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Consultoria de Avaliação de Potencial de

Equipamentos e Atrativos Turísticos


Devolutiva ao Cliente

Cliente: Aparecido Carlos de França


Consultor: Márcio Paccola Langoni
ER Solicitante: Botucatu

1° Encontro: Data: 24/02/2023 Hora: 08:30 às 12:30


2° Encontro: Data: 10/03/2023 Hora: 08:00 às 12:00

Assinatura Cliente:

Assinatura Consultor:
Consultoria de Avaliação de Potencial
de Equipamentos e Atrativos Turísticos

1. METODOLOGIA
1. APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta um modelo de direcionamento para a Consultoria de


Avaliação de Potencial de Equipamentos e Atrativos Turísticos. O público-alvo
dessas consultorias serão micro e pequenos empresários do segmento de turismo, que
serão abordados de maneira presencial ou remota, em encontros totalizando 12 horas, as
quais serão distribuídas conforme será proposto nas seções seguintes.

2. INTRODUÇÃO AO TEMA

O potencial de exploração turística pode envolver a criação de negócios e


empreendimentos que estejam tanto relacionados com atrações turísticas – oferta
diferencial ou com serviços e equipamentos de apoio ao turista (como meios de
hospedagem, meios de alimentação, agenciamento, entre outros) – oferta complementar.
As características e singularidades da oferta turística ainda contribuem para determinar
segmentos de mercado potenciais e prioritários (ecoturismo, turismo de negócios,
turismo de eventos, turismo rural, entre outros), considerando a vocação do negócio
identificado.
A partir daí, tem-se uma maior facilidade de compreensão da relação entre a
oferta e a demanda e será possível ao empresário entender melhor as necessidades de
seus clientes, o que é necessário para tornar seu negócio viável, quais são os desafios do
mercado, que tipo de investimentos são essenciais, entre outros. Desta forma, a
consultoria proposta foca em identificar essas distintas realidades por meio da
caracterização do potencial observado, utilizando perguntas-chave sobre a ideia do
negócio e o que se deseja atingir.
Entende-se que a consultoria individual ofertada aos empresários para
identificação do potencial de exploração – que possui um total de 12 horas de atividades
– servirá como uma primeira etapa para iniciar um processo de efetivação de negócios e
empreendedorismo em outras etapas previstas pelo projeto. Neste sentido, a partir do
potencial identificado, e dos desafios e fortalezas observadas, serão feitas orientações
gerais aos empreendedores para que possam refletir com referências técnicas e que
abordem a realidade do mercado que pretendem empreender.
O consultor fará uso de um formulário para interpretação da propriedade rural ou
urbana, que indica a vocação e as potencialidades do atrativo turístico. Este material tem
como objetivo transferir conhecimento, nortear e orientar empresários e gestores de
propriedades públicas e/ou privadas (rural e/ou urbana) a realizar intervenções e
melhorias nos atrativos turísticos, de forma a incrementar a qualidade das atividades de
lazer e experiências oferecidas para aumentar a competitividade do empreendimento no
mercado turístico.

3. METODOLOGIA PROPOSTA

A metodologia proposta envolve 3 (três) etapas, conforme o esquema


apresentado a seguir: (1) entrevista, de preferência in loco, para identificação e
caracterização do potencial de exploração turística; (2) consolidação dos dados
coletados; (3) devolutiva com orientações aos empresários.
A etapa 1 deve ter duração de 4 (quatro) horas. A etapa 2, terá duração de 4
(quatro horas) e a etapa 3, terá duração mínima de 4 (quatro) horas, totalizando 12
(doze) horas de atividades. Em cada etapa serão produzidos documentos e, na última,
será entregue um material específico aos empresários.

Entrevista Consolidação Devolutiva e recomendações


• Consiste na visita de campo e • Consiste consolidação do resultado • Consiste em uma sessão de
entrevista com o apoio de instrumento obtido durante a visita de campo e devolutiva ao empresário,
de coleta, junto ao empreendedor, entrevista, estruturando um pequeno apresentando a síntese do potencial
para caracterizar o potencial de relatório que irá compor o processo de identificado, os aspectos que facilitam
exploração turística, bem como devolutiva e que irá orientar o o potencial a se tornar um negócio e
identificar pontos fortes e pontos de consultor sobre quais orientações e quais pontos devem ser observados
atenção, de modo a orientar a etapa recomendações específicas irá para seu sucesso, em um relatório de
de devolutiva e recomendações ao oferecer, tendo em vista o potencial avaliação. Serão apresentadas
empreendedor. identificado. recomendações mínimas e
informações sobre turismo e plano de
negócios, bem como orientações
específicas de acordo com o
segmento do negócio e o segmento de
mercado. Ao final, será desenhado,
em conjunto com o empreendedor
uma lista de 3 (três) ações mínimas
que ele deverá começar a realizar,
para tangibilizar o potencial no
empreendimento/negócio futuro.

4 horas 4 horas 4 horas

Formulário de Relatório de Relatório de avaliação + Recomendações


Coleta de Dados Caracterização mínimas + específicas + Desenho do
caminho a trilhar

Figura 1. Etapas metodológicas


Etapa 1

Nesta etapa, o consultor entrará em contato com o cliente, podendo acontecer de


forma presencial ou remota, e iniciará o serviço introduzindo o tema, explicando como
se dará a utilização do tempo disponível e iniciando diagnóstico do status atual da
empresa, com a ajuda de um instrumento de coleta. Esse instrumento permitirá ao
consultor entender os clientes do ponto de vista do contexto em que ele atua, das
oportunidades de mercado, da empresa e equipe, dos produtos/serviços e do modelo
financeiro e de receitas.
Ainda nesse momento, deverá ser solicitada para o cliente a tarefa de refletir e
responder a algumas questões que farão parte do Plano de Captação de Recursos a ser
construído, conforme modelo que será disponibilizado pelo consultor.

Etapa 2

Na etapa dois, já de posse do questionário respondido, o consultor dedicará três


horas do tempo total previsto para a consultoria tabulando e analisando os resultados,
não esquecendo de levar em consideração todas as dimensões apresentadas no
questionário. É fundamental que se olhe para a situação atual da empresa e que,
também, se pense em algumas recomendações que a empresa possa seguir com o
intuito, sempre, de melhorar os seus resultados. Também é neste momento que o Plano
de Captação de Recursos começa a tomar forma e ser construído, a partir da análise das
informações colhidas na etapa anterior.

Etapa 3

Uma vez produzido o relatório final, será realizada uma sessão – remota ou
presencial – para apresentação dos resultados da análise consolidada e a indicação das
recomendações mínimas e específicas aos empresários para início do processo de
tangibilidade do potencial de exploração em um negócio turístico. As recomendações
mínimas envolvem duas temáticas principais: (1) conceitos base sobre turismo, oferta,
produto, segmentação e características mínimas de competitividade e sustentabilidade
no setor; (2) conceito, estrutura e etapas de um plano de negócios.
Já as recomendações específicas irão considerar a tipologia do empreendimento,
o segmento de mercado, frente às características/diferenciais e desafios identificados
sobre o empreendimento. A partir do resultado dos pontos fortes e desafios, o consultor
enfatizará na sua devolutiva, pontos de principal atenção e irá produzir uma lista básica
de atividades a serem trilhadas. Portanto, o empreendedor identificará, com o apoio do
consultor, caminhos a serem seguidos para abrir o empreendimento, além de elencar
principais ações que tornem o planejamento mais consistente.
Como exemplos de caminhos a serem trilhados temos: a leitura do mercado
regional (leitura de documentos, visita à websites, por exemplo); identificação de
projetos na localidade em que o empreendimento está situado que podem se
correlacionar com o potencial negócio; identificação de concorrentes e identificação de
diferencial frente à concorrência; grandes tendências e comportamentos de acordo com
o segmento e o perfil de demanda; boas práticas e critérios mínimos exigidos para o
setor ou área em que o empreendedor deseja atuar, entre outros.
Consultoria de Avaliação de Potencial
de Equipamentos e Atrativos Turísticos

2. INTRUMENTO DE COLETA
Formulário 1 – Atrativos e Recursos Turísticos

FORMULÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE DADOS E AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE


OFERTA – ATRATIVOS E RECURSOS TURÍSTICOS
Consultor: Márcio Paccola Langoni Data: 24/02/ a 10/0302023

Dados do entrevistado e do empreendimento


Nome completo: Aparecido Carlos de Nome proposto do empreendimento / nome provisório:
França Fazenda Águas do Paranapanema
Telefone: 14 - 99707 9707 E-mail: avifranca@hotmail.com

Já possui empresa no segmento? Sim Não


/
Caso sim, preencha os dados a seguir
Razão social: - Aparecido Carlos de França
CNPJ: 08.523.485/0003-71

Cadastur: Sim Não

QUESTÕES
1. Descrição do potencial
Consiste em caracterizar em alguns parágrafos o potencial que se deseja explorar destacando quais são os
elementos atrativos e motivadores de atração de fluxo turístico.

Caracterização geral:

Boa localização, trevo acesso à estrada rural, acolhimento do empreendedor com potencial para: ecoturismo,
lazer, turismo rural e passeios embarcados/pesca.

Vistas panorâmicas de braço da Represa Jurumirim (diversos mirantes naturais pela propriedade), possui
beleza cênica em função de ocorrências de árvores e bosques de espécies do cerrado paulista.

Propriedade ainda sem estrutura física mínima para acolhimento de turistas, carecendo de investimento em
estruturas de recepção ao turista e de lazer, e melhorias na estrada de acesso.

2. Endereço/geolocalização
23°19'36.1"S 48°53'48.6"W

Fazenda Águas de Paranapanema, s/n. Bairro Praia Grande.

3. Categoria

Atrativo natural Atrativo cultural

4. Tipologia, de acordo com a ficha de classificação em anexo ao formulário


5. Polos receptivos do entorno (cidades, centros turísticos) e distância

Avaré (80 km), Bauru (195 km), Botucatu (80 km – via Balsa), Piraju (85 km).

6. Meios de acesso à área

a) Rodoviário b) Hidroviário

Pavimentado c) Aéreo

Não pavimentado d) Ferroviário

Bom

Regular

Ruim

7. Acesso mais utilizado – descrever o nome do acesso (registro fotográfico)

Rodovia Raposo Tavares


Estrada Rural do bairro.

8. Características físicas do recurso/atrativo (registro fotográfico)

a) Altura: 630 d) Profundidade: ______________

b) Largura: 1 km e) Área: 77,4 hectares (32 alqueires)

c) Comprimento: _____________

9. Experiências e atividades previstas

Caminhada / trekking Mergulho

Ciclismo Banho

Escalada Tirolesa

Arvorismo Observação de flora

Cavalgada Observação de fauna

Surfe Interpretação histórica

Windsurf / kitesurf Pesquisa científica

Canoagem Experiência gastronômica (carnes, peixes, comida gaúcha ou


mineira)
Rafting
Vivência cultural (descrever)
Voo/atividades aéreas (descrever) Outros (descrever)
_____________________________ Passeios de barco, Bike Park, Motocross, pequenos eventos rurais.
Ideia de mini farm (vender minifazendas), loteando as áreas em
parte da área.

10. Épocas propícias do ano para o desenvolvimento das atividades previstas

Janeiro Agosto

Fevereiro Setembro

Março Outubro

Abril Novembro

Maio Dezembro

Junho Ano inteiro

Julho

11. Pré-existência de infraestrutura de apoio ao turista

Alojamento Atracadouro/píer

Instalação de alimentação Sinalização turística – interna e própria do


município/empreendimento
Mirante
Banheiro/vestiário
Estacionamento
Adaptação para pessoas com deficiência

Outros (descrever)
________________________________

12. Tempo necessário para conhecer o atrativo

Horas 2 dias

Pernoite A partir de 3 dias

13. Já recebe algum tipo de visitação?


Sim Não

Descrever_____________________________________________________

14. Mercado turístico que pretende atingir

a) Origem b) Perfil Sociobioeconômico

Internacional Terceira idade

Nacional Adultos

Regional Jovens (ecoturismo)

Local Crianças

Classe A

Classe B

Classe C/D

Família

Casal

Amigos

Individual

15. Potencial de compor roteiro turístico já comercializado na região

Sim Não Citar: Polo Cuesta (Estâncias Turísticas de Avaré e Paranapanema).

16. Capacidade de atração de demanda por tipologia de experiência/segmentos específicos

Turismo de Turismo de saúde/bem-estar


natureza/ecoturismo
Turismo de lazer
Turismo histórico cultural
Turismo religioso
Turismo rural
Turismo de luxo
Turismo de base
Turismo de esporte
comunitária
Turismo de negócios Volunturismo

Turismo de eventos Outros (descrever)


________________________________

17. Tipo de sinalização existente - indicativa ou turística (registro fotográfico)

Sim Não Tipo: Indicativa.

Conservação: Boa Ruim

18. Avaliação preliminar (registro fotográfico e avaliação individual do consultor)

Aspectos Bom Regular Ruim Inexistente

a) Dimensão

b) Beleza cênica do
recurso/atrativo

c) Qualidade da paisagem do
entorno

d) Acesso

e) Conservação e limpeza

f) Infraestrutura de apoio

g) Informação e sinalização

Nenhum Baixo Médio Alto


h) Potencial de atração

Pequeno
Nenhuma Elemento Raro
grupo de
1 singular
i) Representatividade singularidades

1
Este aspecto segue a recomendação de análise da matriz da OEA, em que que a representatividade do recurso ou atrativo é
avaliada perante o conjunto de recursos/atrativos do município ou região em que o potencial analisado está inserido
geograficamente.
19. Recursos e estrutura de gestão existente

Aspectos Sim Não

a) Existência de empresa constituída no segmento/setor

b) Recursos próprios disponíveis para investimento

c) Capacidade de captação de recursos

d) Já opera no turismo

Descreva: _________________________________________

e) Conhecimentos prévios sobre o negócio (formação na área,


cursos, experiências profissionais)

Descreva: __________________________________________

f) Tem conhecimentos ou adota práticas de responsabilidade social

Descreva: __________________________________________

g) Tem conhecimentos ou adota normas técnicas de gestão e


operação que garantem a qualidade e segurança (p.e. normas
ABNT)

Descreva: Empresário com

h) Prazo pretendido para desenvolvimento do negócio Curtíssimo (este ano)

Curto (próximo ano) Médio (próximos 2 anos) Longo (próximos 3 anos)

20. Avaliação preliminar

a) Pontos fortes e diferenciais

- Arborização e gramados;

- Paisagem;

- Líquen rosa (bioindicador de qualidade do ar).

b) Fragilidades e desafios
- Estrada com 09 km de estrada de terra;

- Infra-estrutura de recepção;

- Condições internas das estradas.

21. Conclusão da Avaliação do Potencial de Oferta Turística

Tem potencial Não tem potencial

Justificativa: A propriedade rural visitada possui potencial turístico. Além da boa localização no estado de São
Paulo, a fazenda encontra-se em uma Estância Turística e que conta com municípios próximos que também
possuem esta qualificação, fato que demonstra que existem políticas públicas e economia de turismo na região.
As vistas panorâmicas de braço da Represa Jurumirim (diversos mirantes naturais pela propriedade), propiciam
beleza cênica em função de ocorrências de árvores e bosques de espécies do cerrado paulista. O potencial para
ecoturismo, lazer, turismo rural e passeios embarcados/pesca (náutico) existe, porém são necessários
investimentos na propriedade buscando estrutura física mínima para acolhimento de turistas, carecendo de
investimento em estruturas de recepção ao turista e de lazer, e melhorias na estrada de acesso e sinalização e
possíveis parcerias para operação profissional das atividades identificadas como potenciais no espaço.

22. Orientações básicas para desenvolvimento de Oferta Turística (no caso de avaliação de potencial
positiva)
Definir segmentos de atuação (ecoturismo, passeios embarcados e restaurante rural); Implantar sinalização
externa; Edificar ou adaptar estrutura existente para Centro de Recepção de Visitantes e indicar área de
estacionamento (vans, carros, bikes e motos); Implantar sinalização indicativa e interpretativa dentro da
propriedade (trilhas, edificações, caminhos internos, mapas internos); Confeccionar folder/flyer turístico e
cartões para divulgação nos estabelecimentos turísticos; Georreferenciar empreendimento e presença digital por
meio de site e mídias sociais; Criar logomarca e nome do empreendimento; Pesquisar formalização da operação
turística, por meio de turismo rural e atividades na natureza, aproveitando legislação recente em que a prestação
de serviço é compreendida como produção rural; Colocar “nomes nas coisas”: caminhadas (trilhas), rampa;
Criar portfólio de produtos (03 ações do caminhos a trilhar): ecoturismo e turismo de aventura - ABNT NBR
21101: Turismo de aventura – Sistema de gestão da segurança; Instalar lixeiras pelos trajetos dos passeios;
Recuperar rampa de acesso à água; Indicar os pontos de mirante e visualização para fotos; Elaboração de fichas
técnicas com descritivos de produtos formatados para monitoradas (atividades programadas monitoradas. Ex:
monitoria na trilha e recreação); Sugestão de nome de fantasia para o empreendimento: “EcoParque Águas de
Paranapanema”.
Consultoria de Avaliação de Potencial
de Equipamentos e Atrativos Turísticos

3. ANÁLISE E ORIENTAÇÕES
1. APRESENTAÇÃO

Este documento visa apresentar aos empresários, os resultados consolidados da


análise das informações obtidas durante a etapa de levantamento de dados – pontos
fortes, pontos de atenção e melhoria, indicação das recomendações básicas e indicação
dos próximos passos para o empreendedor.

2. PONTOS POSITIVOS

• Boa localização com vias pavimentadas (Rod. Raposo Tavares) e dispositivo de acesso
à estrada rural;
• Boa condição geral de acesso da estrada rural (Programa Melhor Caminho), contudo
com pontos críticos sujeitos a encalhamento em período de chuvas (chegada à
propriedade);
• Estar em um município Estância Turística e vizinho a Avaré e Piraju;
• Ser banhado pelo Ribeirão Antas (braço do Rio Paranapanema) que integra o espelho
d’água da Represa Jurumirim;
• Propriedade georreferenciado com o CAR atualizado;
• Líquen rosa encontrado em árvores da propriedade (bioindicador de máxima qualidade
do ar);
• Espécies de cerrado encontrada na propriedade, beleza cênica e panorâmicas do
Ribeirão Antas (mirantes);
• Estradas e caminhos internos abertos, favorecendo trilhas (produtos hiking e bike
park);
• Dispõe de espaços para estacionamento de veículos;
• Dispões de estruturas físicas na sede que, embora prejudicadas pelo tempo, podem ser
reformadas/adaptadas para uso turístico (edificações da colônia e demais edificações);
• Já possuir uma rampa de acesso de embarcações à água;
• Acolhimento do empreendedor e equipe.

3. PONTOS NEGATIVOS

• Não há sinalização externa (indicativa e portal);


• Não há sinalização interna e área delimitada para estacionamento;
• Empreendimento ainda não georreferenciado (geolocalização via Google Maps);
• Desenvolver estudo exploratório para melhor inventariar as espécies de fauna e
flora;
• Rampa de acesso em condição precária no momento;
• Muitos inservíveis espalhados no entorno das casas.
• Acesso externo com dois pontos críticos em caso de chuva;
• Acessos internos apresentam muitas ondulações (necessário nivelamento com
máquina e cascalhamento);
• Não há Centro de Recepção de Visitantes para grandes grupos (acolhimento,
informações, banheiros, bancos, etc);
• Sinalização Interpretativa (comunicação visual e informações) e ainda sem
presença digital;
• Não existem lixeiras permanentes distribuídas e sinalizadas pela propriedade;

4. RECOMENDAÇÕES BÁSICAS

• Definir segmentos de atuação (ecoturismo, passeios embarcados e restaurante


rural);
• Implantar sinalização externa;
• Edificar ou adaptar estrutura existente para Centro de Recepção de Visitantes e
indicar área de estacionamento (vans, carros, bikes e motos);
• Implantar sinalização indicativa e interpretativa dentro da propriedade (trilhas,
edificações, caminhos internos, mapas internos);
• Confeccionar folder/flyer turístico e cartões para divulgação nos estabelecimentos
turísticos;
• Georreferenciar empreendimento e presença digital por meio de site e mídias
sociais;
• Criar logomarca e nome do empreendimento;
• Pesquisar formalização da operação turística, por meio de turismo rural e atividades
na natureza, aproveitando legislação recente em que a prestação de serviço é
compreendida como produção rural;
• Colocar “nomes nas coisas”: caminhadas (trilhas), rampa;
• Criar portfólio de produtos (03 ações do caminhos a trilhar): ecoturismo e turismo
de aventura - ABNT NBR 21101: Turismo de aventura – Sistema de gestão da
segurança.
• Instalar lixeiras pelos trajetos dos passeios;
• Recuperar rampa de acesso à água;
• Indicar os pontos de mirante e visualização para fotos;
• Elaboração de fichas técnicas com descritivos de produtos formatados para
monitoradas (atividades programadas monitoradas. Ex: monitoria na trilha e
recreação).
• Sugestão de nome de fantasia para o empreendimento: “EcoParque Águas de
Paranapanema”.

5. PRÓXIMOS PASSOS

1. Promover melhorias estruturais de acolhimento por meio de um Centro de Recepção


de Visitantes, e qualificar o uso dos espaços – decoração / organização / sinalizações
externa e interna / sinalização temática (interpretativa)
Melhoria da experiência turística com aumenta de tempo de visitação.

2. Criar portfólio de atividades programadas no empreendimento e posicioná-lo no


mercado como um “Águas de Paranapanema EcoParque” para visitação turística com
foco em ecoturismo e aventura (trilhas e bike park, etc), passeios embarcados
(operadores certificados) e restaurante rural familiar, e turismo pedagógico
(escolas para educação ambiental) durante a semana, apresentando os diferenciais de
flora, espelho d’água, qualidade do ar, mirantes e, de modo complementar, a
gastronomia rural.
Benchmarking sugerido: Jardim Botânico de Bauru, em Bauru/SP e Restaurante
Polaco, em Jaú/SP (Distrito de Pouso Alegre de Baixo).
Competitividade do negócio (apresentar o diferencial)
3. Plano de Visitação (viabilidade de passeios para o futuro). Desenvolver Missão,
Visão, Valores e Política de Qualidade. Elaborar um Plano de Gerenciamento de
Riscos (segurança). Consultoria para Captação de Recursos.
Operação turística do espaço.
Boas Práticas. Segurança dos visitantes.

6. ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE O TURISMO

Listamos duas recomendações de leitura sobre atratividade turística e segmentação do


mercado turístico.
SEBRAE SP. (2017) Cadernos de Atrativos Turísticos - 2. Desenvolvimento do
Atrativo Turístico. Sebrae, São Paulo. Disponível em:
http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/f0
c6737 7542f8745845f4c4f6ff6bf97/$File/SP_cadernodeatrativosturisticos2
_16.pdf.pdf.
Ministério do Turismo.2010. Segmentação do turismo e o mercado. / Ministério do
Turismo, Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Departamento de Estruturação,
Articulação e Ordenamento Turístico, Coordenação Geral de Segmentação. – Brasília:
Ministério do Turismo. Disponível em: http://antigo.turismo.gov.br/sites/default/turis
mo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/Segmentaxo_do_Mercado_
Versxo_ Final_IMPRESSxO_.pdf
Consultorias
Individuais
Consultoria para Avaliação
do Potencial Turístico
Devolutiva ao Cliente
Fazenda Águas do Paranapanema

Demanda : 937
Cliente : Aparecido Carlos De França
Consultor: Márcio Paccola Langoni
FAZENDA ÁGUAS DE PARANAPANEMA – PARANAPANEMA-SP
Sobre o que vamos conversar?
Consultorias
individuais
Sobre o que vamos conversar?
1. Estrutura do Atendimento

2. Impressões Iniciais

3. Análise dos Dados Levantados

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS


OU POSITIVOS OU DE ATENÇÃO

4. Recomendações Básicas
Sugestões de Melhoria
5. Próximos Passos
Caminho a Trilhar
Estrutura do Atendimento
Consultorias
individuais
1. Estrutura do Atendimento – 12h

Coleta de dados e avaliação Consolidação da avaliação Devolutiva ao cliente


in loco e/ou primária via Organização de
entrevista online dados/evidências

4 horas 4 horas
Dia: 24/02/2023 Dia: 10/03/2023
Horário: 08:30 – 12:30 Horário: 08:00 – 12:00
Impressões Iniciais
Consultorias
individuais
2. Impressões gerais (cliente, produto, empresa)

Boa localização, trevo acesso à estrada rural, acolhimento do


empreendedor com potencial para: ecoturismo, lazer, turismo
rural e passeios embarcados/pesca;

Vistas panorâmicas de braço da Represa Jurumirim (diversos


mirantes naturais pela propriedade), possui beleza cênica em
função de ocorrências de árvores e bosques de espécies do
cerrado paulista;

Propriedade ainda sem estrutura física mínima para


acolhimento de turistas, carecendo de investimento em
estruturas de recepção ao turista e de lazer.
Análise dos Dados Levantados
Pontos Fortes ou Positivos
3. Análise dos Dados Levantados

Consultorias
individuais
Pontos Fortes ou Positivos

Infraestrutura / Processos / Recursos / Outros

• Boa localização com vias pavimentadas (Rod. Raposo Tavares) e dispositivo de


acesso à estrada rural;

• Boa condição geral de acesso da estrada rural (Programa Melhor Caminho),


contudo com pontos críticos sujeitos a encalhamento em período de chuvas
(chegada à propriedade);

• Estar em um município Estância Turística e vizinho a (Avaré, Piraju);

• Ser banhado pelo Ribeirão Antas (braço do Rio Paranapanema) que integra o
espelho d’água da Represa Jurumirim;
3. Análise dos Dados Levantados

Consultorias
individuais
Pontos Fortes ou Positivos

Infraestrutura / Processos / Recursos / Outros

• Propriedade georreferenciado com o CAR atualizado;

• Líquen rosa encontrado em árvores da propriedade (bioindicador de máxima


qualidade do ar);

• Espécies de cerrado encontrada na propriedade, beleza cênica e panorâmicas do


Ribeirão Antas (mirantes);

• Estradas e caminhos internos abertos, favorecendo trilhas (produtos hiking e bike


park);
3. Análise dos Dados Levantados

Consultorias
individuais
Pontos Fortes ou Positivos

Infraestrutura / Processos / Recursos / Outros


• Dispõe de espaços para estacionamento de veículos;

• Dispões de estruturas físicas na sede que, embora prejudicadas pelo tempo, podem ser
reformadas/adaptadas para uso turístico (edificações da colônia e demais edificações);

• Já possuir uma rampa de acesso de embarcações à água;

• Preocupação com causas ambientais (conservacionistas);

• Acolhimento do empreendedor e equipe.


Líquen rosa

O líquen rosa só sobrevive em locais onde o índice de


poluentes na atmosfera é zero ou muito próximo a isto,
sendo utilizado como marcador biológico do nível de
poluição atmosférica. Por outro lado, sua presença no
ambiente é um sinal seguro da pureza e da excelente
qualidade do ar
Fonte:
https://www.google.com/search?q=l%C3%ADquen+rosa&rlz=1C1ISCS_pt-
PTBR978BR978&oq=l%C3%ADquen+rosa&aqs=chrome..69i57j0i22i30j0i15i22i30.3266j0j15&sourceid=chrome&ie=UTF-8
Fotos compartilhadas
pelo cliente das
intervenções no local
e de pesca de traíra.
Pontos Fracos ou de Atenção
3. Análise dos Dados Levantados

Consultorias
individuais
Pontos Fracos ou de Atenção

PONTOS FRACOS OU DE ATENÇÃO

 Não há sinalização externa (indicativa e portal);


 Não há sinalização interna e área delimitada para estacionamento;
 Empreendimento ainda não georreferenciado (geolocalização via Google Maps);

 Desenvolver estudo exploratório para melhor inventariar as espécies de fauna e flora;


 Rampa de acesso em condição precária no momento;
 Muitos inservíveis espalhados no entorno das casas;
3. Análise dos Dados Levantados

Consultorias
individuais
Pontos Fracos ou de Atenção

PONTOS DE MELHORIA

 Acesso externo com dois pontos críticos em caso de chuva;


 Acessos internos apresentam muitas ondulações (necessário nivelamento com máquina e
cascalhamento);
 Não há Centro de Recepção de Visitantes para grandes grupos (acolhimento, informações,
banheiros, bancos, etc);
 Sinalização Interpretativa (comunicação visual e informações) e ainda sem presença digital;

 Não existem lixeiras permanentes distribuídas e sinalizadas pela propriedade;


Sinalização, Sensações, “Roupagem” do Produto
A importância das
primeiras impressões

Levar sensações através


dos objetos e recursos
locais

Utilizar Placas com frases


típicas brincando com o
visitante, levando-o à
história

Aguçar à curiosidade
no turista

Criar sensações e desejos


gastronômicos e de
experiências.

Exaltar a palavra
“Sustentabilidade”
Recomendações Básicas
Sugestões de Melhoria
Consultorias
4. Recomendações Básicas

individuais
Sugestões de Melhoria
RECOMENDAÇÕES BÁSICAS

 Definir segmentos de atuação (ecoturismo, passeios embarcados e restaurante rural);


 Implantar sinalização externa;
 Edificar ou adaptar estrutura existente para Centro de Recepção de Visitantes e
indicar área de estacionamento (vans, carros, bikes e motos);
 Implantar sinalização indicativa e interpretativa dentro da propriedade (trilhas,
edificações, caminhos internos, mapas internos);
 Confeccionar folder/flyer turístico e cartões para divulgação nos estabelecimentos
turísticos;
 Georreferenciar empreendimento e presença digital por meio de site e mídias sociais;
 Criar logomarca e nome do empreendimento;
 Pesquisar formalização da operação turística, por meio de turismo rural e atividades
na natureza, aproveitando legislação recente em que a prestação de serviço é
Consultorias
4. Recomendações Básicas

individuais
Sugestões de Melhoria

RECOMENDAÇÕES BÁSICAS

 Colocar “nomes nas coisas”: caminhadas (trilhas), rampa;


 Sugestão de nome de fantasia para o empreendimento: “EcoParque Águas de
Paranapanema”;

 Criar portfólio de produtos (03 ações do caminhos a trilhar): ecoturismo e turismo


de aventura - ABNT NBR 21101: Turismo de aventura – Sistema de gestão da
segurança.
 Instalar lixeiras pelos trajetos dos passeios;

 Recuperar rampa de acesso à água;

 Indicar os pontos de mirante e visualização para fotos;

 Elaboração de fichas técnicas com descritivos de produtos formatados para


monitoradas (atividades programadas monitoradas. Ex: monitoria na trilha e
recreação).
EXEMPLO DE SINALIZAÇÃO TURÍSTICA
Sítio Águas de
Paranapanema
Sítio Águas de
Paranapanema
Reserva Legal

Bosque

Sede Espelho d´água

Área para chácaras


Rampa

Centro de Recepção
de Visitantes
Futuro
restaurante

Colônia

Sede
Potencial para ser Centro
de Recepção de Visitantes
Próximos Passos
Caminho a trilhar
Caminho a trilhar: 3 Ações
Promover melhorias estruturais de acolhimento por Plano de Visitação
meio de um Centro de Recepção de Visitantes, (viabilidade de passeios para o futuro). Desenvolver Missão, Visão,
Criar portfólio de atividades programadas no empreendimento e
e qualificar o uso dos espaços – decoração / Valores e Política de Qualidade.
posicioná-lo no mercado como um “Águas de Paranapanema
organização / sinalizações externa e interna / EcoParque” para visitação turística com foco em ecoturismo e
sinalização temática (interpretativa) aventura (trilhas e bike park, etc), passeios embarcados Elaborar um Plano de Gerenciamento de Riscos (segurança).
(operadores certificados) e restaurante rural familiar, e
Melhoria da experiência turística com aumenta turismo pedagógico (escolas para educação ambiental) Consultoria para Captação de Recursos.
de tempo de visitação. durante a semana, apresentando os diferenciais de flora, espelho
d’água, qualidade do ar, mirantes e, de modo complementar, a Operação turística do espaço.
gastronomia rural. Boas Práticas. Segurança dos visitantes.
Benchmarking sugerido: Jardim Botânico de Bauru, em
Bauru/SP e Restaurante Polaco, em Jaú/SP (Distrito de
Pouso Alegre de Baixo).
Competitividade do negócio Melhoria do Serviço
(apresentar o diferencial) Aumento do Faturamento
Maior produtividade
Competitividade
EXEMPLO FORMATAÇÃO DE PRODUTOS TURÍSTICOS (cada passeio)
PRODUTO A HIKING DOS GIGANTES
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE Caminhada pelo principais mirantes do Vale dos Gigantes – 4 horas.

Programação  Acolhimento do grupo no Centro de Recepção de Visitantes e apresentação do “Vale dos Gigantes EcoParque” (história, características do local,
atrativos e equipe de operação).

 Caminhada pelos mirantes da propriedade: Encontro das Águas, Pedra da Galinha, Pedra do Camelo, Tartaruga, Gorila e Elefante (tempo estimado: 4h)

 Ao final será opcional almoço caipira (arroz, feijão, canjiquinha, porco frito, salada do sítio e pinhão).

 Visita à loja de produtos regionais para compras.

 Despedida.

Duração da atividade 4 horas – dois horários:

das 08h00 às 12h00, das 14h às 18h.


Preço estimado / pessoa R$ 80,00 por pessoa.
Serviços incluídos - Entrada no “Vale dos Gigantes EcoParque” e acesso livre nos locais visitação +

- Visita na área de compra dos produtos

Condições para visitação Sábados, Domingos e Feriados

Grupos a partir de 08 pessoas

Reservas mediante agendamento

Reservas por meio do agência de turismo Arturismo (operadora do empreendimento).


Observação 1.A depender do horário do passeio e da necessidade do grupo, pode ser oferecido café da manhã ou jantar.

2.Mapear receptivos e organizadores de grupos de viagens com perfil e articular parcerias para captação de grupos na fazenda.

3. Assinatura de Termo de Ciência e recolhimento de seguro para a atividade.

4. Recomendações para o passeio (roupas, acessórios, etc.) no site do empreendimento ou via whatsapp do operador.
Documentos mínimos sugeridos para leitura

CADERNOS DE ATRATIVOS TURÍSTICOS - 2. DESENVOLVIMENTO SEGMENTAÇÃO DE MERCADO


DO ATRATIVO TURÍSTICO

Ministério do Turismo.2010. Segmentação do turismo e o


mercado. / Ministério do Turismo, Secretaria Nacional de Políticas de Turismo,
Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico,
SEBRAE SP. (2017) Cadernos de Atrativos Turísticos - 2. Desenvolvimento Coordenação Geral de Segmentação. – Brasília: Ministério do Turismo.
do Atrativo Turístico. Sebrae, São Paulo. Disponível em: Disponível em: http://antigo.turismo.gov.br/sites/default/turis
mo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publi
http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus
cacoes/Segmentaxo_do_Mercado_Versxo_Fina l_IMPRESSxO_.pdf
/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/f0c6737
7542f8745845f4c4f6ff6bf97/$File/SP_cadern
odeatrativosturisticos2_16.pdf.pdf.

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