Você está na página 1de 31

DIREITO AMBIENTAL

HISTÓRIA DO DIREITO AMBIENTAL BRASILEIRO


1- Decreto 73.030/1973 cria no âmbito do Ministério do Interior a
secretaria especial do meio ambiente- SEMA e da outras
providencias
2- Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981 dispondo sobre a politica
nacional do meio ambiente, regime sistêmico entre os entes
federados para cuidar do meio ambiente, sendo previsto
algumas normas ambientais como o zoneamento ambiental.
Visão bem antropocêntrica
3- O ministério do meio ambiente é criada em novembro de 1992

INSTRUMENTOS DA POLITICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE


 Zoneamento
Urbano
Industrial
Ambiental: institui zonas de preservação, as unidades de
conservação
 Ação civil pública
Obs: O ministério público tem utilizado seus poderes investigativos
para instaurar o INQUÉRITO INVESTIGATIVO e a final firmar um
termo de ajustamento de conduta

 Dano ambiental: dano, sujeito e nexo causa

 A responsabilidade por danos ambientais é objetiva: teoria do


risco integral

LEGISLAÇÃO AMBIENTAIS
 A quem compete proteger o meio ambiente?
Competência comum
 A quem compete legislar?
Competência concorrente
PROCESSO MUNDIAL DE CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO MEIO
AMBIENTE (século passado)
 Influencia estrangeira

CONSTITUIÇÃO E DIREITO AMBIENTAIS


- Capitulo do meio ambiente
- Criou o princípio geracional
- Responsabilidade tríplice: administrativa, penal e civil (podem ser
aplicadas cumulativamente)

DECLARAÇÃO SOBRE O MEIO AMBIENTE HUMANO- ESTOCOLMO-


ASSEMBLEIA GERAL DA ONU

LEI 9.605/98 CRIMES AMBIENTAIS


Marco grande para defesa do nosso ambiente, fortalecendo o poder
de politica
Dano= reparação civil, penal, administrativo

AGUA
 1934- CÓDIGO DE AGUAS-
 DECRETO N 24.643 DE 10/07/2019
 LEI DE POLITICA NACIONAL DE RECURSOS PÚBLICOS
 A água ou é do estado ou da união

ORGANIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO e DE INTERESSE


TURÍSTICO
 Decreto n 25 1937
 Decreto 3.551/200
 Junto com os bens, tem os patrimônios imateriais
 Lei 6.513/77 sobre a questão turística

SOBRE O MEIO AMBIENTE


 CÓDIGO FLORESTAL LEI 4.771/65: APP E RESERVA LEGAL
 NOVO CÓDIGO FLORESTAL

FAUNA-
 Lei 5.197/67 sobre a proteção à fauna silvestre, hoje é bem de
uso comum do povo

SNUC- SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO LEI


9.985/2000
 Unidades de proteção integral
 Unidades de uso sustentável

LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO URBANO- lei 6.766/1976

ESTATUTO DA CIDADE- LEI 10.257/01


 Criou o direito urbanístico

DIREITO AMBIENTAL E EDUCAÇÃO INDÍGENA


LEI DA TERRA 1850- regulariza as grandes terras; vai fizer que é
terra indígena o que é esta ocupada por indígena ( o resto vai ser
terra devoluta- destaca-se que há uma perda continua de terras)-
legalmente autoriza a expulsão indígena
Obs: movimento no rio grande do sul para aldeamento
O que significa o marco temporal? Os indígenas perderão terras que
atualmente possuem
Criação da SBI, depois criação da funai
Tentativa de extermínio
Constituição como marco do reconhecimento da existência dos
indígenas: direito a escola indígena, a uma saúde indígena, respeito a
cultira

A PROPOSTA DA LEI GERAL DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL


Licenciamento ambiental (1) visto como algo muito burocrático (2)
normas muito espaças e muita quantidade normas
A lei geral tem o objeto de tornar mais rápido o licenciamento, no
sentido de reduzir o volume de processos tramitando ambientais para
permitir que os servidores se foquem em empreendimentos maiores
e facilitando o licenciamento para questões menores.
A lei geral tem o intuito de concentrar em um mesmo diploma
normativo as diferentes normas que existem sobre o tema, que
causam uma diferenciação não desejada de licenciamentos ( objetivo
de uniformização buscado por ela)

Principais características do projeto de lei:


- Normas gerais
- preponderância do interesse publico (critica: parece que o interesse
publico vai preponderar sobre a preservação ambiental)
- incrementar audiências de conciliação e mediação, para evitar a
judicialização de conflitos
- expressão nova: tipologia da atividade ou empreendimento ( criar
padrões de impactos): processo mais célere quando já se sabe os
impactos ambientais
- Licenciamento ambiental como exceção, não como regra ( tem um
artigo que dispensa algumas atividades de licenciamento e abre
espaço para os estados dispensarem o licenciamento em alguns casos
- limitação a condicionantes que precisarão ser justificadas e
proporcionais- descumprindo tem sanções e não cancelamento da
licença (= abrandamento da lei ambiental)
- Licença por adesão e compromisso- LAC= licença por
autodeclaração- sem significativa degradação ambiental e de tipologia
conhecida. Fiscalização por amostragem
Obs: Existem um precedente no STF contra simplificação de licenças
(se a atividade não tem impacto, ela já não é licenciável: se depende
de licença, não pode ser simplificada desnecessariamente)
- o concetudo do estudo ambiental vai ser definido por tipologias, o
servidor ficará obrigado a fornecer ess tipologia para ser observada

Exemplo de consequências das mudanças para os animais


Obs: Licenciamento trifacio: (1) termo de referencia de estudo de
impacto âmbito (2) do qual se extrai os impactos (3) e são esses
impactos que direcionam a determinação de condicionantes para uma
licença ambiental
- Limitação de condicionantes e estuos ambientais por tipologia de
empreendimentos podem não ser suficientes para mapear todos os
impactos ( não há clareza de como será o questionamento das
condicionantes)
- O que se licencia não é somente a atividade, mas o exercício de
uma atividade num determinado ambiente. Logo se os ambientes são
diferentes, não há como padronizar;
Exemplos de consequências das mudanças para os animais (1)
atropelamento de fauna decorre do processo de fragmentação da
paisagem criado pelos empreendimentos lineares -- mitigação:
passagens de fauna
Projeto parovado na câmara e agora vai pro senado

ADVOCACIA ANIMALISTA
Advocacia animalista como fruto de uma amudericemento do direito
ambiental no Brasil.
A constituição de 88 foi a primeira a dedicar um capítulo para
proteção do meio ambiente e esta também estabeleceu uma regra de
proibição de sunmisssão dos animais a crueldade, esta também traz
um reconhecimento implícito da senciencia animal e dos princípios da
dignidade animal e da universalidade
Amadurecimento da jurisprudência do STF no tocante a vedação
constitucional de crueldade aos animais, e mais recentemente
começa o reconhecimento da dignidade animal

PRINCIPIO DA DIGNIDADE ANIMAL


- ao vedar a crueldade contra os animais a CF esta vedando a
completa instrumentação/ coisificação
- Reconhece que há um conteúdo de dignidade naquele ser, ao lhe
reconhecer o interesse de não ser tratado com crueldade
- Esse fenômeno da virada Kantiana, ganha força pós declaração de
Cambridge
- Reconhecimento, no âmbito do judiciário, pouco a pouco, de que o
fundamento da regra constituição ancrueldade e de proteção ao
animal não se pauta na dignidade humana ou na sua contribuição
para a sociedade, mas sim no sentido de dignidade do animal
(microssistema de proteção ao animal)
- Ampliação significativa da produção literária jusanimalista
- Surgimento de legislações estaduais que reconhecem
expressamente que animais ( ou alguns deles) são sujeitos de
direitos

O QUE É O DIREITO ANIMAL?


Microssistema de proteção jurídica dos animais não-humanos,
composto por princípios, regras e instrumentos jurídicos
(“autonomia”) que, asseguram direitos fundamentais aos animais não
humanos, considerados em si mesmos (dignidade inerente a sua
condição existencial), independemente da sua função ecológica
Assenta-se fundamente nos art 225, paragrafo primeiro da CF e nas
normas infraconstitucionais de proteção ao direitos dos animais

O ADVOGADO ANIMALISTA
- buscar pela pratica jurídica judicial ou extrajudicial a construção e o
fortalecimento dos direitos animais

24645/2013- decreto que pode ajudar, epoca de getulio vargsas

Obs: teve um acoordão no TJ do Paraná permitindo o animal no polo


ativo

RACISMO AMBIENTAL E REXISTÊNCIA DE TERRITÓRIOS NEGOS NA


BAHIA
1- PONTO DE PARTIDA: o que é racismo
Racismo: processo de construção da sociedade moderna, escravidão
no Brasil
Racismo cultural e institucional e estrutural
O direito foi um instrumento que legitimou o racismo
2- RACISMO AMBIENTAL
Discriminação na aplicação e no cumprimento da politica ambiental.
Tendo em vista o referencial racial configurando um apartaid
ambiental
Discriminação racial de forma deliberada de comunidades étnicas e
tradicionais, seja na destinação e exposição destes em locais
inadequados, como locais insalubres e com liquido toxico, seja na sua
exclusão e invisibilidade de modo sistemático na aplicação de politicas
ambientais, sendo, portatanto, politicas que afetam ou prejudicial,
ainda que de forma involuntária, pessoas ou comunidades por
motivos de razão ou cor ligados aos lugares onde moram, trabalham
ou tenham lazer

DESASTRES AMBIENTAIS
EMERGENCIA DO DIREITO DOS DESASTRES
- Doutrina norte americana
- Sociedade de riscos: caracterizada pelo avanço tecnológico e pela
globalização, caracterizada pelos seus efeitos colateriais negativos,
que oferece comodidade as pessoas e não se preocupa com os fato
naturais que permitem tais avanços
O que seriam os riscos: (1) riscos passiveis de serem conhecidos e
especificados e (2) riscos de imprecisa delimitação

- O dano ambiental deve ser reparado pela responsabilidade civil


A responsabilidade civil tal como prevista no CC não é suficiente para
o dano ambiental, vez que nas questões ambientais não tem como
retormar o status anterior – dai a necessidade de se prestar a
atenção no dano ambiental futuro ou dano ambiental abstrato
Releitura do dano ambiental, para ser considerado em abstrado:
antes do dano ocorrer poderiam ter sido tomadas medidas para que
este não ocorresse, vez que uma vez acontecido, não tem como
ocorrer de novo

- Dano ambiental futuro


Chamados riscos invisíveis
Análise probabilística de risco
Teoria dos risco abastrato
Responsabilidade objetiva sem dano
Variações da teoria do risco abtrato: probabilidade e improbabilidade
Dano potencial futuro
Imposição de medidas preventivas

PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL


 Prevenção (art. 225 CF)
 Precaução – principios correlatos in dubio pro natura e pro aqua
 Poluidor- pagador: nos estudos de impacto ambital se
envidenciado o alto risco ambiental poderia ser cobrado valores
para tentar mitigar os efeitos que podem ser gerados pelo
empreendmento

DESASTRES
1) Desastres naturais: geofísico, meteorológicos, hidrológico,
climatológico, biológico,
2) Desastres mistos
3) Desastres antropogênicos

DESASTRES NO BRASIL
Associados a:
 Seca
 Estiagem
 Incêndios florestais
 Enchentes
 Enxurradas
 Vendavais
 Tornados
 Ciclones
 Furação
 Granizos
 Escorregamentos
DIREITO DOS DESASTRES
Como um microssistema que se conecta com os outros direitos, indo
desde o direito ambeiental ao direito do trabalho e afins
Caracteristicas
 Multidisciplinariedade
 Lei 12608/2012

POLITICA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL


Lie 12.608/2012
- Sob forma de sistema articulado
- Conjunto de órgãos e entidades da administração pública e privada
CONDEC
SEDEC
ÓRGÃOS ESTADUAIS
ÓRGÃOS MUNICIPAIS
ORGÃOS SETORIAIS
Atribuições desses órgãos:
Planejar e promover a defesa permanente contra os desastres
naturais e tecnológicos de maior prevalência no pais
Previnir e mitigar danos, socorrer e assistir as populações
afetadas e reabilitar e reconstruir os cenários deteriorados pelos
desastres
Atuar na prevenção ou em situação de desastre
- Planeja e promove a prevenção permanente contra riscos e
desastres
- atua em situações de emergência e em estado de calamidade
publica

Gestão de riscos e desastres no Brasil (nos temos um arcabouço


jurídico para isso e poucas pessoas sabem disso)
Prevenção, mitigação e preparação - > resposta -> recuperação
Redução dos riscos + Manejo dos desastres (como supracitado)+
Recuperação
DIMENSÕES DA ATUAÇÃO DO DIREITO
A) Manter a operacionalidade do direito
B) .Lutar contra a ausencia do direito
C) Fornecer estabilização e reacomadação das vitimas
D) Promover a identificação das vitimas e responsáveis
E) Diminuir a vulnerabilidade futura

CAPACIDADE JURÍDICAS DOS ANIMAIS


- Ainda não estabelecemos no rbasil uma teoria dogmática dos
direitos dos animais

DIREITO ANIMAL NA CF (direito anima difende os animais com base


na ideia de ser animal, decorrente da sua senciencia)
ART 225
Multipla valoração dos animais
São dotados de dignidade, uma dignidade distinta da dignidade
humana
E todos os animais não trem os mesmos direitos
Todos os animais são sujeitos de direitos, mas não da mesma forma,
distribuindo diferentemente os direitos subjetivos
Lei 9.605/98 crime contra a dignidade ambiental: protção mais
intensa de animais domensticos

COMPETÊNCIA E JURISDIÇÃO ANIMAL


1- O NOVO PERFIL DO JUDICIÁRIO, OS ODS E A META 9
Judiciário abarrotado + processo demorados + Judiciário ta se
preocupado mais com valores (duração razoável do processo +justiça
social)
Meio ambiente enquanto bem comum do povo
Desafios: demandas frívolas, procrastinatórias e predatórias
Valorização das formas consensuais de solução dos conflitos:
conciliação, mediação e outras
Obs: Glossário das metas nacionais do poder judiciário- publicação
pelo CNJ no início de cada ano. Orientações especificas para cada
justiça

META 9-
 Realizar ações de prevenção ou desjudicialização voltadas aos
objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS), da agenda de
2030
 Em 2021- justiça socioambiental, comunidades tradicionais e
emergência climática
 Foco nos objetivos de desnevolvimento sustentável:
o ODS 13 Ação contra a mudança Global do Clima
o ODS 14 Vida na agua
o ODS 15 Vida terrestre
o ODS16 Paz, Justiça e Instituições eficazes

Obs: a competência mais geral para questão ambiental é estadual

PROJETO AÇÃO CIVIL PUBLICA NO LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO


Judicialização dos conflitos socioambientais envolvendo competências
 Conflitos legislativos: o fundamental da matéria ambiental é por
meio de legislação concorrente e suplementar entre estados e
união ( união edita normas gerais e os estados suplementam as
leis da união e o estado também tem competência para legislar
plenamente quando ausente lei da união, com base no
interesse peculiar) e a competência do município em questões
referentes ao interesse local
o Invasão de competência: ADI, ADC, ADPF E ACP
o Inconstitucionalidade de lei ou ato normativo somente
através da reserva de plenário dos tribunais (CF- artigo
97). Conflito entre órgão fracionário e o plenário -Sumula
vinculante 10 ( ainda que não declarada, mas se deixe de
aplicar um lei por ser incostiticiona é competência do
plenário)
Obs: quando você suplementa a legislação federal você pode se
aprofundar mais ou menos e até proibir

Conflitos entre órgãos ambientais do SISNAMA ( ACP/MS/ Ação


anulatória)- competência para licenciar, fiscalizar e impor sanções
Competencia comum para exercer as ações voltadas ao meio
ambiente. Não é porque todos sabem, que podem legislar/atuar na
mesma coisa
LC 140/2011 art 13
Art. 13. Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados,
ambientalmente, por um único ente federativo, em conformidade com as
atribuições estabelecidas nos termos desta Lei Complementar.
§ 1º Os demais entes federativos interessados podem manifestar-se ao
órgão responsável pela licença ou autorização, de maneira não
vinculante, respeitados os prazos e procedimentos do licenciamento
ambiental.
§ 2º A supressão de vegetação decorrente de licenciamentos ambientais é
autorizada pelo ente federativo licenciador.
§ 3º Os valores alusivos às taxas de licenciamento ambiental e outros serviços
afins devem guardar relação de proporcionalidade com o custo e a
complexidade do serviço prestado pelo ente federativo

Resolução 237/97 art 7


Art. 7º - Os empreendimentos e atividades serão licenciados em um único nível de
competência, conforme estabelecido nos artigos anteriores.

COmpetencias vinculadas
- Se a atividade é sujeita a licenciamento, quem licenciou que fiscaliza, mas não pode
retirar a competência dos demais entes fiscalizem ( prevalece o auto do órgão
licenciador, em caso de pluralidade de autuações
- Principio non bis in idem – artigo 76 da lei 9.605/98 e artigo 12 do decreto 6514/08
( prevalece a multa do órgão mais próximo)
- e as atividades não licenciáveis
Obs: fauna= bem de uso comum do povo

40 ANOS DA POLÍTICA AMBIENTAL


A colonização do brasil começou com a exploração do bioma da mata
atlântica
Regimento do pau brasil (1605)- foi uma lei que não pegou, era uma
lei que previa que quem cortasse o pau brasil sem licença era punido
A questão da proteção ambiental, atualmente, esta inteiramente
relacionada a questão industrial.
O Lugar que primeiro se pensou a legslaçção para indústria foi a
Inglaterra: tratava da poluição atmosférica e de recursos hídricos
O direito ambiental moderno= direito da poluição industrial
1921- serviço florestal brasileiro: organizar uma produção industrial
de madeira. Para ter as florestas plantadas (para realização dessa
atividade) você tinha que desmatar e plantar = o que foi feito na
mata atlântica
Código florestal de 34= vem para resolver o problema da
competência ambiental na constituição de 1891 ser dos estados, que
discricionariamente escolheram desmatar tudo; o código estabelece a
competência federal para cuidar das florestas
Codigo florestal 1965= manteve a competência da União para lidar
com as florestas ( o que mudou hoje, a CF88 devolveu aos estados
como competência concorrente lidar com isso)

Lei do meio ambiente:


- conferencia da ONU na suecia em 1972 = desenvolvimento
sustentável
- movimento de meio termo entre a poluição e o desenvolvimento=
desenvolvimento sustentável
- criação da secretaria nacional do meio ambiente 1975

 Constituição de 88
 Lei 6938/91: ao governo federal ficou a responsabilidade por
licenciar os grandes empreendimentos econômicas
= aumento das áreas de preservação + legislação ambiental
adequada +acarbouço institucional

ARTIGO 225 CF
o A ação governamental de proteger o meio ambiente é uma
obrigação
o Cumprir esse quesito gera um problema: o direito ambiental
interfere nas atividades privadas
o * TRES VERTENTES DO DIREITO AMBIENTAL: Ecologica
( proteger a flora e a fauna e recursos hídricos), Humana (todo
mundo tem direito de respirar um ar limpo e usufluir do meio
ambiente bom) e econômica (toda atividade humana se faz
sobre recursos ambientais) = dentro dessas vertentes se
identifica um direito ao meio ambiente ( humano), um dirieto
do meio ambiente (ecológica) e um direito sobre o meio
ambiente (econômica)- devendo haver um equilíbrio.
Nossa constituição é conservacionista (admite a utilização
econômica) e preservacionista (utilização indireta)

Conferencia das nações unidas sobre meio ambiente e


desenvolvimento- 1992
Nesses vinte anos entre a conferencia da suecia a poltica ambiental
melhorou muito no Brasil

 Se verifica que há cada vez mais pessoas cobrando o


atendimento a essas normas do meio ambiente, como lidar:
(1) as normas são ideológicas ou (2) tentativa de modificar as
bases da própria legislação – no brasil se vê isso muito
claramente: ainda que se possa discutir decisões judiciais, o
poder judiciário tem sido importante no sentido de defender a
legislação ambiental brasileira no que ela tem de proteção ao
meio ambiente ( tendencia de que hoje o meio ambiente é
visto como entrave aoo desenvolvimento econômico)

 A legislação brasileira é bastante razoável, bastante


importante e nos não podemos retroceder

 Nosso foco hoje: tentar manter as coisas da mesma forma que


esta hoje ( o brasil nesses últimos antes tem se saído bem-
mudança de postura ambiental no brasil, ainda qu a partir da
segunda metade da década de 70: o elemento principal dela
foi a reconstrução do regime democrático no brasil

Decreto lei 1314 fala sobre o impacto ambiental ( não é muito claro)
– permitia a realocação de atividades produtoras
Lei nacional do meio ambiente 1981

DIREITO AMBIENTAL NO SÉCULO XXI


 Direito ambiental como uma pressão evolutiva para os outros
ramos do direito
Duas perspectivas
1- Como é possível o surgimento do direito ambiental
Desde o século 17 até o começo do século 20 temos alguma
legislação que trata dos componentes do meio ambiente, não sendo
uma legislação ambiental.
Como o meio ambiente se transforma de um ativo econômico para
algo que merece a proteção, como um direito fundamental?
Depois da revolução industrial ( mudança no modo de vida e de
consumo) temos que lidar com o problema ambiental, é a partir dela
que temos as condições para perceber o impacto no meio ambiente.
Começa a se refletir sobre a questão ambiental: preocupação e
conflitos.
1972 conferencia de estolcolmo ( embora tenha uma movimentação
dos países para que sejam adotadas leis ambientais, há uma oposição
grande dos países de terceiro mundo)- pouca movimentação depois
Grandes desastres ambientais + movimento democrático
Inicio da discursão ambiental, desenvolvimento sustentavel
1981 Política nacional do meio ambiente
1982 Eco 92
Proliferação de leis
Obs: o direito ambiental combina com o dirieot de propriedade na
medida em que ele combina com a função social
Obs: Justiça climática

A PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS OCEANOS E DA AMAZÔNIA AZUL


A proteção dos recursos marinhos estão muito presentes nas novas
discussões, na agenda ambiental da comunidade internacional
(proteção sustentável dos recursos marinho)
OS mares e oceanos cobram 71% do planeta, conhecemos muito
pouco delas
Obs: Desafios jurídicos em relação as áreas internacionais ( Áreas
que não estão sob a jurisdição de determinado estado)
Convenção do mar- Conhecida como constituição do mar- nações
unidas: (1) delimita as fronteiras, (2) regulamenta questões sobre as
pesquisas centificxas
So a partir da Rio+20 foi que surgiu essa discussão no ambiente das
conferências internacionais. Se reconhece que os oceanos, mares e
zonas costeiras que elas são fundamentais para sobrevivência do
planeta.
A agencia 2030 incluiu na ODS14 vai buscar o usu sustentável dos
oceanos ( os estados tentem buscar ações concretas para concretizar
essa ods 14)
As questões do ocoeano estão diretamente ligadas a questão do mar
Em 2019 a ONU declarou a década dos oceanos
Refletir sobre qual medida o Brasil deve adotar
Por que Amazonia Azul? nomenclatura adota pela marinha do brasil,
zona marinha sobre jurisdição do brasil, conceito politico estratégico
que vai abranger todos esses espaços marítimos e ribeirinhos
Existe hoje uma pesquisa sobre o PIB do mar brasileiro, quais são as
motivações para preservar os ocenanos (motivações sociais,
econômicas...).
Na pratica existem algumas politicas (politica nacional do mar +
poltiica marítima nacional- frágil, não estando adaptada a questão
internacional, precisa ser atualizada ), mas precisamos de alguns
instrumentos jurídicos para organizar a utilização do mar
Atualmente á um processo de industrialização da amazonia azul,
sendo necessário instrumentos jurídicos que organizem esse
processo- instrumentos que garantam essa exploração de forma
sustentável e responsável
Setores da economia do mar
- pesca
- navegação
- energia eólica
- biotecnologia marinha
Necessidade de fomento de uma cooperação internacional para a
proteção do mar
CIRNE
Planejamento espacial marinho
Obs: não existe regulamentação por exemplo para instalação da
produção eólica offshore

O Meio Ambiente na visão do Poder Judiciário Brasileiro

1797- juiz da bahia- primeiro juiz ambientalista- Balthazar da Silva


Lisboa
Código civil de 1916- direito de vizinhança
1934 Getulio Vargas- Codigo de Aguas, Código de mals tratos a
animais e código florestal
1940- CP- crime de poluição
1960- Codigo floresta, código de pesca e lei de proteção a fauna
1972- Congresso da Onu Estocolmo
( antes o nome era direito ecológico)
1973- Paulo Machado artigo
1975- Decreto lei contra poluição industrial
1976- Primeira sentença ambiental do pais- prédio jogando esgoto
1990- Desenvolvimento maior da jurisprudência devido a constituição
2000- explode o reconhecimento do direito ambiental
2003- O ministro fux reconheceu a obrigatoriedade da reserva legal-
para cumprir o código florestal. A partir daí começa os julgamentos
Lei 9605- cria a responsabilidade penal da pessoa jurídica
1997- Ciração de uma vara ambiental pelo tribunal do mato grosso e
depois do parana
(uma vara ambiental tem que ser um ponto de referencia, um guia
de orientação para os órgãos ambientais) (Muito complexo ser juiz
ambiental, porque é preocupado com o meio ambiente: deve ser
interessado, conhecer os problemas ambientais, e tentar abstrair-se
para manter-se neutro)
Desafios atuais:
- Direito ambiental muito diferente: aquecimento global
- começam as ações civis climáticas
-invasão de locais de preservação

Temos uma lei da politica nacional de mudanças climáticas, é uma lei


boa, mas não tem sanção. E temos agora leis municipais

Desenvolvimento Econômico e Práticas ESG


 Antes da constituição de 88
- empresa produz riqueza
- cabe ao estado tributar essa riqueza e com isso preservar o meio
ambiente e prestar serviços

 Constituição de 88
Adoção de uma nova ordem: associação entre o econômico, social
e ambiental. Postura que o estado impõe em gera o econômico,
olhar para o social e ambiental (sistema de comando e controle)
Rio 92

 Novo paradigma
OS agentes econômicos, porque a sociedade tem se tornado cada
vez mais consciente, entenderam que é necessário adotar uam
premissa: toda e qualquer empresa existe para gerar resultado
econômico, so que gerar resultado já não é mais tão facul,
passando a para atingir um resultado econômico é necessário
governança, de modo que por meio de mecanismo de governança
eu adote um precesso ético de abordagem das variáveis sociais e
ambientais
ESG- modelo de negocio, de produção econômica- veiculo para
geração de resultado econômico
O sistema busca segurança jurídica

LICENÇA SOCIAL- o agente econômico colocou para si mesmo


essa licença social- risco é o green whash
ENERGIAS RENOVÁVEIS E DESPOSSESSÃO DE TERRAS NO
SEMIÁRIDO BRASILEIRO
 A maior parte da matriz brasileira é renovável, sendo 60% de
energia elétrica

- Reflexos para energias não renováveis


 Degradação dos recursos de petróleo, gás e carvão, que são
essenciais as demais formas de circulação de dinheiro
 Busca de uma energia mais sustentável

- Resposta das multinacionais, associadas aos estados nacionais, para


crise ambiental: transformação dos bens ambientais e públicos em
bens vendáveis + existinto uma transferência do custo ambiental
para periferia do globo (agenda verde)

- Agenda verde e as energias renováveis


Busca de utilização da energia produzida através dos bens habitantes
dos países de terceiro mundo/ subdesenvolvidos ( apropriação das
propriedades ou os direitos de exploração econômica)
Estratégias de despossessão: (1) estoque de terras e reconcentração
fundiária (2) disputa por fontes potenciais de energia (3) privatização
dos bens comuns (4) restrição do uso da terras (5) vastas áreas de
terras que estão sendo apropriadas pelas empresas estrangeiras de
energia solar (6) pressão para remoção das populações do campo
 Indústria de green grabbing ( mariana Traldi)

- Questões gerais sobre as energias renováveis


 O problema não esta necessariamente no licenciamento
ambiental, mas sim em questões fora do direito
 Problemas específicos a serem investigados
o Renda da terra: renda absoluta, renda monopolista ou
renda diferencial – a maior parte da renda terra vai para
empresas estrangeiras ( os agricultores recebem uma
renda ínfima em comparação com o preço auferido pelas
empresas)
o Regularização fundiária
o Contratos
- Conclusões: necessidade de alterar o marco jurídico de tratamento
do direito a energia renovável: prazo, transparência, renda da terra e
uso da terra

HARMONIA COM A NATUREZA


 Natureza como sujeito de direito, quebra do antropocentrismo
 Necessidade de construir novos paradigmas, captação da ideia
de sustentabilidade
 Direito da natureza diferente de direito sustentável

O que significa defender o direito a natureza?


Questionar o antropocentrismo atual
Ética ambiental: discussão sobre como deve ser a relação homem e
natureza
Biocentrismo, como alternativa, defende a vida de todos os seres
vivos (consideração que vai além do homem)-
Doutrinas ecocentricas, dentre os quais o direito da natureza, valoriza
a coletividade ambiental – conciliação entre direitos humanos e
natureza (divisão de protagonismo)
Diplomas normativos referenciais: constituição do equador, diplomas
da Bolívia, colômbia.
Artigo 225- natureza como sujeito de direito- não é a visão da
palestrante (impossibilidade de interpretação extensiva de norma de
direito público)

COMPLIANCE AMBIENTAL
Para que serve o direito ambiental?
 Politica Nacional do Meio Ambiente Lei 6.938/81
Historico:
Anos 60-
Um recorte sobre um inicio de um grande movimento ambientalista
( livro: primavera silenciosa)
Ponta pé para discurssão do direito ambiental internacional. Clube de
Roma: Relatorio pro MIT: relatório limites do conhecimento- servindo
de base para todo mundo discutir, sobretudo no brasil, na conferencia
de estcolmo de 72: (1) como lidar com poluição tranfonteriça (2)
recursos naturais como algo que pode ter fim.
Na primeira conferencia de 72 o brasil estava la e se mostra contra
uma limitação ambiental ao desenvolvimento- entretando encontram
dificuldades em conseguir credito por tal razão
Nesse contexto, surge a politica nacional do meio ambiente (forma de
resposta ao contexto internacional)
Passam-se 20 anos até a próxima convenção, como movimentos
pouco efetivos
Rio 92

PRINCIPIOS
 Equidade intergeracional
 Prevenção
 Poluidor-pagador
 Protedor- recebedor
 Desenvolvimento sustentável

Necessidade de tranparencia e conformidade


 Mercado financieiro passa a exigir uma regulamentação sobre
cumprir demandas ambientais

PROGRAMA DE COMPLIENCE
Não é uma advocacia preventiva
Pensando em como organizar, dar confiança e dar comportamento
ético a esta atividade.
Um programa de complience ambientla busca uma mudança de
paradigma, uam conduta sistemca e holística. Uma forma de
demonstrar confiabilidade e responsabilidade
Diplomas normativos: decreto 8.420/2015
Cada cliente é único
Complience: programa de conformidade ambiental consistem no
conjunto de mecanismos e procedimentos internos de
conformidade, auditoria e incentivo a denuncia de irregularidades
e na aplicação efetiva de códigos de condutas, politicas e diretrizes
com o objetivo de detectar, prevenir e sanar irregularidades e atos
ilícitos leivos ao meio ambiente
Se não implementa ( pretende-se)
- vedação de fomento estatal
- vedação de financiamentos oficias públicos de creidto
- incentivos fiscais e
- doações

HERMENÊUTICA AMBIENTAL
 As leis e o texto constitucional já garantiriam a proteção do
meio amiente, havendo, em verdade, falta de qualidade na
aplicação- ministro do STF
 O brasil tem uma moderna legislação brasileira ambiental, para
o professor em muitas passagens ela é equivocada.
 O ex ministro Humberto mangabeira, enquanto membro do
ministério da presidência, afirmou que o verdadeiro problema
do direito ambiental seria o fato que este consistia em um
pseudo direto, puramente baseado em princípios e de ordem
processual,
 Problema da baixa programação das normas: as leis realizam
poucas comparações entre princípios de forma clara e há
poucos conceitos claros, deixando o preenchimento de
conceitos e do valor das ponderações para os interpretes-
desrespeito ao princípio de reserva da lei e redução da
segurança jurídica e pressibilidade
Há nas leis preponderantemente normas sobre procedimento
administrativo, competência e algumas proibições, deixando para
os órgãos questões importantes
Projeto de lei federal também muito aberto
As próprias leis ficam sujeitos aos funcionários
Problemas dos princípios que eles colidem com outros princípios
sempre
Faazer uma distinção gradual entre os argumentos políticos e
jurídicos
 Métodos hermenêuticos tradicionais: (1) gramatical (2)
sistemático (3) histórico (4) teleológico
 Não temos uma hermenêutica jurídica basiica
LITIGÂNCIA ECOLÓGICA (não tem texto)
 Direito ecológico e a ACP estrutural da lagoa do conceição

1- ECOLOGICAÇÃO DO DIREITO

DIREITO AMBIENTAL
PRIMEIRA GERAÇÃO (Estocolmo)
Linerarialdiade
Visão simplista, espacialmente restrita e limitada
Ciência fundada em uma base pouco transversal, dentro de
uma epistemologia tradicional fundada na probabilidade
Objetivos normativos: Subjetivação do direito fundamental
ambiental antropocêntrico tradicional ( meio ambiente como algo
para dar condição de vida ao homem)

SEGUNDA GERAÇÃO (convenção 4 da mudança climática)


Complexidade
Problemas ambientais e riscos complexos, imbricados,
transfronteiriços, invisíveis e imprevisíveis
Resultam em uma poluição difusa com impactos globais,
planetários e trantemporais (mudanças climáticas)
Objetivos normativos: Reagir a era do antropoceno de forma a
proteger o condomínio da terra, como fidecomissários das
presentes e futuras gerações

RACIONALIDADE DO DIREITO AMBIENTAL: precisava ser algo


sistêmico, complexo (o direito hoje é legalista, movido a forças
econômicas dominantes, base privatista) – nos precisamos de uma
ecologização do direito
ECOLOGIZAÇÃO DO DIREITO
Significa das ao direito um novo rumo ao direito, um novo paradigma
menos antropocêntrico e capitalista, fundado e uma pré-compreensão
da hipercomplexidade social e ecossistêmica, com o objetivo de na
busca de proteger os limites do planeta, resgatar o significado de
viver em harmonia com a natureza, conhecer os objetivos da
sustentabilidade ecológica forte, entender as funções da resiliência,
dos processos ecológicos essenciais e da proteção dos serviços
ecossistêmicos, além da necessidade da internalização dos custos das
externalidades negativas provocadas em uma escola planetária

RUMO A ECOLOGIZAÇÃO DO DIREITO


DIREITO AMBIENTAL (1) a mera reforma do direito ambiental não é
suficiente; (2) não há necessidade de mais normas, mas sim de uma
nova hermenêutica, menos antroprocentrica e mais interconectada
(3) clara discrepância entre o ideal do direito ambiental
( especialmente de uma retorica politica e legislações ambientais) e
sua realidade

DIREITO ECOLÓGICO
Protege a autorregulação dos processos ecológicos essenciais, que
são regidos por leis próprias, independentes da vontade humana;
significa dar um passo apara além da invisibilidade do dano e da
incerteza cientifica; sair da visão da natureza como um valor
instrumental (esta deve ser protegida em virtude de sua
intangibilidade). Nova estrutura principiológica: responsabilidade de
proteção da natureza, direito a ter natureza, indubio pro natura,
mínimo essencial ecológico; sustentabilidade ecológica e resiliência;
equidade intergeracional

2- JUSTIÇA ECOLÓGICA
Novo paragima e ética do direito ambiental a ser implementada, a ser
efetividade

3- ARTICULAÇÃO DA ACP ESTRUTURAL DO CASO DA LAGOA


Proteção dos valores sistêmicos da lagoa
Defesa da lagoa da natureza como um direit autônomo da natureza
( natureza como sujeito de direito)
Objetivo: Adoção das medidas de natureza estrutural, visndo a
implementação de um sistema de governança socioecológica (litigio
estrutural)
Casa de pedir: irresponsabilidade organizada + atribuição de direitos
a naturea
Meio: processo estrutura
Solução proposta; governança socioecolofica
Denuncia de um estado de coisas inconstitucional

DECISÃO- concedeu liminar


- acatou o pedido da inicial, olhando a norma em sentido amplo
- a decisão aborda a irresponsabilidade organizada
- reconheceu a lagoa como sujeito de direito, necessidade de adoção
de medidas estruturais
- do ponto de vista jurídico processual reconhece a necessidade do
processo estrutural (abordagem mais complexa)
- ingresso do MPF e MPE como parte da ação e outros órgãos
ambientais
-Determinou a instituição liminar de uma Camera judicial de protação
da lagoa da conceição, com a finalidade de assegurar o juízo na
adolção de medidas estruturais

4- PREMISSAS, OBJETIVOS, DECISÃO LIMINAR


ESTUDOS APLICADOS
PRINCÍPIOS AMBIENTAIS
1- PRINCIPIO DO DIREITO AO MEIO AMBIENTE
EQUILIBRADO
O direito ambiental tem entre sus bases a identificação das
situações que conduzem as comunidades naturais a uma
maior ou menor instabilidade, e é também sua função
apresentar regras que possam prevenir, evitar e/ou reparar
esse desequilíbrio
A constituição do Brasil vai além de afirmar o direito ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado, determina que
incube ao poder publico proteger a fauna e a flora,
interditando as praticas que coloquem em risco sua função
ecológica ou provoquem a extinção das especiesas

2- PRINCÍPIO DO DIREITO À SADIA QUALIDADE DE VIDA

3- PRINCIPIO DA SUSTENTABILIDADE
A sustentabilidade leva em consideração o tempo, a
duração de efeitos e a consideração do estado do meio
ambiente em relação ao presente e ao futuro
O desenvolviemnto, poderá ou não convergir com a ideia
de sustentabilidade ambiental. A ideia de busca por um
desenvolvimento sustentável, no qual se converge a bsuca
de proteção pelo meio ambiente e o desenvolvimento
econômico esta presente em diversas conferias/declarações
ambientais.
Nesse âmbito, preceitua o art 225 da cf:
225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.
A constituição não utiliza o termo “desenvolvimento
sustentável”< mas inserção do dever de defender e
preservar o meio ambienta para as presentes e futuras
gerações representa a essência do principio da
sustentabilidade
4- PRINCIPIO DO ACESSO EQUITATIVO AOS RECURSOS
NATURAIS
Cabe ao direito ambiental estabelecer a razoabilidade da
utilização dos recusos natureias,devendo-se, quando a
utilização não for razoável ou necessária, negar o uso,
mesmo que os bens não sejam atualmente escassos
Nesse sentido a Declaração de Estocolmo principio 5 Os
recursos não renováveis da Terra devem ser utilizados de forma a evitar o perigo do
seu esgotamento futuro e a assegurar que toda a humanidade participe dos benefícios
de tal uso.

A equidade deve orientar a fruição dos recursos naturais,


dando oportunidades iguais diante de casos iguais ou
semelhantes- os usuários só podem usar os bens ambientai
na proporção de suas necessidades presentes e não
futuras, devendo a equidade ser direcionada também para
potencializar o acesso dos bens pelas gerações futuras
5- PRINCIPIO DO USUÁRIO-PAGADOR E POLUIDOR-
PAGADOR
No brasil, a Lei 6.938/81 (politica nacional do meio
ambiente) afirma que a politica ambiental visara “ a
imposição ao usuário da contribuição epla utilização dos
recusos ambientais com fins econômicas e a impossuição
ao poluídor e ao predador da obrigação de recuperar ou
indenizar os danos causados
PRINCIPIO DO USUÁRIO-PAGADOR: significa que o
utilizador do recurso deve suportar o conjunto de custos
destinados a tornar possível a utilização do recurso e os
custos advindos da sua utilização. Este contem o principio
do poluídos pagados

PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR: obriga o poluidor a


pagar a poluição que pode ser causada ou que já foi
causada.
Este não é uma punição, pois mesmo não existindo
qualquer ilicitude ele pode ser utilizado. O órgão que
pretenda receber o pagamento deve provar o efetivo uso
do recurso ambiental ou sua poluição; A existencia de
autorização administrativa para poluir, sefuno as normas
fixadas, não isenta o pouluidor de pagar pela poluição por
ele efetuada
Dois momentos de aplicação do principio (1) fixação de
tarifas ou preços e ou eda egiencia de investimento na
preservação do uso do recurso natural (b)
responsabilização residual ou integral do pouluidor. O
investimento efetuado para prevenir o dano ou pagamento
do tributo, da tarifa ou do preço publico não isenta o
poluidor de ter examinada e aferida a sua respomsabilidade
residual para reparar o dano
Obs: o STF já decidio que o principio do usaruio apgador
significa um mecanismo de assunção compartilhada de
responsabilidade social pelos custos ambientais derivados
da atividade econômica (ADI 3.3378-6 DF) o Min celso de
melho afirma que o custo a ser imputado ao puluirdor não
esta vinculado a imediata reparação do ano, mas na
verdade a uma atuação preventiva

COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
A compensação ambiental é uma das formas de se
implementar o principio do usauruio pagador, antecipando
possíveis cobranças ambientais. Ao ser prevista na
legislação a compensasação ambiental se insere no
planejamento conomico dos agenstes. A sua utilização dese
ser gudada pela moralidade administrativa e ampla
publicidade, bem como uma Análise de quais são os danos
ambientais admissíveis diante do direito de todos a sadia
qualidade de vida e ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado para somente esses serem compensados.
Há pelo menos dois momentos em que se poderá
implementar a compensação ambiental: (a) antes da
ocorrência do dano ambiental para que o órgão publico
possa autorizar e/ou admitir a compensação, é preciso que
se avaliem a natureza do possível dano ambiental e as
medidas compensatórias propostas, através do estudo
prévio de impacto ambiental;(b) e depois da causação

6. PRINCIPIO DA PRECAUÇÃO: busca da redução da


extensão, da incerteza e da frequencia do dano,
através da ação antecipada diante do risco ou do
perigo - visando a durabilidade da sadia qualidade de
vida das gerações humanas e continuidade da
natureza
a) Presente na declaração do Rio de Janeiro de 1992
(agregada pelo brasil)+ Convenção da diversidade biológica
+ Convenção quadro das nações unidas sobre a mudança
climatica
b) na constituição
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo
para as presentes e futuras gerações. § 1º Para assegurar a
efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: V -
controlar a produção, a comercialização e o emprego de
técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para
a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;

Lei 12.608/12 Art. 2º É dever da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios adotar as medidas necessárias à redução dos riscos de desastre. (Regulamento)

§ 1º As medidas previstas no caput poderão ser adotadas com a colaboração de


entidades públicas ou privadas e da sociedade em geral.

§ 2º A incerteza quanto ao risco de desastre não constituirá óbice para a adoção das
medidas preventivas e mitigadoras da situação de risco.

Caracteristicas dessse principio (1) incerteza do dano ambiental:


mesmo com incerteza dos resultados e possíveis danos o principio
deve ser aplicado- o risco ou perigo deve ser analisado conforme o
setor que poderá ser atingido pela atividade intentada (2) evita-se o
dano ambiental através da prevenção no tempo certo- na duvida
opta-se pela solução que proteja imediatamente o ser humano e
conserve o meio ambiente
Na legislação brasileira o principio doi incluído diretamente nos
seguintes textos (a) Lei 11.105/2005 – politica nacional de
biossegurança (b) Na lei 12.305/2010- Politica nacional de recursos
sólidos (c) Decreto 5.300/2004 politica nacional de gerenciamento
costeiro.
O principio da preucaução deve ser implementado pela Adminsitração
Pública, em cumprimento aos princípios do artigo 37 da CF- deixa de
buscar a eficiência quando não se procura prever danos para o meio
ambiente e os seres humanos e se omite em exigir e praticar
medidas precaução, ocasionando prejuízos pelos quais será
responsavel. O principio da precaução entra no domínio do direito
publico sendo implementado através do poder de policia da
administração: em nome deste principio o estado pode suspender a
realização de alguns empreendimentos.
Em geral, a aplicação deste principio inverte o ônus normal da prova,
impondo ao autor potencial provar que sua ação não causará danos
ao meio ambiente
 Estudo prévio de impacto ambiental
A aplicação do principio da precaução esta diretamente relacionado
ao estudo prévio de impacto ambiental- avalia0se todas as obras e
atividades que podem causar degradação significativa ao meio
ambiente.
Neste, diagnosticado o risco, pondera-se sobre os meios de evitar o
prejuízo, examinando a oportunidade do emprego dos meios de
prevenção. O estudo de impacto ambiental determina o grau de
perigo, apontando a extensão ou magnitude do impacto.

CF Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente


equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras
gerações.

§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder


Público: IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou
atividade potencialmente causadora de significativa degradação do
meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade; (Regulamento)

7. PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO: agir antecipadamente para evitar o


dano ambiental: necessidade de prever, prevenir e evitar danos
futuros e presentes.
Constituem meios assecuratórios de prevenção (1) monitoramento
(2) inspeção a auditorias ambientais (3) sanções administrativas ou
judiciais.
8. PRINCÍPIO DA REPARAÇÃO: O brasil adotou na Lei de Politica
nacional do meio ambiente (lei 6.938/81) a responsabilidade
objetiva ambiental, tendo a constituição considerado
imprescindível a obrigação de reparar os danos causados aao
meio ambiente
9. PRINCIPIO DA INFORMAÇÃO

PRESCRIÇÃO DO DANO AMBIENTAL: 10 ANOS

Você também pode gostar