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*000101-05.2023*

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MARCELO VINICIUS ANDRADE AFFONSO, protocolado em 17/05/2023 às 18:35 , sob o número 10068952520238260625.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1006895-25.2023.8.26.0625 e código 9FOa1oK4.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA MMª __ VARA CÍVEL DO
FORO CÍVEL DA COMARCA TAUBATÉ (TBT) - DO ESTADO DE SÃO PAULO

Y.R.AFFONSO & CIA Ltda., pessoa jurídica de


direito privado, comercialmente conhecida como “Restaurante Ton-San”, com
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica/CNPJ sob n. 01.294.440/0001-61, NIRE
n. 35213876191, com sede à Rua Sacramento, n. 244, CEP n. 12010-970, cidade
de Taubaté-SP, neste ato representada pelo sócio proprietário Sr. MARCELO
VINICIUS AFFONSO, brasileiro, casado, empresário, portador do Registro de
Identidade/RG n. 13726642 SSP, inscrito no CPF sob n. 090.722.108-40, por
meio de seus patronos, (m.j.), é presente à Vossa Excelência, com fundamento
no artigo 319 e s.s. c.c. artigo 53, inciso III, todos do Diploma Processual Civil
c.c. artigo 101, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor, apregoar a presente

AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO


c.c. REPETIÇÃO DE INDÉBITO

em face da COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO


PAULO - SABESP, pessoa jurídica de direito privado – sociedade anônima de
economia mista, com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica/CNPJ n.
43.776.517/0001-80, NIRE 35300016831, com sede (filial – cidade de Taubaté-SP) à
Rua David Géia, n. 39, CEP n. 12030-800, cidade de Taubaté-SP, arrazoando as
razões de fato e de direito a seguir descritas.

Rua Doutor Souza Alves, 384, 1º andar, sala 109 – Office Way – CEP 12020-030 - Taubaté / SP 1
Tel: (12) 99787-0901 – marceloaffonso_adv@yahoo.com
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MARCELO VINICIUS ANDRADE AFFONSO, protocolado em 17/05/2023 às 18:35 , sob o número 10068952520238260625.
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1. DO BREVE ESCORÇO

A proponente é pessoa jurídica de direito privado


que atua no comércio desta comarca no ramo específico de restaurante desde o
ano de 1977, de modo a oferecer aos consumidores um extenso e seleto cardápio
de pratos elaborados somente no momento dos pedidos, ou seja, à la carte.

Em meado do ano de 2022, a Demandante passou


a observar que as contas de água e esgoto enviadas pela Requerida estavam
elevadas, sem um motivo aparente, perceptível. Desta forma, iniciou-se a
prospecção dos motivos pelos quais havia majoração recorrente das despesas, já
que a média de movimento da Autora sempre permaneceu estável, com número
de mesas restrito.

Nesta ambiência, ao esmiuçar as contas de água


e esgoto, foi descortinado que a Ré vinha e vem efetuando a cobrança de uma
tarifa, em diversos casos, uma “tarifa embutida” nas contas, sob o motivo de
fator de poluição denominado como “fator K”.

Com efeito, conforme será destrinchado no


decorrer desta exordial, a Requerida praticou diversas condutas de causar
espécie, a saber, sem cumprir com as determinações do decreto estadual n.
41.446/1996, bem como os comunicados sob n. 06/1993 e n. 03/2019.

Ato contínuo, a Demandada igualou o ramo de


atividade da Autora, restaurante, com a atuação na área industrial de produção
alimentícia, cobrando tarifa “fator K” como se um restaurante/comércio fosse
idêntico ao fator de poluição de uma indústria de produção alimentícia.

Ademais, a Ré procedeu com as cobranças sem


que houvesse um estudo prévio do fato gerador de poluição que a Autora teria
praticado que embase a litigada cobrança, pois ausente qualquer estudo ou
critério que possibilite enquadrar a Requerente como lançadora de carga de
poluente acima dos parâmetros normais considerados pela Requerida.

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Com efeito, como se não bastasse a cobrança
indevida da respectiva tarifa “fator K”, tem-se ainda uma cobrança
excessivamente onerosa e abusiva, pois os valores cobrados equivalem em média
a 20% da conta de água e esgoto.

Portanto, ancorando-se no vínculo consumerista


consolidado entre as partes, conjuntamente com o fato de que a cobrança da
tarifa denominada como “fator K” é abusiva e ilegal ante a inexistência de estudo
e critério que ampare a cobrança, além da cobrança ser extremamente elevada e
desproporcional, a Autora aciona o âmbito judicial com o intuito de declarar a
inexigibilidade das cobranças referentes à tarifa “fator K”, com a restituição dos
valores adimplidos (parcelas vencidas e vincendas no decorrer do trâmite processual).

2. DO MÉRITO
2.1. DA RELAÇÃO CONTRATUAL E DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO
DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DO CÓDIGO CIVIL

Perquirindo o nexo causal o qual vincula as partes,


tem-se como certo, que a relação possui respaldo no Código de Defesa do
Consumidor, uma vez que a Demandante na qualidade de consumidora –
destinatária final, recebe os serviços prestados pela Demandada em caráter
definitivo, amoldando-se nos conceitos de consumidor e prestadora de serviços,
motivo pelo qual há aplicabilidade das normas protetivas consumeristas.

Tal discernimento possui lastro no artigo 2 e artigo


3, ambos do Diploma de Defesa do Consumidor.

Ademais, quanto ao instrumento contratual


entabulado entre as partes trata-se de um contrato de adesão, no qual não existe
negociação de cláusulas, e sim, a elaboração de cláusulas de forma unilateral
pela Demandada restringindo-se a Autora em solicitar o início das atividades de
fornecimento de água e coleta de esgoto.

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Insta realçar que a Ré é sociedade anônima de
economia mista, que tem função de proporcionar os serviços públicos delegados
pelo ente público, fornecimento de água e captação de esgoto gerado pelos
cidadãos, estando ainda a Demandada devidamente listada na bolsa de valores
do Brasil.

Nesta linha, realça-se o artigo 22 do CDC:

Artigo 22 do CDC – “Os órgãos públicos, por si ou suas empresas,


concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de
empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados,
eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.”

Com efeito, a Ré tem o dever de agir perante os


consumidores com a boa-fé, não havendo como efetuar cobranças
indiscriminadas, pautadas em presunções e equivalências entre os
consumidores sem um estudo prévio ou estabelecendo critérios.

Por analogia, o dever legal da Requerida é


apresentar os critérios pelos quais alcançou a tarifa de 1,55 de “fator K” para
com a Autora, pois do contrário, não haveria necessidade de sequer realizar
medições de consumo de água, bastando para tanto pré-determinar uma tarifa
entre atividades por mera presunção de consumo.

Tal conduta é defesa, abusiva e ilegal.

Logo, não havendo estudo prévio, com análise dos


lançamentos de carga poluente não doméstico da rede pública de esgotos por
parte da Requerida, tem-se como indevida e ilegal a cobrança para consumidores
de categoria comercial, na qual enquadra-se a Autora, um restaurante de
envergadura pequena e que certamente consome água e produz esgoto abaixo
de muitas residências.

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Ressalta-se ainda que a mera classificação das
atividades comerciais, industriais e domésticas por parte do IBGE, não tem força
para impor a cobrança do “fator K” à Autora.

A Ré não só estabelece que a atividade da Autora


se equipara às atividades industriais de produção de alimentos, como estabelece
que a tarifa “fator K” de restaurantes no lançamento de esgoto é acima de outras
atividades, como por exemplo, fabricação de produtos químicos, fabricação de
produtos minerais não metálicos, metalurgia, fabricação de celulose, papel e
produtos de papel, entre outros! Desta forma, colaciona-se parcialmente a tabela
elaborada pela própria Demandada (doc. integral anexo):

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Notória, portanto, a conclusão de que a Requerida
não tem critério e nem realizou estudo prévio para determinar os lançamentos
de esgotos da rede pública. Em outras palavras, a Demandada presume que tais
atividades produzem esgoto com carga extra de poluição, legitimando a cobrança
da tarifa/taxa “fator K”.

Desta forma, frisa-se que a cobrança é ilegal, pois


desprovida de estudo prévio perante os lançamentos de esgotos por parte da
Autora, motivo pelo qual a Demandada promoveu a cobrança da Demandante
de forma presumida, o que não pode ser admitido, violando frontalmente o
princípio da legalidade.

Nesta inclinação, colacionam-se julgados


similares provenientes do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo:

APELAÇÃO. FORNECIMENTO DE ÁGUA E COLETA DE ESGOTO DE PRÉDIO


USADO COMO PANIFICAÇÃO E REASTAURANTE. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER CUMULADA COM RESTITUIÇÃO DE PAGAMENTOS INDEVIDOS.
CERCEAMENTO DE DEFESA. PROVA PERICIAL DESNECESSÁRIA. RECURSO
IMPROVIDO. No caso, a Magistrada, enquanto destinatária das provas, concluiu ser
dispensável a dilação probatória para realização de perícia a fim de aferir legitimidade
da cobrança da carga poluidora do esgoto coletado pela SABESP. A necessidade da
produção de prova há de ficar evidenciada para que o julgamento antecipado do
mérito implique em cerceamento de defesa, o que não é caso, bastando a exibição de
documentos como exige a hipótese em julgamento. APELAÇÃO. FORNECIMENTO DE
ÁGUA E COLETA DE ESGOTO DE PRÉDIO USADO COMO PANIFICAÇÃ E
RESTAURANTE. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM RESTITUIÇÃO
DE PAGAMENTOS INDEVIDOS. COBRANÇA DE TARIFA de carga de poluição
("Fator K"). ATIVIDADE COMERCIAL DA AUTORA NO RAMO DE Panificação.
Ausência de estudo técnico prévio para comprovar a carga poluidora antes da
cobrança da tarifa. PROVIDÊNCIA QUE SE FAZIA necessária para demonstração
do fato gerador do tratamento desigual dispensado à autora. IMPOSSIBILIDADE.
ENTENDIMENTO PERFILHADO NA JURISPRUDÊNCIA DESTE TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DE SÃO PAULO. RECURSO IMPROVIDO NESTA PARTE. No caso, possível
o acolhimento do pedido formulado na petição inicial de declaração de ilegalidade da
cobrança por carga poluidora que vem sendo cobrada pela ré. Exsurge dos autos que
a ré SABESP) realizou enquadramento genérico, sem demonstrar que o esgoto

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produzido pela autora se diferencia do doméstico, além de não produzir estudo prévio
para efetuar a cobrança do Fator K e comprovar que a autora exerce atividade
econômica com predominância de produção própria, a fim de incluí-la na categoria
industrial, atinente a fabricação de produtos alimentares constante na "Tabela I" do
Comunicado nº 06/93 da SABESP, ou, ainda, demonstrar a realização de prévio
estudo dos efluentes lançados pela autora, nos termos do art. 4.4 do citado
comunicado. APELAÇÃO. FORNECIMENTO DE ÁGUA E COLETA DE ESGOTO DE
PRÉDIO USADO COMO PANIFICAÇÃO E RESTAURANTE. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO
DE FAZER CUMULADA COM RESTITUIÇÃO DE PAGAMENTOS INDEVIDOS.
COBRANÇA DE TARIFA DE CARGA DE POLUIÇÃO ("FATOR K"). repetição do
indébito. forma simples. possibilidade. recurso provido nesta parte. O pedido de
devolução dos valores pagos pela autora a título de carga poluidora, desde cada
desembolso, deverá ser restituído de forma simples, tendo em vista não se vislumbrar
a má-fé da ré, diante da existência de norma regulamentadora na qual acreditava
estar inserida a hipótese em julgamento.1 (grifo nosso)

VOTO Nº 36.023 Ação declaratória de inexigibilidade de débito c.c. repetição de


indébito. Coleta e tratamento de esgoto. Cobrança de adicional de poluição
("Fator K"). Panificadora. Ausência de prévia demonstração de que os efluentes
lançados pela consumidora na rede da concessionária atingiam os critérios que
fundamentavam a classificação impugnada. Inexigibilidade reconhecida. Precedentes
desta C. Câmara e E. Corte. Ação procedente. Provido o recurso da autora, e
improvido o da requerida.2 (grifo nosso)

Com efeito, a Ré ancora-se no Decreto Estadual


sob n. 41.446/96, em especial no artigo 11, o qual trata sobre a função da carga
poluidora, toxidade e vazão dos despejos, utilizando-se, conforme já alinhavado,
a classificação da Autora perante o IBGE, conjuntamente com normas
assentadas em comunicados elaborados unilateralmente pela Ré.

Contudo, tal conduta é falha e abusiva, pois a


partir do momento em que a Ré elabora de forma unilateral fórmula para onerar
a Autora sem realizar um estudo prévio no caso concreto, torna-se, a cobrança
da taxa “fator K” ilegal.

1
TJSP. Ap. n. 1118329-47.2020.8.26.0100. Des. Rel. ADILSON DE ARAUJO. 31ª Câmara de Direito Privado.
2
TJSP. Ap. n. 1131687-50.2018.8.26.0100. Des. Rel. GOMES VARJÃO. 34ª Câmara de Direito Privado.

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O próprio Decreto Estadual dispõe em seu artigo
5 e artigo 28 a seguinte redação:

Artigo 5 do Decreto Estadual n. 41.449/96 – “Para efeito de cálculo da


fatura/conta considerar-se-á volume de esgotos coletados no período, o
correspondente ao de água faturada pela SABESP e/ou consumida de
sistema próprio, medido ou avaliado pela SABESP.”

Artigo 28 do Decreto Estadual n. 41.449/96 – “Os valores das tarifas


dos serviços de água e/ou esgoto, bem como de outros serviços
aplicados pela SABESP, serão divulgados através de comunicado
publicado na Imprensa Oficial.”

Ademais, o próprio comunicado elaborado de


forma unilateral pela Ré estabelece o dever de comunicação formal prévia
perante a Autora para o início da cobrança da tarifa “fator K”. Assim, consta a
seguinte redação do comunicado assentado pela Ré:

1.1. “No prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do recebimento pelo


usuário de comunicação formal da SABESP, dar-se-á início à cobrança
do fato K1 prevista nos termos deste comunicado;”

Impositivo, assim, realçar que a mencionada


cobrança resta prejudicada.

Entretanto, a comunicação formal para início


das cobranças da tarifa “fator K” não tem, igualmente, força para avalizar
a cobrança. É responsabilidade da Requerida informar o critério e estudo prévio
de avaliação que originou a cobrança em face da Autora, haja vista que a própria
tabela elaborada pela Demandada equivale à atividade de restaurantes com
atividades de indústria, metalurgia, fabricação de celulose, papel e produtos de
papel, entre outras.

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E, neste ponto, é direito de todo consumidor ter
informações claras e precisas para possibilitar uma cobrança justa pelos
serviços prestados pela Ré, conforme assentado no artigo 6, inciso III, do
Diploma Consumerista. Assim, transcreve-se:

Artigo 6 do CDC – “São direitos básicos do consumidor:”


Inciso III – “a informação adequada e clara sobre os diferentes
produtos e serviços, com especificação correta de quantidade,
características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem
como sobre os riscos que apresentem;” (grifo nosso)

Nesta esteira, ainda, imprescindível realçar que a


tarifa “fator K” praticada pela Ré é excessivamente onerosa, chegando a majorar
as contas em média 20% (vinte por cento), e desta forma, colide frontalmente com o
artigo 6, inciso V, do CDC.

Oportuno assim, colacionar julgados acerca do


tema:

Apelação – Ação de obrigação de fazer cumulada com restituição de pagamentos


indevidos – Fornecimento de água e esgoto – Cobrança do Fator K – Medida
utilizada para calcular carga poluidora do lançamento de esgotos não
domésticos na rede pública – Julgamento antecipado da lide – Cerceamento de
defesa não configurado – Prova documental que era suficiente – Ausência de
demonstração da realização de estudo prévio ensejador da cobrança – Abusividade –
Procedência mantida – Recurso desprovido.3 (grifo nosso)

Consumidor e processual. Fornecimento de água. Ação declaratória de inexigibilidade


de débitos cumulada com pedido de repetição do indébito julgada parcialmente
procedente. Pretensão da ré à anulação ou à reforma da sentença. Tese de
cerceamento de defesa afastada. O magistrado, como destinatário da prova, pode
indeferir as diligências inúteis ou meramente protelatórias, como dispõe o artigo 370,
parágrafo único, do Código de Processo Civil. Prova documental suficiente à solução
da controvérsia. A cobrança da Tarifa de Carga Poluidora – Fator K dependeria

3
TJSP. Ap. n. 1006991-73.2022.8.26.0011. Des. Rel. MONTE SERRAT. 30a Câmara de Direito Privado. Data do
Julgamento: 03.05.2023.

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de prévia avaliação técnica, que demonstrasse a emissão de poluentes em
nível suficiente para autorizar sua exigência, além da prévia comunicação
formal da SABESP ao consumidor, requisitos não atendidos no caso concreto.
Precedentes deste E. Tribunal de Justiça. RECURSO DESPROVIDO.4 (grifo nosso)

APELAÇÃO – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – FORNECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTO


– AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C.C. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO. Atividade de padaria. Enquadramento como categoria industrial e
cobrança por carga poluidora – "Fator K". Descabimento. Atividade exercida
de natureza comercial, segundo o regramento do Decreto Estadual 41.446/96
e a classificação do IBGE, não estando autorizada a aplicação de fator de
poluição sem qualquer estudo prévio e comunicação. Não enquadramento como
hipótese de pagamento voluntário a exigir prova de erro. Restituição dos valores
cobrados em excesso, mas de forma simples. Sentença mantida. RECURSO
DESPROVIDO.5 (grifo nosso)

Apelação. Ação declaratória de inexigibilidade da cobrança do fator de carga poluidora


("fator K"), cumulada com repetição do indébito em dobro. Sentença de parcial
procedência. Apelo da ré. Cerceamento de defesa. Legitimidade da cobrança do fator
de carga poluidora ("fator K") de estabelecimentos comerciais do ramo de restaurante e
lanchonete já analisada na jurisprudência. Controvérsia que dispensa dilação
probatória e possibilita o julgamento antecipado, despicienda a produção de perícia de
engenharia química, cuja conclusão pericial não influenciaria na convicção judicial
sobre a legitimidade do lançamento impugnado. Precedente do C. STJ. Preliminar
rejeitada. Mérito. Ausente prova documental, a cargo da ré, da realização de
prévio estudo técnico sobre a alegada toxicidade do esgoto do autor.
Insuficiente a simples adoção da classificação do IBGE para sustentar a
cobrança do "fator K". Inaplicabilidade do fator de carga poluidora à
atividade comercial - e não industrial - desempenhada. Precedentes deste E.
TJSP. Não incidência do art. 877 do CC/02. Desnecessária demonstração de erro da
apelada no pagamento não voluntário de serviço essencial, prestado exclusivamente

4
TJSP. Ap. n. 1018772-93.2022.8.26.0011. Des. Rel. MOURÃO NETO. 35a Câmara de Direito Privado. Data do
Julgamento: 28.04.2023.
5
TJSP. Ap. n. 1005835-74.2022.8.26.0100. Des. Rel. ANTONIO NASCIMENTO. 26a Câmara de Direito Privado. Data
do Julgamento: 28.04.2023.

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pela ré, e cujo inadimplemento ensejaria suspensão no fornecimento. Precedente desta
E. 26ª Câmara de Direito Privado. Sentença mantida. Recurso desprovido.6 (grifo
nosso)

Logo, diante do assentado, tem-se como abusivas


e ilegais as condutas da Ré em promover cobranças com lastro em estimativas,
sem que seja realizado estudo prévio em cada caso, observando as normas legais
aplicáveis, motivo pelo qual, a imposição de tarifa sobre carga poluidora por
presunção remete à ausência de fato gerador que dê lastro à cobrança.

2.2. DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Diante do alinhavado, tem-se como plenamente


aplicáveis as prerrogativas protetivas do Diploma Consumerista à hipótese do
caso litigado, tratando-se de pessoa jurídica que recebe prestação de serviços
como destinatária final, motivo pelo qual, deve ser decretada a inversão do ônus
da prova.

Assim, a Demandante, por estar em posição de


hipossuficiência técnica, faz jus à inversão de modo que a Requerida produza
provas quanto à comunicação formal da cobrança, apresente os critérios e
estudo prévio no caso concreto a fim de corroborar o fato gerador da tarifa “fator
K” quanto aos lançamentos de carga de poluentes acima dos parâmetros normais
considerados pela Demandada.

Insta realçar que a verossimilhança das alegações


é irrefragável, tanto quanto a hipossuficiência técnica, impondo a inversão do
ônus da prova, seja no âmbito do Código de Defesa do Consumidor – artigo 6,
inciso VIII, seja no âmbito do Diploma Civil – artigo 373, §10.

Portanto, é ônus da Ré comprovar a existência do


fato gerador que alega existir para promover a cobrança em face da Autora.

6
TJSP. Ap. n. 1096329-82.2022.8.26.0100. Des. Rel. CARLOS DIAS MOTTA. 26a Câmara de Direito Privado. Data do
Julgamento: 07.03.2023.

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MARCELO VINICIUS ANDRADE AFFONSO, protocolado em 17/05/2023 às 18:35 , sob o número 10068952520238260625.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1006895-25.2023.8.26.0625 e código 9FOa1oK4.
Outrossim, em virtude da dificuldade em angariar
os extratos das cobranças perante a Requerida, conforme comprova-se pelos
documentos em anexo, a Demandante pleiteia que a Ré traga aos autos extratos
discriminados informando a data do início da cobrança abusiva da tarifa “fator
K” e todas as faturas desde o início da respectiva cobrança de modo a possibilitar
visualizar as discriminações dos valores cobrados em cada conta.

2.3. DA PRESCRIÇÃO E DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO

Diante da ilegalidade e abusividade na cobrança,


devem-se ser restituídos todos os valores pagos referentes à tarifa denominada
“fator K”, ante a inexistência de fato gerador que corrobore a cobrança por parte
da Requerida, observado o prazo prescricional.

Desta forma, a Autora não portando todas as


faturas/contas com o fim de possibilitar descortinar todas os informativos
necessários das cobranças desproporcionais praticadas pela Ré, tem-se como
imprescindível que sejam trazidas pela Demandada todas as contas/faturas
discriminadas dos últimos 10 anos.

Em outras palavras, o prazo prescricional


aplicado a fim de possibilitar a restituição dos valores é de 10 (dez) anos,
conforme entendimento pacificado pelo i. Superior Tribunal de Justiça por meio
do tema repetitivo n. 932, o qual transcreve-se adiante:

Tema Repetitivo n. 932 do i. STJ – “O prazo prescricional para as


ações de repetição de indébito relativo às tarifas de serviços de
água e esgoto cobradas indevidamente é de: (a) 20 (vinte) anos, na
forma do artigo 177 do Código Civil de 1916; ou (b) 10 (dez) anos, tal
como previsto no art. 205 do Código Civil de 2002, observando-se
a regra de direito intertemporal, estabelecida no art. 2.028 do Código
Civil de 2002.” (grifo nosso)

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3. DA PLANILHA DE FATURAS EM POSSE DA AUTORA

Conforme assentado nesta exordial, a


Demandante não abarca todas as faturas/contas, observado o prazo
prescricional, motivo pelo qual apresenta planilha em anexo com os valores
discriminados das contas/faturas em sua posse.

Ademais, diante da dificuldade em preencher os


requisitos de qualidade de imagens e peso por folha digitalizada, a Autora Requer
autorização do v. Juízo para realizar o depósito em cartório de todas as
contas/faturas em sua posse, oportunizando análise física dos informativos de
cada fatura/conta, principalmente das mais antigas.

4. DOS PEDIDOS

Alicerçando-se em todo o arguido, em plena


harmonia com o portfólio documental anexo, bem como nas demais fontes do
Direito, Requer ao Notável Magistrado o quanto se externa adiante:

(i) Diante do vínculo consumerista patente na relação entre as


partes, a Autora Requer a Decretação da relação consumerista, de modo que
sejam aplicadas as prerrogativas protetivas advindas do respectivo diploma, em
especial, a inversão do ônus da prova nos moldes como externado no tópico 2.2.
desta exordial (artigo 6º, inciso VIII, do CDC c.c. artigo 373, §1º, do CPC);

(ii) Ancorando-se no fato de que a Demandante não abarca todas as


faturas/contas de modo a possibilitar desobscurecer todos os informativos das
cobranças abusivas e arbitrarias por parte da Ré no que tange à tarifa “fator K”,
a Autora Requer ao Nobre Magistrado que seja determinada a Requerida para
que traga aos autos: a) todas as faturas/contas desde o início da cobrança da
tarifa “fator K”, de modo a ser possível visualizar as discriminações dos valores
cobrados em cada fatura/conta; b) sejam trazidos aos autos os critérios e estudo
prévio utilizado no caso concreto em face da Autora, possibilitando descortinar

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o fato gerador da cobrança litigada; e, c) seja juntada aos autos a comunicação
formal pratica pela Ré em face da Autora quanto ao início da cobrança;

(iii) No mérito, alicerçado em todo o assentado nesta exordial, sendo


notória e irrefragável a cobrança da tarifa “fator K” abusiva e sem lastro legal, a
Demandante Requer ao Augusto Magistrado que seja a presente demanda
judicial julgada procedente em sua integralidade, de modo a declarar a
inexigibilidade de todas as cobranças efetuadas pela Ré alusivas à tarifa de carga
poluidora – denominada como “fator K”, desde o início dos lançamentos,
condenando a Demandada a restituir de forma simples todos os valores pagos
pela Demandante a título de tarifa de carga poluidora / “fator K”, sejam as
faturas/contas vencidas, sejam as faturas/contas vincendas, observando-se o
prazo prescricional decenal (tema repetitivo n. 932 do i. STJ), acrescentando aos
valores a restituir correção monetária a partir de cada pagamento e de juros de
mora de 1% ao mês a partir do ato citatório;

(iv) Seja a Demandada citada, por correspondência – Correio – com


Aviso de Recebimento/AR, nos termos do artigo 246, inciso I, e s.s. do Diploma
Processual Civil, no endereço declinado na qualificação desta exordial, para que,
querendo, apresente defesa no prazo legal, sob pena de revelia (artigo 344 e s.s. do
CPC), conforme exarado no artigo 335 e s.s. do Código de Processo Civil;

(v) Seja a Demandada condenada aos ônus sucumbenciais, em


especial, ao arbitramento dos honorários advocatícios, conforme preceituado
pelo artigo 85 do Diploma Processual Civil;

(vi) As intimações sejam realizadas, exclusivamente, em nome dos


patronos, Dr. Marcelo Vinicius Andrade Affonso – OAB/SP n. 319.034, e Dr.
Théo José Armand Allirand Affonso – OAB/SP n. 335.205.

Protubera-se provar o alegado por todos os meios


de prova necessários e pertinentes admitidos.

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Dá-se à causa o valor de alçada no importe de R$
11.210,28 (onze mil, duzentos e dez reais e vinte e oito centavos).

Nestes Termos,
Pede e Espera Deferimento.
Taubaté – SP, maio – 17 de 2023.

MARCELO V. ANDRADE AFFONSO THÉO J. A. ALLIRAND AFFONSO


ADVOGADO – SECÇÃO SÃO PAULO ADVOGADO – SECÇÃO SÃO PAULO
OAB/SP Nº 319.034 OAB/SP Nº 335.205

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Anexo

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Discriminação dos Valores das Contas/Faturas em posse da Autora

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