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18 DE FEVEREIRO DE 2016
Tópicos de Correção
Grupo I (8 valores)
3. Validade da Cláusula
Foi acordado pela parte ao abrigo da autonomia provada (art. 405.º CC). Vem bulir
com o regime da agência? Discussão e conclusão pela validade e eficácia da referida
cláusula. Normas potencialmente aplicáveis: discussão em torno do art. 7.º al. a)
RJCA e preâmbulo.
Trata-se de matéria abrangida pela supervisão e fiscalização, pelo que deveriam ter
sido prestadas estas informações.
Mais: cláusula vigésima permite dirigir instruções. Donde: quem permite o mais
permite o menos. Logo: deveria ter sido prestada essa informação.
Não poderia haver lugar a denúncia, uma vez que o contrato tinha prazo
determinado.
Quanto à resolução: existência de fundamento: al. a) e al. b) do art. 30.º. O não
acatamento das ordens – num contrato intuitu personae – é justa causa para efeitos de
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Devedores são, seguramente, Inês (artigo 1142.º CC), Manuel e Martim (artigos
627.º/1 e 634.º CC).
Poderia colocar-se a dúvida no que toca a Nuno, casado com Inês, tendo em conta o
disposto no artigo 1691.º/1 CC, ou seja, interessaria decidir se a dívida responsabiliza
ambos os cônjuges.
Não se verificando nenhuma das hipóteses previstas nas alíneas a), b), c) e e) do
artigo 1691.º/1 CC, restaria a previsão da alínea d) – dívida contraída no exercício do
comércio.
Muito embora Inês devesse ser considerada comerciante (artigos 463.º/1 e 13.º/1
ambos do CCom.), a dívida em causa dificilmente se consideraria comercial (para
efeitos do artigo 15.º CCom.) ou contraída no exercício do comércio.
Em todo o caso, a comunicabilidade estaria, em princípio, excluída, uma vez que Inês
e Nuno eram casados no regime de separação de bens [artigo 1691.º/1, d), parte final
CC].
Seria valorizado o debate sobre se o Banco Boas Contas poderia demandar os
devedores antes de o Banco Dark Side ou a Seguradora Golden Parachute o terem
interpelado para pagar a letra, atendendo a que Inês o não havia feito.
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Não tendo Inês pago a letra, como seria sua obrigação (artigo 28.º LULL), poderia o
Banco Dark Side solicitar também o pagamento da mesma ao Banco Boas Contas e à
Seguradora Golden Parachute (artigos 15.º e 47.º LULL).
Seria debatível se o pacto de preenchimento contemporâneo da letra em branco
havia ou não sido transmitido.
4. Relações cambiárias
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14 DE JANEIRO DE 2016
I (10 valores)
B é proprietária de uma livraria on-line que tem sido bem-sucedida. Em janeiro de 2014,
comprou livros a C, no valor de €50.000, os quais acumulou em stock. Os livros foram entregues
de imediato, mas o pagamento foi diferido para o final do ano em curso, tendo B e C acordado,
todavia, que B poderia antecipar o pagamento, no todo ou em parte. O pagamento foi garantido
por uma livrança, subscrita por B a favor de C ou à sua ordem, com vencimento em 31 de
Dezembro de 2014 e sem preenchimento da quantia; foi convencionado que a C preencheria a
quantia que estivesse em dívida em 31 de dezembro de 2014.
Em julho de 2014, B fez uma transferência bancária para C, no montante de €10.000, e,
logo depois, vendeu a sua empresa a D, sendo o contrato celebrado entre as partes omisso
relativamente à obrigação de pagamento dos livros fornecidos por C. Entretanto, C endossou a
letra a E, sem a preencher, para pagamento parcial de uma dívida de fornecimento, no montante
de €50.000.
Em dezembro de 2014, B viajou para a Índia, com o intuito de se descobrir, tendo ficado
incontactável. C, que nunca recebeu o remanescente do preço, perante a impossibilidade de falar
com B, pediu a D que lho pagasse. Em julho de 2015, B regressou da viagem de autodescoberta, e,
arrependida de ter vendido a sua livraria, decidiu reabri-la, com um nome novo. Para o efeito,
criou uma sociedade unipessoal, de que é a única sócia, e que é a proprietária da nova livraria.
D considera-se lesado pela abertura da nova livraria e pretende reagir.
E preencheu a livrança com a quantia de €50.000 e, no dia 4 de janeiro de 2016, exigiu a B o
pagamento desse montante.
Quid iuris?
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II (2 valores)
1. O Direito Comercial não pode distinguir-se do Direito Civil em razão da matéria regulada.
2. No Direito Comercial Português, as únicas pessoas não singulares que podem qualificar-se como comerciantes
são as sociedades comerciais.
III (8 valores)
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TÓPICOS DE CORREÇÃO
I (10 Valores)
1. Livraria online:
Trespasse?
O âmbito da entrega; a transmissão de dívidas para o comprador/trespassário.
A discutida existência da obrigação de não concorrência na sequência de trespasse de
estabelecimento comercial: indicação das diferentes teses e respetivos fundamentos;
âmbitos de não concorrência.
3. Livrança:
III (8 valores)
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A resolução será lícita se foi fundada em justa causa, ou seja, se C incumpriu uma obrigação
a que estava adstrito e se as características desse incumprimento tornam inexigível a
subsistência do vínculo na perspetiva do contraente adimplente.
No caso em apreço, é debatível se a contratação de um agente corresponde ao
incumprimento de uma obrigação a que B se encontrava adstrito. Com efeito:
o Muito embora a validade do contrato de concessão não esteja sujeita à adoção de forma
escrita, alguma jurisprudência e doutrina considera que, tal como sucede no âmbito do
contrato de agência (v. artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 178/86 de 3 de julho – adiante
RJCA), a aquisição de exclusividade depende de acordo escrito entre as partes. No caso
em apreço, não foi celebrado qualquer acordo escrito entre as partes;
o Admitindo a validade, no caso em apreço, do acordo não escrito por meio do qual B
concedeu exclusividade a C, haveria ainda que discutir se a mesma se circunscreve à figura
do concessionário, ou se abrange toda a distribuição, independentemente da forma
jurídica que assuma. A hipótese aponta para esta segunda solução, designadamente no
trecho seguinte: "(…)B entusiasmou-se e prometeu a C que ele seria o único distribuidor do produto
em Portugal."
Como questão prévia, seria necessário discutir se o disposto no artigo 33.º do RJCA é
aplicável ao contrato de concessão. A maioria da jurisprudência e da doutrina responde
positivamente a esta questão.
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Supondo que a tese deve ser seguida, o direito à indemnização de clientela estaria
dependente de a resolução do contrato ter sido considerada lícita. Caso contrário, seria de
aplicar a exclusão prevista no artigo 33.º/3 RJCA.
Finalmente, atendendo a que, entre a cessação do contrato de agência e a propositura da
ação de indemnização de clientela mediou um período de quase 15 meses, e que a hipótese
não revela que B tivesse, anteriormente, comunicado a C a sua pretensão compensatória,
seria de considerar que o direito à indemnização de clientela que, hipoteticamente, assistia a
B havia caducado (v. artigo 33.º/4 RJCA).
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I (4 valores)
ALBERTO é proprietário de uma loja de material informático, na qual também realiza pequenas
reparações de computadores. Desenvolve a sua atividade com a colaboração de um trabalhador -
CARLOS. ALBERTO dedica-se preferencialmente às reparações, tendo incumbido das vendas
CARLOS, a quem nomeou gerente de loja.
Pergunta-se: ALBERTO é comerciante?
II (6 valores)
Quando abriu a loja, ALBERTO fez uma encomenda de material informático no valor de
€60.000, para compor o seu stock. O fornecedor, a BIT, SA, concedeu que o pagamento fosse
realizado ao longo de um ano, em 6 prestações bimestrais de igual valor. Para garantia do
pagamento, ALBERTO subscreveu uma livrança em branco a favor da BIT, SA, tendo ficado
acordado que se, e somente se, ALBERTO entrasse em mora, poderia a mesma ser preenchida
com o valor que, nessa data, fosse devido. As duas primeiras prestações foram pontualmente
cumpridas. Aliás, a loja vendia tão bem que CARLOS, desconhecedor da existência da livrança,
decidiu antecipar o pagamento das demais prestações; o que a BIT, SA aceitou. Devido a um
problema no sistema de Netbanking, o pagamento dos €40.000 veio a ser realizado, apenas, dois
dias depois do vencimento da terceira prestação. No dia anterior, a BIT, SA havia preenchido a
livrança pelo valor de €40.000 e, para pagamento de uma dívida de igual valor, endossou-a à
DYNC, LDA., que vem, agora, pedir a ALBERTO que lhe pague aquela quantia.
Pergunta-se: (i) ALBERTO tem de pagar à DYNC, LDA. ? (ii) Caso pague, poderá ALBERTO, e
com que fundamento, demandar a BIT, SA?
III (5 Valores)
ERNESTO colocou à disposição da BIT, SA €5.000.000, os quais deveriam ser utilizados no
desenvolvimento e fabrico de um potente microcomputador – o Guioza. Acordaram que
ERNESTO receberia parte dos lucros gerados pela venda do inovador produto, mas não a
quantificaram. Antes de iniciar o projeto Guioza, a BIT, SA decidiu fazer um estudo de mercado,
do qual resultou que o consumidor prefere os tablets aos microcomputadores. Sem consultar
ERNESTO, mas utilizando o dinheiro deste, a BIT, SA lançou-se no desenvolvimento e produção
do Niguiri, um poderoso tablet.
Pergunta-se: (i) Como qualificaria o contrato celebrado entre ERNESTO e a BIT, SA? (ii) Como
se determinaria a percentagem nos lucros da venda do Guioza devidos a ERNESTO? (iii) Como
pode ERNESTO reagir à mudança de planos da BIT, SA?
IV (5 valores)
A BIT, SA decidiu conceder a ALBERTO o exclusivo nacional para a distribuição do Niguiri. O
acordo foi o seguinte: (i) ALBERTO publicitaria a existência do novo tablet, nas suas duas versões –
a convencional e a personalizada; (ii) ALBERTO venderia na sua loja a versão convencional; (iii) se
o interessado pretendesse adquirir a versão personalizada, o Niguiri-iu, então o negócio teria de
ser efetuado diretamente com a BIT, SA, nas suas instalações, sem prejuízo de ALBERTO receber
uma comissão pela venda que se concretizasse.
ALBERTO, cada vez mais brilhante tecnicamente, conseguiu reprogramar um Niguiri e criar um
Niguiri-iu, que depois ofereceu à sua filha, no aniversário.
Pergunta-se: (i) Como qualificaria o contrato celebrado entre ALBERTO e a BIT, SA; (ii) Pode a
prenda de aniversário que ALBERTO ofereceu à sua filha ocasionar a cessação do contrato?
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I (4 valores)
Alberto é Comerciante?
Comerciante é aquele que, tendo capacidade para praticar atos de comércio, faz deste profissão
(v. artigo 13 CCom.).
A hipótese não sugere qualquer limitação da capacidade de ALBERTO, pelo que debatível é, tão-
-somente, se este faz do comércio a sua profissão.
A atividade da loja de informática consiste, centralmente, na venda de coisas móveis cuja
aquisição foi realizada com o intuito de revendê-las (v. artigo 463.º/3 CCom.). Sendo ALBERTO o
proprietário da loja, ele é parte contraente nesses negócios jurídicos.
A intervenção de CARLOS, na qualidade de gerente (v. artigo 248.º CCom.), não abala as
conclusões precedentes. Trata-se de um trabalhador subordinado que, consequentemente, foi
investido de poderes de representação de ALBERTO (v. artigo 250.º CCom. e artigo 115.º/3 do
Código do Trabalho). CARLOS negoceia, pois, em representação de ALBERTO; é na esfera jurídica
deste que se produzem os efeitos jurídicos dos negócios implicados na atividade da loja de
informática.
ALBERTO pratica de modo sistemático e reiterado atos de comércio (objetivos – v. artigos 2.º e
463.º/3 CCom.), com fim lucrativo, pelo que deve entender-se que faz do comércio profissão e,
em consequência, é comerciante.
II (6 valores)
(ii) Caso pague, poderá ALBERTO, e com que fundamento, demandar a BIT, SA?
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III (5 Valores)
(ii) Como se determinaria a percentagem nos lucros da venda do Guioza devidos a ERNESTO?
A questão deveria ser resolvida nos termos do artigo 25.º do Decreto-Lei n.º231/81 de 28.07.
Atendendo aos dados fornecidos pela hipótese, seria de concluir pela percentagem de 50%.
IV (5 valores)
(ii) Pode a prenda de aniversário que ALBERTO ofereceu à sua filha ocasionar a cessação do contrato?
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Grupo I
(12 valores)
No final de 2014, Alberto, advogado com escritório na Guarda, herdou algumas terras
de cultivo por morte de seu tio. Decidiu, então, dedicar-se à produção de frutos
silvestres, tendo contratado alguns trabalhadores. Por cautela, não deixou de exercer
advocacia.
Para escoar a produção, optou por implementar simultaneamente duas estratégias.
Por um lado, abriu uma loja na cidade da Guarda, que vendia, exclusivamente, os seus
produtos.
Por outro, acordou com Bernardo, que vive em Lisboa, conceder-lhe, em exclusivo, o
direito de vender os seus produtos na área do território português que fica a sul do
Mondego. Em contrapartida Bernardo comprometeu-se a comprar para revender,
mensalmente, pelo menos 3000 mil caixas de mirtilos e 5.000 caixas de amoras da
produção de Alberto. O contrato não foi celebrado por escrito.
No início de agosto de 2015, Alberto confrontou Bernardo com o facto de este não
ter cumprido, em junho e em julho, as ordens de encomenda a que se havia obrigado.
Bernardo retorquiu que a procura era inferior ao que esperara, tendo inclusivamente
alegado que a qualidade dos frutos de Alberto não era satisfatória.
Revoltado, Alberto celebrou um contrato de agência com Carlos, para vender os
frutos silvestres na zona de Lisboa e Vale do Tejo. Bernardo pretende agora resolver o
contrato que o vincula a Alberto e obter uma indemnização.
Carlos viria a mostrar grande talento e empreendedorismo. Tal foi o seu sucesso que,
em meados de 2016, comprou a Alberto a loja de que este era proprietário na Guarda.
Todavia, Alberto viria a arrepender-se deste negócio. Tanto lamentou a sua decisão que,
passados alguns meses, abriu, na Guarda, uma nova loja, onde passou a vender os frutos
silvestres da sua produção.
Quid iuris?
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Grupo II
(8 Valores)
“Clausula 15 (objeto)
1. O Contrato de Compra e Venda inclui mobília, loiça e máquinas de café.
2. É excluída do presente contrato a receita do batido de morango.”
Duarte, Ema e Filipa consultaram-no a si porque querem abrir um novo café nos
Restauradores, no qual contam vender apenas batidos, entre os quais o famosíssimo
batido de morango, agora com o nome “I’shake”.
Gustavo e Heitor souberam de tal intento e instauraram uma providência cautelar
com vista a impedir a construção do novo café dos restauradores.
Tópicos de Correção
Grupo I
1. QUALIDADE DE COMERCIANTE
Comerciante é aquele que, tendo capacidade para praticar atos de comércio, faz deste
profissão (v. artigo 13 CCom.).
A hipótese não sugere qualquer limitação da capacidade de Alberto, pelo que
debatível é, tão-somente, se este faz do comércio a sua profissão.
A qualidade de comerciante não lhe advém do exercício da advocacia, visto que não
não têm, de acordo com o CCom., natureza mercantil os atos próprios da advocacia.
A produção de frutos silvestres é igualmente inapta para lhe conferir a qualidade de
comerciante (v. artigo 230.º §§1.º e 2.º, bem como o artigo 464.º/2 CCom.).
Resta a possibilidade de a qualidade de comerciante advir da venda, na sua loja, da
fruta produzida na sua exploração. Seria valorizado o debate doutrinário em torno
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desta questão, devendo ser apresentadas as construções que negam esta via de
qualificação, designadamente com fundamento nos preceitos referidos no ponto
precedente, e as que advogam a sua aceitação (agricultura empresarial)
A resolução será lícita se foi fundada em justa causa. Todavia, no caso em apreço
era colocável a dúvida sobre se Alberto havia incumprido alguma obrigação.
Com efeito, muito embora a validade do contrato de concessão não esteja sujeita à
adoção de forma escrita, alguma jurisprudência e doutrina consideram que, tal
como sucede no âmbito do contrato de agência (v. artigo 4.º do Decreto-Lei n.º
178/86 de 3 de julho – adiante RJCA), a aquisição de exclusividade depende de
acordo escrito entre as partes. No caso em apreço, não foi celebrado qualquer
acordo escrito entre as partes.
Se se considerasse que Alberto havia incumprido, cabia ainda a Bernardo
demonstrar que a inadimplência havia tornado insustentável a manutenção da
relação contratual.
Seria valorizada a discussão sobre o regime aplicável ao contrato de concessão,
designadamente fazendo apelo à natureza /função matricial do RJCA (Decreto-
Lei n.º178/86 de 03.07) e ao debate respeitante à sua aplicação ao contrato de
concessão.
3.2. Concorrência
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Tópicos de Correção do Exame de Direito Comercial I – 3º Ano – TAN,