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Ensino Fase
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Novo Ensino Médio| Fase I
Um caminho, longos diálogos...
Quem eu sou?
De que forma pretendo
agir no mundo?
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CAIXA DE FERRAMENTAS
Professor(a), na caixa de ferramentas você encontrará as atividades que serão
direcionadas para os seus alunos de acordo com o tema desse estudo.
Se necessário, poderá fazer a impressão da atividade.
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Sugerimos imprimir e entregar a cada estudante uma
ficha de personagem, oferecendo aos alunos a
Clique aqui
possibilidade de criação de um avatar seu.
A busca pela criação de sentidos nas nossas ações cotidianas não é algo necessariamente
novo, já que nossos antepassados também construíram suas trajetórias baseados nos
objetivos e nos contextos das sociedades em que viviam. Contudo, a trajetória é um
caminho singular, na qual entregamos às emoções (aspirações e ambições) “rostos” ao
que pretendemos nos tornar.
É nesse contexto que nasce um universo de objetos e processos industriais que alteram
a ordem e a disposição das coisas no Planeta. Trata-se da eclosão da Indústria 4.0:
Robótica, Internet, Sistemas, Integração, Nuvens Digitais, Segurança Digital, BIG DATA,
etc. Daí, diante do mundo novo em construção, de que forma nos posicionamos nele?
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A modernização deve ser uma aliada à construção de projetos, não o seu freio. A escola
deve acolher métodos de inovação tecnológica a fim de garantir a inserção do estudante
na sociedade com suas diferentes linguagens e códigos, bem como projetar as ações dos
alunos para a construção de caminhos. Justamente, é a escola, esse território
educacional de excelência à construção de futuro.
Peça aos estudantes dizerem quais as funções destes aplicativos e sites eles mais utilizam
e porque eles os consideram importantes.
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Dentre outros indicadores, a pesquisa mostrou ainda que a taxa de analfabetismo está em
6,6%, o que corresponde a 11 milhões de pessoas, sendo que mais da metade (56,2% ou 6,2
milhões) vive na região Nordeste. Para pretos e pardos, a taxa é 5,3 pontos maior do que
para brancos (8,9% e 3,6%).
Nesse sentido, estamos falando que cerca de 1/5 das pessoas em plena idade ativa não
exercem qualquer tipo de função. Em termos produtivos, não produzem riquezas, não geram
renda, não estudam, nem se qualificam.
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Estas perguntas nos orientam a questionar os conteúdos dos projetos que elaboramos
em nossas vidas. A elaboração de projetos está associada ao mundo íntimo de nossas
emoções e dos planos racionais que traçarão novos rumos para a nossa vida. Nesse
sentido, é preciso que saibamos lidar com as nossas emoções. Para Jean-Paul Sartre,
uma emoção é uma transformação no mundo. Em outras palavras, as emoções
transformam o estado das coisas.
“Quando os caminhos traçados se tornam muito difíceis ou quando não vemos caminho
algum, não podemos mais permanecer num mundo tão urgente e tão difícil. Todos os
caminhos estão barrados, no entanto é preciso agir. Então, tentemos mudar o mundo,
isto é, vivê-lo como se as relações das coisas com suas potencialidades não estivessem
reguladas por processos deterministas, mas pela magia. Entendamos bem que não se
trata de um jogo: estamos acuados e nos lançamos nessa nova atitude com toda a
força de que dispomos. Entendamos também que essa tentativa não é consciente
enquanto tal, pois então seria o objeto de uma reflexão. Ela é antes de tudo a captura
de relações novas e de exigências novas. [...]. Em suma, na emoção é o corpo que,
dirigido pela consciência, muda suas relações com o mundo para que o mundo mude
suas qualidades. Se a emoção é um jogo, é um jogo no qual acreditamos”.
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SOBRE O MINDSET
Diante disso, como podemos ordenar nosso pensamento para que a prática de nossa
vida possa encaminhar nossas atitudes ao cumprimento de ações que nos permitam
alcançar nossas metas? É aí que entramos no terreno do pensamento que não exclui a
paixão, mas que abraça nossas paixões para transformá-las em meios para obter as
melhores alternativas às possibilidades de construção de um caminho.
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BOAS LEITURAS
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INDICAÇÃO DE LEITURA
Minsdet
A nova psicologia do sucesso
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Isso fez com que a autora se questionasse uma outra vez, pois acreditava que as
pessoas ou sabiam ou não sabiam lidar com os fracassos uma vez que aquelas
crianças que se sentiam desafiadas demonstraram gostar do fracasso, pois isso as
impulsionava a aprender.
Fixo
Não tenta por medo de fracassar
MINDSET
Entende que sucesso esta atrelado ao esforço
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❑ Fixo: o sujeito acredita que suas qualidades são imutáveis, criando a necessidade
constante de provar a si mesmo seu valor;
❑ Crescimento: baseia-se na crença de que o sujeito é capaz de cultivar qualidades
básicas por meio de seus próprios esforços. Cada um dos sujeitos é capaz de se
modificar e de se desenvolver por meio de esforços e de experiências.
De acordo com a teoria proposta por Carol Dweck, todos possuímos um mindset fixo, no
qual a visão de mundo tende a ser binária considerando “mundo” entre aqueles que ganham
e aqueles que perdem. Nesse contexto, os indivíduos que tendem a possuir um mindset fixo
utilizam frases como “eu não posso”, “não consigo” e o “que importa é o resultado”. Os
indivíduos que possuem mentalidades fixas geralmente não se permitem enfrentar desafios
ou de tornarem menos dispostos a abraçar novos empreendimentos pessoais.
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CAIXA DE FERRAMENTAS
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Clique na caixa para ter acesso à atividade – Na prática
O cérebro das pessoas é motivado por meio de desafios, em que os sujeitos se encontram
em situações de adversidade e são provocados à criação de novos caminhos e soluções. Isso
produz novas sinapses.
Para estimular o mindset de crescimento dos alunos, o professor deve considerar o erro
enquanto uma forma de aprendizagem para, assim, levar os estudantes a entenderem as
falhas como parte do processo de aprendizagem. Dessa forma, propostas de situações
desafiadoras que engajem os estudantes, desenvolvendo sua autonomia e protagonismo,
podem despertar seu mindset de crescimento.
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O mundo que eu não quero
O projeto de vida bem desenhado é do interesse de todos, porque nos ajuda a propor perguntas
fundamentais, a buscar as respostas possíveis, a fazer escolhas difíceis e a avaliar continuamente
nosso percurso. Isso dará sentido e prazer ao aprender em todos os espaços e tempos
e de múltiplas formas, em cada etapa da nossa vida.
José Moran.
Educador e pesquisador de projetos de inovação
A importância de construir Projetos de Vidana Educação
.
Ao olhar para o mundo ao seu redor: o que você não gostaria de se tornar?
Essa é a pergunta que levará o estudante a observar o entorno criticamente com o anseio
de agir sobre ele.
Para
. mudarmos nossas circunstâncias diante do mundo é preciso elaborar um relato
do que não aprovamos e de que forma podemos criar estratégias para alterar estes
conjuntos de realidades.
Todo caminho é construído em etapas. Vamos partir para a primeira etapa (negação do que
está posto na realidade) a partir da seguinte pergunta:
o que não queremos para a nossa vida?
Planejar os caminhos e conhecer o que nos torna mais ou menos realizados diante de nossos
propósitos é um dos meios possíveis para minimizar situações que criam em nós
adversidades emocionais, dor e sofrimento.
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Atividade – Etapa de autoconhecimento 1
Poema
Por exemplo: de que serve fantasiar me tornar um escritor se a leitura não me oferece
uma fonte de prazer, ou ainda, de que adianta eu querer trabalhar com psicologia se não
estou disposto a ajudar pessoas a superarem seus problemas dentro de seus próprios
ritmos?
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BOAS LEITURAS
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O que eu sou?
Sugerimos que o trabalho coletivo inspire práticas individuais. O coletivo, nesse caso,
será um ponto de apoio para que os alunos possam sair do lugar onde estão sendo
observados por meio do olhar do outro ( que discute e debate)e, assim, retornem a si
mesmos com novos olhares.
BOAS LEITURAS
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Atividade – Aspectos para desenvolver
Qual será a nossa disposição para olhar para dentro e conhecermos a nós mesmos?
BOAS LEITURAS
O que posso dizer a meu respeito? Ser “sincera”? Relativamente
sou. Não minto para formar verdades falsas. Mas usei demais as
verdades como pretexto. A verdade como pretexto para mentir?
Eu poderia relatar a mim mesma o que me lisonjeasse, e também
fazer o relato da sordidez. Mas tenho que tomar cuidado de não
confundir defeitos com verdades. Tenho medo daquilo a que me
levaria uma sinceridade: à minha chamada nobreza, que omito, à
minha chamada sordidez, que também omito. Quanto mais sincera
eu fosse, mais seria levada a me lisonjear tanto com as ocasionais
nobrezas como sobretudo com a ocasional sordidez. A sinceridade
só não me levaria a me vangloriar da mesquinhez. Essa eu omito,
e não só por falta do autoperdão, eu que me perdoei tudo o que
foi grave e maior em mim. A mesquinhez eu também a omito
porque a confissão me é muitas vezes uma vaidade, mesmo a
confissão penosa.
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Atividade – O que dizer a meu respeito?
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Atividade – Etapa de autoconhecimento 2-
Arte/Autorretrato
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Atividade – Construindo relatos e trajetórias
Podcast 2
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O que eu gostaria de me tornar?
Professor(a), caminhamos para uma nova pergunta a ser realizada junto aos estudantes:
como planejar e construir o caminho que queremos no futuro?
Os sonhos constituem nossa entrada para a construção de caminhos que nos conduza para
uma estrada mais feliz e menos árida.
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BOAS LEITURAS
O essencial é não mentir, e antes de mais nada não se mentir. Não se mentir sobre a
vida, sobre nós mesmos, sobre a felicidade. E é porque eu gostaria de não mentir que
adotei o projeto que se segue. Num primeiro tempo, tentarei compreender por que não
somos felizes, ou tão pouco, ou tão mal, ou tão raramente: é o que chamarei de a
felicidade malograda, ou as armadilhas da esperança. [...].
Por que a sabedoria é necessária? Porque não somos felizes. Isso coincide com uma
fórmula de Camus, que tinha o dom de dizer simplesmente coisas graves e fortes: "Os
homens morrem, e não são felizes." Acrescentarei: por isso a sabedoria é necessária.
Porque morremos e porque não somos felizes. Se não morrêssemos, mesmo sem ser
felizes, teríamos tempo de aguardar, diríamos a nós mesmos que a felicidade acabaria
chegando, nem que daqui a alguns séculos... Se fôssemos plenamente felizes, aqui e
agora, poderíamos talvez aceitar morrer: esta vida, tal como é, em sua finitude, em
sua brevidade, bastaria para nos satisfazer... Se fôssemos felizes sem ser imortais, ou
imortais sem ser felizes, nossa situação seria aceitável. Mas ser ao mesmo tempo
mortal e infeliz, ou se saber mortal sem se julgar feliz, é uma razão forte para tentar
se safar, para filosofar de verdade, como dizia Epicuro, em suma, para tentar ser sábio.
Isso também vai ao encontro de outra fórmula, relatada por Malraux. Certo dia,
Malraux encontra um velho padre católico; e o que fascina o livre pensador que era
Malraux, no personagem do velho padre, é principalmente o que ele supõe a justo
título que seja sua experiência de confessor. Malraux interroga-o: padre, diga-me o que
descobriu em toda essa sua vida de confessor, o que lhe ensinou essa longa intimidade
com o segredo das almas... O velho padre reflete alguns instantes, depois responde a
Malraux (eu cito de memória): 'Vou lhe dizer duas coisas. A primeira é que as pessoas
são muito mais infelizes do que se imagina. A segunda é que não há grandes pessoas."
Acrescentarei mais uma vez: por isso a sabedoria é necessária, por isso é preciso
filosofar.
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Aguce os sentidos dos alunos para seus sonhos e os incentive a construir caminhos que
os levem ao encontro de condições para exercer sua felicidade, de tal modo que sejam
capazes de se questionarem: “qual é a minha realização mais voraz?”; “Qual é a fome
do meu sonho?”.
Inflame esse anseio de felicidade em projetos pessoais de seus alunos. Não os permita
ser combalidos pela realidade burocrática de um negócio, nem deixe que eles se
permitam abater pelos desafios, nem pelas circunstâncias macroeconômicas.
Todos os contextos são adaptáveis. Tentaremos oferecer elementos para que eles
comecem a produzir seus planos para construir projetos significativos.
Insira frases fortes no discurso sobre a imagem que eles têm de si, questionando-os:
quais são as formas de criarmos e o que há de melhor em nós hoje? E quais são as
melhores versões de mim mesmo?
Esse é o fundamento que encontramos para traçarmos metas. Afinal, as metas são
caminhos a trilhar.
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Atividade – Construindo relatos e trajetórias
Podcast 3
A comunicação é essencial nas civilizações. Manter boas relações é algo positivo. Aqui,
deve-se entender que a construção de relações são pontes para novas ideias, para
encontrar solução para os problemas e para pedir ajuda.
Hoje, o termo Network ganhou grande visibilidade. Trata-se da sua rede de contatos,
trocando informações relevantes com base na colaboração e ajuda mútua. O Network
envolve uma ação com diferentes atividades voltadas à carreira e aos negócios, por meio
da manutenção de uma rede de relacionamentos.
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Atividade – Construindo relatos e trajetórias
Podcast 4
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Atividade – Confiante
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Professor(a), procure estimular seus alunos a mostrar e buscar quais as histórias que os
inspiram.
Sugerimos que comece com um exemplo sobre si mesmo: o que te inspirou a se tornar
um professor? Quais os ideais ou paixões moveram suas escolhas?
Ao dividir isso com os alunos, eles se sentirão mais próximos e abertos a também
contarem sobre suas aspirações.
Nossa principal tendência constitutiva é permitir que as opiniões alheias nos moldem
aos parâmetros de segurança financeira e afetiva e, assim, por vezes, deixamos nossos
sonhos de lado.
O que te faria feliz? Realmente feliz? Você já sabe? Se sim, mostre para seus colegas.
Divida seus sonhos: não importa o tamanho deles.
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