dela que eu
consegui ver novamente esperança na vida
ordinária.
Estudo de caso Adrielly Marques

E O SEU PROCESSO DE AMADURECIMEN-


TO ATINGIU OUTRAS PESSOAS? SEUS
AMIGOS E FAMÍLIA PERCEBEM A SUA DI-
FERENÇA?

Sem dúvida, não só perceberam a mudança


como também gradualmente foram tendo
essa experiência em sua vida. Eles dizem que
eu criei juízo. Meu único irmão, que se cha-
ma Samuel e mora comigo em BH (por pou-
co tempo, pois está com casório marcado),
de tanto eu compartilhar com ele algumas
experiências e conteúdos, a minha cunhada,
Raylane, e alguns amigos de ambos também
se tornaram GW.

DIANTE DE TUDO QUE VOCÊ TEM VIVI-


DO NOS ÚLTIMOS ANOS, DE QUE FOR-
MA GOSTARIA DE SER LEMBRADA?

Gostaria de ser lembrada como aquela pes-


soa que foi um degrau na grande escada
rumo ao céu.
Estudo de caso Adrielly Marques

Sou imensamente grata por fazer parte da


família GW! Foi aqui que conheci os melho-
res professores que eu poderia ter, foi aqui
que aprendi a selecionar minha assembleia
de vozes, fiz grandes amizades (como sou fe-
liz por tê-las) e, quem sabe, aqui conhecerei
meu digníssimo esposo.

Este é o depoimento
da Adrielly Marques, aluna GW.
Quer contar a sua
história também?
Envie um e-mail informando o seu contato para
sougw@italomarsili.com.br que tere­mos o prazer
de publicar a sua história!

Você também pode gostar