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Thaís Molina - CatInuVet

INTERPRETAÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA (ECG)

TRIAGEM DE EMERGÊNCIA E ELETROCARDIOGRAMA I

FISIOLOGIA DO CORAÇÃO

O paciente está de frente para nós, no coração se tem o átrio e ventrículo direito e átrio e
ventrículo esquerdo. O átrio direito contém células especializadas que comandam o batimento
cardíaco, chamadas de nó sinusal. Para que o nó sinusal possa iniciar sua despolarização ele
precisa de um estímulo que se dá pela distensão do coração, ou seja, os batimentos cardíacos
só terão seu start quando o coração encher por inteiro. Se o coração não encher o nó sinusal
para, tendo arritmias muito graves.

→ ESTÍMULO ELÉTRICO

Os ventrículos são as câmaras que enchem primeiro e depois de cheios enchem os átrios,
quando esse átrio distende se tem a despolarização das células do nó sinusal, iniciando a
contração do átrio. Isso acontece porque essas células do nó sinusal têm potencial de repouso
(-70) muito próximo do potencial de ação (-55), ou seja, são células muito sensíveis, já que o
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resto do coração tem um potencial de repouso de -90 e o potencial de ação para que ocorra a
contração é de -55.
Na hora em que o potencial de ação sai do nó sinusal ele vai para o átrio esquerdo, a energia
elétrica se espalha no átrio inteiro muito rápido, em cerca de 0,04 segundos no máximo (1/15
segundos), logo não se percebe o átrio direito batendo antes do esquerdo, se vendo como um
batimento único já que o intervalo entre um e outro é muito pequeno.
Depois que o potencial de ação sai do átrio esquerdo ele desce até o nó atrioventricular para ir
para o ventrículo, no momento em que o potencial passa pelo nó atrioventricular se tem um
atraso do estímulo do potencial de ação para impedir que o átrio e o ventrículo contraiam juntos,
já que o átrio contrai para jogar mais 30 a 40% de sangue no ventrículo, que fica mais cheio e
envia mais sangue na contração para a artéria pulmonar, precisando então dessa pausa.
Depois do nó atrioventricular o potencial de ação caminha pelo septo, antes de descer o septo
inteiro ele sobe um pouquinho passando por uma região de bifurcação, essa região tem o nome
de Feixe de Hiss, tendo a divisão entre ramo direito e esquerdo do feixe de Hiss, descendo pelo
septo, subindo pela parede e usando as fibras de Purkinje para se espalhar pela parede – essas
fibras são as pequenas ramificações dos dois ramos do Feixe de Hiss, sendo possível ver se a
energia fez esse caminho no eletro, analisando a derivação que é a melhor derivação do eletro.

RESUMINDO: Um coração saudável deve fazer a despolarização do nó sinusal e direcionar a


condução elétrica para os átrios, realizando a contração atrial e uma pausa da condução no nó
atrioventricular, em seguida essa condução elétrica sobe pelo feixe de Hiss e desse pelas suas
ramificações pelo septo para então gerar a contração ventricular.

→ ARRITMIAS
Existem situações em que o coração acelera tanto que ele não enche direito, fazendo com que
o nó sinusal pare, onde outro local do coração assume como sendo o comandante do batimento
cardíaco, na hora em que isso acontece chamamos de arritmia, logo, todo batimento fisiológico
inicia no nó sinusal, a origem do batimento vem obrigatoriamente do seu ritmo, ou seja, em
uma bradicardia sinusal o coração está lento, mas se é sinusal o batimento está saindo do nó
sinusal, sendo fisiológico, por exemplo, quando o animal está dormindo, uma taquicardia sinusal
também é fisiológica, ocorrendo por exemplo, quando o animal corre. Uma fibrilação atrial não
tem o nome sinusal, a origem do batimento está ocorrendo em alguma outra célula do átrio,
sendo uma arritmia grave.

ELETROCARDIOGRAMA
O eletro é a representação gráfica da atividade elétrica do coração, avaliando três
características: o sentido – caminho da atividade elétrica, a força e o tempo da atividade elétrica,
toda vez que se tiver um problema em cada um dos três se tem uma interpretação diferente.
Realizaremos a análise do eletro de 6 derivações, sendo o mais simples, que não se usa o
eletrodo azul – utilizando o azul para fazer o de 10 derivações, colocando em locais diferentes
para medir melhor sobrecarga de câmaras cardíacas, o objetivo é captar e avaliar a atividade
elétrica do coração, a partir de diversos ângulos de observações – derivações.

→ DERIVAÇÕES
Se utiliza 4 eletrodos para medir as derivações – ponto de vista do coração, o eletrodo que fica
no MTD é o vermelho, MPD preto, MTE amarelo e MPE verde, o azul pode ser colocado em
qualquer local. Se analisa o coração por todos os lados, a melhor das derivações é a D2, sendo a
derivação mais parecida com o eixo cardíaco, que é a derivação que vai do eletrodo vermelho
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para o eletrodo verde, pois a inclinação de D2 pega a energia do lado direito alto para o esquerdo
baixo, tendo o melhor ponto de vista do coração já que o coração tem inclinação para esquerda,
D2 consegue identificar a maioria dos problemas do coração. Em um primeiro momento se
analisa e lauda apenas D2, analisando as outras derivações apenas para se ter mais detalhes das
alterações analisadas em D2. Para laudar somente se usa as outras derivações quando se faz
eixo cardíaco.
Eletrodo vermelho para o amarelo: D1
Eletrodo vermelho para o verde: D2
Eletrodo amarelo para o verde: D3

→ DERIVAÇÃO 2
A D2 está inclinada para esquerde e desce para a esquerda, toda energia que for no sentido da
derivação – desce indo para a esquerda, a onda sobe, quando a energia for no sentido contrário
da derivação – sobe indo para a direita, a onda desce, quando o sentido for ao contrário
evidencia uma arritmia.

→ ONDAS ANALISADAS POR D2

• ONDA P – DESPOLARIZAÇÃO ATRIAL

A energia sai pelo nó sinusal e anda no átrio, descendo para esquerda – gerando uma onda para
cima, e subindo em seguida – gerando uma onda para baixo, até chegar no nó atrioventricular,
tendo então a onda P, o espaço de tempo quando passa no nó atrioventricular fica com um traço
reto no eletro.

• INTERVALO PR – ATRASO PELO NÓ ATRIOVENTRICULAR

Definido a partir da onda P até o início do complexo QRS, representa o atraso fisiológico do
estímulo elétrico ao passar através do nó atrioventricular, no eletro é visto como a linha reta
que fica entre a onda P e a onda Q, ficando reto pelo fato da despolarização ser uma onda
mecânica – que é o ato do coração contrair de fato, não sendo reconhecida pelo
eletrocardiograma, essa linha mede em quanto tempo o batimento sai do átrio até chegar no
ventrículo.

• COMPLEXO QRS – DESPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR

É maior que a onda P pois a massa muscular dos ventrículos é maior que a dos átrios, a
repolarização dos átrios não aparece no traçado do eletro, pois a despolarização ventricular se
sobressai. Representa a duração total da atividade elétrica ventricular.
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• ONDA Q – ENTRADA NO FEIXE DE HISS

O nó atrioventricular normalmente ainda está no átrio direito, para a energia chegar no septo
antes da bifurcação a energia sobe um pouco, então a onda é para baixo dando origem a onda
Q, depois começa a descer no septo pelo feixe de Hiss, formando a onda Q.

• ONDA R – PAREDES VENTRICULARES PELO FEIXE DE HISS

Depois da bifurcação do feixe de Hiss, do septo para baixo, a energia passa pelas ramificações
direita e esquerda, como a energia desce para a esquerda a onda vai para cima dando origem a
onda R. Logo, a onda R indica a passagem de energia pelo septo, como o septo é uma linha reta
essa passagem é rápida, a passagem pela parede do coração é curva, por isso a subida por essa
parede é mais longa do que a descida pelo septo, quando a energia desce pelo septo o traço
formado para cima é menor do que o traço formado para baixo, quando se tem a subida da
energia pela parede.

• ONDA S – FIBRAS DE PURKINJE

O ventrículo esquerdo é uma parede grossa, estando muito perto do endocárdio, tendo que sair
do endocárdio e caminhar para o miocárdio inteiro, tendo que caminhar da parte mais interna
para a externa – caminhando para a esquerda. Essa descida maior da onda S é a parte da onda
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que tem que descer mais devido ao fato de a parede ser muito grossa, a subida da onda S é
quando a energia está caminhando dentro da parede pelas fibras de Purkinje, indo para a
esquerda.

• SEGMENTO ST – DESPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR / CONTRAÇÃO

Segmento que, no eletrocardiograma, fica compreendido entre o fim do complexo QRS e o


começo da onda T. O segmento ST corresponde ao intervalo entre o fim da despolarização e o
início da repolarização ventricular.
Quando ocorre a despolarização ventricular se tem uma transição da energia elétrica para a
energia mecânica – contração, e como é atividade mecânica o eletrocardiograma não identifica
e por isso tem a linha reta entre S e T, está reta se chama SEGMENTO ST. Com a despolarização
entra sódio e sai potássio, e na contração muscular precisa de cálcio, então quando tem a
despolarização abre os canais de cálcio e o cálcio que está no retículo endoplasmático vai sair
para ativar a actina e miosina e assim gerar a contração muscular.

• ONDA T – REPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR / RELAXAMENTO

Depois que o coração contrai e começa a relaxar não pode começar um novo batimento com
tudo fora do lugar, na despolarização se tem a entrada de sódio e saída de potássio através da
bomba, e se tem a ativação da musculatura com a saída de cálcio e entrada de cloro, logo, o
sódio e o cloro que deveriam estar fora estão dentro, o potássio e o cálcio que deveriam estar
dentro estão fora, ou seja, todos estão fora do lugar, precisando ter a REPOLARIZAÇÃO, que é a
colocação dos íons no lugar, para o sódio e o potássio voltarem para o lugar se tem a bomba de
sódio e potássio, com isso o cálcio volta sozinho por estímulo do sódio e do potássio voltarem
para o lugar deles. Essa bomba de sódio e potássio gera energia elétrica, tendo o nome de
ATPase, gastando muito ATP, e se gera energia elétrica forma uma onda, que é a onda T.
A onda de repolarização não é uma condução elétrica, só é o funcionamento da bomba na
parede da célula, por isso a onda T não precisa ser necessariamente para cima, tem cachorros
que podem fazer a onda para baixo que está tudo bem.

• INTERVALO QT

É medido desde o início da onda Q até o final da onda T, é a soma da despolarização e da


repolarização ventricular, representando a sístole ventricular.

RESUMINDO: A energia caminha pelo átrio formando a ONDA P, dá um tempo no nó


atrioventricular que gera PR, faz a curva para entrar no septo formando a ONDA Q, desce nos
ramos direito e esquerdo e começa a formar a ONDA R, começa a subir a parede mas no final
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tem o acabamento da parede terminando a R e começando a S, acabando a despolarização


tendo neste momento apenas a parte mecânica, não tendo mais energia elétrica, que é
registrado pelo SEGMENTO ST que não tem onda alguma, automaticamente o coração relaxa e
os íons começam a voltar para o lugar através do funcionamento da bomba de sódio e potássio
formando a ONDA T.
Nos humanos as ondas devem ser obrigatoriamente para cima, em animais a onda pode ser
tanto para cima quanto para baixo, podendo ser somente para uma direção, ou sempre para
cima ou sempre para baixo.

→ DIFERENÇAS ANATÔMICAS

Nem todo cachorro e gato vai ter as ondas Q e S. Pode-se ver o eletro sem a onda Q e sem a
onda S, tanto quanto pode-se ver só com a onda Q ou só com a onda S, ou com as duas ondas.
Lembrando que isso não significa doença alguma. Sendo obrigatório apenas que os cães
apresentem as ondas P, R e T.

• ANIMAL SEM ONDA Q – ALTERAÇÃO ANATÔMICA

Na onda Q a energia do nó atrioventricular normalmente desce e vai para esquerda, mas pode
ir reto, ou seja, animal que não tem a onda Q tem a condução nervosa para baixo ao invés de
ter seu caminho para cima, sendo totalmente fisiológico devido o posicionamento do nó
atrioventricular, pois em alguns animais a energia não precisa subir para entrar no septo.

• ANIMAL SEM ONDA S – VARIAÇÃO DA ESPESSURA DA PAREDE

Tem coração que é mais globoso e tem coração que é mais delgado, se o coração é fino a parede
é muito próxima do tamanho do septo interventricular, fazendo com que a subida seja do
mesmo tamanho da descida, não formando a onda S, sendo normalmente por predisposição
racial.

→ FRACIONANDO O ELETROCARDIOGRAMA
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• ALTERAÇÕES

A leitura do eletro é realizada em frações, ou seja, deve ser avaliado o segmento em específico,
ou seja, o segmento que tem suspeita diagnóstica.

1. Onda P: Problema no átrio.


2. Segmento PR: Problema no nó atrioventricular.
3. Segmento QRS: Problema no ventrículo.
4. Segmento ST: Problema na contração.
5. Onda T: Problema na repolarização.

• FORÇA

A altura da onda vai determinar a força.

• TEMPO

O tempo é a largura da onda.

Na prática, temos que observar se a onda está para cima ou para baixo, se é alta e larga demais.
A altura e a largura são determinadas pela quantidade de quadrados do papel quadriculado.
Para poder calcular a força e o tempo é preciso saber quanto vale cada quadradinho. O valor
dos quadrados é determinado a partir de como o eletrocardiograma está configurado, ou seja,
o aparelho calcula por velocidade e sensibilidade, onde cada uma tem dois valores de
configuração, sendo essas configurações determinadas quando se vai imprimir o eletro.

→ CONFIGURAÇÕES DO ELETROCARDIOGRAMA

• VELOCIDADE: TEMPO/LARGURA DETERMINADA PELA VELOCIDADE

A velocidade pode ser de 25mm/s e de 50mm/s. A velocidade é a velocidade com a qual a linha
anda sendo mais lento de 25mm/s e mais rápido de 50mm/s. Quando configurado para rodar
em 25mm/s cada quadrado em largura mede 0,04s. Quando configurado para rodar em 50mm/s
cada quadrado em largura mede 0,02s, cada quadrado equivale a 0,02 quando rodado em
50mm/s e para saber a velocidade é preciso multiplicar pela quantidade de quadrado que a onda
está ocupando.
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EXEMPLO

Quantidade de quadrado = 5
- RODANDO EM 25mm/s
0,02 x 5 = 0,1s
- RODANDO EM 50mm/s
0,04 x 5 = 0,2s
Geralmente o eletro é rodado em 50mm/s, isso porque rodar em 25mm/s aparecem mais
ondas.

• SENSIBILIDADE: FORÇA/ALTURA DETERMINADA PELA SENSIBILIDADE

A sensibilidade geralmente é rodada em N (normal) onde cada quadrado em altura equivale a


0,1mV, porém às vezes não fica bom de enxergar, como em casos de rodar o eletro de um gato,
para conseguir contar precisamos ampliar, usando 2N (2x o tamanho normal), onde cada
quadrado em altura equivale a 0,05 mV; ainda se tem casos em que ao rodar o eletro a imagem
sai do papel, ou encavala uma derivação na outra, para resolver diminuímos a imagem, usando
N/2 (metade do tamanho normal), onde cada quadrado em altura equivale a 0,2 mV.

EXEMPLO

Quantidade de quadrado = 3
- RODADO EM N
0,1 x 3 = 0,3
- RODADO EM 2N
0,05 x 3 = 0,15
- RODADO EM N/2
0,2 x 3 = 0,6
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EXEMPLO

1. Normal
2. PRI Longa: Doença no nó atrioventricular.
3. Onda P Alta: Doença no átrio, a onda alta demais indica sobrecarga de átrio direito,
tendo um problema na força.
4. Onda P para Baixo: O batimento saiu do nó atrioventricular ao invés de ter saído do nó
sinusal, evidenciando sentido errado.
5. Segmento QRS Diferente: Quando a onda Q está diferente evidencia-se um distúrbio
de condução elétrica no septo – podendo ser uma fibrose ou um tumor, se a alteração
estiver no segmento RS se evidencia um problema na parede do ventrículo.
6. Onda T Menor: Se tem um problema na repolarização.

→ PREENCHIMENTO DO LAUDO

• RITMO

Somatória da frequência cardíaca mais a origem do batimento cardíaco. A origem pode ser
sinusal (quando sai do nó sinusal), sinoatrial (quando sai de algum lugar do átrio que não é nó
sinusal), juncional (quando sai do nó atrioventricular – se chama juncional pois o nó
atrioventricular faz a junção do átrio com o ventrículo) ou ventricular (quando sai de alguma
célula do ventrículo). O fato de ser uma somatória da frequência cardíaca com a origem do
batimento, a FC deve ser a primeira a ser analisada.

• FREQUÊNCIA CARDÍACA

Contar o número de quadrados de uma onda R até a outra onda R, contando do menor intervalo
e do maior intervalo, resultando no intervalo de frequência cardíaca. Se o eletro for rodado em
50mm/s equivale a 3000/número de quadrados em um minuto, se for rodado em 25mm/s
equivale a 1500/número de quadrados em um minuto. Para calcular a FC é preciso pegar o
número de quadrados de uma onda R para a outra e dividir pelo número referente a velocidade
que rodou.
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Quando se tem uma variação de frequência cardíaca, ou seja, quando se tem momentos de
30bpm e 150bpm é preciso contar os quadrados do maior intervalo e menor intervalo,
subtraindo ambos os resultados. Pode arredondar, ou seja, quando a frequência cardíaca der
número quebrado, considerar só o valor antes da vírgula, ou seja 42,82 deve ser considerado
42bpm.

EXEMPLOS

1. 30 quadrados entre uma onda R e outra, com um eletro rodado à 50mm/s.

FC = Velocidade/Nº Quadrados
FC = 3000/30
FC = 100bpm

2. FC com variação, tendo o maior intervalo de 40 quadrados e o menor intervalo com 15


quadrados, com uma velocidade a 50mm/s.

FC no maior intervalo:
FC = 3000/40 = 75bpm

FC no menos intervalo:
FC = 3000/15 = 200bpm

A frequência cardíaca do animal é entre 75 a 200bpm, 75bpm é normal, mas o período que faz
200bpm pode dar uma descompensada, o animal fica sensível a arritmias nesse momento,
podendo talvez usar um betabloqueador – propanol, etanol, para segurar essas taquicardias que
o animal faz de vez em quando. Podendo se ter momentos de bradicardia muito intensa
também, utilizando medicamentos que não deixem baixar tanto a FC, fazendo com que o animal
pare de desmaiar por exemplo.

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