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Introdução
Bases Doutrinárias
Em A Gênese, Kardec afirma que "os Espíritos podem comunicar-se uns com
os outros e com os homens por meio de uma substância fluídica, que os
envolve e penetra". Essa substância é chamada de fluido perispiritual, e é ela
que permite a comunicação entre os espíritos e a manifestação dos fenômenos
mediúnicos.
Em O Livro dos Médiuns, Kardec afirma que "o fluido perispiritual é suscetível
de receber modificações diversas, conforme a natureza dos Espíritos que dele
se servem". Essas modificações podem ser benéficas ou maléficas,
dependendo da natureza dos espíritos.
o Passe circular;
o Passe linear;
o Passe flutuante.
Quanto ao objetivo:
Principais Técnicas
Aplicabilidade
Doenças físicas;
Problemas emocionais;
Desequilíbrios espirituais.
Conclusão
As técnicas de passe são um recurso terapêutico eficaz, que pode ser utilizado
para promover a cura e o bem-estar. Elas são simples de aprender e podem
ser aplicadas por qualquer pessoa, desde que tenha a intenção de ajudar o
próximo.
Recomendações
Passe circular
Passe linear
Passe flutuante
Efeitos do passe:
Relaxamento;
Alívio da dor;
Melhora do humor;
Aumento da energia;
Sensação de bem-estar.
Acidentes
Doenças
Alimentação inadequada
Falta de exercícios físicos
Pensamentos negativos
Emoções negativas
Sentimentos de raiva, mágoa e ressentimento
Obsessão espiritual
Desarmonia com a lei divina
Tratamento médico
Tratamento espiritual
Mudanças no estilo de vida
Além dos métodos citados acima, a mudança no estilo de vida também pode
contribuir para a cura. A adoção de uma alimentação saudável, a prática de
exercícios físicos regulares e o controle das emoções são importantes para o
restabelecimento do equilíbrio no perispírito.
Doenças crônicas
Doenças autoimunes
Doenças alérgicas
Dores crônicas
Transtornos alimentares
Transtornos de ansiedade
Transtornos de humor
Estresse
Ansiedade
Depressão
Raiva
Mágoa
Ressentimento
Os fatores emocionais que podem causar desequilíbrios no perispírito incluem:
Medo
Insegurança
Baixa autoestima
Sensação de culpa
Sensação de rejeição
O tratamento espiritual pode ser feito por meio de diversos métodos, incluindo:
Oração
Prece
Meditação
Terapia espiritual
Assistência espiritual
Além dos métodos citados acima, a mudança no estilo de vida também pode
contribuir para a cura. A adoção de uma alimentação saudável, a prática de
exercícios físicos regulares e o controle das emoções são importantes para o
restabelecimento do equilíbrio no perispírito.
A cura da loucura causada pela obsessão espiritual pode ser realizada através
de diversos métodos, incluindo:
"Loucura e Obsessão
O autor também afirma que a cura da loucura causada por obsessão espiritual
pode ser realizada através de diversos métodos, incluindo:
Loucura e Obsessão
Manoel Philomeno de Miranda
(Parte 39)
Questões preliminares
A. Se Deus tudo sabe e, portanto, sabia que Sara se suicidaria, por que
permitiu a concessão da moratória que o pai da menina tanto pediu?
154. Se Deus sabia que Sara iria fracassar, por que permitiu a
moratória? – Fernandes respondeu às palavras do Mentor amigo, afirmando
não desconhecer a misericórdia de Deus. “O suicídio, porém, é crime supremo
contra a vida”, argumentou, agoniado. “Ela o sabia, por haver-lhe falado mil
vezes sobre a sua adaga fatal, ceifadora de todas as alegrias, destruidora de
todas as bênçãos.” O Benfeitor concordou, evidentemente, que o autocídio é
agressão terrível que se perpetra contra si mesmo, dirigida à Divindade,
geradora de tudo, mas era preciso aceitá-lo e lutar por minimizar-lhe os efeitos
danosos, ao invés de bombardear com cargas mentais de inconformação a
jovem desatinada, que já, por si mesma, lhe sofria os efeitos de demorado
curso. “Saber é diferente de aceitar”, asseverou Dr. Bezerra. “Sara sabia dos
perigos e gravames do suicídio, porém, alucinada, foi empurrada a vivenciar o
conhecimento, que a armará de resistências morais para os futuros embates.
Não adiciones ressentimentos inconscientes e culpas ao fardo que lhe pesará na
consciência, na sucessão dos dias porvindouros, quando ela adquirirá dimensão
a respeito da fuga para o pior...” O argumento do Mentor era irretocável. Se
Deus permitiu que tal se desse, como poderia ele, Fernandes, evitá-lo? “A lei de
liberdade – prosseguiu Dr. Bezerra – funciona para os homens, dentro de
limites que se lhes fazem necessários, a fim de que, exercendo-a, aprendam a
ser livres e não libertinos; independentes, sem prepotência; liberais, mas não
permissivos... A liberdade por excelência é adquirida pela consciência do bem
no reto culto do dever. Agora, retifica a postura mental e ajuda a filhinha, sem
lamentar o passado nem antecipar o futuro.” Fernandes ouviu a advertência e
afastou-se, reconfortado. A sós com o Mentor, Miranda aproveitou o ensejo
para dizer ao Médico dos Pobres: “Também pensei que a moratória concedida a
Sara fora decorrência da intervenção do pai e que as consequências disso iriam
pesar-lhe na economia da responsabilidade. Além disso, excogitei se não era do
conhecimento da Divindade o que sucederia, anuindo ao pedido, e, em caso
positivo, por que a concessão?” Dr. Bezerra sorriu, simpático, e elucidou: “O
caro Miranda ainda raciocina em termos apressados e humanos, isto é,
conforme os hábitos terrestres. Deus tudo sabe, não nos iludamos. No entanto,
suas leis não nos coarctam às experiências fomentadoras da evolução pessoal.
Como progredir sem agir, sem acertar e errar, nunca o experimentando? Como
adquirir consciência do correto e do equivocado, do útil e do prejudicial sem o
contributo da eleição pela sua vivência que ajuda a discernir? Examinando-se as
aquisições de Sara, os Espíritos Superiores poderiam prever o que lhe
sucederia, não, porém, em caráter absoluto, pois que não há destinação, como
sabemos, para o insucesso, a desgraça, num fatalismo irreversível. Cada
momento oferta oportunidade que leva a mudanças de comportamento. Se
uma fagulha ateia um incêndio, uma palavra feliz e oportuna igualmente muda
os rumos e toda uma existência”. (Loucura e Obsessão, cap. 25, pp. 320 e
321.)
155. Fernandes foi filho de Sara numa existência anterior em que ela
desertou – Prosseguindo, Dr. Bezerra informou: “Sara vem de um suicídio
moral anterior, com a natural compulsão para repetir o ato desolador.
Fracassando, no amor que não soube respeitar, desertou, naquela época...
Aquele que a induziu à delinquência moral, ela o reencontrou agora, não
repetindo a desfortuna de destruir-lhe o lar, conforme ele lhe fizera, mas, não
teve forças para superar a impossibilidade da convivência anelada. A vítima de
ambos, que conhecemos horas atrás e trabalhou pelo êxito do macabro
desforço, não os perdoou e prossegue insaciado. Assim estava armado o
esquema que, se fora o amor dela mais santificado, poderia haver superado...”
Quanto a Fernandes, informou o Mentor que ele comparecia no quadro afetivo
na condição de filho do passado, que Sara havia levado ao evadir-se do lar e a
quem amava com extremada doação. Antes de reencarnar, Fernandes pedira
para ajudá-la, motivo por que veio na investidura de pai zeloso e abnegado,
socorrendo-a quanto pôde, não além disso. “Nunca esqueçamos – asseverou o
Benfeitor – que aquele que faz quanto lhe está ao alcance, realiza tudo, porque
só fazemos o que nos é possível, embora nem sempre este nos seja lícito
executar.” Miranda quis saber se a jovem Sara teria direito a ser hospitalizada
após o sepultamento do cadáver. Dr. Bezerra respondeu: “Não o creio possível
nem justo. Ela infringiu a ‘lei de conservação’ da vida. Lúcida e culta, não
obstante induzida a fazê-lo, optou pela decisão corrosiva, predispondo-se a
sofrer os inevitáveis efeitos da opção. Receberá apoio e socorro compatíveis
com as suas necessidades, não porém fruirá de privilégios, que ninguém os
merece em nosso campo de ação. Os fenômenos do desgaste e transformações
biológicas serão vivenciados, a fim de que, em definitivo, se envolva na couraça
da resistência para vencer futuras tentações de fuga ao dever que nunca fica
sem atendimento. Visitá-la-emos, serão tomadas providências para evitar-se a
vampirização e outras ocorrências mais afligentes. As orações daqueles que a
amam luarizarão a noite da sua demorada agonia e a bondade de Maria
Santíssima derramará sobre ela a misericórdia do amor, resgatando-a,
oportunamente, de si mesma...” (Loucura e Obsessão, cap. 25, pp. 321 a 323.)
(Parte 10)
Questões preliminares
38. O caso Aderson - Referindo-se ainda ao rapaz autista (1), Dr. Bezerra
informou: “O caro irmão Aderson, que aí vemos, dedicou-se, na sua
reencarnação passada, a urdir planos escabrosos e de efeitos nefastos contra
diversas pessoas a quem levou à desdita. De início, desforçava-se daqueles
com quem antipatizava, endereçando-lhes cartas anônimas, recheadas de
acusações vis, e, exorbitando na calúnia, espalhava a perfídia que sempre
encontrava aceitação nos indivíduos venais, gerando insegurança e dissabor às
suas vítimas. Dentre outras, o infeliz, picado pelo veneno da inveja, passou a
perturbar o lar honrado de um amigo, endereçando, ora ao esposo, e, noutras
vezes, à senhora, cartas repletas de misérias, nas quais a infâmia passou a
triturá-los, entre suspeitas infundadas, terminando por levar o marido honesto
ao suicídio, envergonhado pelo comportamento da esposa, tachada de
adúltera, enquanto aquela acreditava, pelas missivas recebidas, na desonra do
consorte. Quando o suicídio o infelicitou, ela acreditou que fora pelo remorso e
caiu em irreversível depressão, aumentando o sofrimento da família. O ardiloso
caluniador, entretanto, jamais se deixou trair, permanecendo amigo do lar
durante todos os transes por ele mesmo produzidos e fazendo-se confidente fiel
das ocorrências desditosas... Não ficou, porém, somente nisso. Apaixonando-se
por uma jovem que não ocultava a antipatia em relação à sua pessoa,
endereçou cartas infames ao homem que propôs casamento a ela, lançando a
lama da suspeita contra a honorabilidade e a compostura da criatura desejada.
Desgostoso, o noivo, inseguro e orgulhoso, desfez o compromisso, e, porque
instado a apresentar razões que justificassem a atitude, entregou-lhe as cartas,
que diziam proceder de um ex-namorado predisposto a fazer revelações para
poupá-lo às decepções que, segundo afirmava, sofreu, enquanto se relacionava
com ela. Ante o choque, e sem recursos para provar a inocência, a vítima
refugiou-se no quarto, de onde se recusava a sair, até que a morte a libertou,
após negar-se à alimentação, à vida, em terrível transe de ensimesmamento e
amargura. É necessário dizer-se que a inocência não se prova, antes, a culpa é
que pode ser comprovada, em face dos testemunhos e do material que a
evidenciam e confirmam”. O Mentor acrescentou que ninguém jamais soube da
autoria das cartas, exceto Aderson, que gozava o prazer funesto de suas ações
hediondas e era, na aparência, um cavalheiro nobre e distinto, celibatário que
vivia de recursos herdados. Mais idoso, prosseguiu Dr. Bezerra, quando o
tempo escoava rápido, ao invés de corrigir-se, mais se permitiu o nefário jogo
das missivas caluniosas, levando dor e desconforto a pessoas e lares que
atingia, sem a mínima consideração pelo próximo, com quem sequer mantinha
qualquer relacionamento, até que um ataque de apoplexia recambiou-o à Vida
Maior, onde despertou sob a vista daqueles que o aguardavam ferozes,
exibindo as feridas do desespero que ele lhes provocara. O suicida, a esposa
dele e a jovem desvairada passaram a supliciá-lo com a mesma impiedade que
dele receberam. Surpreso, negou os fatos escabrosos e, mesmo sob a
implacável cobrança da loucura, bloqueou a mente, em tentativa inútil de fugir
ao ressarcimento inditoso imposto pela ignorância dos seus inimigos. (Loucura
e Obsessão, cap. 7, pp. 86 a 88.)