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› Conceito: formado a partir das representações, não

apresenta caráter sensorial e é generalizável. É o


elemento básico do pensamento.

› Juízo: relação significativa entre conceitos.

› Raciocínio: relação entre juízos.


› Os elementos constitutivos funcionam como uma cadeia, na
qual, caso os elementos básicos sejam alterados, todos os
outros também o são. Um problema no conceito produz um
problema no juízo, que, por sua vez, produz um problema no
raciocínio.
› Responsáveis pelo chamado processo de pensar.

› Curso do pensamento: modo como o


pensamento flui (velocidade e ritmo).

› Forma do pensamento: estrutura básica do


pensamento.

› Conteúdo do pensamento: aquilo que dá substância


ao pensamento, aquilo que preenche a forma; o tema.
› Diagnóstico se dá pela linguagem.
› Desintegração dos conceitos.
Ex: “Ateu”- a teu comando
Amando: A mando de alguém

› Condensação dos conceitos.

› Os chamados “neologismos”.
› Juízo deficiente ou prejudicado: juízo
falso estabelecido por déficit intelectual e
pobreza cognitiva do indivíduo. Juízo por
demais simplista, concreto e sujeito à
influência do meio social.

› Alteração do juízo de realidade ou delírio.


› Onze tipos de pensamentos alterados, sendo eles:
› Pensamento que fere a lógica formal e a realidade. Segue
os desígnios dos desejos, das fantasias e dos temores.
Adequa a realidade ao pensamento, e não o contrário. Dá-
se por contiguidade ou similaridade. Crenças,
superstições.
CONTIGUIDADE SIMILARIDADE
› Semelhante ao pensamento mágico, obedece à lógica e à
realidade naquilo que interessa ao desejo do indivíduo,
distorcendo a realidade para que esta se adapte aos seus
anseios. Ex: Uma pessoa excessivamente fantasiosa também
pode achar que é amigo do governador pelo simples fato de ele
lhe ter apertado a mão durante um comício de campanha.
› Pensamento sem distinção entre a dimensão abstrata e a
dimensão concreta. Pensamento que não compreende
(envolve) metáforas.

PALAVRA É COISA!
› Pensamento incoerente devido à turvação da consciência.
Relações entre conceitos e juízos é dificultada devido às
alterações da consciência, da atenção e da memória
imediata.
› Pensamento pobre, com elaborações mais ou menos
sofisticadas – o que o diferencia do pensamento
oligofrênico –, imperfeito, irregular, incongruente e sem
unidade.
› Também conhecido como pensamento deficitário, é um
pensamento de estrutura pobre e rudimentar. A abstração,
nesse caso, ocorre com muita dificuldade, e o indivíduo
tende a um concretismo. É um pensamento marcado por
um processo de memorização extenso, numeroso,
mecânico e rígido, correspondendo às denominadas ilhotas
de memória.
› Pensamento radicalmente incoerente, no qual conceitos e
juízos se articulam minimamente de forma lógica.
Corresponde à “salada de palavras”, alteração da
linguagem.
› Pensamento marcado pela inibição do raciocínio e
diminuição da velocidade e do número de conceitos e
juízos utilizados no processo de pensar. É um pensamento
lento, rarefeito e pouco produtivo à medida que o tempo
flui.
› Pensamento marcado por conteúdo absurdo ou repulsivo
ao indivíduo, o qual, por mais que se tente abolir,
prevalece. É um pensamento similar à lembrança obsessiva
(alteração da memória). Causa uma angústia constante.
› Pensamento pelo qual o indivíduo não consegue chegar a
qualquer conclusão sobre o tema de que está tratando,
senão após muito tempo e esforço. Pode ser tangencial ou
circunstancial.
TANGENCIAL CIRCUNSTANCIAL
› Pensamento ambíguo, obscuro, impreciso quanto à
formação de juízos e à concatenação destes em raciocínios.
Não há o empobrecimento do pensamento propriamente,
mas a marcante falta de clareza.
“NÃO TENHO PALAVRAS PARA AGRADECER ESTE GESTO DE SINGULAR
IMPORTÂNCIA, QUE VEM REPRESENTAR OS VERDADEIROS ANSEIOS DAS
CLASSES, CUJO PASSADO CONDUZ E REFORÇA PROPUGNAR POR UMA CAUSA
JUSTA DE SUAS REIVINDICAÇÕES, NA VERDADE O TEMPO SEMPRE FOI A
MAIOR ESCOLA DA HUMANIDADE EM TODA A SUA HISTÓRIA. A JUSTIÇA
NASCEU POR CERTO DO EQUILÍBRIO DAS FORÇAS, EM CUJO TEMPO CONTINUA
E CONTINUARÁ SEMPRE PARA QUE TODOS OS BEM INTENCIONADOS SE
LOCUPLETEM DA FAMIGERADA BUSCA DE IRREVERENTES LUTADORES DAS
CAUSAS GANHAS.” PAIM I. CURSO DE PISCOPATOLOGIA. SÃO PAULO: EPU;
1986.
› Aceleração do pensamento → taquipsiquismo.
› Lentificação do pensamento → bradipsiquismo.
› Bloqueio ou interceptação do pensamento.
› Roubo do pensamento.
Fuga de ideias: secundária ao taquipsiquismo, nesta as
ideias se seguem uma a outra de forma extremamente
rápida, perturbando-se as associações lógicas entre os
juízos e conceitos. As associações deixam de seguir uma
lógica e passam a ocorrer por assonância.
› Afrouxamento de associações: apesar da
existência de concatenação lógica entre as
ideias, é perceptível o afrouxamento dos enlaces
associativos, que se mostram mais livre e não
tão bem articulados.

Descarrilamento do pensamento: o pensamento


passa a extraviar de seu curso normal.
•Dissociação do pensamento: desorganização do pensamento
(pensamento fragmentado, sem uma sequência lógica).

› Desagregação do pensamento: pensamento se mostra incoerente


pela perda dos enlaces associativos. Correspondente do
pensamento desagregado.
› Não é correto falar em alterações patológicas do conteúdo do
pensamento, afinal o conteúdo supracitado é o que preenche as
próprias formas patológicas do pensamento.

› Dentre os conteúdos (temas), é possível mencionar


persecutoriedade, depreciação, religião, sexualidade, poder,
riqueza, prestígio, grandeza, ruína, culpa e hipocondria.

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