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Resumo Respiratória ll —P2 > Avaliação a beira do leito

Inaloterapia — Sinais respiratórios:


É um recurso utilizado para manter a umidade adequada • Taquipnéia, dispnéia, palidez, cianose.
das vias aéreas, melhorar a oxigenação e/ou combater o
broncoespasmo. — Cardiovasculares:
• Taquicardia, bradicardia eventual e arritmia (em casos
Oxigenoterapia mais graves), hipertensão, hipotensão eventual (grave) e
Formas de suplementar O2 vasoconstrição periférica.
FiO2 varia de 24 a 44% com
Cateter nasal fluxos entre 1 a 4 L/min. — Neurológicos:
fluxos entre 5 e 8 L/min atingindo FiO2 de

Máscara simples 40 a 60% • Agitação, desorientação, cefaléia, sonolência, confusão,


Com reinalação parcial: FiO2 60 a
80% com fluxo de 7 a 10 L/min.
— Baixo fluxo: Máscara com reservatório Sem reinalação: FiO2 de 60 a 100%. visão borrada, perda da coordenação, tempo de reação

Tenda facial FiO2 21 a 40% com fluxo de 6 a 15 L/min. lento, coma.


Dispositivos onde o paciente é colocado em um ambiente

Sist. cercados fechado com oxigênio controlado. Muito utilizado em


crianças e neonatos.

Colar de TQT FiO2 35 a 60% com fluxo de 6 a 15L/min. Vias Aéreas Artificiais
> Diz respeito a inserção de tubo por uma via nasal, oral ou
Máscara de Venturi FiO2 25 a 50% com fluxo de 5 a 12 L/min. transtraqueal que permita a passagem de ar.
fluxo entre 30 e 50 L/min, podendo
— Alto fluxo: Cateter nasal de alto fluxo chegar a 60 L/min e FiO2 de 21% a
100%.
> Possibilita:
Modalidade ventilatória por
VNI (pressão + por máscara) máscara nasal ou facial que • Proteção dos pulmões contra broncoaspiração;
fornece suporte pressórico ou
volumétrico, com ajuste de FiO2
• Prevenção à insuflação gástrica;
• Aspiração direta de secreções;
Aer$solterapia • Administração de medicações.

Aerossóis podem ser utilizados para liberar soluções


aquosas neutras ao trato respiratório ou para > Principais indicações:

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administrar drogas aos pulmões, garganta ou nariz. • Apnéia;
• Glasgow < 8;
a jato • Lesões de VAS que prejudicam a ventilação;
> Gerador • Proteção de VAS;

ultrassônico • Traumatismo instável de face;


• Convulsões mantidas;
• Incapacidade de manter permeabilidade de VA e de
Avaliação da Necessidade de Oxigenoterapia oxigenação;

Feita observando: • Falência respiratória (FR > 35 ipm, VC < 4 mL/kg,

> Exames laboratoriais retenção aguda de CO2 e respiração paradoxal.

• Adultos, crianças e lactentes >28 dias de vida: PaO2


< 60 mmHg, SaO2 < 90%. > Principais complicações:
• Neonatos: PaO2 < 50 mmHg, SaO2 < 88%. • Paralisia das cordas vocais;
• Sinusite;
> Condição clínica onde hipoxemia é comum: • Broncoaspiração, pneumonias;
• Pós-operatório; • Autoextubação;
• Intoxicação por monóxido de carbono; • Edema de glote, estenose traqueal e traqueomalácea; •
• Envenenamento por cianeto; Lesões orais;
• Choque; • Disfagia, disfonia e odinofagia.
• Trauma;
• IAM.
Tipos de Vias Aéreas Artificiais
Tipos mais comuns:
> Tubos endotraqueais (orais ou nasais) • Plástica
• Polivinil, náilon, silicone ou borracha; • Metálica
• Cuff de baixo volume e alta pressão; Variações:
• Cuff de alto volume e baixa pressão; • Com ou sem cânula interna;
• Com aspiração subglótica. • Com ou sem cuff;
• Tradicional ou longa;
Tamanhos de tubos endotraqueais de • Fenestrada.
acordo com sexo e idade (Machado, 2008).

— Principais indicações para cânula de traqueostomia:


• Obstrução de vias aéreas;
• Inabilidade de proteção de VA;
• Reduzir espaço morto;
• Traumatismo de cervical;
• Queimaduras de vias aéreas;
Diferenças • Suporte ventilatório em pacientes com VM
prolongada.

— Principais complicações da cânula de traqueostomia:

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Tubo Endotraqueal X Traqueostomia

> Máscara laríngea


• Tubo flexível com máscara inflável.
• Recomendada para intubações endotraqueais difíceis.
• Dispensa o uso de laringoscópio, favorecendo rápido
acesso e controle da via aérea.
• Quando inserida, se acomoda na hipofaringe com sua
face convexa posterior em contato com a parede da
faringe, e a anterior, na forma de uma pequena máscara
inflável se sobrepondo à laringe.

> Cânula orofagíngea (Guedel)


•Mantém via aérea aberta deslocando a língua da parede Cuidados com as Vias Aéreas Artificiais

posterior da laringe, > Fixação e posicionamento do Tubo:


possibilitando melhor ventilação com o ambú. • Ponta 3 a 5 cm acima da carina;
• No paciente intubado evita danos por mordedura de tubo ou • Centralizado na órbita oral;
boca. • Fixação firme.
> Posicionamento do circuito do VM;
> Cânula de traqueostomia > Umidificação adequada (filtro HME);
>Monitorização da pressão do cuff:
• Cufômetro ou teste da pressão mínima de oclusão.
Desobstrução &ônquica
— Recursos Instrumentais
• Flutter / Shaker
• Acapella
• Ambu
• Cough Assisti

Drenagem postural

— Objetivo
Técnicas de Desobstrução Brônquica
> Favorecer a ação da gravidade nos brônquios de um
— Técnicas Convencionais segmento ou lobo pulmonar.
• Drenagem Postural > Ajudar a deslocar as secreções brônquicas até a carina.
• Percussão
• Vibração — Indicações
• Tosse Assistida > Retenção ou dificuldade de eliminar secreção;
• Técnica de Expiração Forçada > Fibrose cística, bronquiectasia, pneumopatias cavitárias;
• Aumento do Fluxo Expiratório > Presença de corpo estranho em vias aéreas;
> Hipersecreção;
— Técnicas Modernas > Atelectasia por tamponamento mucoso.
• Drenagem Autógena
• Ciclo Ativo das Técnicas Respiratórias
— Contra-Indicações
• Expiração Lenta Total com a Glote Aberta em
> Instabilidade hemodinâmica, torácica ou lesão de cabeça

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Infralateral (ELTGOL)
e pescoço;
• Exercício de Fluxo Inspiratório Controlado (EDIC)
> Pressão intracraniana > 20 mmHg;
> HAS não controlada;
— Técnica Gravitacional > Hemoptise maciça;
• Drenagem Postural > Lesão medular aguda ou cirurgia medular recente;
> EAP associado a ICC;
— Técnicas de Ondas Mecânicas (ou de Choque) > Fístula broncopleural, embolia pulmonar;
• Tapotagem, Punhopercussão, Vibrocompressão > Derrame pleural volumoso ou intolerância à posição.

— Técnicas de Fluxo — Considerações


• Tosse Dirigida, Assistida, Estimulada > Realizar nos intervalos das refeições, observando
• Técnica de Expiração Forçada presença de refluxo gastroesofágico.
• Aumento do Fluxo Expiratório > Respeitar tolerância do paciente.
• Drenagem Autógena > Duração depende da viscosidade da secreção.
• Ciclo Ativo das Técnicas Respiratórias > Literatura refere duração variável de 2 minutos em
• Exercício com Fluxo Inspiratório Controlado crianças a 2 horas em adultos.
• Expiração Lenta Total com a Glote Aberta em > Maior eficácia quando aplicada a outras técnicas para
Infralateral remoção de secreção.

Manobras percussivas

— Definição
> Consiste na aplicação de ondas de choque mecânicas sobre
a parede torácica de forma ritmada.
> Realiza-se percussões manuais sobre o tórax desnudo ou > Pode provocar reflexo de tosse e relaxamento de brônquios
coberto com lençol, percorrendo de ápice à região medial e no broncoespasmo.
da base ao meio de cada hemitórax.
> As formas mais conhecidas são a tapotagem e a — Contraindicações
punhopercussão. > Fratura de costelas;
> Pneumotórax não drenado;
— Objetivo > Enfisema subcutâneo;
> Descolar e deformar o muco, facilitando sua remoção > Lesão de pele;
das vias aéreas. > Hemoptise;
> Hemorragia intracraniana.

— Contra-Indicações
> Tumores; Manobras de fluxo
> Lesões cavitárias; — Fluxos Altos
> Osteoporose; > Tosse (Dirigida, Assistida, Estimulada)
> Fraturas de arcos costais; > Técnica de Expiração Forçada (TEF)
>Osteomielites; > Aumento do Fluxo Expiratório (AFE) Brusco
> Hemoptise, EAP;
> Dor torácica; — Fluxos Baixos
> Arritmias cardíacas importantes; > Aumento do Fluxo Expiratório (AFE) Lento
> Lesões de pele. > Drenagem Autógena (DA)
> Ciclo Ativo das Técnicas Respiratórias (CATR ou CAR)
• TAPOTAGEM

— Indicação @izabellacfisio
> Pacientes hipersecretivos.
> Expiração Lenta Total com a Glote Aberta em Infralateral
(ELTGOL)

Tosse assistida

• PUNHOPERCUSSAO — Indicações
— Indicação > Paciente secretivo com limitação de tosse eficaz.
> Mobilização da secreção brônquica.
— Evita-se em casos de:
• VIBROCOMPRESSAO > Hipotensão arterial;
— Definição > Perda de consciência, síncope;
> Uso de vibrações não instrumentais realizadas pela > RGE;
tetanização ou contração isométrica de musculatura > Hérnia inguinal;
agonista e antagonista de antebraço, associadas com a > Incontinência urinária;
compressão torácica durante a expiração, buscando > Fraturas de costelas / Osteoporose;
atingir uma frequência de 13 Hz. > Pneumotórax não drenado.

— Objetivo
> Modificar as propriedades físicas do muco; Tosse estimulada

> Aumentar a amplitude dos movimentos ciliares. — É feito estímulo rápido e inesperado no final da
inspiração, provocando um choque de fluxo, gerando uma
— Indicação tosse explosiva que permite a eliminação de secreção sem
> Situações onde a secreção já se encontra solta na via aérea. muito esforço pelo paciente.
> Maior eficácia após tapotagem ou percussão torácica, quando
as secreções estarão soltas
Técnica de Expiração Forçada Drenagem Autógena

Huffing > Método de controle da respiração que utiliza inspirações e


— Técnica que minimiza efeitos negativos da tosse, por expirações lentas com o objetivo de “descolar”, “coletar” e
manter glote aberta, evitando a compressão excessiva das “deslocar” secreções até sua eliminação proximal, sem
vias aéreas periféricas. provocar a compressão dinâmica das vias aéreas.
> Requer treinamento e cooperação do paciente.
— Indicações
> Pacientes cooperativos com boa integridade muscular • Fase do Descolamento
que necessitam mobilizar secreção de proximal e • Fase da Coleta
periférica. • Fase de eliminação
> No lactente indicada quando em ausência de reflexo de
tosse ou tosse ineficaz. — Indicações
> Pacientes a partir de 6 anos de idade com enfermidades
— Contra-indicações respiratórias crônicas, hiper- secretivos, com retenção de
> Broncoespasmo a esforço exagerado. secreções em vias aéreas periféricas.
> Execução após refeições.

> Pacientes cooperativos que tenham bom domínio da


Aumento do Fluxo Expiratório técnica e consigam controlar sua respiração sem desenvolver

AFE fadiga.

> Aumento passivo, ativo-assistido ou ativo do fluxo


expiratório. @izabellacfisio
— Contra-indicações
> Instabilidade hemodinâmica;
— Objetivo > Pós operatório recente de toracotomia e/ou laparotomia;
> Mobilizar e eliminar as secreções traqueobrônquicas > Doença respiratória aguda;
com ou sem a ajuda do fisioterapeuta. > Pacientes pouco cooperativos e que controlam mal sua
> Utilizada com fluxos rápidos ou lentos. respiração.

• AFE Rápido ou Brusco Ciclo Ativo das Técnicas Respiratórias


> Utilizada para mobilizar secreções presentes em vias
aéreas de médio calibre, direcionando-as para vias de > Técnica desobstrutiva das vias aéreas periféricas.
maior calibre. > Paciente pode adotar diferentes posturas (DD, DV, DL e
• AFE Lento sentado) e realizar a técnica de forma independente ou
> Usa baixos fluxos e baixos volumes para mobilizar assistida podendo associar-se à drenagem postural.
secreções de vias aéreas periféricas até vias mais
proximais.
• Controle da respiração
— Indicação geral das técnicas • Exercícios de expansão torácica
> Casos de obstrução brônquica distal ou proximal por • Técnica de expiração lenta
estase de secreção.

— Cuidados
> Colapso de vias aéreas;
> Alcalose respiratória;
> Queda de SpO2;
> Aumento do trabalho respiratório.
Exercício Respiratório Diafragmático
— Indicações
> Bom entendimento da técnica pelo paciente. OBS: Em pacientes que apresentam hiperinsuflação
> Pacientes hipersecretivos. pulmonar a realização de exercícios diafragmáticos pode
> Pacientes em pós-operatório. diminuir a eficiência muscular respiratória e tornar o
> Pacientes com DPOC. movimento toracoabdominal mais descoordenado, com
tendência a piorar a sensação de dispneia.
— Contra-indicações
> Pacientes não cooperativos. Exercício Respiratório de Expansão Torácica
> Pacientes extremamente doentes.

Outras técnicas Exercícios Respiratório de Suspiros Inspiratórios

• EDIC
• ELTGOL Propostos para treinamento em pacientes com disfunção
• FLUTTER/SHAKER respiratória.
• ACAPELLA
• COUGH ASSIST — Objetivos:
• ASPIRAÇÃO TRAQUEAL - Melhorar a força dos músculos inspiratórios;
- Melhorar o endurance;
- Aumentar a saturação de oxigênio;
Reexpansao Pulmonar - Aumentar volumes pulmonares;
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- Melhorar a distribuição da ventilação pulmonar de forma
Padrões ventilat"i# terapêutic# homogênea; - Recrutamento alveolar;
- Aumento de complacência pulmonar.
Utilizam-se vários tipos de respirações controladas e
voluntárias para modificar o grau de participação dos
Exercício Respiratório Inspirações em Tempos
músculos respiratórios com a finalidade de influenciar a
ventilação pulmonar.
É uma variação dos suspiros inspiratórios onde
— Objetivos: introduzimos uma pausa inspiratória entre os volumes
> Restaurar o padrão respiratório normal; inspirados.
> Controlar a respiração com mínimo esforço;
> Participar na mobilização de secreções brônquicas; Exercício Respiratório com Expiração Abreviada
> Auxiliar na eficiência da tosse;
> Reexpandir tecido pulmonar colapsado; — Objetivos:
> Mobilizar a caixa torácica; - Aumentar o volume inspiratório;
> Melhorar a força e endurance dos mm. respiratórios; - Expansão de áreas colapsadas;
> Aumentar o volume corrente; - Prevenção de atelectasias;
>Promover relaxamento. - Melhora da relação ventilação/perfusão (V/Q);
- Melhorar a hipoxemia.
Exercício Respiratório com Freno Labial
Exercício Respiratório Desde o Volume Residual

> Consiste em realizar expiração suave contra a resistência


imposta pelos lábios ou dentes semi-cerrados, de maneira Tem como objetivo melhorar a ventilação em regiões

suave e controlada, podendo o tempo expiratório ser curto apicais, sendo indicado para processos de atelectasias

ou longo. apicais e pneumotórax drenado


Ex. Respiratório com Tempos Respiratórios Equivalentes
•Valor de referência: 31 a 35%

> Novo nome para o padrão respiratório para •> 35%: esferocitose – hipercromia

broncoespasmo. Tem como finalidade minimizar: •< 31%: hipocromia

• As alterações provocadas pelo aumento da resistência ao


fluxo aéreo; • A turbulência causada pela irregularidade — RDW (Red cell distribution width):

das paredes brônquicas; VR: 11,5 a 14,5 %


• O colapso de vias aéreas de pequeno e médio calibre; •> 14,5%: anisocitose
• O trabalho muscular excessivo.

> Leucograma é a série branca, constituída pelos glóbulos


Exercício Respiratório Inspiração Máxima brancos. Aqui avaliamos o número de leucócitos e a
diferenciação celular.
Indicado para aumentar o volume pulmonar em indivíduos
com dor, redução da complacência pulmonar ou aumento de — Leucócitos: é o valor total dos leucócitos no sangue.

resistência.
Valores altos, chamamos de leucocitose e assinala,
Outras técnicas principalmente, uma infecção.

Quando essa contagem dá mais baixa que o normal


@izabellacfisio

> Ex. Respiratório com Compressão/Descompressão


> Manobra de Bloqueio Torácico chamamos de leucopenia indica depressão do sistema

> Espirometria de Incentivo imunológico.

> Pressão Positiva Expiratória nas Vias Aéreas (EPAP)


> EPAP Subaquático •Basófilos: Em um indivíduo normal, só é encontrado até 1%,
> Pressão Expiratória Positiva (PEP) além desse valor indica leucemia crônica, anemia hemolítica
> Breath Stackling crônica, entre outros.
> Respiração por Pressão Positiva Intermitente •Eosinófilos: Seu número além do normal, indica casos de
processos alérgicos, dermatite, poliartrite aguda, parasitoses,
Exames complementares em uti entre outros.
•Neutrófilos: É a célula mais encontrada em adultos. Seu
Hemograma Completo aumento pode indicar infecção bacteriana, febre reumática,
artrite reumatoide, gota, envenenamento, entre outros.
Exame que analisa as variações quantitativas e
•Linfócitos: Seu aumento pode ser indício de infecção viral
morfológicas dos elementos figurados do sangue.
(gripe, rubéola), infecções crônicas (TB, sífilis), leucemia
linfática, entre outros.
> Eritrograma: são avaliados os números de hemácias e a
•Monócitos: Aumento pode indicar infecções bacterianas (TB,
concentração de hemoglobina, verificando a presença de
endocardite), infecções por protozoários (malária,
alterações patológicas do sistema eritropoético, como
leishmaniose), leucemia monocítica, entre outros.
eritrocitoses e anemias.
— CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular
média): é a concentração da hemoglobina dentro de uma > Plaquetas
hemácia. É a relação entre a concentração de hemoglobina •São componentes do sangue fabricados pela medula óssea
e o valor do hematócrito. responsáveis pela coagulação do
nosso sangue.
𝐶𝐻𝐶𝑀 = 𝐻𝑒𝑚𝑜𝑔𝑙𝑜𝑏𝑖𝑛𝑎 Valores de Referência
𝐻𝑒𝑚𝑎𝑡ó𝑐𝑟𝑖𝑡𝑜 200.000 a 400.000 cel/mm3
•Trombocitose pode ser causada por hemorragias, •Hipoglicemia:

transfusão de sangue, estados infecciosos (sepse, febre •risco de lipotimia/síncope durante atividade

reumática), cardiopatias valvares, dengue, entre outros. cinesioterapêutica.

•Trombocitopenia pode ser por pneumonia, leucemias,


sarampo, desnutrição exagerada, distúrbios de coagulação, > Uréia sérica

uso de anticoagulantes, entre outros. Função renal

> Plaquetometria > Potássio Sérico

•Valores acima de 600.000 cel/mm3 podem apresentar > Sua variação prejudica a contração muscular.
maior risco de acidentes tromboembolíticos.
Valores de Referência
•Valores menores que 100.000 cel/mm3 tem maior risco de
Recém-nascidos 3,7 a 5,9 mg/dL
apresentar equimoses após abordagem fisioterapêutica,
Adultos 3,5 a 5,3 mg/dL
sangramentos durante aspiração traqueal e de VAS.
•Valores abaixo de 10.000 cel/mm3 apresentam risco de
sangramento em vias respiratórias durante a VNI. •Interações fisioterapêuticas
•Valores < 3 mEq/L: distúrbios musculares como
> Glicose Sérica espasmos musculares, câimbras, fraqueza muscular, que

•Útil para o diagnóstico e monitorização do diabetes limitam o atendimento fisioterapêutico podendo


@izabellacfisio

mellitus, avaliação de distúrbios metabólicos de dificultar o desmame ventilatório.

carboidratos, diagnóstico diferencial de acidose metabólica •Valores > 6 mEq/L: distúrbios musculares como

e desidratação e avaliação de secreção inapropriada de contração tetânica ou arritmias cardíacas que limitam a

insulina. intervenção fisioterapêutica.


•Níveis > 10 mEq/L geralmente são fatais.
RN 40 a 79 mg/dL
Crianças 60 a 99 mg/dL Oximetria de pulso
Adultos 70 a 99 mg/d
> É a medida da saturação da hemoglobina (Hb) em oxigênio
no sangue arterial (SaO2), ou seja, a porcentagem de
Valores aumentados podem ser ocasionados por diabetes hemoglobina que está ligada ao oxigênio.
mellitus, hipertireoidismo, pancreatite aguda, estresse, uso > Fornece medida da saturação de oxigênio periférica (SpO2)
de alguns fármacos como AAS, atropina, adrenalina entre que é uma estimativa da SaO2 feita de forma contínua e não
outros. invasiva.
•Valores diminuídos podem ser por insulinomas, tumores > A hemoglobina combinada ao oxigênio (oxihemoglobina –
extrapancreáticos, hipotireoidismo, alcoolismo, desnutrição HbO2) e a hemoglobina reduzida (Hb) absorvem a luz de
hepática, entre outros. espectros diferentes.

— Interações fisioterapêuticas: — Indicações


•Hiperglicemia: > Avaliação fisioterápica no pré-operatório de cirurgias;
•a longo prazo, é fator predisponente para acidentes > Acompanhamento a pacientes internados que possam
tromboembólicos; apresentar alteração de
•maior potencial de fadiga em atividades cinesioterapêuticas; oxigenação;
•*Cetoacidose diabética podem cursar com quadro de SDRA, > No atendimento a pacientes em UTI;
edema cerebral, IRpA. Fisioterapeuta deve manter vigilância > Durante desmame da ventilação mecânica;
neuroventilatória para intervenções ventilatórias (VNI ou VMI) > Na presença de hipoxemia real ou potencial;
> Durante realização de procedimentos cirúrgicos e > Tem como vantagem ser mais leve e não tracionar o tubo
diagnósticos com necessidade de anestesia; traqueal, não ser aquecido e conseguir mensurar os valores
> Durante a polissonografia; dos gases independente da posição do paciente.
> No acompanhamento de pacientes em atendimento > Porém os valores mostrados sofrem pequeno atraso
domiciliar, pediátricos e adolescentes; devido a distância da via aérea, pode ocorrer obstrução do
> Durante o teste de caminhada e exercício. circuito e condensação de vapor d’água.

VENTILOMETRIA CAPNOGRAMA

•Técnica de avaliação da mecânica pulmonar que utiliza É o registro gráfico da curva de CO2 em função do tempo
como instrumento o ventilômetro. (durante todo o ciclo respiratório). Este define
•Capaz de mensurar o volume minuto, volume corrente e graficamente as fases do ciclo.
capacidade vital.
A análise do capnograma pode nos indicar algumas
Indicações situações:
> Pré-operatório;
> Controle da ventilação mecânica; Reinalação: pode ser causada por válvulas expiratórias
> Pacientes neurológicos ou com doenças neuromusculares; bloqueadas ou por espaço morto mecânico excessivo
> Desmame ventilatório.

MANUVACUOMETRIA

> Utilização de método de avaliação que permite

@izabellacfisio
quantificar de forma não-invasiva, rápida, simples e segura
a força dos músculos respiratórios.
> Pressão inspiratória máxima (PImáx) indica a força dos Obstrução ao fluxo aéreo: caracterizado pela ausência de um
músculos inspiratórios. platô.
> Pressão expiratória máxima (PEmáx) indica a força dos
músculos expiratórios.

CAPNOMETRIA
> Medida do CO2 nos gases respiratórios.

— Main Stream:
> Sensor fica posicionado entre o circuito do ventilador e Assincronia paciente/ventilador: observa-se a presença
o tubo orotaqueal. de uma fenda na linha do platô.
> São mais pesados e são aquecidos a cerca de 39°C
podendo causar queimadura na face do paciente.
> Porém fornecem medida mais certa e não possibilitam a
condensação de vapor d’agua.

— Side Stream:
> Sensor fica situado no aparelho e o CO2 é aspirado através
de um tubo de amostragem conectado a um adaptador tipo
T situado entre o tubo endotraqueal e o circuito do
respirador.
Oscilações cardíacas ou movimentos irregulares da caixa torácica.

Vazamento de circuitos: queda súbita dos valores de


PETCO2, pode indicar direcionamento de ar para a
atmosfera por má conexão do sensor, vazamento no
circuito ou cuff pouco insuflado

Diminuição dos valores de PETCO2 próximos a zero podem


indicar intubação esofagia @izabellacfisio

Diminuição exponencial representa alteração súbita do


estado cardiopulmonar, podendo indicar hipotensão arterial,
embolia pulmonar, PCR, entre outros

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