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ATENDIMENTO EMERGENCIAL – SEMIOLOGIA DE PEQUENOS ANIMAIS

❖ EMERGÊNCIA X URGÊNCIA

• Emergência

- É quando há uma situação que não pode ser adiada, que deve ser resolvida rapidamente, pois se
houver demora, corre-se o risco de morte.

• Urgência

- É quando há uma situação crítica, com ocorrência de grande perigo, muita dor, desconforto. Pode
evoluir para emergência.

❖ CÓDIGO DE ÉTICA

• Capítulo III dos direitos - Art 7° É direito do médico veterinário:

- V- Escolher livremente seus clientes e seus pacientes, com exceção dos seguintes casos:

a) quando não houver outro médico veterinário na localidade onde exerça sua atividade;

b) Quando outro colega requisitar espontaneamente sua colaboração;

c) nos casos de emergências ou de perigo imediato para a vida do animal ou do homem

- Paragrafo único. No caso de haver cumprido fielmente suas obrigações com pontualidade e
dedicação e não houver recebido do cliente um tratamento correspondente ao seu desempenho, o
médico veterinário poderá retirar sua assistência voluntariamente ou negar ao atendimento, desde
que seja observado o disposto no inciso V deste artigo.

❖ NTENSIVISMO EM MEDICINA VETERINÁRIA

PACIENTE CRÍTICO: ANTECEDENTES MÓRBIDOS OU TRAUMAS

EQUIPE: INFRAESTRUTURA HOSPITALAR

- Segurança: nunca converter o profissional responsável pelo atendimento em vítima

- Cenário: observar o número de pacientes, a gravidade dos ferimentos ou da queixa clínica, checar a
capacidade local de atenção de urgência. diferentes vítimas para otimizar o aproveitamento

- Triagem: avaliação, estratificação e classificação das dos recursos a partir das prioridades
estabelecidas.
❖ ANÁLISE DA SITUAÇÃO

- Avaliar o estado do paciente com precisão e rapidez

- Reanimar e estabilizar o paciente, resolvendo os problemas por ordem prioritária e com base em
metas especificas

- Determinar se os recursos do estabelecimento são suficientes para resolver de forma adequada os


problemas do paciente

- Realizar arranjos necessários para facilitar o transporte do paciente quando necessário (quem?
quando? Como?)

❖ TRIAGEM

- Incorporar dados fisiológicos e Anatômicos, considerar idade, Doenças prévias, Conhecimento do


mecanismo de lesão.

❖ EQUIPE DE PRONTIDÃO

*EQUIPE TREINADA X BANDO

- OCORRÊNCIA DE SEQUELAS - MORTALIDADE - TEMPO DE HOSPITALIZAÇÃO - AUMENTO DE CUSTOS

❖ VELOCIDADE DE AÇÃO EM INTENSIVISMO

• HORA DE OURO

- RESTAURAR PATÊNCIA DAS VIAS AÉREAS - VENTILAR - ESTANCAR HEMORRAGIAS

- REPOR VOLUME SANGUÍNEO - RESTAURAR O DÉBITO CARDÍACO

❖ AVALIAÇÃO EMERGENCIAL
- Auscultação, Temperatura, Padrão respiratório, Inspeção de hematomas, aferir pressão****

❖ CLASSIFICAÇÃO DA TRIAGEM

• CLASSE I
- Emergência – provável PCR- atendimento imediato, máximo 1 minuto;

Insuficiência respiratória traumática; Parada cardiorrespiratória; Obstrução grave da via aérea;


Todos os pacientes inconscientes; Todos os pacientes em apneia; Ausência de pulso ou não
detectável; Midriase; Hipotermia.

• CLASSE II
- Emergencia, muito grave, críticos, possibilidade de óbito nos primeiros 10 – 20 min

Respira ou ventila mal; Choque; Dispneias inspiratórias, expiratórias ou mistas; Instabilidade


cardiovascular

* Hora ouro

• CLASSE III
- Sérios, urgentes- lesões importantes- 1- 2 horas

Fratura exposta; Feridas abertas ou queimaduras; Corpo estranho penetrante no abdome (sem
hemorragia); Trauma sem sinais de choque; Estados de alteração de consciência (convulsões).

• CLASSE IV
- Urgências relativas - Sinais clínicos inespecíficos – podem gerar óbito de 24- 72 horas

Anorexia; Vômito; Claudicação; Mal cheiro (miiase, feridas infectadas, abcessos) Apatia;

* Observar se o animal está em compensação periférica!!

❖ EXAMES EMERGÊNCIAS
- Lactato, Glicemia, PAS, Hematócrito, Proteínas totais, Tira urinálise, Momento de coleta, tamanho
do paciente

❖ ANAMNESE DE URGENCIA – CAPUM

❖ ABORDAGEM DO SUPORTE `A VIDA – ABC DO TRAUMA

O TRATAMENTO COMEÇA ANTES DO DIAGNÓSTICO

- ABCD: utilizado em todos os procedimentos

*AIRWAY - BREATHING – CIRCULATION* - DISABILITY

*AR – BOA RESPIRAÇÃO – CIRCULAÇÃO* – DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA

- EXCESSÃO > HEMORRAGIA ARTERIAL E FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

A: Examinar as vias aéreas, aspire e libere, examine com laringoscópio. Entubação orotraqueal,
cricotireoideotomia, traqueostomia, punção cricoide.

B: Cheque a oxigenação, garanta a boa respiração e ventilação. Oxigenioterapia, toracocentese e


tubo torácico

* Punção cricotireoida

C: Controle as hemorragias, garanta acesso vascular, verifique se há choque oculto ou mecânico,


prepare a reposição volêmica. Punção percutânea ou por dissecação, autotransfusão, manobra de
Pringle.

D: Cheque o estado de consciência do animal, classifique e reavalie em curtos intervalos.

❖ APARELHOS

- Lactimetro, Cilindro de oxigênio, Glicômetro, Doppler, Termômetro central, Termômetro periférico,


Estetoscópio, USG, Hemogasometria

❖ HORA DE OURO NO INTENSIVISMO

• ÁREA DE ATENDIMENTO DO INTENSIVISMO


- Equipamentos necessários: Fluido pronto para uso, tiras de esparadrapo cortadas, cateteres, sonda
endotraqueal, seringas.

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