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Lesões Meniscais

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Ricardo de Paula Leite Cury


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do menisco lateral também se encontra aderida à cápsula


CAPÍTULO 55 articular, e os ligamentos coronários aqui são maio-
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res que no menisco medial. Porém, na região póstero-


lateral, o menisco apresenta-se separado da cápsula

Lesões Meniscais articular pelo tendão do músculo poplíteo. O corno

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posterior também é fixo ao côndilo femoral medial
por dois ligamentos fibrosos chamados de menisco-
femorais, sendo o anterior o de Humphry; o posterior,
Ricardo de Paula Leite Cury o de Wrisberg.
O menisco é um tecido conjuntivo, composto de
Os meniscos são estruturas fibrocartilaginosas semi- células envoltas em uma abundante matriz extracelular.
circulares localizadas entre os côndilos femorais e o As células típicas, os fibrocondrócitos, são as respon-
planalto tibial. Sua borda periférica, espessa e con- sáveis pela síntese dessa matriz. Basicamente, ela é com-
vexa encontra-se intimamente aderida à cápsula arti- posta, em 70%, de água e o restante de fibras colágenas,
cular, em contraste com sua porção central, mais fina proteoglicanos, glicoproteínas e elastina. As fibras colá-
e livre, que proporciona ao menisco um aspecto triangular genas, na sua maioria do tipo I, correspondem a 60 a
no corte frontal. 70% da “matriz seca”, enquanto 0,6% é formada por
O menisco medial possui a forma de um C, me- elastina. Os proteoglicanos compostos de proteína na
dindo aproximadamente 3,5cm em comprimento, sendo parte central unida a uma ou mais cadeias de glicosa-
mais largo em sua região posterior. Seu corno ante- minoglicanos (GAG) encontram–se dispostos entre as
rior se fixa à fossa intercondilar tibial, anteriormente fibras, porém com função ainda não bem estabelecida.
à inserção do ligamento cruzado anterior (LCA). As Os GAG do menisco humano são compostos de con-
fibras mais posteriores de sua fixação tibial se fun- droitina 6-sulfato (40%), condroitina 4-sulfato (10 a
dem com o ligamento transverso, que une os cornos 20%), dermato sulfato (20 a 30%) e querato sulfato
anteriores dos dois meniscos. O corno posterior se (15%). Embora a distribuição preferencial das fibras
fixa à fossa intercondilar entre as inserções do liga- colágenas seja circunferencial, fibras radiais também
mento cruzado posterior (LCP) e o corno posterior são encontradas em todo o menisco.
do menisco lateral (Fig. 55.1). Todo esse aspecto histológico do menisco tem cor-
O menisco medial, em sua periferia, encontra-se relação com a idade. Na vida pré-natal, os meniscos
firmemente aderido à cápsula articular; a porção tibial são ricamente vascularizados e apresentam uma grande
dessa fixação recebe o nome de ligamento coronário. população celular. Após o nascimento, a vascularização
Na região medial, esse ligamento é mais espessado; diminui progressivamente do centro para a periferia;
juntamente com as expansões meniscossinoviais e após a maturidade esquelética, a irrigação atinge de
meniscofemorais, forma a parte profunda do ligamento 10 a 30% da largura do menisco medial e 10 a 25%
colateral tibial. do lateral. Os vasos sanguíneos originados das artérias
O menisco lateral, por sua vez, possui uma forma geniculares medial e lateral e de seus respectivos ramos,
mais circular, apresentando praticamente a mesma superior e inferior, formam o plexo capilar perimeniscal,
largura em toda a sua extensão. Seu corno anterior é que é circunferencial com ramos radiais de orientação
localizado a uma distância média de 7,9mm da su- centrípeta, que irrigam o terço externo do menisco.
perfície articular anterior da tíbia e seu aspecto pos- Os dois terços centrais são compostos de tecido sem
terior termina em 80% dos casos, no ponto médio do vascularização, inervação ou vasos linfáticos. Essa
LCA. A fixação do corno posterior do lateral se lo- periferia do menisco ricamente vascularizada é a base
caliza mais anteriormente quando comparado ao do para o sucesso das reparações do menisco e cicatri-
corno posterior do medial, em média 8,6mm da super- zação de pequenas lesões periféricas estáveis, trata-
fície articular posterior da tíbia (Fig. 55.1). A periferia das de forma conservadora.
O fato de cada côndilo da extremidade distal do
fêmur apresentar a superfície esferóide, e o planalto
tibial ser considerado praticamente uma superfície plana,
faz com que as estruturas ósseas femoral e tibial entrem
em contato em apenas uma região, no chamado ponto
de tangência. Segundo Kapandji, em 1990, se houver
o desejo de se aumentar a superfície de contato entre
a esfera e o plano, seria suficiente interpor um anel que
representasse o volume compreendido entre o plano,
a esfera e o cilindro tangente à esfera1. Esse anel, na
verdade, tem a forma dos meniscos, pois sua superfície
proximal é côncava, em contato com os côndilos femo-
rais, a distal é plana sobre o planalto tibial e a periférica
Figura 55.1 – Aspecto anatômico dos meniscos medial e lateral. é cilíndrica.

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O aumento da área de contato entre o fêmur e a tíbia ocorrer em pequenos movimentos torcionais durante
proporcionado pelos meniscos foi bem demonstrado a realização de atividades diárias.

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por Walker e Erkman, em 1975, que, segundo seus As lesões de menisco são classificadas de acordo
estudos, foi de 1.514mm2 na presença dos meniscos e com a localização, relacionando-se à vascularização me-
320mm2 sem eles2. Em 1980, Fukubayashi e Kurosawa niscal, e quanto ao padrão da lesão. Assim, de acordo com
observaram uma área de contato duas vezes maior na a vascularização, três regiões são descritas: vermelha-
presença dos meniscos comparada quando da sua reti- vermelha, no terço periférico do menisco; branca-branca,
rada3. Essa diminuição de 50% da área de contato em que corresponde aos dois terços internos avasculares; e
joelhos meniscectomizados leva a um aumento signi- a zona de transição vermelha-branca, entre as duas
ficativo na pressão por unidade de área, resultando em anteriores. Quanto ao padrão da lesão, são classificadas
lesão da cartilagem e degeneração articular. como verticais, horizontais e complexas. As verticais,
Soma-se a isso o fato de os meniscos também atua- por sua vez, são subdivididas em longitudinais, radiais
rem de maneira importante na transmissão de forças e oblíquas. O padrão complexo é caracterizado por uma
na articulação joelho. Segundo Walker e Erkman, o associação de diversos tipos em pacientes jovens ou por
menisco medial transmite 50% da carga no lado medial, um aspecto degenerativo em pacientes idosos.
enquanto o lateral suporta uma porcentagem ainda As diferenças quanto à faixa etária também são
maior3. Os mesmos resultados foram encontrados por observadas pelo tipo de lesão encontrada, sendo a do
Fukubayashi e Kurosawa, que ressaltam a importân- tipo traumática (1º grupo) caracterizada por lesões
cia do menisco lateral nessa função3. Segundo os tra- verticais longitudinais, que podem se encontrar in-
balhos destes, a maior pressão no compartimento lateral terpostas entre o côndilo femoral e tibial, caracteri-
foi encontrada sobre o menisco lateral e menos sobre zando a chamada lesão em “alça de balde”, e também
a cartilagem articular adjacente. por lesões radiais. No padrão degenerativo (2º gru-
Além dessas propriedades, é creditada aos menis- po), os tipos de lesão mais freqüentemente encontra-
cos a função de também contribuírem para a estabi- dos são horizontais, oblíquas e complexas.
lidade do joelho. Embora a meniscectomia isolada O menisco medial, por ser mais fixo que o lateral
não aumente a translação anterior do joelho, segun- e acompanhar a tíbia durante os movimentos do joe-
do Levy et al., estes demonstraram que, quando as- lho, é o mais lesado. O lateral, por ser mais móvel e
sociada a insuficiência do LCA, ela aumenta de maneira acompanhar o fêmur, principalmente durante a rota-
significativa a instabilidade anterior da articulação4. ção, através dos ligamentos menisco femorais, é menos
Essa estabilidade secundária seria proporcionada suscetível a lesões. Porém, quando a lesão do LCA
pelo corno posterior do menisco medial, explican- está presente, essa incidência depende da cronicidade
do assim o grande número de lesões de menisco da lesão ligamentar. Assim, nas lesões agudas do LCA,
ocorridas em pacientes com lesão do LCA crônicas. o menisco lateral é o mais lesado, em decorrência
Por fim, os meniscos parecem atuar na nutrição da das grandes forças rotatórias criadas. Já nas lesões
cartilagem, apesar de não estar bem definido. Sabe-se crônicas do LCA, o menisco medial é o mais acome-
que forças de compressão excessivas, bem como a au- tido, como resultado dos repetidos episódios de trans-
sência delas, comprometem a nutrição da cartilagem lação anterior da tíbia, que levam a um aumento de
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articular, levando a sua degeneração5. Na presença dos pressão sobre o corno posterior do mesmo menisco.
meniscos, a absorção de carga e a transmissão para O diagnóstico da lesão de menisco é caracterizado
cartilagem articular ocorre de maneira mais fisioló- pela história de trauma torcional no joelho, seguido
gica, havendo uma melhor distribuição em toda a área de dor, acompanhado ou não por derrame articular.
de contato. Quando o menisco é removido, a concen- O derrame articular, por sua vez, pode ser causado
tração da carga ocorre na área central do compartimento por sangramento, quando a lesão acomete a zona
respectivo, privando a área periférica dos privilégios periférica vascular do menisco. Lesões na zona avascular
do estímulo provocado pela carga sobre a cartilagem podem levar a irritação da membrana sinovial, pro-
articular; ao mesmo tempo, leva a uma pressão exces- vocando sinovite e derrame por aumento na produ-
siva na área de contato. Pelo fato de os meniscos redu- ção do líquido sinovial. O paciente pode se queixar
zirem o espaço que poderia ser ocupado pelo líquido também de bloqueio da articulação do joelho, da flexão
sinovial, isso levaria a uma melhor distribuição deste, ou da extensão, quando uma parte do menisco lesado
melhorando a lubrificação e a nutrição cartilagínea. se dirige para o centro da articulação, limitando os
As lesões de menisco podem ocorrer quando o joelho movimentos.
em posição flexionada ou parcialmente flexionada é No exame físico, à inspeção, pode se constatar a
submetido a uma força rotacional de grande magni- presença ou não de derrame articular e também hipo-
tude, fazendo com que o menisco seja comprimido entre trofia da musculatura da coxa, mais evidenciada nas
o fêmur e a tíbia, levando a lesão. As rupturas são mais lesões crônicas por desuso do membro acometido.
freqüentes em pacientes jovens e relacionadas a episó- A mobilidade articular, se não houver bloqueio pela
dios traumáticos; porém, em pacientes com idade mais lesão de menisco ou limitação por derrame, encon-
avançada (quinta e sexta décadas), as lesões podem tra-se normal, tanto ativa como passivamente.

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(desvio de até 3mm) ou em lesões degenerativas em


pacientes idosos.
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Dada a importância do menisco para a articulação


do joelho, todos os esforços devem ser feitos no in-
tuito de se manter a integridade da unidade meniscal.

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Dessa maneira, a sutura do menisco deve ser o trata-
mento cirúrgico de eleição, sempre que possível. Isso
A B porque, para que a lesão possua boas chances de ci-
catrização após a sutura, ela deve ser indicada em le-
sões periféricas, localizadas na zona vascular, em lesões
do tipo vertical longitudinal, e de preferência em pa-
cientes até 40 anos, com traumatismo recente (até dois
meses), e que possuam estabilidade ligamentar. Se-
gundo a literatura, o índice de sucesso da sutura me-
niscal é de 85 a 90%. Isso quer dizer ausência de
sintomas, mesmo que, localmente, a cicatrização seja
parcial. Atualmente, porém, dadas as vantagens da
C D
manutenção do menisco para o joelho, os critérios
para indicação têm sido ampliados, principalmente em
Figura 55.2 – (A) Visão artroscópica de lesão em “alça de balde”
do menisco medial. (B e C) Aspecto artroscópico da sutura pacientes jovens, em que muitas vezes se realiza o pro-
meniscal. (D) Aspecto externo da sutura de “dentro para fora”. cedimento em lesões crônicas, na zona avascular,
mesmo em se tratando de lesões horizontais ou radiais.
A sutura meniscal pode ser realizada com fios pas-
Um dos sinais clínicos mais importantes para o diag- sados de dentro da articulação para fora dela, com fios
nóstico da lesão é a presença de dor à palpação da in- passados de fora para dentro da articulação ou, ainda,
terlinha articular do lado acometido. O diagnóstico é com os fios ou implantes sendo colocados totalmente
completado com auxílio das manobras para pesquisa dentro, sem necessidade de incisão de pele adicional.
da lesão de menisco. Várias manobras foram descritas, Com relação ao material utilizado para a sutura, a sutura
porém uma das mais utilizadas é o teste de McMurray, com fios apresenta estabilidade superior à realizada com
que é realizado com o paciente em posição supina, implantes, devendo os pontos serem posicionados ver-
quadril e joelhos fletidos a 90°. Ao examinar o joelho tical ou horizontalmente, a 5mm entre eles, e coloca-
direito, o examinador se posiciona à direita do pa- dos tanto na superfície superior como na inferior do
ciente, fixando com a mão esquerda o joelho e, com menisco (Fig. 55.2). Quando esses critérios não forem
a direita, o pé do paciente. Dessa maneira, promove cumpridos, deve-se realizar a meniscectomia, que pode
movimentos de rotação interna e externa da tíbia sobre ser parcial, subtotal ou total (Fig. 55.3). Dependendo
o fêmur. A manobra é considerada positiva quando da quantidade de menisco retirado, o paciente, com o
se sente um “estalido” pelos dedos do examinador passar dos anos, pode sofrer as alterações degenerativas
na interlinha articular. Uma modificação do teste é decorrentes da falta deste. Essas alterações foram ini-
realizada em vários ângulos de flexão do joelho, cialmente descritas por Fairbank, em 1948, que encon-
associando-se varo para pesquisa do menisco medial trou 40 a 60% de alterações radiográficas em pacientes
e valgo para o lateral. meniscectomizados em um período entre três meses
Na análise do paciente com história de lesão de e quatorze anos6. Essas alterações foram caracteriza-
menisco, o estudo radiográfico, por meio de radiogra- das por diminuição do espaço articular, formação de
fias simples, deve ser sempre realizado para diagnós- osteófitos marginais e aplainamento do côndilo femoral
tico de lesões associadas, como fraturas, ou presença
de artrose.
Se, após o exame físico, ainda existirem dúvidas
quanto ao diagnóstico, a ressonância magnética (RM)
pode ser realizada. A RM, mesmo com custo mais
alto, além da maior eficácia diagnóstica, é um exame
não invasivo, que proporciona a chance de se avaliar a
integridade das outras estruturas articulares (liga-
mentos, tendões, músculos, cartilagem articular, estru-
tura óssea) que também podem estar comprometidas.
Na presença da lesão de menisco, o tratamento de A B
eleição é o cirúrgico, pela meniscectomia artroscópica
ou sutura da lesão. O tratamento conservador pode Figura 55.3 – (A) Vista artroscópica de lesão do corno posterior
ser indicado em lesões pequenas (5mm para lesões do menisco medial. (B) Vista artroscópica após meniscectomia
completas e 10mm para as incompletas) e estáveis parcial.

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meniscal. Por fim, o homólogo, que é o mais utilizado,


por se tratar de menisco verdadeiro, com características

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biomecânicas superiores aos anteriores, e por apresen-
tar baixo risco de reação por parte do receptor (Fig.
55.4). Essa opção terapêutica vem sendo intensamente
estudada e pesquisada, por ser mais uma opção e tenta-
tiva de se manter a estrutura do menisco, evitando
assim todos os malefícios decorrentes de sua ausência
para a cartilagem articular e biomecânica do joelho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. KAPANDJI, I. A. Fisiologia Articular. 5. ed. São Paulo: Manole.
Figura 55.4 – Enxerto homólogo de menisco. 1990. v. 2. p. 102-106.
2. WALKER, P. S.; ERKMAN, M. J. The role of the menisci in force
transmission across the knee. Clin. Orthop. Relat. Res., v. 109, p.
184-192, 1975.
do lado acometido. Essa descrição corresponde aos 3. FUKUBAYASHI, T.; KUROSAWA, H. The contact area and pressure
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sinais radiográficos da artrose articular. distribution pattern of the knee. A study of normal and osteoarthrotic
Em condições em que a sutura do menisco não está knee joints. Acta Orthop. Scand, v. 51, p. 871-879, 1980.
indicada, e se realiza a meniscectomia total, uma outra 4. LEVY, I. M.; TORZILLI, P. A.; WARREN, R. F. The effect of
opção na terapêutica dessa afecção pode ser empre- medial meniscectomy on anterior-posterior motion of the knee. J.
gada. Trata-se do transplante de menisco, que inicial- Bone Joint Surg., v. 64-A, p. 883-888, 1982.
mente foi realizado em 1984, por Milachowski7. Este 5. WHIPLLE, T. L.; CASPARI, R. B.; MEYERS, J. F. Arthroscopic
meniscectomy. An interim report at three to four years after operation.
pode ser autólogo, quando se utiliza tecido do próprio Clin. Orthop. Relat. Res., v. 183, p. 105-113, 1983.
paciente (fáscia lata, gordura infrapatelar etc.), que 6. FAIRBANK, T. J. Knee joint changes after meniscectomy. J. Bone
vai sofrer processo de metaplasia tecidual, adquirindo Joint Surg., v. 30-B, p. 664-670, 1948.
características semelhantes ao menisco original. O 7. MILACHOWSKI, K. A.; WEISMEIER, K.; WIRTH, C. J.
artificial é formado por uma prótese de colágeno, que Homologous meniscus transplantation. Experimental and clinical
funciona como arcabouço para crescimento de tecido results. Int. Orthop., v. 13, p. 1-11, 1989.

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